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CASO ‘RITA’

Avaliação Psicológica da Criança e do Adolescente


FP - UL
Módulo 2
WISC-III
Escala de Inteligência de Wechsler para Crianças - III
2
✓ Origens

✓ 1949 – WISC (D. Wechsler)


✓ 1970 – Adaptação Portuguesa (J. Ferreira Marques )

✓ 1974 – WISC-R (D. Wechsler)


✓ 1991 – WISC-III (A. Prifitera)

✓ 2003 – Adaptação Portuguesa (M. Simões / CEGOC)


✓ Amostra de 1354 sujeitos, idades entre 6 e 16 anos, representativa da população portuguesa nas
variáveis: idade, sexo, nível escolar, área de residência, localização geográfica

Bibliografia
Cooper, S. (1995). The clinical use and interpretation of the Wechsler Intelligence Scale for children (3rd ed.). Springfield:
Charles Thomas Publisher.
Grégoire, J. (2000). L’évaluation clinique de l’intelligence de l’enfant. Théorie et pratique du WISC-III. Sprimont: Mardaga.
Prifitera, A., & Saklofske, D. (Eds.) (1998). WISC-III: Clinical use and interpretation. Scientist-practitioner perspectives. New
York: Academic Press.
Wechsler, D. (2003). WISC-III, Escala de Inteligência de Wechsler para Crianças – III. Manual. Lisboa: CEGOC-TEA
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Conceito de Inteligência de Wechsler

 “Capacidade global do indivíduo para atuar com finalidade, pensar racionalmente e proceder com
eficiência em relação ao ambiente.” (Wechsler, 1944)

 A inteligência é mais do que uma soma de aptidões. O comportamento inteligente depende da


configuração de aptidões qualitativamente diferenciadas e apenas parcialmente independentes.

 O comportamento inteligente é determinado por factores não intelectivos: traços de personalidade,


motivação, factores emocionais (e.g., ansiedade)…

 A inteligência desenvolve-se ao longo de toda a vida: as aptidões emergem e atingem a maturidade


em idades diferentes e o desenvolvimento da inteligência prossegue para além da adolescência.

 A inteligência depende do estado e da estrutura do cérebro, não tendo localização cerebral específica.
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Conceito de Medida da Inteligência de Wechsler

 Escalas individuais, constituídas por diversos subtestes que fazem apelo a


diferentes facetas da inteligência, e.g., perceção, memória, raciocínio abstrato…

 Escalas divididas em duas partes: Verbal e Realização

 Índice de medida: QI Padronizado

 Vários níveis de resultados: Resultados Globais (QIs); Resultados Fatoriais


(IFs); Resultados Normalizados Padronizados (Subtestes)

 Aferição e estudo metrológico em grandes amostras


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Necessidade da WISC-III

 Atualização dos dados normativos

 Aumento progressivo dos resultados médios no desempenho dos sujeitos,


principalmente nas medidas de realização

 Caso português mais grave: WISC-R não adaptada para Portugal

 Alterações dos materiais e dos procedimentos de administração com o objetivo de facilitar


a adaptação do sujeito à situação de teste

 Introdução da cor, alteração da ordem de aplicação dos subtestes, introdução de


novos itens mais fáceis e mais difíceis, substituição de itens desatualizados

Idades de aplicação
 Aplicação individual
 Crianças dos 6 anos e 0 meses aos 16 anos, 11 meses e 30 dias
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Tempo de administração
 1h/1h30m: 10 subtestes obrigatórios
 + 10/15 m: 3 subtestes opcionais
 Aplicação preferencial numa única sessão
 É possível dividir a aplicação em duas sessões, desde que o intervalo não seja superior a
uma semana

Condições de administração
 Recomenda-se a aplicação frente-a-frente
 É possível optar por uma organização do espaço diferente, mas há que assegurar:
 Facilidade de acesso aos materiais de teste;
 Materiais de teste fora do alcance visual do sujeito até que sejam necessários;
 Cadeira e mesa adequadas à realização das tarefas;
 Posicionamento que permita a observação das respostas e comportamento do sujeito
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Parte Verbal Parte Realização


2. Informação 1. Completamento de Gravuras
4. Semelhanças 3. Código
6. Aritmética 5. Disposição de Gravuras
8. Vocabulário 7. Cubos
10. Compreensão 9. Composição de Objetos
12. Memória de Dígitos (opcional) 11. Pesquisa de Símbolos (opcional)
13. Labirintos (opcional)

 Os Resultados Brutos são convertidos em Resultados Padronizados, cuja distribuição


tem média 10 e desvio-padrão 3 (Manual WISC-III, 2003, tabela 36, pp. 259-280)

 Os somatórios dos RP dos 5 subtestes obrigatórios da parte verbal, dos 5 subtestes


obrigatórios da parte de realização e dos 10 subtestes obrigatórios são convertidos,
respectivamente, em QI Verbal, QI Realização e QI Escala Completa, cuja distribuição
tem média 100 e desvio-padrão 15 (Manual WISC-III, 2003, tabelas 37-39, pp. 281-284)
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❑ Os subtestes Memória de Dígitos, Labirintos e Pesquisa de Símbolos são


opcionais.
▪ Se o examinador optar pela sua aplicação para obter uma amostra mais ampla
das aptidões do sujeito, não os deve incluir no cálculo dos QI.

