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Argumentação e Pensamento Crítico

Avaliação final
O argumento nunca é algo isolado.
Ganhamos um debate ao atacar um argumento.
*Alvin Toffler – The Third Wave  Ondas da modernização

 1ª – Neolítico – Invenção da agricultura, dando origem às cidades e às grandes


civilizações.
 2ª – Séc. 18 – Indústria
 3ª – Anos 50 do século XX – Informação
A erosão do consenso põe em causa a capacidade de decisão.

-Copi, I., & Cohen, C. (1994). Introduction to Logic. 9th ed. New York: Macmillan
Publishing Company (existe tradução em língua espanhola).
library.lol/main/7A3A93B0658EF46C8E26B9076517B688

-Walton, D. (2012), Lógica Informal: Manual de Argumentação Crítica. 2ª ed. Sâo Paulo


(Brasil): WMF Martins Fontes.
Library.lol/main/E3AFB2D674AF0B7CBD3786FCFD12A7BF

Na argumentação quotidiana, a maioria dos argumentos funciona como uma resposta


à divergência. Os argumentos pretendem justificar o ponto de vista que defendem de
uma forma que convença um público-alvo ou interlocutor.

O pensamento critico é uma forma de vigilância. Para pensar criticamente a realidade


é necessário construir e desconstruir os argumentos que são utilizados na
compreensão dessa realidade.

A lógica informal é uma ferramenta essencial para o pensamento crítico.

 Ler a primeira parte da obra do Walton

O pressuposto da lógica informal é persuadir o outro.

Âmbito da persuasão = âmbito da retórica

O argumento não é suficiente para persuadir o outro. (Tom de voz, ênfase, perceção,
gestos) Tudo isto deve ser considerado pela lógica informal. O que faz os conteúdos
persuasivos é a moldura argumentativa e não o argumento em si.

Articulação entre premissas – Inferência

Logo (conclusão)  Materializar a inferência que foi feita


Argumento falacioso – argumento que nos leva ao erro, ao não pensamento, ao
inverter das regras fundamentais da lógica e à injustiça.

Se X, logo y  Processo inferencial  estrutura lógica interna de um argumento

Temos de partir de uma premissa logicamente sustentada para chegar a um


argumento.

Do ponto de vista da logica informal, um argumento deve ser analisado não só


segundo critérios racionais, mas também segundo critérios de razoabilidade
(qualificam o que é razoável).

Nem sempre o que é racional é razoável e vice versa.

Uma das condições para haver pensamento crítico é a identificação dos argumentos
para os desconstruir.

A crítica tem de ter um padrão de transmissibilidade, tem de se sujeitar à


argumentação para ser a crítica de um ‘nós’ e ter expressão social.

Três objetivos da argumentação crítica:

 Identificar o argumento

 Analisá-lo

 Avaliá-lo

Perspetiva dialógica de um argumento – reconhecer que um argumento tem dois


lados: o lado racional que visa suportar uma opinião, um princípio, uma prova; e que,
sendo um argumento, está sujeito à dúvida, ao debate entre os interlocutores. Quando
executo um argumento ele não está fechado, tem de entrar no discurso, tem de ser
desconstruído.

Principais tarefas do pensamento crítico:

1. Determinar qual informação é ou não pertinente

2. Distinguir entre afirmações racionais e meras reações

3. Separar o facto de opinião

4. Reconhecer as maneiras pelas quais as evidências podem ser limitadas ou


comprometidas

5. Detetar equívocos e lacunas nos argumentos dos outros


6. Reconhecer imprecisões lógicas nos argumentos

7. Reconhecer as informações contraditórias, inadequadas ou ambíguas

8. Evitar conclusões exageradas

9. Reconhecer que um problema pode não ter resposta clara ou solução única

10. Articular o argumento e o contexto para esse argumento

11. Usar corretamente e com precisão evidências para defender o argumento

12. Organizar o argumento de forma lógica

Para Aristóteles, existem duas formas discursivas que têm um perfil pragmático
distinto:

1) A retórica é uma técnica de ação, suportada pela tríade retórica-prova-


persuasão.

