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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA

ALINE DE ALMEIDA BRITO


MATHEUS SAMPAIO SANTOS
RICARDO DAMASCENO SANTOS

PROCESSO DE RESISTÊNCIA DE UMA ESTRUTURA SOLDADA UTILIZANDO O


MÉTODO DE PONTEAMENTO COM ELETRODO REVESTIDO

Feira de Santana
2022
ALINE DE ALMEIDA BRITO
MATHEUS SAMPAIO SANTOS
RICARDO DAMASCENO SANTOS

PROCESSO DE RESISTÊNCIA EM UMA ESTRUTURA SOLDADA UTILIZANDO O


MÉTODO DE PONTEAMENTO COM ELETRODO REVESTIDO

Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de


Engenharia Mecânica, da Unidade de Ensino
Superior de Feira de Santana, como requisito
avaliativo para o componente curricular de
Trabalho de conclusão de curso I.

Orientador: Prof. Raoni Sol Santos Nunes

Feira de Santana
2022
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Processo de soldagem com eletrodo revestido 16


Figura 2 – Vantagens, Limitações e Aplicações da Soldagem com ER 16
Figura 3 - Classificação de nomenclatura dos eletrodos revestidos 18
Figura 4 - Representação Soldagem por Ponto 23
Figura 5 - Máquina Para Ensaio Universal 29
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Principais Funções do Revestimento 17


Tabela 2 - Composição Química dos Eletrodos Revestidos de Baixa Liga 19
Tabela 3 - Posição de Soldagem dos Eletrodos Revestidos 19
Tabela 4 - Propriedades da Matéria Prima do Revestimento 21
Tabela 5 - Materiais que não podem sofrer ponteamento 25
Tabela 6 – Materiais 27
Tabela 7 - Etapas do Experimento 28
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

SMAW Shielded Metal Arc Welding


RSW Solda Ponto
RPW Solda Projeção
RSEW Solda Costura
UW Solda Topo
CC Corrente Contínua
CA Corrente Alternada
LISTA DE SÍMBOLOS

Q Calor Gerado (J)


I Corrente Elétrica (A)
R Resistência do Condutor (Ω)
T Tempo (S)
SUMÁRIO

1 TEMA 8

2 PROBLEMA 9

4 INTRODUÇÃO 11

5 JUSTIFICATIVA 13

6 OBJETIVOS 14

6.1 Objetivo geral 14

6.2 Objetivos específicos 14

7 REFERENCIAL TEÓRICO 15

7.1 Definição de soldagem 15

7.2 Soldagem por Eletrodo Revestido 15

7.2.1 Consumíveis de Soldagem 17

7.2.2 Classificação dos Eletrodos Revestidos 18

7.2.3 Tipos de Revestimentos 19

7.3 Solda por Resistência 22

7.4 Solda por Ponto (RSW) 23

7.5 Processos da Solda 24

7.6 Ponteamento de Solda 25

8 METODOLOGIA 27

9 ORÇAMENTO 30

10 CRONOGRAMA 31

Referências 32
8

1 TEMA

Processo De Resistência Em Uma Estrutura Soldada Utilizando O Método


De Ponteamento Com Eletrodo Revestido.
9

2 PROBLEMA

Em um processo de soldagem existem diversos meios para se obter um bom


resultado, entretanto nem sempre o resultado é o esperado por inúmeras
circunstâncias. Hoje já existem estudos mostrando como fazer uma boa preparação
para a soldagem, com diversos tipos de materiais, técnicas e formas para ser
aplicada, tendo assim um resultado satisfatório (CAGNINI NETO, 2018).
A falta de uma boa resistência e qualidade nas soldas pode causar acidentes
de trabalho, insatisfação de clientes, perdas de materiais e consequentemente
perdas de recursos, fazendo com que todo o processo seja desperdiçado, perdendo
assim tempo e adquirindo retrabalho (FELIZARDO, 2016).
10

