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Plano Pontuativo dos discentes sobre o PPC do curso de Mídias Digitais.

Após uma experiência de 2 anos de Mídias Digitais, compreendendo a realidade cotidiana


dentro do curso e vislumbrando algumas dificuldades substanciais no mesmo, nós, os
Discentes de Mídias Digitais, optamos por realizar a elaboração deste documento, que
explana as potencialidades de mudança dentro, principalmente, do Plano Pedagógico do
Curso, que se reflete também em todo o corpo de práticas acadêmicas.
Este Plano Pontuativo foi realizado depois de uma extensa jornada de estudo do PPC, com
comparativos da realidade prática na academia e uma série de discussões que contaram com
reuniões, troca de experiências pessoais e uma genuína construção de um corpo estudantil da
turma de Mídias Digitais.
Dividimos este documento em 2 blocos: Problemas Estruturais do Plano Pedagógico de
Curso e Problemas de Formação do Curso, seguidos também de uma partilha de
comentários individuais de discentes do curso de forma anônima.
Problemas estruturais do Plano Pedagógico do Curso

7.1.1 Objetivo geral


- Formação de recursos humanos na área de comunicação por meio das mídias
digitais.
- Reflexão e prática nas áreas de comunicação com módulo de comunicar em
interface as artes e a educação, no universo das mídias digitais.

Este item explora que, a proposta do curso é o desenvolvimento do graduando na área


sócio-econômica, possibilitando sua atuação na comunidade geral, proporcionando o
aprofundamento das reflexões e práticas com a estrutura curricular.
Entretanto, não há em montante suficiente na composição do curso, as vivências de
produtividade para o aperfeiçoamento e aprofundamento dos conhecimentos, impossibilitando
assim, a proposta de sermos vetores de desenvolvimento socioeconômico.

7.1.2 Objetivos específicos


● Exercer domínio de técnicas narrativas e expositivas da Comunicação, da Educação
e das Artes.
● Exercer domínio de técnicas de edição.
● Espírito crítico empreendedor.
● Execução e análise de projeto (projetos acadêmicos ou projetos profissionais?)
● Compromisso ético com o indivíduo e com a sociedade.
● Habilidade para investigar, explicar e contextualizar fatos sociais.

Sobre os tópicos acima, os domínios de técnicas discursivas, críticas e narrativas são limitadas
devido a ausência de componentes direcionados a esse primeiro ponto.
Em concordância a isso, não há montante de componentes destinados à vivência ou domínio
das ferramentas e técnicas de edição, quando havendo, a carga horária não conversa com a
dinâmica e a importância dos mesmos.
Quanto à abordagem de uma análise de um projeto, algumas das grandes áreas de
conhecimento não existem no corpo curricular, pensando na atuação comercial deste
profissional, fazendo com que falte noções que deixam as abordagens comunicativas
incompletas. Em exemplo disso: Como abordar as noções de ética não havendo um
componente sobre ética ou ao menos focalizado em direitos autorais no curso?

8. Perfil do egresso e Matriz de competências


- Formação técnico-científica (a formação tem que ter a aplicabilidade
técnica/produção e científica/acadêmica)
- As atividades profissionais que necessitam do uso da internet, redes sociais, criação
de produtos em mídias digitais, mídias on e offline, estratégias de ensino a distância,
gestão do conhecimento digital, gestão de comunicação em mídias digitais.
- (ITEM G) pela produção multimídia, incluindo direção geral, direção de arte,
gestão de processos, elaboração de argumentos e roteiros, montagem/edição,
animação, continuidade, sonorização, finalização, programação e demais
atividades relacionadas;
- Idealizar, gerenciar e criar conteúdos para: portais, sites, redes sociais, e apps (não
existe nenhum componente específico sobre app/mobile)
- Criar e gerenciar projetos transmídia (mais voltada para a educação)
- Roteiro e edição de vídeo, criação de animações e vinhetas para dar suporte aos
professores na sala de aula (criação de materiais mais atraentes nos cursos ofertados
à distância)
- Lidar e definir estratégia de multimídia, para organizações públicas e privadas, em
parceria com profissionais de outras áreas.