2) A poética é uma técnica de criação, suportada pela tríade poiesis-mimesis-


catharsis.

Com esta distinção pretende enfatizar a relevância da argumentação na retórica e não


reduzi-la a uma simples técnica de geração de estímulos emotivos. Isso não significa
que o Estagirita tenha afastado o papel das emoções na construção de níveis
argumentativos. Trata-se, antes, de conceber uma teoria da argumentação que
estabeleça um primado do raciocínio lógico sobre as afeções dos interlocutores.

 A retórica deve versar sobre a articulação entre os seguintes momentos:

→ Ethos – O carater moral do orador e do seu reconhecimento, assim como a sua


articulação com o desígnio dos cidadãos e do bem-estar público em geral.

→ Pathos – As emoções devem capitalizar uma ligação empática com o orador e


com a natureza argumentativa do discurso.

→ Logos – Trata-se do equilíbrio ideal entre a ordem e as estratégias


argumentativas, ou seja, os conteúdos do raciocínio não devem ser postos em
causa pela forma da argumentação.

O que é um argumento?

Alguns autores dividem o trabalho da lógica informal em duas tarefas: a tarefa


interpretativa de reconhecer argumentos (e ‘extraí-los’ do discurso em que estão
inseridos) e a tarefa avaliativa de analisá-los.
Os argumentos são, por exemplo, frequentemente usados em situações de negociação
(em negociações coletivas) em que o objetivo dos interlocutores não é tanto a verdade
quanto o acordo (e a promoção dos seus próprios interesses). Em outros casos,
argumentar pode ser uma tentativa de estabelecer consenso, incutir medo, esperança
ou algum outro estado emocional, ou incitar as pessoas a se comportarem de uma
certa maneira (pegar em armas contra o inimigo ou apoiar mudanças sociais).

A lógica informal é o estudo dos aspetos lógicos da argumentação que não dependem
exclusivamente da forma lógica, contrastando assim com a lógica formal, que estuda
apenas esses aspetos. Os aspetos lógicos em causa são os que contribuem para a
validade e a força da argumentação, distinguindo-se dos aspetos psicológicos,
históricos, sociológicos ou outros.

Primeira definição de argumento

Um argumento é um conjunto de proposições em que se pretende que uma delas (a


conclusão) seja justificado ou sustentado pela outra ou outras (a premissa ou
premissas). “Argumento”, “inferência” e “raciocínio” são termos aproximados, pois em
todos os casos se trata de procurar chegar a uma afirmação com base noutras.
Contudo, um argumento é diferente de um raciocínio ou inferência porque envolve a
persuasão de alguém (incluindo nós mesmos), ao passo que um raciocínio ou
inferência não envolve tal aspeto.

Proposições e argumentos

A lógica informal permite definir várias noções centrais que não podem ser definidas
recorrendo exclusivamente aos instrumentos da lógica formal. A mais básica dessas
noções é a de argumento. A lógica formal define a noção de derivabilidade e de
consequência formal, mas não de argumento.

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Informal Logical – Douglas Walton

 A lógica formal tende a enfatizar as relações semânticas, ou seja, relações entre


conjuntos de proposições verdadeiras ou falsas.

 A lógica pragmática tem a ver com o uso destas proposições para atingir um
objetivo de diálogo no raciocínio com um segundo participante

 Um objetivo em comum é convencer ou persuadir o outro.

 Na teoria lógica, um argumento é um conjunto de proposições, nem mais nem


menos.
 Na lógica pragmática (informal), um argumento, utilizando os procedimentos
adequados de um diálogo, serve para provar ou estabelecer a conclusão do
argumentador.

