O documento discute as Normas Regulamentadoras 5, 6 e 7, que tratam respectivamente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A NR 5 estabelece as diretrizes para a constituição e funcionamento da CIPA. A NR 6 trata dos EPC e EPI, distinguindo seus objetivos e responsabilidades sobre eles. A NR 7 não é detalhada.
O documento discute as Normas Regulamentadoras 5, 6 e 7, que tratam respectivamente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A NR 5 estabelece as diretrizes para a constituição e funcionamento da CIPA. A NR 6 trata dos EPC e EPI, distinguindo seus objetivos e responsabilidades sobre eles. A NR 7 não é detalhada.
O documento discute as Normas Regulamentadoras 5, 6 e 7, que tratam respectivamente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A NR 5 estabelece as diretrizes para a constituição e funcionamento da CIPA. A NR 6 trata dos EPC e EPI, distinguindo seus objetivos e responsabilidades sobre eles. A NR 7 não é detalhada.
de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. NR 5 - CIPA
5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e
mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados. NR 5 - CIPA
Todas as empresas com empregados sob
o regime da CLT e com mais de 20 empregados são obrigadas a manter a CIPA. NR 5 - CIPA
5.6.2 Os representantes dos
empregados, titulares e suplentes, serão 5.6.1 Os representantes eleitos em escrutínio secreto, do qual dos empregadores, participem, independentemente de titulares e suplentes, serão filiação sindical, exclusivamente os por eles designados. empregados interessados. NR 5 - CIPA
5.8 É vedada a dispensa
arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
1 ano após o seu mandato
NR 5 - CIPA Como funciona a CIPA?
• A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o
calendário preestabelecido.
• As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o
expediente normal da empresa e em local apropriado.
• As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com
encaminhamento de cópias para todos os membros.
• As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da
fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
• As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
• O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por
suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa. NR 5 - CIPA
As reuniões extraordinárias ocorrerão quando:
❑ houver denúncia de situação de risco grave e
iminente que determine aplicação de medidas corretivas de emergência;
❑ ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
❑ houver solicitação expressa de uma das
representações. NR 5 - CIPA NR 5 - CIPA ❑ Capacitar e certificar profissionais em conformidade com a NR- 05, nas ações de formação e/ou manutenção da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. No curso, serão abordadas as relações homem/trabalho objetivando a melhoria continua das condições de trabalho para prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
❑ Profissionais da área de Engenharia, profissionais do
SESMT, técnicos e alunos de Segurança do Trabalho e de áreas operacionais das empresas;
❑ Carga horária: 20h
❑ Valor do treinamento: entre R$ 100 e R$ 200
NR 5 - CIPA NR 6
❑ EPI – Equipamento de Proteção Individual
❑ EPC – Equipamento de Proteção Coletiva
NR 6 - EPC
❑ EPC - Todo equipamento utilizado para atender a
vários trabalhadores ao mesmo tempo, destinado à proteção do trabalhador a riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. NR 6 - EPC Prensa MANHNKE
❑ dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de
abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros.
Dispositivo fotocélula
Dispositivo de acionamento manual
NR 6 - EPC
❑ Os EPCs adotados serão específicos ao tipo de
risco encontrado no ambiente de trabalho, podendo ser implementado em praticamente toda atividade produtiva.
Guarda corpo, a fim de, proteger
contra quedas de colaboradores no fosso da máquina. NR 6 - EPC NR 6 - EPI
❑ EPI - Todo dispositivo ou produto de uso
individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
❑O EPI pode ser simples ou conjugado, nacional
ou importado. NR 6 - EPI
NR 6 obriga a empresa a fornecer aos empregados, de forma gratuita,
o EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento nas seguintes situações: ✓ sempre que medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; ✓ enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; ✓ para atender situações de emergência. NR 6 - EPI Quem recomenda o uso do EPI? É de competência do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) ou da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) quando as empresas estiverem desobrigadas a manter o SESMT. Ainda, nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador. NR 6 - EPI O EPI, de fabricação nacional ou estrangeira, só poderá ser posto á venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do MTE. NR 6 - EPI Cabe ao empregador:
❑ adquirir o EPI adequado ao risco da atividade;
❑ tornar obrigatório o seu uso;
❑ fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão naciona
competente;
❑ orientar e treinar o trabalhador quanto a seu uso, guarda e
conservação;
❑ substituí-lo imediatamente quando extraviado ou danificado;
❑ responsabilizar-se por sua manutenção e higienização periódica;
❑ comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
NR 6 - EPI
Cabe ao empregado:
✓ usar o equipamento, utilizando-o apenas para a finalidade a que se
destina;
✓ responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
✓ comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
✓ cumprir as determinações do empregador sobre seu uso adequado.
