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MATERIAL DE

APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS

4º Ano Ensino Fundamental


3º Bimestre

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA.............................................................................. pág 01


Planejamento 1: Crônica .................................................................... pág 01
Planejamento 2: Texto dramático ..................................................... pág 06
Planejamento 3: Poema ..................................................................... pág 11

ARTE ......................................................................................................... pág 17


Planejamento 1: Arte e superação ...................................................... pág 17

EDUCAÇÃO FÍSICA .................................................................................... pág 21


Planejamento 1: Derruba toco ............................................................ pág 21
Planejamento 2: Bola à torre ............................................................. pág 25
Planejamento 3: Limpando seu campo (Voleibol) ............................... pág 28
Planejamento 4: Equilíbrios com o próprio corpo ............................... pág 31

MATEMÁTICA ........................................................................................... pág 34


Planejamento 1: Multiplicando ........................................................... pág 34
Planejamento 2: Aprendendo sobre divisão ...................................... pág 42
Planejamento 3: Números naturais ................................................... pág 49

CIÊNCIAS ................................................................................................. pág 56


Planejamento 1: Formas de representação e deslocamentos ............ pág 56
Planejamento 2: Localização de pontos cardeais e bússolas ............. pág 62
Planejamento 3: Fases e movimentos da Lua .................................... pág 68

GEOGRAFIA ............................................................................................. pág 75


Planejamento 1: Territórios étnico-culturais ..................................... pág 75
Planejamento 2: Mapa de Minas Gerais .............................................. pág 78
Planejamento 3: Trabalho no campo e na cidade ................................ pág 81
HISTÓRIA ................................................................................................. pág 84
Planejamento 1: Comércio e ocupação do espaço ............................. pág 84
Planejamento 2: Mudanças nos meios de comunicação .................... pág 95

ENSINO RELIGIOSO ................................................................................. pág 107


Planejamento 1: Expressões de espiritualidade ................................ pág 107
Planejamento 2: A arte como expressão humana .............................. pág 111
Planejamento 3: Arte e espiritualidade ............................................. pág 117
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano – 3 bimestre
o o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Língua Portuguesa Linguagens
UNIDADE TEMÁTICA
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Leitura/escuta
OBJETO(S) (compartilhada e autônoma).
DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Leitura e compreensão de (EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os
textos literários narrativos de colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de ma-
maior extensão e crônicas. neira autônoma, textos narrativos de maior porte como
contos (populares, de fadas, acumulativos, de assom-
bração etc.) e crônicas.
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem
parte do mundo do imaginário e apresentam uma di-
mensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em
sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da
humanidade.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Crônica
DURAÇÃO: 4 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A palavra Crônica vem do grego, Chronos, e o gênero, de fato, possui uma ligação direta
com o tempo, pois tem por base fatos simples, do cotidiano, expostos em linguagem
literária. Os textos se caracterizam por serem narrativas curtas, com tempo, espaço e
personagens reduzidos e predominância de linguagem coloquial, características que
tornam a leitura envolvente e acessível aos leitores. Muitas vezes lançando mão de re-
cursos humorísticos e irônicos, a Crônica tem sempre um caráter crítico e/ou reflexivo.

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B) DESENVOLVIMENTO:
Projetar o texto abaixo para os estudantes ou imprimir para que possam realizar a
leitura.

Um mundo lindo
Morreu o último caracol da Polinésia. Havia um caracol da Polinésia, um caracol de ár-
vore, e nenhum outro. Era o último. E morreu. Morreu de quê? Ninguém sabe me dizer.
O jornal não acha importante revelar a causa mortis de um caracol da Polinésia. Noticia
apenas que com ele extinguiu-se a sua espécie. Ninguém nunca mais verá em lugar al-
gum, nem mesmo na Polinésia, um polinesiano caracol. Pois eu ouso dizer que sei o que
foi que o matou. Ele morreu de ser o último. Morreu de sua extrema solidão. Sua vida não
era acelerada, nada capaz de causar-lhe stress, mas era dinâmica; ao longo de um ano,
graças a esforços e determinação e impulso fornecido pela própria natureza, o molus-
co lograva deslocar-se cerca de setenta centímetros. Mais, teria sido uma temeridade.
Assim mesmo, de que adiantam esses setenta centímetros suados, batalhados dia a dia,
sem ninguém para medi-los, sem nenhum parente amigo companheiro que lhe dissesse,
você hoje bateu sua marca? Sem ninguém para esperá-lo na chegada? O último caracol
da Polinésia olhava ao redor e não via ninguém. Ali estava, frequentemente, seu tratador
– o caracol vivia no Zoológico de Londres – mas o tratador não era ninguém, o tratador
era qualquer coisa menos importante que o tronco sobre o qual o caracol se desloca-
va, o tratador era de outra espécie. E via, sim, de vez em quando via os pesquisadores
que o examinavam, olho agigantado pela lente. Mas os pesquisadores não tinham uma
concha rosada cobrindo-lhes as costas. Os pesquisadores também não eram ninguém.
Então o caracol da Polinésia olhava o mundo, e o mundo estava vazio. E como pode al-
guém viver, como pode alguém querer viver num mundo esvaziado de seus semelhantes?
Seguramente ele era muito bem tratado no Zoológico, comida não havia de lhe faltar –
o que come, comia, um caracol da Polinésia? – e de dia e de noite estava livre de predado-
res. Seus antepassados, talvez ele mesmo na infância, tinham tido que lutar pela sobre-
vivência. E a vida era dura. Mas lutavam em companhia. Quando um deles era esmagado
– quantos caracóis são esmagados mesmo na Polinésia! – outros lamentavam sua sorte.
Quando um deles se atrasava em sua marcha – é tão fácil a um caracol se atrasar – outros
esperavam por ele. Havia sempre companheiros. E o mundo, povoado de companheiros,
era lindo. Mas os outros, os outros todos foram acabando aos poucos, vítimas do único
predador disposto a transformar suas conchas em objetos turísticos. E o último caracol
da Polinésia, cansado de ser o último, cansado de ser tão só, deixou-se pisar pela Morte
que passava apressada, certo talvez de poder renascer em algum mundo lindo, em que
milhares de ovos de caracol preparam-se para eclodir.
Marina Colasanti In: A casa das palavras. São Paulo: Ática, 2002. p. 15-16

Um dos objetivos da crônica é provocar no leitor uma reflexão no leitor acerca de um


problema ou evento do cotidiano. Com base nessa informação, peça aos estudantes
que respondam:
• Que reflexões esse texto provocou em vocês? (Professor, registre as respostas
no quadro).

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RECURSOS:
Cópia da atividade para todos os estudantes e pincel para quadro.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais como identi-
ficação do gênero trabalhado, participação e o envolvimento durante as atividades.

ATIVIDADES
1 - Relacione as duas colunas, associando o termo destacado em cada frase ao seu
sinônimo correspondente.

A B
(1) “[...] com ele extinguiu-se a sua espécie.” (  ) Conseguir
(2) “o molusco lograva deslocar-se cerca
(  ) Desabrochar, desenvolver-se
de setenta centímetros.”
(3)” Mais, teria sido uma temeridade.” (  ) Ser que destrói outro violentamente
(4) ”e de dia e de noite estava livre de pre-
(  ) Cessar, acabar
dadores.”
(5) ”[...] em que milhares de ovos de cara-
(  ) Audácia, falta de cuidado
col preparam-se para eclodir.”
2 - Leia o texto a seguir e responda.
VELOCIDADE MÍNIMA
Para se mover, lesmas e caracóis contam com a ajuda de uma espécie de muco, se-
cretado por uma glândula localizada na barriga. Essa substância gosmenta é impor-
tante porque ajuda no deslizamento do animal. Eles se movem lentamente, fazen-
do movimentos ondulatórios, como as cobras e as minhocas. Os animais menores
(de até 1 milímetro de comprimento) também contam com a ajuda dos milhares de
cílios localizados na barriga, que funcionam como uma sucessão de pezinhos.
VASCONCELOS, Yuri. Revista Super Interessante. São Paulo, 16 set 2008.

O texto acima fala sobre a locomoção das lesmas e caracóis, dois tipos de moluscos.
A) De acordo com o texto, como é a locomoção dos caracóis?

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B) Marina Colasanti, em seu texto, também fala da locomoção dos caracóis, desta-
cando a lentidão com que eles se deslocam. Assinale as frases em que ela faz refe-
rência a isso.
(  ) “Pois eu ouso dizer que sei o que foi que o matou. Ele morreu de ser o último.”
(  ) “Sua vida não era acelerada, nada capaz de causar-lhe stress”.
(  ) “ao longo de um ano, graças a esforços e determinação e impulso fornecido pela
própria natureza, o molusco lograva deslocar-se cerca de setenta centímetros.”
(  ) “o tratador era qualquer coisa menos importante que o tronco sobre o qual o
caracol se deslocava.”
(  ) “Quando um deles se atrasava em sua marcha - é tão fácil a um caracol se atra-
sar - outros esperavam por ele.”
3 - A autora do texto fica sabendo da morte do caracol por meio de uma notícia de
jornal.
a) A notícia cita o motivo pelo qual o animal morreu? O que a autora pensa disso?
b) Para ela, qual foi a causa da morte do caracol?
c) O que você entende pela expressão “morreu de ser o último”?
4 - Por que, para o caracol da Polinésia, o tratador e os pesquisadores que o observa-
vam não eram ninguém?

5 - A autora compara a vida do caracol no zoológico à de seus antepassados na


natureza.
a) Cite uma vantagem que ela aponta na vida do caracol.
b) Cite uma vantagem que ela aponta na vida dos antepassados dele.
c) Para a autora, qual das duas formas de vida era mais vantajosa? Justifique sua
resposta com elementos do texto.

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6 - No último parágrafo, a autora afirma que “os outros todos foram acabando aos
poucos, vítimas do único predador disposto a transformar suas conchas em objetos
turísticos”.
a) Quem é esse predador?
b) Por qual motivo ele matou os caracóis da Polinésia?
7 - Nessa crônica, Marina Colasanti:
(  ) narra uma história.
(  ) expõe sua opinião sobre um fato.
8 - Reflita e responda: o que motivou a autora a escrever essa crônica?

REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.
SOUSA, Janira Alencar Vieira De. Ler e interpretar o gênero Crônica. Nova Escola,
[s. l], 2022. Disponível em: <https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamen-
tal/5ano/lingua-portuguesa/ler-e-interpretar-o-genero-cronica/2972>. Acesso em:
16 maio 2022.

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PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Oralidade.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma).
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma).
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Performances orais. (EF04LP25) Representa cenas de textos dramáticos,
Pesquisa. reproduzindo as falas das personagens, de acordo
com as rubricas de interpretação e movimento indica-
Construção do sistema al-
das pelo autor.
fabético/Convenções da
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do pro-
escrita.
fessor, informações de interesse sobre fenômenos
Estratégia de leitura. sociais e naturais, em textos que circulam em meios
Escrita autônoma e com- impressos ou digitais.
partilhada. (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conheci-
Escrita autônoma. mentos linguísticos e gramaticais, tais como ortogra-
fia, regras básicas de concordância nominal e verbal,
pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de
interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação
do discurso direto, quando for o caso.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um
texto, identificando substituições lexicais (de subs-
tantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de prono-
mes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrati-
vos) que contribuem para a continuidade do texto.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia,
narrativas ficcionais que apresentem cenários e per-
sonagens, observando os elementos da estrutura nar-
rativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador
e a construção do discurso indireto e discurso direto.

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PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Texto dramático
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O texto dramático pode ter apenas função literária, mas seu principal objetivo é ser
encenado. É dessa maneira que o gênero se mantém “vivo e atual”, pois cada nova en-
cenação pode trazer algo diferente, tendo em vista quem atua, quem dirige e quem
vai assistir à apresentação. Justamente porque as pessoas vão ao teatro para “assis-
tir” a alguma coisa, o texto dramático conta com muitos elementos visuais, descri-
tos em marcas cênicas (também conhecidas como “didascálias” ou “rubricas”). Essas
marcas podem orientar quanto a ambientação, cenário, iluminação, roupas, gestos,
vozes dos personagens, entre outros. Em geral esse é um texto sem narrador e é co-
mum que a obra seja, em sua maior parte, dialogada. Outra característica do gênero
é a “concentração no conflito” ou no “drama”, como o próprio nome anuncia. Para isso
o antagonismo na construção dos personagens é importante, bem como a expectati-
va gerada com o desenlace do conflito. O drama também tem por objetivo “presenti-
ficar o instinto de jogo da condição humana” ou seja, o lúdico, as regras, o esforço e a
colaboração para a encenação estão presentes nas peças e nos “jogos teatrais”. Por
último, vale lembrar que o “teatro é teatro” e que as emoções e encenações são ape-
nas representações da realidade, sugerindo um exercício reflexivo, posicionamento
e de ampliação do universo cultural e social dos estudantes.
B) DESENVOLVIMENTO:
Pergunte aos estudantes:
• O que é necessário para escrever uma cena de um texto dramático?
Conforme os estudantes forem respondendo, anote os pontos que eles forem levan-
tando no quadro como: é importante definir cenário, personagens, haver diálogos,
marcadores de cena e de fala escritos entre parênteses. Devem lembrar também que
esse texto é composto de diálogos, iniciados com o nome da personagem. Não é ne-
cessário haver narrador.
• Assista ao vídeo com os estudantes: Pluft, o fantasminha. Publicado pelo
canal Ricca Produções. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?-
v=bz-pxMCPQ8o>.

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Vamos escrever a continuação da cena? Divida a turma em grupos e peça que regis-
trem no caderno.

Não se esqueçam de:


• Fazer um parágrafo inicial com algumas informações como: quem são os
personagens em cena, como estão vestidos, como é o cenário, o que se vê:
objetos, fundo etc.
• Escrever os outros parágrafos em forma de diálogo: indicar o nome da per-
sonagem no início do parágrafo, a fala e as marcações entre parênteses.
• As marcações de fala e de cena dizem respeito a expressão corporal, movi-
mentação e entonação de voz das personagens em cena.
• Finalizar descrevendo o que ocorre no palco (por exemplo: os personagens
saem de cena, se encaminham para outro local, as luzes se apagam etc.).

Circule pela sala para perceber se os grupos estão conseguindo desenvolver as suas
ideias e escrevê-las. Dê atenção aos grupos que apresentarem maior dificuldade.
• Hora de rever o que foi escrito.

• Leiam o texto para os outros colegas.


• Vejam se o texto correspondeu ao planejamento que fizeram.
• Façam a revisão do que for necessário.
RECURSOS:
Computador e projetor multimídia para passar os slides e cópias das atividades.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais como identi-
ficação do gênero trabalhado, participação e o envolvimento durante as atividades.

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ATIVIDADES
Os pronomes possessivos indicam uma relação de posse associada à pessoa do dis-
curso.
PRONOMES POSSESSIVOS
Singular Plural
Número Pessoa Masculino Femininno Masculino Femininno
1ª Meu Minha Meus Minhas
Singular 2ª Teu Tua Teus Tuas
3ª Seu Sua Seus Suas
1ª Nosso Nossa Nossos Nossos
Plural 2ª Vosso Vossa Vossos Vossas
3ª Seu Sua Seus Suas
1 - Nas frases abaixo, circule de vermelho os pronomes possessivos.
a) Dona Joana sempre arruma o quarto dela pela manhã.
b) Nossos compromissos sempre são cumpridos no prazo determinado.
c) O meu diário guarda os meus segredos.
d) Tenho muito carinho pelo chefe dele.
2 - Complete as frases com os pronomes possessivos do quadro.

meus nosso nossas minha sua
a) A saia de Bruna é vermelha, mas a _________________ é azul.
b) ___________ olhos são azuis como o céu.
c) Este prédio nos pertence. Ele é _______________ .
d) _______________ tia é muito querida entre nós.
e) ________________ crianças são o futuro do nosso país.
3 - Leia o texto abaixo.

