Você está na página 1de 26

Aula 04

Direito Processual Penal Militar p/ DPU (Defensor Público da União)

Professor: Paulo Guimarães


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

AULA 04
PROVIDÊNCIAS QUE RECAEM SOBRE COISAS.
PROVIDÊNCIAS QUE RECAEM SOBRE PESSOAS.
PRISÃO EM FLAGRANTE. PRISÃO PREVENTIVA.
MENAGEM. LIBERDADE PROVISÓRIA.
APLICAÇÃO PROVISÓRIA DE MEDIDAS DE
SEGURANÇA
Sumário
Sumário ................................................................................................. 1
1 – Considerações Iniciais ......................................................................... 2
2 - Providências que recaem sobre coisas ................................................. 2
3 - Providências que recaem sobre pessoas ................................................. 6
4 - Questões ......................................................................................... 14
4.1 - Questões sem Comentários .......................................................... 14
4.2 – Gabarito .................................................................................... 18
4.3 - Questões Comentadas ................................................................. 18
5 – Resumo da Aula ............................................................................... 24
6 - Considerações Finais ......................................................................... 25

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

AULA 04 - PROVIDÊNCIAS QUE RECAEM SOBRE


COISAS. PROVIDÊNCIAS QUE RECAEM SOBRE
PESSOAS. PRISÃO EM FLAGRANTE. PRISÃO
PREVENTIVA. MENAGEM. LIBERDADE
PROVISÓRIA. APLICAÇÃO PROVISÓRIA DE
MEDIDAS DE SEGURANÇA
1 – Considerações Iniciais
Olá, caros amigos!
Hoje continuaremos nosso estudo do Código de Processo Penal Militar com foco
nas medidas preventivas e assecuratórias. Não são temas muito comuns em
concursos públicos, mas é aí que a banca pode passar a “rasteira” nos candidatos,
não é mesmo!? 
Medida preventiva e assecuratória é uma providência cautelar que tem por
finalidade garantir o provimento de um pedido, antecipando provisoriamente
consequências que poderão advir do processo principal. Basicamente são
providências que visam a proteção das partes contra o famoso “perigo da
demora”, e que são possíveis diante do fumus boni juris, ou fumaça do bom
direito.
Seguiremos na aula de hoje a classificação proposta pelo CPPM, que é um pouco
diferente daquela seguida pelo CPP. É importante que você saiba, porém, que
não há diferenças relevantes na natureza das medidas, mas apenas na forma
como estão dispostas nos dois Códigos de Processo Penal.
Bons estudos!

2 - Providências q ue recaem sobre coisas

2.1 - Sequestro

O CPPM começa a tratar das providências que recaem sobre coisas eu seu art.
199, sendo a primeira delas o sequestro, que nada mais é do que uma medida
assecuratória que destinada a garantir que não haja a dissipação dos bens do
acusado que tenha se originado do da prática da infração penal militar.

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

Art. 199. Estão sujeitos a sequestro os bens adquiridos com os proventos da infração penal,
quando desta haja resultado, de qualquer modo, lesão a patrimônio sob administração
militar, ainda que já tenham sido transferidos a terceiros por qualquer forma de alienação,
ou por abandono ou renúncia.

Numa primeira leitura do dispositivo poderíamos imaginar que a medida só é


cabível quando houver lesão ao patrimônio sob administração militar, mas a
doutrina e a jurisprudência são no sentido de que também pode haver sequestro
quando a lesão ocorrer sobre o patrimônio de um terceiro.
Também estão sujeitos a sequestro os bens de responsáveis por contrabando, ou
outro ato ilícito, em aeronave ou embarcação militar, em proporção aos prejuízos
e riscos por estas sofridos, bem como os dos seus tripulantes que não tenham
participado da prática do ato ilícito. Os doutrinadores divergem acerca da
aplicabilidade dessa previsão diante da Constituição de 1988. Segundo Célio
Lobão, o art. 109, IX, da atual Constituição não autorizaria a aplicação do
dispositivo, enquanto Jorge César de Assis acredita que a previsão permanece,
mas somente em relação a outro ato ilícito que não o contrabando, já que este é
crime comum.
Importante ainda notar que o sequestro apenas se refere aos bens adquiridos
com os proventos do crime, e não ao produto do crime em si, pois este será
objeto de busca e apreensão, medida assecuratória específica.

Somente é possível o sequestro sobre os bens adquiridos


com os proventos do crime, e não ao produto do crime em si,
pois este será objeto de busca e apreensão, medida
assecuratória específica.

Além disso, deve haver delimitação dos bens especificamente alcançados pela
medida, não sendo possível a decretação do sequestro sobre bens
indeterminados ou sobre uma universalidade de bens (art. 200 do CPPM).
A autoridade judiciária militar poderá ordenar o sequestro de ofício ou a
requerimento do Ministério Público, em qualquer fase do processo, mesmo antes
da denúncia, desde que o encarregado do inquérito solicite a medida, motivando
seu pedido.
O sequestro será então autuado em apartado, sendo possível a interposição de
embargos tanto pelo acusado quanto por terceiro. Esses embargos ocorrem em
primeira instância, e por isso terminaram sendo apelidados de “embarguinhos”,
levando o feito a julgamento da própria autoridade judiciária militar.
Os embargos devem fundar-se no fato de ter sido o bem adquirido com proventos
do crime militar, ou de não ter havido lesão ao patrimônio sob administração
militar (ou, seguindo o posicionamento da Doutrina, do patrimônio de terceiro).
Se estivermos falando dos embargos de terceiro, o fundamento será a aquisição
do bem em momento anterior ao do crime militar em questão ou, ainda a boa-fé

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

na aquisição. Da decisão dos embargos cabe recurso inominado ao STM, TJM ou


TJ, conforme o caso.
Se os embargos forem aceitos o sequestro será levantado, o mesmo ocorrendo
se a ação penal não for proposta no prazo de 60 dias contados da data em que
foi instaurado o inquérito. Outros casos em que o sequestro será levantado são
a prestação de caução real ou fidejussória pelo terceiro, ou ainda a extinção da
ação penal ou absolvição definitiva do acusado.
Se o acusado for condenado por decisão transitada em julgado, a autoridade
judiciária militar determinará a avaliação e venda dos bens em leilão público. Se
do produto da venda sobrarem recursos além dos necessários ao ressarcimento
do prejuízo, os valores serão devolvidos.