NR 6 - EPI
Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego:
✓ fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e à
qualidade do EPI;
✓ recolher amostras de EPI;
✓ aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades
cabíveis pelo descumprimento das normas relativas a EPI. NR 6 - EPI ❑ Tipos de riscos: riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos
❑ Proteção que se quer dar ao trabalhador:
❑ o que se quer proteger (cabeça, mãos, olhos, etc.);
❑ a vida útil do equipamento – uma compra mais
barata pode significar um baixo custo-benefício,
❑ quais os limites de sua utilização – o que na realidade
ele elimina ou atenua e principalmente como realizar a sua limpeza e conservação. NR 6 - EPI NR 6 – Anexo I LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
A.1 – Capacete A.2 – Capuz (proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica, respingos de produtos químicos etc); NR 6 - EPI
B – EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
B.1 - Óculos ; B.2 – Protetor Facial; B.3 – Máscara de solda; NR 6 - EPI
C – EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA
C.1 – Protetor auditivo
D – EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
D.1 – Respirador purificador de ar D.2 - Respirador purificador de ar motorizado; D.3 - Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido; D.4 - Respirador de adução de ar tipo máscara autônoma; D.5 - Respirator de fuga NR 6 - EPI
E – EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO
E.1 – Vestimentas E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. NR 6 - EPI
F – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
F.1 – Luva F.2 – Creme protetor F.3 – Manga F.4 - Braçadeira F.5 - Dedeira NR 6 - EPI
I – EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL
I.1 – Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda I.2 – Cinturão de segurança com talabarte NR 7 - PCMSO
O PCMSO estabelece que todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, seja ele apenas um, têm a obrigatoriedade de elaborar e implementar um programa de saúde ocupacional para sua empresa com o objetivo de promover e preservar a saúde dos trabalhadores.
Caso a empresa conte apenas com o proprietário, o
PCMSO também deve ser aplicado. NR 7 - PCMSO
• 7.2.3. O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento
e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. • 7.2.4. O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR. NR 7 - PCMSO
• 7.3.1. Compete ao empregador:
• a) Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia; • b) Custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO; • c) Indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO; NR 7 - PCMSO NR 7 - PCMSO Quem elabora o PCMSO? A NR-7 não diz quem deve elaborar o PCMSO. Esta norma estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Como a implementação do PCMSO depende de atos médicos, então somente um médico poderá implementar o PCMSO. NR 7 - PCMSO
Como escolher o coordenador?
Se a empresa possuir SESMT — Serviço Especializado em
Segurança e Medicina do Trabalho, o empregador deverá indicar, dentre o(s) médico(s) que integra(m) o SESMT de sua empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO. Se a empresa não for obrigada a manter médico do trabalho para integrar o SESMT de sua empresa, deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO. A empresa procurará no mercado os médicos que se dedicam a esta área da medicina. NR 7 - PCMSO
Como se elabora o PCMSO?
O PCMSO deverá ser elaborado a partir de visitas técnicas que o médico fará à empresa que o contratou. Assim, será procedido um reconhecimento prévio dos riscos ocupacionais existentes, do processo produtivo, dos postos de trabalho, das possíveis fontes de doenças ocupacionais, etc. Sem essa análise do local de trabalho, será impossível traçar as diretrizes para a elaboração do PCMSO. NR 7 - PCMSO NR 7 - PCMSO
Os custos do PCMSO podem
ser repassados ao empregado? SEGURANÇA DO TRABALHO