3 HIPÓTESES

A maioria dos cordões de solda são feitos utilizando a penetração do aço


derretido (eletrodo), esse material tem por objetivo unir as duas peças e ao mesmo
tempo proporcionando resistência na nova peça formada, (DALCIN, 2016).
Saber qual eletrodo se utiliza em determinado metal base é essencial para
termos uma boa solda com resistência e qualidade, sendo que na maioria dos
metais de aço carbono nós utilizamos os eletrodos revestidos E6013, E7018 e
E6010, (DALCIN, 2016).
11

4 INTRODUÇÃO

O conceito da forja surgiu em meados de 2000 A.C., e com o decorrer do


tempo na Revolução Industrial com a descoberta do arco elétrico em 1801 pelo
inglês Sir Humphry Davy, foi quando tudo começou a mudar relacionado à solda. O
eletrodo revestido, que surgiu no início do século XIX por A.P Strohmenger e Oscar
Kjelberg, por sua vez era um eletrodo coberto por uma camada de argila, para
facilitar a manutenção e abertura do arco, quando fornecido elementos que facilitem
a ionização do arco elétrico.
Outra função do eletrodo revestido era proteger o ambiente onde existia
movimentação de pessoas, por causa dos elementos químicos que reagem com os
gases da atmosfera, para que não entrassem na solda (YVINEC, 2021). Uma solda
contaminada tem suas propriedades mecânicas comprometidas o que faz com que
haja uma degradação da sua vida útil.
Os avanços tecnológicos e a descoberta de novos materiais garantem a
automatização dos processos. Este processo de soldagem nada mais é que a união
de metais, que consiste em fundir localmente o metal de base, formando assim uma
poça de fusão. Normalmente junto à poça de fusão é adicionado mais material, que
serve para preencher o local. Logo após o resfriamento da poça de fusão, e do
material que foi adicionado, formam assim uma única peça, (BARBOSA, 2015).
Sendo utilizado hoje em diversos tipos de indústrias, a solda por eletrodo
revestido (do inglês, Shielded Metal Arc Welding – SMAW) é considerado mais
prático, confiável e eficiente, pois ela é utilizada para a deposição de material sobre
a peça, reparando as partes desgastadas, aumentando assim a vida útil da mesma.
Desta forma o colaborador tende a reduzir custos de fabricação e produção, pois
diversos produtos no mercado não poderiam ser produzidos sem as técnicas de
soldagem, como por exemplo, automóveis, equipamentos industriais, componentes
estruturais, hidrelétricas, dentre outras (ROCHA, 2017).
Os aços forjados podem não ter normas tão rígidas para fins estruturais como
os aços laminados, e por isso implementar este tipo de material em meios que o
mesmo não está tão habituado pode ser um desafio imenso para implementarmos a
solda em suas respectivas falhas. Isso fez com que algumas empresas
desenvolvessem aços com uma tenacidade um pouco maior em relação a outros
aços forjados como é o caso do 4130 e 8630, (SANTOS FILHO, 2018).
12

Assim, o presente trabalho avaliará a resistência e qualidade dos tipos de


eletrodos revestidos, pelo processo de soldagem por ponteamento em aços
carbonos tipo SAE 1045/ SAE 1020 com aço laminado, respeitando os padrões de
qualidade e acabamento em relação a soldagem para cada tipo de eletrodo.
13

