Primeira edição
08.02.2018
Número de referência
~
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA ABNT NBR 16655-1 :2018
DE NORMAS 18 páginas
TtCNICAS
© ABNT2018
ABNT NBR 16655-1:2018
C ABNT 2018
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Sumário Página
Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ·····-··················.. ·····································................................................................ 1
2 Referências normativas ..................................................................................................... 1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Requisitos ......................................................................w . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .· - · - · · · · . . •••••••. . . . . . . 4
4.1 Gerais .................................................................................................................................4
4.2 Planejamento da instalação ...............................................................................................4
4.2.1 Viabilidade da instalação da unidade externa ................................................................. 4
4.2.2 Viabilidade da instalação da unidade intema .................................................................. 4
4.2.3 Viabilidade da instalação elétrica ..................................................................................... 5
4.2.4 Viabilidade da instalação da tubulação do fluido frigorífico ......................................... 5
4.3 Projeto da instalação ......................................................................................................... 5
4.4 Fatores de dimensionamento tisico, resistência mecânica e de corrosão dos
suportes interno e externo ............................................................................................... 6
4.4.6 Tempo de vida útil do suporte .......................................................................................... 7
4.4.7 Dimensões e fixação ........................................................................................................... 7
4.4.8 Resistência à radiação solar ............................................................................................ 8
4.4.9 Resistência ao fogo ........................................................................................................... 8
4.4.10 Inspeção periódica .............................................................................................................8
4.5 Execução da instalação..................................................................................................... 8
4.5.1 Preparação da instalação .................................................................................................. 8
4.5.2 Instalação da tubulação de fluido frigorifico ................................................................... 8
4.5.3 Partida inicial ................................................................................................................... 1O
4.5.4 Dreno de água ................................................................................................................. 1O
4.5.5 Instalação elétrica ............................................................................................................ 10
5 Instalação da unidade evaporadora e condensadora acessivel para manutenção .. 11
6 Manutenção preventiva e corretiva ................................................................................ 11
Anexo A (informativo) Filtragem e renovação de ar ........................................................................ 12
Anexo B (normativo) Procedimentos para a partida inicial............................................................ 13
Anexo C (normativo) Fixação em paredes ...................................................................................... 14
C.1 Requisitos para fixação em paredes ..............................................................................14
C.2 Estruturas de concreto armado ...................................................................................... 14
C.3 Paredes em alvenaria, drywall ou madeira .................................................................... 15
C.4 Suportes instalados em áreas com risco de corrosão ................................................. 16
Anexo D (normativo) Procedimentos básicos para a instalação de tubos com isolamento ...... 17
Bibliografia .......................................................................................................................................... 18
Figuras
Figura C.1 - Exemplo de fixação de suporte em base de concreto armado ............................... 14
Figura C.2 - Exemplo de fixação de suporte tipo mão-francesa em base de concreto armado .... 15
Figura C.3 - Exemplo de fixação de suporte em base de alvenaria, dry-wall e madeira .......... 15
Tabela
Tabela A.1-Vazão eficaz mínima de ar exterioll' para ventllação ................................................. 12
Prefácio
Scope
um requirements for the design, manufacture,
This Part of ABNT NBR 16655 the describes the minim
nai units in any application of compact units and
and installation of lhe mounting brackets of lhe exter
and lhe lhe procedures to ensure that installation,
divided with capacity of up to 18 kW (60,000 BTU/h),
user.
performance, operation and reliability to satisfy the end
compact and split equipment, whose maximum
lt applies to residential faci/ities of air conditionfng for
itions described in AHRI 2101240.
capacity is up to 18 kW (60,000 BTU/h) in nominal cond
V
O ABNT 2018 • Todos os dinltos rese,vados
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16655-1:2018
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16655 descreve os requisitos mínimos do projeto. fabricação e instalação
dos suportes de fixação das unidades externas em qualquer aplicação de unidades compactas e
divididas com capacidade de até 18 kW (60 000 BTU/h), e descreve os procedimentos para assegurar
que a instalação. o desempenho, a operação e a confiabilídade satisfaçam o usuário final.
