Você está na página 1de 7

Raíz Motora: Músculos da mastigação:

NERVO TRIGÊMEO Masseter, Temporal, Pterigóides lateral e medial

Nervos sensoriais: Apenas fibras aferentes - Músculos supra hióideos: Ventre anterior
do Digástrico, Milo-hioideo
levam informações que o corpo obtém do meio
externo e de seu interior até o sistema nervoso
Nervo Oftalmico (V1): Nervo aferente que
central.
inerva: Frontal; Couro cabeludo; Seio frontal; Pálpebra
superior; Mucosa nasal; Saco e glândula lacrimal;
Nervos motores: Apenas fibras eferentes Sai do crânio para a órbita pela Fissura Orbital
garantem que os impulsos do sistema nervoso central Superior
cheguem até os órgãos efetores.
3 Ramos: Nasociliar (posição medisl, dilatção da
Nervos mistos: Apresentam os dois tipos de pupila), Frontal (posição intermediarias, percorre teto
fibras. da cavidade orbital)e Lacrimal (posição lateral, lateral
da cavidade orbital inversa glândula lacrimal.
NERVO TRIGÊMEO: V par craniano, maior
nervo do crânio. Misto, dividido em OFTALMICO Nervo Maxilar (V2)Essencialmente
(Sensitivo) MAXILAR (Sensitivo) MANDIBULAR (Misto). sensitivo.Emerge do crânio através do forame
redondo.

1. Passa pela fossa Pterigopalatina.


2. Forma o gânglio Pterigopalatino

Sua origem encefálica é entre a ponte e o pedúnculo


celebrar médio.

Gânglio Trigeminal: Alojado na fossa craniana média,


Parte petrosa do temporal, Impressão Trigeminal

Raíz Sensitiva: Fibras


extereoceptivas (conduzem sensações do
mundo externo):Face, cavidade nasal e bucal, seios da
face, globo ocular e meninges
Fibras proprioceptivas (conduzem
sensações originadas no próprio corpo): ATM, dentes,
periodonto, palato duro, músculos da mastigação
Porção posterior do seio maxilar
Mucosa gengival vestibular
Nervo Infra- Orbital
- Penetra na Órbita pela fissura orbital Inferior
1. Sulco Infra Orbital (emite os ramos alveolar
superior médio e alveolar superior anterior)
2. Canal Infra Orbital
3. Forame Infra Orbital
Inerva os tecidos moles: Asa do nariz, Pálpebra
inferior, lábio superior, mucosa gengival anterior.
Nervo Alveolar Superior Médio (Existe em
70% das pessoas).
- Polpa e Periodonto de Pré-Molares superiores e raíz
mesio-vestibular do primeiro molar.

Nervo Alveolar Superior Anterior


Polpa e Periodonto de Incisivos e caninos 
     superiores. 
1- Maxilar 2-infra-orbital 3- alveolar s medeio 4- Obs: Acredita-se que fibras do nervo naso-palatino
alveolar s anterior 5-Ramo dental 6- Ramo peridental possam penetrar também na polpa de incisivos em
7- Alveolar s posterior 8- Ramo gengival 9- Ganglio jovens
Pterigopalatino Nervo Mandibular (V3)

Inervação do Palato: 1-maxilar 2 Gânglio Fibras Motoras (eferentes) Fibras Sensitivas


Pterigopalatino 3 Nasopalatino, 4 Palatino, 5Palatino (aferentes)
Maior, 6Palatino Menor. Emerge do crânio através do forame OVAL.

1- Mandibular
Nervo Palatino: Atravessa o Gânglio 2- Temporal profundo anterior
Pterigopalatino. Na fossa, subdivide-se em nervo 3- Bucal
palatino maior (mucosa do palato duro de canino a 4- Lingual
molar) e menor (mucosa do palato mole). 5- Alveolar inferior (com ramos dentais e
peridentais)
Nervo Naso-Palatino: Penetra na cavidade 6- Milo-hioideo
7- Mentoniano
nasal após passar pela fossa Pterigopalatina e desce
até a região anterior do palato 🡪 Passa pelo canal
Incisivo e Forame Incisivo (mucosa da região anterior
do palato duro – de canino a canino).

Nervos Alveolares Superiores


Posteriores:  
Polpa e Periodonto dos dentes molares superiores
Nervo Auriculotemporal
1. Atrás da ATM
2. Sensibilidade de parte da região temporal NERVO METONIANO: Ramo do Nervo
3. ATM Alveolar inferior que inerva (sensitivo) tecidos moles
4. Parte da orelha e ouvido no mento (queixo) e lábio inferior.
5. Glândula Parótida
NERVO ALVEOLAR INFERIOR
1. Penetra na mandíbula pelo forame
mandibular
2. Língula (referência) – Inserção do ligamento
esfenomandibular
3. Atravessa o canal mandibular cruzando de
lingual para vestibular, invervando a polpa e
periodonto de molares e pré molares até sair
no formame mentoniano.
4. Continua até o incisivo central como Nervo
Incisivo

Nervo lingual: Percorre rente a face medial do


ramo da mandíbula e vai em direção ao centro da
língua.

