Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Neurose e Psicose
(Licenciatura em Psicologia Social e das Organizações)
Universidade Rovuma
Nampula
2021
Universidade Rovuma
Nampula
2022
Índice
Introdução
Todo trabalho científico merece uma nota introdutória, para fazer valer este conhecimento o
presento trabalho por me elaborado ira falar da Neurose e Psicose. Neurose é uma doença
emocional, afectiva e de personalidade e acontece quando o sistema nervoso de uma pessoa reage
com exagero a uma determinada experiência já vivida. Este termo costumava ser utilizado para se
referir a distúrbios psicológicos e doenças nervosas, como Alzheimer e Parkinson, as quais
interferem na personalidade. Ao longo da história, foram levantadas diversas hipóteses sobre a
origem da neurose. Freud acreditava que esta surgia de um conflito entre o eu e o id, sendo que as
necessidades do eu devem ser protegidas a todo custo dos impulsivos irracionais do id.
De seguida, Como forma de assegurar a melhor organização do trabalho, este seguiu uma ordem
logica:
1.1. Neurose
Todavia, em 1893, Sigmund Freud redefiniu o conceito para fazer referência à forma como as
pessoas relacionam-se consigo mesmas e como reagem à vida. A neurose é um dos pontos
principais da psicanálise freudiana. Freud acreditava que a angústia e sofrimento são causados
pelo inconsciente. São as perturbações preservadas nele que alimentam este estado psíquico.
Ao longo da história, foram levantadas diversas hipóteses sobre a origem da neurose. Freud
acreditava que esta surgia de um conflito entre o eu e o id, sendo que as necessidades do eu
devem ser protegidas a todo custo dos impulsivos irracionais do id. Ou seja, o nosso eu, a nossa
personalidade, devem se manter afastados das vontades impulsivas (gritar com o chefe, agredir
alguém no trânsito) que não condizem com a realidade. Outra teoria é que a neurose está
relacionada a um conflito psíquico possivelmente originado na infância. Este conflito é recalcado
o que, na psicanálise, é o fenómeno que actua como mecanismo de defesa contra ideias que sejam
prejudiciais ao eu. Em outras palavras, são situações, memórias ou sentimentos que nós
reprimimos para proteger a nós mesmos.
Quando o neurótico passa por uma situação negativa que afeta a sua saúde mental, ele procura
substituir o evento passado com uma realidade mais satisfatória. Neste mundo fantasioso, ele
procura aliviar suas angústias e satisfazer seus desejos. Mas, como este não é real, existe o
conflito entre a fantasia e a realidade. Logo, as causas da neurose são diversas e sujeitas de
investigação psicológica para determinar fatores específicos.
Porém, primeiramente, devem ser compreendidas as definições criadas por Freud, pois essas
foram base para muitos estudos e novas classificações dentro da área.
Neurose Obsessiva
Caracterizado por ideias compulsivas que tomam conta da pessoa, como de limpeza e de
perigo. Assim, a pessoa fica sempre alerta para as situações que lhe trazem desejo de
compulsão. É o caso da hipocondria e do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
Neurose Fóbica
Presença de uma fobia ou medo de locais, objectos, situações e pessoas. Comportamentos
de esquiva, isolamento social e de fuga são comuns. É constante o desejo de se livrar da
situação indesejada.
Neurose Histérica
Relacionado ao desejo de chamar atenção e de conquistar a piedade alheia, ou a pacientes
que são incapazes de encontrar a verdadeira causa de suas frustrações. Ao estudar esta
neurose, Freud notou também frequência maior nas mulheres. Ele defendia que pacientes
que apresentavam histeria tinham sofrido algum abuso sexual.
Neurose do Fracasso
Sofrimento derivado de consecutivas situações de fracasso.
Neurose de Destino
Repetição de situações infelizes, muitas vezes causadas pelos próprios indivíduos. As
pessoas não percebem que estão causando essa repetição por estarem alheias aos seus
próprios comportamentos.