2.2 Hipoteca Legal

Art. 206. Estão sujeitos a hipoteca legal os bens imóveis do acusado, para satisfação do
dano causado pela infração penal ao patrimônio sob administração militar.

A hipoteca, como você já deve saber, é uma forma de garantia real que confere
ao credor direito real sobre um bem, normalmente imóvel. A hipoteca pode ser
voluntária, judiciária ou legal, e é nesta última que estamos interessados. Esta é
basicamente a hipoteca que decorre de lei.
No caso previsto no art. 206 do CPPM, estarão sujeitos a hipoteca legal os imóveis
do acusado, para satisfazer dano causado ao patrimônio sob administração
militar. Mais uma vez aqui se aplica o mesmo raciocínio exposto anteriormente
acerca do prejuízo causado a terceiro em razão do crime militar.
Importante salientar, porém, que neste caso não há vínculo entre a aquisição do
bem imóvel e a infração penal em si ou seu produto. Neste caso, portanto, a
medida recai sobre o patrimônio do acusado, mesmo que tenha sido adquirido de
forma lícita.
Para que se efetive a hipoteca legal é necessário inscrevê-la de forma
especializada junto ao registro do imóvel. Em outras palavras, a hipoteca deve
especificar o bem sujeito à garantia, destacando-o do resto do patrimônio do
acusado. Além disso, é necessário lança-la no registro do imóvel em cartório.

Para que se efetive a hipoteca legal é necessário especializá-


la e providenciar sua inscrição junto ao registro do imóvel.

A medida pode ser requerida pelo Ministério Público à autoridade judiciária


militar, desde que haja certeza da infração e indícios suficientes de autoria. O
requerimento deve, obviamente, especificar os prejuízos advindos do crime
militar e estimar o valor dos imóveis que se pretende hipotecar.

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

A autoridade judiciária militar então mandará arbitrar o valor do prejuízo e


mandará avaliar os imóveis, e em seguida ouvirá o acusado e o Ministério Público
no prazo de 3 dias para cada um, podendo em seguida corrigir a arbitração, se
for necessário.
É possível também que a autoridade judiciária deixe de ordenar a inscrição da
hipoteca, quando o acusado prestar garantia de outra forma.
O processo da hipoteca legal correrá em apartado, e sendo possível a interposição
de recurso para o STM, TJM ou TJ, conforme o caso.
Por fim, é possível que a autoridade judiciária determine que, dos bens sob
hipoteca legal sejam fornecidos recursos para manutenção do acusado e de sua
família. É o caso de um imóvel que está sob locação, por exemplo.

2.3 Arresto

Art. 215. O arresto de bens do acusado poderá ser decretado pela autoridade judiciária
militar, para satisfação do dano causado pela infração penal ao patrimônio sob a
administração militar:
a) se imóveis, para evitar artifício fraudulento que os transfira ou grave, antes da inscrição
e especialização da hipoteca legal;
b) se móveis e representarem valor apreciável, tentar ocultá-los ou deles tentar realizar
tradição que burle a possibilidade da satisfação do dano, referida no preâmbulo deste artigo.

No Processo Penal comum, o arresto é muito semelhante à hipoteca legal, só


que aplicável apenas a bens móveis. No CPPM, porém, você pode notar que o
arresto pode ser decreto tanto sobre bens móveis quanto sobre bens imóveis.
No caso dos bens imóveis, o arresto serve para evitar que o acusado os transfira
ou onere antes do desenrolar do procedimento da hipoteca legal. Seria então
uma espécie de medida protetiva de outra medida protetiva, não é mesmo!? 
O arresto, portanto, pode recair sobre o patrimônio geral do acusado (não apenas
aquele obtido ilicitamente), não sendo necessária a especialização de
determinado bem. No caso dos bens imóveis, porém, o arresto serve para
garantir a hipoteca legal.

O arresto pode recair sobre o patrimônio geral do acusado


(não apenas aquele obtido ilicitamente), não sendo necessária
a especialização de determinado bem. No caso dos bens
imóveis, porém, o arresto serve para garantir a hipoteca legal.

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

Art. 216. O arresto recairá de preferência sobre imóvel, e somente se estenderá a bem
móvel se aquele não tiver valor suficiente para assegurar a satisfação do dano; em qualquer
caso, o arresto somente será decretado quando houver certeza da infração e fundada
suspeita da sua autoria.

Mesmo sem a necessidade de especialização (que existe na hipoteca legal) o


arresto deve sempre considerar o valor a ser reparado, recaindo
preferencialmente sobre bens imóveis (para garantir a hipoteca legal), e somente
se esses bens não forem suficientes, alcançará os bens móveis.
Mais uma vez devem estar presentes os seguintes elementos para que a medida
seja requerida: certeza da infração penal e indícios suficientes de sua autoria.
Você deve saber também que não é permitido o arresto sobre bens considerados
impenhoráveis ou que signifiquem conforto indispensável ao acusado e a sua
família. Célio Lobão diz que nessa categoria estão incluídos os bens
indispensáveis ao trabalho, ao estudo e ao lazer.
Caso haja arresto de bens móveis que se deteriorem facilmente, estes serão
levados a leilão e o montante apurado será depositado em conta judicial.
Assim como o sequestro (mas não a hipoteca legal), o arresto pode ser pedido
na fase pré-processual, pelo encarregado do inquérito policial militar.
O processo correrá em autos apartados, sendo possível a interposição de
embargos ao STM, TJM ou TJ, conforme o caso. Mais uma vez aparecem os
chamados “embarguinhos”! 


3 - Providências que recaem sobre pessoas

Temos aqui disposições sobre a prisão provisória, que, segundo Cícero Robson
Coimbra Neves, é o gênero que comporta as espécies prisão preventiva e prisão
em flagrante delito. O CPPM considera como prisão provisória toda aquela que
ocorre durante o inquérito ou, no curso do processo, antes da condenação
transitada em julgado.
Lembre-se, porém, de que a prisão em flagrante e a prisão preventiva não são
as únicas espécies de prisão provisória previstas no CPPM. Temos ainda, por
exemplo, a detenção por decreto do encarregado do inquérito policial militar (art.
18) e a menagem-prisão (art. 266).
Célio Lobão, porém, enxerga as providências de prisão de forma diferente,
considerando a prisão provisória como espécie autônoma, diferenciando-a da
prisão preventiva em razão da relevância da duração da primeira. Na realidade o
CPPM não traz nenhum dispositivo expresso a respeito da duração da prisão
provisória, mas Célio Lobão defende a aplicação do art. 18 (30 dias, prorrogáveis
por mais 20).