Língua portuguesa. Socialize. Colégio Social de Jequié, Jequié, 2020.

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Sobre o adjetivo “escolares”, no primeiro quadrinho, é correto afirmar que:
a) está no feminino singular.
b) está no masculino plural.
c) pode ser transformado numa locução adjetiva.
4 - Leia o trecho: ‘’Meu Deus, ela é linda!” O termo em destaque, é classificado como:
a) substantivo.  b) adjetivo.  c) advérbio.

REFERÊNCIAS
LÍNGUA portuguesa. Socialize. Colégio Social de Jequié, Jequié, 2020. Disponível
em: <https://colegiosocial.com.br/fotos/d0b7f1baae6765bc03b56af47b463381.
pdf>. Acesso em: 16 maio 2022.
PLUFT, o fantasminha. [s. l.: s. n.], 14 nov. 2014. 1 vídeo (3min). Publicado pelo canal
Ricca Produções. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=bz-pxMCP-
Q8o>. Acesso em: 16 maio 2022.
RANGHETTI, Vanessa. Pronomes. Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre
Bruno Linden. Massaranduba, [2022]. Disponível em: <https://educacao.massaran-
duba.org/wp-content/uploads/2020/06/POR-13.pdf>. Acesso em: 16 maio 2022.
VILALTA, Elisa Greenhalgh. Plano de aula: Escrevendo a continuação de uma cena.
Nova Escola, [s. l.], [2022]. Disponível em: <https://novaescola.org.br/planos-de-
-aula/fundamental/4ano/lingua-portuguesa/escrevendo-a-continuacao-de-uma-
-cena/4499>. Acesso em: 16 maio 2022.

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PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Oralidade.
Análise linguística/semiótica (ortografização).
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma).
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Declamação. (EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia,
Forma de composição de textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de
textos poéticos. palavras, imagens poéticas (sentidos figurados) e re-
cursos visuais e sonoros.
Produção de textos.
(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postu-
ra e interpretação adequadas.
(EF35LP31) Identificar, em textos diversificados, efei-
tos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmi-
cos e sonoros e de metáforas.
(EF04LP21) Planejar e produzir textos sobre temas de
interesse, com base em resultados de observações
e pesquisas em fontes de informações impressas ou
eletrônicas, incluindo, quando pertinente, imagens e
gráficos ou tabelas simples, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Poema
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Poema é um gênero textual que utiliza as palavras como matéria-prima, organizan-
do-as em versos, estrofes ou prosa, ou seja, apresenta uma estrutura que permite
defini-lo como gênero. A palavra poema é derivada do verbo grego poein, que signifi-
ca fazer, criar, compor. Cada uma das linhas de um poema é chamada de verso e cada
um dos blocos de versos é chamada de estrofe.

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PEDRO CANÁRIO. Secretaria Municipal de Educação. Língua Portuguesa: Gênero Textual - Poema. Pedro Canário, [2022].

B) DESENVOLVIMENTO:
1º MOMENTO
Projete no quadro o texto “Gato pensa” de Ferreira Gullar com o projetor multimídias.
Caso não tenha um disponível, pode fazer um cartaz.

O GATO
Vinicius de Moraes, Toquinho, Luis Enrique Bacalov

Com um lindo salto Depois dispara E pisa e passa


Leve e seguro Pula de lado Cuidadoso, de mansinho
O gato passa Se num novelo Pega e corre, silencioso
Do chão ao muro Fica enroscado Atrás de um pobre passarinho
Logo mudando Ouriça o pêlo, mal-humorado E logo pára
De opinião Um preguiçoso é o que ele é Como assombrado
Passa de novo E gosta muito de cafuné Depois dispara
Do muro ao chão Com um lindo salto Pula de lado
E pisa e passa Leve e seguro E quando à noite vem a fadiga
Cuidadoso, de mansinho O gato passa Toma seu banho
Pega e corre, silencioso Do chão ao muro Passando a língua pela barriga
Atrás de um pobre passarinho Logo mudando
E logo pára De opinião
Como assombrado Passa de novo
Do muro ao chão Tonga Editora Musical LTDA

Peça para os estudantes lerem o texto individualmente. Depois, leia coletivamente


com os estudantes. E por último, leia o texto para os estudantes.
Pergunte para os estudantes:
• O que vocês perceberam nesse texto?
• Gostaram dessa obra?
Dialogue com os estudantes sobre as particularidades que eles encontraram no poe-
ma. Depois faça perguntas como:
• Vocês gostam de poemas?
• Vocês conhecem outros poemas?
• Vocês já viram algum livro com poemas?
• Na sala de aula tem algum poema?

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2º MOMENTO
Projete no quadro o poema “Canção para ninar gato com insônia” de Sérgio Capparelli
ou escreva em um cartaz.

TAVARES, Grazzielle. Plano de aula: Função dos poemas concretos e visuais. Nova Escola, [s. l.], 2022

Observe a reação dos estudantes, neste momento não faça perguntas.


Peça para os estudantes lerem o texto individualmente.
Leia o texto “Canção para ninar gato com insônia”, com os estudantes.
Pergunte para os estudantes:
• O que vocês perceberam nesse texto?
• O que acharam dessa obra?
Explique para os estudantes que é um poema com estrutura diferente do primeiro
texto.Faça a interpretação do poema. Diga que o ZZZ é a canção de ninar feita por
alguém. Fale que o ron, ron, ron, é o gato com insônia ronronando. Mesmo com a can-
ção, o animal quase dorme, mas não dorme.
Faça uma enquete para verificar qual foi o poema mais prestigiado pela turma.
Divida os estudantes em grupo. Solicite aos estudantes analisarem e listarem as se-
melhanças e diferenças entre os poemas, escreverem os pontos que mais gostaram
do poema e o porquê. Peça para os estudantes lerem suas produções.

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RECURSOS:
Cartolina, caneta ponta grossa, computador e projetor multimídias.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais como identi-
ficação do gênero trabalhado, participação e o envolvimento durante as atividades.

ATIVIDADES
1 - Leia o texto abaixo.

PEDRO CANÁRIO. Secretaria Municipal de Educação. Língua Portuguesa: Gênero Textual - Poema. Pedro Canário, [2022].

2 - Agora voltando ao texto, circule todas as palavras que significam algo a que o me-
nino se compara.
3 - O que significa a expressão “moleque malcriado”.

14
4 - Se compararmos as expressões “moleque malcriado” e “meu queridinho”, o que
podemos perceber?

5 - E você? Compara-se a quê ou a quem? Escreva alguns versos se comparando com


alguma coisa ou com alguém, assim como o menino do texto de Pedro Bandeira.

PEDRO CANÁRIO. Secretaria Municipal de Educação. Língua Portuguesa: Gênero Textual - Poema. Pedro Canário, [2022].

6 - Copie do poema “Identidade” três palavras que rimam.

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REFERÊNCIAS
PEDRO CANÁRIO. Secretaria Municipal de Educação. Língua Portuguesa: Gênero
Textual - Poema. Pedro Canário, [2022]. Disponíveis em: <http://www.pedrocana-
rio.es.gov.br/uploads/files/educacao-20/atividades-9-semana/4-ANO.pdf>. Acesso
em: 17 maio 2022.
TAVARES, Grazzielle. Plano de aula: Função dos poemas concretos e visuais. Nova Es-
cola, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://novaescola.org.br/planos-de-aula/funda-
mental/3ano/lingua-portuguesa/funcao-dos-poemas-concretos-e-visuais/3313>.
Acesso em: 17 maio 2022.

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MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano – 3 bimestre
o o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Arte Linguagens
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
Artes visuais.
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Processos de criação. (EF15AR05P4) Experimentar criações em artes visuais de
modo individual, coletivo e colaborativo, explorando dife-
rentes espaços da escola e da comunidade (pontos turís-
ticos, etc.).

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Arte e superação
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Faça uma reflexão com a turma:
• Alguma vez vocês já pensaram que não era capaz de fazer algo?
• Não vou conseguir, não tenho dom, não sou capaz!
• Se vocês já pensaram assim, é hora de refletir! Hoje, conheceremos histórias de
superação através da arte.
• Já ouviram falar da Associação de pintores de pés e boca?

17
Conheçam a história!

A Associação dos Pintores com a Boca e os Pés come-


çou em 1956 quando Erich Stegmann, um artista que
pintava com a boca, reuniu um pequeno grupo de ar-
tistas com deficiência física de 8 países europeus. Seu
objetivo era ganharem o seu próprio sustento através
de seus esforços artísticos e obter uma segurança de
trabalho que até então eles não tinham.
Atualmente há 55 artistas no Brasil, muitos dão pa-
lestras e demonstrações de pintura para escolas, em-
presas e outros grupos interessados, oferecendo uma
melhor compreensão do trabalho que está sendo feito
Fonte: ASSOCIAÇÃO dos Pintores com
pela Associação e as possibilidades disponíveis como Boca e os Pés. APBP, 2022.

oportunidade para as pessoas com deficiência. Conhe-


ça mais sobre eles na página de Artistas.
B) DESENVOLVIMENTO:
Propor aos estudantes realizar algumas pesquisas:
• Qual a temática preferida dos artistas de pés e boca?
• Qual temática mais agrada você? Justifique.
Projetar imagens de pinturas feitas com os pés e com a boca e a biografia dos artistas.
RECURSOS:
Slides com imagens para apreciação e biografia dos artistas, folha tamanho A3, pin-
cel e tinta guache.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação por participação, envolvimento, adequação ao assunto e criatividade.

18
ATIVIDADES
1 - Observe a imagem e responda:

Fonte: Haddad, Denise Akel. A arte de fazer arte, 7º ano. 4. Ed. São Paulo: Saraiva: 2013.

a) Quantas pessoas ou partes do corpo estão representadas na imagem?


b) O que representa essas pessoas em relação ao mundo todo?
c) Que países estão representados?
d) Que sensação essa obra transmite?
2 - Agora é sua vez de trabalhar!
Faça, em uma folha separada, uma pintura segurando o pincel com os dedos do pé. Se
preferir, pinte sem pincel, somente molhando um dedo do pé na tinta e aplicando-o
sobre o desenho.

19
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO dos Pintores com Boca e os Pés. APBP, 2022. Disponível em: <https://
www.apbp.com.br/associacao/>. Acesso em: 21 maio 2022.
HADDADE, Denise Akel, et. All. A arte de fazer arte, 7º ano. 4.ed. São Paulo: Saraiva
2013.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.

20
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano – 3 bimestre
o o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Educação Física Linguagens
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
Lutas. DE CONHECIMENTO
OBJETO(S) HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Lutas no cotidiano comunitário e (EF35EF14P3) Vivenciar de maneira lúdica as es-
regional. tratégias básicas das diferentes lutas de matriz
Lutas no Brasil segundo as matri- indígena.
zes indígena e africana. (EF35EF13P4) Experimentar e fruir os elementos
Lutas no cotidiano comunitário e constitutivos das diferentes lutas de matriz africana.
regional. (EF35EF14P4) Vivenciar de maneira lúdica as estra-
Lutas no Brasil segundo as matri- tégias básicas das diferentes lutas de matriz afri-
zes indígena e africana. cana.

Lutas: experimentação e criação


de regras simples.
Lutas: origem, história, tipos.
Lutas de demonstração e enfren-
tamento.
Lutas e capacidades físicas: força
resistência e potência muscular.
Lutas: movimentos e regras sim-
ples e complexas.
Diferença entre brigas e lutas.

21
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Derruba toco
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA
Esta sequência didática apresenta a prática de luta, chamada “derruba toco”. Tam-
bém considerada um fenômeno cultural de alguns povos indígenas e que são adapta-
das para a prática esportiva escolar.
Este esporte, para os indígenas, é muito praticado pelos indígenas Pataxós de Minas
Gerais e da Bahia. Esta luta é conhecida pelos indígenas Tupinambás como luta do
Maracá.
Os lutadores entram em um círculo de aproximadamente 8 metros de diâmetro com
um toco de árvore ao centro. Para vencer seus oponentes, os lutadores têm que der-
rubar o toco ao centro utilizando alguma parte do corpo do adversário. Outra forma
de vencer a luta é empurrando o oponente para fora do círculo.
B) DESENVOLVIMENTO
Inicie avaliando os conhecimentos da turma.
Questione aos estudantes:
• Vocês conhecem alguma luta indígena?
• Vocês sabiam que tem uma luta chamada “derruba toco”?
• Qual o objetivo deste esporte?
• Quais são suas regras?
• Que tipo de contato pode ser feito com o adversário?
Leve os estudantes a refletirem sobre luta e violência, sempre se referindo ao nome
desta atividade, a fim de que eles entendam que descreve uma prática esportiva de
herança cultural dos povos indígenas e que não são as lutas em si, mas experiências
corporais que se aproximam de situações peculiares às lutas.
Reflita, também, sobre a importância de respeitarem as histórias culturais das et-
nias indígenas de maneira que os estudantes compreendam os sentidos e significa-
dos dessas lutas corporais, além de aprenderem os movimentos básicos das lutas
indígenas de maneira lúdica.

22
Peça aos estudantes que façam um círculo. Destaque a importância de obedecer as
regras e os limites na realização desta atividade, pois alguns gestos poderão ser con-
siderados violentos e o objetivo não é este.
Divida os estudantes em duplas e inicie as lutas, de acordo com as orientações acima.
O(a) professor(a) poderá realizar o derruba toco em tatames, pisos com tapetes em-
borrachados ou gramado para evitar choques com pisos muito duros. Para fazer o
toco pode-se utilizar garrafas pets cheias de areia e o círculo desenhado no chão
com giz de quadro.
• ATENÇÃO: Bastante cuidado com a segurança das crianças. Faça interven-
ções, sempre que for necessário e fique atento (a) para que os estudantes res-
peitem as regras e não se utilizem de violência para realizar a atividade.
RECURSOS:
Quadra esportiva e/ou espaço aberto, tatames ou colchonetes, garrafa pet, areia
e giz.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Após a vivência da atividade, converse com os estudantes sobre a importância da
vivência das lutas indígenas. Procure explorar os aspectos culturais dos povos indí-
genas, como a comida, a língua, as danças e outros.

ATIVIDADES
1 - De acordo com o texto e explicação do (a) professor (a), a luta “derruba toco” é pra-
ticada por indígenas de qual(is) regiões do Brasil?
2 - De acordo com o texto e explicação do (a) professor (a) como a luta “derruba toco”
é conhecida pelos indígenas Tupinambás? Circule a alternativa correta.
a) Luta do Matipó.
b) Luta do Maracatu.
c) Luta do Maracá.
3 - Pergunte aos seus familiares ou responsáveis se eles conheciam essa luta indíge-
na e se já praticaram nas aulas de Educação Física.