❑ Caso algum dos subtestes obrigatórios seja invalidado ou não possa ser aplicado, os
subtestes Memória de Dígitos e Labirintos substituem, respectivamente, um dos
subtestes verbais e um dos subtestes de realização e neste caso, são utilizados no
cálculo dos QI.

❑ O subteste Pesquisa de Símbolos é necessário para o cálculo do Índice Factorial


Velocidade de Processamento. Este subteste, apenas, poderá substituir o subteste
Código.
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ÍNDICES FACTORIAIS

Compreensão Verbal Organização Perceptiva Veloc. de Processamento


Conhecimento verbal e raciocínio Raciocínio não verbal, percepção Velocidade mental e motora na
verbal visual, estruturação espacial, resolução de problemas de
coordenação visuomotora e natureza visual
atenção

Informação Completamento Gravuras Código

Semelhanças Disposição Gravuras Pesquisa de Símbolos

Vocabulário Cubos

Compreensão Composição Objectos


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Cálculo da idade-teste
 Útil quando se quer comparar os resultados obtidos na WISC-III com as normas por
idade de outras provas.

 A tabela 44 (Manual WISC-III, 2003, p. 289) apresenta, para cada subteste, os


resultados brutos equivalentes a diversas idades-teste.

 A idade-teste média obtém-se somando as idades-teste correspondentes aos diferentes


subtestes e dividindo pelo número total de subtestes.

 A idade-teste mediana obtém-se ordenando as idades-teste por ordem crescente e


procurando o valor central.

 Os subtestes Pesquisa de Símbolos, Memória de Dígitos e Labirintos não devem ser


utilizados no cálculo das idades-teste média e mediana.
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Classificação Qualitativa dos Resultados 19 – resultado muito superior à média


18 – resultado muito superior à média
17 – resultado muito superior à média
16 – resultado superior à média
15 – resultado superior à média
14 – resultado superior à média
13 – resultado no limite superior da média
12 – resultado na zona superior da média
11 – resultado na média
10 – resultado na média
9 – resultado na média
8 – resultado na zona inferior da média
7 – resultado no limite inferior da média
6 – resultado inferior à média
5 – resultado inferior à média
4 – resultado inferior à média
3 – resultado muito inferior à média
2 – resultado muito inferior à média
1 – resultado muito inferior à média
Na Psicologia não matamos pessoas, mas…
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Subtestes:
Resultados Padronizados, cuja distribuição
tem média 10 e desvio-padrão 3


14 – resultado superior à média
13 – resultado no limite superior da média

7 – resultado no limite inferior da média
6 – resultado inferior à média

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Relação QI-Percentil

Percentil QI Percentil QI
99 135 50 100
97 128 40 96
95 125 30 92
90 119 25 90
80 113 20 87
75 110 10 81
70 108 5 75
60 104 3 72
1 65

In Manual da Escala de Inteligência de Wechsler para Crianças (WISC), adaptação portuguesa de J.H. Ferreira Marques (1970)
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WISC-III/WAIS-III
QI Classificação
130 ou mais Muito superior
120 - 129 Superior
110 - 119 Médio Superior
90 - 109 Médio
80 - 89 Médio Inferior
70 - 79 Inferior
69 ou menos Muito Inferior
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Diferenças entre QI Verbal e de Realização

 Uma diferença de 13 pontos entre QIV e QIR é estatisticamente significativa para o nível
de significância 0.05

 Mas uma diferença pode ser significativa do ponto de vista estatístico e ser muito
frequente na população…

 A maioria das referências bibliográficas considera que uma diferença significativa que
ocorra numa frequência igual ou inferior a 15% da amostra de aferição é já
suficientemente rara para permitir uma interpretação clínica

 Quanto mais rara for uma determinada diferença na população, maior a segurança na
interpretação patológica do desvio
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Interpretação das diferenças entre QI Verbal e QI Realização

1. Meio sociocultural (QIV>QIR)


2. Dificuldades de aprendizagem (QIV<QIR)
3. Variáveis emocionais (QIV>QIR)
4. Perturbações neurológicas (QIV<QIR ou QIV>QIR )
5. Delinquência (QIV<QIR)
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Subteste Saturação em g WISC-III*