5 JUSTIFICATIVA

É interessante que toda indústria foque na qualidade e na resistência dos


seus processos de soldagem, fazendo com que toda a junta soldada não sofram
consequências advinda de falhas na soldagem, pois, neste processo, toda estrutura
química e física do metal sofre transformações, que se não forem bem monitoradas
podem causar falhas (PEREIRA, 2013).
Com o uso desses processos, a empresa garante que todos os seus produtos
podem ser facilmente comercializados e com a certeza de que a segurança estará
sendo um dos pilares de sua política (BENEDETTE; NETO MANUEL, 2013).
O uso de ferramentas gráficas pode ser de grande importância para que se
possa identificar possíveis falhas nas juntas soldadas, falhas essas, que podem
causar vazamentos, trincas, e vários outros problemas mecânicos, para isso, utiliza-
se equipamentos de ultra som, e também softwares como Solidworks (CAMARGO;
FERREIRA, 2017).
Saber qual eletrodo se utiliza em determinado metal base é essencial para
termos uma boa solda com resistência e qualidade, sendo que na maioria dos
metais de aço carbono nós utilizamos os eletrodos revestidos E6013, E7018 e
E6010 (DALCIN, 2016).
O processo de qualidade também pode ser de muita utilidade para que as
empresas tenham um feedback de seus clientes sobre seus produtos, já que os
mesmos, através do uso no cotidiano, podem treinar os engenheiros e profissionais
da linha de montagem para desenvolvimento de novos métodos de qualidade que
sejam mais confiáveis, para que o produto final apresente o mínimo de falhas
possíveis, como uma estrutura metálica soldada com vazamento na cobertura
(CAMARGO; FERREIRA, 2017).
14

6 OBJETIVOS

6.1 Objetivo geral

Avaliar a resistência e qualidade dos tipos de eletrodos revestidos, pelo


processo de soldagem por ponteamento em aços carbonos tipo SAE 1045 e SAE
1020 com aço laminado.

6.2 Objetivos específicos

● Coletar informações de propriedades dos aços carbono tipo SAE 1045


e SAE 1020;
● Produzir os corpos de prova;
● Executar o ensaio de soldagem e o ensaio de resistência no material
soldado;
● Avaliar qual tipo de solda tem mais resistência à compressão.
15

7 REFERENCIAL TEÓRICO

7.1 Definição de soldagem

Na soldagem, a união é obtida pela aproximação dos átomos nos metais ou


moléculas dos polímeros a distâncias suficientemente pequenas para que ligações
químicas sejam formadas, em particular, ligações metálica nos metais e de Van der
Waals nos polímeros, (FELIZARDO, 2016).
De uma forma simplificada podemos afirmar que a soldagem é a operação
que forma a união de dois ou mais materiais assegurando a continuidade das
propriedades químicas e físicas na junta (QUITES, 2011).
existe também o processo de soldagem A-TIG, que se trata basicamente da
aplicação de alguns componentes químicos ativadores (óxidos e haletos), capazes
de gerar uma solda com maior penetração e uma melhor soldabilidade, a adição
destes dois materiais ficam sobre a superfície da peça a ser soldada e é bastante
utilizado em indústrias onde se tem uma alta produtividade (GURGEL MONICA,
2021; GURGEL AILANDERSON, 2021; SILVESTRE VINICIUS, 2021).
O processo de soldagem MIG consiste basicamente na formação de um
arco por corrente elétrica (semelhante ao método de ponteamento por eletrodo
revestido), mas com a diferença de que neste método, o eletrodo que utilizamos
precisa ser ativado por gases inertes (Argônio ou hélio), geralmente este tipo de
solda é mais utilizado em processos onde o design e a qualidade do produto final é a
prioridade (FELIX REGINALDO, 2021).

7.2 Soldagem por Eletrodo Revestido

Também conhecido como SMAW (Shielded metal arc welding) o eletrodo


revestido é o tipo de solda mais comum no mercado atualmente, produzindo soldas
fortes de maneira rápida e prática. A principal aplicação da solda por eletrodo
revestido é a junção de aços de baixa liga e carbono (GEARY; MILLER, 2013).
A soldagem por eletrodo revestido tem por finalidade unir os metais através
de um arco elétrico que se forma entre o metal de base da junta e o eletrodo
revestido. Assim, o metal do eletrodo se funde e é transferido para a poça de fusão
16

por meio do arco elétrico até ser colocado na junta soldada, dando origem ao cordão
de solda, conforme mostra a figura 1, (MARTIM; VILARINHO, 2018).
O processo de solda ocorre através de uma fusão por corrente elétrica, que
é gerada através de uma inversora de solda, geralmente, a amperagem pode ser
regulada de acordo com o tipo de material a ser soldado, podendo assim utilizar uma
amperagem menor a solda de materiais cuja espessura é pequena (SOUZA, 2018).
Na Figura 1 pode ser observado de forma ilustrativa o processo de soldagem por
eletrodo revestido.

