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O SECRETÁRIO CLINICO PARA OS HOSPITAIS DO PAÍS

Introdução

A recepção é um dos aspectos mais importantes de qualquer Hospital,


pois é o momento em que o paciente terá o primeiro contato com sua equipe
de profissionais, passando pelo atendimento desde o agendamento até a pós-
consulta.

O Secretário Clínico têm um papel central nesse setor, sendo responsáveis


por assegurar a organização do Hospital e a execução do atendimento
ao cliente da melhor forma possível.

Portanto, o trabalho desses profissionais é indispensável para que o Hospital ou


o consultório médico tenha um alto padrão de qualidade, o que é esperado
pelos pacientes.

Nesse sentido, eles atuam entre as principais áreas do Hospital: o atendimento


ao paciente e a gestão do Hospital, sendo insubstituível na tarefa de integração
entre os setores.

As Secretárias e os Secretários Clínicos são o braço direito do profissional


de medicina, além de serem os responsáveis por manter a Hospital agradável
para todos, sejam para colaboradores, sejam para os próprios pacientes.

O PAPEL DO SECRETÁRIO CLINICO

O Secretário Clínico é aquela pessoa responsável por assuntos de


organização, de administração e de recepção em clínicas médicas/Hospitais.
Não é incomum encontrar auxiliares de médicos que acabam ocupando esse
importante papel, além das suas funções clínicas.

Contudo, o ideal é que esse tipo de profissional conte com uma certificação
para poder atuar com os melhores resultados. Eles podem possuir graduação
acadêmica em áreas de conhecimento de natureza administrativa, o que inclui
desde uma licença técnica em administração ou até uma formação em
secretariado.

O trabalho de um Secretário Clínico é essencial e pode ser bastante


exigente. Então, para não sobrecarregar esses profissionais e para oferecer o
melhor atendimento possível, o responsável pelo estabelecimento ou Hospital
deve disponibilizar as ferramentas necessárias para que eles
desempenhem um bom trabalho.

Para isso, é fundamental contar com um sistema de gestão hospitalarque

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facilitará o dia a dia da secretária ou do secretário clínico, impedindo que esse
profissional fique sobrecarregado, como:

1. Conta com agenda online, que organiza com facilidade os atendimentos.

2. Atualiza automaticamente os horários marcados.

3. Facilita o atendimento ao cliente.

4. Mantém a organização da clínica, já que elimina os recados em papéis e


outros documentos impressos.

5. Permite consultas rápidas e remotas ao calendário e prontuários.

6. Tem filtros de busca inteligentes, para quando há a necessidade de


pesquisar informações específicas.

7. Disponibiliza uma possível realocação do paciente em casos de faltas ou


desmarcações.

8. Otimiza a comunicação entre o consultório e os pacientes, por meio do


envio automático de mensagens instantâneas via SMS ou e-mail.

Essas vantagens de um sistema de gestão hospitalar ajudarão o


profissional que, por sua vez, desempenhará suas funções de modo mais
assertivo e com muito mais qualidade.

Assim, um sistema de gestão pode ser utilizado para automatizar e


digitalizar diversos setores do hospital, em especial aqueles que
demandam de uma atuação direta da secretária ou do secretário
clínico.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES DE UM SECRETÁRIO


CLINICO

O papel do profissional responsável pelas secretarias de clínicas médicas está


relacionado com oferecer um serviço de qualidade e eficiente para
aqueles que buscam uma consulta.

Isso pode ser feito por meio de diversas práticas, como a administração da
agenda dos médicos, a elaboração de relatórios de desempenho, a organização
de documentos, entre outras atividades necessárias do dia-a-dia.

Entre suas tarefas mais relevantes, podemos citar:


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1. Ajudar a controlar o estoque de insumos do Hospital: uma função
que precisa acontecer com frequência, o controle de estoque é essencial
para que não falte nada no momento de atendimento. Recomenda-se
prestar atenção aos atendimentos da semana ou do mês para
desempenhar esse controle com precisão.

2. Receber pagamentos dos pacientes: essa função está ligada à gestão


financeira e consiste em receber os pagamentos realizados diretamente
na clínica, via dinheiro, cartão de crédito ou outra forma escolhida pelo
cliente caso seja privada.

