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Ello: Núcleo de Psicologia e Ciências do


Comportamento

Treinamento de
Habilidades DBT
O QUE É, COMO FUNCIONA E QUAL A SUA
RELAÇÃO COM A PSICOTERAPIA INDIVIDUAL

Esequias Caetano de Almeida Neto


Psicólogo - CRP 04/ 35023

Patos de Minas, MG, setembro de 2022


ESTE MANUAL
a quem se destina
O manual que você tem em mãos foi escrito
especialmente para Psicólogos e Psiquiatras que
não trabalham formalmente com DBT (Terapia
Comportamental Dialética), mas que identificam,
entre seus pacientes, pessoas que se
beneficiariam do Treinamento de Habilidades em
DBT. Sua estrutura e linguagem permitem que
seja utilizado também por pacientes interessados
em compreender o funcionamento do
Treinamento de Habilidades em DBT e sua relação
com os demais modos de tratamento: Livro indicado para o paciente. Ele contém as Fichas de
Psicoterapia Individual, Coaching Telefônico e Habilidades e as Fichas de Tarefas que são utilizadas
Equipe de Consultoria. durante o treinamento. Aqui, na Ello, o paciente recebe
uma cópia delas assim que começa a participar do
treinamento. É fortemente recomendado que o
Terapeuta Individual conheça detalhadamente as

qual é seu objetivo? fichas utilizadas no Treinamento do qual seu paciente


participa.. As fichas utilizadas na Ello estão descritas
O objetivo do manual é auxiliar no entendimento e nesta manual.
na orientação aos pacientes sobre como o
Treinamento de Habilidades em DBT funciona e
qual a sua relação com a Psicoterapia Individual.
O texto não fala sobre como planejar e conduzir
um Treinamento de Habilidades e nem descreve
as estratégias específicas que o Psicoterapeuta
Individual deve utilizar para promover a integração
destas habilidades à vida cotidiana do paciente.
Para isto, sugiro a leitura dos livros e manuais
listados abaixo e à direita, nesta página.
O texto não fala sobre como planejar e conduzir
um Treinamento de Habilidades e nem descreve Livro indicado para o Terapeuta Individual interessado
as estratégias específicas que o Psicoterapeuta em compreender os objetivos, características e formas
Individual deve utilizar para promover a integração básicas de ensino das habilidades.

destas habilidades à vida cotidiana do paciente.

Livro indicado para o Terapeuta


Interessado em conhecer muitas Livro indicado para
das estratégias utilizadas para Terapeutas que
promover ensino, fortalecimento e desejarem estudar os
generalização das habilidades objetivos,
DBT. Os capítulos 4 e 5 são funcionamento e
especialmente importantes para estratégias para
isso. Coaching Telefônico.
ESTE MANUAL
CONHEÇA AS HABILIDADES DBT
Graças a uma parceria entre a Ello: Núcleo de Psicologia e Ciências do Comportamento e pesquisadores
da Universidade Rutgers, você pode conhecer ou revisar as principais Habilidades DBT através de vídeos
animados dublados em português. Para ter acesso ao material, pesquise por "DBT Skills Training in
Portuguese" no Youtube ou escaneie o QR Code abaixo.

São vídeos curtos e divertidos em que a definição e alguns exemplos das habilidades são apresentados e
ilustrados para facilitar a compreensão.
a dbt
APRESENTAÇÃO
A maioria dos modelos de Psicoterapia que conhecemos são caracterizados por encontros semanais
entre um Psicoterapeuta Individual e seus pacientes. Outros modelos, um pouco menos comuns, são
desenvolvidos através de Grupos de Psicoterapia ou de Treinamento de Habilidades (ex.: Treinamento
de Habilidades Sociais). A Terapia Comportamental Dialética (DBT), por outro lado, é um programa de
tratamento¹ que inclui as duas coisas e vai além. Ele é composto, também, pela participação dos
terapeutas e treinadores de habilidades em uma Equipe de Consultoria, pela oferta de Consultoria
Telefônica e por intervenções para a Estruturação do Ambiente. Veja na figura 1.1 abaixo.