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

Art. 221. Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita de autoridade
competente.

Reproduzi aqui este dispositivo para que você perceba uma diferença importante
em relação ao seu correspondente no Processo Penal comum. A autoridade
mencionada aqui não é necessariamente autoridade judiciária. É o que ocorre na
detenção ordenada pelo encarregado do inquérito policial militar, por exemplo.
Essa previsão se amolda à garantia estabelecida pelo art. 5o, LXI da Constituição
Federal, que já prevê exceção para os crimes propriamente militares.

3.1 Prisão em flagrante

Art. 243. Qualquer pessoa poderá e os militares deverão prender quem for insubmisso ou
desertor, ou seja encontrado em flagrante delito.

Esta é a primeira modalidade de prisão provisória trazida pelo CPPM, e a ela se


equiparam a prisão do insubmisso e a do desertor. Considera-se em flagrante
delito o agente criminoso que estiver numa das seguintes situações:
a) está cometendo o crime;
b) acaba de cometê-lo;
c) é perseguido logo após o fato delituoso em situação que faça acreditar ser
ele o seu autor;
d) é encontrado, logo depois, com instrumentos, objetos, material ou papéis
que façam presumir a sua participação no fato delituoso.
Além disso, nos crimes permanentes considera-se o agente em flagrante delito
enquanto não cessar a permanência.
O preso deverá ser apresentado ao comandante ou ao oficial de dia, de serviço
ou de quarto ou outra autoridade correspondente. É possível a apresentação do
preso também à autoridade judiciária.
O próximo passo então é a autoridade a quem o preso foi apresentado ouvir o
condutor e as testemunhas que o acompanharem, bem como o próprio indiciado.
Deve ser lavrado auto de todos os fatos, assinado por todos.
A presença de testemunhas não é requisito para a prisão em flagrante, ok!? O
auto lavrado pode ser assinado por quem tenha presenciado a apresentação do
preso. Quando a pessoa conduzida se recusar a assinar ou não puder fazê-lo, o
auto será assinado por duas testemunhas que tenham ouvido a leitura na
presença do indiciado, do condutor e das testemunhas.
Se em razão das respostas ocorrerem fundadas suspeitas contra a pessoa
conduzida, a autoridade mandará recolhê-la à prisão, procedendo-se,
imediatamente, se for o caso, a exame de corpo de delito, à busca e apreensão

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

dos instrumentos do crime e a qualquer outra diligência necessária ao seu


esclarecimento.
Se não tiver sido por ela lavrado, o auto de prisão em flagrante deve ser remetido
imediatamente à autoridade judiciária militar competente. Se for o caso de
realização de diligências, o auto deve ser enviado à autoridade judiciária em no
máximo 5 dias.
Na realidade, uma vez lavrado o auto de prisão em flagrante, o preso passará
imediatamente à disposição da autoridade judiciária compente para conhecer do
processo.

3.2 Prisão preventiva

A prisão preventiva é uma outra modalidade de prisões provisórias. Acredito que


esteja seja um dos temas mais importantes da aula de hoje.

Art 254. A prisão preventiva pode ser decretada pelo auditor ou pelo Conselho de Justiça,
de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade
encarregada do inquérito policial-militar, em qualquer fase deste ou do processo,
concorrendo os requisitos seguintes:
a) prova do fato delituoso;
b) indícios suficientes de autoria.

Logo de cara podemos perceber que a prisão preventiva pode ser decretada de
ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do
encarregado do inquérito policial militar.
A prisão preventiva, portanto, pode ser decretada em qualquer fase do processo.
Os requisitos previstos pelo art. 254 nada mais são do que os requisitos gerais
das medidas cautelares: certeza do fato e indícios suficientes de autoria.
A prisão preventiva pode ser decretad a pelo auditor (ou juiz de direito do juízo
militar) ou pelo Conselho de Justiça. No caso dos Tribunais essa competência
cabe ao Relator do feito.
Da decisão que decretar ou não a medida, ou ainda da decisão que revogar a
prisão preventiva, caberá recurso em sentido estrito, nos termos do art. 516 do
CPPM.

Art. 255. A prisão preventiva, além dos requisitos do artigo anterior, deverá fundar-se em
um dos seguintes casos:
a) garantia da ordem pública;
b) conveniência da instrução criminal;
c) periculosidade do indiciado ou acusado;

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

d) segurança da aplicação da lei penal militar;


e) exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e disciplina militares,
quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade do indiciado ou acusado.

Além dos requisitos cautelares gerais, deve haver outro elemento que recomende
fortemente que o acusado não seja mantido em liberdade durante o inquérito ou
o processo. Essas situações são justamente as listadas pelo art. 255.

A prisão preventiva deverá fundar-se em um dos seguintes


casos
a) garantia da ordem pública;
b) conveniência da instrução criminal;
c) periculosidade do indiciado ou acusado;
d) segurança da aplicação da lei penal militar;
e) exigência da manutenção das normas ou princípios de
hierarquia e disciplina militares, quando ficarem ameaçados
ou atingidos com a liberdade do indiciado ou acusado.

Art. 257. O juiz deixará de decretar a prisão preventiva, quando, por qualquer circunstância
evidente dos autos, ou pela profissão, condições de vida ou interesse do indiciado ou
acusado, presumir que este não fuja, nem exerça influência em testemunha ou perito, nem
impeça ou perturbe, de qualquer modo, a ação da justiça.

Nesses casos não haverá o próprio fundamento da prisão preventiva, ou seja,


não haverá risco à aplicação da lei penal militar, à instrução, etc., e que isso torna
a prisão desnecessária. Essa decisão poderá ser revogada a todo o tempo, desde
que se modifique qualquer das condições previstas neste artigo.
Temos ainda a regra do art. 258, segundo a qual a prisão preventiva não será
decretada se o juiz verificar que, de acordo com as provas que constam nos
autos, o agente praticou o fato em erro de direito (art. 35 do CPM), sob coação
irresistível ou por obediência hierárquica (arts. 38 e 40 do CPM), sob estado de
necessidade (art. 39 do CPM) ou sub qualquer circunstância excludente de
ilicitude (art. 42 do CPM).

