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ETEC Professor Horácio Augusto da Silveira  

EL-1A-M-MTEC LOGíISTICA-064  
Turma: 1AL  
Professor: José Ap. Santos 
 
EL - Aula 6 - Parte A – Evolução da Logística

Evolução da logística
Hoje, com os clientes realizando compras e recebendo as mercadorias diretamente em suas
residências, já entendemos que um trabalho inteligente e de qualidade da logística faz toda
diferença nos resultados finais de uma empresa.
Porém, no passado, a logística já foi vista como uma atividade de segundo plano, e habilidades
como negociação, comunicação e visão estratégica não eram consideradas tão essenciais para
um gestor.
Por isso, para que você saiba como se deu essa evolução e como a multidisciplinaridade e a
estratégia se tornaram tão essenciais na gestão logística atual, preparamos este artigo com a
história dos ciclos logísticos.
Fique com a gente e conheça também quais conhecimentos são necessários para implementar
uma gestão eficiente na logística da sua empresa. Boa leitura!
Como aconteceu a evolução da logística?
A palavra logística vem do termo grego “logistikos”, que significa cálculo e raciocínio. Já a
origem da atividade logística é um pouco mais debatida. Alguns historiadores acreditam que os
próprios militares gregos, que eram chamados de “logistikas”, foram os primeiros a trabalhar a
distribuição de suprimentos de forma organizada.
Já outros especialistas, consideram o estudo do teórico Barão Antoine Henri Jomini como o
pontapé inicial dos processos. Durante as guerras, Jomini acompanhou as táticas dos soldados
franceses para a movimentação de tropas e suprimentos. Até mesmo a origem da palavra é
mudada nessa versão, com o verbo “loger” (alojar ou acolher) sendo a primeira versão da
palavra “logistique”.
De toda forma, a ideia de logística trabalhada nos dois casos era bastante resumida. Os
conceitos que conhecemos hoje só começaram a ser utilizados depois da Segunda Guerra
Mundial, com as empresas entendendo a atividade com uma filosofia mais administrativa.
Mas a evolução ainda demorou. Pois, embora a logística já fosse aplicada em muitas empresas,
o foco era sempre a entrega de mercadorias em menor tempo, sem a preocupação com a
qualidade do serviço ou a opinião dos clientes.
Isso se devia muito ao fato de a atividade ser implementada apenas para a movimentação de
grandes cargas. O transporte em si era muito caro, então o objetivo principal era sempre levar
a mercadoria do ponto A até o ponto B.
A precariedade nos processos ajudava a entender essa realidade. A maior parte das inovações
tecnológicas era aplicada nos meios de produção, deixando atividades como movimentação e
armazenagem sendo desenvolvidas manualmente. Com isso, os lucros obtidos eram
consideráveis, mas a ineficiência em algumas etapas era alta também.

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Novas necessidades
A cada ciclo de revolução industrial, novas necessidades e exigências surgiam para a logística
das empresas. Os clientes, que antes eram completamente passivos, começaram a entender a
importância de sua participação para o mercado.
Além disso, muitas empresas mudaram o seu foco, não se limitando apenas a comprar e
distribuir, mas também negociar vendas. Assim, a logística começou a ser integrada a outros
setores, como o marketing, por exemplo.
Mas foi com o fortalecimento da terceira evolução industrial que tudo mudou de fato. Nessa
fase, os conhecimentos e inovações gerados eram aplicados diretamente no desenvolvimento
industrial. A tecnologia estava inserida de vez na produção.
Novas atividades foram criadas e outras etapas aprimoradas. A ideia era fortalecer o valor do
produto final, aquele que pararia nas prateleiras para ser consumido pelos clientes.
Com isso, a logística também precisou evoluir. Conceitos e práticas foram desenvolvidos para
que o setor suportasse o aumento produtivo e cumprisse os prazos esperados. Mas os preços
praticados ainda eram altos, pois não existia um processo de monitoramento completo por
parte da gestão logística, deixando muitas etapas vulneráveis.
Essa realidade mostrou que a melhoria dos serviços passava muito pela profissionalização dos
gerentes do setor. Quanto mais capacitado o profissional, maior qualidade seria aplicada e
menos recursos seriam desperdiçados.
Foi então que o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management) passou
a ser visto como uma estratégia importante para as empresas. Muitas operações manuais
foram substituídas pela automatização enquanto o achismo e a intuição deram lugar à
inteligência e ao planejamento.
Com a quarta revolução industrial, surge a logística 4.0. Um conceito de trabalho que
acompanha a nova realidade do mercado, que torna os processos logísticos parte de uma
grande estratégia de atração e relacionamento com cliente, abraçando de vez a tecnologia
com o objetivo de otimização.
Além disso, na logística 4.0, os gestores deixam de ser chefes que apenas repassam ordens
para se tornar profissionais gabaritados – com conhecimentos em outras áreas e capacidade
para integrar o setor logístico a outros departamentos da empresa, garantindo maior eficácia e
agilidade em processos essenciais.

