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Ora, as normas socias não visam o mesmo fim e tão-pouco reagem da mesma
maneira às condutas que as não observem. Por isso, eis as principais ordens
sociais normativas: a religiosa, a de trato social, a moral e a jurídica.
a) Ordem religiosa
As ordens religiosas são criadas por um Ser transcendente e ordenam as
condutas dos crentes nas suas relações ( Os sacramentos do baptismo, do
matrimónio...) com Deus.
A ordem social visa tornar a convivência mais fluida e mais agradável entre as
pessoas . Todavia, ela não é tida como uma ordem necessária à conservação,
subsistência e ao progresso social, ou seja, não se observando estas regras a
convivência torna-se mais difícil, mas a comunidade não fica em perigo. Tais
normas revestem duas características. São: impessoais e coactivas.
Dirigem-se, a maioria dos actos, na forma de vestir, saudar, responder a uma
saudação, oferecer presentes a certas pessoas em determinadas épocas,
retribuir uma visita, dar os pêsames aos familiares duma pessoa falecida,
auxiliar as pessoas mais velhas, invisuais, as crianças, dever de corresponder
ao convite para um jantar ou para um passeio, agradecendo o convite ou
justificando a sua não aceitação, usar gravata no foro, em audiências
ministerias, em recepções. A violação desta ordem provoca reprovação social,
afastando o indivíduo do convívio social.
c) Ordem moral
É uma ordem de conduta, que visa o aperfeiçoamento da pessoa, dirigindo-a
para o bem. Ela é, nas palavras de CABRAL DE MONCADA, constituída pelo
“conjunto de preceitos, concepções e regras, altamente obrigatórios para com a
consciência, pelos quais se rege, antes e para além do direito, algumas vezes
em conflito com ele, a conduta dos homens numa sociedade”.
Caracteriza-se pela interioridade, absolutidade e espontaneidade do dever
moral. A ordem moral aponta regras dirigidas à consciência dos indivíduos e
tem como sanção a reprovação da formação moral da pessoa ou a má
reputação, o remorso, o arrependimento.