Art. 260. A prisão preventiva executar-se-á por mandado, com os requisitos do art. 225.
Se o indiciado ou acusado já se achar detido, será notificado do despacho que a decretar
pelo escrivão do inquérito, ou do processo, que o certificará nos autos.

Após a decretação da prisão preventiva, deverá ser expedido o respectivo


mandado judicial. Se o acusado já estiver detido, será notificado da decisão.

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

Uma vez decretada a prisão preventiva, o preso passará à disposição da


autoridade judiciária.

3.3 Menagem

A menagem é um instituto peculiar do Processo Penal Militar, funcionando quase


como uma prisão provisória fora do cárcere. Alguns doutrinadores ligam essa
espécie de medida a institutos da antiguidade greco-romana, em que certas
personalidades podiam beneficiar-se da possibilidade de não serem presas, sendo
isto considerado uma espécie de “homenagem”.
Há alguns autores, ainda, que consideram a menagem não apenas como uma
modalide de prisão provisória, mas também de liberdade provisória. Não vamos
entrar em detalhes acerca desse debate doutrinário, mas alguns autores dizem
que em alguns casos a menagem assume contornos de liberdade, que pode ser
aplicada diante de certos requisitos, substituindo a prisão.
Bom, em resumo, a menagem é a manutenção do acusado, de maneira
provisória, em local determinado pela autoridade judiciária, em vez de ser preso.
Dependendo da situação, portanto, em vez de enfrentar a prisão, o acusado pode
submeter-se à menagem.

Art. 263. A menagem poderá ser concedida pelo juiz, nos crimes cujo máximo da pena
privativa da liberdade não exceda a quatro anos, tendo-se, porém, em atenção a
natureza do crime e os antecedentes do acusado.

Para a concessão da menagem devem ser observados alguns requisitos de


natureza objetiva e de natureza subjetiva.

MENSAGEM - REQUISITOS
- Previsão da pena privativa de liberdade de no
REQUISITOS OBJETIVOS máximo quatro anos;
- Não haver condenação pelo crime.
- Deve ser verificada a natureza do crime;
- Devem ser verificados os antecedentes do
REQUISITOS SUBJETIVOS
acusado;
- O acusado não pode ser reincidente.

A menagem do militar poderá ser efetuada no lugar em que ele residia quando
ocorreu o crime, ou seja, na sede do juízo que o estiver apurando. Nem sempre,
porém, o local onde o crime ocorreu será o mesmo onde está havendo, já que no
Brasil a Justiça Militar (em especial na esfera federal) não está presente em

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

muitas cidades. Neste caso o local da menagem deve ser o mais conveniente
para o acusado (lembre-se de que estamos falando de uma “homenagem”).
É possível ainda que a menagem de militar seja cumprida em quartel, navio,
acampamento ou em estabelecimento ou sede de órgão militar. Nesses casos,
antes de decretar a medida o juiz deverá pedir informações sobre a conveniência
da sua concessão, podendo a autoridade militar responsável manifestar-se
contrariamente à medida. Essa manifestação obviamente não vincula o
magistrado, mas deve sempre ser levada em consideração.
A menagem de civil, por sua vez, ocorrerá na sede do juízo ou em lugar sujeito
à administração militar, se assim entender necessário a autoridade que conceder
a medida.
O Ministério Público deverá ser sempre ouvido previamente sobre a concessão da
menagem, devendo emitir parecer no prazo de 3 dias.

Art. 265. Será cassada a menagem àquele que se retirar do lugar para o qual foi ela
concedida, ou faltar, sem causa justificada, a qualquer ato judicial para que tenha sido
intimado ou a que deva comparecer independentemente de intimação especial.

A cassação da menagem deve ser sempre motivada, podendo ocorrer quando o


acusado deixar o local determinado ou faltar injustificadamente a ato ao qual
deva comparecer.

Art. 266. O insubmisso terá o quartel por menagem, independentemente de decisão


judicial, podendo, entretanto, ser cassada pela autoridade militar, por conveniência de
disciplina.

Esta é uma possibilidade específica de menagem, aplicável ao insubmisso que se


apresentar ou for capturado. Neste caso estamos falando de uma menagem por
imposição legal (art. 464 do CPPM), que inclusive independe de decisão judicial.
A cassação da menagem neste caso também obedeceria a regras diferentes,
podendo ser decretada pela autoridade militar, por conveniência da disciplina,
não sendo necessária decisão judicial, mas, segundo Célio Lobão, essa cassação
deve depender de ato da autoridade judiciária, pois termina convertendo a
menagem em encarceramento total.

Por fim, você precisa saber que a menagem cessa com a sentença condenatória,
ainda que não tenha passado em julgado. Além disso, a autoridade judiciária
obviamente pode determinar a cessação da menagem a qualquer tempo, quando
julgá-la desnecessária.
No caso específico da insubmissão, a condenação cessa a menagem, mas na
prática isso não faz muita diferença, já que a pena para a insubmissão é o

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

impedimento, que sujeita o condenado a permanecer na Unidade Militar,


participando normalmente da instrução militar.

3.4 Liberdade provisória

A liberdade provisória é um instrumento posto à disposição do Poder Judiciário


para impedir que o acusado seja preso, especialmente nos casos de flagrante
delito. É preciso tomar cuidado para não confundir a liberdade provisória com a
revogação da prisão provisória. São institutos diferentes, que atuam em sentido
oposto.
Há ainda a possibilidade de relaxamento da prisão em flagrante, que está
relacionada a um juízo de valor imediato acerca do flagrante por meio do qual se
constata uma ilegalidade cometida.

Art. 270. O indiciado ou acusado livrar-se-á solto no caso de infração a que não for
cominada pena privativa de liberdade.
Parágrafo único. Poderá livrar-se solto:
a) no caso de infração culposa, salvo se compreendida entre as previstas no Livro I, Título
I, da Parte Especial, do Código Penal Militar;
b) no caso de infração punida com pena de detenção não superior a dois anos, salvo as
previstas nos arts. 157, 160, 161, 162, 163, 164, 166, 173, 176, 177, 178, 187, 192, 235,
299 e 302, do Código Penal Militar.