3. Controlar a agenda médica: talvez esse seja o papel mais importante


do secretario clinico, incluindo a organização do dia a dia do médico, o
envio de lembretes de consulta, o controle da rotina do médico ou da
médica, entre outras funções.

4. Organizar a clínica: essa função pode ajudar na fidelização em


qualquer consultório médico do hospital, já que a experiência do paciente
é muito mais positiva se a clínica for um local organizado e agradável.

5. Auxiliar no controle financeiro: o profissional trabalha em sintonia


com o gestor ou a gestora no controle de custos, sendo responsabilidade
de ambos assegurar o cumprimento das obrigações administrativas e
fiscais do hospital.

6. Atender ao telefone: efetuar e receber chamadas é mais uma tarefa


atribuída à secretária ou ao secretário clínico. Para isso, o profissional
precisa ser atencioso e, claro, um bom ouvinte. Ter atenção para anotar
os recados é uma habilidade necessária nesse atendimento.

7. Estabelecer contatos com fornecedores: ao mesmo tempo que realiza


o controle de estoque, o profissional pode verificar quais são os produtos
que precisam ser comprados, fazer o pedido desses insumos e conferir o
prazo de entrega, tudo isso em conjunto com o gestor ou a gestora do
hospital.

COMO SER UM SECRETÁRIO CLÍNICO DE SUCESSO

Agora que já sabemos quais são as atividades que a secretária ou o secretário


realizam em um dia normal de trabalho, vamos entender como esses
profissionais podem ir além e como organizar suas funções a fim de melhorar a
produtividade:

1. Manter uma boa apresentação.


2. Saber como se comunicar e se expressar com a equipe e com os
pacientes.
3. Preocupar-se com a organização do ambiente.
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4. Mostrar consideração, respeito e empatia com o público do
consultório.
5. Ter uma rotina e padrão nos processos operacionais da clínica.
6. Ser proactivo(a) e estar sempre preparado(a) para enfrentar
imprevistos.
7. Ser pontual é indispensável.

Essas dicas são valiosas para quem atua como secretária ou secretário. Porém,
temos uma dica extra que fará toda a diferença para esses profissionais.

Há uma técnica chamada rapport, que vem da psicologia, cujo objetivo é criar


uma relação baseada na sintonia e na empatia com outra pessoa.

Isso é essencial para secretárias e secretários, seja em suas relações internas


ou externas na clínica.

Quando o atendimento é realizado com empatia e compreensão, as chances de


fidelizar o paciente são altas. Por isso, um bom atendimento deve começar na
porta de entrada do consultório, ou mesmo na linha telefônica.

Para estabelecer essa relação empática com o paciente, é função desse


profissional mandar lembretes para que o paciente se lembre dos
compromissos, enviar recados em datas comemorativas (especialmente em
aniversários), enviar avisos relevantes e, claro, oferecer os melhores
atendimentos presenciais. 

A IMPORTÂNCIA DE UM SECRETÁRIO CLÍNICO

Contar com esse profissional é algo essencial para uma clínica, pois esses
profissionais devem ser capazes de manter o bom andamento do negócio,
assegurando que tudo está sendo feito de forma correta.

Apesar de estar voltado para as tarefas administrativas, é essencial que


secretárias e secretários tenham paciência para atender aos pacientes
da clínica, além de ajudar a se prepararem para suas consultas, ao explicar
como será o procedimento, por exemplo.

Garantir que tudo funcione da maneira que deveria não é tarefa fácil, por isso a
secretária ou o secretário podem ser considerados como peça central em
qualquer estabelecimento, especialmente naqueles voltados ao atendimento
médico.

Sem o trabalho desse profissional, não há como os outros integrantes da


equipe desempenharem suas funções como deveriam.

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Sua importância também pode ser reconhecida na fidelização dos pacientes
que recebem um bom atendimento quando estão na clínica, atentando-se ao
bem-estar dos clientes, para que possam ter suas expectativas alcançadas.

Secretário(a) ou recepcionista?

