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Lengalengas tradicionais

Desde aquelas que ouvimos os


nossos avós e pais nos contarem até
às que contamos hoje às nossas
abobrinhas.

As lengalengas tradicionais são


intemporais e fazem-nos recordar a
nossa infância e a imaginação que
vinha ao de cima quando era a hora
da lengalenga.

Continua a lengalenga com


nomes das outras capitais de
distrito

FUI…

Fui a Viana
A cavalo numa cana.
Fui ao Porto
A cavalo de um burro morto.
Fui a Braga
A cavalo de uma cabra.
Fui ao Douro
A cavalo de um touro.
CUCO Mandou-se chamar o homem
Para vir ralhar com o boi
Era uma vez um Cuco O homem não quis ralhar com o boi
Que não gostava de couves. O boi não quis beber a água
Mandou-se chamar o pau A água não quis apagar o fogo
Para vir bater no cuco O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves O cuco não quis comer as couves
Ele ia sempre a dizer: “Couves não Ele ia sempre a dizer: “Couves não
hei de eu comer!” hei de eu comer!”

Mandou-se chamar o fogo Mandou-se chamar o polícia


Para vir queimar o pau Para vir prender o homem
O fogo não quis queimar o pau O polícia não quis prender o homem
O pau não quis bater no cuco O homem não quis ralhar com o boi
O cuco não quis comer as couves O boi não quis beber a água
Ele ia sempre a dizer: “Couves não A água não quis apagar o fogo
hei de eu comer!” O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
Mandou-se chamar a água
Ele ia sempre a dizer: “Couves não
Para vir apagar o fogo
hei de eu comer!”
A água não quis apagar o fogo
O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco Mandou-se chamar a morte
O cuco não quis comer as couves Para vir matar o polícia
Ele ia sempre a dizer: “Couves não A morte quis matar o polícia
hei de eu comer!” O polícia já quis prender o homem
O homem já quis ralhar com o boi
O boi já quis beber a água
Mandou-se chamar o boi
A água já quis apagar o fogo
Para vir beber a água
O fogo já quis queimar o pau
O boi não quis beber a água
O pau já quis bater no cuco
A água não quis apagar o fogo
O cuco já quis comer as couves
O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves Era uma vez um cuco
Ele ia sempre a dizer: “Couves não Que já gostava de couves!
hei de eu comer!”

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