23
REFERÊNCIAS
COELHO, Luciano Silveira. Lutas indígenas - Derruba toco. Portal do Professor. [s.
l.], 2022. Disponível em:<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.ht-
ml?aula=22413>. Acesso em: 26 mai. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.

24
UNIDADE TEMÁTICA
Esportes.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Jogo e esportes: regras, (EF35EF05P4) Experimentar e fruir os elementos bá-
combinados e aplicações. sicos constituintes dos diversos tipos de esportes de
campo, taco, rede/parede e invasão prezando pela in-
clusão, cooperação e solidariedade.
(EF35EF06P4) Reconhecer os conceitos de jogo e es-
porte identificando as formas de construção e aplica-
ção de combinados e regras em cada uma destas prá-
ticas corporais.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Bola à torre
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA
Os jogos pré-desportivos são uma excelente estratégia
para que os estudantes nesta faixa etária desenvolvam
as habilidades dos diferentes tipos de esportes que serão
experienciados ao longo de sua vida. Leve-os à vivência
destes jogos, sempre de maneira lúdica, com o intuito de
desenvolver habilidades físicas e sociais, bem como ao co-
nhecimento às regras mais complexas e respeito a estas e
Fonte: Castelos de conto de fadas
aos colegas, a fim de que eles possam entender a diferen- medieval dos desenhos animados.
Freepik. [s. l.], 2022.
ça de jogos colaborativos e jogos competitivos, sabendo,
também lidar com as frustrações de perder um jogo.
Estes jogos têm como objetivo ensinar os movimentos básicos das modalidades es-
portivas com maior flexibilidade, adaptabilidade, durabilidade, dentre outras carac-
terísticas dos jogos desportivos, pois seu caráter é o trabalho com a ludicidade e
fruição.
O jogo que foi adaptado e que será desenvolvido é chamado de “Bola à torre”.

25
B) DESENVOLVIMENTO
Divida a turma em quartetos e informe que fará um rodízio para a participação de
todos e todas na atividade.
Crie regras e destaque que o respeito a elas é fundamental para o êxito da atividade.
Convide os estudantes a fazerem um círculo médio, no meio da quadra ou área aberta
e coloque uma mesa (carteira escolar) e em cima dela, coloque um cone pequeno ou
outro objeto (garrafa pet ou outros).
Escolha um quarteto e peça para um dos estudantes ficar dentro do círculo e os de-
mais ficarão ao redor do círculo, do lado de fora. Dê uma bola para um dos estudantes
que estão ao redor do círculo e informe que ele terá que passar a bola para os outros
colegas e ambos deverão verificar o melhor momento para arremessar e tentar acer-
tar o cone que está em cima da caixa, no centro da quadra.
Informe ao estudante que está dentro do círculo que ele deverá se locomover ao seu
redor e tentar impedir que seus colegas consigam derrubar o cone. Ele poderá utili-
zar as mãos e os pés para este movimento, assim como outras partes do corpo para
impedir que a bola arremessada pelos colegas derrube o cone. Quem conseguir der-
rubá-lo, troca de lugar com o colega que está dentro do círculo.
Ao final da vivência da atividade converse com os estudantes sobre as estratégias
que eles tiveram que utilizar para tentar acertar o cone e também para defender o
cone de ser derrubado.
RECURSOS:
Mesa escolar ou caixa, cone, giz, bola macia, cone ou garrafa pet.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo pode ser realizado pelos estudantes das outras equipes, veri-
ficando quem fez as melhores propostas de estratégias de ataque e defesa, e qual
equipe possibilitou a participação de todos os seus colegas.

26
ATIVIDADES
1 - No momento da prática da atividade, você presenciou algum colega que não cum-
priu as regras do jogo? Se sim, o que você sentiu ao presenciar tal atitude?
2 - Faça uma pesquisa com a ajuda da família e descubra qual a origem da bola. Tenho
certeza que você vai se surpreender com as informações que encontrará a respeito dela.
3 - Proponha ao professor a prática do jogo bola à torre com regras mais complexas,
como por exemplo, fazer um círculo grande e colocar dois estudantes para proteger
o cone.

REFERÊNCIAS
CASTELOS de conto de fadas medieval dos desenhos animados. Freepik. [s. l.], 2022.
Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/castelos-de-conto-de-fa-
das-medieval-dos-desenhos-animados-set-vector_5901378.htm#query=torre%20
castelo&position=0&from_view=keyword>. Acesso em: 27 mai. 2022.
DUARTE, Cristiane Tabach de Oliveira. Bola à torre - jogos de passes e estratégias
coletivas nas aulas de educação física do CAp UFRJ. Portal do Professor. Disponí-
vel em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=7311>.
Acesso em: 27 mai. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.

27
UNIDADE TEMÁTICA
Esportes.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Jogo e esportes: regras, (EF35EF05P4) Experimentar e fruir os elementos bá-
combinados e aplicações. sicos constituintes dos diversos tipos de esportes de
campo, taco, rede/parede e invasão prezando pela in-
clusão, cooperação e solidariedade.
(EF35EF06P4) Reconhecer os conceitos de jogo e es-
porte identificando as formas de construção e aplica-
ção de combinados e regras em cada uma destas prá-
ticas corporais

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Limpando seu campo (Voleibol)
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA
Esta sequência didática dará continuidade aos
estudos e prática sobre os jogos pré-despor-
tivos, cujo objetivo é a ludicidade e recreação,
além do desenvolvimento de habilidades físicas
e sociais.
Explique para os estudantes que eles vivencia-
rão uma atividade que trabalhará as habilidades
do voleibol, de maneira divertida e lúdica e ain-
da terão a oportunidade de trabalhar em equipe Fonte: Vista frontal da composição com bolas de
vôlei. Freepik. [s. l.], 2022.
e aprender regras flexíveis e complexas para se
preparem para o jogo propriamente dito, nas pró-
ximas etapas de ensino.
B) DESENVOLVIMENTO
Divida a turma em duas equipes.
Cada uma delas será posicionada em cada lado da rede.

28
Cada integrante das equipes estará com uma bola nas mãos e o comando inicial de-
verá ser para jogá-la por cima da rede para o outro campo, devendo ir buscar novas
bolas que estejam em seu campo e jogá-las seguidamente por cima da rede. Ao co-
mando final, a equipe vencedora será a que estiver com o menor número de bolas no
seu campo.
Faça uma discussão com os estudantes e leve-os a refletir sobre a melhor maneira
de passar a bola sobre a rede, para que possam compreender os elementos do es-
porte vôlei, favorecendo assim o processo de aprendizagem pela prática lúdica.
Variações:
• Coloque bolas de diferentes tamanhos e pesos no jogo.
• Coloque, também, um número de bolas superior ao dos participantes.
• Ajuste a altura da rede e, em vez de marcar o tempo, utilize os gols, de cada
lado da quadra. O objetivo do jogo passa a ser fazer gol na outra equipe, jogan-
do a bola sobre a rede.
RECURSOS:
Quadra esportiva, bolas de volêi ou material macio, rede de vôlei.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Verifique o nível de participação dos estudantes, a compreensão das regras, prin-
cipais dificuldades apresentadas. Além disso, considere uma nova organização dos
pares, caso perceba que tem uma equipe mais forte que a outra.

ATIVIDADES
1 - Escreva com suas palavras, o que significa para você a palavra cooperação.
2 - Conforme a sua percepção, qual o seu entendimento sobre competição.
3 - No seu entendimento, jogo e esporte são a mesma coisa? Justifique sua resposta.

29
REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.
VISTA frontal da composição com bolas de vôlei. Freepik. [s. l.], 2022. Disponível em:
<https://br.freepik.com/fotos-gratis/vista-frontal-da-composicao-com-bolas-de-
-volei_15857241.htm#query=volei&position=33&from_view=search>. Acesso em: 29
maio 2022.

30
UNIDADE TEMÁTICA
Ginásticas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Corpo e estrutura corporal: medi- (EF35EF07P4) Experimentar e fruir, de forma
das de segurança nas práticas es- coletiva, combinações de diferentes elementos
portivas e cotidianas. da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, ro-
Ginástica geral: as coreografias tações, acrobacias, com e sem material).
contam histórias. (EF35EF08P4) Vivenciar estratégias e resolver
Movimentos ginásticos represen- desafios na execução de elementos básicos da
tados em lendas, mitos e elemen- ginástica geral para composição de apresenta-
tos do folclore. ções coletivas, reconhecendo suas potenciali-
dades e de seus colegas e buscando superar os
Proposição de coreografias sim-
limites individuais e coletivos com estratégias
ples e elaboradas.
solidárias e inclusivas.
Corpo e movimento: estrutura
corporal (articulações, músculos,
coração, pulmões, cérebro e sis-
tema nervoso.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Equilíbrios com o próprio corpo
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA

A ginástica para todos é uma modalidade que abran-


ge a Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Ginástica
Acrobática, Ginástica Aeróbica e Ginástica de Trampo-
lim. Valendo-se também de vários tipos de manifesta-
ções, tais como danças, expressões folclóricas e jogos,
expressos através de atividades livres e criativas, ob-
Fonte: Toco de piso de playground com jetiva promover o lazer saudável, proporcionando bem
crianças. Freepik. [s. l.], 2022.
estar físico, psíquico e social aos praticantes.

31
Ela favorece a performance coletiva, respeitando as individualidades, em busca da
auto-superação pessoal, sem qualquer tipo de limitação para sua prática, seja quan-
to às possibilidades de execução, sexo ou idade, ou ainda quanto à utilização de ele-
mentos materiais, musicais e coreográficos, havendo a preocupação de apresentar
neste contexto, aspectos da cultura nacional, sempre sem fins competitivos.
B) DESENVOLVIMENTO
Nesta atividade, proponha a vivência de exercícios com equilíbrio, que é um dos ele-
mentos básicos da ginástica.
Conduza a exploração das possibilidades de equilíbrio dos estudantes como, por
exemplo:
• Equilíbrios com o próprio corpo.
Manter-se equilibrado em quatro apoios, três apoios, dois apoios e um apoio. Além
disso, explore diferentes superfícies e elementos (apoiar-se no chão, em um banco,
no colchão ou outro implemento de base instável).
• Equilíbrios com materiais.
Utilizar diversos materiais disponíveis na escola, como cabo de vassoura, bolas, co-
nes, garrafas pet, latas, cordas, caixas de papelão. Os estudantes devem equilibrar
os objetos com uma das mãos, com as duas mãos, com os pés, com a cabeça, com o
ombro, com o tronco, com a barriga, com os joelhos, explorando os segmentos cor-
porais e utilizando um ou mais materiais ao mesmo tempo.
Peça aos estudantes que escolham um movimento de equilíbrio que mais gostaram
de executar e apresente para os colegas.
• ATENÇÃO: Muitíssimo cuidado com a segurança dos estudantes. Peça ajuda a
outros professores para realizar as atividades de ginástica.
RECURSOS:
Quadra esportiva ou espaço aberto e/ou fechado, tatames ou colchonetes, garrafas
pet, latas, cordas, caixa de papelão.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Faça uma roda de conversa com os estudantes e questione-os sobre as questões
que norteiam a prática da ginástica competitiva, que em sua maioria possuem mais
praticantes do sexo feminino do que do masculino. Proponha estratégias de ações
para que a ginástica seja uma prática considerada para todos.

32
ATIVIDADES
1 - De acordo com a sua concepção e explicação do (a) professor (a) o que significa
ginástica para todos?
2 - Na sua opinião, qual o motivo da ginástica rítmica ser praticada mais por meninos
do que meninas?
3 - Proponha ao (à) professor (a) montarem alguns gestos da ginástica para que você
possa vivenciar mais desta prática com os seus colegas.

REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.
PARANÁ. Secretaria de Educação do Paraná. Ginástica para todos. Paraná, [2022].
Disponível em: <http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/
conteudo.php?conteudo=456>. Acesso em: 28 maio 2022.
SILVA, Daiana. Plano de aula - Ginástica geral: combinando e experimentando novos
movimentos. Ensino Fundamental. 2º ano. Nova Escola. [s. l.], 2022. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/2ano/educacao-fisica/gi-
nastica-geralcombinando-e-experimentando-novos-movimentos-/6556>. Acesso
em: 29 mai. 2022.
TOCO de piso de playground com crianças. Freepik. [s. l.], 2022. Disponível em:
<https://br.freepik.com/vetores-gratis/toco-de-piso-de-playground-com-crian-
cas_27175176.htm#&position=3&from_view=detail#&position=3&from_view=de-
tail>. Acesso em: 30 mai. 2022.

33
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano – 3 bimestre
o o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Matemática Matemática
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
Números.DE CONHECIMENTO
OBJETO(S) HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Problemas envolvendo dife- (EF04MA06XA) Interpretar e resolver problemas envol-
rentes significados da multi- vendo diferentes significados da multiplicação (adição
plicação e da divisão: adição de parcelas iguais, organização retangular e proporcio-
de parcelas iguais, configu- nalidade), utilizando estratégias diversas, como cálculo
ração retangular, equitativa e por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
medida. (EF04MA06XB) Elaborar e resolver problemas envolven-
Multiplicação com números do diferentes significados da multiplicação (adição de
naturais. parcelas iguais, organização retangular e proporcionali-
Ideias da multiplicação. Cál- dade), utilizando estratégias diversas, como cálculo por
culo mental, arredondamen- estimativa, cálculo mental e algoritmos.
to e resultado aproximado. (EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem e/ou
Regularidades na multiplica- material manipulável, problemas simples de contagem,
ção (propriedades). como a determinação do número de agrupamentos pos-
síveis ao se combinar cada elemento de uma coleção
Problemas de contagem.
com todos os elementos de outra, utilizando estratégias
e formas de registro pessoais.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Multiplicando
DURAÇÃO: 1 aula

34
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA
Esta sequência didática tem como objetivo trabalhar a multiplicação. Ela está orga-
nizada com ações que envolvem a interpretação, a resolução e a elaboração de situa-
ções-problema que são tão importantes em nosso cotidiano dentro e fora da escola.
A multiplicação é a soma sucessiva de um número por ele mesmo. O resultado da
multiplicação é conhecido como produto e os números que serão multiplicados são
chamados de fatores. Os símbolos que a representam são:

“X” ou “·”

Para encontrar o resultado da multiplicação é necessário conhecer a tabuada e


aprender a aplicar o algoritmo desta operação.
São diversas as situações em que precisamos lançar mão da multiplicação e, incons-
cientemente, utilizamos estratégias diferentes para lidar com essa operação como
adições de parcelas iguais, proporcionalidade e combinatória. Assim, é interessan-
te analisarmos com os estudantes, por meio da resolução de situações-problema,
como os diferentes significados da multiplicação se apresentam no nosso dia-a-dia.
B) DESENVOLVIMENTO:
Introduza a nomenclatura específica da multiplicação (multiplicando, multiplicador e
produto), explicando cada termo, como no exemplo a seguir.

Inicie a aula comentando que juntamos objetos e que,


para saber a quantidade total deles, utilizamos algu-
mas operações matemáticas, entre elas, a multipli-
cação. Explique que ela é muito importante na hora
de fazer contas. Dê exemplos: imagine uma estante
em que estão organizados vários livros. A estante
possui 10 prateleiras e em cada prateleira cabem 12
livros. Diga que a operação facilita a contagem des-
Fonte: Cartazes-operacoes-matematicas- ses livros, pois daria muito trabalho contar todos eles
termos-da-multiplicacao. Pinterest,
[s. l.], 2022. um a um.