É essencial compreender que a função de um secretário clínico é diferente da


ocupação de um recepcionista. Enquanto o profissional de secretariado está
mais envolvido com os procedimentos administrativos, a pessoa que trabalha
como recepcionista tem a responsabilidade de assegurar o bom atendimento do
paciente nas clínicas médicas ou no hospitais. Os dois trabalhos são
extremamente necessários em um estabelecimento médico. Porém, em muitas
clínicas, não há um profissional específico para actuar como recepcionista.
Nesses casos, a secretária ou o secretário clínico desempenham as duas
funções. Isto é, quem estiver trabalhando na secretaria, será a pessoa que
oferecerá suporte aos médicos, ajudará o gestor em processos administrativos,
receberá os pacientes na clínica, bem como responderá as suas dúvidas via
mensagens e telefonemas, entre outras actividades.

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ANGOLANA


O que é a Administração Central do estado:
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A organização administrativa angolana é complexa.

Primeiramente importa salientar que o Presidente da Republica no quadro


da Administração Central do estado é o expoente máximo, aquém
compete dirigir os serviços da administração directa, superintender a
administração indirecta, e exercer tutela sobre a administração
autónoma, em consonância com o artigo 120º alínea d da CRA de
2010.

Desta disposição normativa, podemos compreender desde logo, o


carácter centralizador das competências que foram atribuídas ao
Presidente da Republica em matéria de governação, toda governação
recai ao Presidente da Republica. É o Presidente da Republica que tem a
nobre tarefa de garantir o êxito da política governativa da República de
Angola, isto tem vantagens e também tem algumas desvantagens.

A Administração Central é aquela que é desenvolvida com o seu


carácter centralizador a prossecução do interesse público, é determinada
fundamentalmente pelos órgãos de topo, pelos órgãos que fazem parte
da estrutura central da administração pública.

Contrariamente a uma administração descentralizada em que há vários


poderes decisórios no quadro da prossecução do interesse público, não há
apenas um órgão que decide em torno do interesse público mas a vários
que decidem tornando a maquina administrativa mais operacional do que
no quadro da administração central angolana.

Na administração central angolana, nós podemos encontrar como


dissemos inicialmente o PR em quanto expoente máximo, mas o PR não
governa sozinho é coadjuvado por um conjunto de órgãos auxiliares que
tornam possível a função executiva, assim podemos desmembrar o vice-
PR da república que é um órgão vicário ele actua em substituição do PR
ou seja nas ausências do PR, o vice-PR tem a nobre tarefa constitucional
de substituir o PR num conjunto de missões que é originariamente são
conferidas ao PR, para lêem do vice-PR podemos também visnombras os
Ministros de estado, Angola dispõe 4 Ministros do estado,
nomeadamente: Ministro do Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente
da República, Ministro do Estado e Chefe da Casa de Segurança do
Presidente da República, Ministro do Estado para a Área Económica e o
Ministro do Estado para a Área Social.

São 4 ministros do estado que Angola dispões nos quadros da


administração central angolana, depois é muito importante também
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visualizar os Ministros Angola dispões actualmente de 21 Ministros,
sobretudo com a reforma muito recente que Angola efectuou no quadro
dos Ministérios existentes dando lugar a fusão de alguns Ministérios e a
extinção de outros ministérios que eram poucos operacional no ponto de
vista daquilo que era principal função e vocação.

Angola dispões também de secretários de estado e vices Ministros, que


todos eles são órgãos auxiliares do PR na formulação da politica de
governação do pais.

Vantagem de uma Administração Central

A Administração Central tal como começou a ser desenhada na sua


puresa teórica, original no quadro do sistema administrativo Francês
visava fundamentalmente criar uma maquina administrativa mas sólida,
mas robusta em que os poderes instituídos pudessem melhor controlar o
desenrolar de toda actividade administrativa então justificava-se naquele
contesto a criação de uma Administração Centralizada. Hoje por hoje a
Administração Central enfrenta um conjunto de desafios que tem que ver
precisamente com a celeridade nos processos administrativos, a eficiência
na tomada de decisões e é um modelo que em bom rigor afigura-se
pouco operacional para a prossecução do interesse colectivo.

