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FICHA TÉCNICA

Técnico|a de Massagem de
Saída Profissional
Estética e Bem-estar

Modalidade EFA
9177 - Técnicas de
UFCD
Massagem Tailandesa
Formador Andreia Carneiro
Edição
Data 09-09-2022
Edição: 2ª
MANUAL DE FORMAÇÃO Página 2 de
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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................6
1. MASSAGEM THAI - ORIGEM, FUNDAMENTOS E FILOSOFIA .......................................................................7
1.1 CANAIS SEN SIB .........................................................................................................................................9
2. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES ........................................................................................................11
3. ZONAS DE PERIGO .................................................................................................................................... 12
4. ORGANIZAÇÃO FÍSICA DO ESPAÇO ...........................................................................................................14
4.1 O ESPAÇO: CONDIÇÕES E DISTRIBUIÇÃO ............................................................................................. 144
4.2 EQUIPAMENTO E MATERIAL: CARACTERÍSTICAS, EFEITOS E CUIDADOS ............................................. 155
5. O CLIENTE: PROTOCOLO DE INSTALAÇÃO ................................................................................................17
5.1 PREPARAÇÃO DA SESSÃO ..................................................................................................................... 177
5.2 FICHA TÉCNICA, RECOLHA DE DADOS E PLANO DE TRATAMENTO ......................................................199
6. PREPARAÇÃO PARA INÍCIO DO TRATAMENTO .......................................................................................221
6.1. O TERAPEUTA ...................................................................................................................................... 221
6.2. PESSOA A TRATAR ................................................................................................................................221
7. MANOBRAS E ALONGAMENTOS ...............................................................................................................22
7.1. POSIÇÕES DO TERAPEUTA .....................................................................................................................22
7.2. POSIÇÃO DOS POLEGARES .....................................................................................................................23
7.3. TÉCNICAS DE PRESSÃO .......................................................................................................................... 23
7.4. PREPARAÇÃO PARA A MASSAGEM TAILANDESA .................................................................................. 25
7.5. PRINCIPIOS DA MASSAGEM TAILANDESA ............................................................................................. 25
7.6. SEQUÊNCIA DAS TÉCNICAS THAI MASSAGE .......................................................................................... 26
7.7. APÓS A MASSAGEM - RECOMENDAÇÕES ............................................................................................. 39
CONCLUSÃO ..................................................................................................................................................40
BLIBLIOGRAFIA ..............................................................................................................................................41

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OBJECTIVOS DO CURSO

No final do módulo deverá ser capaz de:

Objectivos gerais:
 Identificar a origem e fundamentos da massagem tailandesa.
 Identificar as indicações, contraindicações e zonas de perigo.
 Adequar as condições ambientais do local de trabalho à aplicação da massagem na cadeira.
 Aplicar o protocolo de instalação do cliente.
 Reconhecer e aplicar as manobras e alongamentos inerentes à prática de massagem tailandesa.

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INTRODUÇÃO

Com o conhecimento desta massagem, será possivel perceber que todas as terapias orientais se conjugam e
os seus ensinamentos e filosofias coincidem, apesar de terem origem e serem praticadas em países diferentes.

O estudo da Massagem Tailandesa ou Thai Massage como é muito conhecida, permitirá conhecer várias
técnicas fundamentais para libertar o corpo e a mente de dificuldades e bloqueios, tendo como principal
objetivo o equilibrio energético, pois no oriente a doença ou a dor é encarada por um problema energético
que já se manifesta em sintomas.

Com o conhecimento dos canais Sen (conhecidos também como meridianos), manobras de pressão e
alongamentos, os terapeutas poderão com esta ferramenta promover o bem-estar geral e a saúde de cada
indivíduo, além da particularidade de ser igualmente um tratamento que ajuda o terapeuta pois em algumas
técnicas será necessário que o terapeuta execute igualmente alongamentos e manobras no próprio corpo.

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1. MASSAGEM THAI - ORIGEM, FUNDAMENTOS E FILOSOFIA

A Massagem Thai é chamada de Nuad Bo Rarn. A palavra Nuad significa “o toque realizado com o
propósito de curar”. Bo-Rarn deriva do sânscrito, refere-se a algo antigo e venerado. Muitas vezes Nuad é
traduzida como “Massagem”.