Figura 1 – Processo de Soldagem com Eletrodo Revestido

Fonte: Batistela (2019).

Figura 2 – Vantagens, Limitações e Aplicações da Soldagem com ER

Fonte: Villani et al. (2017).

Para realização do processo de soldagem com eletrodo revestido pode ser


utilizado uma fonte de energia por corrente contínua (C.C) ou corrente alternada
(C.A), isso vai depender das exigências do trabalho realizado. As soldas por (C.A)
atendem determinados tipos de corpos específicos, faixas de espessuras e têm um
17

menor custo. Os tipos de transformadores (C.A) são mais leves, silenciosos e


menores (GEARY; MILLER, 2013). Na Figura 2 encontram-se as vantagens,
limitações e aplicações da soldagem por ponteamento utilizando eletrodo revestido.

7.2.1 Consumíveis de Soldagem

A alma do eletrodo tem seu revestimento aplicado por extrusão, podendo ter
diversas espessuras de acordo com a aplicação necessária. Usualmente composto
por pó e uma mistura com aglomerante, fazendo assim a união dos materiais, o
silicato de potássio ( K 2 Si O 3) e o sódio (Na), ionizando a atmosfera entre o eletrodo e
a peça, controlando o resfriamento. O cordão de solda acaba tendo um melhor
acabamento (SANTOS, 2015).
Segundo Santos (2015), essa cobertura pode ser usada em qualquer
ambiente, como por exemplo debaixo d'água. Bloqueia também a entrada de
contaminantes por conta da camada de gás que se faz na região da solda. De
acordo com o autor supracitado, existem quatro principais funções de revestimento
como mostra na tabela 1.

Tabela 1 - Principais Funções do Revestimento.

Elétrica Isolamento Metalúrgica Física

O gás que é O material utilizado É formado um Conduz o metal de


gerado através da para o procedimento na adição para a poça
queima do revestimento é atmosfera que de fusão,
revestimento faz altamente envolve a região diminuindo a
com que a condutor, da solda e o arco velocidade de
condução melhore permitindo que as elétrico, assim resfriamento do
entre o eletrodo e extremidades dos combate na ação cordão juntamente
a peça. Permitindo eletrodos fiquem de contaminantes com a formação da
uma estabilidade expostas, além de podendo adicionar camada de escória
no arco elétrico isolar e proteger as elementos para na região
formado. laterais dos que haja a superficial,
eletrodos. eliminação das fazendo com que
18

impurezas na liga. as propriedades da


solda melhorem.

Fonte: Santos (2015).

7.2.2 Classificação dos Eletrodos Revestidos

A categorização dos eletrodos é baseada nas propriedades mecânicas e


composição química do metal a ser depositado, no revestimento e na localização da
solda e no tipo de corrente.

Para eletrodos de aço carbono e baixa liga, a classificação utiliza 4 a 5


algarismos, precedidos da letra E, que corresponde ao ‘eletrodo’. Os primeiros
dois ou três algarismos referem-se à tração mínima exigida em mil libras por
polegada quadrada. O terceiro ou quarto 20 algarismo se refere a posição de
soldagem, enquanto o próximo, sendo o último para eletrodos de aço carbono
indica o tipo de revestimento, corrente e polaridade. (NERIS, p.23, 2012).

Segundo Neris (2012), a categorização da American Welding Society (AWS)


utiliza um acrônimo de número e letra que provê as informações necessárias sobre o
eletrodo, conforme mostra a Figura 3.

