Ciclo de vida de uma alga – A espirogira

➢ A espirogira é uma alga filamentosa abundante em charcos e riachos. Os

filamentos nela são formados por células cilíndricas, colocadas topo a topo e a sua
cor verde deve-se à presença de um ou mais cloroplastos em forma de fita
enrolada em hélice.

Reprodução sexuada
No caso da espirogira vai funcionar como gâmetas os conteúdos das células que
constituem os filamentos.
Quando dois filamentos se encontram próximos vão formar nas células desses filamentos,
saliências que ao crescer vão entrar em contacto (página 93) levando a formação de um
canal entre cada duas células, chamado tubo de conjugação. Através desse tubo, o
conteúdo de cada célula de um filamento no estado condensado desloca-se até à célula do
outro filamento, dando o nome daquele que se movimenta de gâmeta dador e aquele que
permanece imóvel de gâmeta recetor. O gâmeta dador ao fundir com o gâmeta recetor,
ocorre a fusão dos núcleos e dos citoplasmas formando-se assim, num dos filamentos,
diversos ovos/zigotos.
Após a fecundação, os filamentos desagregam-se, ficando cada um dos ovos em estado de
vida latente (geralmente no inverno para as condições ambientais serem favoráveis).
Quando as condições são favoráveis o zigoto germina sofrendo uma meiose que fará o
núcleo de cada ovo formar quatro núcleos haploides onde três desses degeneram ficando
assim com um só núcleo haploide. Este depois de divisões mitóticas sucessivas pode
formar um novo filamento de espirogira.
» Uma vez que ocorre fecundação e meiose verifica-se uma alternância de fases
nucleares: uma haploide e uma diploide. Atendendo as suas características, a espirogira é
um organismo haplonte uma vez que a fase haploide (n) é predominante. «

Reprodução assexuada
Durante o período onde ocorre reprodução assexuada, o organismo adulto fragmenta-se e
as células de cada fragmento dividem-se por processos mitótico, levando ao crescimento
de novos filamentos. Neste processo não há alternância de fases nucleares uma vez que a
informação genética é mantida.