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TEÓRIA
O efeito fotoelétrico
Heinrich Hertz, após comprovar experimentalmente as equações de Maxwell, se
deparou com os primeiros indícios da quantização da luz, após produzir descargas
oscilantes, gerando faíscas entre dois eletrodos. Se percebeu que no seu circuito de
antenas, o modo receptor tinha mais dificuldades em gerar faíscas quando estava sujeito
a luz, advinda do circuito emissor. Deste circuito vinha bastante luz violeta e ultravioleta.
Hertz nada mais que observava o efeito fotoelétrico pela primeira vez. Analisando
percebeu que a luz poderia facilitar a fuga de elétrons para as superfícies próximas dos
metais das antenas, fazendo assim, emitir faíscas.
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Figura 2. Funções da Fotocorrente e Tensão
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ℎ W
𝑉𝐹 = 𝜈−
𝑒 𝑒
A relação proposta por Einstein, indica uma proporcionalidade linear e direta entre
a Tensão de corte 𝑉𝐹 e a frequência 𝜈 da luz incidente. Ou seja, para cada frequência de
luz incidente no catodo feito de um material especifico, se associa uma tensão de corte,
ficando com uma equação linear (Figura 3). A reta só corta o eixo das abcissas em pontos
diferentes, quando mudamos o material de que é feito os eletrodos, mas o coeficiente
angular permanece constante.
Esta proposição foi testada a muitos, por Robert A. Millikan. Tentando demonstrar
que a predição de Einstein estava incorreta. Nas suas palavras: “... contra todas as minhas
expectativas, vi-me obrigado em 1915 a afirmar sua completa verificação experimental,
embora nada tivesse de razoável, uma vez que parecia violar tudo o que conhecíamos
sobre a interferência da luz”.
EXPERIMENTO
Procedimento Experimental
Linha
Espectral 𝝀[𝒏𝒎] 𝝂 × 𝟏𝟎𝟏𝟒 [𝑯𝒛] 𝑽𝑪𝑶𝑹𝑻𝑬 [𝑽](𝑻𝒆ó𝒓𝒊𝒂) 𝑽𝑪𝑶𝑹𝑻𝑬 [𝑽](𝑬𝒙𝒑. )
(Cor)
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Os Valores teóricos foram tirados de um trabalho anterior exposto no banner do
experimento (Figura 5). Com isso, vamos poder comparar com os valores encontrados
pela nossa medição.
Os resultados foram postos em uma tabela no Excel, e feito o gráfico tanto para
os valores experimentais quantos para os teóricos, segue o gráfico abaixo:
1,2
y = 0,3497x - 1,8058
1
Teória
0,8
V (Volts[V])
Experimento
0,6
Linear (Teória)
0,4
Linear
y = 0,2118x - 0,9453 (Experimento)
0,2
0
4 5 6 7 8 9
Frequência ν X 10^14 (Hertz[Hz])
Figura 6: Gráfico da Tensão pela Frequência
Constante de Planck
ℎ𝑇
= 0,3497 × 10−14 ⟹ ℎ𝑇 = 𝑒 ∙ 0,3497 × 1014
𝑒
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Sendo ℎ𝑇 a constante de Planck referente aos valores teóricos. Como 𝑒 =
1,602 × 10−19 C, então o valor da constante fica:
ℎ𝑇 = 5,602194 × 10−34 𝐽 ∙ 𝑠
ℎ𝑒 ≅ 3,4 × 10−34 𝐽 ∙ 𝑠
CONCLUSÃO
Ao analisarmos os valores das duas constantes percebemos, que os valores foram
muito distantes do esperado. Inclusive o dito valor teórico, que apresentou um desviou
alto em relação ao verdadeiro (considerado pela academia) valor teórico da constante de
Planck ℎ = 6,626 × 10−34 J ∙ s.
Segue a tabela das diferenças e dos erros relativos das duas medidas em relação
ao verdadeiro valor teórico:
ℎ𝑇 0,1545140 15,45%
ℎ𝑒 0,4879203 48,80%
REFERÊNCIAS