Esta Parte da ABNT NBR 16655 se aplica a instalações residenciais de condicionamento de ar para
equipamentos compactos e divididos, cuja capacidade máxima é de até 18 kW (60 000 BTU/h) nas
condições nominais descritas na AHRI 210/240.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refer-
ências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 541 O, Instalações elétricas de baixa tensão
ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações- Requisitos para o sistema de gestão de manutenção
ABNT NBR 13971 , Sistemas de refrigeração, condicion amento de ar, ventilação e aquecimento -
Manutenção programada
ABNT NBR 14432, Exigências de resist6ncia ao fogo de elementos construtivos de edificações -
Procedimento
ABNT NBR 15575-4, Edificações habitacionais- Desempenho - Parte 4: Requisitos para os sistemas
de vedações verticais internas e externa$ - SWIE
ABNT NBR 16280. Reforma em edificações - Sistema de gestão de reformas - Requisitos
ABNT NBR 16401-1, Instalações de ar-condicionado- Sistemas centrais e unitários - Parte 1: Projetos
das instalações
ABNT NBR 16401-3, Instalações de condicionamento de ar - Sistemas centrais e unitários -
Parte 3: Qualidade do ar interior
ABNT NBR 16655-2, Instalação de sistemas residenciais de ar-condicionado - Split e compacto -
Parte 2: Procedimento para ensaio de estanqueidade, desidratação e carga de fluido frigorífico
ABNT NBR 16655-3, Instalação de sistemas residenciais de ar-condicionado - Split e compacto -
Parte 3: Método de cálculo da carga térmica residencial
ABNT NBR 6323, Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido - Especifica ção
ISO 16890-1, Air filters for general ventifation - Part 1: Technicaf specifications, requirements
and
classification system based upon particulate matter efficiency (ePM)
AHRI 210/240, Performance raling of unitary air conditioning & air-source heat pump equipment
3 Termos e, definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
condicionador de ar
equipamento completo e autossuficiente para resfriar/aquecer um ambiente a ser condicionado para
conforto humano
NOTA Pode Incluir componentes para a qualidade (llltragem e renovação) e distribuição do ar interior.
3.1.1
condicionador de ar residencial
equipamento completo e aulossuficiente para resfriar/aquecer um ambiente residencial a ser condi-
cionado para conforto humano
NOTA Pode incluir componentes para a qualidade (filtragem e renovação) e distribuição do ar Interior,
limitados até 18 kW (60 000 BTU/h).
3.1.2
condicionador de ar portátil
equipamento com todo o circuito de refrigeração/aquecimento contido em um corpo único destinado a
ser utilizado no, interior do ambiente a ser condicionado, individual e único (zona simples de controle
térmico), que realiza a rejeição de calor através de dutos flexíveis com engate rápido conectados a
aberturas externas na parede ou janelas
NOTA Estes equipamentos não são fixos na parede ou no piso, por isso podem ser movimentados para
qualquer ponto da residência onde seja previsto um par de aberturas para conexão de sua tomada e descarga
de ar quente.
3.1.3
condicionador de ar compacto de janela
equipamento com todo o circuito de refrigeração/aquecimento contido em um corpo único destinado a
ser utilizado no, interior do ambiente a ser condicionado, individual e único (zona simples de controle
térmico), instalado em janelas ou parede de modo que sua parte frontal fique no interior do ambiente
condicionado e circule o ar destinado ao resfriamenlo/a.quecimento, e sua parte traseira fique externa,
permitindo a circulação de ar para rejeição/absorção de calor
3.1.4
condicionador de ar dividido
mini-split
equipamento dividido, no qual o circuito de refrigeração/aquecimento é separado em duas unidades;
uma interna do tipo parede, piso, teto, cassete ou embutida com pequena rede de dutos, com motores
elétricos monofãsicos, e a outra externa que são interligadas por um par de tubulação de fluído frigo-
rífico e cabeamento elétrico formando um equipamento autossuficiente
NOTA Este equipamento possui capacidade máxima de 18 kW (60 000 BTU/h).
3.1.5
condicionador de ar dividido
multi-split
equipamento dividido, onde o circuito de refrigeração/aquecimento é separado em duas ou mais uni-
dades internas; do tipo parede, piso-teto, cassete ou embutida com pequena rede de dutos, sempre
com motores elétricos monofãsicos e uma única unidade externa com compressor que são interliga-
das por um par de tubulação de fluido frigorífico e cabeamento elétrico para cada unidade interna
NOTA Este equipamento possui capacidade máxima de 18 kW (60 000 BTU/h).