 A lógica semântica (formal) está focada com o uso das proposições que
compõem um argumento. Por outro lado, a lógica informal preocupa-se com o
uso racional dessas proposições para atingir um objetivo, por exemplo, para
construir ou refutar o lado de uma questão num contexto de diálogo.

 Muito do trabalho da lógica informal está na ‘fase preliminar’ de clarificar


exatamente como o argumento pode ser tomado.

 Conclusão página 2 – Ter sensibilidade às características especiais dos


diferentes contextos de um diálogo é um requisito para a análise
fundamentada de um argumento.

1.1 Tipos de diálogo argumentativo

 Um diálogo é uma sequência de trocas de mensagens ou atos de fala entre


duas ou mais pessoas.

→ Tipicamente é uma troca de perguntas e respostas entre as duas partes.

→ Todos os diálogos têm um objetivo que precisa de esforço das duas


partes para ser atingido.

→ Cada participante tem a obrigação de trabalhar para atingir o seu


objetivo mas também de cooperar para que o outro participante atinja
o seu.

A única razão por que qualquer argumento pode ser criticado


como um mau argumento é se houver um incumprimento de
uma destas obrigações básicas.

 Um contexto de diálogo é a discussão pessoal, caracterizada pelo ataque


pessoal agressivo, apelo acrescido às emoções e o desejo de vencer o
argumento a todo o custo.

→ A discussão representa o nível mais baixo do argumento.


→ Padrões razoáveis de bom argumento devem ser projetados para evitar
que o argumento se vá deteriorando na discussão pessoal. Quando um
argumento atinge o nível da desavença, está num problema profundo.

 Outro contexto de diálogo é o debate. É mais regulado do que a discussão.


Num debate há júris e árbitros que determinam, possivelmente por votos, qual
lado tem o melhor argumento. É regulado por regras de procedimento que
determinam quando cada argumentador deve falar e quanto tempo.

→ Em alguns casos, pode ser julgado por uma audiência que deve votar na
conclusão do debate – a maioria dos votos determina quem ganhou o
debate.

→ Debate  impressionar a plateia e vencer, por isso não representam


bons padrões de argumento racional.

 3º contexto de argumento – diálogo persuasivo / discussão crítica

→ Dois participantes em que cada um tem uma tese que deve defender.
Devem persuadir o outro de forma a comprovar a sua tese a partir de
premissas que o outro aceita ou com as quais está comprometido.

Apesar de terem de comprovar a sua tese, devem também


cooperar com o outro nas tentativas de provar a tese dele.

 Diálogo de negociação  baseado no ganho pessoal, não tem a pretensão de


ser neutro nem objetivo, nem de investigar a verdade. É possível fazer alianças
com parceiros, mas o objetivo é sempre “fazer um bom negócio”, visando o
próprio interesse.

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Segunda definição de argumento

Um argumento é uma coleção de afirmações, uma das quais se chama “conclusão” e


cuja verdade procura-se estabelecer; as outras afirmações chamam-se “premissas”, e
estas afirmações pretendem conduzir à conclusão (ou apoiá-la, ou persuadir-nos da
sua verdade).

Assim, as únicas partes da linguagem que devemos permitir num argumento são as
que são verdadeiras ou falsas: as afirmações.

O objetivo de um argumento é persuadir-nos da verdade de uma afirmação – a


conclusão. À conclusão chama-se, às vezes, “o objetivo do argumento” ou a questão
em discussão.

Lógica dedutiva e argumentos válidos


Um argumento é formado por uma série de premissas que levam a uma conclusão.

Um argumento dedutivo é válido quando é impossível ter premissas verdadeiras e uma


conclusão falsa. Por exemplo, o seguinte argumento é válido:

Todos os homens são humanos.

Platão é um homem.

Logo, Platão é um humano.

Dado que as premissas são verdadeiras, a conclusão de que “Platão é um humano”


também deve ser verdadeira, se o argumento pretende ser válido. No entanto, a
validade não lida necessariamente com a verdade real das premissas em questão.

O princípio da validade argumentativa não prossupõe a veracidade proposicional.

