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SEGURANÇA DO TRABALHO

NR 5; NR 6; NR7

Profa. Franciely Velozo Aragão


NR 5 - CIPA

5.1 A Comissão Interna de Prevenção


de Acidentes - CIPA - tem como
objetivo a prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho, de
modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador.
NR 5 - CIPA

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e


mantê-la em regular funcionamento as empresas
privadas, públicas, sociedades de economia mista,
órgãos da administração direta e indireta,
instituições beneficentes, associações recreativas,
cooperativas, bem como outras instituições que
admitam trabalhadores como empregados.
NR 5 - CIPA

Todas as empresas com empregados sob


o regime da CLT e com mais de 20
empregados são obrigadas a manter a
CIPA.
NR 5 - CIPA

5.6.2 Os representantes dos


empregados, titulares e suplentes, serão
5.6.1 Os representantes
eleitos em escrutínio secreto, do qual
dos empregadores,
participem, independentemente de
titulares e suplentes, serão
filiação sindical, exclusivamente os
por eles designados.
empregados interessados.
NR 5 - CIPA

5.8 É vedada a dispensa


arbitrária ou sem justa causa
do empregado eleito para
cargo de direção de
Comissões Internas de
Prevenção de Acidentes
desde o registro de sua
candidatura até um ano
após o final de seu mandato.

1 ano após o seu mandato


NR 5 - CIPA Como funciona a CIPA?

• A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o


calendário preestabelecido.

• As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o


expediente normal da empresa e em local apropriado.

• As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com


encaminhamento de cópias para todos os membros.

• As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da


fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.

• As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.

• O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por


suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias
sem justificativa.
NR 5 - CIPA

As reuniões extraordinárias ocorrerão quando:

❑ houver denúncia de situação de risco grave e


iminente que determine aplicação de medidas
corretivas de emergência;

❑ ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;

❑ houver solicitação expressa de uma das


representações.
NR 5 - CIPA
NR 5 - CIPA
❑ Capacitar e certificar profissionais em conformidade
com a NR- 05, nas ações de formação e/ou
manutenção da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes. No curso, serão abordadas as relações
homem/trabalho objetivando a melhoria continua das
condições de trabalho para prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais.

❑ Profissionais da área de Engenharia, profissionais do


SESMT, técnicos e alunos de Segurança do Trabalho e
de áreas operacionais das empresas;

❑ Carga horária: 20h

❑ Valor do treinamento: entre R$ 100 e R$ 200


NR 5 - CIPA
NR 6

❑ EPI – Equipamento de Proteção Individual

❑ EPC – Equipamento de Proteção Coletiva


NR 6 - EPC

❑ EPC - Todo equipamento utilizado para atender a


vários trabalhadores ao mesmo tempo, destinado à
proteção do trabalhador a riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
NR 6 - EPC
Prensa MANHNKE

❑ dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de


abrangência coletiva, destinado a preservar a
integridade física e a saúde dos trabalhadores
usuários e terceiros.

Dispositivo fotocélula

Dispositivo de acionamento manual


NR 6 - EPC

❑ Os EPCs adotados serão específicos ao tipo de


risco encontrado no ambiente de trabalho,
podendo ser implementado em praticamente
toda atividade produtiva.

Guarda corpo, a fim de, proteger


contra quedas de colaboradores
no fosso da máquina.
NR 6 - EPC
NR 6 - EPI

❑ EPI - Todo dispositivo ou produto de uso


individual, utilizado pelo trabalhador, destinado
à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.

❑O EPI pode ser simples ou conjugado, nacional


ou importado.
NR 6 - EPI

NR 6 obriga a empresa a fornecer aos empregados, de forma gratuita,


o EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e
funcionamento nas seguintes situações:
✓ sempre que medidas de ordem geral não ofereçam completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças
profissionais e do trabalho;
✓ enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo
implantadas;
✓ para atender situações de emergência.
NR 6 - EPI Quem recomenda o uso
do EPI?
É de competência do Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) ou da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) quando
as empresas estiverem desobrigadas a manter o SESMT.
Ainda, nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe
ao designado, mediante orientação de profissional
tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à
proteção do trabalhador.
NR 6 - EPI
O EPI, de fabricação nacional ou
estrangeira, só poderá ser posto
á venda ou utilizado com a
indicação do Certificado de
Aprovação – CA, expedido pelo
órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no
trabalho do MTE.
NR 6 - EPI
Cabe ao empregador:

❑ adquirir o EPI adequado ao risco da atividade;

❑ tornar obrigatório o seu uso;

❑ fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão naciona


competente;

❑ orientar e treinar o trabalhador quanto a seu uso, guarda e


conservação;

❑ substituí-lo imediatamente quando extraviado ou danificado;

❑ responsabilizar-se por sua manutenção e higienização periódica;

❑ comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.