Quais conhecimentos são essenciais para um gestor logístico moderno?


Agora que você já entendeu como se deu a evolução da logística, saiba quais outros
conhecimentos são primordiais para um gestor ser bem-sucedido na logística moderna.
Visão estratégica
Como vimos, a exigência pela qualidade e eficácia aumentou muito com o decorrer dos anos.
Para se adaptar a esse cenário, um gestor logístico precisa ser inovador e
demonstrar expertise a fim de superar dificuldades e apresentar saídas vantajosas para a
empresa, assegurando qualidade e menores custos operacionais.

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Ter visão estratégica é justamente demonstrar capacidade de focar em melhorias em qualquer
etapa da operação, trazendo metodologias que otimizem a logística corporativa.
Marketing
No passado, a logística era muito prejudicada, pois não era considerada em vários
planejamentos da empresa. A maior parte dos empresários não via a necessidade de integrar a
atividade em planos de marketing e relacionamento, por exemplo.
Mas hoje tudo mudou. Graças à internet e à globalização, novas demandas surgiram e o setor
logístico é visto com peça principal dentro de várias estratégias. É por isso que um gestor
precisa sair do lugar comum e apresentar noções básicas de marketing, discutindo ideias e
opiniões, melhorando os seus processos e da empresa como um todo.
Finanças
Não há mais espaço para achismos ou intuições na logística atual. O mercado trabalha dentro
de uma política de redução de gastos e aprimoramento da qualidade dos serviços. O gestor
atual precisa ter real noção sobre os custos de suas decisões.
Por isso, o conhecimento em finanças é extremamente necessário para um profissional que
deseja se destacar. Tendo a preparação correta, ele consegue melhorar os processos do setor
sem colocar em risco a saúde financeira da empresa. Além disso, ele consegue tomar
direcionamentos corretos sobre fatores primordiais para a redução de custos, como:
 automatização;
 terceirização;
 treinamento.
Planejamento
Planejamento é o segredo do sucesso de muitas empresas. Por meio dessa tática é possível
alcançar a gestão eficiente. Ao se planejar, o gestor consegue não apenas organizar todas as
etapas de trabalho, como também lidar, de maneira precisa, com desafios e dificuldades
diários.
Em resumo, com novos desafios surgindo a cada dia, a logística precisa estar em constante
evolução. Logicamente, isso só é possível quando os gestores e profissionais envolvidos
entendem a necessidade de maior conhecimento e preparação, trabalhando a atividade como
algo multidisciplinar e estratégico. Com isso, eles garantem processos mais eficientes, de maior
qualidade e com menos desperdício dos recursos.

Logística e o seu impacto nos dias de hoje

Você já imaginou como seria o mundo dos transportes de cargas se não existisse a logística?
Possivelmente a maioria dos processos seriam feitos de forma muito menos otimizada.
Por conceito, logística é a parte organizacional de uma empresa em que se faz o
planejamento relacionado a materiais, produtos, finanças, funcionários e informações. É a área

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que busca otimizar todos os processos, para que sejam realizadas com o menor gasto possível
e posteriormente capaz de entregar melhores resultados.
O surgimento do termo e a história da logística
Existem duas origens mais conhecidas para o termo e o significado de logística da forma como
conhecemos hoje. Ambas estão intimamente relacionadas às guerras e à preparação
necessária para dar conta desses momentos.
A Grécia Antiga é a primeira suposição do local de origem da logística. Nesta região foi onde
surgiu o termo “logistikas”, que significa cálculo e raciocínio, no sentido matemático. Em
derivação desse termo, os militares responsáveis pelos assuntos financeiros e pela distribuição
de suprimentos em meio às batalhas, eram chamados de “logistikos”. Nos Impérios Romano e
Bizantino também era usual essa nomenclatura.
A segunda suposição vem do verbo francês “loger”, que significa alojar ou acolher, e deu
origem à palavra “logistique”. O termo passou a ser utilizado nos estudos do teórico Barão
Antoine Henri Jomini, militar que estudou a guerra, dividindo-a em 5 grandes partes:
estratégia, grandes táticas, logística, engenharia e táticas menores. Com essa divisão, ficou
definido logística como “a arte de movimentar exércitos”.
Ao acompanhar Napoleão Bonaparte na organização das guerras, execução de planejamentos
estratégicos de transporte de tropas, armamentos e de distribuição de suprimentos, Jomini
detectou a necessidade da logística e descreveu-a em sua obra “Sumário da Arte da Guerra”.
Assim nascia a ideia de logística.
Saiba mais em “Logística: O Último Rincão do Marketing
A partir desse momento, alguns acontecimentos industriais foram marcantes na história da
logística, como: a invenção das máquinas a vapor por James Watt, no século XVIII, que
permitiu a produção em massa de artefatos que antes eram produzidos manualmente, de
forma não escalável.