Figura 3 – Classificação de Nomenclatura dos Eletrodos Revestidos.

Fonte: Neris (2012).


19

Para aços de baixa liga, a classificação AWS coloca um hífen após o último
dígito, seguido por um conjunto de letras e números que representam classes de
composição química para diferentes tipos de liga como mostra na tabela 2.

Tabela 2 - Composição Química dos Eletrodos Revestidos de Baixa Liga.


Eletrodo Tipo de Revestimento Corrente
EXXX10 Celulósico (Sódio) CC+
EXXX20 Ácido CC-
EXXXX1 Celulósico (Potássio) CC+,CA
EXXXX2 Rutílico (Sódio) CC-,CA
EXXXX3 Rutílico (Potássio) CC+,CC-,CA
EXXXX4 Rutílico (Pó de Ferro) CC+,CC-,CA
EXXXX5 Básico (Sódio) CC+
EXXXX6 Básico (Potássio) CC+,CA
EXXXX7 Ácido (Pó de Ferro) CC-,CA
EXXXX8 Básico (Pó de Ferro) CC+,CA
Fonte: Neris (2012).

Quanto à posição de soldagem, o padrão indica à penúltima posição, a


nomenclatura é responsável por identificar eletrodos em conforme a tabela 3.

Tabela 3 - Posição de Soldagem dos Eletrodos Revestidos.


Sigla Posição de Soldagem

1 Todas

2 Plana e Horizontal

3 Plana
Fonte: Neris (2012).

7.2.3 Tipos de Revestimentos

De acordo com Felizardo (2016) os revestimentos são classificados em


rutílicos, celulósicos, básico, ácidos e oxidantes.
20

Revestimento Rutílico

● É de fácil manuseio.
● Produz grande escória, sendo densa e fácil de destacar.
● Possui uma grande quantidade de rutila (TiO2 - óxido de Titânio).
● É utilizado em qualquer posição, exceto quando o revestimento tem
grande teor de pó de Ferro.
● Cordão com penetração média ou baixa.
● Versatilidade e de uso geral.
● Exemplo: E6013.

Revestimento Celulósico

● Possui uma grande quantidade de celulose.


● Produz uma grande quantidade de gases que acabam protegendo o
metal líquido.
● Produz também uma quantidade pequena de escória.
● Grande volume de respingos.
● Tem uma alta penetração.
● Escamas irregulares no aspecto do cordão.
● Suas características mecânicas da solda são consideradas boas,
exceto pela possibilidade de fragilização por conta do hidrogênio.
● Normalmente utilizada para soldagem fora de posição.
● Exemplo: E6010.

Revestimento Básico

● Possui uma grande quantidade de carbonatos de Cálcio (CaCO3).


● A escória produzida possui uma ação benéfica na solda, reduzindo
assim o risco de trincas de solidificação.
● As soldas produzidas tem baixo teor de hidrogênio.
● Boas propriedades mecânicas no cordão, principalmente em relação a
tenacidade. Possui também uma média penetração.
21

● Aplicado em situações de alta responsabilidade, como soldagens de


grandes espessuras e grau de travamento elevado.
● Normalmente usados em soldagem de aços de baixa soldabilidade.
● Altamente higroscópico.
● Exemplo: E7018.

Revestimento Ácido

● É composto principalmente de óxido de ferro, manganês e sílica.


● Produz um resíduo ácido rico, poroso e fácil de remover.
● Caracteriza-se pela penetração média e pela alta taxa de fusão.
● Embora sua resistência à fissuração por congelamento seja baixa, suas
propriedades de soldagem são adequadas para muitas aplicações.
● Possui uma aparência de cordão muito boa.

Revestimento Oxidante

● É composto principalmente de óxido de ferro e manganês.


● Produz um resíduo oxidante rico, e de fácil remoção.
● Penetração baixa.
● Quando se trata de risco elevado não é adequado.
● Utilizado muito na soldagem subaquática.

