Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução..........................................................................................................................1
Objectivos..........................................................................................................................1
Metodologia.......................................................................................................................1
Dilema médico...................................................................................................................4
Definição de aborto...........................................................................................................5
Conclusão........................................................................................................................10
Referências Bibliográficas...............................................................................................11
Introdução
No contexto social em que estamos inseridos percebemos a necessidade que acções
éticas estejam presentes no nosso cotidiano, especialmente no que concerne ao cuidado
ao ser humano. Para Verona e Silva (2017, p. 2), “Ética pode ser entendida como um
estudo ou um pensar sobre uma conduta humana que pode ser: científica, filosófica,
teológica, cultural e, propriamente dita, sobre as acções humanas”. Dessa forma,
podemos inferir que a ética conduz a pessoa nortear suas acções e ser reflectida por
meio de condutas humanas.
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Metodologia
O trabalho foi feito a partir de manuais já publicados, artigos e discussão entre os
colegas do grupo
1
Comportamento com Alto Profissionalismo e Competências de Um Profissional de
Saúde
Na saúde, Ética ela pode ser compreendida como o conjunto de regras e preceitos
morais de um indivíduo. E isso deve ser aplicado à avaliação de méritos, riscos e
preocupações sociais das actividades de promoção do bem-estar dos pacientes enquanto
leva em consideração a moral vigente em um determinado tempo e local.
Prontuário
É necessário, ainda, que ele documente formalmente todas as etapas do seu trabalho, em
consonância com sua competência legal.
Responsabilidade profissional
O Código de Ética da Enfermagem exige, ainda, que ele comunique aos órgãos
criminais os casos de violência doméstica e familiar contra mulher adulta e capaz. O
profissional deve ter essa conduta nos casos de risco à comunidade ou à vítima, mesmo
que não haja autorização, mas com conhecimento prévio da pessoa envolvida.
Segurança do paciente
2
É dever do profissional prestar todas as informações (escritas ou verbais) que sejam
importantes para a continuidade da assistência e a segurança do paciente. Ele deve
também trabalhar em condições seguras, mesmo em situações de suspensão de
actividades decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria.
É sua obrigação também deixar claro ao paciente e a familiares todos os direitos, riscos,
benefícios e possíveis intercorrências relacionados à assistência prestada. O mesmo
deve ocorrer em exames e em outros procedimentos: o enfermeiro deve esclarecer sobre
preparo, riscos e consequências, sempre respeitando o direito da pessoa ou de seu
responsável de se recusar a fazer.
Respeito na assistência
O enfermeiro deve exercer seu trabalho sem discriminação de qualquer natureza. Tem
também a obrigação de respeitar a autonomia do paciente ou de seu representante legal
em relação à sua saúde, ao conforto, ao bem-estar e ao tratamento.
Esse respeito deve ocorrer, até mesmo, em relação a decisões sobre cuidados que o
paciente não deseja receber quando estiver incapacitado de expressar suas vontades
(directivas antecipadas).
Cuidados paliativos
Sigilo
3
excepção fica para os casos previstos em lei ou por determinação judicial, ou, ainda,
mediante a autorização por escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal.
Como você pôde ver, os profissionais devem ter conhecimento dos preceitos da ética da
enfermagem. Dessa forma, saberão como agir e portar-se em diferentes situações,
respeitando sempre a dignidade das pessoas e honrando sua profissão.
DILEMA MÉDICO
Definição de Dilema: dilema é um argumento formado por dois fundamentos contrários
entre si.
Na prática clínica, os clínicos enfrentam diversas situações de carácter ético que, devido
à sua natureza, gerem dúvidas e colocam o clínico perante a difícil tarefa de reconciliar
posições contrárias.
Dado que, pela sua natureza, os fundamentos que constituem um dilema são contrários
entre si, a resolução de um dilema é sempre contraditória, portanto é sempre uma
solução que fica às meias; uma solução que nunca satisfaz completamente.
