Você está na página 1de 17

RELIGIOSIDADE E

RELIGIOSIDADE E
ESPIRITUALIDADE
EM SAUDE
EM SAÚDE
Religiosidade e espiritualidade em saúde
A religiosidade e espiritualidade na saúde do indivíduo se tornaram
assuntos cada vez mais presentes na sociedade, isso se dá por conta
da sua importância, uma vez que geram bem estar do paciente e
bons prognósticos, levando a resultados positivos no processo
saúde-doença.
A espiritualidade se trata da busca intrínseca do indivíduo, buscando
compreender seus questionamentos referentes à finitude da vida.
Já a religiosidade envolve a prática em instituições organizacionais
como igrejas ou através de orações e leitura de livros religiosos.
MOTIVOS PARA
A espiritualidade e religiosidade influenciam a saúde de pessoas, que
passaram a ter menos depressão, crises hipertensivas e complicações pós-

RELACIONAR cirúrgicas e maior bem-estar psicológico.Talvez por perceberem que essas

RELIGIOSIDADE,
são formas de buscar sentido para a vida, os pacientes recorram a religião e
espiritualidade para tal objetivo .

ESPIRITUALIDADE
E SAÚDE:
É uma forma de ver pessoas e fatos a partir de uma nova perspectiva e
refletir questões essenciais na formação humana, reconhecendo de forma
ética as crenças e os valores dos indivíduos.

religiosidade e Nesse sentido, a religiosidade e a espiritualidade são aspectos fundamentais


espiritualidade em na formação e na assistência médica.
saúde
Entretanto, no Brasil, poucas escolas médicas têm cursos que tratem de
espiritualidade e religiosidade como pilares para o bem estar dos indivíduos.
SOBRE O ARTIGO
o objetivo do artigo foi investigar os saberes dos participaram 437 alunos de medicina
alunos de medicina a respeito da espiritualidade e
da religiosidade no cuidado ao paciente Os critérios de inclusão foram ser estudante de
medicina matriculado em módulos do ciclo básico,
o presente artigo se trata de uma pesquisa clínico e internato e ter no mínimo 18 anos, além de
exploratória descritiva e com abordagem frequentar o curso durante a coleta de dados.
quantitativa
para alcançar o objetivo do artigo os acadêmicos
se trata de um estudo multicêntrico transversal preencheram um questionário

a pesquisa foi desenvolvida em duas escolas foram analisados dados sociodemografico como sexo,
médicas, sendo uma pública e a outra privada, no idade, renda familiar, etnia, filiação religiosa e ano de
Ceará graduação.
A análise referente às características sócio demográficas

evidenciou que cerca de 57% dos acadêmicos eram


RESULTADOS mulheres e a média de idade foi de 22 anos.
PRIMEIRA 48,5% dos alunos eram do ciclo básico (primeiro e
TABELA segundo ano)

a renda familiar variou de até 1 a mais de 12 salários

mínimos

a crença religiosa mais presente em ambas as

instituições foi a católica apostólica romana


SOBRE RELIGIOSIDADE E
ESPIRITUALIDADE NA 2° TABELA
a segunda tabela representa o que os acadêmicos entendem por espiritualidade e religiosidade e como as relacionam

com a saúde

As respostas mais frequentes foram: busca de sentido para a vida humana, crença e relação com Deus e crença em

algo transcendente à matéria.

sobre a relação de saúde com a espiritualidade as opções mais escolhidas foram a humanização em medicina,

qualidade de vida e interferência positiva ou negativa da religiosidade na saúde

Na instituição pública cerca de 20,8% dos estudantes associavam esses conceitos a humanização da medicina e na

instituição privada foi 28,3%


SOBRE RELIGIOSIDADE E
ESPIRITUALIDADE NA 2° TABELA

Na tabela 2 também temos a opinião dos acadêmicos sobre a influência espiritual e religiosa no processo

saúde doença e na relação médico paciente. Cerca de 88% acreditava que influenciava muito a saúde de seus

pacientes e destes, cerca de 81,4% achava que essa influência era positiva e 15,6% acreditava que era

igualmente positiva e negativa

58,4% dos estudantes concordava que a espiritualidade e a religiosidade dos médicos interferem com grande

intensidade no entendimento do processo saúde doença e na relação médico paciente


SOBRE A VONTADE DE ABORDAR SOBRE O
TEMA COM OS PACIENTES, SEGUNDA TABELA:

48,8% responderam que tem essa vontade frequentemente, entretanto ao

perguntados sobre sentirem-se preparados para essa abordagem, apenas

8,2% escolheram as opções muito preparados

58% consideram muito pertinente essa abordagem e 66,6% achavam

apropriado o médico rezar com seu paciente apenas quando solicitado.

TABELA 3
A tabela 3 mostra a percepção dos alunos acerca da prática
clínica, saúde e espiritualidade.

40,7% afirma já ter perguntado alguma vez sobre a espiritualidade e religiosidade dos seus pacientes

as respostas mais frequentes acerca da falta de coragem para discutir sobre esses assuntos com os pacientes foram a falta

de treinamento, o medo de impor pontos de vista religiosos aos pacientes além do medo de ofender os pacientes

cerca de 24,2% dos acadêmicos, na instituição pública, se sentem desencorajados para abordar sobre esses assuntos

com seus pacientes devido a falta de treinamento

Na instituição privada 28,2% têm como principal desconforto o medo de impor pontos de vista religiosos.
CCONCLUSÃO
ONCLUSÃO
Os alunos relataram a influência da espiritualidade e a religiosidade dos pacientes com a saúde e
destacaram que a humanização é essencial para ofertar cuidados.

Desse modo, pesquisas apontam que a humanização é indispensável para adquirir bons
resultados que o profissional deseja para promover ou recuperar a saúde dos pacientes.

Os participantes do estudo reconheceram a relevância da espiritualidade e da religiosidade


na promoção da saúde dos pacientes, apesar de ainda não se sentirem aptos para abordar
o tema devido a lacunas das escolas médicas que não discutem sobre essa questão.
A principal razão para a inclusão da espiritualidade e da

religiosidade na educação médica é a necessidade de entender

melhor o papel desse aspecto na assistência ao paciente, a

fim de prestar cuidados compassivos considerando a

interação de fatores biopsicossociais na vida e na história

CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
espiritual de cada indivíduo.

Dessa forma, para as escolas médicas que ainda não

possuem o tema em seu currículo existem três possibilidades:

a inserção nos módulos da matriz curricular, a oferta de

atividades e capacitações extensionistas a criação de ligas

acadêmicas

Você também pode gostar