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UNIVERSIDADE INDEPENDENTE DE ANGOLA

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO


CURSO SUPERIOR DE INFORMÁTICA DE GESTÃO DE EMPRESA

TRABALHO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

LUANDA-2021
MÁRCIA DANIEL
190180 OLÍMPIA PENHA-FORTE.......................192120

TRABALHO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

O DOCENTE

Rita Félix
I. SISTEMA INFORMATIZADO DE VENDA DE BOMBÓ E
JINGUBA
1. INTRODUÇAO

No nosso dia-a-dia observamos as nossas mamãs a madrugarem para poderem


comercializar os seus produtos. Dentre elas destacam-se as que sobrevivem da venda do
bombó e jinguba, um aperetivo muito apreciado pelo povo angolano.

Segundo relatos, normalmente acordam às 4h manhã para poderem colocar o


bombó na água, e o período de repouso do bombó, varia de acordo com o estado do
mesmo, (mamã Ana).

Sistemas de informação é a expressão utilizada para descrever um sistema, seja


ele um sistema informacional computarizado, seja manual, que abrange pessoas,
máquinas e/ou método organizados.

O sistema é de extrema importância porque poderá simplicar o processo de


produção e venda do bombó e da jinguba e ajudar futuramente as pessoas que
desenvolvem essa actividade. Também irá servir de apoio para futuras pesquisas.

O projecto tem como objectivo geral automatizar os processos manuais


de forma a reduzir o factor tempo e aumentar a margem de lucro.

Também destacamos como objectivos específicos:


 Conceber um sistema eficiente e dinâmico
 Proporcionar satisfação aos nossos consumidores
 Contribuir para o avanço tecnológico no seio da nossa sociedade

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2. SISTEMA DE VENDA DE BOMBÓ E JINGUBA –
APLICAÇÃO PRÁTICA

Modo de preparo do bombó

1. Colocar o bombó na água previamente salgada e deixar repousar até


ficar totalmente mole.

2. Em seguida, fritamos o bombó.

Modo de preparo da jinguba

1. Num tacho colocamos a jinguba para assar. Dependendo da preferência


do cliente, a jinguba pode ser salgada como pode não ser salgada.

2. Muitas senhoras ao assarem a jinguba optam por despejar areia na jinguba


para evitar que ela queime. Depois de torrada, retiram a areia.

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3. MODELO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO DE VENDA
DE BOMBÓ E JINGUBA

INInICícIiOo

Exibir quantidades e preços

EscSoelhleecriuomnaar ooppççããoo

InIsnesrei riorsovsavloalroerses

Crédito Sim Processar BombóNão


aceite? pedido Fritar?

Não Ginguba Sim


ENVIO P/ OCLIENTE: Encaminhar ao forno
Aquecer o óleo na
Encaminhar
PEDIDO NÃO ao forno

Assar Fritar o Assar o


bombó bombó
FIM

Encaminhar
ao tabuleiro

ENTREGAR AO
Entregar CaoLIcElieNnTteE
Embalar o
produto

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4. CONCLUSÃO

Concluímos que o nosso sistema vai ser de grande relevância para a sociedade,
sendo que irá desenvolver a forma de produção e venda do bombó e da jinguba.

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II. CONCEPÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO

FUNCIONAMENTO DA WWW (WEB)

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1. APLICAÇÃO PRÁTICA

Provedor de acesso Internet

ENTRADA

Pedido de acesso a
Inserir o endereço do
site no navegador Internet Sevidor DNS

Servidor que hospeda


o site

SAÍDA

Apresentação do site no
navegador
. SAÍD

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III. SISTEMA INFORMATIZADO PARA GESTÃO DE SALÃO
DE BELEZA

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1. INTRODUÇÃO

Um salão de beleza é um estabelecimento comercial, frequentado na sua maioria por


mulheres (embora salões unisexo sejam muito comuns), cuja especialidade é lidar com
tratamento que aprimorem a aparência das pessoas.

O gerenciamento da informação hoje é quase obrigatório para as empresas, pois não há


maneira segura de manter os dados de clientes e serviços prestados, senão houver um
gerenciamento adequado. Antigamente os controles de informações eram feitos em
blocos de anotações, agendas e cadernos.

Percebe-se que o uso de recursos através do computador já está sendo difundido em


função das facilidades proporcionadas por meio de softwares, planilhas eletrônicas,
dentre muitas no mercado. A maioria ainda não utiliza um sistema que controla os
estoques, serviços e agenda de clientes.

Um sistema de gestão para salões de beleza, é fundamental para a admnistração de


negócio, visto que ajuda a controlar as finanças, o estoque, cadastrar clientes e
profissionais, entre várias outras tarefas.