Informação .78 Boa
Semelhanças .77 Boa
Aritmética .76 Boa
Vocabulário .80 Boa
Compreensão .68 Moderada
M. Dígitos .47 Pobre
Comp. Gravuras .60 Moderada
Código .41 Pobre
Disp. Gravuras .53 Moderada
Cubos .71 Boa
Comp. Objetos .61 Moderada
Pesquisa Símbolos .56 Moderada

* Kaufman, A.S., & Lichtenberger, E.O. (2000). Essentials of WISC-III and WPPSI-R Assessment. New York: John Wiley & Sons.
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Dislexia / Perturbações da Aprendizagem / Perturbações da Atenção

 Perfil Bannatyne: Aptidão Espacial (Cubos, Composição de Objectos e Completamento de


Gravuras) > Aptidão de Conceptualização Verbal (Compreensão, Semelhanças e Vocabulário) >
Aptidão Sequencial (Memória de Dígitos, Aritmética e Código)

◼ Os disléxicos obtêm melhores resultados nos subtestes da categoria Espacial, resultados


intermédios nos subtestes da categoria Conceptual e piores resultados nos subtestes da categoria
Sequencial

 Perfil ACID: Aritmética, Código, Informação e Memória de Dígitos

 Perfil SCAD: Pesquisa de Símbolos, Código, Aritmética e Memória de Dígitos

◼ OP > SCAD: ocorre com maior frequência em crianças com Dislexia, Perturbações da
Aprendizagem e da Atenção do que em crianças “normais”

 Informação a ser utilizada com prudência, obrigatoriamente integrada com outros dados
clínicos (Falsos Positivos)
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Deficiência Mental
 O diagnóstico de DM pressupõe a simultaneidade de um funcionamento intelectual significativamente
inferior à média (QI < 70) e de défices numa ou mais áreas de competência adaptativa (i.e.,
comunicação, cuidados próprios, vida social…), que se manifestam durante o desenvolvimento
◼ DM Ligeira (QI 55 – 69)
◼ DM Moderada (QI 40 – 54)
◼ DM Severa (QI 25 – 39)
◼ DM Profunda (QI < 25)

Etiologia
 QI < 50 – etiologia orgânica
 QI > 50 – sem perturbações neurológicas ou físicas evidentes; meio sociocultural desfavorecido

Padrão característico
 QIV < QIR
 Subtestes mais difíceis: Vocabulário, Informação, Semelhanças e Aritmética
 Subtestes mais fáceis: Completamento de Gravuras, Composição de Objectos, Compreensão e
Disposição de Gravuras
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Perturbação de Hiperactividade com Défice da Atenção

 Presença de, pelo menos, 6 sintomas de desatenção ou de


hiperactividade/impulsividade ou dos dois, para se realizar o diagnóstico de PHDA tipo
predominantemente desatento, tipo predominantemente hiperativo-impulsivo ou tipo
combinado, respetivamente

 Os sintomas surgem antes dos 12 anos, são desadaptativos em relação ao nível de


desenvolvimento, estão presentes pelo menos dois contextos (e.g., casa, escola,
trabalho, lazer) e interferem com a qualidade do funcionamento social, laboral ou
académico

 Resultados baixos em IVP e nos subtestes Memória de Dígitos e Aritmética


surgem frequentemente associados a défices de atenção
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Perturbação de Aprendizagem

 Dificuldades na aprendizagem expressas por, pelo menos, um dos seguintes sintomas:


dificuldades na leitura (e.g., lentidão, leitura incorreta de palavras), dificuldades na
compreensão (e.g., lê o texto corretamente, mas não o compreende), dificuldades na
ortografia (e.g., acrescenta/omite/substitui vogais ou consoantes), dificuldades na
expressão escrita (e.g., erros gramaticais, de pontuação, falta de clareza),
dificuldades na compreensão do conceito de número e do cálculo (e.g., não
compreende as relações entre números, dificuldades no cálculo aritmético) e
dificuldades no raciocínio matemático.

 As dificuldades manifestam-se em contexto escolar e não se devem a deficiência


intelectual, défices sensoriais, perturbações mentais, meio sociocultural desfavorecido
ou falta de oportunidades de escolarização.
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Kaufman, A.S., & Lichtenberger, E.O. (2000). Essentials of WISC-III and WPPSI-R Assessment. New York: John Wiley
& Sons.