As fases de evolução da logística

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Fazendo menção ao último 6 de junho, data em que é comemorado o Dia da logística,
trouxemos acontecimentos importantes que nos fizeram perceber a rapidez com que evoluiu e
as expectativas com o que temos a explorar.
Cada fase traz o sentimento acerca dos limites da Logística e do quão espantosa é sua
superação e evolução. Vejamos:
Primeira fase: pós-guerra
Com o fim da Segunda Guerra, as indústrias voltavam-se para o atendimento de um mercado
consumidor repleto de demandas, porém, com métodos de padronização inflexíveis. Os
eletrodomésticos eram de um tipo e de uma cor. Os estoques eram controlados manualmente
e demandava certo tempo para que a comunicação de reposição chegasse aos fabricantes.
Tudo o que se conhecia por desenvolvimento tecnológico estava concentrado nas linhas de
produção, e o atendimento ao consumidor final ficava em segundo plano, pois
o transporte visava a movimentação de grande quantidade, e as transportadoras que
praticavam preços reduzidos eram as mais requisitadas, unicamente por isso.

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Segunda fase: a diversificação
Nesta fase os produtos ganhavam novas cores e novos tamanhos e surgiam também outras
linhas de consumo. A indústria alimentícia ganhava destaque especial. Contudo, com novas
linhas de produtos, os estoques passavam por dificuldades em seus controles, pois a cadeia
produtiva agora tinha que lidar com uma diversidade maior e seus custos ganhavam especial
atenção. Novas ideias despontavam para que o atendimento e a reposição ganhassem outras
dinâmicas enquanto se observava um inchaço nas operações devido aos muitos processos
manuais de controle que se faziam necessários.
Os custos com transporte e distribuição também aumentavam consideravelmente: era a crise
do petróleo de 1970. E muitas outras restrições eram aplicadas nas atividades logísticas,
causando a disparada do custo dos produtos. Para que se tornassem viáveis aos consumidores,
a preocupação se estendia para além da produção, e alternativas
como transportes multimodais ganhavam espaço para reduções nos custos, agora mais
apoiadas pela informática, que em 1960 fora introduzida nas operações das empresas de
forma tímida, mas evoluía rapidamente e conquistava um espaço muito interessante
substituindo trabalhos manuais e demorados e cooperando para o surgimento de técnicas
empregadas, possíveis apenas com a popularização do computador.
Terceira fase: melhorias na cadeia de suprimentos
O planejamento logístico conquistava seu espaço. O que na fase anterior se via inflexível, com
planos desconexos, onde a manufatura não se entendia com vendas e o que era programado
ia até o fim, agora havia uma comunicação melhor e bem mais flexível dentro da empresa e
entre seus fornecedores e clientes, embora ainda não sendo a ideal, pois nem todos os setores
se comunicavam de forma ampla.
Era a fase em que os dados eletrônicos superavam as informações estritamente manuais
através do EDI (traduzido como Intercâmbio Eletrônico de Dados). Nascia o sistema de código
de barras e o controle dos estoques, primeiramente nos supermercados, ganhando um aliado
poderoso que diminuía o tempo de reposição, os custos e a necessidade de estoque.
No Brasil, éramos apresentados à globalização e, após o ano de 1980, os processos ficavam
mais velozes, repletos de informações e a comunicação era primordial, embora a internet
ainda engatinhasse. O mundo inteiro seria apresentado às práticas do sistema Kaizen
(melhoria contínua), desenvolvido pelos japoneses da Toyota na década de 1950 com o
sistema Just in Time (no tempo certo), que tinham sua filosofia e seus métodos aplicados em
muitos segmentos.
Quarta fase: gerenciamento da cadeia de suprimentos
O Supply Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos) continua com o
fluxo de materiais, de dinheiro e de informações, mas passa a ser visto pelas empresas de uma
forma estratégica para um importante ganho de competitividade no mercado globalizado. As
fases anteriores em que a Logística se resumia em operações e áreas físicas para o
acondicionamento de materiais já não refletia sua importância como uma grande geradora de
oportunidades de negócios. As parcerias compartilham informações na cadeia de suprimentos
e se firmam numa integração mais próxima e mais focada no nível de serviço.
O e-commerce instala-se em um segmento e logo passa a ser um mercado cuja revolução
alimenta todos os anseios do mundo consumidor. Ele agora pode otimizar e personalizar um
produto e recebê-lo em casa. A Tecnologia da Informação é real!
Os desafios da Logística ganham outra dimensão com novos mercados e com a terceirização de
serviços, passando a absorver um oceano de informações para que os estoques diminuam,
enquanto a qualidade dos serviços logísticos passa a ser cada vez maior, para que se reduzam
os custos e os prazos, enquanto se busque agregar valor para o cliente com melhorias
contínuas.
Não bastando tudo isso, a logística reversa surge em um segmento mais nobre, embora ainda
muito voltada às atividades do pós-venda, abraçando as causas ambientais de pós-consumo
com os imensos desafios de preservação do planeta. Ela mostra o que ainda se pode fazer para