Muitos gestores acreditam que conhecem todos os problemas de sua organização, mas
acabam deixando passar pequenos detalhes que podem se tornar grandes empecilhos O
sistema de gestão possibilita aumentar o lucro, pela organização que ele proporciona.

O motivo que nos levou a escolher esse tema, encontra-se em proporcionar um ambiente
que estimule a auto-estima e bem-estar dos clientes, bem como dar suporte aos gestores
de salões de beleza, promovendo a eficiência dos processos, planejando estratégias de
divulgação, além de direcionar o negócio para um sector específico do mercado.

1.1 Delimitação do estudo


O estudo será feito em Luanda, durante o segundo semestre do ano de 2021. O público
destinado é a comunidade empresarial, especificamente os gestores dos salões de
beleza.

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1.2 Objectivos
1.1.2 Objectivo geral

Apresentamos como objectivo geral criar um sistema informatizado para gestão de um


salão de beleza.

1.1.3 Objectivos específicos

- Identificar as necessidades dos clientes;

- Criar ferramentas para melhorar o desempenho e aumentar a produtividade;

- Realizar processamento das informações de forma automática;

- Controlar o fluxo de caixa;

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A procura por solução dos problemas acarreta os gestores a juntar informação e metas
para alcançar um objetivo de modo a formar um todo organizado.

Os sistemas de informação têm por finalidade coletar, processar, transmitir e disseminar


dados que representam informação necessária para a tomada de decisão.

O desenvolvimento de sistemas engloba uma série de actividades que precisam ser


organizadas, para isso servem os modelos de desenvolvimento. Estes modelos são
ferramentas utilizadas para representar as especificações a serem feitas durante todo o
processo de desenvolvimento.

Existem vários modelos de desenvolvimento de sistemas, dentre eles temos o modelo


cascata, o modelo prototipagem, o modelo em V, etc. O presente sistema, basea-se
particularmente no modelo prototipagem, por ele proporcionar feedback entre as etapas
e actualização ou redefinição das etapas anteriores durante o processo, de modo geral, o
objetivo é entender os requisitos do usuário e, assim, obter uma melhor definição dos
requisitos do sistema.

2.1 IDENTIFICAÇÃO DOS REQUISITOS

2.1.1 REQUISITOS FUNCIONAIS

Parte da etapa de identificação dos requisitos, os requisitos funcionais são todos os


problemas e necessidades que devem ser atendidos e resolvidos pelo sistema por meio
de funcionalidades ou serviços. O sistema deve possibilitar:

 Fazer o agendamento de horário dos clientes.


 Consultar o estado de uma marcação;
 Alterar informações de um registro;
 Cadastrar os usuários do sistema;
 Cadastrar e armazenar os dados dos funcionários;
 Cadastrar e armazenar dos dados dos clientes;
 Cadastrar e armazenar os dados dos serviços;

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 Cadastrar os fornecedores do salão;
 Gerenciar a venda dos serviços;
 Gerenciar compras e estoques de produtos e utensílios;
 Fazer a contabilidade diária do estabelecimento;

2.1.2 REQUISITOS NÃO FUNCIONAIS

Estes requisitos representam todas as necessidades que não podem ser atendidas através
das funcionalidades. São os requisitos relacionados ao uso da aplicação em termos de
desempenho, usabilidade, confiabilidade, segurança, disponibilidade, manutenção e
tecnologias envolvidas.

Em termos de confiabilidade, o sistema deverá ter alta disponibilidade na execução um


serviço solicitado por algum usuário.

Em termos de usabilidade, usuários deverão operar o sistema após um determinado


tempo de treinamento. Deve ser simples usá-lo, tornando assim fácil e agradável a
realização de qualquer tarefa.

Em termos de desempenho o sistema deverá responder à solicitação de um serviço


específico dentro de um intervalo de no máximo 5 segundos, e processar, no mínimo 6
transações por segundo.

Em termos de portabilidade, o sistema deve ser executável em qualquer plataforma.

Em termos de segurança, não devem ser permitidos acessos não autorizados ao sistema
e dados associados.

Em termos de implementação, o sistema deve ser implementado na linguagem Java.

E em termos de interoperabilidade, o sistema deve se comunicar com o banco SQL


Server.

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2.2 PROJECTO DE SISTEMA
Para a organização do fluxo de informações optamos pelo uso de filas, estrutura de
dados que implementa a teoria first in, first out mais conhecida por FIFO. Esta
estrutura de dados admite inserção de novos elementos e remoção de elementos antigos.
Assim sendo a ordem de processamento prioriza os primeiros dados a serem
introduzidos no sistema.