Formule situações para os estudantes resolverem individualmente, em duplas ou


em grupos. Elabore problemas com textos que possibilitem reflexão, revisão, análi-
se e reelaboração. Resolva problemas em diversos contextos, envolvendo diferen-
tes significados.

35
Proponha aos estudantes que construam e sistematizem fatos fundamentais da
multiplicação por meio de investigações, utilizando, por exemplo, calculadora e uso
de tabelas.
1º Momento
Converse com os estudantes sobre Educação Financeira.
Projete a imagem abaixo, em um slide ou num cartaz e pergunte o que ela representa.

Fonte: Piggy Bank PNG Clip Art. Pinterest, [s. l.] 2022.

Em seguida, questione-os:
• Vocês acham que juntar dinheiro é importante?
Relacione o cofrinho ao tema “Educação para o consumo” e promova uma reflexão
sobre algumas condutas essenciais para a poupança de dinheiro, como por exemplo:
ter um objetivo a ser alcançado.
Algumas perguntas poderão guiar este diálogo. Elaboramos algumas, que podem ser
complementadas de acordo com a necessidade da sua turma.
• Imagine que uma criança pretende guardar R$2,00 por dia num cofrinho duran-
te 30 dias. Como você faria para calcular quantos reais ela terá juntado ao final
dos 30 dias?
• Se você fosse essa criança, o que compraria com o dinheiro poupado?
• Você guarda ou já guardou dinheiro em um cofrinho? Conte-nos sobre esta ex-
periência!
No segundo questionamento, os estudantes são indagados sobre o que gostariam de
comprar com o valor poupado na situação representada no primeiro. Exemplifique,
com uma suposição de compra, verificando o valor aproximado de um brinquedo.
Simule a quantia que deveria ser guardada e por qual período de tempo.
Complemente o terceiro questionamento com mais algumas perguntas que levem a
turma a refletir sobre suas posturas de consumo:

36
• Foi difícil guardar dinheiro?
• Você tinha um objetivo específico?
• Foi necessário algum tipo de economia para sobrar dinheiro?
• Quanto tempo você levou para arrecadar a quantia necessária?

2º Momento
Construa um cartaz com todas as tabuadas e coloque em um local visível na sala de
aula. Retome o conceito de multiplicação e trabalhe com situações-problema, con-
forme exemplo a seguir:
Ao passear pela cidade, Diana identificou diversas situações que envolvem cálculos.
Ela viu, por exemplo, vasos de flores à venda:

Fonte: Flower Pot Coloring Pages. Pinterest. [s. l.] 2022.

5 x 5 = 25
Em outra vitrine, ela viu brinquedos de meios de transportes sendo vendidos e cal-
culou a quantidade:

Fonte: Moldes Eva, Feltro e Patch aplique. Pinterest. [s. l.] 2022.

4 x 3 = 12
• Se na vitrine da floricultura, houvesse 7 flores em cada vaso, quantas flores
haveria ao todo?
• Existe outro cálculo, além da multiplicação, que podemos utilizar para deter-
minar a quantidade de meios de transportes de brinquedo na vitrine da loja?

37
Apresente aos estudantes, multiplicação equivalente à adição de parcelas iguais.
• Exemplo: 4 + 4 + 4 = 12
Em seguida, faça competições na turma. Comece pelas fileiras, por exemplo: escre-
va no quadro 3 x 5. Usando um apito, coordene a brincadeira de forma que ao apitar,
somente o primeiro estudante de cada fileira levantará a mão e responderá a ques-
tão. Depois o segundo e assim sucessivamente. Na sequência, escreva contas no
quadro e os estudantes, ao invés de respondê-las, devem elaborar problemas que
encaixem na conta apresentada. Relembre as tabuadas com a ajuda do cartaz suge-
rido no início dessa atividade.
• Para saber mais, assista ao vídeo: Como fazer tabuada com as mãos. Manual do
Mundo. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=8X5hzSlUO10>.
RECURSOS:
Cartaz ou slide, apito, quadro, giz e/ou pincel, atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie todas as práticas e atividades realizadas: registros escritos, leitura de tex-
tos, bem como a participação e envolvimento dos estudantes. Avaliar se o estudante
consegue interpretar, elaborar e resolver problemas envolvendo a multiplicação.

ATIVIDADES
1 - Leia o texto abaixo várias vezes bem rápido:

A aranha arranha o jarro?


O jarro arranha a aranha?
Nem a aranha arranha o jarro.
Nem o jarro arranha a aranha. Fonte: Silhouette Design Store.
Pinterest, [s. l.] 2022.

2 - Complete as lacunas:
a) Há _____________ aranhas na imagem. Cada aranha tem ____________ pernas.
Total de pernas ______+______+______= ou ______ x ______= ________
b) No caso de 4 aranhas, quantas pernas seriam? ___________________________

38
3 - Em uma padaria são vendidos pacotes de pães com 6 unidades. Uma dona de casa
comprou 7 pacotes. Quantos pães ela comprou ao todo? ________________________
______________________
4 - Gustavo está saltando números de 6 em 6 no quadro numérico desenhado no pátio
da escola. Ele começou do zero, seguindo a ordem numérica e continuou até o final.
Pinte os quadrinhos por onde ele passou.

0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77

1 8 15 22 29 36 43 50 57 64 71 78

2 9 16 23 30 37 44 51 58 65 72 79

3 10 17 24 31 38 45 52 59 66 73 80

4 11 18 25 32 39 46 53 60 67 74 81

5 12 19 26 33 40 47 54 61 68 75 82

6 13 20 27 34 41 48 55 62 69 76 83

5 - A professora entregou números para os estudantes e pediu que encontrassem as


contas correspondentes. Ligue as contas aos seus resultados.

7x2 7x3 7x4 7x5 7x6 7x7 7x8 7x9

35 14 28 49 21 56 42 63

39
6 - Ligue corretamente os valores da multiplicação por 8:

2x8 32

3x8 40

4x8 48

5x8 16

6x8 56

7x8 24

7 - Circule os números, começando pelo 9 e contando de 9 em 9:

Fonte: Tabela De 100. Pinterest, [s. l.] 2022.

40
REFERÊNCIAS
CARTAZES-operacoes-matematicas-termos-da-multiplicacao. Pinterest, [s. l.]
2022. Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/844073155177358017/>. Acesso
em: 5 mai. 2022.
COMO fazer tabuada com as mãos. [s.l.: s. n.]. 2022. 1 vídeo (3 min). Publicado pelo
canal Manual do Mundo. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=8X5h-
zSlUO10>. Acesso em: 5 mai. 2022.
FLOWER Pot Coloring Pages. Pinterest, [s. l.] 2022. Disponível em: <https://br.pin-
terest.com/pin/186406872068100207/>. Acesso em: 5 mai. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf> Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MOLDES Eva, Feltro e Patch aplique. Pinterest, [s. l.] 2022. Disponível em: <https://
br.pinterest.com/pin/6473993202502301/>.Acesso em: 5 mai. 2022.
PIGGY Bank PNG Clip Art. Pinterest, [s. l.] 2022. Disponível em: <https://br.pinterest.
com/pin/1031605858368193222/>. Acesso em: 5 mai. 2022.
REIS, Lourisnei Fortes; MARTINS, Helena do Carmo Borba; FRANÇA, Suzana Maris;
LOUREIRO, Katiane da Conceição. Aquarela Matemática: manual do professor. São
Paulo: Kit’s Editora, 2018.
RIBEIRO, Jackson.PESSÔA, Karina. Novo Pitanguá: matemática. 1. ed. São Paulo:
Moderna, 2017.
SILHOUETTE Design Store. Pinterest [s. l.] 2022. Disponível em: <https://br.pinte-
rest.com/pin/2674081018587373/>. Acesso em: 5 mai. 2022.
TABELA De 100. Pinterest. [s. l.] 2022. Disponível em: <https://br.pinterest.com/
pin/1031605858368310427/>. Acesso em: 5 mai. 2022.

41
UNIDADE TEMÁTICA
Números.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Cálculo mental, arredon- (EF04MA07A) Resolver problemas de divisão cujo divi-
damento e resultado apro- sor tenha no máximo dois algarismos, envolvendo os
ximado. significados de repartição equitativa e de medida, uti-
Divisão com números na- lizando estratégias diversas, como cálculo por estima-
turais tiva, cálculo mental e algoritmos.

As ideias da divisão. (EF04MA07B) Elaborar problemas de divisão cujo divi-


sor tenha no máximo dois algarismos, envolvendo os
Estratégias para efetuar
significados de repartição equitativa e de medida, uti-
uma divisão.
lizando estratégias diversas, como cálculo por estima-
tiva, cálculo mental e algoritmos.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Aprendendo sobre divisão
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA
Inicie uma conversa informal sobre repartição equitativa. Valorize as hipóteses le-
vantadas e explique aos estudantes que divisão equitativa é o mesmo que dividir,
proporcionalmente, uma despesa ou um lucro ou até mesmo uma quantidade de ob-
jetos, por exemplo. Aproveite todas as oportunidades para falar de divisão e mostre
para a turma que ela se faz presente em nosso cotidiano.
Divida as crianças em grupos e coloque situações para que resolvam: interrogue-os
por exemplo que se temos um total de 25 estudantes e precisamos de 5 grupos, como
poderemos dividir? Ouça-os. Se estiverem com dificuldades, direcione a atividade,
questionando-os sobre qual seria a melhor forma de resolver essa situação. Diga que
quer o mesmo número de crianças em cada grupo e pergunte se isso é possível. Dei-
xe que criem hipóteses.
Demonstre às crianças que a divisão também se faz presente na hora de dividir pe-
ças de um jogo. Facilite, ajudando-os na distribuição: “uma peça para mim, uma para

42
você e outra para o seu colega…”. Explique que nem sempre a divisão será exata e,
caso restar uma peça, pergunte o que poderá ser feito ou se é justo alguém ficar com
mais peças. Utilize todos os cenários possíveis no trabalho com a divisão (dividir lan-
che, bolo de aniversário etc.).
Diga que a divisão é muito importante no nosso cotidiano, pois dividir (alimentos,
brinquedos, espaços) contribui para uma boa convivência, além de trazer mais har-
monia entre amigos.
B) DESENVOLVIMENTO
Prossiga a aula dando mais alguns exemplos sobre a divisão. Traga para sala 10 ob-
jetos e distribua-os, equitativamente, em 2 grupos. Em seguida, distribua-os em
5 grupos.
Questione os estudantes:
• No primeiro momento da distribuição, quantos objetos cada grupo recebeu?
• Ao distribuir equitativamente 10 objetos em 5 grupos, quantos objetos cada
grupo receberá?
• A quantidade de grupos alterou o número de objetos recebidos? De que maneira?
Enfatize, igualmente, os dois significados da divisão: repartição equitativa e medi-
da. Diga que a divisão equitativa é quando se divide em partes iguais e a de medida é
quando se tem uma unidade de medida para comparar. Destaque a necessidade de
se conhecer variadas estratégias para realizar a divisão. Por exemplo, para calcular
96 ÷ 2, é possível fazer 90 ÷ 2 + 6 ÷ 2 = 45 + 3 = 48.
Introduza a nomenclatura específica da divisão (dividendo, divisor, quociente e res-
to), explicando cada termo, como no exemplo a seguir:

Fonte: Cartazes operações matemáticas. Pinterest, [s. l.] 2022.

43
Apresente aos estudantes exemplos com números maiores: 2.026 ÷ 12. Saber que o
quociente é da ordem das centenas é importante para analisar se o resultado obtido
em uma divisão ou na resolução de um problema de divisão faz sentido. Realize roda
de conversa e apresente situações-problema: o que fazer com o resto de uma divi-
são? Por exemplo, em um problema do tipo: “tenho 28 fichas para dividir igualmente
entre cinco caixas, quantas fichas ficarão em cada caixa?”, a resposta pode ser 5
fichas em cada caixa e restam 3.
No entanto, se o problema for: “quantas viagens precisaremos fazer para transpor-
tar 28 pessoas em um barco que comporta cinco pessoas por vez?”, não podemos
simplesmente dizer que são 5 viagens, porque não é possível deixar 3 pessoas sem
serem transportadas. Nesse caso, o resto importa e a resposta precisa ser 6 viagens.
Trabalhe a relação da divisão de números naturais: a divisão de a por b (a ÷ b), sendo a
e b naturais, a ≥ b e b ≠ 0, pode ser assim representada a = c x b + r, sendo r < b, deno-
minado de resto. Explique também aos estudantes que números pares terminados
em 0, 2, 4, 6, 8 são divisíveis por 2. Apresente questões para que possam somar os
algarismos de números, por exemplo 234 2 + 3 + 4 = 9 e conclua que, se 9 é divisível
por 3, logo 234 também o será.
1º Momento
Proponha um jogo de argolas. Com garrafas PET (vazias e limpas), elabore nove alvos.
Em uma folha, escreva números de 1 a 9 e cole com fita adesiva cada número em uma
garrafa. Para marcar os pontos, utilize tampinhas de garrafa. Cada estudante lança
5 argolas por vez, adiciona os pontos obtidos em cada jogada e pega, do material de
contagem, a quantidade correspondente ao total de pontos. Depois que cada um ti-
ver lançado as 5 argolas, proponha problemas envolvendo a divisão.
• Quantos pontos fez?
• Se você obteve 12 pontos, em quais alvos você pode ter acertado para obter
esse total?
• Quantas vezes?
• Seu colega marcou 40 pontos. Supondo que ele tenha acertado somente o alvo
de 8 pontos, quantas vezes ele acertou o alvo?
Peça aos estudantes que troquem ideias para trabalhar com a divisão. Solicite que
elaborem questões envolvendo a divisão cujo divisor tenha no máximo 2 algarismos.

44
2º Momento
No quadro ou em material impresso, apresente para a turma situações-problema en-
volvendo a divisão. Divida-os em duplas e peça que elaborem estratégias para reso-
lução dos problemas. Registre as situações encontradas. Converse sobre as carac-
terísticas dos problemas e conduza um diálogo com os seguintes questionamentos:
• O que é necessário haver em um problema para que ele possa ser resolvido?
• Como sabemos qual cálculo deve ser feito para resolver problemas?
• Como sabemos o que deve ser respondido em cada situação problema?
Proponha às duplas que elaborem situações-problema envolvendo a divisão. Dê um
tempo para que pensem e escrevam. Auxilie na elaboração e, em seguida, troquem
com outras duplas, de maneira que uma resolva o problema elaborado pela outra.
Dê um tempo para que resolvam. Cada dupla deve ser responsável pela correção da
atividade que elaborou.
Depois que os “autores” dos problemas fizerem a correção da resolução apresentada
pela outra dupla, proponha uma discussão coletiva sobre as possíveis soluções:
• Quais problemas são parecidos? Por quê?
• De qual forma você os resolveu?
• Todos os estudantes solucionaram da mesma forma?
• Existe outra maneira de resolvê-los?
Projete um problema ou escreva-o no quadro. Exemplo:

O avô de Carlos toma 3 remédios por dia: de manhã, à tarde e à noite.


Ele comprou uma caixa com 60 comprimidos. Por quantos dias o avô
de Carlos não precisará comprar outra caixa?
E se a caixa tiver 120 comprimidos?
Em seguida questione-os:
• Como podemos elaborar um problema utilizando essas características?
• Só há um problema possível?
• Peça aos estudantes para justificarem as respostas.
RECURSOS:
Folhas, garrafas PET, argolas, fita adesiva, tampinhas de garrafa PET, 10 objetos e
atividades impressas.