Dentro do tópico 8 do atual PPC, algumas incompatibilidades foram vistas, para além das
destacadas acima. Então, ressaltamos também as seguintes:

- Os campos de estratégias demandam conhecimento mínimo de área. As capacitações


do curso estão com enfoque em jornalismo e educação. Publicidade, relações sociais,
marketing, tv e rádio estão ou ausentes na construção do plano pedagógico ou em um
mínimo enfoque.
- Ausência de componentes que lidem com animação, programação e mobile (seja apps
ou vivência do espaço midiático nessa ferramenta), impossibilitando a atuação posta
na proposta pedagógica.
- Ausência de um componente específico que lide com tipografias, ferramenta
importante em todas as áreas de abrangência formativa do curso. (Podemos aproveitar
o componente existente no SIM.)
- Ausência de estudos que possibilitem a aplicabilidade de gestão das mídias no
ambiente online.
- Ausência de componentes que permitam conhecer as interfaces de vivência no
ambiente digital atual, como, por exemplo: Instagram, Discord e TikTok.
- A carga horária do curso está com um déficit de, pelo menos, 400 horas, em
comparativo a outros bacharelados na mesma área em universidades federais. (2.409
horas UFSB; 3.360 horas UFPB*; 2.880 horas UFC*)

OBS: A UFSB não é a única e nem a primeira universidade pública a ter em sua grade de
cursos a Graduação em Mídias Digitais. Existem mais 2 instituições com criações anteriores
do curso, apenas modificando os nomes para apropriar-se de nichos específicos da atuação
na área. A primeira a criar o curso foi a Universidade Federal do Ceará- UFC (Sistemas em
Mídias Digitais), com criação em fevereiro de 2010 (integral), seguida pela Universidade
Federal da Paraíba- UFPB (Comunicação em Mídias Digitais), com criação em agosto de
2010. A posteriori, a UFC em 2016, ainda, atualizou seu curso para uma segunda turma em
período noturno.
*carga horária mínima

Nos favorecendo da existência dessas instituições federais regulamentadas e com vigência de


curso atualizada, propomos abaixo um quadro exemplificativo que demonstra o déficit do
curso ofertado pela UFSB. Vale notar que, mesmo vivenciando a generalidade da área, ainda
assim, a falta de componentes estruturantes na formação do profissional se mostra. Haja vista
que, os cursos nichados deveriam ser comportados minimamente pelo nosso curso.

Comparativo exemplificativo com o PPC da UFC.

UFSB UFC

- Artes e Humanidades na formação cidadã - Introdução a sistemas e mídias (64)


(120)

- Matemática e computação (90) - Interação humano-computador (64h)


- Matemática aplicada a multimídia (64h)

- Artes e Tecnologia (60) - História do design (64h)


- Narrativas de multimídia (64h)

- Blogs, Vlogs e Radioblogs (30) - Introdução a cibercultura (64h)


- Comunicação em novas mídias(64h)

- Produções textuais acadêmicas (90) - Metodologia de pesquisa científica (64h)

- Gravação, captura e tratamento de - Oficina de podcast (64h)


áudio(60) - Design de som(64h)
- Oficina de criação sonora(60h) - Processamento digital de áudio(64h)
- Identidade sonora de marca(64h)

- Fotografia Digital (60h) - Comunicação visual 1(64h)


- Comunicação visual 2 (64h)
- Fotografia digital(64h)

Planos Pedagógicos e estruturas de curso por períodos disponíveis em:

Universidade Federal da Paraíba


<http://plone.ufpb.br/demid/contents/documentos/ppp-do-do-curso-de-comunicacao-em-midi
as-digitais.pdf/view>
<https://sigaa.ufpb.br/sigaa/link/public/curso/curriculo/1036>

Universidade Federal do Ceará


<https://si3.ufc.br/sigaa/public/curso/ppp.jsf?lc=pt_BR&id=3251521>
<https://si3.ufc.br/sigaa/public/curso/curriculo.jsf>
Problemas de Formação do Curso