Desvantagem da Administração Central, é a pouca eficiência na


tomada de decisão, a falta de celeridade e a falta de simplificação é uma
característica muito fundamental a nível da Administração Central. A
uma necessidade gritante de termos uma administração cada vez mais
descentralizada evitando-se portanto a centralização que é inimiga da
prossecução do interesse colectivo num quadro de maior eficiência
possível. Imagine que o artigo 201º da CRA diz que o governador
provincial nos termos do nº 2, é o representante da Administração
Central na circunscrição província, isto traduz o seguinte no ponto de
vista pratica.

O governador provincial no quadro da administração local do estado não


faz mais do que o PR orienta para a prossecução do interesse público
naquela circunscrição territorial, é claro que depois varias situações se
podem colocar porque a nível local, o povo a tendência é de exigir um
conjunto de questões e essas questões não serem devidamente
satisfeitas por conta então da centralização dos serviços.

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A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ANGOLANA

ADMINISTRAÇÃO DA PROVINÇIA

Vamos efectuar aqui uma radiografia aos principais normativos dos


órgãos e agentes da Administração da Local do Estado, basta recordar
que a lei 17/90 de 29 de Julho era a lei que regulava a Organização e
funcionamento dos órgão da Administração local do Estado, mais esta lei
não perdurou por muito tempo por quanto revogado pela lei 15/16 de
12 de Setembro que traz um novo quadro organizativo e também
funcional da Administração Local do Estado, este diploma de que fiz
referencia foi regulamentado pelo decreto presidencial 202/19 de 25 de
Junho que traz então as bases que sustentam as bases da administração
local.

ESTRUTURADA A ADMINISTRAÇÃO LOCAL DO ESTADO

Como é que está estruturada a Administração Local do Estado, de acordo


o artigo 8º da lei 15/16 de 12 de Setembro, podemos nela extrair que
são órgãos da Administração Local do Estado a saber: a Administração
da Província, a Administração Municipal e a Administração Infra-
Municipal.

Administração da Província, é representada pelo governo Provincial, o


governo provincial é o órgão colegial que tem a nobre tarefa de executar
um conjunto de planos relativos a politica de governação na circunscrição
província, e onde o expoente máximo é o Governador Provincial que é
nomeado pelo Presidente da República, aquém responde política e
disciplinarmente e tem a nobre tarefa então de conduzir um conjunto de
tarefas relativas a prossecução do interesse público.

O Governador Provincial nesta parcela do território não desenvolve as


suas tarefas do território isoladamente e é assim que podemos vislumbrar
um conjunto um conjunto de órgãos auxiliares e neste seguimento
podemos detacar os vices Governadores que coadjuvam o Governador
Provincial nesta nobre tarefa de administrar. Onde destacamos dois
Vices-Governadores nomeadamente: O Vice Governador Para a área
Política e Social e Económica, O Vice Governador para os Serviços de
Infra-Estruturas ou ainda os Serviços Técnicos. Mas este quadro não
assim em toda a história de Angola porque no quadro da lei 17/90 de
29 de Julho avião três Vice-governadores e viu se que esses três Vice-
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governadores em bom rigor não desempenhavam da melhor maneira
possível as suas funções e no âmbito daquilo que é a simplificação
administrativa podia se aglutinar algumas funções a mesma esfera
jurídica e reduziu-se o número de três Vice-Governadores para dois Vice-
governadores que então desempenham da melhor maneira possível as
suas funções, isto traz consigo um grande beneficio para o estado que
traduz na poupança dos escassos recursos com as despesas que esses
servidores públicos em condições normais devem efectuar.

Ora, para alem dos Vice-governadores, nós também temos os vários


Gabinetes Provinciais sobre as diferentes matérias que dizem respeito aos
ministérios que compõem a república de Angola, temos assim
representatividade de vários ministérios a nível das províncias com forme
os Gabinetes Provinciais: de Recursos Humanos, da Educação, da Saúde,
dos Antigos Combatentes entre outro, que a lei 15 e a Decreto
Presidencial 202/19 de 25 de Junho faz alusão.

uma nota de grande destaque em torno da compreensão Administração


Provincial é precisamente voltada aos conselhos que existe a nível da
Província. são tres conselhos da maior importância prática.

1. Concertação Social: qual é o papel do conselho de concertação


social. neste conselho os representantes da comunidade, os lideres
comunitários, procuram consertar um conjunto de matérias voltadas a
governação local com os membros do governo, num dialogo fluido em
torno de varias questões analisam os prós e contra de modo a melhorar
significativamente aquilo que é a prestação dos membros do governo
Provincial no quadro da prossecução do interesse público.