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a melhoria dos processos em uma amplitude pouco explorada entre a escassez e a reutilização,
entre o consumo e os recursos disponíveis, entre o lucro e a preservação, entre nós e o nosso
futuro.

As organizações enfrentam hoje uma dura realidade, a competitividade de maneira feroz e


implacável. Especialistas apontam que os produtos comercializados são de pouca
diferenciação entre eles isso graças à capacidade produtiva e aos ciclos de vida desses
produtos cada vez mais curtos, tamanha semelhança as obrigam a criarem diferenciais
competitivos no campo das operações logísticas, pois na outra ponta esta o cliente cada vez
mais exigente e ciente do seu reinado.

Mas como se diferenciar dos demais concorrentes a partir da oferta de semelhantes produtos?
Essa pergunta tem sido constantemente levantada por elas e na busca por respostas ficou
evidente quais eram os reais desafios a serem vencidos, porém ainda que fiquem claro os
recursos disponíveis nunca são suficientes para suprir toda e qualquer expectativa.

De tanto buscarem alternativas encontraram na crescente e evolutiva logística a saída racional


para continuarem competitivas e mais ainda em constante crescimento, só que para isso foi
preciso assim como a logística amadurecer a ponto de continuarem ofertando seus produtos a
um público mais e mais exigente.

O entendimento de que as operações logísticas podem elevar essas organizações a condição


de empresas de sucesso fez da logística o tema central a ser observado por todas.

A logística ocupa hoje lugar de destaque na administração moderna e é atribuído a ela o


sucesso ou insucesso de muitas organizações, com operações eficientes é possível tornar-se
competitiva num cenário onde a abertura de mercado elevou a concorrência a níveis antes
inimagináveis e tem imposto enormes desafios a essas organizações, mas a logística veio com
modelos de gestão que possibilitam harmonizar os processos racionalizando de forma que
questões relacionadas a custos fossem amenizadas e transformadas em ganhos.

Num passado recente à logística não era dado a devida importância, considerada
simplesmente como atividade de apoio, consumidora de recursos quando não meramente
transporte, pouco se investia em tecnologia e pessoal especializado a preocupação estava
direcionada a outras questões e atender essas necessidades tomavam a atenção e tempo dos
gestores, mas hoje se vêem numa situação onde é imperativo investir recursos nesta área
ainda mais quando perceberam a grande vantagem de algumas organizações que
administrando operações logísticas tornaram-se mais eficientes e conquistaram mercado.

Com isso a logística ganhou de vez espaço das organizações e passou a fazer parte das
estratégias de mercado com foco em operações eficientes e responsivas. Reconhecidamente a
logística ocupa hoje um importante lugar dentro das organizações e esse tal reconhecimento
se dá devido à constante evolução que esta área tem sofrido ao longo de aproximadamente 06
décadas e não sozinha tenha que levar o mérito, pois a própria dinâmica do mercado fez com
que essa evolução acontecesse. Mesmo assim ainda hoje para muitas ela esta associada
meramente a transporte de cargas e parece absurdo que se pense assim, mas há empresas
que não se modernizaram e continuam atuando nos moldes de décadas atrás, as vezes por
falta de recursos ou até mesmo pela visão míope de seus controladores.

Mas não dá para supor o descaso para essa questão uma vez que a logística esta em constante
evolução, questões estratégicas permeiam o ambiente corporativo e a escassez de recursos os
desafia a encontrarem soluções para seus problemas por que logística envolve muito mais que

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apenas distribuir ela está diretamente ligada a toda organização e pode ser definida como a
junção de quatro atividades básicas: as de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega
de produtos.

Logística envolve toda a organização e trata da perfeita sincronização entre os elos que
envolvem os processos de aquisição de matérias primas, transformação na unidade fabril,
armazenagem tanto de produtos em fabrico como acabados e entrega do produto acabado ao
cliente final, tudo isso levando em consideração o transporte de um ponto a outro e a troca de
informações.

Percebe-se que as organizações de hoje ou se preocupam com a administração logística ou


então transferem a responsabilidade para terceiros é a saída única para a sobrevivência.
Quando se fala em envolver toda uma organização é isso que se propõem, essas atividades
isoladas não possibilitam um sincronismo entre as funções de manufatura, marketing e para
tal é imperativo que o planejamento logístico esteja intimamente relacionado com as funções
adjacentes por isso a importância do planejamento e a prática logística.