As origens da massagem tailandesa podem datar de três ou quatro mil anos e está interligada com a história
do povo Tailandês e o desenvolvimento da sua cultura única e valores tradicionais.

Evidências históricas na forma de arquivos da corte e documentos oficiais mostram a existência de


departamentos da massagem Tailandesa organizados para servir a família real no palácio.

A massagem Tailandesa foi desenvolvida pelo povo de um modo muito orgânico e caseiro para acalmar
certas maleitas e tratar condições físicas como doenças, dores, ou desconforto muscular.

A Medicina tailandesa é dividida em quatro ramos:

 Médico de medicina Tradicional

 Obstetrícia

 Medicina ortopédica

 Massagem Tailandesa terapêutica

Com exceção da massagem Tailandesa terapêutica, todos os ramos da medicina tradicional Tailandesa e
como são utilizados pelo povo Tailandês podem ser rastreados através da história da Tailândia. O modo de
vida Thai e os seus métodos de cura estão interligados com o Budismo e com um sentido de espiritualidade
assim como sentido de bem estar pessoal.

A maioria dos tailandeses segue o Budismo Hinayana. O surgimento do Budismo na região que mais tarde se
tornou conhecida como Tailândia precede a chegada dos Tailandeses. Rotas mercantes atravessavam a região
e tornaram-se caminhos de disseminação de ensinamentos religiosos por parte de Indianos e Chineses.

Os ensinamentos Budistas em relação à medicina tradicional estão bem documentados no Canon Budista.
Explicações detalhadas de tratamentos com a medicina tradicional usando ervas, partes de animais e órgãos
assim como técnicas e debates acerca da aplicação da medicina e métodos de cura para certas doenças estão
contidas em escrituras religiosas. Este conhecimento extensivo foi compilado por meio de diversos canais
importantes e ligados à religião:

 O conhecimento de monges Indianos que eram igualmente médicos antes da sua ordenação;

 Observação de resultados de um tratamento dado por monges;

 Relatórios de descobertas atribuidas ao Buda.

O Buda implementou regras e/ou remédios para tratamentos baseados nas apresentações dos monges ou
dando as suas próprias receitas. Estas últimas tornaram-se regras para tratamentos e receitas para tratar
monges doentes e depois disso alastraram-se para as comunidades.

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A medicina tradicional Tailandesa (MTT) é uma combinação do conhecimento retirado dos ensinamentos
Budistas e conhecimento reunido pelos Tailandeses em diferentes regiões do País que aprenderam
observando a natureza e por meio da tentativa e erro, adaptando depois esse conhecimento para responder às
necessidades e condição dos pacientes.

Um elo em comum na base de ambas as massagens Chinesa e Tailandesa poderá ser rastreada na origem do
povo Thai na China. É pratico assumir que o desenvolvimento e uso da massagem como uma terapia para
doenças data de um período em que os Tailandeses estiveram na China, e a semelhança entre os dois tipos de
massagem pode ser explicada pelo contacto e interação dessas duas culturas por muitos séculos..

Na altura em que os tailandeses se acomodavam no local da Tailândia dos dias de hoje, foram expostos às
tradições intelectuais e espirituais da índia por via da religião. Por via desta influência a arte da massagem
Tailandesa adotou os nomes espirituais para as dez linhas (Sen Sib) que são a base da massagem Tailandesa .
São eles:

 Pingkla – Um tipo de flor Tailandesa conhecida por “Chang Sri Sad”, cor-de-laranja vivo;

 Summana – A flor de Jasmin; Sahaadsarangsri – O Sol;

 Ruja (parecido com Rusum) – que significa glória ou brilho;

 Sukumang, que pode traduzir-se como detalhado ou completo;

 Os restantes são Itha, Kanlataree, Tawaree, Juntapusank e Sikinee - não tem uma tradução em Tailandês.

A falta de uma relação entre os nomes em sânscrito das Sen Sib e as suas entradas e saídas no corpo podem
indicar que os Tailandeses ancestrais descobriram as linhas da energia da vida e deram-lhes um nome de
acordo com a sua preferência tal como dão nomes aos seus filhos.

A arte da massagem tailandesa é verdadeiramente única, e embora a medicina tradicional Tailandesa tenha
sido influenciada pelas tradições Indianas, a massagem tailandesa diverge substancialmente das técnicas
usadas na massagem Indiana.