10. Arquitetura Curricular


● A estrutura curricular abre espaço para trajetórias acadêmicas alternativas,
oferecendo ao estudante possibilidades de construção do percurso acadêmico,
sob orientação, desde que atenda aos requisitos mínimos para a integralização do
curso.
● No processo de definição do percurso acadêmico, são oferecidas ao aluno 4 (quatro)
possibilidades de itinerário formativo: Mídias Digitais com enfoque na Educação,
enfoque nas Artes, enfoque na Comunicação e a formação mais generalista em
Mídias Digitais.
● Dentro das possibilidades de itinerários formativos ofertados pelo curso, o currículo
constitui-se de Componentes Curriculares com percursos na Comunicação, na
Educação e nas Artes, com alguns Componentes Curriculares obrigatórios de
Mídias Digitais, e um número maior de Componentes Curriculares básicos e
transversais à formação, muitos deles oferecidos já no primeiro ciclo, aproveitados
dos currículos de Humanidades, Artes e Linguagens.
● Para fins de organização estrutural do curso, os componentes, nas suas variadas
formas, serão divididos em Componentes Curriculares obrigatórios e
Componentes Curriculares optativos para a integralização do curso.
● (10.1) Os componentes curriculares de primeiro ciclo que os estudantes de Mídias
Digitais devem cursar compreendem 420 horas de Formação Geral e 870 horas de
formação específica, correspondendo às áreas de Humanidades, Artes e
Linguagens.

Dentro desse ponto as trajetórias de vivência estudantil dentro do curso não estão, de
nenhuma forma, claras para o estudante. Tendo uma lista de componentes que, muitas vezes,
competem a vivência das 3 áreas sugeridas de enfoque dentro do PPC, tudo fica muito mais
voltado à formação generalista citada no plano pedagógico. É necessário, então, que se faça
uma análise de divisão dos componentes que possa deixar esse percurso mais explicativo para
os graduandos e até mesmo pela própria proposta pedagógica.
Dentro disso, pensando na divisão de componentes obrigatórios e optativos, não se existe,
dentro dos componentes listados com a obrigatoriedade, relação o suficiente com a
experiência formativa do egresso do curso. Se, dentro de um curso de Mídias Digitais, existe
algum componente que necessite de obrigatoriedade, logo se entende que, dentro da sua
vivência posterior à graduação, aquele componente vai lhe servir de base profissional.
Ainda que se compreenda que os componentes sejam de importância acadêmica e de
substancialidade para o processo formativo do discente, o tronco obrigatório não ajuda no
andar do percurso sugerido pelo próprio PPC.
O ideal seria que os componentes passassem a atender apenas o perfil de optativos, para
assim, ficar a decisão do estudante compreender aquilo que realmente se faz fundamental na
sua trajetória acadêmica ou não.
Sendo assim, a oferta de componentes optativos deveria ser via de regra e então se tornará
necessário expandir sua quantidade, para que o discente possa explorar de forma satisfatória o
caminho percorrido em curso e para que sua área de enfoque selecionada tenha substância no
culminar do egresso do mesmo. Lembrando que sempre existe a possibilidade de
aproveitamento (como já existente no atual PPC) de componentes curriculares de outros
cursos da UFSB, como por exemplo: Som, Imagem e Movimento, Mídias e Tecnologia,
Bacharelado Interdisciplinar em Artes e etc.

20.2 Infraestrutura Acadêmica


● Para garantir a oferta de todos os componentes curriculares dessa formação em
segundo ciclo, contudo, será necessária a contratação de 2 (dois) docentes na área de
programação e conteúdo digitais

Analisando a vivência atual dentro da Universidade, conseguimos perceber que, mesmo


havendo a contratação solicitada de dois docentes, vislumbramos atualmente existir mais
áreas com falta de docentes. Também há uma sobrecarga nos docentes atuais do curso, pois o
aproveitamento profissional compartilhado em Mídias e em outros cursos dentro da UFSB
acabam, por vezes, impossibilitando a aplicabilidade de componentes e até mesmo o
sucateamento dos mesmos pois o profissional em questão que poderia ministrar, acaba
ficando indisponível por já ter completado suas cargas horárias com a necessidade dos outros
cursos.
Entendemos a dificuldade, principalmente na política atual, da solicitação de abertura de
concursos, porém, é de urgência para a continuidade e sobrevivência da construção acadêmica
do Mídias Digitais que sejam contratados mais docentes.