Psicoterapia
Melhorar a Motivação do Paciente Individual

Treinamento de
Melhorar as Capacidades do Paciente Habilidades
Figura 1.1

Promover Generalização das Habilidades Consultoria


Telefônica

Equipe de
Aumentar aderência e motivação para o terapeuta
Consultoria

Consultoria ao
Estruturar o Ambiente do Paciente Paciente ou
Intervenção no
Ambiente

Explicando a Figura 1.1.

Cada um dos elementos à direita (Psicoterapia Individual, Treinamento de Habilidades etc. ) é um


exemplo do que chamamos de "Modos de Tratamento"². Os Modos de Tratamento em DBT tem o
objetivo de cumprir tarefas específicas, que em DBT, chamamos de "Funções do Tratamento" (descritas
à esquerda, nos destaques " ")

A seguir, explico melhor cada um destes "Modos de Terapia" e "Funções do Tratamento", com enfoque no
Treinamento de Habilidades em DBT. Dedico um espaço maior, também, à Psicoterapia Individual e à sua
relação com o Treinamento de Habilidades. Os demais modos e funções são brevemente descritos.

1 Linehan, M. M. (2020). Building a Life Worth Living: A memoir. Random House.


2 Linehan, M. M. (2018). Treinamento de Habilidades em DBT: Manual de Terapia Comportamental Dialética para o Paciente. Artmed.
psicoterapia
individual
MELHORAR A MOTIVAÇÃO DO PACIENTE.

Muitos dos pacientes que chegam à Terapia Comportamental Dialética já passaram por diversos outros
tratamentos que não trouxeram os resultados esperados. É comum, então, que estejam
desesperançosos quanto à possibilidade da Psicoterapia ajudá-los. Por esta razão, um dos Modos de
Tratamento é especialmente desenhado com a função de aumentar a motivação destas pessoas. Mas o
que isso significa:?
Em DBT, quando falamos de "Motivação", não nos referimos a animação ou empolgação. O conceito de
"motivação" é compreendido à partir de uma perspectiva Comportamental, o que significa que nos
concentramos na

“... avaliação de fatores que impedem a execução de novos


comportamentos mais hábeis (ou seja, comportamentos com frequência
baixa no repertório do paciente) e fatores que fortalecem ou mantém os
comportamentos alvo [indesejados]” ³

Trocando em miúdos, quando falamos sobre "melhorar a motivação do paciente" nos referimos a
identificar e intervir sobre as condições que (1) reduzem a probabilidade do paciente apresentar
comportamentos efetivos ou (2) aumentam a probabilidade de comportamentos não efetivos.

E que condições podem ser estas?


“Mudar a motivação do paciente para diminuir um comportamento e aumentar outro
exige atenção para tratar tanto os antecedentes quanto as consequências de seus
comportamentos... Assim, os terapeutas DBT avaliam as emoções, o pensamento e as
contingências que interferem na motivação dos clientes e os tratam com exposição,
reestruturação cognitiva e manejo de contingências, respectivamente” ³

Além de tratar as condições que interferem para que o paciente apresente comportamentos
habilidosos, o Terapeuta Individual também ajuda o paciente a identificar as melhores oportunidades
para utilizar cada uma das habilidades aprendidas, a adaptar estas habilidades à sua realidade pessoal, a
utilizar componentes específicos das habilidades quando relevante e a combinar habilidades diferentes
para lidar com um problema específico.³

O terapeuta também pode se adiantar no ensino de habilidades relevantes para o paciente, mas ainda
não cobertas pelo treinamento. Quando necessário, pode ainda contribuir para que o paciente tenha
acesso a oportunidades para desenvolver competências não ensinadas em Psicoterapia (ex.: ajudar o
paciente a utilizar as habilidades aprendidas em Psicoterapia para agendar uma consulta com um
nutricionista para aprender habilidades alimentares).

3 Heard, L. H, Swales, M. A. (2016). Changing Behavior in DBT: problem solving in action. New York: The Guilford Press
treinamento
de habilidades
MELHORAR AS CAPACIDADES DO PACIENTE
O Treinamento de Habilidades é o principal modo de tratamento responsável por promover a Melhoria das
Capacidades do Paciente. As habilidades podem ser ensinadas tanto em grupo, quanto individualmente.
Porém, é preferível que sejam ensinadas no contexto de grupo. Existem diversas razões para isso. Entre
todas elas, vale destacar que aprender habilidades DBT em grupo é mais efetivo².