45
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo. Avaliar a participação e o
envolvimento dos estudantes, bem como as estratégias de resolução (individual e
coletiva), envolvendo o significado de repartição equitativa da divisão.

ATIVIDADES
1 - Uma menina tem uma coleção com 209 adesivos de frutas. Sua mãe comprou uma
pasta com 11 plásticos para ela colar e organizar esses adesivos. Quantos devem ser
colados em cada página, para que todas fiquem com a mesma quantidade?
2 - Artur fez desenhos para descobrir o resultado de 8 : 4, usando a ideia de repartir
igualmente. Ele desenhou 4 quadros e foi desenhando 1 bolinha em cada quadro, até
ter 8 bolinhas ao todo. No final, ficaram 2 bolinhas em cada quadro, ou seja 8 : 4 = 2.
Faça o mesmo com as divisões abaixo.

9:3=

12 : 2 =

20 : 4 =

3 - Calcule mentalmente:

4.000 : 100 =

800 : 10 =

9.000 : 10 =

800 : 100 =

4 - Quando um número é divisível por 3?_______________________________________


___________________________________________________________________________________
5 - Marque um X nos números divisíveis por 3.
a) 872
b) 904
c) 513
d) 702
e) 458

46
6 - Resolva:
a) Um grupo de 6 amigos pescadores conseguiu, em uma manhã, pegar 42 peixes,
que deverão dividir igualmente entre eles. Quantos peixes cada pescador leva-
rá para casa?
b) A escola de Marcela fará uma excursão onde estudarão sobre o tema “Meio Am-
biente”, com 396 participantes (estudantes e professores do ensino fundamen-
tal). Se cada ônibus pode transportar 36 passageiros, quantos ônibus a escola
deve contratar?
c) Uma empresa de transporte precisa levar 564 televisores da fábrica para dis-
tribuir nas lojas de uma cidade grande. Sabendo que cada caminhão tem a ca-
pacidade de transportar apenas 94 televisores, quantos caminhões serão ne-
cessários?
d) Uma turma do 4° ano realizou uma experiência na horta da escola, cultivando
tomate cereja. Colheram, no final, 196 tomates. Após a separação, cada criança
levou 7 tomatinhos. Quantas crianças há nessa classe?

REFERÊNCIAS
CAPOVILLA, Renata Ariane. Plano de aula: Elaborando problemas. Nova Escola, [s. l.]
2022. Disponível em: <https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/4a-
no/matematica/elaborando -problemas/1099>. Acesso em: 5 mai. 2022.
CAPOVILLA, Renata Ariane. Plano de aula: O que podemos saber sobre a divisão?
Nova Escola, [s. l.] 2022. Disponível em: <https://novaescola.org.br/planos-de-au-
la/fundamental/4ano/matematica/o-que-podemos-saber-sobre-a-divisao/1722>.
Acesso em: 5 mai. 2022.
CARTAZES operações matemáticas. Pinterest, [s. l.] 2022. Disponível em: <https://
br.pinterest.com/pin/18014467248226129/>. Acesso em: 19 de abr. 2022.
DANTE, Luiz Roberto. Ápis Matemática. 3. ed. São Paulo: Ática, 2017.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.

47
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.

48
UNIDADE TEMÁTICA
Álgebra.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Sequência numérica recursi- (EF04MA12) Reconhecer, por meio de investigações,
va, formada por números que que há grupos de números naturais para os quais as
deixam o mesmo resto, ao divisões, por um determinado número, resultam em
serem divididos por um mes- restos iguais, identificando regularidades.
mo número natural diferente (EF04MA11) Identificar e descrever regularidades em
de zero. sequências numéricas compostas por múltiplos de
Sequência numérica recursi- um número natural.
va, formada por múltiplos de
um número natural.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Números naturais
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA
Faça uma roda de conversa com a turma e pergunte se alguém sabe o que é um nú-
mero natural. Valorize as hipóteses levantadas e apresente a contextualização for-
mal. Inicie explicando aos estudantes que os números naturais são representados
pela letra maiúscula N e estes números são construídos com os algarismos: 0, 1, 2, 3,
4, 5, 6, 7, 8, 9. Demonstre que a sucessão dos algarismos naturais começa pelo zero e
cada número seguinte é obtido, acrescentando-se uma unidade ao anterior.
Explique que os números são uma das principais invenções humanas na matemática.
Em nosso dia a dia eles se fazem presentes, auxiliando-nos na contagem de quanti-
dades, indicando ordem e código na organização de informações, etc. Diga que dia-
riamente os utilizamos para medir tempo (hora), quantificar a porção de alimentos
que vamos comer e estimar noções de distâncias entre os lugares que frequenta-
mos. Os números naturais representam muito mais do que uma forma de se medir
ou quantificar o que existe ao nosso redor, pois por meio deles podemos relacionar o
abstrato à sua correspondência do concreto.

49
B) DESENVOLVIMENTO
Diga que um número natural é um número inteiro não negativo. Fale com os estudan-
tes que um número natural é definido como número inteiro positivo, não sendo zero
considerado um número natural.
Mostre as regularidades presentes em sequências numéricas compostas por múl-
tiplos de um número natural. Apresente sequências como 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 16... e
identifiquem regularidades, tais como a de que todos esses números são obtidos
quando multiplicamos um número natural por dois (são múltiplos de 2); ou que cada
termo da sequência 0, 3, 6, 9, 12, 15... é obtido multiplicando um número natural por 3
(sequência dos múltiplos de 3) e assim por diante.
Explique o significado de múltiplo de um número e explorem regularidades dos fatos
básicos da multiplicação. Peça que registrem, por escrito, as regularidades obser-
vadas. Dê exemplos: todo número múltiplo de 2 é par. Os múltiplos de 4 também são
múltiplos de 2 e os múltiplos de 6, são ao mesmo tempo, múltiplos de 2 e de 3. Para
isso, solicite que preencham tabelas de múltiplos de diferentes números entre 1 e 10 e
que comparem os múltiplos de um número com os de outro, registrando as observa-
ções. Ao compararem múltiplos de 3 e 6, por exemplo, os estudantes podem perceber
que cada múltiplo de 6 vale o dobro do correspondente ao múltiplo de 3, ou que cada
múltiplo de 3 tem valor equivalente à metade do correspondente ao múltiplo de 6.
Discuta com os estudantes que há grupos de números naturais para os quais as divi-
sões por um determinado número resultam em restos iguais. Identifique dividendo,
divisor, quociente e resto em uma divisão e analise a relação entre eles. Busque um
padrão para expressar uma regularidade. Cada número da sequência 1, 4, 7, 10, 13, 16,
19, 22,... ao ser dividido por 3 o resto será 1. Essa regularidade pode ser assim expres-
sa: 1 = 3 x 0 + 1; 4 = 3 x 1 + 1; 7 = 3 x 2 + 1; 10 = 3 x 3 + 1; 13 = 3 x 4 + 1, etc.
Solicite que analisem o que ocorre quando se divide um número par por 2, um núme-
ro múltiplo de 10 por 5 ou um número terminado em 0 ou 5 por 5, pedindo, em segui-
da, o registro do padrão observado (resto zero em todos os casos).
Proponha problemas nos quais se analisa o que ocorre com o resto na divisão de
um número ímpar por 2 (o resto será igual a 1). Vá além de sequências de pares, de
ímpares ou de múltiplos de um dado número. Identifique semelhanças e diferenças
entre sequências como: as sequências (I) 0, 3, 6, 9 ... (II) 1, 4, 7, 10, ..., (III) 2, 5, 8, 11, ...
Trabalhe o que têm em comum, que é a diferença 3 entre cada elemento, a partir do
segundo, e seu antecessor.

50
Explique que a sequência I é composta por múltiplos de 3 (deixam o resto zero na
divisão por 3). Todos os elementos da sequência II deixam o resto 1 na divisão por 3
e todos os elementos da sequência III deixam o resto 2 na divisão por 3. Pergunte a
qual sequência o número 28 pertence. O estudante deverá compreender que, para
responder a essa questão, ele não precisará escrever os números seguintes de cada
sequência e que basta dividir o número por 3 e observar o resto.
• Para saber mais, assista ao vídeo: Aulas de Matemática: Propriedades da Mul-
tiplicação. Barão do Pirapora. Disponível em: <https://www.youtube.com/wat-
ch?v=CPvFAHueXC8>.
1º Momento
Construa com os estudantes um jogo da memória. Para isso, recorte cartões com
3 cm de lado. Em seguida, faça as anotações das sequências em um cartão e seu
respectivo resultado em outro. Cada jogo pode contemplar as possibilidades de se-
quências por determinado algarismo. Veja alguns exemplos de peças.

0, 2, 4, 6 8 0, 3, 6, 9 12 0, 5, 10, 15 20
Depois de confeccionados, embaralhe os cartões e coloque-os sobre uma mesa, vi-
rados para baixo. Cada jogador deve virar dois cartões por vez. Caso obtenha a se-
quência correta, o jogador fica com os dois cartões. Se as sequências não forem
correspondentes, o jogador desvira os cartões, colocando-os no mesmo lugar que
estavam. Quando acabarem os cartões sobre a mesa, o jogador que tiver maior quan-
tidade de cartas vence o jogo.
2º Momento:
Apresente, num editor de apresentações ou cartaz, a imagem abaixo:

Fonte: KAMINSKI, Márcia Regina. Plano de aula: Restos e múltiplos. Ensino Fundamental, 4º Ano, Matemática, Álgebra.
Nova Escola, [s. l.] 2022.

51
Em seguida, discuta com a turma os resultados que podem ser encontrados nos res-
tos das divisões de um número natural por outro. Informe que o resto é zero quando o
dividendo é múltiplo do divisor, mas quando não for múltiplo, o resto será um número
entre 1 e o valor do divisor, menos uma unidade.
Destaque que o resto nunca poderá ser igual ou maior que o divisor, pois se fosse,
seria possível continuar a divisão. Por isso, o resto sempre é menor que o divisor. Re-
corde os padrões e regularidades que existem nos restos das divisões de um número
natural por outro e faça os seguintes questionamentos aos estudantes:
• Vocês lembram o que aprendemos sobre os restos de uma divisão?
• Como podemos identificar os possíveis restos da divisão de um número natural
por outro?
• Como essa informação pode ser útil?
• O que acontece com o resto da divisão quando o dividendo é múltiplo do divisor?
• Que outros exemplos podemos pensar?
• Que outras relações interessantes podemos encontrar, observando os restos
das divisões?
Organize os estudantes em duplas de trabalho e peça que tentem resolver os enig-
mas da imagem acima, identificando os números que estão ocultos. Peça-os que
identifiquem as relações presentes entre a sequência de múltiplos de um número
natural e os restos das divisões dos números naturais por ele.
Discuta com a turma:
• Como podemos identificar os números ocultos?
• Como vocês estão pensando? Que estratégias podemos utilizar?
Pergunte como as duplas pensaram para resolver os enigmas, que raciocínio utiliza-
ram. Peça que comentem, oral e coletivamente, que estratégias empregaram para
identificar os números ocultos. Caso haja algum raciocínio equivocado, discuta com
a turma onde está o possível erro. Depois apresente as possibilidades de solução e
verifique se algumas duplas utilizaram esta mesma forma.
• Como vocês pensaram para resolver os enigmas? Conhecer os restos das divi-
sões em cada caso foi importante para chegar à solução? De que forma?
• Será que esta informação pode nos ajudar a resolver problemas? Como?

52
Peça que leiam a atividade e tentem resolver os enigmas com base no que foi estuda-
do. Reserve 2 minutos para a correção coletiva e oral com a turma. Discuta com eles:
• Todos encontraram as mesmas respostas?
Anote no quadro todas ou algumas das respostas obtidas em cada questão, inclusive
algumas que apresentam erros para que possam ser discutidas.
• Como vocês pensaram?
Discuta com os estudantes as diferentes formas utilizadas para a resolução.
RECURSOS:
Projetor de vídeo, cartolina, caneta preta, tesoura e atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie o interesse dos estudantes durante as atividades, como têm realizado as hi-
póteses durante as explicações, ao elaborarem as atividades e se compreendem o
significado de número natural.

ATIVIDADES
1 - Observe as multiplicações e os resultados, completando com o que falta:

2x1=2 3x1=3

2 x 10 = 10 + 10 = 20 3 x 10 = 10 + 10 + 10 =

2 x 100 = 100 + 100 = 200 3 x 100 = 100 + 100 + 100 =

2 x 1.000 = 1.000 + 1.000 = 2.000 3 x 1.000 = 1.000 + 1.000 + 1.000 =

2 - Complete as lacunas com o elemento neutro da multiplicação.


a) _____ x 9 = 9
b) 162 x _____ = 162
c) 7 x _____ = 7
3 - Um livro custa R$ 10,00. Qual é o preço de:
a) 8 livros: ___________________________
b) 20 livros: ___________________________
c) 125 livros: ___________________________

53
4 - Complete as lacunas com 10, 100 ou 1.000.
a) 60 : _____ = 6
b) 8.200 : _____ = 82
c) 394.000 : _____ = 394
d) 90 : _____ = 9
5 - Complete as sequências com os resultados da tabuada:
Do 2: 0, 2 , 4 , 6 , _____ , ____ , ____ , ____ , ____ , ____ , 20 .
Do 3: 0 , 3 , 6 , 9 , _____ , ____ , ____ , ____ , ____ , ____ , 30 .
Do 4: 0 , 4 , 8 , _____ , ____ , ____ , ____ , ____ , ____ , 32 .
Do 5: 0 , 5 ,_____ , ____ , ____ , ____ , ____ , ____ , 40 .
Do 6: _____ , ____ , ____ , ____ , ____ , ____ , 48 .
Do 7: _____ , ____ , ____ , ____ , ____ , ____ , 56 .
Do 8: _____ , ____ , ____ , ____ , ____ , ____ ,64 .
Do 9: _____ , ____ , ____ , ____ , ____ , ____ , 72 .
6 - O resto da divisão de um número natural por 5 é 3. Se o resultado da divisão é 6,
qual é esse número?

7 - Um número foi dividido por outro e restou 8. Sabendo que 8 é o maior resto possí-
vel para este divisor e que o quociente desta divisão é 7, identifique qual é o divisor e
qual o dividendo.

REFERÊNCIAS
AULAS de Matemática: Propriedades da Multiplicação. [s. l.: s. n.], 2022. 1 vídeo (2
min). Publicado pelo canal Barão do Pirapora. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=CPvFAHueXC8>. Acesso em: 05 mai. 2022.
DANTE, Luiz Roberto. Ápis Matemática. 3. ed. São Paulo: Ática, 2017.

54
KAMINSKI, Márcia Regina. Plano de aula: Restos e múltiplos. Ensino Fundamental,
4º Ano, Matemática, Álgebra. Nova Escola, [s. l.] 2022. Disponível em: <https://no-
vaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/4ano/matematica/restos-e-multi-
plos/912>. Acesso em: 05 mai. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.

