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Sobre os tópicos acima, os domínios de técnicas discursivas, críticas e narrativas são limitadas
devido a ausência de componentes direcionados a esse primeiro ponto.
Em concordância a isso, não há montante de componentes destinados à vivência ou domínio
das ferramentas e técnicas de edição, quando havendo, a carga horária não conversa com a
dinâmica e a importância dos mesmos.
Quanto à abordagem de uma análise de um projeto, algumas das grandes áreas de
conhecimento não existem no corpo curricular, pensando na atuação comercial deste
profissional, fazendo com que falte noções que deixam as abordagens comunicativas
incompletas. Em exemplo disso: Como abordar as noções de ética não havendo um
componente sobre ética ou ao menos focalizado em direitos autorais no curso?
Dentro do tópico 8 do atual PPC, algumas incompatibilidades foram vistas, para além das
destacadas acima. Então, ressaltamos também as seguintes:
OBS: A UFSB não é a única e nem a primeira universidade pública a ter em sua grade de
cursos a Graduação em Mídias Digitais. Existem mais 2 instituições com criações anteriores
do curso, apenas modificando os nomes para apropriar-se de nichos específicos da atuação
na área. A primeira a criar o curso foi a Universidade Federal do Ceará- UFC (Sistemas em
Mídias Digitais), com criação em fevereiro de 2010 (integral), seguida pela Universidade
Federal da Paraíba- UFPB (Comunicação em Mídias Digitais), com criação em agosto de
2010. A posteriori, a UFC em 2016, ainda, atualizou seu curso para uma segunda turma em
período noturno.
*carga horária mínima
UFSB UFC
Dentro desse ponto as trajetórias de vivência estudantil dentro do curso não estão, de
nenhuma forma, claras para o estudante. Tendo uma lista de componentes que, muitas vezes,
competem a vivência das 3 áreas sugeridas de enfoque dentro do PPC, tudo fica muito mais
voltado à formação generalista citada no plano pedagógico. É necessário, então, que se faça
uma análise de divisão dos componentes que possa deixar esse percurso mais explicativo para
os graduandos e até mesmo pela própria proposta pedagógica.
Dentro disso, pensando na divisão de componentes obrigatórios e optativos, não se existe,
dentro dos componentes listados com a obrigatoriedade, relação o suficiente com a
experiência formativa do egresso do curso. Se, dentro de um curso de Mídias Digitais, existe
algum componente que necessite de obrigatoriedade, logo se entende que, dentro da sua
vivência posterior à graduação, aquele componente vai lhe servir de base profissional.
Ainda que se compreenda que os componentes sejam de importância acadêmica e de
substancialidade para o processo formativo do discente, o tronco obrigatório não ajuda no
andar do percurso sugerido pelo próprio PPC.
O ideal seria que os componentes passassem a atender apenas o perfil de optativos, para
assim, ficar a decisão do estudante compreender aquilo que realmente se faz fundamental na
sua trajetória acadêmica ou não.
Sendo assim, a oferta de componentes optativos deveria ser via de regra e então se tornará
necessário expandir sua quantidade, para que o discente possa explorar de forma satisfatória o
caminho percorrido em curso e para que sua área de enfoque selecionada tenha substância no
culminar do egresso do mesmo. Lembrando que sempre existe a possibilidade de
aproveitamento (como já existente no atual PPC) de componentes curriculares de outros
cursos da UFSB, como por exemplo: Som, Imagem e Movimento, Mídias e Tecnologia,
Bacharelado Interdisciplinar em Artes e etc.
Não existe conexão entre o ementário e os nomes dos componentes. A prática do ementário é
quase nula no cotidiano de aulas. Essa discrepância não colabora com o contexto de
aplicabilidade dos componentes, o que também corrobora com o andamento ambíguo da
progressividade do curso.
Por conta dessa problemática com a ementa, na hora da experiência em sala de aula, os
conteúdos se perdem, fogem daquilo que era necessário estudar ou até mesmo, não auxiliam
para nenhum tipo de vivência prática em nosso curso.