O seguinte argumento também é válido:

Todas as girafas são alienígenas.

Aristóteles é uma girafa.

Logo, Aristóteles é alienígena.

Portanto, o que importa na lógica dedutiva é a estrutura das proposições. As


proposições mencionadas seguem a mesma estrutura e, portanto, são ambas válidas,
apesar das suas reivindicações reais. O que importa, então, é que dado que as
premissas eram verdadeiras – o que quer que elas reivindiquem – a conclusão deve,
também, ser verdadeira.

O que indica a verdade real das proposições é, no entanto, a sua solidez.

Lógica dedutiva: Modus Ponens e Modus Tollens

Modus Ponens

Se P, então Q

Logo, Q

Exemplo:

Se chover, comprarei um guarda-chuva.


Está a chover.

Logo, vou comprar um guarda-chuva.

Modus Tollens

Se P, então Q

Não Q

Logo, não P

Exemplo:

Se chover, o céu ficará cinzento.

O céu não está cinzento.

Logo, não está a chover.

O primeiro membro condicional é denominado antecedente e o segundo,


consequente.

Os argumentos logicamente válidos, não são necessariamente sólidos. Mas, se o


argumento é considerado logicamente válido e as suas premissas são verdadeiras, a
conclusão deve, também, ser verdadeira.

Falácias dedutivas – Afirmação do consequente e negação do antecedente

Falácia da afirmação do consequente

Se chove, uso um guarda-chuva.

Uso um guarda-chuva.

Portanto, chove.

Falácia da negação do antecedente

Se chove, uso um guarda-chuva.

Não é verdade que chove.

Portanto, não é verdade que uso um guarda-chuva.

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O condicional tem uma estrutura causal aberta.


Inferências dedutivas e indutivas na argumentação

O raciocínio chega de uma premissa a uma conclusão, passando por várias outras
premissas intermediárias. Nesse sentido, podemos dizer que o raciocínio é um
conhecimento mediato ou indireto, isto é, intermediado por vários outros. Assim, é o
contrário da intuição, que é o conhecimento imediato.

Raciocinamos ou argumentamos, portanto, quando colocamos premissas que


contenham evidências em uma ordem tal que, necessariamente, nos levam a uma
conclusão. Essa ordem sistemática compõe-se de processos racionais que ligam o que
se conhece ao que ainda é desconhecido, ou seja, são processos que permitem obter
novos conhecimentos a partir de conhecimentos já adquiridos. Basicamente, há dois
processos lógicos segundo os quais organizamos os nossos raciocínios: a dedução e
indução.

Dedução

A conclusão apenas expressa ou valida os conteúdos dados pelas premissas. Logo, se


as premissas são verdadeiras, a conclusão também será verdadeira.

Indução

O conteúdo da conclusão transcende o conteúdo dado pelas premissas. Logo, a


conclusão não tem de ser necessariamente verdadeira – mas, sim, provavelmente.

* Para Aristóteles, a indução revela “a passagem do individual ao universal”. Um


argumento é chamado indutivo quando se inferem características de indivíduos.

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Representações diagramáticas

A presença de um argumento num excerto comunicativo é descoberta pela


compreensão da intenção do autor de provar uma declaração ao oferecer razões ou
evidências para a veracidade de alguma outra declaração. De maneira geral, esses
motivos são apresentados como relatos verbais. As razões podem nem sempre ser
apresentadas inicialmente em sentenças declarativas, mas devem preservar o seu
significado por tradução ou paráfrase numa declaração ou proposição.

Existem três modos principais de julgar a presença de um argumento:

1) O autor declara explicitamente as razões, evidências, justificativas,


fundamentos ou provas de uma declaração.

2) O autor utiliza indicadores de argumento que significam a presença de um


argumento.
3) Para determinar se um argumento está ou não presente num excerto
discursivo, às vezes convém fazer uma pergunta irreverente: “O que estás a
tentar provar?” Se houver uma resposta direta, então o excerto é,
provavelmente, um argumento.