55
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano – 3 bimestre
o o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Ciências Ciências da Natureza
UNIDADE TEMÁTICA
UNIDADE TEMÁTICA
Terra e Universo.
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Pontos cardeais. (EF04CI09X) Identificar os pontos cardeais, com base no
registro de diferentes posições relativas do Sol e da som-
bra de uma vara (gnômon), utilizando o próprio corpo para
demonstrar a posição da sombra em horários variados.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Formas de representação e deslocamentos
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA
Quando você sai de seu bairro para outra cidade, não deve se preocupar apenas com a
distância entre esses lugares ou com o tempo que vai gastar para percorrê-la. É preciso
também observar qual a direção a ser tomada, pois é a partir do lugar onde você está que
poderá localizar o lugar para onde vai.
Os meios de orientação são vários, trataremos de alguns como por exemplo, o Sol e a
bússola. Entretanto, para utilizar qualquer um deles, é preciso conhecer os pontos car-
deais, que são a base desses meios de orientação. Os pontos cardeais são quatro: norte,
sul, leste e oeste.

56
B) DESENVOLVIMENTO:
Através do Sol é possível identificar os quatro pontos cardeais. Para determinar a
posição dos pontos cardeais, tendo o Sol como referência, basta estender o braço
direito na direção da nascente (região do horizonte onde o Sol nasce, a Leste). O
braço esquerdo deve apontar para o poente (região do horizonte onde o Sol nasce se
põe, a oeste). Nessa posição, à frente estará o norte e, às costas, o sul.
1º Momento
Nesta sequência didática será elaborado um croqui do ambiente escolar a partir da
observação das sombras e dos pontos cardeais, oportunizando os estudantes a re-
conhecerem o espaço onde vivem, como se deslocam nesse ambiente e como de-
senvolvem habilidades espaciais e motoras.
• Mãos na massa
Croqui do ambiente escolar
Nesta aula, será desenvolvido o pensamento espacial por meio de croqui. Os estu-
dantes serão divididos em duplas para a realização da atividade. Nesta forma de re-
presentação, os objetos são ilustrados de forma proporcional em relação à folha e,
por isso, o ponto de vista do observador é importante. Por ser um esboço, o croqui
não exige grande precisão nem refinamento gráfico.
Peça às duplas que realizem um croqui de algum ambiente da escola e, se possível,
que cada uma delas selecione um ambiente diferente, para que depois possam fazer
a comparação dos croquis.
Os estudantes devem visitar o ambiente munidos de uma folha de papel sulfite apoia-
da em uma prancheta ou um pedaço de papelão duro.
O croqui, deverá ser realizado na visão vertical, com os elementos dispostos nessa
forma de representação.
Oriente os estudantes a desenhar o formato do lugar escolhido e os objetos que ele
possui, identificando-os dentro da área desenhada do local.
Os objetos devem ser mais ou menos proporcionais ao tamanho do lugar. Ao retornar
à sala de aula, distribua os lápis coloridos. A dupla deverá desenhar um croqui com
base em seus rascunhos, representando os objetos que acreditam ser importantes
na apresentação do ambiente escolhido.
As duplas devem criar legendas para identificar os objetos.

57
Expor os croquis em um mural, destacando as diferentes representações do ambien-
te escolar e promovendo um debate sobre como foi a realização da atividade, quais
foram as dificuldades encontradas, quais objetos foram destacados por cada dupla.
2º Momento
Estabelecendo os pontos cardeais

• Mãos na massa
Em um dia ensolarado, leve os estudantes ao pátio
da escola. Organize-os em um círculo e posicione-se
ao centro. Peça a cada um que diga quem está do
seu lado direito e quem está do seu lado esquerdo.
Peça que todos virem de costas para o círculo e repi-
tam a atividade.
Fonte: CARMO, Gabriel Egidio do. Pontos
Cardeais. In: BLOG DE GEOGRAFIA. Blog de As pessoas que estão no seu lado esquerdo e do lado
Geografia, [s. l.], 05 maio 2018.
direito são as mesmas?
Explique que a diferença ocorre porque, ao usar seu corpo como referencial, a posi-
ção dos objetos e pessoas ao redor muda conforme sua posição.
Por esse motivo, é importante ter pontos fixos de referência, como os pontos cardeais.
Fixe a vareta no chão em posição vertical. Pergunte de que lado está o Sol, com base
na sombra da vara. Com um pedaço de barbante como guia, trace com o giz uma reta
sobre a sombra da vara. Fixe o barbante na vara e o giz na outra extremidade do bar-
bante, mantendo o comprimento da sombra, para traçar uma circunferência ao redor
da vara.
Peça aos estudantes que desenhem uma rosa dos ventos na folha de cartolina, com
as canetas hidrográficas coloridas, pintando cada ponto cardeal com uma cor dife-
rente (Norte, Sul, Leste e Oeste). É possível relacionar os pontos cardeais com a po-
sição do Sol no espaço?
Lembrando que o Sol “nasce” na direção Leste e “se põe” na direção Oeste.
Esclareça aos estudantes que não é o Sol que se move, e sim a Terra que gira ao redor
do Sol. Portanto, “nascer” e “pôr-se” são modos populares de referir-se a esses dois
momentos em que a Terra se posiciona em relação ao Sol, dando origem ao início e
ao final do dia.

58
Com base na posição da sombra e na hora do dia, peça aos estudantes que fixem a
rosa dos ventos confeccionada no chão, na posição que acharem correta.
Finalize a marcação das sombras do gnômon no mesmo dia (se a aula ocorreu de
manhã) ou no dia seguinte (se a aula ocorreu de tarde), traçando a reta da segunda
sombra quando ela tocar a circunferência já desenhada. Ligue as duas extremidades
das retas que representam o eixo Leste - Oeste. Depois, faça uma reta perpendicular
para representar o eixo Norte-Sul.
É possível determinar os pontos cardeais através do gnômon?

O Gnômon apesar de ser um instrumento


muito simples e primitivo ele é essencial
para determinarmos os pontos cardeais
com precisão.
Fonte: Medindo direções – Construindo um Gnômon.
Astronomia Prática: Praticando e aprendendo a mais antiga
das ciências, [s. l.], [2022].

RECURSOS:
Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate-
riais: vareta, folha de cartolina, fita adesiva, giz de lousa, régua, pedaço de barbante,
canetas hidrográficas coloridas: folhas de papel pardo, lápis pretos, lápis coloridos,
folhas de papel sulfite, pranchetas ou pedaços de papelão duro, régua, cola.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida-
des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de
desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais
(debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das
aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as
atividades, também deverão ser considerados no processo avaliativo.

59
ATIVIDADES
1 - Todos os dias de nossas vidas, necessitamos organizar e nos orientar pelo espaço
no qual vivemos, seja na escola, no trabalho ou nas ruas de nossa cidade. Qual dos
itens abaixo é um instrumento de localização?

A) Cronômetro. C) Relógio.
B) Compasso. D) Bússola.
2 - O ponto colateral Nordeste encontra-se no meio de quais pontos cardeais?

A) Sul e Norte. C) Sul e Leste.


B) Norte e Leste. D) Sul e Oeste.
3 - O local onde nasce o Sol, visto da Terra, é:

A) Norte. C) Leste.
B) Sul. D) Oeste.

REFERÊNCIAS
CARMO, Gabriel Egidio do. Pontos Cardeais. In: BLOG DE GEOGRAFIA. Blog de Geo-
grafia, [s. l.], 05 maio 2018. Disponível em: <https://suburbanodigital.blogspot.
com/2018/05/pontos-cardeais.html>. Acesso em: 16 maio 2022.
FORMAS de representação e deslocamentos espaciais. Ápis, [s. l.], [2022]. Dispo-
nível em: <https://plurall-content.s3.amazonaws.com/oeds/PNLD2019/APIS/APIS_
Interdisciplinar%204/06_AP_INT_4ANO_1BIM_Sequencia_didatica_1_TRTA.pdf>.
Acesso em 03 de junho de 2022.
MEDINDO direções – Construindo um Gnômon. Astronomia Prática: Praticando e
aprendendo a mais antiga das ciências, [s. l.], [2022]. Disponível em: <http://www.
astronomiapratica.com.br/experimentos/medindo-direcoes-construindo-um-gno-
mon/>. Acesso em 20 maio 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.

60
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view.> Acesso em: 05 jun. 2022.

61
UNIDADE TEMÁTICA
Terra e Universo.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Pontos cardeais. (EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos car-
deais resultantes da observação das sombras de uma
vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma
bússola.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Localização de pontos cardeais e bússolas
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA
A bússola é um instrumento que já foi muito utilizado nas navegações. Uma bússola
possui uma agulha magnetizada que aponta sempre para o norte, permitindo deter-
minar direções. É um dos instrumentos de orientação mais antigos do mundo.
• Você sabe o que é uma bússola e como ela funciona?
• Você acha que mesmo nos dias atuais a bússola continua sendo um instrumen-
to usado para localização?
B) DESENVOLVIMENTO:
Nesta sequência didática, os estudantes aprenderão a manipular uma bússola locali-
zando o Norte -Sul magnético. Terão a oportunidade de comparar as indicações dos
pontos cardeais obtidas por este objeto em relação às indicações de Norte, Sul geo-
gráfico, inferidas a partir da análise de sombras de um gnômon.
1º Momento
Como manipular uma bússola
Organize os estudantes em duplas e peça-lhes que leiam o texto abaixo sobre bússo-
las. Durante a leitura, deverão indicar as partes que consideram importantes no texto.
Entregue uma bússola aos estudantes para que eles manipulem e explorem a escola.
Reveja com a turma os procedimentos a serem seguidos ao usar esse instrumento
de navegação: primeiro, é preciso esperar que a agulha da bússola se alinhe com a
direção Norte, Sul para, então, fazer a leitura e inferir o Norte, Sul magnético.

62
A bússola, um dos mais importantes instrumentos da história da humanidade, sen-
do um dos mais antigos instrumentos ainda utilizados pelo homem. Não se sabe
ao certo onde ela foi inventada, mas acredita-se que os chineses tenham sido os
responsáveis. Ela funciona a partir da atração de seu ímã para com o sul magnético
do planeta, que corresponde ao norte geográfico. Dessa forma, ela estará sempre
apontando em direção à região norte do globo. A bússola ainda é muito utilizada
hoje em dia. Como exemplo, podemos mencionar seu uso na navegação marítima e
aérea. O uso da bússola, apesar de muito importante, vem caindo em desuso. Isso
porque ela mostra-se bastante imprecisa quando está perto de objetos magnéti-
cos ou elétricos e, dependendo da região onde estiver, ela para de funcionar.

• Mãos na massa
Construindo uma bússola
Organize os estudantes em grupos.
Você vai precisar de:
• Vasilhame para armazenar água.
• Rolha de garrafa.
• Agulha.
• Fita adesiva.
• Imã.
Como fazer:
Coloque água até a metade de uma vasilha. Passe o ímã na agulha, sempre no mesmo
sentido e do mesmo lado para magnetizar-lá. Espete ou cole com fita crepe a agulha
no pedaço de rolha.
Coloque a rolha sobre a água de modo que ela fique flutuando. Observe a agulha se
mover indicando a posição Norte-Sul.

63
É importante que concluam que o ímã não fará parte
da bússola, apenas será utilizado para imantar a agu-
lha.
• Como podemos saber se esta agulha já está
funcionando como um ímã?
Caso a agulha não esteja imantada, peça aos estudan-
Fonte: SILVA, Marco Aurélio da. tes que esfreguem o ímã no mesmo sentido e com o
Construindo uma bússola. In BRASIL
ESCOLA. Canal do Educador. [s. l.], [2022]. mesmo pólo mais algumas vezes na agulha.
Converse com os estudantes:
• O que cada material representa?
• Como podemos montar a bússola?
• Qual é o motivo de termos um pote com água?
Os estudantes devem imantar a agulha, passando ímã sobre ela diversas vezes sem-
pre no mesmo sentido e com o mesmo polo, sem movimentos de vai e volta. Fixar a
agulha, deitando-a sobre a rolha e colando-a com a fita crepe. Caso a fita não seja
aderente à rolha, ele pode perfurar a rolha para fixar a agulha. Temos assim o pontei-
ro da bússola. Ao colocar a rolha com a agulha no recipiente com água, ele se moverá
e indicará a posição norte – sul. Mostre aos estudantes que a rolha se mexe livremen-
te, sem nenhuma direção. Quando o instrumento estiver pronto, auxilie os estudan-
tes na orientação. Como a bússola mostra a posição Norte - Sul, nesse momento será
necessário observar o sol para localizar a posição Leste e, consequentemente, qual
dos lados da agulha aponta o Norte.
2º momento
Brincadeira de “caça ao tesouro” na escola
Esconda um objeto pela escola e peça aos estudantes que o encontrem, seguindo
as pistas que você dará sugerindo uma navegação pelo ambiente a partir do uso de
bússolas, como, por exemplo:
“Caminhe tantos passos para o Sul, vire para o Leste e dê mais X passos até chegar a
uma árvore”, e assim por diante.
Organize os estudantes em grupos com 03 participantes. Cada grupo terá uma bús-
sola e uma prancheta com papel e lápis (para o croqui) e uma prancheta com a folha
de registro das pistas e lápis.

64
Explique aos grupos como irão deslocar a procura da caça ao tesouro.
Escolher um ponto inicial no espaço designado e registrá-lo na folha de registro das
pistas. Na sequência, devem visualizar um ponto de referência, identificar sua dire-
ção com a bússola e se deslocar até ele, seguindo essa direção, contando os passos
e registrando o número de passos.
É importante registrar pontos de referência durante o deslocamento. Esses pontos
de referência podem ser qualquer coisa que ajude quem segue a pista a saber que
está no caminho correto (exemplos: uma árvore, uma marca no chão, um banco,
entre outros) e serão definidos pelos próprios estudantes.
O grupo deve fazer 5 deslocamentos, registrando as direções, as distâncias em pas-
sos e os pontos de referência. Você pode modelar ainda na sala de aula, fazendo 2 ou
3 deslocamentos e registrando-os no quadro.
Sugira que o grupo divida os papéis: um membro pode contar os passos, outro se-
gurar a bússola e garantir que o deslocamento está sendo feito na direção correta e
o terceiro, traça um croqui simplificado, registrando os pontos de referência. Esses
papéis podem variar a cada deslocamento. Relembre-os que os passos devem ter
um tamanho normal (nem muito grandes nem muito pequenos), para que as pistas
possam ser seguidas.
No local da caça ao tesouro, os grupos podem trabalhar independentemente.
Peça a cada grupo, para descrever o deslocamento no qual está trabalhando. Assim
você consegue avaliar o que cada estudante compreendeu e como pode avançar.
Converse com os estudantes sobre o deslocamento para a caça ao tesouro.
• Quais os desafios encontrados na caça ao tesouro?
• Os comandos dados facilitaram a sua chegada até o tesouro?
• Quais foram os pré requisitos básicos que você precisou para chegar ao tesouro ?
A Caça ao Tesouro também pode ser feita em uma localidade próxima à escola (par-
que, praça, clube, etc.). Isso torna a experiência mais interessante, porém requer um
tempo maior. Se houver disponibilidade, dedique um maior tempo a essa aula e ex-
plore um outro espaço com os estudantes. Caso não haja bússolas disponíveis em
sua escola, você pode usar bússolas de dispositivos digitais (smartphones e tablets
geralmente têm essa função) ou utilizar as bússolas feitas pelos estudantes no expe-
rimento anterior.