Célio Lobão chama essa possibilidade de liberdade provisória obrigatória, pois o


CPPM estabelece requisitos puramente objetivos. O CPPM estabelece ainda casos
em que o juiz poderá conceder a liberdade provisória, tanto para infrações
culposas quanto para aquelas punidas com detenção não superior a dois anos,
com diversas exceções:
I. Violência contra superior (att. 157);
II. Desrespeito a superior (art. 160);
III. Desrespeito a símbolo nacional (art. 161);
IV. Recusa de obediência (art. 164);
V. Oposição a ordem de sentinela (art. 164);
VI. Publicação ou crítica indevida (art. 166);
VII. Abuso de requisição militar (art. 173);
VIII. Ofensa aviltante a inferior (art. 176);
IX. Resistência mediante violência ou ameaça (art. 177);
X. Fuga de preso ou internado (art. 178);
XI. Deserção (art. 187);
XII. Deserção por evasão ou fuga (art. 192);
XIII. Pederastia ou outro ato de libidinagem (art. 235);
XIV. Desacato a militar (art. 299); e

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

XV. Ingresso clandestino (art. 302).

3.5 - Aplicação provisória de medidas de segurança

A medida de segurança serve para que pessoas que cometeram crimes e


apresentam perigo venham a reincidir. Não se trata de uma pena, mas de uma
consequência penal que pode advir inclusive de sentença absolutória. No passado
essas medidas já foram aplicadas aos menores e às pessoas que sofriam de
doença mental, mas hoje só se admite sua aplicação a esse segundo grupo, já
que as crianças e adolescentes estão sujeitos a medidas específicas, que fazem
parte do arcabouço do chamado Direito da Infância e da Juventude.
No Direito Penal Militar temos algumas peculiaridades em relação à aplicação da
medida de segurança, mas não vou entrar em detalhes sobre isso agora, pois
trata-se de matéria afeta ao Direito material. Sobre as definições básicas acerca
das medidas de segurança, o único fato interessante para nós é que o art. 276
do CPPM trata a suspensão provisória do exercício do pátrio poder, da tutela ou
da curatela como uma espécie de medida de segurança, determinando que esta
deve ser processada no juízo civil.
Pois bem, o CPP, assim como o CPPM, traz a previsão de aplicação provisória de
medidas de segurança. A doutrina processualista, contudo, é quase unânime ao
apontar a impossibilidade da aplicação desses dispositivos diante da proibição
geral trazida pela Lei de Execução Penal, que não permite a execução de medida
de segurança sem a expedição de guia. Essa expedição, por sua vez, depende de
decisão transitada em julgado.
A aplicação desse entendimento ao Processo Penal Militar é defendida por Célio
Lobão e por Jorge César de Assis. Há, porém, visões diferentes, representadas
principalmente por Sérgio da Ponte e Renato Brasileiro. Não recomendo o
aprofundamento nessa divergência doutrinária, pois as provas de Direito
Processual Militar para concursos públicos em geral não cobram muito além da
legislação.

Art. 272. No curso do inquérito, mediante representação do encarregado, ou no curso do


processo, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, enquanto não for proferida
sentença irrecorrível, o juiz poderá, observado o disposto no art. 111, do Código Penal
Militar, submeter às medidas de segurança que lhes forem aplicáveis:
a) os que sofram de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou retardado,
ou outra grave perturbação de consciência;
b) os ébrios habituais;
c) os toxicômanos;
d) os que estejam no caso do art. 115, do Código Penal Militar.

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

O art. 272 nos traz a possibilidade de decretação de medidas de segurança


ainda durante o inquérito, mediante representação do encarregado, ou no
curso do processo, de ofício ou a requerimento do Ministério Público.
Entre as hipóteses previstas temos os ébrios habituais e os toxicômanos. Para
esses casos a doutrina aponta a necessidade de constatação de que o autor do
fato sofra de uma das doenças correlatas a essas condições, gerando a
inimputabilidade prevista no art. 48 do CPM.
O § 1° do art. 272 determina que o juiz poderá decretar, por até 5 dias, a
interdição de estabelecimento industrial ou comercial, de de sociedade ou de
associação que esteja no caso do art. 118 do Código Penal Militar
(estabelecimento sendo utilizado para a prática de infração penal), a fim de ser
nela realizada busca ou apreensão ou qualquer outra diligência permitida para
elucidação de crime.
Esta e qualquer outra medida que estamos estudando obviamente deve ser
devidamente fundamentada. Da decisão que conceder ou negar a medida não
caberá recurso, mas pode haver requerimento para que a própria autoridade
judiciária a revogue ou modifique. Se estivermos falando de uma medida de
internação, esta poderá ser atacada por habeas corpus.

4 - Questões
4.1 - Questões sem Comentários
QUESTÃO 01. DPU – Defensor Público – 2010 – Cespe.
Em caso de concessão da menagem a militar da reserva ou reformado, o
cumprimento deverá ocorrer no interior do estabelecimento castrense
coincidente com a sede do juízo de apuração do crime, devendo o militar
ficar subordinado às normas de caráter geral da caserna e sendo vedado seu
afastamento dos limites do estabelecimento militar.
QUESTÃO 02. PMSC – Oficial – 2015 – IOBV.
A prisão preventiva pode ser decretada pelo auditor ou pelo Conselho de
Justiça, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante
representação da autoridade encarregada do inquérito policial-militar, em
qualquer fase deste ou do processo, concorrendo os requisitos de prova do
fato delituoso; indícios suficientes de autoria. Além destes requisitos, a
prisão preventiva, de acordo com o artigo 255 do Código de Processo Penal
Militar, deverá fundar-se, dentre outros, em um dos seguintes casos, exceto:

a) Garantia da ordem pública.


b) Segurança da aplicação da lei penal militar.