2.2.1 FUNCIONALIDADES DO SISTEMA

A seguir serão apresentados os módulos do sistema Infinity:

MÓDULO DE CADASTRO DE CLIENTES


O sistema proporciona a opção de cadastrar um cliente. Será armazenado um espaço na
memória que contenha dados mais específicos do cliente, como nome, sexo, data de
nascimento, morada e telefone. Esses dados são utilizados para registrar e acompanhar
os clientes cadastrados no salão de beleza. Neste módulo ainda contém uma lista com
todos os clientes cadastrados no sistema para consulta, sendo possível inserir, alterar e
excluir um cliente (Fig.5).

MÓDULO DE AGENDAMENTO
O sistema contém função junto a um banco de dados, de armazenar uma agenda
comdatas e horários de modo que cada um tenha controle das tarefas a serem
executadas durante o expediente, através de uma lista com informações básicas para
executar as atividades do salão de forma a agilizar o atendimento de certo serviço. Neste
módulo é possível inserir, alterar, excluir, e buscar um agendamento (Fig.10).

MÓDULO DE FLUXO DE CAIXA


O proprietário tem um maior controle sobre o gerenciamento financeiro do sistema
o valor de capital que entrou e saiu do respectivo dia, permitindo completa visibilidade
ao
saldo do caixa, toda movimentação do caixa em tempo real, o
que possibilita decisões mais rápidas (Fig.11).

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MÓDULO DE CADASTRO DE SERVIÇOS
O sistema proporciona a opção de cadastrar um serviço. Será armazenado um espaço na
memória que contenha dados mais específicos do serviço, como nome e valor. Esses
dados são utilizados para registrar e acompanhar os serviços prestados no salão de
beleza. Neste módulo ainda irá conter uma lista com todos os serviços cadastrados no
sistema para consulta, sendo possível inserir, alterar e excluir um serviço (Fig.8).

MÓDULO DE ESTOQUE

Ao se deparar com compra e estoque no salão, também foram analisadas questões


relacionadas à esta área, para isso o estoque será composto pelos produtos e utensílios
utilizados pelos profissionais na realização das suas tarefas diárias. O sistema cadastrada
a quantidade em unidade interligada ao nome do produto e fornecedor para fins de
controlar o estoque de maneira simples e segura (Fig.12).

MÓDULO CADASTRO DE FUNCIONÁRIO


O sistema proporciona a opção de cadastrar um funcionário. Será armazenado um
espaço na memória que contenha dados mais específicos do funcionário, como nome,
sexo, data de nascimento, morada, telefone e função. Estes dados são utilizados para
registrar e acompanhar os funcionários que prestam serviço no salão de beleza. Este
módulo ainda contém uma lista com todos os funcionários cadastrados no sistema para
consulta, sendo possível inserir, alterar e excluir um funcionário (Fig.7).

MÓDULO CADASTRO DE FORNECEDOR


O sistema proporciona a opção de cadastrar um fornecedor. Será armazenado um espaço
na memória que contenha dados maisespecíficos do fornecedor, como nome, razão
social, localização, telefone, e-mail e site. Esses dados serão utilizados para registrar e
acompanhar os fornecedores do salão de beleza. Neste módulo ainda contém uma lista
com todos os fornecedores cadastrados no sistema para consulta, sendo possível inserir,
alterar e excluir um fornecedor (Fig.6).

2.3 DESENHO
As interfaces foram desenhadas no Visual Studio 2012, e de modo a proporcionar um
ambiente de navegação claro e preciso.

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Fig 2.Tela de iníciar sessão Fig 3.Tela do menu principal
Fig 1.Tela e início

Fig 6. Tela de cadastro de fornecedores

Fig 4.Tela de menu de cadastros Fig 5. Tela de cadastro de clientes

Fig 9. Tela de saida

Fig 8. Tela de cadastro de serviços


Fig 7. Tela de cadastro de funcionários

Fig 11. Tela de fluxo de caixa


Fig 12. Tela de estoque

Fig 10. Tela de agendamento de horários

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Criamos diagramas UML, de uso de caso e de actividade para melhor organizar o fluxo
das operações.

Como podemos observar na figura 13, um diagrama de atividade é essencialmente um


fluxograma que mostra as atividades executadas por um sistema.

Fig 13. Tela de cadastro de fornecedores

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O diagrama de caso de uso descreve a funcionalidades propostas para o sistema que está
sendo projetado.

Figura 14. Diagrama de uso de caso

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2.4 CODIFICAÇÃO E TESTES

2.4.1 CODIFICAÇÃO

Nesta etapa, será criado o programa, em uma linguagem específica que oferece recursos
que correspondem as necessidades da aplicação bem como serão utilizadas tecnologias
de base de dados.