Outro fator importante é que a logística utiliza a tecnologia a seu favor lançando mão de
sistemas sofisticados buscando atender a demanda de mercado de uma forma eficiente
mesmo tendo de contar com certas limitações impostas a todo o momento a sua capacidade
de resposta no modelo proposto pela logística possibilita essa troca de informações agilizando
as operações.

Mesmo tendo superado alguns obstáculos ela ainda segue em pleno desenvolvimento e
continua sendo desafiada a buscar superar os desafios que se apresentam, prazos cada vez
mais apertados é um desses ainda que a capacidade de resposta seja superior das anteriores
as operações logísticas de hoje se tornaram muito mais complexas e exige muito mais
coordenação.

A evolução se dá inicio com o fim da segunda guerra mundial época que as empresas
contavam com uma boa capacidade produtiva e inovadores meios de produção de um lado e
do outro se encontravam ociosas por não haver demanda suficiente que absorvesse a
produção dos bens produzidos, a guerra era o grande cliente e sem ela não havia mais com
quem comercializar, para os as famílias os produtos antes consumidos eram produzidos de
forma artesanal e com pouca diferenciação dessa forma a oferta de produtos aos
consumidores comuns não chamava a atenção dos produtores uma vez que toda atividade
produtiva tinha o interesse em suprir somente a demanda por víveres de guerra.

Diante desta nova realidade o marketing desses produtos passou a focar nas famílias tidas
como padrão da época, pai trabalhando fora, mãe dona de casa e dois filhos em idade escolar
e introduziu no mercado diversos produtos despertando a atenção e o interesse desses
potenciais consumidores, o crescente número de produtos e suas variedades proporcionaram
aos clientes opções antes inexistentes e/ou inacessíveis essa introdução transformou de vez as
relações cliente varejista da época que passaram a desejar pelo consumo desses bens o que
potencialisou ás indústrias a retomada da capacidade produtiva e a exploração desse mercado
que se apresentava promissor.

A partir deste momento as equipes de marketing focaram o consumidor “comum” toda


intenção industrial versava para o consumo dos bens pelos civis, esta fase é ponto de partida
para considerarmos a evolução da logística conforme é explanado por Novaes (“Logística e
Gerenciamento da Cadeia de Distribuição” Ed. Atlas) que destaca a existência 04 (Quatro) fases
importantes nesta evolução.

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Atuação Segmentada: Primeira Fase

Atender os consumidores passou a ser o foco das indústrias por meio de varejistas locais, a
administração desses varejistas constituía em formar estoques elevados modelo que logo se
mostrou pouco eficiente, estoques elevados se traduz em custos para sua manutenção e
fatalmente são repassados para os clientes no estágio seguinte. Esse foi o primeiro desafio a
ser separado pelas indústrias e varejistas, pois ambos os lados tinham estoques elevados e a
instabilidade da demanda não proporcionava uma análise mais assertiva do comportamento
consumidor.

Nesta fase as vendas para serem realizadas dependiam de um ponto comercial convencional,
como o estoque era o elemento chave nesses estabelecimentos o vendedor tinha
conhecimento total da disponibilidade dos produtos e ao efetuar a venda preenchia
manualmente as fichas e encaminhava ao estoque que programava a entrega ao cliente,
periodicamente esse estoque era contado e conforme a necessidade era feito um pedido ao
fabricante que atendia aos pedidos negociando prazos de entrega e preços. Dois fatores
potencializavam esse comportamento do varejista:

• A proximidade do público consumidor possibilitava entender o que de fato esses


consumidores desejavam, portanto se o estoque atendia aos desejos previamente conhecidos.

• Pouca variedade de produtos, isso possibilitava ao varejista antever a demanda.

Para os varejistas controlar a demanda era mais fácil que para as indústrias que num dado
momento atendia os varejistas com pedidos baixos e em outros com pedidos altos e para
superarem esse desafio buscaram meios de minimizar os elevados custos, contratando, por
exemplo: transportadores clandestinos com fretes mais baixos que as empresas do segmento,
levando essas empresas a uma guerra por fretes mais baratos comprometendo a qualidade do
serviço prestado, fato este que ainda ocorre com freqüência entre algumas empresas nos dias
atuais.

Outra solução encontrada, dessa vez mais racional foi criar lotes econômicos, constituía em
maximizar o carregamento das cargas aproveitando o espaço da melhor forma possível e com
isso obter ganhos possibilitando um aumento significativo tanto na qualidade dos serviços,
possibilitava a indústria e varejista o trabalho em conjunto maximizando os ganhos, assim
como redução dos custos, dessa forma foi possível atender da melhor forma os clientes nesta
fase esta foi uma considerável evolução.