2. O conselho de Auscultação a Comunidade: este conselho é


fundamental porque os membros do governo nele auscultam as grandes
preocupações dos cidadãos na circunscrição província, ora todos os
lideres comunitários se fazem representar neste conselho e levam adiante
do governo provincial aquilo que são as principais preocupações do povo,
tem um grande importância que é o dialogo fundamental em todo ato de
governação, a governação tem de se fazer acompanhar com o dialogo
permanente entre governantes e governados.

3. O Conselho de Vigilância Comunitário: este conselho tem a tarefa


de lidas com questões relacionada com a saúde pública, tem também
incidência para questões de protecção civil que vam desde logo
constituindo dificuldades ou ainda preocupação para aqueles que
governam.
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Qual é o sistema Administrativo adotado pelo Ordenamento
Jurídico Angolano

O sistema administrativo do tipo Britânico e o Francês, têm em comum


duas características destintas. Uma voltada a ideia de separação de
poderes e outra voltada a implantação de um estado de direito que é nas
duas realidades.

Os factores que os destinguem:

1. É precisamente da organização administrativa;


2. O controlo jurisdicional da actividade administrativa;
3. O direito regulador da administração pública;
4. A execução das decisões administrativas.

1- Organização administrativa;

Relactivamente a organização administrativa, o modelo Britânico foi


inicialmente construído com base a ideia de descentralização na sua
pureza teórica e original defendida inicialmente por Aurius entre outros
grandes autores, foi construído com base a ideia de descentralização. No
modelo francês a organização administrativa, foi construído na ideia de
centralização com o novo poder que se plantou em França na anciã de se
querer afirmar, construir um modelo de administração totalmente
centralizado para que pudesse então exercer o melhor aos actos de
controlo praticado pela administração pública no dia dia, ou ainda ao
relacionamento que pudesse estabelecer com os particulares e os outros
entes.

2-Controlo jurisdicional da actividade administrativa

No que toca ao controlo jurisdicional da actividade administrativa, o


modelo Britânico remete para os tribunais comuns, são os tribunais
comuns que solucionam os litígios oriundos da relações jurídicos
administrativas e que oponham administração pública e os particulares
tem relevância neste particular aqui os tribunais comuns. Contrariamente
ao modelo Francês onde os tribunais administrativos são aqui chamados
para solucionar os litígios que surjam na relação jurídico administrativa.

3-O Direito regulador da administração pública

Relactivamente ao direito regulador, importa dizer que o modelo


Britânico, tem como o direito regulador o direito comum, e o direito
comum aplicasse indistintamente quer as instituições públicas quer aos
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particulares, contrariamente sucede a nível do modelo francês onde o
direito regulador da administração pública é o direito administrativo que
enquadrasse no âmbito do direito público.

4-Execução das decisões administrativas

No que toca a execução das decisões administrativas, importa dizer que


no modelo Britânico a administração pública não podia inicialmente
executar imediatamente as suas decisões, para tal tinha que ter uma
habilitação judicial só através de uma sentença administração pública
poderia executar uma decisão que afectasse directo subjectivos dos
particulares. Contrariamente sucede a nível do modelo francês onde por
força do privilegio de execução previa administração poderia executar
imediatamente as suas decisões e os particulares na eventualidade de
não estar de acordo com as decisões administrativa podia então recorrer
dessa decisão nos tribunais administrativo.

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Tipo de organização Administrativa que é exercido em Angola.

O que toca a organização administrativa, o ordenamento angolano é


totalmente centralizada, com a implementação das autarquias locais
provavelmente teremos um modelo que privilegia a descentralização,
antes desta implementação temos um modelo completamente
centralizado com vários poderes qui insistem o Presidente da República
em quanto titular do poder executivo e quanto figura predominante no
que toca ao funcionamento da máquina administrativa. No que toda o
Direito regulador da República é o Direito Administrativoque em angola
regula a actuação administrativa. No que toca ao controlo jurisdicional da
actividade administrativa aqui é importante salientar que angola não tem
tribunais administrativos, a justiça administrativa é acoplada junto dos
tribunais comuns que são os tribunais judiciais concretamente na sala do
cível e administrativo.