3.1 .6
condicionador de ar dividido central
multi-split VRF
equipamento dividido, no qual o circuito de refrigeração/aquecimento é separado em duas ou mais
unidades internas; de insuflação direta ou por rede de dutos e difusores de ar. cada uma operada e
controlada de forma independente das demais, quanto ao fluxo de fluido frigorífico
NOTA 1 São suprídas com fluido frigorífico em fluxo variável (VRF/inverter) por uma ou mais unidades
condensadoras centrais, instaladas externamente (designada unidade externa).
NOTA 2 São Interligadas por cabeamento elétrico e um par de tubulações de fluido frigorlfico, no caso de
unidades quente e frio, não simultâneos ou por três tubos no caso de unidades, quente e frio simultâneo a
partir da unidade externa.
3.2
edificação multifamiliar
construção com multiplas residências
3.3
profissional qualíficado
trabalhador que comprovar conclusão de curso especifico na área, reconhecido pelo sistema oficial
de ensino (8)
3.4
profissional habilitado
trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe (8]
3.5
profissional capacitado
trabalhador que receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado e que trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado (8]
3.6
residência
construção única completa e independente que fornece ambientes para morar, dormir, cozinhar e usõ
sanitário para uma ou mais pessoas
3.7
suporte de fixação
dispositivo empregado para posicionar, sustentar e fixar a unidade na estrutura da edificação,
ver Anexo C
3.8
unidade externa
conjunto de ,componentes projetados de forma especifica, para condensar ou evaporar o fluido frigo-
rifico pela rejeição ou absorção de calor. A unidade consiste de um ou mais compressores, motores,
trocadores de calor, reservatórios de liquido, (quando requerido), e acessórios necessários, montados
em um gabinete comum
3.9
unidade interna
conjunto de componentes projetados de forma especifica, para condensar ou evaporar o fluido frigorífico
pela rejeição ou absorção de calor. A unidade consiste, motores, trocadores de calor, dispositivos de
expansão e acessórios necessários, montados em um gabinete comum
4 Requisitos
4.1 Gerais
As atividades de planejamento, projeto, instalação, operação e manutenção devem estar em confor-
midade com as recomendações dos manuais de instalação, operação e manutenção do fabricante,
de nonnas e de legislações vigentes e devem ser realizadas por profissionais devidamente qualifica-
dos ou capacitados sob a orientação de responsável técnico habilitado, conforme as ABNT NBR 5674
e ABNT NBR 16280. A instalação da unidade externa deve atender a ABNT NBR 15575-4. no tocante
ao acesso, manutenção, carga suspensa, estanqueldade e acústica.
4.2.1.1 Fachada
O proprietário deve verificar a possibilidade e aprovação de instalação por parte do condomínio e/ou
o responsável técnico, permitindo o acesso para manutenção.
4.2.1.2 Terraço
O profissional qualificado deve verificar a existência de terraço com possibilidade de instalação;
evitando a recirculação do ar e pennitindo o acesso para manutenção. Para a instalação em marquise,
a carga adicional deve ser aprovada por um profissional habilitado.
c) o profissional capacitado deve informar a posição do ponto de drenagem de água e o acesso para
a manutenção. No caso das unidades de refrigeração/aquecimento, deve ser previsto o dreno da
unidade externa-interna;
d) o proprietário deve providenciar a tubulação de drenagem da água condensada;
Para a viabilidade da instalação da unida.de interna, os seguintes procedimentos devem ser verificados:
c) alimentação do quadro de força até as unidades deve ser independente e dimensionada por
profissional habilitado;
e) unidades, interna e externa devem ser protegidas de forma independente por fusíveis ou disjun-
tores contra sobrecarga e curto-circuito. Um único disjuntor protege a unidade externa, mas não
protege a unidade interna, que em alguns casos a sobrecarga ou curto circuito pode provocar
fogo na unidade.
Para a viabilidade da instalação da tubulação do fluido frigorífico, os seguintes requisitos devem ser
atendidos:
a) respeitar os limites de distância e desnível entre a unidade interna e externa, de acordo com as
orientações do fabricante;
d) isolamento térmico com barreira de vapor, com as emendas vedadas e protegidas contra infiltração
de água;
A estimativa de carga térmica deve ser elaborada por profissional qualificado, utilizando programas de
computador, planilhas eletrônicas ou de forma simplificada, conforme ABNT NBR 16655-3.
A escolha dos tipos e capacidades das unidades internas, bem como as externas, deve ser feita a
partir dos dados abordados em 4.2 e da carga térmica calculada.