Dividindo o curso em grande áreas que compreendemos ser de vivência acadêmica do


estudante de Mídias Digitais (Design, Artes Visuais/Imagética, Comunicação, Publicidade,
Economia, Marketing, Educação, Gestão, Jornalismo, Linguística, Programação, Audio e
Video) compreendemos que pelo menos em 6 áreas (Design, Publicidade, Economia,
Marketing, Gestão e Programação) nós temos um déficit de docência, dentro dos quais, em
uma amplitude de momentos, os componentes acabam sendo dados aos profissionais
disponíveis que sabem um contexto mínimo de área e não podem ajudar na amplitude do
ensino em sala de aula, dificultando a formação.
Cabe a nossa instituição compreender que, ainda que precisamos conter gastos, para termos
uma qualidade formativa e conseguimos obter discentes com sucesso profissional, sendo
referência em suas áreas de atuação e levando o nome da instituição consigo, se faz
indispensável a urgência nas contratações.

21. Catálogo de Ementas dos Componentes Curriculares


● O Ementário é constituído por componentes ofertados pelos bacharelados e
licenciaturas interdisciplinares e que contribuem para o curso de segundo ciclo de
Bacharelado em Mídias Digitais da UFSB e por componentes curriculares
obrigatórios e optativos do curso de Bacharelado em Mídias Digitais.

Não existe conexão entre o ementário e os nomes dos componentes. A prática do ementário é
quase nula no cotidiano de aulas. Essa discrepância não colabora com o contexto de
aplicabilidade dos componentes, o que também corrobora com o andamento ambíguo da
progressividade do curso.
Por conta dessa problemática com a ementa, na hora da experiência em sala de aula, os
conteúdos se perdem, fogem daquilo que era necessário estudar ou até mesmo, não auxiliam
para nenhum tipo de vivência prática em nosso curso.
A ausência da prática, como já citado acima, influencia diretamente no perfil do egresso do
estudante de Mídias Digitais da UFSB.
Conclusão e Considerações Individuais

Concluímos através dessas pontuações que, compreendemos as dificuldades de fomentarmos


um curso tão novo, que pretende compreender e abarcar o cenário mercadológico e de
sociedade atual. Mas acreditamos que trabalhando em união, realizando essa troca de
pontuações, poderemos sempre estar em um processo evolutivo do nosso curso, para no
futuro, termos não somente egressos de sucesso mas, um curso de Mídias Digitais de
referência institucional na região e no contexto nacional. Colocamos abaixo para o
fechamento, respeitando o anonimato, a fim de evitar possíveis desconfortos, as colocações
individuais de alguns dos discentes que nortearam a construção deste documento.

Discente 1: “A falta de disciplinas que são necessárias para formar um profissional em


mídias digitais como introdução a marketing, web 2.0, web 3.0. Google Ads, Facebook e
Instagram Business, LinkedIn e YouTube Studio, ferramentas de gerenciamento, tipografia,
cibercultura e aumento de carga horária de componentes que são importantes como
gravação de áudio, vídeo, fotografia, roteiro direção e entre outras disciplinas, para além
outros componentes que necessitados ter base para poder exercer a função de coordenador
de mídias digitais. É necessário suprir a falta de componentes e ter uma carga horária maior,
com mais professores para dar conta das demandas que o curso se propõe ser. ”

Discente 2: “O PPC engana bastante se ler superficialmente, pois o curso aparenta na


estrutura ter muito mais do que se tem, de fato. ”