65
RECURSOS:
Para a realização dessa sequência didática você vai precisar dos seguintes mate-
riais: caderno, caneta (azul ou preta) ou lápis. Bússolas, um vasilhame para armaze-
nar água, uma rolha de garrafa, uma agulha, fita adesiva, um ímã.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida-
des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de
desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais
(debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das
aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as
atividades, também deverão ser considerados no processo avaliativo.

ATIVIDADES
1 - Coloque V para verdadeiro e F para falso:
a) (  ) O GPS é um instrumento extremamente importante por apontar e dividir os
diferentes pontos de orientação cartográficas, conhecidos como pontos car-
deais.
b) (  ) É através da bússola que conseguimos localizar uma pessoa.
c) (  ) O aparelho que mede a sombra é o gnômon.
d) (  ) O GPS também funciona como memorizador de rota.
2 - Marque as alternativas verdadeiras:
a) (  ) Ao acompanhar o movimento do sol podemos descobrir o lugar onde
estamos.
b) (  ) A Lua e a constelação de Cruzeiro do Sul são pontos de referência para
orientação durante a noite.
c) (  ) O sol nasce todos os dias na direção norte.
d) (  ) A bússola é uma ferramenta muito simples de orientação e tornou possível
a realização das grandes navegações.

66
REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view.> Acesso em: 05 jun. 2022.
LOCALIZAÇÃO de pontos cardeais e bússolas. Ápis, [s. l.], [2022]. Disponível em: <ht-
tps://plurall-content.s3.amazonaws.com/oeds/PNLD2019/APIS/Apis_Ciencias%20
4/29_AP_CIE_4ANO_4Bim_Sequencia_didatica_3_TRTA.pdf>. Acesso em: 03 jun.
2022.
SILVA, Marco Aurélio da. Construindo uma bússola. In BRASIL ESCOLA. Canal do Edu-
cador. [s. l.], [2022]. Disponível em: <https://educador.brasilescola.uol.com.br/es-
trategias-ensino/construindo-uma-bussola.htm>. Acesso em 03 de junho de 2022.

67
UNIDADE TEMÁTICA
Terra e Universo.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Calendários, fenômenos (EF04CI11X) Associar os movimentos cíclicos da Lua e
cíclicos e cultura. da Terra a períodos de tempo regulares e ao uso des-
se conhecimento para a construção de calendários em
diferentes culturas, analisando a melhor época para o
cultivo agrícola .

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Fases e movimentos da Lua
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA
Nesta sequência didática abordaremos a lua como satélite natural da Terra que, ao
contrário do sol, não tem luz própria. A luz que vemos vem do sol, a Lua recebe a luz
solar e reflete. Essa luminosidade que a Lua recebe não é sempre a mesma, às vezes
a Terra entra na frente do sol e isso muda a quantidade de luz que a lua recebe. Essas
mudanças na luz que a lua reflete são chamadas fases da Lua, cada fase dura aproxi-
madamente 7 dias.
B) DESENVOLVIMENTO:
A Lua é um satélite natural, com crateras, vales e montanhas. Ela gira em torno do
nosso planeta, no mesmo sentido que o movimento de rotação da Terra. Esse movi-
mento da Lua ao redor da Terra dura quase um mês (28 dias). A cada semana, a Lua
apresenta uma fase diferente da outra: a Lua cheia, quando fica totalmente ilumina-
da pelo Sol; a Lua quarto crescente e quarto minguante, quando apenas parte de sua
superfície está iluminada e a Lua nova, quando o Sol ilumina a superfície não visível.
O Sol, mesmo não visível no céu durante a noite, ilumina a Lua pois esta não tem luz
própria.

68
1º Momento
Por que vemos a Lua com formatos diferentes?
A Lua aparece diferente a cada semana. Isto acontece porque ela faz o movimento
de translação em torno da Terra: ou seja, dá uma volta ao redor do nosso planeta.
Essa volta dura 28 dias e meio, aproximadamente. Quando a lua se posiciona entre
a Terra e o Sol ela não é visível, o que a gente chama de lua nova. Sete dias depois,
quando está em outra posição e iluminada pelo sol parecendo um risquinho em
forma de letra “C” no céu: é a Lua crescente. Uma semana mais tarde, quando apa-
rece toda iluminada pelo Sol: é Lua cheia. Sete dias depois noutra posição volta a
aparecer aquele risco no céu, desta vez em forma da letra “D”: é a Lua minguante.
Essas mudanças que ocorrem são chamados de fases da Lua.

Converse com os estudantes sobre a Lua como satélite natural da Terra e suas fases.
• Vocês já observaram que, dependendo do dia do mês, a Lua apresenta formas
e tamanhos diferentes?
• E já perceberam que isso ocorre periodicamente?

A Lua não apresenta luz própria e que gira ao redor do nosso planeta, por isso, é
classificada como satélite natural da Terra. Os satélites naturais são iluminados
por estrelas, como o Sol.
Os principais movimentos da Lua são a rotação e a translação. Rotação é a movi-
mentação que o satélite faz em torno de si mesmo; translação é o movimento da
Lua ao redor da Terra.
A combinação desses movimentos gera as quatro fases da Lua.

Fases da lua

Fonte: Fases da lua. Diferença, [s. l.], [2022].

69
• Mãos na massa
Durante as análises das fases da Lua, os estudantes deverão observar esse satélite e
anotar no caderno suas percepções ao longo do processo. Peça que atentem ao for-
mato da parte iluminada. Os instrumentos mais precisos de observação à distância
são: luneta ou telescópio.
Peça aos estudantes para observarem a noite por vários dias a Lua, com o objetivo de
identificarem os diferentes aspectos que o satélite natural da Terra apresenta a cada
dia. Oriente os estudantes a fazerem um desenho da aparência da Lua no céu todas
as noites que eles realizarem as observações. Pedir, também, que anotem o dia e a
hora da observação.
Distribua uma folha sulfite para cada grupo e solicite que, a partir das observações
realizadas nas semanas anteriores, reflitam e debatam sobre o que são e como ocor-
rem as fases da Lua. Peça que elaborem, registrem e desenhem na folha sulfite uma
explicação para esse fenômeno.
Cada grupo deverá apresentar para a turma seus desenhos, suas explicações e suas
observações da Lua.
3º Momento
• Mãos na massa
Vamos investigar as fases da Lua?
Você vai precisar de:
• Uma caixa de sapato.
• Lanterna pequena.
• Uma bolinha de isopor de 2 ou 3 cm de diâmetro.
Desenvolvimento da atividade:
Professor, peça à turma que se posicione em círculo na sala, e escolha dois estu-
dantes que representarão o Sol e a Terra. Desenhe no chão da sala a órbita da Terra
em torno do Sol. Esta atividade poderá ser melhor trabalhada numa sala em que seja
possível o fechamento de portas e janelas, de forma que fique em penumbra, pois
assim a luz da lanterna poderá ser melhor visualizada pelos estudantes. Entregue a
esfera de isopor para o estudante que representará a Terra e peça que ele a segure
em uma das mãos, à sua frente, um pouco acima da altura do rosto. Entregue a lan-
terna para o estudante que representará o Sol e peça que ele a segure também à sua
frente na altura da cabeça.

70
Posicione o estudante que representará o Sol, com a lanterna acesa, no centro da
órbita que você desenhou no chão e o estudante, representante da Terra, em cima da
linha da órbita, de frente para o Sol.
• Lua Nova
Peça que o estudante “Terra” fique de frente para o “Sol”, e posicione a esfera (Lua)
de forma que fique entre os dois. Converse com os estudantes : Imaginem que vocês
estão na região iluminada da Terra, como estão vendo a Lua? Uma parte da Lua está
iluminada, e a outra está escura? Se eu estivesse lá, eu veria a Lua escura? Vocês
perceberam que uma parte da Terra está iluminada, sendo assim você poderá dizer
que nesta parte é dia?
Portanto, a Lua está no céu durante o dia nesta fase. Esta fase é chamada Lua Nova.
Vocês devem se lembrar que a Lua é um astro sem luz própria, então ela só é vista por
nós se o Sol a ilumina.
Nesta fase, observem que a parte da Lua voltada para a Terra está escura, então
nós não temos como vê-la. Por isso, na fase da Lua Nova, não vemos a Lua no céu.
Na parte da Terra que é noite (não iluminada pelo Sol), não há também como ver a
Lua, já que o astro está do outro lado da Terra.
• Lua Crescente
Peça que o estudante “Terra” gire em volta de si mesmo para seu lado direito, até fi-
car na posição lateral para o “Sol”. Como será que nós, da Terra, enxergamos a Lua no
céu? Quanto dela está iluminada? Só metade da Lua está iluminada? Nos vemos em
forma de “C”?
Neste momento, podemos observar que estamos enxergando da Terra apenas a me-
tade iluminada da Lua, por isso vocês disseram que vemos um formato de “C”. Esta
fase é chamada Lua Crescente, porque observamos com o passar dos dias, a parte
que enxergamos vai aumentando, e crescendo, até chegar à outra fase que estuda-
remos em seguida.
• Lua Cheia
Peça que o estudante “Terra” gire mais um pouco em volta de si mesmo, para seu lado
direito, até ficar de costas para o “Sol”. Como vocês vêm à Lua? O quanto ela está
sendo vista na Terra?
Enxergamos a Lua toda daqui? Nós vemos a Lua quando é noite na Terra?

71
Como vocês disseram, vemos agora a Lua como um disco todo iluminado. Esta fase
é chamada Lua Cheia, pois é quando toda a sua face voltada para a Terra recebe a luz
do Sol, e então nós enxergamos um disco cheio de luz, e não apenas uma parte dele.
• Lua Minguante
Peça que o estudante “Terra” continue girando em volta de si mesmo, para seu lado
direito, até ficar na posição lateral para o “Sol”, inverso à posição representada na
Lua Crescente.
Pessoal, finalmente o último estágio da Lua, como nós enxergamos daqui da Terra
quando ela está nesta posição? Parece a Lua Crescente, mas está do outro lado? Nós
também vemos só metade dela iluminada. Esta fase lembra a Lua Crescente, só que é
invertida. A porção iluminada é a outra metade, e ao contrário do que observamos na
Crescente, que vai aumentando sua porção iluminada, nesta fase a porção iluminada
vai diminuindo, ou seja, minguando. Por isso, esta fase é chamada Lua Minguante.
Após a Lua Minguante, retornamos à Lua Nova, recomeçando o ciclo.
Vocês devem ter observado que a Lua vai mudando. Cada semana tem um formato
diferente, que representa as fases que acabamos de ver e discutir. Assim, este ciclo
de cada fase dura, em média, sete dias, e como temos quatro fases distintas, no total
o ciclo dura um pouco mais, aproximadamente 29 dias.
RECURSOS:
Folhas sulfite, caixa de sapato com tampa, bola de isopor de 2 ou 3 cm de diâmetro,
tinta guache preta, linha costura, lanterna pequena.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as ativida-
des desenvolvidas individualmente ou em grupo, de forma oral ou escrita, através de
desenhos ou de confecção de materiais. As produções coletivas e individuais, orais
(debates, roda de conversa etc) e escritas (atividades, avaliação escrita, relatório das
aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho durante as
atividades, também deverão ser considerados no processo avaliativo.

72
ATIVIDADES
1 - A Lua é considerada:
a) (  ) um satélite artificial.
b) (  ) um cometa.
c) (  ) o satélite natural da Terra.
d) (  ) uma estrela.
2 - Classifique cada uma das afirmações a seguir como verdadeira (V) ou falsa (F).
a) (  ) A Lua é um satélite artificial da Terra.
b) (  ) A Lua não apresenta crateras formadas por impactos de pequenos corpos
celestes.
c) (  ) A luneta é um instrumento óptico para observação à distância dos astros
no céu.
d) (  ) Um astro luminoso porque tem luz própria.
3 - Relacione as quatro fases da Lua indicadas abaixo e suas características quando
observada da Terra.

(  ) Nesta fase não conseguimos observar a lua pois ela


está posicionada entre o sol e a Terra.
(A) Quarto crescente. (  ) Está na fase crescente; é possível observar exata-
(B) Cheia. mente metade do lado da Lua iluminado pelo Sol.
(C) Quarto minguante. (  ) É bem visível toda a noite; o lado da Lua iluminado
(D) Nova. pelo Sol está inteiramente de frente para a Terra.
(  ) Está na fase decrescente; é possível observar exa-
tamente metade do lado da Lua iluminado pelo Sol.

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REFERÊNCIAS
CUGINOTTI, Andresa Prata Cirino. Plano de aula: Fases e movimentos da Lua. Nova Es-
cola, [s. l.], [2022]. Disponível em: <https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fun-
damental/4ano/ciencias/fases-e-movimentos-da-lua/1989#:~:text=Investigar%20
os%20movimentos%20da%20Lua,Lua%20e%20sua%20face%20vis%C3%ADvel.&
text=(EF04CI11)%20 Associar%20os%20 movimentos%20c%C3%ADclicos,de%20
calend%C3%A1 Rios%20em%20 diferentes%20 culturas>. Acesso em: 03 jun. 2022.
FASES da lua. Diferença, [s. l.], [2022]. Disponível em: <https://www.diferenca.com/
fases-da-lua/>. Acesso em: 19 maio 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.
SILVA, Maria Antonieta Gonzaga. Fases da Lua. In: PORTAL EDUCAÇÃO. Portal Edu-
cação, [s. l.], [2022]. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ficha-
TecnicaAula.html?aula=12870>. Acesso em: 03 jun. 2022.

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MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano – 3 bimestre
o o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Geografia Ciências Humanas
UNIDADE TEMÁTICA
UNIDADE TEMÁTICA
ConexõesDE
OBJETO(S) e escalas.
CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Territórios étnico-culturais. (EF04GE06X) Identificar e descrever territórios étnico-
-culturais existentes no Brasil, tais como terras indíge-
nas e de comunidades remanescentes de quilombos,
reconhecendo a legitimidade da demarcação desses
territórios, com destaque para a realidade mineira.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Territórios étnico-culturais
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA
Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que no mo-
mento irão juntos aprender sobre os territórios étnico-culturais existentes no Brasil,
com destaque para os de Minas Gerais. Em seguida, leia para a turma a habilidade do
Currículo Referência de Minas Gerais que esta sequência didática objetiva auxiliá-los a
desenvolver. Contextualize que no processo de formação da sociedade brasileira, ne-
gros, indígenas e europeus possuem um papel igualmente relevante.
Nos dias atuais é possível encontrar territórios que são historicamente ocupados por
indígenas e descendentes de quilombolas. Convide-os a conhecer melhor tais territórios
em Minas Gerais e no Brasil.

