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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

DISCIPLINA: CULTURA E CONTEMPORANEIDADE


ALUNO: PEDRO ALEXANDRINO

Transculturação e apagamento da cultura.


Esses dias tenho parado um pouco pra refletir sobre como sou, e por que sou, do jeito que
sou, e espero que as outras pessoas que estão a ler esse artigo, ja tenha passado pelo
mesmo questionamento, o que nos define como individuo, o que nos torna unicos, e de fato,
essas perguntas estão e estarão sempre dentro de nós, assim como as respostas, como
esmiuçar um pouco mais essa tematica tão boa.

O ponto que encontrei que melhor exemplifique isso acredito que seja nossa cultura, mas
afinal o que é cultura? são justamente hábitos, costumes e influências (sem querer resumir
cultura a esse meros topicos), quando refletimos que o Brasil é um pais multicultural e
multietnico, nos tras essa percepção de há mais de uma cultura, e mais de um povo vivendo
no mesmo pais e sociedade.

Se formar distuinguir a cultura da etnia por exemplo, podemos enxergar alguns abismos que
comprovam que certos grupos culturais tem sido praticamente exterminados (não cabe aqui
falarmos dos fatores quais causaram isso), como uma etnia presente em +54% da
população pode ter sua cultura apagada de forma de vertiginosa? Isso acontecia pelos
mecanismos da epoca, no qual uma maioria utilizava da sua cultura intolerante para
expulsar outra.

Essa tentativa de apagamento tras diversos resultados no vida dos seus individuos, seja
gerando mitos (como que orixás são demonios), novas formas de se “esconder” aquele
traço cultural, como adaptação ao aceitavel, e obviamente, se marginalizando. A
percepção sobre como os grupos deviam reagir é um traço marcante da luta identitária de
um povo, não a toa criamos quilombos e mocambos visando a resistencia da nossa cultura.

Ao passar dos anos, globalização e ferramentas tecnologicas, conseguimos ter uma


compreensão melhor do mundo e de como o passado interfere nosso mundo, como as
escolhas de amor e ódio mudam a cultura de forma tão brusca, de um lado a junção tras um
mulato/pardo ao mundo, que desconhece a qual grupo de identidade corresponde, que até
então andava junto, passou a ser algo separado, normalmente carregando aquilo que os
pais (normalmente o homem.. ja abre espaço para outro topico) passam para ela como
traço cultural, e mesmo adotando a cultura, pela etnia “impura” é observado de maneira
diferente, é permitido mas não acolhido.

O texto da colega Karolina Goode, trata um pouco de como essa dinamica funciona, a
busca do padrão “branco europeu”, na dinamica da miscigenação, acontece até hoje, e as
vezes, mesmo negros pardos por sua vez propagam racismo, devido a essa diferença
cultural criada, o descasamento da etnia com a cultura parece ser um traço da
modernidade, pessoas com fortes traços, fenotipos e cores, com uma cultura
completamente diferente das dos seus antepassados.
Texto da colega Karolina Goode -

Tema: Miscigenação

Pode-perceber que os intelectuais da época e os cientista preocupavam-se com o


futuro do Brasil e, a raça foi um assunto bastante discutidos pelos médicos e
cientistas, eles levavam bastante a sério as questões que eram ligadas a raça e seu
senso intelectual, tornando o homem branco sempre superior e culturalizado,
enquanto outros que não faziam parte dessa massa eram totalmente descartável e
não possuia o dom cultural, o intelecto era menosprezado, medindo as
oportunidades e as aprendizagem com a facilidade de criação fina interligados
somente a uma única raça "o branco Europeu". Sendo assim, com a vinda dos
portugueses ao Brasil, trazendo para mão de obra escrava os negros africanos, e os
nativos indígenas que aqui se encontravam, o futuro do Brasil era que essas etnias
poderiam ser encontradas e misturadas de qualquer forma, porque as relações
humanas exigem da própria necessidade do homem o desejo, surgindo assim a
progressão de outras pessoas no mundo, o debate era, será que as misturas não
iriam enfraquecer ou sujar aquilo que já era puro

De fato os intelectuais eles estavam certos que suas teorias e seus


questionamentos eram certos, porém a verdade é que o preconceito e sua
superioridade de raça pura era maior do que o racismo reverberando de forma
natural.
Karolina Goode.

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