Discente 3: “Acredito que a estruturação do projeto pedagógico não foi realizada de forma a
abarcar aquilo que ele mesmo propõe em muitos pontos. Existem falhas constantes quando
comparamos os objetivos do curso com a experiência dentro dos componentes, inclusive
partindo de problemas antes mesmo da sala de aula (contradição das ementas). Hoje, com
aquilo que a grade curricular oferece, não consigo sair do curso do jeito que o próprio ppc
propõe, e nem consigo de fato compreender, então, qual seria a meu percurso académico que
se tornará profissional com a realidade aplicada hoje.
Uma parcela do quadro de professores experimenta o curso de forma a parte da vivência
estudantil. O não seguimento das ementas, o enfoque em pontos que vão para um enfoque no
ensino teórico dentro do componente e muitas vezes a falta de professores com formação
específica para um assunto acaba transformando aquilo que já é complexo de realizar em
uma janela de horas curta em uma não aplicação, de fato, da experiência acadêmica
construtiva para o profissional de amanhã. ”

Discente 4: “Nada ou quase nada do que está descrito no Plano Pedagógico pode ser visto
na prática.”

Discente 5: “Minha maior reclamação são as incoerências entre o que o documento diz que é
ofertado na grade e a realidade do que realmente é ensinado em sala.
A falta de prática na grande maioria das aulas se resume em teorias e que dificilmente são
aplicadas em tarefas executadas em conjunto com a sala e o prof. Outro problema é a
inexistência de equipamentos ou laboratórios para o curso.”

Discente 6: "Existem muitas afirmações no PPC, porém zero práticas. Falta dinheiro,
professores, horas pro curso ser digno do nome que carrega, prática,equipamento, clareza,
componentes curriculares, incentivo e proatividade dos coordenadores. ”

Discente 7: “O curso é muito voltado para a parte teórica. Me sinto num curso de
linguagens. Pela falta de professores, os componentes estão mais voltados para a área da
educação. Isso é frustrante. Esperava um curso mais prático.”

Discente 8: “Percebo que existe uma clara diferença no que diz respeito ao PPC e o que
realmente é passado em sala. Muitos dos pontos que deveríamos estudar e principalmente
praticar, simplesmente estudamos pouco ou até mesmo nem praticamos. Acredito que o curso
de Mídias Digitais tenha uma ideia muito boa, porém mal executada. Conheço alguns
estudantes que não estão satisfeitos na forma de como é passado os assuntos e que também
tivemos pouquíssima prática na em quase todos os componentes que participamos”

Discente 9: “Carga horária dos componentes, por ser bacharelado é muito curta, e o ensino
está defasado com relação à proposta de ensino que o ppc define. A metodologia de ensino
não está sendo seguida, com base o que está destacado no ppc do curso”

Discente 10: “Meu maior descontentamento é em relação a disparidade do que se espera que
o discente tenha em habilidades e técnicas ao final do curso com relação aos componentes
que são ofertados pelo mesmo no próprio PPC. A exemplo do item 7. e o relacionado às
matérias obrigatórias do curso, que são óbvias que não preparam o aluno para as funções
estabelecidas no PPC, e vou além, para seu próprio mercado de trabalho. As matérias são
um pouco distantes da realidade vivida no mercado de trabalho do profissional em mídias
digitais, pouca prática para o exercício e aplicação dos conhecimentos adquiridos em aula.
O curso é muito voltado à educação e pouco a área da comunicação, inclusive existe uma
falta de material de trabalho e apoio para os estudantes desenvolverem as habilidades e
capacidades descritas no PPC. Ex. Notebook.”

Discente 12: “Falta conexão entre o que o ppc propõe e o que está posto no ementário. As
habilitações deveriam compreender mais a área de comunicação ”

Discente 13: “Existe pouca oferta de componentes, obrigando a cursar apenas os CC que
são disponibilizados.”

Discente 14: “Poderia ter uma oferta maior de CCs na área de comunicação”

Discente 15: “PPC é muito raso, sem muitas áreas de abrangência e oportunidades. Não nos
dá um norte para completar o curso.”