A Administração Pública

O termo administrar vem do latim administrare que, conjugando ad


eminister, significa, servir alguma coisa ou ir numa direcção subordinado
a algo, ou seja é o acto de gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com
o objectivo de alcançar metas 0definidas. Sendo que, no latim clássico,
ministrare significa servir uma incumbência. A palavra administrar
significa não só prestar serviços, executá-lo, como também, dirigir,
governar, exercer a vontade, com o objectivo de obter um resultado
útil. Até no sentido vulgar, administrar quer dizer traçar um programa de
acção e executá-lo.

Administrar pressupõe gerir sempre qualquer coisa: património individual


ou familiar, uma casa ou empresa, um concelho ou Estado. A ideia
de administrar implica manejo de recursos: dinheiro, bens ou
serviços no fito de lograr certas utilidades, quer actuais ou futuras.
A administração compreenderá o conjunto de decisões e operações
mediante as quais, alguém procure prover a satisfação regular das
necessidades humanas, obtendo e empregando racionalmente para
esse efeito os recursos adequados.Na sua etimologia, a palavra
administrar, segundo, o professor Paulo Otero, tem subjacentes três
ideias fundamentais:

a) Acção – administrar é sinónimo de agir, decidir,


b) Rumo – administrar é agir direccionado a um fim ou um
propósito, pressupondo planeamento e racionalização da afectação
de meios a determinados objectivos e metas,
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c) Subordinação – administrar é agir que, apesar de ter em vista um
propósito, não goza de autonomia primária na definição dos
meios de acção e dos fins a alcançar, pois administrar é servir
interesses alheios.
a) A Administração Pública no seu vocábulo funcional enquadra-se
em três conceitos centrais:
b) Interesse público - a Administração Pública tem a sua pedra angular
na prossecução do interesse público;
c) Vinculação - revela os parâmetros normativos de conformidade
orgânica, procedimental, formal, material e teleológica do agir
administrativo; Responsabilidade - proporciona um controlo dos
resultados ou efeitos da conduta administrativa, visando aferir o
efectivo respeito pelo interesse público e pela vinculação: pelas suas
acções e omissões, a Administração Pública, em outras palavras,
tem sempre de prestar contas.

1.1- Conceito de Administração Pública

Portanto, Administração Pública significa gerir um conjunto de bens da


colectividade para realização de um conjunto de interesses colectivos,
implicando, para tal, uma tarefa ou actividade para prossecução
desses fins, por meio de uma organização institucional a quem compete
prossegui-la.

O conceito de Administração Pública revela-se polissémico e dotado de


uma considerável complexidade, sendo possível recortar três diferentes
sentidos:

a) Administração Pública como organização (sentido orgânico ou


subjectivo),
b) Administração Pública como actividade (sentido material ou objectivo)
c) Administração Pública como poder de autoridade.

a)Em sentido organizatório, a Administração Pública aparece-nos


como uma complexa, uma aparelhagem especializada para a
realização daquele encargo, da qual fazem parte, designadamente,
os órgãos centrais e locais do Estado, não sendo, portanto, uma
actividade exclusiva do Estado, porquanto, ao lado do Estado há outras
entidades que com ela não se confundem por possuírem personalidade
jurídica própria, constituindo entidades juridicamente distinta, é o
caso das entidades empresariais públicas, autarquias locais,
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associações públicas etc. Os limites do conceito da Administração
Pública em sentido orgânico, actualmente tendem a ser mais fluidos, já
que ao lado das tradicionais pessoas colectivas de direito público,
existem cada vez mais, entidades privadas sujeitas a regimes especiais
de criação pública ou mista, que realizam finalidades públicas (e
muita vezes dotadas de poderes de autoridades) e outras entidades
privadas dotadas de poderes públicos
específicos delegados pela Administração.

Segundo, o professor Freitas do Amaral, a Administração Pública


em sentido orgânico pode ser definida como sendo, “ o sistema de
órgãos, serviços e agentes do Estado, bem como das demais pessoas
colectivas públicas, que asseguram em nome da colectividade a
satisfação regular e contínua das necessidades colectivas de
segurança, cultura e bem-
estar” .