A Tradicional Massagem Tailandesa, também conhecida como Massagem Meditativa Thai, Massagem Thai
Yoga, ou simplesmente Massagem Thai, tem um enfoque mais energético que físico que reúne várias
terapêuticas: Ayurveda, Medicina Tradicional Chinesa e Yoga.

A Massagem Tradicional Thai diferencia-se pelo ritmo cadenciado e harmonioso, pelos alongamentos
complexos (influenciado pela Yoga), pela grande interação entre quem aplica e quem recebe, em virtude de
usar técnicas de compressão e alavancas, mobilizando toda a estrutura do corpo e utilizando-se dos pés,
joelhos, cotovelos, antebraços, mãos e dedos, trabalhando a pessoa no chão em diversas posturas corporais.
Ao mesmo tempo em que o próprio terapeuta é beneficiado pelo ritmo e posturas que a Massagem Thai
exige.

Esta massagem tem como objetivo principal despertar o equilíbrio e a harmonia do corpo físico/energético.
Funciona como uma meditação profunda, estabilizando o ritmo dos batimentos cardíacos. Diminui a
frequência das ondas cerebrais, levando a um profundo relaxamento e revitalização do ser como um todo.

O corpo físico tem memória emocional. Muitas vezes quando tocamos alguém, estamos tocando os pais e a
família e toda a influência deles na pessoa. Estas memórias estão enraizadas nos músculos, tendões, olhar,

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postura, respiração. A intenção da Massagem Thai é, através do toque, dissolver memórias emocionais que
possam estar limitando o crescimento da pessoa.

A Massagem Thai possibilita pressionar músculos, mover articulações equilibrando os níveis de energia,
aumentando a flexibilidade e uniformizando o efeito em ambos os lados do corpo. O tempo todo durante a
massagem há um sentido de fluidez, de cadência e integração. Cada manobra se dissolve na seguinte como
numa coreografia.

É realizada num tapete ou tatame e isto permite muitos movimentos e procedimentos que não são práticos ou
eficientes no trabalho sobre a marquesa, ou são simplesmente impossíveis. Permite o uso mais eficiente do
peso do corpo do terapeuta, ao invés da força muscular, para a transmissão de pressão, o que cria um efeito
altamente terapêutico. Quem recebe permanece vestido em trajes confortáveis durante o atendimento. Não
são utilizados óleos ou outros lubrificantes para a pele.

1.1 CANAIS SEN SIB


Os canais Sen são canais energéticos por onde a energia circula no corpo. Estes canais são também pelos
meridianos, trabalhado nas terapias de medicina chinesa.

Dentro a imensa rede de canais subtis, por onde circula energia vital, existem 10 canais principais para a
abordagem terapêutica. O corpo físico é o veículo através do qual se trabalha para restabelecer o fluxo
energético e a cura em todos os demais corpos.

Através de pressões profundas ao longo destes canais-meridianos (linhas Sen), alongamentos musculares,
manipulações articulares e torções, busca-se liberar os bloqueios e estagnações da energia vital dando, desta
forma, equilíbrio, harmonia e bem estar ao corpo. Incentivando a saúde física, assim como a qualidade de
vida como um todo. As várias manobras utilizadas nesta massagem foram concebidas para facilitar e
estimular as correntes de energia intrínsecas, liberando os bloqueios que impedem o equilíbrio essencial à
manutenção de um indivíduo saudável e livre de dores.

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2. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES

A massagem Tailandesa é indicada para o restabelecimento do equilíbrio energético e fisiológico do corpo.


Assim são vários os seus benefícios:

 Recomendada em todas as idades;

 Restabelece o equilibro energético, removendo o obstruções e promovendo o fluxo da energia;

 Alivia a dor, reduz a tensão nervosa e física;

 Trata lesões nos tecidos moles: contraturas, tendinites, hérnias discais, etc...

 Debilidade física ou emocional;

 Elimina toxinas;

 Diminui a ansiedade e nervosismo;

 Reduz a fadiga física e mental;

 Melhora a circulação do sangue e dos vasos linfáticos;

 Atua na prevenção de doenças;

 Flexibiliza a pele e músculos;

 Facilita as funções orgânicas: digestivo, respiratório, endócrino, reprodutor, etc...;

 Alivia dores de cabeça, enxaquecas;

 Promove o equilíbrio do corpo e da mente de uma forma geral.