Mas por que o Treinamento de Habilidades é feito fora da Sessão de Terapia?


Muitas das pessoas que fazem Psicoterapia em DBT enfrentam múltiplos problemas complexos em suas
vidas. 4A sessão de Psicoterapia Individual necessariamente precisa focar em ajudar o paciente a enfrentar
estas situações, seja através da adaptação ou refinamento das habilidades aprendidas no Treinamento de
Habilidades, ou no uso de outras estratégias terapêuticas relevantes para cada situação em particular.
Diante disso, é difícil equilibrar o tempo entre o cuidado com todas estas demandas e o ensino de
habilidades. A solução encontrada por Marsha Linehan, criadora do tratamento, foi propor a oferta de um
Treinamento de Habilidades separado. A autora compara o ensino de habilidades dentro da sessão à
tentativa de ensinar alguém a construir um abrigo durante uma tempestade.
O Treinamento de Habilidades acontece em encontros semanais, com duração de duas horas cada um. Os
encontros são estruturados em forma de aulas (não é psicoterapia de grupo) focadas em ensinar grupos
específicos de habilidades. No treinamento para adultos, são ensinadas as habilidades de mindfulness,
2
efetividade interpessoal, regulação emocional e tolerância ao mal estar.
Cada aula é dividida em pelo menos cinco partes (ou quatro partes e um intervalo)
(1) Ritual de Começo e Prática de Mindfulness
(2) Revisão das Práticas de Habilidades sugeridas no encontro anterior
(3) Intervalo
(4) Apresentação de novo conteúdo
(5) Desaceleramento e sugestões de prática
Durante o ritual de início, além da Prática de Mindfulness, os treinadores abordam situações como atrasos
dos participantes para o encontro, faltas ocorridas em encontros anteriores ou outras coisas relevantes para
o treinamento. A abordagem a estes tópicos é breve. Caso a situação de algum paciente precise de atenção
especial ou de uma quantidade maior de tempo, esse paciente é orientado a falar sobre o assunto com seu
Terapeuta Individual.
A Revisão das Práticas de Habilidades sugeridas no encontro anterior acontece logo após o ritual. Nesta
etapa, os treinadores pedem aos participantes para que falem sobre suas tentativas de aplicar as
habilidades desde o último encontro e aproveitam a oportunidade para reforçar o uso efetivo das
habilidades, orientar sobre aspectos que precisem ser refinados e proporcionar aos outros participantes
exemplos diferentes de como utilizar habilidades. Os participantes são convidados a falar não apenas sobre
a prática que fizeram, mas também, sobre a prática que não fizeram. Os treinadores também analisam
brevemente o comportamento do paciente que não fez a prática para auxiliá-lo e, se a situação demandar
mais tempo e atenção, ele é orientado a falar do assunto em sua Terapia Individual.

Quais Habilidades específicas são Ensinadas?


Existem vários currículos diferentes para o Treinamento. Muitos deles estão descritos nos Apêndices de
Parte I livro "Treinamento de Habilidades em DBT: Manual de Terapia Comportamental Dialética para o
Terapeuta", entre as páginas 105 a 118.

4 Linehan, M. M. (2010). Terapia Cognitivo-Comportamental para o Transtorno da Personalidade Borderline: Porto Alegre: Artmed
treinamento
de habilidades
A escolha de um ou outro currículo depende dos objetivos dos treinadores, do público atendido pelo
Treinamento de Habilidades e do contexto institucional em que o treinamento será oferecido, entre
outras coisas. Aqui, na Ello: Núcleo de Psicologia e Ciências do Comportamento, nós trabalhamos com o
currículo do CRONOGRAMA 1 : 24 SEMANAS - Treinamento de Habilidades DBT Standard para Adultos.
Confira na tabela a seguir, retirada do manual:
treinamento
de habilidades
treinamento
de habilidades

Dependendo das necessidades do grupo de pacientes em treinamento, podem ocorrer pequenas


mudanças no currículo. Para citar alguns exemplos, é comum adicionarmos habilidades relevantes
para os pacientes, dar mais ou menos ênfase em fichas ou em habilidades específicas ou alterar a
ordem de apresentação de algumas habilidades (ex.: ensinar a habilidade FAST antes da habilidade
GIVE).
Para concluir o treinamento de habilidades, cada paciente cumpre este currículo duas vezes, o que
significa passar por cada um dos módulos de habilidades - Regulação Emocional, Efetividade
Interpessoal e Tolerância ao Mal Estar - duas vezes e, pelo Módulo de Mindfulness, pelo menos seis
vezes.