Inervação sensitiva dos 2/3 anteriores da língua,


mucosa lingual e assoalho de boca.

NERVO BUCAL: Inerva a mucosa vestibular


inferior e mucosa jugal.
ANESTÉSICOS LOCAIS
(AL)
Quando aplicados, anestésicos locais bloqueiam
reversivelmente, os  potenciais de ação responsáveis
pela condução nervosa

MODO DE AÇÃO
Sua principal ação consiste em bloquear os canais de
sódio, o que  fazem bloqueando fisicamente o poro
transmembranar.

MECANISMO DE AÇÃO
AL não  ionizados - Atravessam a  membrana do
axônio - Penetrando na  célula nervosa-Ligam-se a
porção  interna no canal de Sódio (Na) - Impedindo a 
entrada de Na+ - Evitando a  despolarização e 
condução do impulso ao SNC - Evitando a  percepção
da dor.

 Requisitos desejáveis:
1. Bloqueio reversível do nervo
2. Irritação mínima para os tecidos
3. Boa difusibilidade através dos tecidos
(Potência)
4. Baixa toxicidade sistêmica
5. Eficácia
6. Inicio rápido de ação (tempo de latência)
7. Duração do efeito adequada
CARACTERISTICAS ESSENCIAS:

A LIPOSSOLUBILIDADE aumenta tanto a potência


quanto a duração de ação  dos anestésicos locais. Isto
acontece porque a lipossolubilidade favorece o
transporte do fármaco a seus locais de ação.

Para que o anestésico local penetre na célula


nervosa, deve estar na sua forma não ionizada, o que
ocorre em menor quantidade em pH ácido (infecção e
inflamação) so se deve  à necessidade de a substância
penetrar a bainha do nervo e a  membrana do axônio 5. Inicio de ação lento (maior tempo de latência)
para alcançar a extremidade interna do canal – 5 a 10 min
6. Cardiotóxica por possui atração pelas  fibras
 Fatores que interferem na ação cardíacas, sendo contra-indicada para
pacientes  cardiopatas.
1. Tamanho molecular 7. Em tubetes normalmente comercializada em
2. Solubilidade lipídica 0,5%
3. PH do meio 8. Dose máxima 2,0 mg/Kg
4. Calibre da fibra nervosa
5. Concentração do anestésico  Prilocaína:
6. Associação com vasoconstritores
1. Não usar em pacientes Anêmicos 🡪
*Obs: Infiltração anestésica distante do local a ser
Metemoglobinemia (Devido a Toluidina
trabalhado, por si só, não interfere na duração.
como produto da metabolização)
AMIDA: Os anestésicos locais amídicos são 2. Início de ação: 3 a 5 minutos
quimicamente estáveis e são os que  mais fornecem 3. Duração intermediária (60 min)
dados de farmacocinética. 4. Dose máxima: 8,0mg/Kg
Alternativa  menos tóxica, mais efetiva e com 5. Comercializada a 3-4%
potencial  alergênico menor que os anestésicos tipo 6. Pode ser mais neurotóxica que outras
éster. formulacões anestesicas locais de uso comum
 Lidocaína:

1. Atualmente o anestésico local mais usado em  Articaína:


Odontologia e o mais antigo Amida.
2. Inicio rápido: 3 a 5 minutos 1. Amida, porém com algumas propriedades
3. É uma anestésico de duração intermediária Éster
(60 min com vasoconstrictor)  2. Dose máxima: 7mg/Kg
4. Também é utilizada como antiarrítmico 3. Comercializada a 4%
5. São raros os efeitos tóxicos da lidocaína, em 4. Contra indicada em alérgicos a Sulfa
geral, só ocorrem em decorrência de 5. Início de ação: 1 a 2 minutos
sobredose ou injeção intravascular 6. Duração e toxicicidades semelhantes a
inadvertida. Lidocaína
6. Normalmente comercializada a 2 ou 3% 7. Mais potente que a Lidocaína
7. Dose máxima: 7,0 mg/Kg 8. Não usar em pacientes Anemicos 🡪
8. Também pode ter ação tópica Metemoglobinemia
9. (Devido a Toluidina como produto da
metabolização)
 Mepivacaína: ESTER:
São mais instáveis (ligação mais fácil de ser
1. Proporciona menor vasodilatação  comparada quebrada).
à lidocaína Os ésteres são rapidamente hidrolisados pela
2. É a mais usada quando não é recomendado o butirilcolinesterase  plasmática e seus estudos
uso de Vasoconstrictor. são mais limitados.
3. Início de ação: 3 a 5 minutos.
Metabolizados no sangue e excretados nos rins
4. O tempo de duração de ação sem  a adição de
São mais alergênicos 🡪 Maior possibilidade de
vasoconstritor é de 20-40 min.;
5. Potência e toxicidade semelhante causar reações alérgicas
6. Comercializada na concentração de 2 e 3%  Benzocaína:

1. Aplicação tópica (Não existe injetável)


 Bupivacaína:
2. Baixa solubilidade em agua, por isso o local
deve ser bem seco antes de aplicar
1. Capaz de proporcionar anestesia prolongada
3. É absorvido de forma rápida através das
2. Indicada para cirurgias longas
mucosas.
3. 4x mais potente que lidocaína
4. Pouca absorção pelo sistema cardiovascular.
4. Longa duração (5 a 9 horas)
5. Reacões tóxicas (superdosagem) sistêmicas permite melhor visualização e
praticamente desconhecidas execução do trabalho e diminuem a
perda de sangue.