O desenvolvimento do sistema será na linguagem Java, pois possui portabilidade, ou


seja, ela é uma linguagem multiplataforma, tornando desnecessário ficar preso a
somente um fabricante. “Escreva uma vez, execute em qualquer lugar" ("write once, run
anywhere"). Para o armazenamento e gerenciamento dos dados escolheu-se o MySQL,
por causa de seu desempenho consistente, rápido, alta confiabilidade e facilidade de
uso.

2.4.2 TESTES

Os testes podem variar de acordo com o objetivo, como aspectos internos ou externos
da aplicação. No entanto, os testes de software na prática são realizados para garantir
que o usuário do produto poderá ter segurança em utilizar o sistema.
Identificámos os principais testes:
o Testes unitários

É a fase em que se testam as menores unidades de software desenvolvidas (pequenas


partes ou unidades do sistema).

o Testes de integração

Nesta fase os módulos são combinados e testados em grupo. O propósito do teste de


integração é verificar os requisitos funcionais, de desempenho e de confiabilidade na
modelagem do sistema. Com ele é possível descobrir erros de interface entre os
componentes do sistema.

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o Testes do sistema

Na fase de teste de sistema, o objetivo é executar o sistema sob o ponto de vista de seu
usuário final, analisando as funcionalidades em busca de falhas em relação aos objetivos
originais.

o Testes de aceitação

Geralmente, os testes de aceitação são realizados por um grupo restrito de usuários


finais do sistema, que simulam operações de rotina do sistema de modo a verificar se
seu comportamento está de acordo com o solicitado.

2.5 MANUTENÇÃO
A manutenção de software é o processo de melhoria e optimização de um software já
desenvolvido, como também reparo de defeitos.

Esta fase envolve:


o Mudanças no software para corrigir defeitos e deficiências que foram
encontrados durante a utilização pelo usuário
o Novas funcionalidades para melhorar a aplicabilidade e usabilidade do software.

A manutenção de engloba três atividades:

Manutenção corretiva - reparo de defeitos no software;


Manutenção adaptativa - adaptação do software a um ambiente operacional
diferente; Manutenção evolutiva - manutenção para adicionar funcionalidades ao
software ou modificá-la.

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3. CONCLUSÃO

Sabemos que um sistema de informação é um conjunto de elementos interligados que


colectam, processam e armazenam os dados e informações, apoiando o controle o
controle, a coordenação e a tomada de decisão em uma organização.

O objectivo do sistema de informação, é de orientar a tomada de decisão nos três níveis


de gestão, isto é, a nível operacional, táctico e estratégico; como também deve assegurar
a segurança e futura disponibilidade da informação.

Com o estudo da teoria dos sistemas de informação, é possível conceber um desenho e


proceder à implementação da solução que melhor se adaptar ao sistema.

Todos os sistemas têm que ter uma razão de existência. Neste trabalho, o
desenvolvimento do Sistema Infinity tem a finalidade de informatizar alguns
procedimentos de um salão de beleza na busca de servir como meio de armazenar e
recuperar os dados para facilitar o gerenciamento do mesmo. Com a demanda de
clientes e reservas cada vez maior, ter um sistema de gerenciamento é algo
indispensável nos dias atuais, sendo necessária sua implantação.

Com a implementação do sistema, a gerência terá a disposição um recurso que pode


fazer um levantamento da situação actual do salão, analisando o estoque, capital
financeiro, além da frequência dos clientes. Dessa maneira, entende-se que traz
benefícios para o proprietário controlo sobre os serviços prestados; para o cliente
proporcionará agilidade no atendimento.

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IV. NOTA CONCLUSÍVA

Em primeiro lugar, dizer que neste intervalo de tempo em que interagimos


com a cadeira de Sistemas de Informação pudemos melhor entender como
funcionam os sistemas de informação, seus componentes, características e
sua importância.
Na metodologia de ensino utilizada pela professora, pudemos constatar muito
rigor, dinamismo e exigência. Dizer que a príncípio, nós receptores da
informação estávamos bastante apreensivos e de certa forma negativistas,
porém com o desenrolar do processo acabámos por mergulhar na cadeira e
com isso, conseguimos aplicar os nossos esforços e aptidões na elaboração
dos trabalhos.
Assim sendo, agradecemos a paciência e disponibilidade que nos foi
proporcionada pela professora, tanto nas aulas como também no
esclarecimento das dúvidas que foram surgindo por nossa parte, não
esquecendo as orientações e conselhos em relação à vida profissional que nos
foram dados. Os nossos agradecimentos.

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