INTRODUÇÃO
A área da Psicologia Escolar e Educacional permanece marcada
pelas dificuldades apontadas por psicólogos e psicólogas que atuam
no campo da educação, principalmente no que se refere a compreen-
são da comunidade escolar sobe o papel da psicologia neste campo.
Esta questão fica evidenciada nas demandas escolares apresentadas
aos profissionais pelos educadores, com a centralidade nos alunos e
apresentando uma expectativa de intervenção voltada para psicodiag-
nóstico ou atendimento individualizado, representado em um proble-
ma cuja solução acredita-se ser da psicologia. De outro lado também
se ampliam na literatura publicações que apontam atualmente para a
ineficiência do modelo clínico no contexto educacional, e sobre a im-
portância de avaliar as demandas com uma visão sistêmica, associan-
do reflexões sobre novos modelos de intervenção.
Este artigo se baseou em estudo realizado na pós-graduação em
nível de mestrado, ocasião em que buscamos examinar como são tra-
balhadas as demandas escolares na rede de ensino, quando não exis-
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Ou ainda:
Possuem sim, mas possuem um conhecimento que eu acho mui-
to rico, que é o da prática, da vivência. De poder conhecer os me-
ninos que chegam lá, de ir conhecer as relações nas escolas... Não
é só a universidade que fomenta a busca do conhecimento, tem
muita coisa que acontece no cotidiano (VIANA, 2006, pág. 131)
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cordamos aqui com Maluf (2003), que defende que a Psicologia Edu-
cacional possui uma concepção mais ampla como ciência dos funda-
mentos do processo educacional, com a qual se relaciona a Psicologia
Escolar, que tem lugar na escola e em outras instituições associadas
com o processo de criar, educar e instruir.
VIANA (2006) aponta algumas das avaliações dos entrevistados
neste sentido reproduzem de certa forma estas duas concepções,
onde existem aqueles que apresentam a compreensão apresentada
por Maluf, e de forma abrangente, entende que:
Psicologia Educacional lida com as relações na educação,
pode ser numa escola ou em todos os lugares onde as pes-
soas estão aprendendo e ensinando, ou tratando de coisas de
educação (VIANA, 2006, pág 133).
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Considerações Finais
Há um número cada vez mais crescente de crianças que são en-
caminhadas aos serviços de psicologia, com “distúrbios da aprendiza-
gem”, “hiperatividade”, “indisciplina”, “agressividade”, “déficit de aten-
ção” e outros casos que são tratados clinicamente. Embora o direcio-
namento oriente o psicólogo do projeto Raízes de Cidadania para atuar
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REFERÊNCIAS
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Equipes multidisciplinares
nas escolas de educação básica:
Velhos e novos desafios
Silvana Aparecida de Souza9
Silvia Cristina Yannoulas10
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