As contraindicações da massagem Tailandesa, ao contrário das restantes terapias orientais e massagens, não
dependem da avaliação de cada paciente. Estes casos são absolutamente excluídos desta forma de tratamento:

 Grávidas: evitar pressão no abdómen ou posições inviáveis ou desconfortáveis;

 Doentes debilitados;

 Pacientes com osteoporose ou fraturas mal consolidadas;

 Fraturas recentes ou próteses;

 Febre e infeções;

 Cancro;

 Cardiopatias graves;

 Doenças infeto-contagiosas (deve prevenir-se o contágio);

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 Problemas ou danos generalizados na pele;

 Grávidas no primeiro trimestre;

 Forte dor, dormência, formigueiro ao longo dos braços ou pernas que podem indicar hérnia discal

 Problemas de tensão arterial;

 Cirurgia recente ou pós-operatório;

 Problemas vasculares, por exemplo varizes, tromboses, ulceração, placa aterosclerótica, aneurisma

 Problemas sérios nas articulações ou nos ossos, por exemplo osso partido, luxação, osteoporose severa,
mieloma múltiplo, espondilite anquisolante, artrite reumatóide com deformidade ou desvio;

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3. ZONAS DE PERIGO

Anatómicamente, o corpo humano possui estruturas com movimentos limitados e de extrema sensibilidade.

Assim, existem algumas áreas do corpo que devemos prestar especial atenção:

 Estruturas vasculares: não efetuar compressão


de veias ou artérias de modo a impedir a
circulação saguinea ou alguma manobra que
possa lesionar alguma artéria ou veia como,
por exemplo, hematomas, pressão continua
sobre principais artérias;

 Nervos: evitar pressão prolongada de nervos com


sensação de formigueiro ou perda de força;

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 Articulações: manobras forçadas


ou que sejam contrárias ao
movimento da articulação, assim
como alongamentos levados
além do limite do corpo.

 Regiões de gânglios linfáticos: garrote


ou compressão de gânglios deve ser
evitada. Os movimentos e manobras
favorecem o retorno da linfa, no entanto,
deve evitar-se pressão prolongada sobre
região de gânglios.

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4. ORGANIZAÇÃO FÍSICA DO ESPAÇO

4.1 O ESPAÇO: CONDIÇÕES E DISTRIBUIÇÃO

O ambiente, a organização e as condições numa sala de massagem são fundamentais para o sucesso da
terapia. É o primeiro contacto do cliente com o terapeuta, representando a primeira impressão e o reflexo do
terapeuta. Assim, é importante ter em conta alguns aspetos importantes para que o cliente se sinta bem
recebido, tranquilo e que deposite no profissional a confiança da sua saúde.

O espaço deve respeitar algumas normas gerais, nomeadamente:

 Disposição: o mobiliário e equipamentos devem estar dispostos de forma a que o terapeuta possa
circular livremente durante a sessão;

 Luminosidade: deve ser indireta, de preferência natural podendo optar por velas de forma a tornar o
local mais harmonioso e acolhedor;

 Música: o som deve ser relativamente baixo, com melodias suaves que induzam o relaxamento;

 Temperatura: deve ser quente o suficiente para promover um relaxamento físico e mental sem ser
sufocante, quer para o terapeuta quer para o cliente visto que durante a sessão a temperatura do cliente
vai baixando à medida que vai relaxando ao contrário do terapeuta, que à medida que vai executando as
técnicas, o esforço físico aumenta bom como a sua temperatura corporal;

 Limpeza: o ar tem de ser puro, sem odores fortes, o material deve ser higienizado apos cada utilização /
troca de paciente e deve ser feita limpeza regular do chão e mobiliário.

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4.2 EQUIPAMENTO E MATERIAL: CARACTERÍSTICAS, EFEITOS E CUIDADOS

A massagem Tailandesa é geralmente realizada com o cliente no tapete ou tatame, podendo ainda ser
adaptada à cadeira. É fundamental o terapeuta dispor do seguinte material:

 Tapete, colchão, tatame ou cadeira;


 Lençol ou toalha para revestir a cadeira ou tapete;;
 Toalha média ou pequena para proteger a face quando entra em contato com a cadeira ou tapete;
 Almofada baixa de apoio à cabeça;

Para além dos aspetos referidos, seguem-se algumas recomendações:

