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Cidades européias
na Idade Média
TEORIA DO URBANISMO I
IDADE MÉDIA
• Do século V (fim do Império Romano do Ocidente) até o século XV (fim do Império Romano do
Oriente).
• Alta Idade Média (V-X); Baixa Idade Média (X-XV).
• Fim do Império Romano (476 d.C.), invasão dos povos bárbaros (germânicos, visigodos,
ostrogodos...), bloqueio da navegação mediterrânea pelos árabes, fim da atividade comercial
• Crise econômica e política: contração do território urbano, ruína das cidades, dispersão dos
habitantes pelos campos, onde podem extrair da terra o sustento; modo de produção feudal.
• Período ruralizado: campo dividido em grandes propriedades, subdividido centenas de quintas.
• Organização do feudo: ao centro, residência do proprietário (catedral, abadia, castelo, celeiros,
estábulos, habitações). Em possessões espalhadas a grandes distâncias, porções governadas por
uma corte.
• Subsistência da cidade graças à função religiosa (monastérios, peregrinações)
• Território, por corte, dividido em três partes: terras do senhor, terras divididas entre os camponeses
dependentes do senhor e as zonas não cultivadas (communia – bosques, pântanos, pradarias).
• Nesse contexto, as cidades têm um lugar marginal. Não funcionam como centro administrativo, e
em mínima parte como centros de produção e de troca.
• As estruturas físicas das cidades romanas ainda estão de pé e se tornam locais de refúgio (termas,
teatros, anfiteatros, muros...)
TEORIA DO URBANISMO I
TEORIA DO URBANISMO I
• Historiadores atribuem esses incrementos a: a estabilização dos últimos povos invasores (árabes,
vikings, húngaros); inovações técnicas na agricultura (rotação trienal das culturas, novos sistemas
de tração animal, difusão dos moinhos de água); melhora das condições de segurança; influência
das cidades marinhas (contato com o comércio internacional do Mediterrâneo, incentivo ao
renascimento de outras cidades como centros comerciais); retomada da produção e do comércio
• Trabalhadores que não encontram trabalho no campo refugiam-se nas cidades. Cresce a massa
de artesãos e mercadores (burguesia) que vivem à margem da organização feudal.
• O burgo (cidade comercial às margens do núcleo urbano primitivo) da Alta Idade Média é pequeno
para acolher esse crescimento demográfico. Fora dos muros, formam-se os subúrbios (logo
maiores que o núcleo original).
• Construção de novos muros para incluir os subúrbios e outras instalações que estavam fora dos
antigos limites (igrejas, abadias, castelos).
CARACTERÍSTICAS GERAIS
CIDADES LINEARES
Roncesvalles (Espanha)
Stia (Itália)
Burguete, Espanha
Burguete, Espanha
TEORIA DO URBANISMO I
CIDADES RADIOCÊNCTRICAS
Lucignano (Itália)
Eguisheim, França
Perouge, França
Issigeac, França
Belgrado
Delimitação do centro medieval