Você está na página 1de 20

Biomecânica do Método Pilates

Conceitos que todo Instrutor de Pilates precisa saber


Cursos de Pilates para mudar sua vida profissional:
● Workshop Pilates Solo para Gestante
● Curso Pilates Kids, da Voll
● Pilates para Gestantes + Baby Pilates
● Curso online de Pilates - Conteúdo Avançado
● MAT Pilates Fitness: Criatividade e Treinos Avançados
● Pilates em Escolioses
● Pilates em Gestantes + Baby Pilates
● Pilates com Acessórios
● Programa de Certificação Completa de Excelência em Quadril
● Programa de Certificação completa de Coluna Vertebral

Clique e entre em grupo de Pilates


Durante muito tempo os estudos dos movimentos corporais foram realizados

baseados no corpo estático. O que já nos proporcionou um grande conhecimento

sobre: os ligamentos, músculos, ossos e várias estruturas corporais.

Além de uma importante gama de princípios e técnicas usadas até hoje. Entretanto,

pouco da biomecânica do Método Pilates foi explorado até os dias atuais.

Ao ler este texto você irá compreender a importância de dominar a biomecânica de

cada movimento realizado dentro do Pilates.

Após tornar conhecimento deste tema você descobrirá o quão mais fácil e objetivo

será a sua aula e o seu tratamento com o seu aluno.

Infelizmente este tema é muito negligenciado nos Studios de Pilates atuais e poucos

são os profissionais que entendem o como, porque, quando e com qual intensidade

aplicar um exercício. Infelizmente os profissionais não sabem porque lhes falta o

conhecimento biomecânico necessário.

Sobre os conhecimentos da biomecânica


do Método Pilates
Neste breve texto eu apenas introduzo o tema e a sua importância. Não tenho

dúvidas de que se você dominar este assunto o seu nível como Instrutor irá

aumentar absurdamente e a sua autoridade diante dos seus alunos também.​

Tenha certeza disso: Seus alunos irão perceber a diferença e ter muito mais

confiança em você!

Bom, apesar de ser um dos sonhos do Joseph Pilates, talvez nem ele mesmo

imaginaria os rumos que seu Método tomaria em todo mundo. E como já sabemos,

o crescimento acelerado de qualquer coisa, tende a deixar “furos” e alguns itens

importantes passarem despercebidos. Com o Pilates não é diferente e por isso a

importância de tratarmos sobre a biomecânica do Método Pilates.

Apesar de todo sucesso e das diversas vertentes do Pilates existentes hoje, jamais

podemos deixar de entender a base biomecânica existente por detrás do Método.

Para que possamos usufruir de tudo que o Método Pilates nos oferece. Entendendo

assim porque Joseph Hubertus Pilates foi um gênio, muito além de sua época.

Joseph Pilates em seu livro Sua Saúde, já clamava por mais conhecimentos, e dizia

que:

Contrologia é o controle consciente de todos os movimentos musculares e a correta


utilização e aplicação dos princípios mecânicos que abrangem a estrutura do esqueleto, um
completo conhecimento do mecanismo do corpo e uma compreensão total dos princípios de
equilíbrio e gravidade, como nos movimentos do corpo durante a ação, no repouso e no sono
Esse pedido de Joseph foi atendido com o incremento de novos exames e técnicas

laboratoriais. O que permitiu que seus exercícios fossem estudados profundamente,

de forma que tivéssemos mais compreensão do corpo em movimento.


O que vem nos proporcionando a quebra de vários paradigmas em diversas áreas,

surgindo assim uma biomecânica, mais precisa eficaz, e por vezes, até

contraproducente.

A importância do Power House

Vamos falar um pouco sobre o conceito da estabilidade central, do core ou Power

House, sob a ótica da física.

Panjabi um engenheiro biomédico, foi o primeiro a falar sobre o conceito da

estabilidade dentro da cadeia cinética. Ele afirmou que a instabilidade central seria a

principal causa de lesões, e por consequência, dor em nossos alunos.

A partir daí, Paul Hodges professor e Principal Investigador Sénior na divisão de

fisioterapia na Universidade de Queensland (Austrália) desenvolveu o conceito da

estabilização central através do Power House.