A ausência da prática, como já citado acima, influencia diretamente no perfil do egresso do
estudante de Mídias Digitais da UFSB.
Conclusão e Considerações Individuais
Discente 3: “Acredito que a estruturação do projeto pedagógico não foi realizada de forma a
abarcar aquilo que ele mesmo propõe em muitos pontos. Existem falhas constantes quando
comparamos os objetivos do curso com a experiência dentro dos componentes, inclusive
partindo de problemas antes mesmo da sala de aula (contradição das ementas). Hoje, com
aquilo que a grade curricular oferece, não consigo sair do curso do jeito que o próprio ppc
propõe, e nem consigo de fato compreender, então, qual seria a meu percurso académico que
se tornará profissional com a realidade aplicada hoje.
Uma parcela do quadro de professores experimenta o curso de forma a parte da vivência
estudantil. O não seguimento das ementas, o enfoque em pontos que vão para um enfoque no
ensino teórico dentro do componente e muitas vezes a falta de professores com formação
específica para um assunto acaba transformando aquilo que já é complexo de realizar em
uma janela de horas curta em uma não aplicação, de fato, da experiência acadêmica
construtiva para o profissional de amanhã. ”
Discente 4: “Nada ou quase nada do que está descrito no Plano Pedagógico pode ser visto
na prática.”
Discente 5: “Minha maior reclamação são as incoerências entre o que o documento diz que é
ofertado na grade e a realidade do que realmente é ensinado em sala.
A falta de prática na grande maioria das aulas se resume em teorias e que dificilmente são
aplicadas em tarefas executadas em conjunto com a sala e o prof. Outro problema é a
inexistência de equipamentos ou laboratórios para o curso.”
Discente 6: "Existem muitas afirmações no PPC, porém zero práticas. Falta dinheiro,
professores, horas pro curso ser digno do nome que carrega, prática,equipamento, clareza,
componentes curriculares, incentivo e proatividade dos coordenadores. ”
Discente 7: “O curso é muito voltado para a parte teórica. Me sinto num curso de
linguagens. Pela falta de professores, os componentes estão mais voltados para a área da
educação. Isso é frustrante. Esperava um curso mais prático.”
Discente 8: “Percebo que existe uma clara diferença no que diz respeito ao PPC e o que
realmente é passado em sala. Muitos dos pontos que deveríamos estudar e principalmente
praticar, simplesmente estudamos pouco ou até mesmo nem praticamos. Acredito que o curso
de Mídias Digitais tenha uma ideia muito boa, porém mal executada. Conheço alguns
estudantes que não estão satisfeitos na forma de como é passado os assuntos e que também
tivemos pouquíssima prática na em quase todos os componentes que participamos”
Discente 9: “Carga horária dos componentes, por ser bacharelado é muito curta, e o ensino
está defasado com relação à proposta de ensino que o ppc define. A metodologia de ensino
não está sendo seguida, com base o que está destacado no ppc do curso”
Discente 10: “Meu maior descontentamento é em relação a disparidade do que se espera que
o discente tenha em habilidades e técnicas ao final do curso com relação aos componentes
que são ofertados pelo mesmo no próprio PPC. A exemplo do item 7. e o relacionado às
matérias obrigatórias do curso, que são óbvias que não preparam o aluno para as funções
estabelecidas no PPC, e vou além, para seu próprio mercado de trabalho. As matérias são
um pouco distantes da realidade vivida no mercado de trabalho do profissional em mídias
digitais, pouca prática para o exercício e aplicação dos conhecimentos adquiridos em aula.
O curso é muito voltado à educação e pouco a área da comunicação, inclusive existe uma
falta de material de trabalho e apoio para os estudantes desenvolverem as habilidades e
capacidades descritas no PPC. Ex. Notebook.”
Discente 12: “Falta conexão entre o que o ppc propõe e o que está posto no ementário. As
habilitações deveriam compreender mais a área de comunicação ”
Discente 13: “Existe pouca oferta de componentes, obrigando a cursar apenas os CC que
são disponibilizados.”