Após a aprovação do orçamento, deve ser elaborado um projeto de construção civil, instalações
mecânicas e elétricas em conformidade com a ABNT NBR 16280.
a) memorial descritivo com a estimativa de carga térmica e nível de ruido, conforme aABNT NBR 16401-1,
aos catálogos de instalação, de operação e de manutenção do fabricante do equipamento;
c) esquema elétrico de força, com dimensionamento das proteções e diâmetros dos cabos;
h) isolamento térmico das tubulações de fluido frigorífico compatíveis com o material e diâmetro,
temperatura de operação, espessura dimensionada para reduzír a perda de calor, barreira de
vapor para evitar a condensação superficial da água e protegido da exposição ao sol.
4.4.1 Os suportes devem ter o termo de garantia do produto, manual de instalação e manual de
manutenção, fornecidos pelo fabricante.
a) modelo piso-teto, devem ser feitas com um suporte dimensionado para que cada uma das mãos
francesas seja capaz de suportar o peso apresentado, conforme 4.4.4;
b) modelo cassete, devem ser feitas por meio de barra roscada em chumbadores no teto que sejam
capazes de suportar o peso apresentado conforme 4.4.4
4.4.3 Os suportes da unidade externa do equipamento devem ser dimensionados para que cada
uma das mãos francesas seja capaz de suportar o peso apresentado conforme 4.4.4.
4.4.4 O dimensionamento do par de suportes deve ser feito considerando-se 6 vezes o peso da
unidade condensadora incluindo os coeficientes de segurança para a instalação, operação e previsão
de corrosão, ver Anexo C.
4.4.5 Os requisitos descritos a seguir devem constar no manual de instalação e manutenção dos
suportes:
b) não pode deformar ou apresentar qualquer dano à parede e aos elementos de fixação, ver Ane.xo C;
4.4.6.3 Deve ser realizada uma inspeção visual anual e recomendar a troca em caso de qualquer
deformação ou corrosão com laudo fornecido pelo profissional habilitado.
4.4.6.4 O suporte deve ter identificação clara e indelével do fabricante e da data de fabricação para
a sua rastreabilidade.
4.4.7.2 Na ausência de informações por parte do fabricante, a distância mínima deve ser de 200 mm
da face da unidade externa (condensadora) até a parede.
4.4.7.4 O elemento de fixação deve ser compatível com o material da parede, ver Anexo C,
por exemplo:
a) para paredes de concreto, podem ser usados chumbadores com cones, jaquetas, parafusos e
arruelas de encosto em aço;
b) para palíedes de alvenaria, dry-wa/1 ou madeira devem ser usados prisioneiros roscados com
arruelas de encosto e porcas em aço do lado externo da vedação com chapa de apoio, arruelas
e porcas em aço do lado interno da vedação.
O suporte deve ser instalado e fixado na parede conforme as orientações do fabricante do suporte e
da análise do estado da parede pelo profissional qualificado (conforme Anexo C).
Os elementos de fixação devem ser projetados para permitir a remoção de um elemento de lflxação
por vez para irnspeção ou substítuição.
a
O suporte deve ser fabricado com material resistente radiação solar, quanto à temperatura e degra-
dação pelos raios UV, mantendo as suas características originais sem perder as suas propriedades
mecânicas, dentro de um prazo mínimo conforme 4.4.6.
A especificação e a seleção do suporte de fixação devem ser feitas por profissional qualificado, consi-
derando-se o tipo da edificação e sua altura, cõnform& ABNT NBR 14432.
Em caso de incêndio, o conjunto da unidade externa, o seu suporte e os elementos de fixação devem
ser substituídos. Um profissional habilitado deve aprovar a nova instalação.
O profissional capacitado deve fazer uma inspeção visual do suporte das unidades internas e externas,
no mínimo a cada doze meses.
Caso haja pontos de corrosão ou alguma deformação, o profissional qualificado deve ser comunicado.
O usuário deve convocar o profissional qualificado, a cada cinco anos, para fazer uma inspeção com-
pleta no sisterrna de fixação: parafusos, buchas de fixação e suporte, conforme a especificação do
fabricante do suporte e acessórios.
Para a preparação da instalação, os seguintes requisitos devem ser observados, conforme projeto:
exigir um diferente projeto de instalação, seja no diâmetro, na forma, quantidade dentre outros tomando o
processo de preparação de instalação de alto risco para o equipamento a ser instalado no Muro.