Onde afirma que quanto mais estável um corpo estiver menos lesões esse corpo

terá. Esse conceito foi muito bem desenvolvido e embasado. Porém se pensarmos

em física pura, ele encontra-se incompleto, pois confunde estabilidade com rigidez.
Estabilidade x Rigidez: Entenda o

conceito e melhore o tratamento

Na mecânica, parte da física compreende o estudo e análise do movimento e

repouso dos corpos. Além de sua evolução no tempo, seus deslocamentos, sob a

ação de forças, e seus efeitos subsequentes sobre seu ambiente.

O conceito da estabilidade deve ser capaz de transformar a energia potencial*

gravitacional de um corpo em energia elástica. Isso pelos músculos e tendões,

armazenando essa energia para o movimento (energia cinética).

*A Energia Potencial é a energia que pode ser armazenada em um sistema físico


que tem a capacidade de ser transformada em energia cinética. Conforme o corpo
perde energia potencial ganha energia cinética ou vice-e-versa. É a energia que
corresponde ao trabalho e a força Peso – gravidade.
É a energia cinética armazenada por um corpo que gerará estabilidade de forma

econômica para o movimento corporal. Respeitando assim, as três leis que regem o

corpo: economia, equilíbrio e conforto.

Porém esse conceito vem sendo confundido. Um corpo rígido é uma “nuvem” de

partículas cuja distância entre elas não muda no tempo. E um corpo rígido perde a

capacidade de absorver a energia gravitacional a seu favor


Quando falamos em rigidez na verdade estamos falando em um corpo estável, com

seu Power House acionado. Capaz de gerar estabilidade suficiente de seu potencial

gravitacional para transformá-la em energia elástica, por seus músculos e tendões

em energia cinética.

No caso de um Power House bem acionado devemos obter a estabilidade

suficiente. Isso sem perdermos a mobilidade necessária para esse corpo se mover

de forma econômica e saudável.

Além disso, a rigidez aumentada de um corpo, pode causar inúmeras quebras de

conceitos físicos para a promoção da saúde articular do mesmo. Além de

proporcionar a esse corpo o aumento da pressão intracavitário. Que gera fugas

(incontinência urinaria), hérnias inguinais e umbilicais, hemorroidas… Dentre outras

implicações, além claro, da impossibilidade de armazenar energia potencial cinética

para esse corpo.

A Coluna Funcional Estática e Dinâmica

Vamos entender melhor esse conceito da estabilidade descrito por Paul Hodges.

Que como eu disse anteriormente não está errado, mas sim incompleto, e como

usarmos esse conceito em nossa pratica clínica.


Segundo Kapandji, na coluna possuímos as cifoses e as lordoses, curvaturas

alternadas para funções distintas.

As cifoses têm a função de proteção dos nossos principais órgãos e servem como

pontos fixos para que os músculos realizem os movimentos nas lordoses.

Essas curvaturas estão presentes para distribuir de forma considerável a forca de

compressão axial (forca gravitacional).

Existem dois tipos de colunas: a do tipo funcional dinâmica e a do tipo funcional

estática.

Coluna do tipo funcional estática é definida como uma coluna com suas

curvaturas menos marcadas. Ou seja retificada. Esse tipo de coluna tem seu

equilíbrio muito precário. E este individuo está muito mais susceptível à quedas,

pois quanto menor a mobilidade, menor a estabilidade, e menor equilíbrio e como

resultante mais quedas.

Coluna do tipo funcional dinâmica possui curvaturas mais móveis, acentuadas

com maior mobilidade, e, portanto, mais susceptíveis à lesões.

Logo temos aqui um dilema, nossa coluna, deve ser estável o suficiente para

suportar a forca gravitacional, e móvel o bastante para ser flexível. E se essas

curvaturas forem equilibradas, menos chances de lesões.


Onde foco meu atendimento?

Sabendo da necessidade de mobilidade e estabilidade da coluna vertebral,

devemos em nosso atendimento, focar no conceito da estabilidade sempre?

Claro que não, pois se focarmos sempre na estabilização criaremos um corpo muito

rígido. E quanto mais rígido esse corpo, menos mobilidade nosso aluno terá.