Discente 14: “Poderia ter uma oferta maior de CCs na área de comunicação”
Discente 15: “PPC é muito raso, sem muitas áreas de abrangência e oportunidades. Não nos
dá um norte para completar o curso.”
Discente 16: “Não consigo entender o Plano Pedagógico, e vejo que, os componentes não
fazem muito sentido ”
Discente 17: “Esse PPC é pouco detalhado, não norteia o estudante, promete tudo e não tem
nada para entregar, não contém matérias práticas de verdade e tem muito foco no ramo da
educação. Não tem professores específicos da área de Mídias Digitais e por isso os assuntos
são dados de forma superficial ”
Discente 18: “PPC muito raso, sem muitas áreas de abrangência e oportunidades. Não nos
dá um norte para completar o curso. ”
Discente 21: “Acredito que poderia ter uma oferta maior de CCs na área de comunicação”
Discente 22: “Eu não vejo muitas partes práticas dentro do curso e sinto que deveria ter
mais práticas, em especial em relação a mídias e edição de vídeos e fotos”
Discente 23: “Não estou recebendo os conhecimentos que estão sendo apresentados pelo
PPC. Os assuntos realmente importantes pro curso são passados de forma rápida e sem
aprofundamento, fora que, assuntos que precisamos para saber o básico da profissão não
existem. Exemplos: Ferramentas de impulsionamento de redes sociais como Facebook e
Instagram, ações estratégicas nas redes, entre outras.”
Discente 24: “Particularmente não entendo como esse curso está em vigor! O nome do curso
vai contra o que ele aplica em sala de aula, tendo em vista que em uma maioria esmagadora,
os componentes focam na área de educação e não em mídias. Boa parte das aulas só tem
alguma coisa de mídias por que os estudantes fazem, não é aplicado em conjunto a
metodologia. Os componentes estão muito rasos, não aprendi nada, somente os nomes dos
componentes mesmo. Outro ponto é a discordância do que está na ementa com o que é o
nome do componente, que muitas vezes foge do que é aplicado em sala de aula. As áreas de
abrangências do curso não dão um destino certo. Segundo o PPC saímos formados em áreas
específicas como mídias nas artes, mas não tem essa opção de caminho a ser trilhado já que
a quantidade dos componentes e o percurso formativo não nos dá um destino certo,
colocando no mesmo foco (educação, comunicação e artes). O aproveitamento mínimo do
que abarquei de experiência dentro do curso foi por busca própria, pagando cursos por fora
da universidade, pois sei que a universidade não me formará para trabalhar nas mídias que
não seja em sala de aula.
Tem coisas trocadas como por exemplo, libras é obrigatório e acessibilidade em mídias não,
creio que deveria ser ao contrário. O quadrimestre pode deixar o curso mais rápido mas
enfraquece a nossa formação quando componentes são agrupados, não dando a devida
importância em determinados assuntos como deveriam. Noções básicas de áreas ao qual
podemos trabalhar no mercado não são explícitas, não me sinto bem em um curso que foge
totalmente do que imaginava.
Mesmo sendo começo de curso, creio que muita coisa não deveria estar acontecendo. Não
tive aprendizagem em laboratório em momento algum, ou seja, mesmo que algum
componente peça o uso laboratorial não temos práticas laboratoriais, muito menos áreas de
abrangência como novas tecnologias e mídias, criação de conteúdos midiáticos, direitos
autorais e direitos de uso de imagem. Em suma, coisas altamente importantes para o
profissional, como trabalhar em gestão de tráfego, social média, gestor de projetos, diretor
de artes e até mesmo dentro de educação, com práticas educativas midiatizadas, uso de jogos
e games como extensão da sala de aula não estão, de nenhuma forma, dentro do curso como
ele está. "
Discente 25: “A maior reclamação é a diferença do que acontece na realidade e o que foi
prometido no PPC. Ele apresenta propostas que não são cumpridas. As teorias de formação
enchem os olhos, apesar dos erros, mas elas não se aplicam nas aulas. ”