Integração Rígida: Segunda Fase

A segunda fase é caracterizada por processos industriais inovadores aplicados ao atendimento


da demanda crescente, desta vez com o implemento de novos produtos em cores tamanhos e
modelos elevando o interesse dos consumidores pela posse desses produtos.

Essa variedade trouxe consigo muitas expectativas por parte dos consumidores, o marketing
trabalhou muito nesse sentido buscando entender os anseios dos consumidores e
desenvolvendo novos produtos. A flexibilização nos processos produtivos sem aumento
significativo dos custos que passaram a ser praticados pelas indústrias, o uso ainda que de
forma tímida da informática facilitou a eles um maior controle em atender a uma demanda
crescente com produtos diferenciados, esse método exigiam maior controle dos insumos

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produtivos a serem utilizados, assim como as entregas que passaram a ser mais dinâmicas e
com mais intensidade.

Outro fator importante impulsionou essa dinâmica, a concentração de um grande número de


pessoas nos grandes centros urbanos vindas de vários cantos do país atrás de oportunidades e
de uma vida melhor foi celeiro apropriado para a intensificação do comércio varejista
impulsionando a indústria.

Tanto a indústria quanto o varejo pareciam ter amadurecido o suficiente para continuar em
pleno crescimento, pois agora contavam com processos inovadores e boa capacidade
produtiva e uma demanda crescente, vinham muito bem quando no inicio de 1970 estourou
uma crise de proporções globais conhecida como a crise do petróleo, o maior impacto dessa
crise foi no transporte encarecendo substancialmente o valor do frete e o conseqüente
repasse no valor dos produtos, mais uma vez as empresas tinham como desafio encontrar
meios racionais que contornassem essa situação.

Para superar esta crise passaram a mesclar modalidades de transportes, trens e aviões que
estavam ociosos passaram a atender nas operações logísticas, uma saída encontrada com
louvor pelas empresas, o uso misto destes modais possibilitou uma economia considerável nas
operações. Outras técnicas também foram aplicadas como o controle dos estoques, previsão
de demanda e aplicação dos sistemas MRP e MRP II, passaram a fazer parte das organizações,
essas técnicas perfeitamente aplicadas trouxeram as empresas muito mais economia e
agilidade nas operações.

A busca pela racionalização que as empresas nessa fase alcançaram envolvia muito mais que
conhecimento, era necessário integrar as áreas envolvidas para que pudessem atender a
demanda de forma mais eficiente e esta próxima fase ficou conhecida como integração
flexível.

Integração Flexível: Terceira Fase

Esta fase que data a época de 1980 até os dias atuais, seus conceitos e técnicas ferramentais
ainda estão sendo implantadas em muitas empresas, caracterizada pela integração dinâmica e
flexível, vendo as empresas que era necessário que todas as áreas necessitavam estar em
constante troca de informações. Surge então o (EDI “Intercâmbio Eletrônico de Dados”) que
em síntese significa gerar conhecimento a todas as áreas envolvidas em um processo
potencializando a troca de informações em tempo real, importante evolução que maximizou
as operações logísticas.

A informática que deu um salto quantitativo e qualitativo a serviço das empresas e a todos que
fazem uso desta plataforma possibilitou a troca de informações entre setores internos assim
como entre parceiros comerciais e clientes externos, sendo possível conhecer no momento em
que acessa através de um Login e Senha as emissões de pedidos, os produtos em fabrico, ou o
deslocamento dos modais em trânsito.

Além dessa preocupação necessária para o processo evolutivo das operações outro fator
importante passou a preocupar as empresas, preocupações com a satisfação dos clientes,
entenderam que agora dotado de informações o cliente passa a ter “controle” definindo
como, quando e de que forma quer ser atendido, enfim, esta fase conta com mais essa variável
a ser superada pelas empresas.

No Brasil esta fase ainda esta sendo implantada, muitas empresas até desprezam aspectos

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importantes que caracterizam esta evolução, entre empresas e consumidores há uma
constante expectativa pelos serviços prestados.

A preocupação em satisfazer os clientes elevou o entendimento entre os parceiros e na junção


de interesses a busca pela captação de clientes e maior participação de mercado surgiram
questões de caráter estratégico ficando conhecido como integração entre parceiros.

Integração Estratégica: Quarta Fase

Fase caracterizada fortemente pela atenção voltada à satisfação dos clientes as operações se
tornaram muito mais dinâmicas com recursos tecnológicos de ponta, concorrência acirrada
entre empresas pela disputa de mercado, o cliente de agora dotado de informações tem o
poder absoluto de decidir pela empresa que melhor atenda a seus interesses, essa nova ordem
transformou drasticamente as relações comerciais entre clientes e empresas.