Por conseguinte menor capacidade de armazenar toda a energia potencial elástica

a se favor. Esse corpo estará susceptível a perder a estabilidade durante o

movimento por não ter mobilidade. Além de desrespeitarmos um dos principais

legados deixados por Joseph Pilates, o da mobilização das vértebras.

Esse aluno dificilmente realizará um Rolling Like a Ball com perfeição. Respeitando

ainda o movimento fundamental do tronco, conceito de coordenação motora descrito

por Madame Bézières e Madame Piret.

O contrário também e verdadeiro, se estivermos diante de um corpo muito móvel,

ele nada terá de rigidez. Perdendo estabilidade quando colocamos sua massa em

movimento.

Sendo que força e igual a massa vezes aceleração, esse corpo em aceleração

estará totalmente instável, e, portanto, com força diminuída.

Também não conseguindo utilizar a energia gravitacional ou potencial para

armazenar energia de movimento para a cadeia cinética de movimento.


Seus músculos estão muito flácidos, estirados, totalmente fora da curva de

comprimento X tensão para gerar contração efetiva. E seu tronco estará

completamente instável, muito exposto à possíveis lesões.

As 3 Leis Corporais que você nunca deve


esquecer!

Em um corpo saudável com seu sistema estabilizador em equilíbrio deve respeitar

as três leis corporais:

● Lei do Equilíbrio: Em nossa fisiologia, o equilíbrio corporal, em toda sua


dimensão corporal (parietal, visceral, hemodinâmica e neurológico). É
sempre prioridade e as soluções encontradas são sempre econômicas.
● Lei do Conforto: O funcionamento de um corpo é fisiológico e sempre
confortável. Já o comportamento de um corpo não fisiológico, estará
sempre em busca da conservação do equilíbrio, tendo como prioridade a
ausência de dor.
● Lei da Economia: Esse corpo fará tudo para não sofrer, mesmo que
esse esquema adaptativo comprometa a nossa mobilidade, levando a
um desgaste excessivo de energia, e deformações corporais
posteriormente.

Essas três leis: conforto, equilíbrio e economia do corpo devem ser capazes de

transferir economicamente através de sua mobilidade e rigidez (estabilidade).

Permitindo que seus músculos e tendões usem a energia potencial elástica à seu

favor.
Portanto quando pensamos em estabilidade, devemos lembrar também na

necessidade do equilíbrio entre a rigidez central e a mobilidade.

Entendido esse conceito, podemos afirmar a genialidade do mestre Joseph Pilates.

Que há aproximadamente cem anos atrás, já propunha uma revolução na forma de

se exercitar.

Até então, aproveitando em seu Método, o conceito da mobilidade em diversos

exercícios. E força central, muitas vezes ao mesmo tempo e no mesmo exercício,

gerando corpos: estáveis, alongados, fortes (sem a necessidade de fibras

hipertróficas em largura, mas sim em comprimento).

Aumentando assim a capacidade do músculo, comportar-se como uma mola, e,

portanto, equilibrados, dentro do conceito da estabilidade, basta olharmos os corpos

dos praticantes de Pilates.

Prática do Studio: O que fazer?

No nosso dia a dia clinico, aplicando o conceito proposto por Joseph Pilates, e

agora, explicitado pela física. Devemos pensar nos dois tipos de colunas propostos

por Kapandji. Caso nosso aluno apresente uma coluna do tipo funcional estática,

mais rígida. Como por exemplo, um aluno cifótico ou totalmente retificado, ao

contrário do que Joseph Pilates achava correto.


Colunas completamente retas, como já lemos no início desse texto, que neste ponto

Joseph estava equivocado. Hoje sabemos da importância das curvaturas

fisiológicas da coluna vertebral.

Isso para melhor distribuição da força axial sofrida a todo momento. Seja pela ação

da forca gravitacional e da força de reação do solo. Logo devemos primeiro devolver

a mobilidade da coluna, prioritariamente.

Eu disse prioritariamente, não devemos deixar de exercitar sua força central, mas

devemos enfatizar sua mobilidade. E, ao contrario, se estivermos diante de um

aluno com uma coluna do tipo funcional dinâmica com aumento das curvaturas

fisiológica.