As matérias-primas utilizadas para construir o revestimento podem variar de


funções, conforme mostra a tabela 4.

Tabela 4 – Propriedades da Matéria Prima do Revestimento.

Elementos Fórmula Funções primárias e


secundárias
Alumina Al2O3 Formar escória; Estabilizar o
arco
Argila Al2O3 2SiO2 Ajudar na extrusão; Formar
2H2O escória
Cal CaO Agente fluxante; Controlar a
viscosidade da escória
22

Calcita CaCO3 Controlar a basicidade da escória;


Gerar gases de proteção
Fluorita CaF2 Controlar a basicidade da escória;
Reduzir a viscosidade da escória
Celulose (C6H10O5)x Gerar gases de proteção;
Ajudar na extrusão
Ferro-Manganês Fe-Mn Controlar a composição química;
Promover a desoxidação
Hematita Fe2O3 Promover a oxidação; Formar
escória
Magnetita Fe3O4 Promover a oxidação; Formar
escória
Silicato de Lítio Li2SiO3 Atuar como agente
aglomerante
Silicato de K2SiO3 Estabilizar o arco; Agente
Potássio aglomerante
Titanato de 2K2O 2TiO2 Estabilizar arco; Formar escória
Potássio
Feldspar K2O Al2O3 Formar escória; Agente
6SiO2 fluxante
Mica K2O 3Al2O3 Ajudar na extrusão; Estabilizar
6SiO2 2H2O o arco
Dolomita MgO CaO Gerar gases; Agente fluxante
2(CO2)
Silicato de Sódio Na2SiO3 Agente aglomerante; Estabilizar
o arco
Sílica SiO2 Formar escória; Controlar a
viscosidade
Rutila TiO2 Reduzir a viscosidade da
escória; Estabilizar o arco
Pó de Ferro - Aumentar a taxa de deposição e
o rendimento do eletrodo;
Estabilizar o arco
Zircônio ZrO2 Estabilizar o arco; Facilitar a
retirada da escória
Fonte: Felizardo (2016).

7.3 Solda por Resistência

Este tipo de processo de solda é feito através do calor que é gerado pelo
aquecimento provocado pelas resistências envolvidas, isso acontece quando a
corrente elétrica atravessa esse conjunto de resistência obtendo assim o calor
23

necessário, de acordo com a Lei de Joule. Uma diferença também é que esse
processo não necessita de material de adição, de uso de fluxos e gases de proteção
pela sua alta velocidade, versatilidade e facilidade de automatização (FOLETTI,
2013).
A soldagem por resistência tem quatro tipos de modalidade, a solda ponto
(RSW), solda projeção (RPW), solda costura (RSEW) e a solda topo (UW), cada
uma com suas respectivas aplicabilidades. Entretanto, o método que será
empregado neste ensaio é o da solda por ponto usando eletrodo revestido onde
aprofundaremos o assunto, (BRANCO, 2019).

7.4 Solda por Ponto (RSW)

O uso principal da solda por pontos é a união de peças metálicas


sobrepostas. Esta união tem baixo custo e alta velocidade, é normalmente feita em
juntas que não precisam de desmontagem. São utilizadas também para soldar
chapas metálicas, normalmente aço, que utiliza a passagem de corrente entre duas
ou mais chapas sobrepostas através de eletrodos de pequeno diâmetro da face de
contato de 3 a 8 mm e assim se aplica uma força axial para formar uma solda
pontual, (MARQUES et al., 2009). Uma solda por ponto é representada na figura 4.

Figura 4 - Representação Soldagem por Ponto

Fonte: Branco (2019).


24

Esse tipo de solda possui algumas características como:


● Alta velocidade do processo;
● Facilidade de automação;
● Operação de fácil uso;
● É autógeno;
● Faz a união de materiais diferentes;
● Não há perda de material.