Os isolantes térmicos não podem ser aplicados fora da sua faixa de temperatura, para não haver
comprometimento de suas características, ver Anexo D.
NOTA 1 A faixa de temperatura de aplicação do Isolante térmico pode ser consultada com o fabricante.
Para a instalação composta com solda, pressurização para localização de eventuais vazamentos
e a eliminação destes, vácuo, para remoção de lncondensáveis e umidade interna carga do fluido
frigorifico e se necessário o óleo lubrificante, ver ABNT NBR 16655-2.
O dreno de água deve ser projetado e instalado durante a construção. No caso de construções já exis-
tentes um estudo deve ser feito e executado pelo profissional qualificado conforme as recomendações
do fabricante.
b) considerar que cada evaporadora pode condensar em tomo de 1 Uh {12 000 BTU/h );
c) unidade quente e frio devem possuir dreno tanto na unidade externa como na unidade interna;
d) os drenos devem possuir sifão para auxiliar a drenagem da água (diferencial de pressão) e impedir
a entrada de odores (selo líquido);
g) a tubulação deve prever um caimento mínimo de 1 %, caso não seja possível utilizar uma moto-
bomba.
O profissional qualificado deve fornecer informações mínimas para a correta identificação dos pontos
da instalação elétrica, conforme descrito a seguir:
b) previsão dos pontos de energia elétrica, dimensionamento dos componentes e!étricos, fiação de
força e disjuntor,
d) aterramento;
g) dados elétricos de operação: tensão elétrica nominal, mínima e máxima. corrente elétrica nominal,
de partida;
h) ruído eletromagnético provocado pelo varlador de frequência eletrônico da unidade externa, que
interfiram nos equipamentos eletrônicos sensíveis.
4.5.5.2 A instalação elétrica deve estar em conformidade com a ABNT NBR 541 O e atender às
recomendações do manual do fabricante.
Recomenda-se que no projeto do ediflcio, os pontos de instalação dos equipamentos internos e exter-
nos sejam previstos, oferecendo aos seus clientes um projeto orientativo.
As atividades de verificação de desempenho, manutenção preventiva e corretiva devem ser feitas pelo
profissional qualificado, conforme a recomendação do fabricante e os requisitos da ABNT NBR 13971 .
As inspeções periódicas devem ser feitas conforme Seção 4.4.10.
Anexo A
(informativo)
FIitragem e renovação de ar
a) eficiência de filtragem no equipamento 5 % PM2.s (menor que G4) a filtragem do ar externo deve
ser 95 % PM2.s (F9);
Recomenda-se que a eficiência de filtragem G4, M5 e F9, seja conforme a ISO 16890-1.
A Tabela A.1 apresenta simulações com dados extraídos da ABNT NBR 16401-3 para quarto e sala de
estar. Os valores utilizados no cálculo considera m um valor por pessoa somado a um valor por área
útil ocupada.
Como referência , calcula-se o valor combinado de pessoas e a área. dividindo este valor pela2 área útil
ocupada, obtendo-se o valor recomendado de renovação de ar que é de no mínimo 1 Us.m .
A característica para ventilação de uma residência é que a renovação de ar depende da área útil ocu-
pada e não do número de pessoas, conforme Equação 1 e Tabela A.1.
Recomendado - 12 12
para quarto
- 1,0 2
Recomendado
para sala de estar - - 1,0 4 20 20
(1)
Vet = Pz . Fp + Az . Fa
onde
Anexo B
(normativo)
8.1 Partida inicial (start-up) é fundamental para assegurar ao cliente final o desempenho correto do
seu equipamento, comprovando os parâmetros de operação.
b) inspeção visual;
e) inspeção elétrica;
f) medição dos parâmetros no modo refrigeração, recomenda-se que a temperatura de bulbo seco
do ar externo esteja acima de 20 ºC;
g) medição dos parâmetros no modo aquecimento, recomenda-se que a temperatura de bulbo seco
do ar externo seja inferior a 16 ºC;
Anexo e
(normativo)
Fixação em paredes
C.1.2 As recomendações das formas diferentes dos tipos de ancoragem em função dos substratos
de paredes tem por objetivo garantir a segurança no travamento dos suportes às superfícies verticais,
constituídas por diversos tipos de materiais (como exemplo, concreto, alvenaria, drywa/1 e madeira),
com resistênci as mecânicas particulares. Apresentamos a seguir algumas estratégias de fixação e
ancoragem que podem ser adotadas conforme a base de apoio, a seguir ver Figuras de C.1 , a C.4.