 Toalhas grandes podem ser usadas na cobertura das áreas do corpo do cliente. Elas devem ser do
tamanho de pelo menos uma toalha de banho e ter a textura macia. Com toalhas menores, o cliente pode
se sentir mais exposto, por isso é recomendável o uso de toalhas grandes.
 O terapeuta deve usar lençóis de algodão ou lençóis descartáveis, para cobrir a marquesa e devem ser
trocados entre clientes;
 O uso de toalha de apoio aos membros ou suporte é também recomendado, já que alguns clientes se
sentem mais confortáveis sendo também necessário trocar no final de cada sessão;
 Algumas pessoas são alérgicas às variações do algodão, que podem irritar a pele. Se o cliente tiver a
pele sensível, o profissional deve usar lençóis de algodão puro para diminuir o risco de uma reação. Se
for possível, escolher cores suaves em tom pastel para os lençóis e toalhas;

Seguem-se alguns equipamentos que podem ser utilizados na execução desta técnica.:

Cadeiras: cadeiras de quick massagem são uma alternativa as


marquesas visto serem ajustáveis e fáceis de transportar. Por outro lado,
não permitem que sejam executadas algumas técnicas nos membros por
isso o terapeuta não deve optar por estas cadeiras no caso de precisar
aplicar técnicas nessas áreas.

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Tatame ou Tatami: especie de esteira de origem japonesa, também utilizada


em Shiatsu onde o cliente receberá o tratamento. É o mais tradicional no
oriente, no entanto os ocidentais não consideram tão acolhedor e por isso é
pouco utilizado, salvo em centros especializados.

Tapete ou colchão Yoga: equipamento mais económico e fácil de encontrar,


além de ser mais cómodo. Será o mais indicado tendo em conta as posiçoes de yoga que são aplicadas
durante a Massagem Tailandesa;

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5. O CLIENTE: PROTOCOLO DE INSTALAÇÃO

5.1 PREPARAÇÃO DA SESSÃO

Antes de recebermos o cliente ou no intervalo de cada sessão, o local deve ser preparado para a próxima
sessão para que o cliente sinta ao entrar que o espaço está preparado para o receber e para que o terapeuta
possa direcionar toda a sua atenção à pessoa que tem à sua frente sem dispersar ou criar agitação: a terapia
inicia-se a partir do momento em que o cliente entra na sala.

O local onde se vai desenrolar a sessão de massagem desempenha sem qualquer dúvida um papel muito
importante devendo estar limpo e acolhedor, para transmitir confiança à pessoa tratada. Além da luz e
luminosidade, é também interessante a utilização de florais, aromas ou incensos adaptados às necessidades
ou gostos do doente. É importante reter que a escolha destes aromas ou incensos devem ser do agrado do
doente e não do terapeuta. A pessoa que vai receber a terapia deve estar bem posicionada de preferência
deitada, relaxada e sem adornos metálicos ou vestuário apertado ou incomodativo para não condicionar os
efeitos pretendidos.

Outro fator importante é a calma e a confiança que o terapeuta deve transmitir e iniciar o tratamento apenas
quando as mãos estiverem quentes. Não devem ser descuradas a normas ergonómicas, devendo o terapeuta
respeitar as posições corretas durante a sessão e de preferência descalço para poder estar em contacto direto
com o solo. Finalmente, todos os utensílios necessários durante a sessão devem estar ao alcance do terapeuta,
para que este não quebre o ambiente nem se desconcentre.

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Segue-se um esquema para orientar o paciente na preparação da sessão:

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5.2 FICHA TÉCNICA, RECOLHA DE DADOS E PLANO DE TRATAMENTO

A ficha técnica, também denominada como ficha de anamnese, consiste na recolha de dados do cliente
importantes para elaborar um diagnostico correto e elaborar um plano de tratamento adequado a cada cliente.
Cada terapeuta pode criar a “sua” ficha com todos os campos que considerar fundamentais, no entanto
existem alguns que são obrigatórios e transversais a qualquer cliente:

 Nome, idade e data da sessão;


 Histórico familiar de patologias;
 Patologias diagnosticadas;
 Medicação (no caso das mulheres questionar também métodos contracetivos);
 Cirurgias (no caso das mulheres inclui cesarianas);
 Queixa principal;
 Sintomas;

Seguem-se outras sugestões que podem completar a ficha do paciente com informações que complementam
e em certos casos facilitam o diagnóstico:

 Atividade profissional;
 Estado civil;
 Filhos;
 Qualidade do sono;
 Ciclo menstrual (no caso das mulheres);
 Peso;
 Alimentação e atividade física;
 Observações do terapeuta (postura, discurso, comportamento, etc….);

Após a recolha de toda a informação, o terapeuta efetuar um diagnóstico personalizado e elaborar um plano
de tratamento adequado à situação específica. Assim, poderemos definir quais as áreas a tratar, quais o
meridianos afetados e desenvolver um plano de tratamento a executar, aplicando as técnicas nos meridianos
selecionados e respeitando o tempo e ordem das técnicas.