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

c) Exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e


disciplina militares, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade
do indiciado ou acusado.
d) Quando necessária e imprescindível para apaziguar o clamor público.
QUESTÃO 03. PMMG – Oficial – 2014 – PMMG.
Um militar foi preso, em flagrante delito, pelo cometimento, em tese, de
ilícito penal militar. Dada a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante é
CORRETO afirmar que:

a) Apresentado o preso ao oficial de dia, de serviço ou de quarto, serão, por


ele, ouvidos o acusado, o condutor e as testemunhas que o acompanharem,
nesta ordem, sob pena de nulidade.
b) Quando a prisão em flagrante for efetuada em lugar não sujeito à
administração militar, o auto poderá ser lavrado por autoridade civil, ou pela
autoridade militar do lugar mais próximo daquele em que ocorrer a prisão.
c) A falta de testemunhas não impedirá o auto de prisão em flagrante, que
será assinado por três pessoas, pelo menos, que hajam testemunhado a
apresentação do preso.
d) Dentro em vinte e quatro horas após a prisão, se a autoridade militar ou
judiciária verificar a manifesta inexistência de infração penal militar ou a não
participação da pessoa conduzida, revogará a prisão.
QUESTÃO 04. Marinha do Brasil – Oficial – Direito – 2013 –
Marinha do Brasil.
Assinale a opção que NÃO corresponde a um dos fundamentos da prisão
preventiva previstos no art. 255 do Código de Processo Penal Militar.

a) garantia da ordem econômica.


b) conveniência da instrução criminal.
c) periculosidade do indiciado.
d) segurança da aplicação da lei penal militar.
e) exigência da manutenção das normas ou princípios da hierarquia e da
disciplina militares, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade
do indiciado ou acusado.
QUESTÃO 05. PMMG – Oficial – 2013 – PMMG.
Quanto à prisão preventiva, marque a alternativa INCORRETA.

a) São requisitos da prisão preventiva a prova do fato delituoso e indícios


suficientes de autoria.

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

b) A se evitar a vingança, por exemplo, por parte de membros de associação


criminosa, de quadrilha ou bando, é perfeitamente possível decretar a prisão
preventiva visando à proteção do policial militar que praticou o fato
amparado por excludente de ilicitude.
c) Desaparecendo os motivos ensejadores da prisão preventiva
anteriormente decretada, deverá o Juiz revogar a medida, bem como, se for
o caso, de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
d) O Juiz de Direito do Juízo Militar poderá, de ofício, decretar a prisão
preventiva.
QUESTÃO 06. CIAAR – Oficial Temporário – Serviços Jurídicos
– 2012 – CIAAR.
Marque a alternativa que apresenta uma hipótese de medida preventiva e
assecuratória não prevista no Código de Processo Penal Militar.

a) Menagem.
b) Prisão preventiva.
c) Prisão temporária.
d) Prisão em flagrante.
QUESTÃO 07. Marinha do Brasil – Oficial – Direito – 2012 –
Marinha do Brasil.
De acordo com as disposições do Código de Processo Penal Militar acerca da
"menagem", é correto afirmar que a

a) menagem será concedida ao reincidente, mas a ela não terá direito o


insubmisso.
b) menagem a militar não poderá ser concedida em navio e nem em
acampamento.
c) menagem cessa com a sentença condenatória, ainda que não tenha
passado em julgado.
d) concessão da menagem pelo juiz independe de ser ouvido, previamente,
o Ministério Público.
e) menagem concedida em residência ou cidade será levada em conta no
cumprimento da pena.

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

QUESTÃO 08. PMMG – Oficial – 2011 – FUMARC.


A prisão em flagrante delito por crime militar está tipificada no artigo 243 e
seguintes do CPM. Sobre tal instituto, é importante salientar:
a) Em regra, qualquer um do povo pode prender o militar que esteja na
prática de crime militar, exceto no que condiz ao crime de Deserção, que é
propriamente militar, situação em que apenas um militar pode prender outro
militar.
b) Qualquer um do povo pode prender um militar que esteja na prática de
crime militar e o superior hierárquico deve prender seu subordinado, nessa
condição. No caso do autor do crime ser o superior hierárquico, o
subordinado deve comunicar imediatamente a autoridade superior a ambos
para que as providências legais sejam adotadas imediatamente.
c) O estado de flagrância é prorrogado, no caso de crimes propriamente
militares, que por definição sempre são permanentes.
d) O preso em flagrante delito por crime militar deverá ser apresentado
perante o Comandante ou Oficial de Dia/de Serviço para autuação,
respeitando os preceitos hierárquicos para a elaboração do feito.
QUESTÃO 09. PMMG – Oficial – 2011 – PMMG.
Analisando o instituto da MENAGEM, é importante saber que

a) é um instituto aplicado ao policial militar que tenha mais de 20 anos de


serviço e que praticou delito sem violência, mas incompatível com a função,
e que, por seus bons antecedentes, merece ser reformado
proporcionalmente ao tempo de serviço.
b) é aplicável para policiais militares que possuem bons antecedentes, para
crimes cuja pena aplicável não seja privativa de liberdade, permitindo que
possam manter a função pública, ainda que condenados judicialmente.
c) é um instituto que permite ao juiz a concessão do cumprimento da pena
privativa de liberdade que não exceda quatro anos, para acusados que
tenham bons antecedentes, no lugar de sua residência.
d) é um instituto privativo do militar da ativa que permite a permuta do
tempo de cumprimento da pena privativa de liberdade por serviço público
regular, além das atividades ordinárias da rotina do profissional.
QUESTÃO 010. EsFCEx – Oficial – 2009 – Exército Brasileiro.
Para a concessão da menagem é necessário que o acusado tenha bons
antecedentes, que seja levado em consideração a natureza do crime e que
a pena em abstrato (em seu grau máximo) não ultrapasse:

a) 1 ano.

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

b) 2 anos.
c) 3 anos.
d) 4 anos.
e) 5 anos.

4.2 – Gabarito
GABARITO
E
1.
D
2.
B
3.
4. A
B
5.
C
6.
C
7.
D
8.
C
9.
D
10.

4.3 - Questões Comentadas


QUESTÃO 01. DPU – Defensor Público – 2010 – Cespe.
Em caso de concessão da menagem a militar da reserva ou reformado, o
cumprimento deverá ocorrer no interior do estabelecimento castrense
coincidente com a sede do juízo de apuração do crime, devendo o militar
ficar subordinado às normas de caráter geral da caserna e sendo vedado seu
afastamento dos limites do estabelecimento militar.
COMENTÁRIOS:
Essa questão gerou alguma polêmica, pois o CPPM não fala especificamente na
menagem aplicada ao militar da reserva ou reformado. Como regra geral, esses
militares são tratados como civis, e por essa razão a menagem ocorrerá no lugar
da sede do juízo, ou em lugar sujeito à administração militar, se assim o entender
necessário a autoridade que a conceder (art. 264 do CPPM). A regra trazida pela