Mindfulness é repetida a cada vez que um módulo termina/ antes de iniciar o módulo seguinte. Isso
acontece porque as habilidades de Mindfulness são consideradas centrais em Terapia Comportamental
Dialética: o uso de todas as outras habilidades depende de Mindfulness.
treinamento
de habilidades
O papel das Habilidades de Mindfulness em DBT pode ser
comparado ao papel da estrutura metálica ou de concreto
utilizada para a construção de edifícios. Esta estrutura é uma das
primeiras coisas construídas na obra e é nela em que todo o
prédio se sustenta. As paredes, os andares, o teto, tudo depende
dela. De forma semelhante, todas as habilidades DBT se
sustentam sobre a estrutura do Mindfulness.
A tabela que você encontra a seguir, também retirada do Manual
do Treinamento de Habilidades DBT, mostra a forma como
Mindfulness e as demais habilidades estão distribuídas ao longo
dos 48 encontros do treinamento.

Observe que, além das Habilidades de Mindfulness,


ocorre também a revisão das Orientações para o
Treinamento de Habilidades DBT. Estas orientações
são repassadas frequentemente por dois motivos:

Relembrar a todos sobre as regras e


pressupostos do Treinamento

Orientar novos participantes.

Como acontece a entrada de novos participantes?


A maioria dos grupos recebe novos participantes a cada novo módulo de Mindfulness. A entrada destes
participantes geralmente depende de uma entrevista de triagem e orientação com um dos treinadores. É
como fazemos aqui na Ello, por exemplo. Mas existem alguns grupos que são fechados e apenas os
participantes que iniciaram o treinamento ficam até o final.
A entrevista de triagem normalmente é conduzida pelo treinador ou pelo co-treinador e tem o objetivo
de avaliar se aquele grupo é a melhor alternativa para o paciente. Em caso positivo, ele inicia a
participação no grupo. Caso não seja, é orientado sobre como chegar à ajuda indicada.
CONSULTORIA
TELEFÔNICA
PROMOVER GENERALIZAÇÃO

Em Terapia Comportamental Dialética não se pressupõe que os pacientes consigam, automaticamente,


"transpor" as habilidades aprendidas em sessão e no Treinamento de Habilidades para o dia a dia
(generalizar as habilidades). Entendemos que a vida real pode apresentar desafios não previstos, como a
necessidade de combinar diferentes habilidades diante de um problema em particular, a resolução de
problemas para o uso das habilidades planejadas ou o manejo dos efeitos do uso destas habilidades na
vida real. Por esta razão, a Terapia dispõe de um terceiro modo de tratamento chamado Consultoria
Telefônica.

A Consultoria Telefônica normalmente é oferecida pelo Terapeuta Individual. Ela é caracterizada por
contatos telefônicos breves entre Terapeuta e Paciente ao longo da semana, com o objetivo de facilitar a
aplicação das habilidades aprendidas frente aos problemas concretos enfrentados entre uma e outra
sessão. Outras funções da consultoria telefônica são auxiliar no manejo de crises e reparar a relação
terapêutica, quando necessário.

Ainda que a Consultoria Telefônica seja o modo de tratamento especialmente desenhado para
promover a generalização de habilidades, a DBT dispõe de diversos outros recursos que podem auxiliar
no processo. Para citar apenas alguns entre tantos possíveis, (1) as práticas semanais para o cliente
exercem um papel central na generalização; (2) a identificação de mais de uma oportunidade para usar
cada habilidade ou (3) de mais de uma habilidade para uma cada situação e (4) antecipação às barreiras
que podem interferir para o uso delas. A prática das habilidades ao longo da semana e a revisão destas
práticas, tanto pelo terapeuta individual quanto pelos Treinadores de Habilidades, são especialmente
importantes para que o fortalecimento e a generalização das habilidades aprendidas aconteça. Se as
práticas ou sua revisão não são feitas ou se são feitas de maneira pouco cuidadosa, uma parcela
relevante daquilo o que faz a Terapia funcionar se acaba se perdendo no processo.