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Exemplo:

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6. PREPARAÇÃO PARA INÍCIO DO TRATAMENTO

6.1. O TERAPEUTA

Nesta terapia a principal ferramenta de trabalho são as mãos e o corpo do terapeuta. Para que esteja sempre
apto a trabalhar, este deve seguir uma espécie de “ritual” de modo a prevenir lesões futuras:

 Remover acessórios: anéis, pulseiras, relógios, etc...;


 Exercícios de aquecimento - preparação das mãos com exercícios que fortaleçam os dedos e as
articulações e alongamento do corpo.
 Concentração / Respiração - “esvaziar” a mente, focar-se naquele momento e coordenar a respiração
com a do cliente.
 O posicionamento dos dedos e do corpo - respeitar as posições e forma de executar as técnicas para
não causar desconforto ou dores;
 Escolher a intensidade, as técnicas, a duração e a frequência das sessões conforme o diagnótico e
avaliação do paciente ou patologia;
 A pressão gradual de fraco a forte – deve ir aumentando à medida que o corpo relaxa e os músculos
vão cedendo;
 Não usar a força, mas o peso do corpo – previne lesões do terapeuta e desgaste de energia
desnecessário;
 Saber “ler” o corpo – interpretar os sinais que o cliente transmite durante o tratamento.
 Acautelar-se à saida da marquesa em pacientes com hiper ou hipotensão;

6.2. PESSOA A TRATAR

 Posicionamento – decúbito dorsal, ventral ou lateral de acordo as áreas/meridianos a tratar;


 Vestuário confortável - evitar roupas acetinadas, apertadas ou com adereços para que não se magoe
e tenha facilidade em executar as posições indicadas pelo terapeuta;
 Coordenar a sua respiração com os movimentos e respiração do terapeuta.

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7. MANOBRAS E ALONGAMENTOS

7.1. POSIÇÕES DO TERAPEUTA

A. Balanço em bambú (ou lateral);

B. Balanço para a frente;

C. Balanço em remoinho;

D. Série do diamante;

E. Série do gato;

F. Respiração;

A. B. C.

D.

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E.

F.

7.2. POSIÇÃO DOS POLEGARES

INCORRETO INCORRETO CORRETO

Pode causar danos ao Pode causar desconforto Usar a almofada para


terapeuta aplicar pressão

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7.3. TÉCNICAS DE PRESSÃO

 O polegar
Pressão com a almofada do polegar durante os
alongamentos para ajudar o fluxo de energia,
drenagem linfática e maior extensão muscular;

 Polegar móvel
Usado para estimular a energia dos canais
energéticos e o movimento pode ser feito ao longo
das linhas. São utilzados os dois polegares
efetuando pressão alternada ao longo dos canais.

 Pressão palmar
Pode ser aplicada apenas com uma mão ou com as duas (sobrepostas ou em borboleta). Apenas com uma
mão é aplicavel em situação que exijam pressão mais suave (costas, nádegas e coxas). Com as duas mão é
aplicável quando pretendemos aumentar a intensidade.

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 O cotovelo
Recorre-se quando o objetivo é atingir uma pressão e intensidade maior que
não é possivel atingir com as mãos.

 O Joelho
Esta pressão liberta as mãos para que possam segurar algum
membro ou dar apoio à manobra, permitindo executar uma
pressão profunda ao mesmo tempo. É aplicada nas nádegas
e parte posterior da coxa.

 Os pés
É o ideal pressionar as maiores áreas do corpo. A curvatura da planta do pé facilmente se adapta às nadegas e
regiões similares, como os gémeos por exemplo. Algumas técnicas exigem que o membro seja puxado contra
o pé para aumentar a força e intensidade. Outra forma de executar a pressão com o pé é com o terapeuta
levantado, com o máximo de gentileza para não ser desconfortável. Pode ser aplicado nas costas, glúteos,
coxas e pés.