Homogeneidade QIV e QIR

Se amplitude V (5 subtestes) ≥ 7 ou amplitude R (5 subtestes) ≥ 9, então QIV e QIR não são


homogéneos e é necessário dar mais ênfase à análise dos subtestes (sem perder de vista QIs)

Homogeneidade Índices Factoriais


Se amplitude de pelo menos um dos IFs ≥ critério, os IFs não são homogéneos e é necessário dar
mais ênfase à análise dos subtestes (sem perder de vista IFs)

Critérios:

Amplitude ICV - 7

Amplitude IOP - 8

Amplitude IVP - 4
Caso Rita: Hipóteses de Diagnóstico
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 Perturbação de aprendizagem
 Perturbação da atenção
 Sequela neurológica
 Perturbação emocional

Actividade téorico-prática para 2ª semana de aulas:


Caracterizar sinteticamente cada uma destas perturbações, atendendo à
sua definição e principais manifestações no desenvolvimento infantil.
Sattler, J. & Hoge, R. (2006). Assessment of Children: Behavioral, social,
and clinical foundations (5th ed.). San Diego, CA: Jerome M. Sattler,
Publisher.
Caso Rita: WISC-III
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 1. Análise dos QI

 QIEC= 99 – Eficiência intelectual global situada no nível Médio (90 - 109)


 QIV= 111 – Inteligência verbal situada no nível Médio Superior (110 - 119)
 QIR= 86 – Inteligência não verbal situada no nível Médio Inferior (80 - 89)

 Tabelas 45 e 46 do manual da WISC-III (pp. 291-292):


◼ Comparação QIV/QIR = 111 – 86 = 25
◼ Diferenças iguais ou superiores a 13 pontos são significativas a p <.05.
◼ Diferenças iguais ou superiores a 25 pontos ocorrem em 10.3% da amostra de
aferição.
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 Hipóteses:
 1. Meio sociocultural (se for elevado: QIV>QIR)
 2. Dificuldades de aprendizagem (QIV<QIR)
 3. Variáveis emocionais (QIV>QIR)
 4. Perturbações neurológicas (QIV>QIR ou QIV<QIR)
 5. Delinquência (QIV<QIR)
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 2. Análise dos Índices Factoriais


 CV = 116 – Nível Médio Superior de conhecimento verbal e de raciocínio verbal
 OP = 84 – Raciocínio não verbal e organização perceptiva situados no nível Médio Inferior
 VP = 109 – Velocidade mental e motora na resolução de problemas de natureza visual situada
no limite superior do nível Médio

 Comparação CV/OP = 116 – 84 = 32


 Diferenças iguais ou superiores a 14 pontos são significativas a p <.05
 Diferenças iguais ou superiores a 32 pontos ocorrem em 3.0% da amostra de aferição

 Comparação CV/VP = 116 – 109 = 7


 Diferenças não significativa

 Comparação OP/VP = 84 – 109 = 25


 Diferenças iguais ou superiores a 17 pontos são significativas a p <.05.
 Diferenças iguais ou superiores a 25 pontos ocorrem em 15.2% da amostra de aferição
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 3. Análise Intra-individual

Diferença entre o resultado de cada subteste e a média de resultados em conjuntos de


subtestes (Manual WISC-III, tabela 47, pp. 293-296)

 Como há heterogeneidade vamos calcular a média da parte verbal (6 subtestes) e da parte de


realização (6 subtestes):
 X verbal = 12
 X realização = 9

 Aritmética constitui um ponto fraco (8 - 12 = 4 > 3.02; <10% da amostra apresenta uma diferença
igual ou superior a 4 entre Aritmética e a média dos 6 subtestes verbais)

 Cubos constitui um ponto fraco (5 - 9 = 4 > 3.23; <10% da amostra apresenta uma diferença igual ou
superior a 4 entre Cubos e a média dos 6 subtestes de realização)
Caso Rita: WISC-III
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 3. Análise Intra-individual

Significância das diferenças entre pares de subtestes (Manual WISC-III, tabelas 48-49, pp. 297-298).

 De uma maneira geral, podemos considerar que uma diferença de 4 ou mais


pontos é significativa ao nível de significância .05.
◼ A Rita apresenta grande heterogeneidade
◼ Dentro dos subtestes que são medidas de compreensão verbal, I destaca-se
significativamente de S e V;
◼ Dentro dos subtestes que são medidas de organização percetiva, Cb e CO
destacam-se significativamente de DG;
◼ V, S e Cb são medidas de raciocínio abstrato (verbal e não-verbal, respetivamente)
e também apresentam diferenças estatisticamente significativas.
Caso Rita: WISC-III
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Tarefa prática (Caso Matilde):


a) Preenchimento da folha de registo da WISC-III;
b) Revisão da análise intra-individual de acordo com a
metodologia Diferença entre o resultado de cada
subteste e a média de resultados em conjuntos de
subtestes

Manual WISC-III, páginas 77-79 e 293-296 (tabela 47)

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