Como por exemplo, um hiperlordótico, e, portanto, muito móvel, pouco estável, com

pouca ou nenhuma absorção da energia potencial e logo com pouca força, muito

susceptível a lesões. Nós profissionais do movimento devemos priorizar o aumento

da estabilidade central, o Power House.

Lembrando que as curvas secundárias, as lordoses, geralmente são mais moveis.

Devendo ser estabilizadas, do que as curvas primarias. Já as cifoses, geralmente

são mais rígidas, devendo, portanto, ser mobilizadas.

Quando estamos diante de uma coluna do tipo funcional dinâmica e formos dar

ênfase a força central não podemos esquecer do músculo psoas que, a princípio,

deve ser completamente isolado.

A biomecânica do Pilates: The Roll Up


Um bom exercício para iniciarmos um trabalho eficaz com um aluno retificado, seria

o Roll Up. Um exercício de nível iniciante que tem entre os seus objetivos mobilizar

a coluna.

No Roll Up a posição inicial do aluno se dá em decúbito dorsal com a coluna neutra

e a cabeça apoiada na calota craniana. O Instrutor solicitará o acionamento do

Power House e o acionamento da linha média dos membros inferiores.

Além do acionamento dos adutores do quadril, pois eles serão o ponto fixo para a

subida.

Observando bem o alinhamento dos pés em dorsiflexão, e também o

posicionamento dos dedos. Pois a dorsiflexão deve ser feita com o tibial anterior e

não com os extensores dos dedos.

Dedos estes que deverão estar em perfeito alinhamento, a partir daí solicita-se

flexão da coluna cervical durante a fase expiratória. Seguida da dorsal e lombar, os


primeiros trinta e cinco graus de flexão são dados pela cabeça, sem nenhuma

participação cervical.

Através dos supra e infra hioideos e leve contração inconsciente do masseter para

manter a boca em fechamento durante o exercício. A partir daí o movimento é

construído com o afundamento do esterno para construção da flexão seguido de

vértebra por vértebra.

Com ligeira inclinação do púbis ao umbigo, o enrolamento se faz no sentido caudal.

Nesse momento já com a ação do reto abdominal e oblíquos, todo o sistema

muscular e ligamentar de toda cadeia de extensão ou cadeia posterior encontra-se

em tensão.

O movimento
O movimento é feito na expiração permitindo que as vísceras e órgãos não sejam

privados de sua irrigação (regra da artéria absoluta de Andrew Still). Pois o

diafragma encontra-se alto em relaxamento.

Caso seu aluno possua frouxidão ligamentar dos cotovelos o Instrutor solicitará o

acionamento do conjunto bíceps e tríceps para não sobrecarregar as articulações

epicondilianas.

O mesmo é solicitado nos joelhos, à ativação do conjunto muscular isquiotibiais e

quadríceps com o objetivo de não sobrecarregar os ligamentos posteriores do joelho

(sobretudo se estiver atendendo um aluno que já realizou a reconstrução do

Ligamento Cruzado Anterior ou Ligamento Cruzado Posterior, ou ainda, se buscou o

Pilates por optar pelo tratamento conservador).

Com isso já se manda uma informação aferente ao Sistema Nervoso Central das

propriocepções corretas articulares. Quando o aluno encontra-se já sentado, o


Instrutor solicitará o afastamento das últimas costelas das cristas ilíacas,

promovendo uma contração excêntrica do quadrado lombar e multifideos.

Muita observação para o abdômen permanecer dentro durante a realização do

movimento e para que não haja linhas de quebra no tronco no movimento

fundamental já descrito anteriormente.

Caso haja, ali está a falta de mobilidade de seu aluno, e por fim os braços do aluno

devem buscar seus pés.

Sem a retificação lombar, muito comum nessa fase do exercício, os pés em

dorsiflexão fecham a cadeia, no meio do movimento e o aluno deve exercer uma

forca para frente como se alguém quisesse arrancar seus braços, pernas e cabeça.

E uma força diametralmente oposta como se alguém tracionasse sua coluna lombar

para trás, como se quisesse ultrapassar uma barra afastando assim as vertebras

lombares promovendo um alongamento ativo da região.