Representações diagramática: exemplos

Exemplo 1:

Se uma ação promove o interesse de todos e não viola os direitos de ninguém, então
essa ação é moralmente aceitável.

Em alguns casos, a eutanásia ativa promove o interesse de todos os interessados e não


viola os direitos de ninguém. Logo, em alguns casos, a eutanásia ativa é moralmente
aceitável.

1) Se uma ação promove o interesse de todos e não viola os direitos de ninguém,


então essa ação é moralmente aceitável

2) Em alguns casos, a eutanásia ativa promove o interesse de todos os


interessados e não viola os direitos de ninguém

3) Em alguns casos, a eutanásia ativa é moralmente aceitável

Exemplo 2:

Não é necessário nem tão-pouco conveniente, que o poder legislativo esteja sempre
em funções; no entanto, é absolutamente necessário que o poder executivo o esteja,
porque mesmo que não haja sempre necessidade de se fazer leis novas, há sempre
necessidade de se executar as leis elaboradas.

1) Não é necessário , nem tão-pouco conveniente, que o poder legislativo esteja


sempre em funções

2) É absolutamente necessário que o poder executivo o esteja (em funções)

3) Mesmo que não haja sempre necessidade de se fazer leis novas

4) Há sempre necessidade de se executar as leis elaboradas

Exemplo 3:

Acelerar a revolução social na Inglaterra é o objetivo mais importante da Associação


Internacional dos Trabalhadores. O único meio de consegui-lo é tornar a Irlanda
independente. Eis porque o internacional deve sempre dar prioridade ao conflito entre
a Inglaterra e a Irlanda, tomando abertamente o partido desta última (Irlanda).
1) Acelerar a revolução social na Inglaterra é o objetivo mais importante da
Associação Internacional dos Trabalhadores

2) O único meio de consegui-lo é tornar a Irlanda independente

3) O internacional deve sempre dar prioridade ao conflito entre a Inglaterra e a


Irlanda

4) Tomando abertamente o partido desta última (Irlanda)

Exemplo 4:

As leis democráticas tendem a promover o bem-estar do maior número possível de


pessoas, porque elas emanam da maioria dos cidadãos, que estão sujeitos a errar, mas
não podem ter objetivos contrários aos seus próprios interesses. As leis da aristocracia
tendem, pelo contrário, a concentrar a riqueza e o poder nas mãos de uma minoria;
porque uma aristocracia, pela sua própria natureza, constitui uma minoria. Pode,
portanto, ser afirmado, como proposição geral, que os objetivos de uma democracia
com a sua legislação são mais úteis para a humanidade do que os de uma aristocracia.

1) As leis democráticas tendem a promover o bem-estar do maior número


possível de pessoas

2) Elas emanam da maioria dos cidadãos, que estão sujeitos a errar, mas não
podem ter objetivos contrários aos seus próprios interesses

3) As leis da aristocracia tendem, pelo contrário, a concentrar a riqueza e o poder


nas mãos de uma minoria

4) Uma aristocracia, pela sua própria natureza, constitui uma minoria

5) Os objetivos de uma democracia com a sua legislação são mais úteis para a
humanidade do que os de uma aristocracia

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Perguntar e Responder – Análise Crítica dos pressupostos dialógicos da


argumentação

Perguntas falaciosas e estratégicas

As perguntas que surgem num contexto discursivo e no qual há troca de argumentos


podem ter uma natureza falaciosa, a ponto de levar um dos interlocutores a cair numa
armadilha e inviabilizar a forma como articula os seus contra-argumentos.
Exemplos:

 Já não exerces violência sobre a tua namorada? – Estratégica

 A zebra é preta ou branca? – Falaciosa (a zebra só tem uma cor)

Logo, determinar se as respostas têm um perfil racional implica, antes de tudo,


determinar o perfil racional das perguntas.

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