Corumbá
2019
CRISTIANO DA SILVA BAREIRO
Corumbá/MS
2019
CRISTIANO DA SILVA BAREIRO
BANCA EXAMINADORA
Corumbá/MS_______/_______/2019
Dedico este trabalho...
INTRODUÇÃO 10
CONSIDERAÇÕES FINAIS 34
REFERÊNCIAS 36
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INTRODUÇÃO
bem falar e convencer através de argumentação lógica, o que nos leva a um outro
aspecto do marketing pessoal que é o marketing político.
Veja que não está se falando de carisma, ou mesmo de empatia, que são
habilidades inatas do ser humano, mas sim de técnicas, e como tal podem ser
aprendidas e exercitadas ao longo da vida. Ora, ninguém nasce sabendo política, ou
mesmo cativando aos demais pelo uso da palavra e do modo como se apresenta,
mas aprende-se a usar essas técnicas e tirar proveito dela. Como um
desdobramento do marketing pessoal, o marketing político estabelece relações entre
o que se deseja e o que se tem a oferecer já que, segundo Manhaneli (1992, p. 22):
Agora fica claro o porquê das malas diretas, dos santinhos, dos e-mails, dos
informativos que chegam às nossas casas, com políticos nos tratando como se
fôssemos pessoas de sua intimidade e de seu convívio. Entende-se o motivo das
recepções, das festas, dos churrascos, dos jantares e dos tapas nas costas.
São estratégias de marketing utilizadas para transmitir confiança, angariar
simpatia e vender uma visão de mundo político. Mas, é bom deixar claro que essas
situações não ocorrem de maneira aleatória. Como toda estratégia de marketing há
um estudo preliminar, há investigação prévia para se saber o que o eleitor busca, o
que ele quer e depois se apresenta o político ao gosto do eleitor.
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Talvez o caso mais emblemático na política brasileira nos últimos vinte anos
do uso do marketing político com fins escusos foi o caso do ex-presidente Fernando
Collor de Mello.
Em um país cujo convívio com a corrupção, com a desonestidade e com
privilégios para poucos, o surgimento do governador “caçador de marajás”, ou
funcionários públicos com super salários, criou o mito do governo sério,
comprometido com a lisura, com a honestidade e com valores éticos. Foi uma
estratégia de marketing vitoriosa, com certeza, mas a história e o tempo provaram
que foi apenas isso, uma estratégia, pois não havia um compromisso interno de se
levar a cabo a moralidade no serviço público. Buscou-se apenas conseguir o cargo
de mandatário nacional com os mesmos vícios e defeitos anteriores.
No entanto, Muniz (2010, p. 13) define o marketing político como sendo
destinado a um “aprimoramento das campanhas políticas”, ou seja, a um processo
de aperfeiçoamento do próprio sentido de democracia e de participação popular não
somente na escolha de representantes, mas na condução e interferência desses
representantes de seus interesses na vida do país.
O marketing político está intimamente ligado a visões ideológicas que se tem
de sociedade e se tem de mundo. Em democracia amadurecidas as discussões
sobre direita e esquerda, já ficaram para trás em função da própria contradição da
esquerda em conviver com o dissenso e com a democracia. As ditas sociedades
liberais modernas, abertas e democráticas embatem-se no reconhecimento, ou não
dos direitos das minorias e do papel do Estado em assegurar esses direitos.
Nesse conjunto de discussão é que o marketing político atua, pois é tendente
do eleitor agregar-se a um determinado valor, ou a um outro, sempre em função de
suas crenças individuais e em função da sua visão ideológica de mundo.
Falar em um marketing político que segrega e busca a cisão da sociedade é
não compreender como a sociedade moderna se estabeleceu ao longo de todo o
século XX e quais foram as suas lutas para se livrar o totalitarismo e da opressão
pelo fortalecimento do Estado Democrático de Direito.
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talvez seja um bom exemplo para retratar o individualismo, pois a mesma nada mais
é que um grupo de pessoas com tarefas comuns, mas com interesses próprios.
[...] os empreendedores não são pessoas do outro mundo, são deste mundo
mesmo. São pessoas simples como você. Podem nascer com espírito
empreendedor e também podem ser formados. São reconhecidos pela sua
capacidade, pela sua ousadia, pelas suas quedas e pelo seu recomeço.
Pelo sucesso e pelo seu insucesso. São ativas. Existem em quantidades
ilimitada e enormemente diversificada ao longo do tempo. São
influenciados em parte pela genética, em parte pela formação familiar, pelas
experiências profissionais e também pelo ambiente econômico.
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Ou seja, não se está tratando com algo fora da realidade, mas sim com
pessoas que possuem perfis, atitudes e comportamentos que os colocam em
primeiro plano quando o assunto é a busca de oportunidades de criar, de buscar
inovações e trabalhar. Porém resta saber quais as características de um
empreendedor com base na teoria da administração e do gerenciamento de
empresas.
busca fazer sombra, ou mesmo disputar vagas, ou cargos com outros. Ao contrário.
Seu comportamento é de cooperação e de desafio grupal, o que pode ser muito
positivo para a empresa em termos de ganho de qualidade e produtividade no
trabalho.
marcado pela baixa qualidade dos serviços educacionais e pela baixa inserção da
tecnologia no espaço escolar.
Há um, porém que deve ser observado nessa situação e que pode envolver
uma situação temerária no gerenciamento dessas empresas. Como a Geração Y
não se interessa pela estabilidade, mas sim pelo desafio, conforme relata Oliveira
(2015). Esse fator é gerador de instabilidade no médio prazo, ou seja, uma vez não
havendo mais desafio para essa geração em um empreendimento, a busca por
novos desafios chama mais a atenção do que a permanência em um espaço por
muito tempo.
como primeiro objetivo de carreira, então a empresa, se quiser sobreviver com essa
geração terá que se renovar tecnologicamente com constância.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
porque, de certa forma, caem em uma visão limitadora: se está dando certo até
agora, por quê mudar?
Em um mundo que se moderniza e se desenvolve cada vez mais rápido, esse
tipo de comportamento tende a levar a uma estagnação no médio prazo, daí porque
o endomarketing servir como ferramenta de fomento á formação de lideranças e
incorporação de valores, de tecnologia e de comportamento novos que a empresa
precisa para se manter no mercado.
Diante dessa situação pode-se responder que o endomarketing é ferramenta,
estratégia e comportamento empresarial que tende a dar uma nova visão para a
atividade empresarial, tornando-a mais conectada com o mundo tecnológico e com
respostas pontuais para os desafios que tendem a se apresentar ao longo do tempo.
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REFERÊNCIAS
BEZERRA, Ada Kesea G, & SILVA, Fábio Ronaldo da. O Marketing Político e a
Importância da imagem-marca em Campanhas Eleitorais Majoritárias. UFCG.
Pernambuco. Apostilamento. 2009.
BEKIN, Saul F. Endomarketing: como praticá-lo com sucesso. São Paulo. Prentice
Hall, 2004
VAZ, Gil Nuno. Marketing Institucional: o mercado de ideias e imagens. São Paulo.
Pioneira. 2008