1.4. Características da neurose
Fobias.
Ansiedade.
Sensação de vazio e não pertencimento.
Paranoia.
Isolamento social.
Apatia.
Insônia.
Pessimismo.
Angústia.
Melancolia.
Vale ressaltar que o termo “neurótico” passou a ser costumeiramente usado para se referir a
pessoas com determinadas condutas desgostáveis. Algumas pessoas até mesmo se referem a si
mesmas como neuróticas por gostarem de limpeza ou organização. Porém, esta expressão
coloquial é diferente da definição clínica de neurótico.
Psicose é um transtorno mental que faz com que as pessoas percebam ou interpretem as coisas de
maneira diferente das pessoas que as rodeiam. Isso pode envolver alucinações ou delírios.
A palavra psicose é usada para descrever condições que afectam a mente, onde houve alguma
perda de contacto com a realidade. Durante um episódio psicótico, os pensamentos e percepções
de uma pessoa são perturbados e o indivíduo pode ter dificuldade em entender o que é real e o
que não é. Os sintomas da psicose incluem delírios (falsas crenças) e alucinações (ver ou ouvir
coisas que os outros não vêem ou ouvem).
Outros sintomas incluem discurso incoerente ou sem sentido e comportamento impróprio para a
situação. Uma pessoa em um episódio psicótico também pode apresentar depressão, ansiedade,
problemas de sono, isolamento social, falta de motivação e dificuldade de funcionamento geral.
a) Alucinações – onde uma pessoa ouve, vê e, em alguns casos, sente, cheira ou saboreia
coisas que não estão lá; um tipo de alucinação comum é ouvir vozes
b) Delírios – onde uma pessoa tem crenças fortes que não são compartilhadas por outras
pessoas; uma ilusão comum é alguém acreditando que há uma conspiração para prejudicá-
los.
As causas exactas da psicose não são bem compreendidas, mas podem envolver:
8. Psicose induzida por substâncias – incluindo álcool, certas drogas ilegais e alguns
medicamentos prescritos, incluindo esteróides e estimulantes.
Estas são as principais causas dos sintomas psicóticos, mas a psicose também pode ser secundária
a outros transtornos e doenças, incluindo:
Terapia familiar – um formato de terapia que pode envolver parceiros, familiares e
amigos íntimos. Alguns estudos indicam que ela é capaz de reduzir a necessidade de
tratamento hospitalar em pessoas com psicose.
Depois de um episódio psicótico, a maioria das pessoas que melhora com a medicação precisa
continuar administrando a medicação por pelo menos um ano. Cerca de 50% das pessoas
precisam tomar medicação a longo prazo para evitar que os sintomas se repitam.
Se os episódios psicóticos de uma pessoa são graves, eles podem precisar ser internados em um
hospital psiquiátrico para tratamento.
Pessoas com histórico psicótico são mais propensas do que outras a ter problemas de abuso de
drogas ou álcool, ou ambos. Algumas pessoas usam essas substâncias como uma maneira de
gerenciar sintomas psicóticos. No entanto, o abuso de substâncias pode agravar os sintomas
psicóticos ou causar outros problemas.
Conclusão
Depois de varias pesquisas bibliográficas e com ajuda da investigação na Internet do trabalho por
me elaborado concluo que a Neurose é uma doença emocional, afectiva e de personalidade e
acontece quando o sistema nervoso de uma pessoa reage com exagero a uma determinada
experiência já vivida.
Por sua vez Psicose é um transtorno mental que faz com que as pessoas percebam ou interpretem
as coisas de maneira diferente das pessoas que as rodeiam. Isso pode envolver alucinações ou
delírios.
E importante salientar que quando o neurótico passa por uma situação negativa que afecta a sua
saúde mental, ele procura substituir o evento passado com uma realidade mais satisfatória.
Referencias Bibliográficas
Freud, S. (1925). Além do princípio do prazer , psicologia Volume XVIII (Vol. XVIII).
Free-eBooks.net.