Possui também algumas desvantagens como:


● As juntas sobrepostas podem aumentar os custos de fabricação;
● Baixa resistência nas juntas para tração e fadiga;
● Devido à altas correntes utilizadas no processo é preciso que tenha
uma rede elétrica de grande porte;
● Equipamentos de implantação com custo alto.

7.5 Processos da Solda

O processo de soldagem de resistência por pontos é realizado pela


passagem de corrente elétrica, por um intervalo de tempo definido, para que ocorra
a união de peças é feito através de uma fusão de um pequeno volume de material,
com aplicação de uma força localizada através dos eletrodos. A corrente é aplicada
até a fusão do material e a força dos eletrodos é aplicada antes, durante e depois da
aplicação da corrente elétrica (SOUZA, 2019).
O efeito Joule se dá na geração de calor para a fusão, devido a passagem
da corrente elétrica e sua resistência. Assim, com o curto caminho percorrido pela
corrente elétrica no material base e ao baixo tempo de soldagem, é necessário altas
correntes elétricas para a realização da soldagem. Logo três parâmetros resultam da
geração de calor (Q) no local da solda (GARCIA, SANTOS, 2020).
1 – Corrente elétrica (i);
2 – Resistência Ôhmica (R);
3 – Tempo para a aplicação da corrente de soldagem (t).

2
dQ=i Rdt
( 1)
25

De acordo com o tempo e características do material soldado, a temperatura


e a força aplicada pelos eletrodos, sua resistência varia durante o processo. Assim,
o calor gerado durante todo o processo será
t
Q=∫ i Rdt
2

0
(2 )

7.6 Ponteamento de Solda

A prática do ponteamento de solda é amplamente utilizada quando se


deseja prender partes de componentes, e são frequentemente usadas para
realizar soldas subsequentes. Serve também para evitar o movimento relativo
entre as partes do equipamento quando o mesmo é colocado em serviço,
embora isso não seja considerado a melhor prática em engenharia (ZEEMANN,
2006).
As dificuldades encontradas neste tipo de solda estão relacionadas à
capacidade de suportar tensões. Caso o procedimento não seja adequado para
pontear ou feito com materiais fragilizados, podem acontecer possíveis
rachaduras na interface do ponto de solda. O excesso de amperagem na
superfície desses materiais também é um problema (ZEEMANN, 2006). A tabela
5 dispõe de alguns materiais que não podem ser submetidos a este tipo de
processo.

Tabela 5 - Materiais que não podem sofrer ponteamento

A capacidade de adaptação às tensões


é muito baixa e até mesmo o uso de
consumíveis austeníticos é um processo
de soldagem especial, enquanto as
Ferros Fundidos rachaduras ainda ocorrem durante a
soldagem.

A composição destes componentes é


feita dos mais diversos tipos de aço e
revestimento, sempre com o índice
Parafusos e Luvas grande de problemas nos pontos de
solda.
26

Caso o equipamento não sofra o


alívio não se deve realizar o
ponteamento em regiões que não
serão feitas as soldas, pois podem
Eixos ou Estruturas Sujeitas a sofrer rachaduras por fadiga devido
Carregamentos Cíclicos aos defeitos superficiais e sua
tensão residual.

Se o material ficar exposto em um meio


agressivo não se deve pontuar, pois
Aços Inoxidáveis deve sofrer corrosão prematura devido
a alta tensão na região da solda.