Discente 16: “Não consigo entender o Plano Pedagógico, e vejo que, os componentes não
fazem muito sentido ”

Discente 17: “Esse PPC é pouco detalhado, não norteia o estudante, promete tudo e não tem
nada para entregar, não contém matérias práticas de verdade e tem muito foco no ramo da
educação. Não tem professores específicos da área de Mídias Digitais e por isso os assuntos
são dados de forma superficial ”

Discente 18: “PPC muito raso, sem muitas áreas de abrangência e oportunidades. Não nos
dá um norte para completar o curso. ”

Discente 19: “A grade do curso poderia melhorar, implementando mais componentes


curriculares relacionados às mídias como Instagram, Facebook, YouTube, ensinar sobre
anúncios, e-mail marketing e etc”
Discente 20: “Existe uma disparidade do meio teórico e da execução em si. Fora a falta de
componentes práticos, as dificuldades de comunicação e a baixa carga horária existente.”

Discente 21: “Acredito que poderia ter uma oferta maior de CCs na área de comunicação”

Discente 22: “Eu não vejo muitas partes práticas dentro do curso e sinto que deveria ter
mais práticas, em especial em relação a mídias e edição de vídeos e fotos”

Discente 23: “Não estou recebendo os conhecimentos que estão sendo apresentados pelo
PPC. Os assuntos realmente importantes pro curso são passados de forma rápida e sem
aprofundamento, fora que, assuntos que precisamos para saber o básico da profissão não
existem. Exemplos: Ferramentas de impulsionamento de redes sociais como Facebook e
Instagram, ações estratégicas nas redes, entre outras.”

Discente 24: “Particularmente não entendo como esse curso está em vigor! O nome do curso
vai contra o que ele aplica em sala de aula, tendo em vista que em uma maioria esmagadora,
os componentes focam na área de educação e não em mídias. Boa parte das aulas só tem
alguma coisa de mídias por que os estudantes fazem, não é aplicado em conjunto a
metodologia. Os componentes estão muito rasos, não aprendi nada, somente os nomes dos
componentes mesmo. Outro ponto é a discordância do que está na ementa com o que é o
nome do componente, que muitas vezes foge do que é aplicado em sala de aula. As áreas de
abrangências do curso não dão um destino certo. Segundo o PPC saímos formados em áreas
específicas como mídias nas artes, mas não tem essa opção de caminho a ser trilhado já que
a quantidade dos componentes e o percurso formativo não nos dá um destino certo,
colocando no mesmo foco (educação, comunicação e artes). O aproveitamento mínimo do
que abarquei de experiência dentro do curso foi por busca própria, pagando cursos por fora
da universidade, pois sei que a universidade não me formará para trabalhar nas mídias que
não seja em sala de aula.
Tem coisas trocadas como por exemplo, libras é obrigatório e acessibilidade em mídias não,
creio que deveria ser ao contrário. O quadrimestre pode deixar o curso mais rápido mas
enfraquece a nossa formação quando componentes são agrupados, não dando a devida
importância em determinados assuntos como deveriam. Noções básicas de áreas ao qual
podemos trabalhar no mercado não são explícitas, não me sinto bem em um curso que foge
totalmente do que imaginava.
Mesmo sendo começo de curso, creio que muita coisa não deveria estar acontecendo. Não
tive aprendizagem em laboratório em momento algum, ou seja, mesmo que algum
componente peça o uso laboratorial não temos práticas laboratoriais, muito menos áreas de
abrangência como novas tecnologias e mídias, criação de conteúdos midiáticos, direitos
autorais e direitos de uso de imagem. Em suma, coisas altamente importantes para o
profissional, como trabalhar em gestão de tráfego, social média, gestor de projetos, diretor
de artes e até mesmo dentro de educação, com práticas educativas midiatizadas, uso de jogos
e games como extensão da sala de aula não estão, de nenhuma forma, dentro do curso como
ele está. "

Discente 25: “A maior reclamação é a diferença do que acontece na realidade e o que foi
prometido no PPC. Ele apresenta propostas que não são cumpridas. As teorias de formação
enchem os olhos, apesar dos erros, mas elas não se aplicam nas aulas. ”

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