Quando um clínico encontra-se numa situação em que, desde o ponto de vista ético, não
sabe muito bem que conduta adoptar, o mais importante é ter presente os quatro
princípios éticos e apoiar-se nos colegas:
4
Definição de aborto
Aborto consiste no término da gestação entre as 20 e 22 semanas ou com um peso fetal
menor de 500 gramas. Expulsão do feto sem capacidade de sobreviver. A expulsão do
feto pode ser espontânea ou provocada.
5
O ABORTO COMO DILEMA ÉTICO NA PRÁTICA MÉDICA
O aborto é uma preocupação clínica, e o aborto inseguro (de alto risco) é um problema
importante de saúde ao nível mundial. A Organização Mundial da Saúde, estima que no
mundo acontecem cerca de 210 milhões de gravidezes por ano; das quais, 80 milhões
são gravidezes não desejadas. De todas as gravidezes não desejadas, 42 milhões são
abortadas. Dos 42 milhões de abortos, 20 milhões são abortos de forma insegura
(frequentemente auto-induzido de uma forma clandestina ou realizado por pessoas não
qualificadas e em condições de higiene precárias). A maioria destes casos ocorre em
países onde o aborto é proibido e punido pela lei.
6
semelhante a nós, com iguais direitos, portanto o aborto é um pecado. É mau e imoral.
Assim não deve fornecer os serviços de aborto, pelo princípio de não maleficência.
7
mulher. Uma revisão de 2006, executada pela Unidade Técnica de Revisão torna lícito o
aborto nas seguintes situações:
O aborto vai evitar o nascimento de um bebé que terá graves defeitos físicos ou mentais.
Em 2005, Moçambique assinou “A Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos
relativa aos Direitos da Mulher em África” e assim passou a ser lei. (BOM 2005, 1ª
serie No 49). Nesse documento é especificado que:
“Os Estados que tomaram parte devem tomar medidas apropriadas para:
O profissional de saúde indivíduo está inserido numa sociedade regida por valores
éticos morais/religiosos, que orientam o seu comportamento em relação aos outros
indivíduos (Motta 1984). Estes valores geram opiniões muito fortes acerca do aborto
que podem pesar no momento de decisão sobre a interrupção voluntária da gravidez.
Por isso, o Ministério da Saúde, como forma de padronizar a atenção clínica prestada ao
paciente, exige que todo o clínico no exercício das suas funções deve:
8
Praticar o aborto seguro seguindo estritamente o regulamento em vigor no país e não a
convicções pessoais.
O profissional de saúde deve prestar cuidados de aborto seguro com a mesma atenção,
perfeição e zelo à uma mulher que praticou o aborto na unidade sanitária e à mulher que
praticou fora da unidade sanitária com recurso a outros meios (instrumentos metálicos,
produtos químicos ou medicamentos tradicionais), portanto que chega à unidade
sanitária com o aborto em curso.
O profissional de saúde pode referir para outro clínico, se a prática do aborto afecta os
seus princípios morais/religiosos, mas apenas se a situação em causa não é urgente (por
exemplo uma mulher com 8 semanas de gravidez, pode esperar pela observação de
outro clínico). Nota: se o profissional de saúde é o único clínico na unidade sanitária,
ele deve prestar os cuidados de aborto seguro à mulher.
9
Conclusão
Consoante o termino do trabalho, concluímos que, Os profissionais de saúde vivenciam
dilemas éticos no cuidado a mulher em processo de abortamento, e diante da situação
buscam atende-la de maneira respeitosa, ética e acolhedora.
10
Referências Bibliográficas
AGUIRRE, D. G. L. & URBINA, A. A. S., 1997. Los médicos en formación y el
abortam: Opinión de estudiantes de medicina en la Ciudad de México. Cadernos de
Saúde Pública, 13:227-236.
ORSHAN, Susan A. – Enfermagem na Saúde das Mulheres, das Mães e dos Recém-
Nascidos: Ribeirão Preto, 2011
11