Da noção apresentada de Administração Pública e sentido subjectivo ou


orgânico é nos dias de hoje um conjunto de entidades e organismos,
departamentos e serviços, agentes e funcionários, compreendendo
duas realidades completamente diferentes, sendo por um lado as
pessoas colectivas públicas e os serviços públicos e por outro lado os
funcionários e agentes administrativos.

A primeira é constituída por organizações, umas dotadas de


personalidades jurídicas próprias, no caso as pessoas colectivas
públicas e outras não personificadas (os serviços públicos). A segunda
é formada por indivíduos, que põem a sua inteligência e a sua
vontade ao serviço das organizações administrativas para os quais
trabalham e que são chamados a este conjunto de indivíduos de função
pública.

Segundo, o professor Freitas do Amaral a Administração Pública em


sentido material, pode ser definida como “a actividade típica dos
serviços públicos e agentes administrativos desenvolvida no interesse
geral da colectividade, com vista à satisfação regular e contínua das
necessidades colectivas de segurança, cultura e bem-estar, obtendo
para o efeito os recursos mais adequados e utilizando as formas mais
convenientes”.

c)-Numa terceira linha, a Administração Pública pode ser vista em


sentido formal que tem a ver com o modo próprio de agir da
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Administração Pública em sentido orgânico, quando exerce a
Administração Pública em sentido material e usa poderes de autoridade
que lhe dão supremacia sobre os cidadãos, ou seja quando usa formas
típicas que individualizam a sua actuação em relação à generalidade dos
operadores jurídicos, mediante prerrogativas vedadas àqueles nas
relações jurídicas que estabelecem entre si 31 .
Tomando em conta os dois principais sentidos em que é vista a
expressão Administração Pública, para sua diferenciação escrevê-la-
emos em letra maiúscula, as iniciais, quando nos referirmos no sentido
orgânico e quando recorremos ao sentido objectivo ou material
escreveremos as iniciais em letras minúsculas.

Por outo lado a Administração Pública está dividida por:


1. Administração Pública
2. Administração Privada

1.2- A Administração Pública e a Administração Privada

As empresas privadas e as associações privadas, também possuem


administração. Por exemplo, uma clínica privada, ou um
supermercado, porém, não se pode confundir as características das
administrações: pública e privada.
Na Administração Pública, trata-se de necessidades sociais de
cultura, bem – estar e segurança, que nos termos da lei, os serviços
públicos realizam como tarefa própria. Na administração privada, as
necessidades são individuais ou de grupos, por exemplo: o
conselho de administração duma empresa privada que gere os
activos e bens dessa empresa. Há necessidades sociais que são,
também, satisfeitas, por exemplo, pelos clubes desportivos (a prática
do desporto beneficia a saúde e bem – estar dos cidadãos), pelos
grupos económicos (há empresas privadas que dão emprego a
milhares de pessoas, o
comércio e a produção privada fornecem alimentos frescos à população,
etc).
Todavia, embora tenham em comum de ambas serem
administração, a Administração Pública e a administração privada
distinguem-se:
a) Pelo objecto sobre que incidem;
b) Pelo fim que visam prosseguir; e
c) Pelos meios que utilizam.

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- Quanto ao objecto, a Administração Pública versa sobre as
necessidades colectivas assumidas como tarefa e responsabilidade
própria da colectividade, ao passo que a administração privada
incide sobre necessidades individuais.

- Quanto ao fim, a Administração Pública tem de prosseguir sempre o


interesse público, pois o interesse público é o único fim legalmente
estabelecido, quer nos termos do art. 198º nº 1 CRA, quer ao
preceituado no art. 4º da D.L nº 16A/95 de 15 de Dezembro, ao passo
que a administração privada tem finalidade o lucro, visa
prosseguir fins pessoais ou particulares, podendo ser económico,
filantrópico etc.