Aços de Alta Temperabilidade O ponteamento não pode ser feito a


Aços de Baixa Liga de Médio ou Alto frio e também sem que não sofra o
Carbono e Inoxidáveis Martensíticos alívio posteriormente.
Fonte: Zeemann (2006).
27

8 METODOLOGIA

Podemos chamar de metodologia, um conjunto de técnicas, normas e


procedimentos que utilizamos para conduzir uma pesquisa, de maneira que
possamos chegar nos resultados esperados da melhor forma possível (MIGUEL,
2010).
De acordo com o nosso projeto de pesquisa, buscamos estruturar as
principais etapas do experimento, aplicando os conceitos de metodologia da
pesquisa, aplicada a nossa área de ação.
No processo de pesquisa/ação podem existir várias etapas, nas quais
podemos decidir quais delas se enquadram no nosso projeto, sendo que essas
etapas precisam ser muito bem estruturadas para que o desenvolvimento do projeto
tenha um resultado satisfatório e consiga atingir uma resistência ideal para um
determinado eletrodo revestido (THIOLLENT, 2007).
Utilizando a metodologia exploratória, o primeiro passo será fazer uma longa
e extensa pesquisa para embasamento teórico do processo de fusão das chapas,
obtendo o conhecimento desejado e sabendo de todos os processos subsequentes,
sobre quais tipos de solda e eletrodo revestido usar em determinada aplicação. Será
determinado o material seria usado para o desenvolvimento do projeto de acordo
com as dimensões da chapa a ser soldada conforme disposto na tabela 6.

Tabela 6 - Materiais
Chapa Lisa Eletrodo Revestido

E6013
20x20x0,96mm E7018
E6011
E6013
20x20x1,05mm E7018
E6011

E6013
20x20x1,40mm E7018
E6011
28

Fonte: autoria própria.

Com a seleção dos materiais e confecção do corpo de prova, será realizado o


procedimento experimental conforme demonstrado na tabela 7.

Tabela 7 - Etapas do Experimento


Experimento Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4
s
Experimento 1 Aterramento do Apoio do Abertura do arco Teste de
eletrodo eletrodo sobre de solda resistência
revestido o metal base formando-se um na máquina
E6013 cordão para ensaio
universal
Experimento 2 Aterramento do Apoio do Com bastante Teste de
eletrodo eletrodo sobre cuidado abriremos resistência
revestido o metal base um arco para a na maquina
E7018 formação de um para ensaio
cordão, pois se universal
trata de um
eletrodo muito
potente.
Experimento 3 Aterramento do Apoio do Regularemos a Teste de
eletrodo eletrodo sobre inversora de solda resistência
revestido o metal base na amperagem na maquina
E6011 mínima para que o para ensaio
eletrodo seja universal
derretido com
tanta facilidade, a
ponto de
comprometer o
nosso cordão de
solda.

Fonte: autoria própria.

Para a realização do ensaio será necessário o desenvolvimento de um


suporte para a fixação do corpo de prova no maquinário de ensaio universal
fornecido pela faculdade, pois o mesmo não atende as necessidades deste trabalho.
Utilizaremos três tipos de eletrodos e três chapas de diferentes espessuras,
prendendo cada uma na máquina por vez. Iniciaremos o processo pesando o
eletrodo revestido antes e depois do ponto de solda. Desta forma é possível
observar a perda de massa. Após isso, partimos para prender as peças soldadas por
vez na máquina começando os testes de resistência à compressão. Assim
29

determinando qual material será mais resistente, através das medições que
obteremos na própria máquina de ensaio universal (figura 5).

Figura 5 - Máquina Para Ensaio Universal.

Fonte: autoria própria.


30

9 ORÇAMENTO

Material de Consumo Despesas


Eletrodo revestido E6013 35,90
Eletrodo revestido E7018 28,37
Eletrodo revestido E6011 48,05
Chapa lisa 096mm 148,00
Chapa lisa 1,05mm 155,00
Chapa lisa 1,40mm 159,00
Total 574,32
31

10 CRONOGRAMA

Etapas de Levantamento Fev. Mar Abr. Maio Jun.

Pesquisa sobre o tema x

Definição do tema e aceite x

Problema x

Hipótese x

Objetivo (geral e específico) x

Introdução x

Justificativa x

Referencial teórico x

Metodologia x

Orçamento x

Cronograma x

Referências x

Apêndice/Anexo x

Slide de apresentação x

Defesa x
32

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