Pensar de forma estratégica atentando para todos os elos envolvidos no processo de


comercialização dos produtos e bens, uma vez que os serviços que agregam valor ao cliente se
tornaram um elemento a mais a ser oferecido, garantias, serviços de pós vendas já não é mais
o diferencial passou a ser item obrigatório para as empresas atuantes. Daí o porquê a logística
se caracterizar como área responsável por manter a empresa com fôlego para enfrentar a
concorrência, é preciso que toda a organização esteja em constante troca de informações
tanto interna como com parceiros comerciais, agora é importante discutir com fornecedores e
prestadores de serviços a perfeita sincronia no atendimento a demanda.

Nesse panorama novos conceitos vêm surgindo e transformando ainda mais as relações
comerciais, quem dita as regras agora são os clientes, a produção em massa em condições de
atender aos pedidos ajustando de forma flexível junto a seus parceiros comerciais suas linhas
de aquisição, transformação e distribuição dos produtos, porém que surge um termo que mais
uma vez desafia essas indústrias.

Postergação

Se antes antevir a demanda era o fator considerado de sucesso hoje ela se estende a
continuação dos processos produtivos eficientes mais com a capacidade responsiva, ou seja,
disponível ao menor tempo possível. Os ciclos de pedidos estão mais curtos e para atender o
mais rápido possível a solução encontrada foi produzir até certo ponto e retardar, ou seja,
esperar pelo pedido do cliente.

Há também o interesse tanto do consumidor como do ofertante em personalizar os produtos,


o cliente almeja adicionar características diferenciais ao produto o outro ganhar esse cliente
com tais expectativas atendidas e ao mesmo tempo se diferenciar dos demais concorrentes.

È o que faz a Dell computadores através do seu site, lá o cliente tem a possibilidade de montar
seu computador tendo disponível diversas opções de peças, modelos, cores e especificações
técnicas e como é possível através da postergação toda a parte interna é produzida e
armazenada até que receba o pedido do cliente para dar continuidade, agora com
especificações próprias do cliente.

Empresas Virtuais

Com o advento da informática e o crescente uso em massa dos computadores pessoais e


internet as relações de compra e venda se transformaram a ponto de não mais

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necessariamente precisar “convencer” o cliente a comprar seus produtos, agora ele é quem
decide pela compra e fazendo uso da internet compara diversos atributos tais como:
especificações técnicas, garantias, serviços de pós venda e até opiniões de clientes que já se
utilizaram dos serviços desta empresa.

Conhecidas como empresas sem fumaça, sites de vendas pela internet, prestação de serviços,
consultorias, enfim, tudo o que antes ao varejistas convencionais ofereciam agora são
oferecidos por essas empresas virtuias e com uma vantagem o cliente nem precisa sair de casa
recebe na porta, o que mudou com essa nova modalidade? O cliente esta mais próximo e as
operações mais dinâmicas e o fator tempo um desfio a ser suparado.

A concorrência se intensificou além de processos produtivos alinhados e entrou no campo das


parcerias comerciais e respostas rápidas nas entregas o imperativo é fazer tudo isso ser
percebido pelo cliente, pois sua satisfação representa o sucesso dessas organizações. Surge
então à necessidade de encurtar os canais eliminando os intermediários, estratégia adotada
por várias empresas, quanto mais próximo do cliente em melhores condições estará diante dos
concorrentes é preciso estreitar mais ainda as parcerias comerciais assim como esse
encurtamento as operações devem ser muito eficientes e responsivas, pois qualquer erro
impacta diretamente na imagem desta.

Esse foi e continuará sendo o grande desafio a serem superados, numa escala global os preços
e características dos produtos pelos especialistas é considerado semelhante e o grande
diferencial esta na eficiência das operações logísticas e a oferta de itens que são percebidos
como vantagem pelos clientes, mas claro sem os onerarem.

Logística Verde

O tema sustentabilidade permeia as mídias e todos concordam com o consumo consciente isso
passou a ser discutido nas empresas que atuam no ramo logístico, já se fala em selo verde para
um futuro próximo que atestem as operações que respeitam o meio ambiente, por exemplo,
empresas especializadas em distribuição são cobradas na manutenção de suas frotas
apresentando laudos de inspeção veicular que atestam estar dentro dos padrões exigidos.

Logística Reversa

Outra questão importante é com o descarte do lixo no meio ambiente cada vez mais empresas
são pressionadas a assumirem responsabilidades pelo lixo “produzido”, e estão se
preocupando em desenvolver meios de retornarem com esses descartes para as empresas, as
redes de hipermercados disponibilizam sacolas ecológicas e pontos de descarte de embalagens
recicláveis.

È a consciência da sociedade e a necessidade de cuidar do meio ambiente mais um desafio


para essas empresas que somados aos demais faz com que o uso da logística seja considerado
cada vez mais importante não só do ponto de vista comercial mais também social.