São quimicamente idênticos ou semelhantes aos


Tetracaína  hormônios Adrenalina e Noradrenalina e podem
Procaína  causar os mesmos efeitos locais e sistêmicos:
Cloroprocaína
LIDOCAINA 2% Vasoconstricção no local de aplicação
Taquicardia
Significa que a cada 100mL da solução, temos 2g Aumento da Pressão Arterial
(2.000mg) de Lidocaína
Aminas simpatomiméticas
A cada 1 mL, temos 20 mg de Lidocaína Adrenalina/epinefrina  Noradrenalina / Norepinefrina
Fenilefrina 
1,8 mL -------------------- 36 mg (Tubete)
Aminas  simpatomiméticas
 Vasoconstrictor: Octapressin/Felipressina

Significa que a cada 100.000 mL da mistura, existe 1g


(1.000mg) de Vasoconstrictor

1.000 mg ---------------------- 100.000 mL

1mg ------------------------100 mL
Os Anestésicos Locais têm propriedades
vasodilatadoras, o que aumenta a sua absorção pelo 0,01mg (ou 10µg)----------------- 1 mL
sangue e diminui o seu tempo no local.
10µg / 1mL
Aumenta a toxicidade e reduz a efetividade.
1,8 mL x 10 µg = 18 µg (1 Tubete)
Para compensar, são adicionadas substâncias
VASOCONSTRICTORAS no tubete. ADRENALINA OU EPINEFRINA
Aumento da Pressão arterial e frequência cardíaca
NORADRENALINA OU
 A duração de ação de um anestésico local é
proporcional ao tempo em  que ele está em NOREPINEFRINA
contato com o nervo. Portanto, manobras que
1. ¼ da potência da Adrenalina
mantêm  o fármaco junto ao nervo,
2. Porém, tem maior potencial para
prolongam a anestesia.
vasoconstricção duradoura
 Desta forma, previne sua própria absorção. 3. Uso no Palato é contra indicado
Em condições clínicas,  preparações de 4. Aumento da Pressão arterial e não altera ou
anestésicos locais, freqüentemente, contêm reduz a frequência cardíaca
um  vasoconstritor, geralmente adrenalina.

 O vasoconstritor, ao diminuir a velocidade de


reabsorção, restringe o  anestésico ao local
desejado e reduz sua toxicidade sistêmica.

Vantagem importante para cirurgias:


Ao reduzir o fluxo sanguíneo
(perfusão do local), mantém o campo
operatório limpo e com menos
FENILEFRINA
1. Pode gerar queda na frequência cardíaca
sangramento - HEMOSTASIA, o que
2. Vasoconstrictor mais fraco
OCTAPRESSIN / FELIPRESSINA A adrenalina é contraindicada, pois este hormônio
provoca a quebra de glicogênio em glicose podendo
1. Mais seguro com relação ao sistema resultar em hiperglicemia.Tende-se a escolher a
cardiovascular prilocaína com felipressina.
2. Estimula contrações uterinas NÃO USAR EM
GESTANTES

 Os uso vasoconstritores está contra


indicado em pacientes:
1. Com angina pectóris instável
2. Infarto do miocárdio recente (até 6 meses)
3. Acidente vascular cerebral recente
4. Cirurgia de revascularização miocárdica
recente
5. Arritmias refratárias 
6. Insuficiência cardíaca congestiva intratável ou
não controlada,
7. Hipertireoidismo não controlado
8. Diabetes mellitus não controlado
9. Hipersensibilidade a sulfitos.

TOXICIDADE E CUIDADOS EM
ANESTESIA LOCAL GESTANTE

A prilocaína e articaína não devem ser usadas em


gestantes por poderem levar à metamoglobinemia,
tanto na mãe quanto no feto.

 A prilocaína apresenta a felipressina como


vasoconstritor, a qual pode estimular contrações
uterinas, desta maneira, é contraindicada.

A mepivacaína deve ser evitada na gestação e


lactação, devido a sua má metabolização pelo feto ou
bebê.

A anestesia local mais indicada para gestantes é a


lidocaína 2% com o vasoconstritor epinefrina, na
concentração 1:100.000. Deve-se utilizar no máximo
dois tubetes (3,6 ml) por sessão

HIPERTENSOS:

Controlados: A prilocaína com o vasoconstritor


felipressina é o anestésico mais indicado.

Para pacientes descompensados recomenda-se


utilizar anestésicos sem vasoconstritor, como a
mepivacaína 3%. Ou usar vasoconstritor adrenalina
1:100.00 e o indicado é não exceder mais do que 2
tubetes em cada atendimento.

DIABETICOS:

Você também pode gostar