- Quanto aos meios, a Administração Pública, para prosseguir o


interesse público, necessariamente tem de estar provida de
determinados poderes de autoridade, pelo facto de que, nem sempre o
interesse público coincide com a vontade dos particulares, por isso, está
investida de prerrogativas que possibilitam as organizações
administrativas públicas imporem as suas decisões unilateralmente aos
particulares mediante o comando unilateral
(acto administrativo e regulamento administrativo), ou ainda, por via
bilateral, por meio de
contrato administrativo, enquanto que a administração privada, os
particulares são
juridicamente iguais entre si, não podem impor uns aos outros a sua
própria vontade, salvo
acordo livremente celebrado. Portanto, o contrato é o instrumento
jurídico típico das
relações privadas 34 .

1.3- A função administrativa

1. A função administrativa.Integra toda a actividade pública, que


envolvendo a satisfação de necessidades colectivas, não se
consubstancia em emanar actos legislativos, definir opções
políticas primárias (ou soberanas), nem produzir sentenças judiciais.
A função administrativa que, revestindo natureza pública, não se
traduz em legislar, julgar ou fazer política soberana.
2. As necessidades colectivas cuja satisfação se insere na função
administrativa encontram sempre o seu fundamento num acto
jurídico – público (constituição, lei, sentença), visando a prossecução
do bem comum.
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3. Visando a prossecução do bem – estar da colectividade, a função
administrativa envolve a realização de cinco principais tarefas:
- Ordenação da vida social (regulação económica, financeira, notarial
etc);
- Garantia da ordem e segurança pública (polícia, defesa nacional);
- Realização de prestações sociais (subsídios de desemprego,
pagamento de reformas, abono de família etc);
- Obtenção de recursos financeiros (liquidação e cobrança de
impostos, taxas,
contribuições especiais);
- Gestão de meios humanos e materiais (função pública, património
imobiliário público).

4.A realização da função administrativa envolve a prática de actos


jurídicos, visando conformar ou transformar a realidade num plano
jurídico, ou a prática de operações materiais que incidem
directamente sobre a realidade de facto, mirando um resultado
prático. Portanto, administrar é sempre agir 35 .

A função administrativa no quadro das funções do Estado pode


estabelecer-se o seguinte
quadro de relacionamento:
a) A função administrativa é instrumental da função política;
b) A função administrativa encontra-se subordinada a função legislativa;
c) A função administrativa é controlada pela função jurisdicional.
De tal modo que, a função administrativa é definida por João Caupers
como sendo, “aquela
que, no respeito pelo quadro legal e sob direcção dos
representantes da colectividade
desenvolve as actividades necessárias para a satisfação das
necessidades colectivas 36 .

O Sistema Administrativo Angolano

Por sistema administrativo entende-se “um modo jurídico típico de


organização, funcionamento e controlo da administração pública.
Entende-se “o regime adoptado pelo Estado para a correcção dos
actos administrativos ilegais ou ilegítimos praticados pelo poder público
em qualquer dos
seus departamentos governamentais”.
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A história do direito mostra que o modo de organização,
funcionamento e controlo jurisdicional da administração varia em
função do tempo e do espaço, ou seja não são os mesmos em todas as
épocas e em todos os países.

Presentemente, existem dois sistemas bem diferenciados:


1- O sistema do tipo francês ou de administração executiva e;
2- O sistema do tipo britânico ou de administração judiciário;

- O sistema de administração executiva nasceu em França e se propagou


para outros países e caracteriza-se essencialmente pelos seguintes
traços:

1 - A sujeição da Administração Pública a regras próprias, ou seja a


Administração Pública
está subordinada ao direito;
2 - O poder conferido a Administração Pública de tomar decisões
susceptíveis de se projectarem na esfera jurídica de terceiros sem
prévia validação de um tribunal (privilégio de execução prévia);
3 - O controlo da Administração Pública por tribunais especiais
(Tribunais Administrativos) com aplicação do direito administrativo,
mas esses tribunais não estão integrados no poder judicial, como nos
casos de Portugal, Alemanha, mas sim no poder administrativo.

- O Sistema de administração judiciária tem origem anglo – saxónica,


tendo-se implantado nos Estados Unidos da América e nos demais
países da Commonwealth, caracterizando-se
essencialmente pelos seguintes traços:
1 - Sujeição da Administração Pública ao direito comum;
2 - Não reconhecimento à Administração Pública do poder de tomar
decisões que afectem os cidadãos sem prévia intervenção de um
tribunal;
3 - Controlo da administração pública pelos tribunais comuns

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