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 Os glúteos
O terapeuta senta-se de forma controlada, colocando maior ou menor
pressão, desta forma é possivel criar uma ancoragem durante a técnica.

7.4. PREPARAÇÃO PARA A MASSAGEM TAILANDESA

1) Levantamento: parte do corpo é levantada contra a força da gravidade.


Não é necessário puxar.
2) Sacudir: colocando tração nos pés, é feito um movimento em onda nos membros inferiores.
3) Puxar e empurrar: formar ancora e empurrar o mesmo com os pés enquanto as mãos puxam.
4) Rodar: movimentos de rotação para flexibilizar as articulações.

1) 2) 3) 4)

7.5. PRINCIPIOS DA MASSAGEM TAILANDESA

1. Iniciar sempre o tratamento pelas extremidades, trabalhar o centro do corpo e voltar às extemidades.

2. Começar sempre pela parte inferior do corpo, seguindo para o topo até à cabeça (a energia é puficada
e move-se para o topo, tal como os chackras).

3. Trabalhar sempre primeiro as linhas Sen e depois juntar as mobilizações e alongamentos.

4. Aplicar uma massagem equilibrada em ambos os lados do corpo. Ainda que pretenda aliviar uma área
superior, pressione sempre os pés.

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7.6. SEQUÊNCIA DAS TÉCNICAS THAI MASSAGE

A. Nos pés:
1. Com os braços esticados, pressionar os pés e tornozelos, rodando para fora. Este movimento deve ser
gradual, aumentando a rotação cada vez que é aplicada a rotação. Após atingir a amplitude máxima, aplica-se
o mesmo movimento mas com rotação interna e cruzada.

2. Agarrar e apertar os tornozelos,


pés até aos dedos, puxando-os no final.

3. Movimentar os pés para a frente e para trás, finalizando com pressão dos 3 pontos do joelhos.

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4. Aplicar deslizamentos no peito do pé, percorrendo os tendões e nos dedos.

5. Alongar as pernas, aplicando tração e rotação nos pés, terminando com pressão na planta dos pés.

B. Nas pernas:
1. Pressão palmar na face interna frontal das pernas, seguido de pressão com o polegar pelos meridianos
figado, baço, rim (face interna) e estômago (frontal).

2. Pressão palmar na posição de árvore, pressão com polegar e em borboleta.

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3. Pressão com o pé na posição de árvore

4. Alongamento da perna, empurrando o pé contra a parte superior da perna e puxando o pé no sentido


contrário.

5. Apertar a coxa com os pés e executar movimentos vai-vem com os pés alternadamente. Posicionar o pé
atrás do joelho, fechando a coxa e empurrando o calcanha (técnica em Z)

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6. Puxar a parte inferior da perna para nós, apertar a coxa com a palma das mãos e empurrar o joelho em
direção ao peito.

7. Alongar a face interna da coxa, empurrar em direção ao peito e rotação passiva do membro

8. Pressão com o joelho na parte posterior da coxa e do gémeo, aplicando a técnica da alavanca com o
braço

9. Alongar a coxa com o pé, colocando tração com o tornozelo, alongar fletindo a perna para o lado
externo e torção lateral com a perna cruzada.

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10. Torção lateral com a perna esticada, torção frontal e erguer a perna.

C. Nas pernas e costas:


1. Pressionar a artéria femoral até sentir a pressão na palma da mão e levantar os joelhos do chão,
colocando o peso do corpo nas mãos. Aplicar torção da coluna.

2. Fletir os joelhos e mover em rotações, seguido de ondulação e meia-lua com as pernas esticadas

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3. Levantar os pés, com o joelho esticado e depois com o joelho fletido, de modo a levantar os glúteos.

4. Com o joelho, estimular o ponto refleto do nervo ciático, aplicar alongamento alternado do glúteo e
lombar, aplicando levantamento das costas.

5. Aplicar alongamento da lombar nas seguintes posições:

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D. Peito e Abdómen:
1. Pressão palmar no peito, ombros e braços. Pressionar o esterno e costelas.

