3.

A força de atração entre os íons K+ e O-2 é determinada a partir da fórmula da

força eletrostática, representada abaixo.

1 (Z O e)(Z K e)
F A= (I )
4 π ϵo d
2

Onde ϵo é a permissividade do vácuo (ϵ o ≅ 8.85 ×10−12 C 2 /N . m2), ZK e ZO são as

valências, respectivamente, dos íons K+ e O-2, d é a distância entre os núcleos e, a
constante e é a carga elementar (e ≅ 1.6 ×10−19 C ).
Como o íon K+ perdeu 1 elétron, adquirindo carga positiva, sua valência em
módulo será ZK = 1. Já o íon O-2 recebeu 2 elétrons, adquirindo carga negativa, logo,
sua valência em módulo será ZO = 2.
Agora, basta substituir os valores na equação I
1 (2 e)( e)
F A= ≅ 2.05× 10−10 N
4 π ϵ o (1.5× 10−9 m)2

4.
a) Para poder ter uma ideia de como as funções da Energia Atrativa e da
Energia Repulsiva se comportam no gráfico, considera-se uma análise matemática.
−1.436
Analisando a função E A ( r )= , sabe-se que a função terá uma espécie
r
de assíntota, onde E A =0 quando r → ∞, e E A =−∞ quando r → 0.

A partir disso, E A ( r ) terá a seguinte forma no gráfico:

 Onde o eixo horizontal representa a distância r entre os átomos em
nanômetros e o eixo vertical representa a função E A(r) em elétron-volts.
Interpretando fisicamente, para grandes distâncias entre os núcleos de K + e
Cl-,a energia atrativa será muito próxima de 0. E para distâncias próximas, a energia
atrativa entre os núcleos terá um altíssimo valor, no entanto, devido à influência da
Energia Repulsiva, se torna bem mais difícil a distância entre os núcleos se
aproximar de 0. Para isso acontecer, a energia deverá ser próxima a necessária
para que ocorresse uma fusão nuclear, um processo altamente energético que
ocorre no interior das estrelas!

5.86 ×10−6
Na situação de E R ( r )= , sua assíntota também ocorre em E R=0,
r9
quando r → ∞, mas diferentemente de E A , quando r → 0, E R=∞. A função terá o
seguinte comportamento:

Assim como a Energia Atrativa, a Energia Repulsiva também será

insignificante para grandes distâncias entre os núcleos de K + e Cl- devido à redução
na força repulsiva entre os elétrons nos átomos. A curva de E R é mais íngreme
verticalmente devido ao aumento exorbitante na força repulsiva entre as nuvens
eletrônicas dos íons quando estes estão muito próximos entre si.
Para se determinar a Energia Resultante E, basta somar E A e ER. Com isso,
obtêm-se a seguinte função para E(r):
−6
−1.436 5.86 ×10
E ( r )=E A ( r ) + E R ( r )= + 9
r r
 Onde para r → ∞, E ( r )=0.
Superpondo todas as funções no intervalo 0 < r < 1.9 nm, o gráfico tem a
seguinte forma:

A função em azul representa a Energia Resultante em função da distância

entre os átomos de K+ e Cl-.
b) Para se determinar a distância de equilíbrio r o entre os átomos, basta derivar a
Energia Resultante em relação a distância e igualar a zero (determinar o ponto de
mínimo).
−6
−1.436 5.86× 10
E ( r )= +
r r9

dE 1.436 5.86× 10−6

= −9 =0
dr r o2 r o10
−6 −6
5.86 ×10 8 9 ∙5.86 ×10
1.436−9 =0 ⇒r o =
ro 8
1.436

√
−6
8 9 ∙ 5.86 ×10
ro = ≅ 0.28 nm
1.436

Para determinar Eo, basta calcular E ( r o )=E(0.28) .

−6
−1.436 5.86× 10
Eo =E ( 0.28 )= + ≅−4.57 eV
0.28 0.28 9
5.
−r
−C
E= + D e p (1)
r
a) Seguindo o procedimento do enunciado para a equação (1):
−r
p
i. dE C D e
= −
dr r 2 p
−r
dE C De p
=0 ⟺ 2 − =0
dr r p

−r −r

ii. C De p C De p
− =0 ⟺ 2 =
r
2
p r p
−r
Dr 2 e p
C=
p

−ro
2 p
D ro e
iii. − −ro
p p
Eo = +D e
ro
−r o
p −ro
−Dr o e p
Eo = +D e
p

(1− rp )
−ro
p o
Eo =D e

b) Seguindo o mesmo procedimento, porém resolvendo o passo ii para D:

−r
p
i. dE C D e
= −
dr r 2 p
−r
p
dE C De
=0 ⟺ 2 − =0
dr r p
 −r −r

ii. C De p De p C
− =0 ⇔ = 2
r
2
p p r
Cp
D= −r
r2 e p

−ro
−C Cp p
iii. Eo = + e
ro 2
−r
p
o

ro e
−C Cp
Eo = +
r o r o2

Eo =
C p
( )
ro r o
−1

8.
900 W

800 f(x) = 0.215309549075759 x + 111.985280299274

700
Energia de LIgação (kJ/mol)

600

500
Fe
400
Al
300

200

100 Hg

0
-500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
Temperatura de Fusão (Cº)

Por meio da interpolação dos dados, para a temperatura de 1084

Cº obtêm-se uma energia de Ligação de 345 kJ/mol para o cobre
metálico.