AUMENTAR A MOTIVAÇÃO E ADERÊNCIA DO TERAPEUTA

O Terapeuta DBT não trabalha sozinho. Ele é parte de uma Comunidade de Terapeutas que se ajuda para
que cada um consiga oferecer o melhor tratamento possível para seus pacientes. Esta comunidade de
terapeutas se reúne semanalmente naquilo o que se convencionou chamar de Equipe de Consultoria em
DBT.
Cada Equipe de Consultoria é composta por pelo menos três terapeutas. As reuniões são fechadas e tudo
o que é discutido nelas é tratado com o mesmo sigilo que as informações compartilhadas em uma sessão
de Psicoterapia com um paciente.
finalizando...
ESTRUTURAÇÃO DO AMBIENTE OU CONSULTORIA AO PACIENTE

Em algumas ocasiões, o terapeuta pode precisar intervir diretamente no ambiente. Isso pode ser feito
através da orientação familiar, encaminhamento de familiares para psicoterapia, envio de relatórios
psicológicos com orientação para instituições adaptarem o trabalho ou o ensino, para citar apenas alguns
exemplos entre tantos possíveis.

Na maior parte do tempo, porém, o Terapeuta trabalha para que o paciente desenvolva as habilidades de
que precisa de modo que ele próprio promova as mudanças necessárias. Por exemplo, o paciente pode
aprender sobre como utilizar a agenda e, assim, reduzir a sua sobrecarga de trabalho.

aprender habilidades dbt se compara a aprender um novo idioma

O estudante de um novo idioma aprende separadamente palavras, expressões e a lógica por trás da língua
para que seja capaz de se comunicar efetivamente. Uma palavra ou uma expressão sozinhas dizem pouco,
da mesma forma que uma habilidade sozinha faz pouco. Para se comunicar com clareza é necessário
combinar palavras e expressões de maneira coerente com seus objetivos, assim como o enfrentamento
efetivo de problemas pode exigir a combinação de diferentes habilidades em torno de uma mesma meta.
Aprender uma nova língua exige prática, muita prática. É preciso praticar fora do horário das aulas para
conseguir chegar à fluência. A "fluência" nas Habilidades DBT depende, igualmente, de bastante prática.

Sobre o Autor
Esequias Caetano de Almeida Neto

Psicólogo Clínico – CRP: 04/ 35023. Tem especialização em Psicologia Clínica/ Terapia Comportamental
(ITCR/Campinas, SP) e em Neurociências e Comportamento (PUCRS/ Porto Alegre, RS), Treinamento
Intensivo em Terapia Comportamental Dialética e Treinamento em Fundamentos das Terapias de Exposição
(Behavioral Tech/ Seattle, WA), Treinamento Intensivo em DBT PTSD (DBT Latino America/ Buenos Aires e
DBT Brasil/São Paulo), Treinamento Intensivo em Ativação Comportamental para Depressão (IACC
SUL/Curitiba, PR), Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências (InPBE/ São Paulo, SP) e Formação em
ACT e FAP (Instituto Continuum/ Londrina, PR). Faz parte do Programa de Formação de Treinadores em
Terapia Comportamental Dialética (Behavioral Tech/ Seattle, WA).

É sócio na Ello: Núcleo de Psicologia e Ciências do Comportamento, onde realiza atendimento clínico e
supervisão profissional para Terapeutas Comportamentais e Cognitivo-Comportamentais. É fundador e
diretor geral do Portal Comporte-se: Psicologia e Análise do Comportamento e já organizou dois livros de
Terapia Comportamental. É professor em diversos cursos de especialização e de formação em Terapia
Comportamental e Cognitivo Comportamental em todo o país. Coorganizou os livros Terapia Analítico
Comportamental: dos pressupostos teóricos às possibilidades de aplicação (Ed. Esetec, 2012) e Depressão:
Psicopatologia e Terapia Analítico Comportamental (Ed. Juruá, 2015). Coordena a Especialização em Terapia
Comportamental Dialética promovida em parcela pela Ello (Patos de Minas/ MG), a Tutoria em Terapia
Comportamental Dialética desenvolvida em parceria com Diego Souza (Vitória/ ES) e as formações em
Prática Baseada em Evidências e Psicopatologia e Psicofarmacologia promovidas pela Ello (Patos de Minas/
MG)

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