2. Pressionar o abdómen com o polegar ao longo dos canais Sen e aplicar pressão palmar. Pressionar o
estômago com os pés

E. Braços, mãos, pescoço e face:


1. Pressionar a face anterior e posterior do braço com o polegar e palma da mão seguido de alongamento
com tração.

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2. Alongar os braços com o cotovelo fletido, aplicando tração na anca.

3. Pressionar os tendões das mãos com o polegar, seguido de rotação, tração e pressão dos dedos.

4. Alongar o braço apoiando e empurrando a mão contra o joelho e efetuar pressão na palma das mãos.

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5. Levantar, puxar os braços e empurrar os ombros ao mesmo tempo.

6. Pressionar, alongar e esticar o pescoço.

7. Aplicar deslizamento com o polegar na face e executar pressão (30s) nas orelhas e puxar fazendo vácuo.

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F. Parte posterior do corpo


1. Em posição lateral, aplicar pressão palmar, em borboleta e polegar com a perna exposta fletida, seguido
de pressão com o cotovelo.

2. Alongar a parte posterior da perna fletida empurando com a planta dos pés.

3. Pressão palmar nas costas, rotação do ombro e alongamento, pressionando o cotovelo contra as costas.

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4. Alongar braço e peitoral , apoiando o antebraço no joelho e puxar para trás e para cima.

5. Alongamentos laterais e posteriores dos membros e coluna

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G. Em decúbito ventral
1. Com o calcanhar, pressionar a planta dos pés, seguido de pressão palmar pelas pernas e alongamento
com o joelho fletido.

2. Puxando pelo tornozelo, efetuar pressão com a planta do pé sobre a parte posterior da coxa, levantar o
membro e alongamento com as pernas cruzadas e empurrar em direção ao glúteo.

3. Meia lótus com flexão do outro joelho, levantamento do membro com o pé ou mão a apoiar a lombar.

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4. Extensão dos gémeos, separando os antebraços, pressão palmar em borboleta na lombar, alongamento
em U e alongamento do peitoral.

5. Alongamento de braço e perna cruzados, alongamento das coxas e tronco.

H. Em posição sentado:
1. Apertar os ombros, deslizar com os antebraços nos ombros, pescoço e pressão na nuna e frontal.

2. Fletir o braço e alongar com a mão colocada na cervical, empurrar o cotovelo, percussão na cervical e
alongamento lateral do braço.

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3. Alongar as costas, empurrando o tronco para frente com a ajuda das mão, abertura do peito e
alongamento da lombar.

7.7. APÓS A MASSAGEM - RECOMENDAÇÕES

Por vezes, mesmo com a melhor das intenções do terapeuta, o cliente pode ou o próprio terapeuta podem
experênciar uma sensação de desiquilibrio, como se a “balança” não estivesse equilibrada após receber a
massagem tailandesa mostrando sinais de “sensação esquisita”, insónias, tonturas e cansaço. Isto pode ser
causado por um tratamento desigual nos dois lados do corpo ou porque o corpo inteiro não foi trabalhado ou
não seguiram os principios desta terapia. Outra reação que a massagem pode desencadear é um processo
emocional que pode inciar ainda durante o tratamento e manter-se nos dias seguintes como fruto do trabalho
energético, sendo uma reação positiva.

Em suma, recomenda-se sempre ao cliente que aceite o tratamento, flua com a energia a ser trabalhada e se
liberte de qualquer bloqueio ou crença que possa impedir o sucesso do tratamento.

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CONCLUSÃO

A massagem tailandesa é aplicada há mais de 2500 anos com base em várias terapeuticas: Ayurveda,
Budismo, Yoga e Medicina Chinesa.

Esta vertente veio mostrar uma espécie de pratica de Yoga passivo, com recurso a manobras e alongamentos
que restauram o fluxo energético do corpo, mente e espírito. São trabalhados canais energéticos, à
semelhança dos meridianos conhecido na Medicina Chinesa e na Tailândia é uma filosofia de vida, seguindo
os principios do Budismo.

Assim, esta massagem é uma terapia que reúne o conhecimento de várias vertentes, tornando-se bastante
eficaz na prevenção da doença e manutenção da saúde.

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BIBLIOGRAFIA

MERCATI, M. (1998). Thai Massage Manual. New York; Sterling Publishing Co., Inc.
SMIYH, N. (2012). Thai Step by Step Massage. New York; Anness Publishing.
RICHARD, G. (2000). Massagem Thai - Uma técnica médica tradicional. Manole.

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