SCM Supply Chaim Management "Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos"

Tempos atrás quando se falava em empresa seja de que segmento fosse, sabíamos que
estavam preocupadas somente com sua atuação no mercado e a busca pelo sucesso
organizacional, na atualidade a realidade é outra, é necessário olhar o outro como parceiro e
almejar crescimento sólido para ambos, há uma dependência mútua e o gerenciamento
isolado depõe contra esse crescimento a eficiência nas operações logísticas envolvem todos os

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elos da empresa e a informação é um item bastante valioso que deve ser compartilhado entre
os parceiros. Nesta ótica surge um novo conceito chamado (Supply Chaim Management
“Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos”).

No passado as empresas tinham que estruturar sua própria cadeia e ele próprio cuidava para
que outra unidade fabril lhe servisse de insumos ou componentes para dar continuidade ao
processo de fabricação, deste modo a empresa era verticalizada desde a plantação de algodão
até a fabrica de tecidos, era controlada pelo mesmo grupo era o que acontecia com as
indústrias Matarazzo por exemplo. Na atualidade entendemos como se fosse a mesma
configuração, porém com cada unidade controlada por um dono e com a necessidade de se
entender como se fosse uma só, cadeia de suprimentos numa maneira simples de se entender
nada mais é que o retorno do antigo modelo aplicado as necessidades atuais.

A gestão da cadeia no global pode ser feita por uma só pessoa ou então por uma unidade
própria, mas a maneira mais utilizada é mesmo a gestão de um profissional especializado
dentro de cada organização por isso a logística caracteriza-se não somente como atividade
isolada ela faz parte do todo e tem como objetivo harmonizar todos os elos na cadeia
produtiva, atentando para os indicadores que apontam o desempenho de toda a cadeia como
fator de sucesso.

Dentre vários objetivos de uma cadeia de suprimentos, a principal visa maximizar o valor
global gerado, desta forma a união entre parceiros possibilita coordenar uma operação onde
todos se beneficiam, sendo forte sua atuação no mercado a lucratividade é dissolvida entre os
participantes de modo que cada um se esforça pelo melhor desempenho individual.

A logística continua em evolução e a todo o momento surgem novas imposições, esses


desafios continuarão exigindo dos profissionais a busca pela superação, o mercado é volátil e a
administração logística permite dar respostas rápidas e corrigir desvios através de técnicas e
visões cíclicas dos processos.
Da mesma forma, a Segunda Revolução Industrial foi um avanço na história, porque
trouxe grandes inovações para o que era considerado como a maior dificuldade após a criação
da produção em alto volume: a distribuição em massa. Em razão dessa demanda, foram
criados meios de transporte e comunicação, como trens, navios e o telégrafo.
Depois, vieram os conceitos de Taylorismo (divisão do trabalho) e Fordismo (linha de
produção), para introduzir de vez a automatização de processos de produção para torná-los
efetivamente escaláveis e eficientes.
Saiba mais sobre automatização de processos e Indústria 4.0
A modernização da logística
Conforme o tempo passa e os estudos e demandas sobre logística são atualizados, as
empresas percebem cada vez mais necessidades diferentes. Um exemplo é a mudança de
hábitos dos próprios consumidores que estão cada vez mais críticos e exigentes na hora de
escolher um produto, em razão da Sociedade de Informação. Além disso, consideram também
mais do que nunca o prazo do recebimento e a praticidade na entrega.
Para as empresas se manterem competitivas no mercado, é necessário utilizar estratégias de
logística para organizar e melhorar a gestão, de forma que atenda a esses consumidores mais
informados e conscientes, como também superar expectativas daqueles clientes que não
ainda enxergam essa velocidade do mercado.
Com essa visão, fica nítido que o papel da logística é muito maior do que apenas uma
estratégia de distribuição eficaz. Vai desde a compra de matérias-primas, passando pela gestão
de estoques e produção, controle de operações, gestão e previsão da demanda e até o
planejamento de longo prazo. Por isso, a logística precisa evoluir a cada dia para manter um

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processo muito mais complexo de compra alinhado, do início ao fim, para agregar valor ao
produto ou serviço vendido e manter as contas da empresa.
Nesse contexto, muitas empresas conseguem identificar que precisam de auxílio para
desenvolver toda ou parte dessa estratégia. Em alguns casos, contrata-se consultores de
logística para que façam um diagnóstico da empresa e da situação atual, metrificando
possibilidades e objetivos de futuro traçado em um planejamento adequado. Já a ferramenta
de logística e transporte têm a função de tornar os processos menos manuais e mais
inteligentes, como se propõe a fazer o TruckPad, que oferece tecnologia para gestão de
transporte e contratação de motoristas autônomos de caminhão.

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