A Biomecânica do Pilates: The Single Leg


Stretch
Já um excelente exercício para se realizar com um aluno hiperlordótico, que precisa

de estabilidade seria o Single Leg Strech.

O Single Leg Strech tem por objetivo fortalecer os flexores do quadril, Power House,

músculos do abdômen.

E ainda praticar e observar a coordenação motora do seu aluno. Na posição inicial

do exercício o aluno encontrar-se-á em decúbito dorsal, com a coluna neutra e a

cabeça apoiada sobre a calota craniana respeitando a curvatura lordótica da coluna

cervical.

O Instrutor solicita o acionamento do Power House, e na expiração o Instrutor

solicita que o aluno traga uma das pernas em direção ao tórax. No outro ciclo

respiratório solicita-se que traga a outra perna em direção ao tórax. E as pernas em

table top, ou seja, noventa graus de flexão de quadril e joelhos.

Procure orientar seu aluno a realizar a angulação perfeita, não permita que o Psoas

descoordene o movimento, mantendo o alinhamento dos membros inferiores.


Continuando o movimento

A ação dos Isquiotibiais será muito importante devido à sua função proprioceptiva.

Isso porque em semi flexão, os ligamentos do joelho estarão relaxados e serão os

isquiotibiais que assumirão a função de reecentragem dos joelhos, como se fossem

rédeas de um arreio de um cavalo, agindo sobre a forte vocação de rotação do

Iliopsoas. O que irá proteger os joelhos do valgo dinâmico, sendo assim ligamentos

ativos do joelho.

Em seguida solicita-se o bom posicionamento dos membros superiores em apoio

nos maléolos com ativação do Serrátil. Caso seu aluno não possua comprimento

suficiente para alcançar os maléolos, pode posicionar as mãos mais acima, o braço

esquerdo apoia-se no joelho esquerdo externamente.

Já o braço direito apoia-se sobre o maléolo da tíbia, o membro inferior direito deve

preferencialmente, estar paralelo ao solo. Porém, se de novo o Psoas entrar em

ação, rirando a coluna lombar da sua posição neutra ideal deve-se elevar o membro

inferior direito, eliminando a tração da lombar realizada pelo potente Psoas.

Solicita-se ao aluno a flexão da coluna cervical e a flexão da coluna dorsal,

construindo a flexão a partir do movimento fundamental afundando o esterno.

Pondo em ação os músculos do abdômen, pede-se a inspiração e na expiração

troca-se de perna, o membro inferior que estava estendido vem de encontro ao

tórax, e ao contrario o membro inferior que estava flexionado deve ser estendido.

Não se esquecer da fluência do exercício, que deve ser cadenciado e a perna que

vem ao tórax de ser tracionada objetivando ganhar-se mobilidade e alongamento na

articulação, entre o fêmur e o acetábulo.


Já a perna que esta em extensão deve procurar a decoaptação acetábulo femoral,

tentando atingir o mais longe possível com seus membros inferiores, indo em

direção ao horizonte.

Concluindo…

O mais importante de tudo é não esquecermos que a coluna e todo o corpo devem

ser mobilizados. Também, e, sobretudo em extensão, sem receio, mesmo com a

presença de uma lesão lombar, com o Power House bem ativado, os riscos de dano

à coluna são minimizados.

Lembre-se sempre que a falta de movimento é curada com o movimento.

Lembre-se também que um corpo móvel e forte estará em equilíbrio. Como Joseph

Pilates já dizia:

Sempre mantenha em sua mente o fato de que você não está interessado em simplesmente
desenvolver músculos salientes, mas músculos flexíveis. Músculos salientes escondem e
retardam a obtenção da flexibilidade, já que interferem no desenvolvimento correto dos
músculos menos desenvolvidos. A flexibilidade verdadeira pode ser alcançada somente
quando todos os músculos são uniformemente desenvolvidos.
Curso da autora do texto

Fonte
Cursos de Pilates para mudar sua vida profissional:
● 10 cursos de Avaliação
● Biomecânica do Pilates
● Livro de Pilates
● MIT - Curso online
● Pilates Avançado
● Pilates em Escolioses
● Pilates em Gestantes

Clique e entre em grupo de Biomecânica do Pilates

Você também pode gostar