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

questão está mais parecida com a da menagem legal, aplicada ao insubmisso que
se apresenta ou é capturado, e que deve permanecer no quartel.
GABARITO: E
QUESTÃO 02. PMSC – Oficial – 2015 – IOBV.
A prisão preventiva pode ser decretada pelo auditor ou pelo Conselho de
Justiça, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante
representação da autoridade encarregada do inquérito policial-militar, em
qualquer fase deste ou do processo, concorrendo os requisitos de prova do
fato delituoso; indícios suficientes de autoria. Além destes requisitos, a
prisão preventiva, de acordo com o artigo 255 do Código de Processo Penal
Militar, deverá fundar-se, dentre outros, em um dos seguintes casos, exceto:

a) Garantia da ordem pública.


b) Segurança da aplicação da lei penal militar.
c) Exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e
disciplina militares, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade
do indiciado ou acusado.
d) Quando necessária e imprescindível para apaziguar o clamor público.
COMENTÁRIOS:
Os possíveis fundamentos da prisão preventiva encontram-se no art. 255 do
CPPM. Vamos relembrar!?
Art. 255. A prisão preventiva, além dos requisitos do artigo anterior, deverá fundar-se em
um dos seguintes casos:
a) garantia da ordem pública;
b) conveniência da instrução criminal;
c) periculosidade do indiciado ou acusado;
d) segurança da aplicação da lei penal militar;
e) exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e disciplina militares,
quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade do indiciado ou acusado.

Você deve ter percebido que o apaziguamento do clamor público não aparece
como fundamento da prisão preventiva, não é mesmo!? Imagine se o clamor
popular fosse suficiente para que alguém fosse preso...!
GABARITO: D
QUESTÃO 03. PMMG – Oficial – 2014 – PMMG.
Um militar foi preso, em flagrante delito, pelo cometimento, em tese, de
ilícito penal militar. Dada a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante é
CORRETO afirmar que:

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

a) Apresentado o preso ao oficial de dia, de serviço ou de quarto, serão, por


ele, ouvidos o acusado, o condutor e as testemunhas que o acompanharem,
nesta ordem, sob pena de nulidade.
b) Quando a prisão em flagrante for efetuada em lugar não sujeito à
administração militar, o auto poderá ser lavrado por autoridade civil, ou pela
autoridade militar do lugar mais próximo daquele em que ocorrer a prisão.
c) A falta de testemunhas não impedirá o auto de prisão em flagrante, que
será assinado por três pessoas, pelo menos, que hajam testemunhado a
apresentação do preso.
d) Dentro em vinte e quatro horas após a prisão, se a autoridade militar ou
judiciária verificar a manifesta inexistência de infração penal militar ou a não
participação da pessoa conduzida, revogará a prisão.
COMENTÁRIOS:
A alternativa A está incorreta porque não há necessidade de ouvir o acusado, o
condutor e as testemunhas nesta ordem. Como regra geral, no processo penal,
o acusado fala por último... A alternativa C está incorreta porque diante da falta
de testemunhas o auto de prisão em flagrante será assinado por duas (e não
três) pessoas que tenham testemunhado a apresentação do presdo. A alternativa
D está incorreta porque o ato aqui é chamado de relaxamento da prisão, e não
de revogação.
GABARITO: B
QUESTÃO 04. Marinha do Brasil – Oficial – Direito – 2013 –
Marinha do Brasil.
Assinale a opção que NÃO corresponde a um dos fundamentos da prisão
preventiva previstos no art. 255 do Código de Processo Penal Militar.

a) garantia da ordem econômica.


b) conveniência da instrução criminal.
c) periculosidade do indiciado.
d) segurança da aplicação da lei penal militar.
e) exigência da manutenção das normas ou princípios da hierarquia e da
disciplina militares, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade
do indiciado ou acusado.
COMENTÁRIOS:
Mais uma questão com foco nos fundamentos para prisão preventiva! Dessa vez
o fundamento que não aparece no art. 255 é a garantia da ordem econômica! Na
realidade o que aparece lá é a garantia da ordem pública! 
GABARITO: A

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

QUESTÃO 05. PMMG – Oficial – 2013 – PMMG.


Quanto à prisão preventiva, marque a alternativa INCORRETA.

a) São requisitos da prisão preventiva a prova do fato delituoso e indícios


suficientes de autoria.
b) A se evitar a vingança, por exemplo, por parte de membros de associação
criminosa, de quadrilha ou bando, é perfeitamente possível decretar a prisão
preventiva visando à proteção do policial militar que praticou o fato
amparado por excludente de ilicitude.
c) Desaparecendo os motivos ensejadores da prisão preventiva
anteriormente decretada, deverá o Juiz revogar a medida, bem como, se for
o caso, de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
d) O Juiz de Direito do Juízo Militar poderá, de ofício, decretar a prisão
preventiva.
COMENTÁRIOS:
Entre os possíveis fundamentos para decretação da prisão preventiva não
aparece nada especificamente relacionado à proteção do policial militar diante da
possibilidade de vingança. Por essa razão nosso erro está na alternativa B.
GABARITO: B
QUESTÃO 06. CIAAR – Oficial Temporário – Serviços Jurídicos
– 2012 – CIAAR.
Marque a alternativa que apresenta uma hipótese de medida preventiva e
assecuratória não prevista no Código de Processo Penal Militar.

a) Menagem.
b) Prisão preventiva.
c) Prisão temporária.
d) Prisão em flagrante.
COMENTÁRIOS:
Entre as medidas preventivas e assecuratórias que estudamos não se encontra a
prisão temporária. Esta figura ainda existe no Direito Processual Penal comum,
mas não no CPPM.
GABARITO: C