NR 6 - EPI

Cabe ao empregado:

✓ usar o equipamento, utilizando-o apenas para a finalidade a que se


destina;

✓ responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

✓ comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para uso;

✓ cumprir as determinações do empregador sobre seu uso adequado.


NR 6 - EPI

Cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego:

✓ fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e à


qualidade do EPI;

✓ recolher amostras de EPI;

✓ aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades


cabíveis pelo descumprimento das normas relativas a
EPI.
NR 6 - EPI
❑ Tipos de riscos: riscos físicos, químicos, biológicos e
ergonômicos

❑ Proteção que se quer dar ao trabalhador:

❑ o que se quer proteger (cabeça, mãos, olhos, etc.);

❑ a vida útil do equipamento – uma compra mais


barata pode significar um baixo custo-benefício,

❑ quais os limites de sua utilização – o que na realidade


ele elimina ou atenua e principalmente como realizar a
sua limpeza e conservação.
NR 6 - EPI
NR 6 – Anexo I
LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA


A.1 – Capacete
A.2 – Capuz (proteção do crânio e
pescoço contra riscos de origem
térmica, respingos de produtos
químicos etc);
NR 6 - EPI

B – EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE


B.1 - Óculos ;
B.2 – Protetor Facial;
B.3 – Máscara de solda;
NR 6 - EPI

C – EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA


C.1 – Protetor auditivo

D – EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA


D.1 – Respirador purificador de ar
D.2 - Respirador purificador de ar motorizado;
D.3 - Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido;
D.4 - Respirador de adução de ar tipo máscara autônoma;
D.5 - Respirator de fuga
NR 6 - EPI

E – EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO


E.1 – Vestimentas
E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de
fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.
NR 6 - EPI

F – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES


F.1 – Luva
F.2 – Creme protetor
F.3 – Manga
F.4 - Braçadeira
F.5 - Dedeira
NR 6 - EPI

G – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES


G.1 – Calçado
G.2 – Meia
G.3 – Perneira
G.4 – Calça
NR 6 - EPI

H – EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO


H.1 – Macacão
H.2 – Vestimenta de corpo inteiro;

I – EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL


I.1 – Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda
I.2 – Cinturão de segurança com talabarte
NR 7 - PCMSO

O PCMSO estabelece que todos os empregadores e


instituições que admitam trabalhadores como
empregados, seja ele apenas um, têm a
obrigatoriedade de elaborar e implementar um
programa de saúde ocupacional para sua empresa
com o objetivo de promover e preservar a saúde dos
trabalhadores.

Caso a empresa conte apenas com o proprietário, o


PCMSO também deve ser aplicado.
NR 7 - PCMSO

• 7.2.3. O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento


e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação
da existência de casos de doenças profissionais ou danos
irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
• 7.2.4. O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base
nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os
identificados nas avaliações previstas nas demais NR.
NR 7 - PCMSO

• 7.3.1. Compete ao empregador:


• a) Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem
como zelar pela sua eficácia;
• b) Custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos
relacionados ao PCMSO;
• c) Indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, da
empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO;
NR 7 - PCMSO
NR 7 - PCMSO
Quem elabora o PCMSO?
A NR-7 não diz quem deve elaborar o
PCMSO. Esta norma estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e
implementação por parte de todos os
empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como
empregados. Como a implementação do
PCMSO depende de atos médicos, então
somente um médico poderá implementar
o PCMSO.
NR 7 - PCMSO

Como escolher o coordenador?

Se a empresa possuir SESMT — Serviço Especializado em


Segurança e Medicina do Trabalho, o empregador
deverá indicar, dentre o(s) médico(s) que integra(m) o
SESMT de sua empresa, um coordenador
responsável pela execução do PCMSO.
Se a empresa não for obrigada a manter médico do
trabalho para integrar o SESMT de sua empresa, deverá
o empregador indicar médico do trabalho, empregado
ou não da empresa, para coordenar o PCMSO. A
empresa procurará no mercado os médicos que se
dedicam a esta área da medicina.
NR 7 - PCMSO

Como se elabora o PCMSO?


O PCMSO deverá ser elaborado a partir de visitas técnicas que o médico fará à
empresa que o contratou. Assim, será procedido um reconhecimento prévio
dos riscos ocupacionais existentes, do processo produtivo, dos postos de
trabalho, das possíveis fontes de doenças ocupacionais, etc. Sem essa análise
do local de trabalho, será impossível traçar as diretrizes para a elaboração do
PCMSO.
NR 7 - PCMSO
NR 7 - PCMSO

Os custos do PCMSO podem


ser repassados ao
empregado?
SEGURANÇA DO TRABALHO

Até a próxima
aula pessoal!!

Obrigada

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