NOTA Estes elementos de ancoragem também apresentam bom desempenho em situação de Incêndio,
[3].
contribuindo para retardar a provável queda do aparelho de condicionamento de ar splít, conforme
Recomenda-se que o número de pontos de fixação seja definido pelo fabricante , considerando-se os
requisitos de segurança, ver exemplos apresentados nas Figuras C.1 a C.4.
~
•
Chumbadore■ com cones a uetas
' ,4 parafusos e arruelas de encosto em aço
•· ou Prl1lonelro1 roscados com cones,
• Iaquetas, arruelas de encosto e porcas em aço
1'
•
,4
Figura C.2 - Exemplo de fixação de suporte tipo mão-francesa em base de concreto armado
Os prisioneiros devem ser fixados externamente com arruelas de encosto e porcas em aço auto-
travantes e, internamente, com chapas de apoio (que aumentam a área de contato com a superfície
da base), arruelas e porcas de aço.
lnlel1o, Exter10,
"' ~~ -----
P=ar=ed
=e=d=e=
a=l ve
_ n~a_r1a=·=
º ~ = ª=n=o~u _ma<1e
~= 'ra
=
Interior Ex!er1or
Parede de alvenar1a, Orywan ou madelra
Figura C.4 - Fixação de suporte tipo mão-francesa em base de alvenaria, dry-wa/1 e madeira
Para suportes instalados em áreas de médio e alto risco de corrosão, como zonas litorâneas (até 40 km
da costa), industriais e de florestas tropicais, todos os elementos de fixação e ancoragem devem ser
de materiais galvanizados a fogo (450 ºC), conforme a ABNT NBR 6323. Além disso, nesta última
condição, podem ser adotados elementos em aço inoxidável.
Estas medidas de proteção visam assegurar a vida útil dos elementos de fixação e ancoragem dos
suportes frente à multiplicidade de climas e condições de exposição.
Anexo D
(normativo)
0.1 Os materiais isolantes térmicos devem ser armazenados, manuseados e instalados conforme
orientação do fabricante.
0.2 As linhas de interligação de fluido frigorífico e do cabeamento elétrico devem ser instaladas
separadamente. Cada linha de fluido frigorífico possui seu próprio isolamento, na bitola correta.
0.4 Em instalações que operam com fluidos abaixo da temperatura do ambiente, recomenda-se
atenção especial com a vedação e barreira de vapor do isolamento térmico instalado, selando todas
e quaisquer juntas e penetrações, mantendo homogênea a espessura do isolante, evitando zonas
comprimidas e de pouca ventilação que favorecem o acúmulo de umidade.
0.5 Os materiais do isolamento térmico devem ser resistentes à radiação ultravioleta (UV). com
revestimento externo ou aditivo à sua formulação.
0.6 Os materiais de isolamentos térmicos e barreiras de vapor também são suscetíveis a choques
mecânicos e quando expostas a estes riscos devem ser protegidas com um revestimento adequado.
0.7 Após a instalação do isolamento, é necessária inspeção geral para verificar todas as juntas,
penetrações e extremidades da linha estejam seladas adequadamente para assegurar a barreira de
vapor, se não há interferências ou pontos de esmagamento que estejam comprometendo a espessura
do isolamento, se não há qualquer dano fisico causado por choque mecânico ou qualquer tipo de
irregularidade que venha a comprometer o desempenho do sistema de isolamento térmico e da
instalação . Qualquer que seja o caso, inclusive pelo ponto de vista estético, recomenda-se•proceder o
reparo ou a substituição do isolamento. quando necessário.
Bibliografia
(1) ABNT NB!R 7541 . Tubo de cobre sem costura para refrigeração e ar-condicionado - Requisitos
(2) ABNT NBR 9595:2010, Elementos de fixação - Parafusos autoatarraxantes -Aplicação, escolha
de diâmetros de furo básico e de passagem;
(3) ABNT NB!R 14270. Elementos de fixação- Buchas plásticas de expansão- Especificação
(4) ABNT NBR 14268, Elemento de fixação- Parafusos autoatarraxantes para concreto e alvenaria-
Especificação;
(6) ABNT NBR 16401-1, Instalações de condicionamento de ar- Sistemas centrais e unitários -
Parte 1: Projetos das instalações