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

QUESTÃO 07. Marinha do Brasil – Oficial – Direito – 2012 –


Marinha do Brasil.
De acordo com as disposições do Código de Processo Penal Militar acerca da
"menagem", é correto afirmar que a

a) menagem será concedida ao reincidente, mas a ela não terá direito o


insubmisso.
b) menagem a militar não poderá ser concedida em navio e nem em
acampamento.
c) menagem cessa com a sentença condenatória, ainda que não tenha
passado em julgado.
d) concessão da menagem pelo juiz independe de ser ouvido, previamente,
o Ministério Público.
e) menagem concedida em residência ou cidade será levada em conta no
cumprimento da pena.
COMENTÁRIOS:
A alternativa A está incorreta porque o reincidente não pode ser beneficiado com
a menagem, ao tempo em que a menagem do insubmisso é obrigatória. A
alternativa B está incorreta porque o art. 264 prevê expressamente a
possibilidade de menagem ocorrendo em navio e em acampamento, bem como
no quartel ou em estabelecimento ou sede de órgão militar. A alternativa D está
incorreta porque o CPPM determina que o juiz deve ouvir o Ministério Público
previamente, devendo emitir parecer no prazo de 3 dias. A alternativa E está
incorreta porque o art. 268 determina claramente que a menagem concedida em
residência ou cidade não será levada em conta no cumprimento da pena.
GABARITO: C
QUESTÃO 08. PMMG – Oficial – 2011 – FUMARC.
A prisão em flagrante delito por crime militar está tipificada no artigo 243 e
seguintes do CPM. Sobre tal instituto, é importante salientar:

a) Em regra, qualquer um do povo pode prender o militar que esteja na


prática de crime militar, exceto no que condiz ao crime de Deserção, que é
propriamente militar, situação em que apenas um militar pode prender outro
militar.
b) Qualquer um do povo pode prender um militar que esteja na prática de
crime militar e o superior hierárquico deve prender seu subordinado, nessa
condição. No caso do autor do crime ser o superior hierárquico, o
subordinado deve comunicar imediatamente a autoridade superior a ambos
para que as providências legais sejam adotadas imediatamente.

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

c) O estado de flagrância é prorrogado, no caso de crimes propriamente


militares, que por definição sempre são permanentes.
d) O preso em flagrante delito por crime militar deverá ser apresentado
perante o Comandante ou Oficial de Dia/de Serviço para autuação,
respeitando os preceitos hierárquicos para a elaboração do feito.
COMENTÁRIOS:
O erro da alternativa A está em tratar a deserção como um caso diferente, quando
o art. 243 do CPPM deixa claro que qualquer pessoa poderá e os militares deverão
prender quem for insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito.
A alternativa B está incorreta porque, diante do flagrante delito, qualquer pessoa
pode e qualquer militar deve efetuar a prisão, independentemente de grau
hierárquico. A alternativa C está incorreta porque, em regra, os crimes
propriamente militares não são permanentes.
GABARITO: D
QUESTÃO 09. PMMG – Oficial – 2011 – PMMG.
Analisando o instituto da MENAGEM, é importante saber que

a) é um instituto aplicado ao policial militar que tenha mais de 20 anos de


serviço e que praticou delito sem violência, mas incompatível com a função,
e que, por seus bons antecedentes, merece ser reformado
proporcionalmente ao tempo de serviço.
b) é aplicável para policiais militares que possuem bons antecedentes, para
crimes cuja pena aplicável não seja privativa de liberdade, permitindo que
possam manter a função pública, ainda que condenados judicialmente.
c) é um instituto que permite ao juiz a concessão do cumprimento da pena
privativa de liberdade que não exceda quatro anos, para acusados que
tenham bons antecedentes, no lugar de sua residência.
d) é um instituto privativo do militar da ativa que permite a permuta do
tempo de cumprimento da pena privativa de liberdade por serviço público
regular, além das atividades ordinárias da rotina do profissional.
COMENTÁRIOS:
A alternativa A faz uma enorme confusão ao misturar menagem com reforma. Na
realidade a menagem poderá ser concedida nos crimes cujo máximo da pena
privativa da liberdade não exceda a quatro anos, tendo-se, porém, em atenção a
natureza do crime e os antecedentes do acusado. Além disso, o reincidente não
pode ser beneficiado com a menagem. A alternativa B está incorreta porque, mais
uma vez, a menagem se aplica quando o crime é punível com pena privativa de
liberdade de até quatro anos. A alternativa D está incorreta porque a menagem
não está relacionada à permuta do tempo de pena por serviço público, e sim ao
cumprimento da pena de forma alternativa ao encarceramento.

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

GABARITO: C
QUESTÃO 010. EsFCEx – Oficial – 2009 – Exército Brasileiro.
Para a concessão da menagem é necessário que o acusado tenha bons
antecedentes, que seja levado em consideração a natureza do crime e que
a pena em abstrato (em seu grau máximo) não ultrapasse:

a) 1 ano.
b) 2 anos.
c) 3 anos.
d) 4 anos.
e) 5 anos.
COMENTÁRIOS:
A esta altura você já está cansado de saber que a menagem pode ser aplicada
quando a pena privativa de liberdade não ultrapassar quatro anos, não é
mesmo!? 
GABARITO: D

5 – Resumo da Aula
Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos
principais aspectos estudados ao longo da aula. Nossa
sugestão é a de que esse resumo seja estudado sempre
previamente ao início da aula seguinte, como forma de
“refrescar” a memória. Além disso, segundo a organização de
estudos de vocês, a cada ciclo de estudos é fundamental
retomar esses resumos.

Somente é possível o sequestro sobre os bens adquiridos com os proventos do


crime, e não ao produto do crime em si, pois este será objeto de busca e
apreensão, medida assecuratória específica.

Para que se efetive a hipoteca legal é necessário especializá-la e providenciar


sua inscrição junto ao registro do imóvel.

O arresto pode recair sobre o patrimônio geral do acusado (não apenas aquele
obtido ilicitamente), não sendo necessária a especialização de determinado bem.
No caso dos bens imóveis, porém, o arresto serve para garantir a hipoteca legal.

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 25


DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PARA DPU
(DEFENSOR)
Teoria e exercícios comentados
Aula 04 – Prof. Paulo Guimarães

A prisão preventiva deverá fundar-se em um dos seguintes casos


a) garantia da ordem pública;
b) conveniência da instrução criminal;
c) periculosidade do indiciado ou acusado;
d) segurança da aplicação da lei penal militar;
e) exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e disciplina
militares, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade do indiciado
ou acusado.

6 - Considerações Finais
Chegamos ao fim da nossa aula de hoje. A seguir estão as questões sobre os
assuntos tratados. Se tiver alguma dúvida, utilize o nosso fórum. Estou também
disponível no e-mail e nas redes sociais!
Grande abraço!

Paulo Guimarães

professorpauloguimaraes@gmail.com

Não deixe de me seguir nas redes sociais!

www.facebook.com/profpauloguimaraes

@pauloguimaraesf

@ profpauloguimaraes

(61) 99607-4477

Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 25

Você também pode gostar