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B) DESENVOLVIMENTO:
Comece a aula realizando uma retomada sobre o processo de formação da socieda-
de brasileira, dando destaque para as contribuições dos povos negros, indígenas e
europeus em nossa cultura e economia. Diga sobre a variedade de povos indígenas
brasileiros, assim como de povos africanos traficados para o Brasil, citando os no-
mes de alguns. Em seguida, pergunte se eles sabem dizer o que significa ou pensam
significar territórios étnico-culturais. Ouça suas hipóteses e comente-as fazendo
as correções necessárias. Em seguida traga a definição do conceito, apresentando
imagens para ilustrar a sua fala.
Em seguida, com o auxílio de um projetor, traga para a turma um mapa da distribui-
ção das comunidades indígenas no Brasil. Realizem juntos a leitura deste mapa, pas-
sando por cada elemento até chegar na legenda. Estimule que os estudantes façam a
interpretação das informações com perguntas do tipo: em qual região se concentra
a maioria das comunidades indígenas? E qual região tem menos comunidades? No-
meie os povos. É muito importante conscientizar os estudantes sobre a diversidade
deles. Peça que localizem o estado de Minas Gerais realizando uma comparação en-
tre ele e as outras Unidades da Federação, dentro do tema. Finalizado, realize o mes-
mo procedimento, porém agora com as comunidades remanescentes quilombolas.
No segundo momento, apresente para a turma um mapa de Minas Gerais com a distri-
buição dos povos indígenas e outro com a distribuição das comunidades quilombo-
las. Realize os mesmos procedimentos da explicação anterior, entretanto realizando
agora uma comparação da distribuição destes entre as Regiões de Planejamento mi-
neiras. Escolha alguns dos povos indígenas e quilombolas mineiros, de preferência
os mais próximos da região da escola e realize uma breve apresentação sobre eles.
Converse com os estudantes sobre as injustiças sofridas por estes povos ao longo da
história do nosso país, ressaltando que ainda hoje eles lutam por direitos, principal-
mente o direito sobre as suas terras. Traga reportagens sobre conflitos entre indí-
genas, quilombolas, posseiros e fazendeiros para ilustrar a sua fala. Discutam sobre
elas chamando a atenção para a violência. Em seguida, apresente que a Constituição
Brasileira de 1988 garante direitos a esses povos e um deles é o direito à terra. Sendo
assim, a sua luta pelo espaço que historicamente ocupam é legítima. Traga para a
sala informações sobre as terras indígenas e quilombolas mineiras já demarcadas
e as em processo de demarcação. Finalize convidando os estudantes a realizarem a
atividade aqui proposta.

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RECURSOS:
Projetor, computador com acesso à internet.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação processual e contínua.

ATIVIDADES
1 - Em qual região brasileira se concentram as terras indígenas demarcadas? O que
pode explicar essa situação?

2 - Cite o nome de três povos indígenas mineiros.

3 - Existe alguma comunidade remanescente quilombola na região onde você reside?


Como ela se chama? Pesquise sobre a história dessa comunidade e converse com
seus colegas sobre o que descobriu.

REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.

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UNIDADE TEMÁTICA
Formas de representação e pensamento espacial.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Representações cartográ- (EF45GE02MG) Representar o espaço geográfico de
ficas. Minas Gerais, por meio de desenhos, mapas mentais,
maquetes, entre outros.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Mapa de Minas Gerais.
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que no
momento irão juntos aprender a representar cartograficamente o estado de Minas
Gerais. Em seguida, leia para a turma a habilidade do Currículo Referência de Minas
Gerais que esta sequência didática objetiva auxiliá-los a desenvolver.
Contextualize que Minas Gerais é um estado brasileiro, localizado na região Sudeste
do país, famoso por seu relevo acidentado e paisagens históricas. Em seguida, con-
vide-os a conhecer melhor as terras mineiras.
B) DESENVOLVIMENTO:
Inicie entregando aos estudantes um mapa do Brasil impresso sem o nome dos es-
tados. Indique onde está o Oceano Atlântico e peça que escrevam ali o nome dele e o
pintem de azul, representando a água, e façam o contorno do Brasil com um lápis de
cor vermelho. Em seguida, peça para eles tentarem localizar o estado de Minas Ge-
rais na folha, os auxilie dando algumas dicas como: é um estado grande, não possui
mar, pois está na parte interior do país, longe do oceano, além de possuir uma ponta
que lembra um nariz. Encontrado o estado, solicite que escrevam dentro dele o seu
nome e sigla. Explique que Minas Gerais faz divisa com outros estados brasileiros,
indicando cada um deles e pedindo que escrevam o nome e a sigla de cada.
Entregue impresso agora um mapa de Minas Gerais por regiões de planejamento,
este deve ser grande e legível. Explique essa divisão do estado e a sua importância
para a administração do território, indicando a região de planejamento onde está lo-

78
calizada a escola e as que fazem divisa com ela. Proponha aos estudantes realizar a
reprodução deste mapa, entregando a cada um uma folha de papel vegetal que deve
ser sobreposta a representação cartográfica e presa à mesa com uma fita adesiva.
Eles devem realizar o contorno de todas as linhas do mapa e, ao final, colorir a região
de planejamento onde reside de amarelo e as outras com as cores que escolherem.
Ao final peça que coloquem um título no mapa e elaborem uma legenda para ele.
Construa um mural na escola expondo os trabalhos da turma.
RECURSOS:
Folha de papel A4, impressora, lápis de colorir, folha de papel vegetal, fita adesiva.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, a participação e o
envolvimento durante as atividades.

ATIVIDADES
1 - O estado de Minas Gerais faz divisa com quais outros estados brasileiros?

2 - Escreva o nome da região de planejamento mineira que você reside.

3 - Realize um esboço do Mapa de Minas Gerais.

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REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.

80
UNIDADE TEMÁTICA
Mundo do trabalho.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Trabalho no campo e na ci- (EF04GE07X) Comparar as características do trabalho
dade. no campo e na cidade, percebendo as evidências de
exploração e desrespeito às leis trabalhistas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Trabalho no campo e na cidade
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Iniciar a aula anunciando aos estudantes o tema a ser estudado. Apresente que no
momento irão juntos aprender sobre as condições de trabalho no campo e na cidade.
Em seguida, leia para a turma a habilidade do Currículo Referência de Minas Gerais
que esta sequência didática objetiva auxiliá-los a desenvolver.
Contextualize que as atividades laborais que acontecem no campo são bem diferen-
tes das que acontecem na cidade, entretanto, tanto o trabalhador rural quanto o tra-
balhador urbano possuem direitos trabalhistas que os protegem e garantem dignida-
de em sua profissão. Convide-os a conhecer melhor sobre o assunto.
B) DESENVOLVIMENTO:
Comece a aula realizando uma breve retomada com os estudantes a respeito dos
modos de vida e tipos de trabalho do campo e da cidade. Estimule a memória deles
com perguntas do tipo: como é o modo de vida no campo e na cidade; quais pro-
fissões vemos no campo e na cidade; como se dá a relação de interdependência
entre o campo e a cidade. Permita que apresentem suas respostas juntamente com
as justificativas para tais, comente-as e faça as correções necessárias. Mostre à
turma as características do trabalho no campo e na cidade, realizando uma compa-
ração entre eles.
Pergunte se eles sabem dizer o que foi a escravidão no Brasil e aproveite para falar
sobre o trabalho análogo a escravidão. Traga reportagens para ilustrar a sua fala com
exemplos no campo e na cidade. Em seguida, reflitam juntos sobre o fato do trabalho

81
no campo estar cada vez mais mecanizado devido ao avanço tecnológico, exigindo
assim um novo perfil de trabalhador rural. Entretanto, a presença de pessoas sim-
ples, com pouco poder aquisitivo, que não tiveram tanto acesso à educação e que
desconhecem seus direitos ainda é grande nestes espaços. Pessoas agindo de má fé
abusam da ingenuidade deste trabalhador para explorá-lo. Exponha que não é ape-
nas no campo que há tais desrespeitos, mas também na cidade, quando o trabalha-
dor é exposto a jornadas exaustivas e em condições insalubres de trabalho.
Pergunte à turma se eles sabem dizer o que significa direito trabalhista. Permita que
exponham suas hipóteses e comente-as apresentando uma breve definição para o
conceito. Elabore uma apresentação com imagens para ilustrar a sua fala. Apresente
quais são os direitos do trabalhador como salário mínimo, jornada de trabalho de 8h
diárias, recebimento de hora extra, folga, férias, carteira de trabalho assinada, licen-
ça maternidade, greve, entre outros. Diga que o não pagamento do salário mínimo é
uma forma de exploração do trabalhador, assim como o desrespeito a qualquer um
dos direitos mostrados.
Para finalizar, proponha aos estudantes que criem um mural com reportagens e
frases de efeito chamando atenção para o desrespeito à legislação trabalhista no
campo e na cidade, contendo também informações sobre como denunciar caso seja
vítima ou conheça algum trabalhador que esteja tendo os seus direitos negados.
E espalhem pela escolha cartazes informativos sobre os direitos trabalhistas.
RECURSOS:
Projetor, computador, material de papelaria para elaboração de mural e cartazes.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, a participação e o
envolvimento durante as atividades.

ATIVIDADES
1 - Aponte três características do trabalho no campo e na cidade.

82
2 - Cite uma situação de desrespeito aos direitos trabalhistas.

3 - Qual a função dos direitos trabalhistas?

REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.

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MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano – 3 bimestre
o o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
História Ciências Humanas
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
OBJETO(S)
CirculaçãoDEde
CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
pessoas, produtos e culturas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
A invenção do comércio e a (EF04HI06X) Identificar as transformações ocorridas
circulação de produtos. nos processos de deslocamento das pessoas e merca-
As rotas terrestres, fluviais dorias, analisando as formas de adaptação ou margina-
e marítimas e seus impactos lização.
para a formação de cidades (EF04HI07X) Identificar e descrever a importância dos
e as transformações do meio caminhos terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmi-
natural. ca da vida comercial, analisando o panorama histórico
das vias de acesso da cidade no passado, no presente e
seu impacto para o meio natural e as cidades.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Comércio e ocupação do espaço
DURAÇÃO: 4 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O comércio marca a história da humanidade. Em princípio, as relações de comércio ocor-
riam entre grupos que viviam próximos. Com o tempo, mercadores passaram a levar seus
produtos, por mar ou por terra, a regiões cada vez mais distantes. Entre os povos antigos,
o comércio que atravessava longas distâncias desenvolveu-se em inúmeras regiões.
Esta sequência didática, trata do surgimento e do desenvolvimento da atividade comer-
cial e das mudanças sociais e econômicas relacionadas à circulação de pessoas e mer-

84
cadorias que marcou a existência de diversos povos do passado, tornando possível a
existência de grandes impérios e o intercâmbio de conhecimentos e valores culturais.
É muito importante que os estudantes conheçam a história das atividades comerciais
e compreendam os contextos de relações de troca, o que envolve necessariamente
o estudo das rotas comerciais, de modo que possam avaliar da perspectiva histórica
as relações econômicas que fazem parte do cotidiano da imensa maioria das
famílias, e que muitas vezes, é simplesmente visto como algo natural, e não como
uma configuração construída ao longo do tempo.
Sendo assim, é interessante que o trabalho em sala de aula parta de situações próxi-
mas das vivências dos estudantes, como relações de compra e venda de mercadorias
e serviços, e avance para a compreensão de noções básicas de história econômica.
Ao final, os estudantes deverão ser capazes de relacionar os contextos de trocas
comerciais em diferentes épocas e lugares, identificando semelhanças e diferenças,
mudanças e permanências.

Além de trabalharmos a habilidade (EF04HI07X), retomaremos nessa sequência a


habilidade:
(EF04HI06X) Identificar as transformações ocorridas nos processos de desloca-
mento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou margi-
nalização.

A pesquisa historiográfica profissional estabeleceu-se ao longo do século XIX, ado-


tando métodos e técnicas que contribuíram para o refinamento do trabalho do histo-
riador. Entretanto, da perspectiva teórica, era um modelo que privilegiava a história
política do ponto de vista dos grandes personagens e das instituições.
Ao longo do século XX, o modelo tradicional sofreu diversas críticas, e a historiografia
incorporou outras vertentes, sendo uma das mais importantes a história econômica.
Para que os estudantes da educação básica possam ter uma compreensão adequada
das questões econômicas do passado, é preciso que conheçam contextos de rela-
ções de troca, o que envolve necessariamente o estudo das rotas comerciais.
B) DESENVOLVIMENTO:
AULA 1 – O COMÉRCIO NO MEDITERRÂNEO NA ANTIGUIDADE: POVOS FENÍCIOS
1º momento: Rotas comerciais dos Fenícios
Professor(a), inicie a aula explicando aos estudantes que um dos povos antigos que
mais se destacaram em relação às atividades comerciais foi o fenício. Apresente ou

85
projete um mapa histórico da região do Mediterrâneo na Antiguidade, indicando onde
se situavam as terras fenícias e quais eram as principais rotas de comércio.

Fonte: BEZERRA, Juliana. Fenícios. Toda Matéria, [s. l.], 2022.


Mapa das cidades-estados fenícias e suas rotas comerciais.

2º momento: Conhecendo a civilização fenícia


Forneça aos estudantes informações complementares sobre os fenícios, sua organi-
zação política, suas atividades agrícolas, sua origem étnica, suas crenças religiosas,
etc., procurando, na medida do possível, relacionar essas atividades com as práticas
comerciais desse povo.
Faça cópias do texto sugerido abaixo e dê para a turma. Faça uma leitura comparti-
lhada e vá explicando com informações complementares quando achar necessário.
FENÍCIOS
Os fenícios fazem parte de uma das mais importantes civilizações da Antiguidade.
Viviam no Norte da Palestina, entre o Mar Mediterrâneo e o território que hoje corres-
ponde ao Líbano, Síria e Israel.
Os fenícios são conhecidos como o povo do mar. Isso porque eles foram grandes mer-
cadores marítimos e contribuíram para o desenvolvimento da Astronomia.
Os fenícios conviveram e comerciaram com vários povos, entre eles os hebreus e os
persas, que além do comércio, os fenícios ainda tiveram que enfrentá-los como ini-
migos devido à expansão do Império Persa.
A RELIGIÃO da Fenícia era o Politeísmo (culto a vários deuses), onde praticavam
rituais de sacrifício de animais.
Eles cultuavam, principalmente, três deuses, que são conhecidos por nomes dife-
rentes: El, Astarte e Baal.

86
Aprofundando os conhecimentos!
Peça aos estudantes para pesquisarem sobre os três deuses (El, Astarte e
Baal), cultuados pelos fenícios. No início da próxima aula, socialize o significado
e importância desses para o povo fenício.

Na ECONOMIA, os fenícios dedicavam-se ao artesanato, chegando a inventar o vidro


transparente. Na agricultura, cultivavam olivas e vinhas, e se dedicavam especial-
mente à pesca e ao comércio marítimo.

Fonte: BEZERRA, Juliana. Fenícios. Toda Matéria, [s. l.], 2022.


Alto-relevo mostrando o desembarque de madeira por navegadores fenícios

Construíram grandes e imponentes navios que permitiram expandir seu comércio.


Ergueram portos e viajavam longas distâncias realizando trocas de mercadorias
como madeira de cedro, vidro, marfim e corantes.
Na POLÍTICA é importante ressaltar que nunca houve um país unificado chamado
“Fenícia” tal como entendemos hoje.
A Fenícia era formada por várias cidades-estados, tais como Arad, Biblos, Tiro, Sídon
e Ugarit, como mostrado no mapa. Cada uma dessas cidades era governada de forma
independente que tanto podiam ser aliadas como guerrear entre si.
O poder político se baseava nas rotas marítimas e estava nas mãos dos homens que
dominavam o mar, constituindo a Talassocracia ( força, poder).
Na CULTURA a fenícia recebeu influências dos povos que eles comercializavam a
ponto de muitos estudiosos identificarem poucos elementos originais.
No entanto, destacaram-se na cunhagem de moedas e imprimiram ali os desenhos
de seus barcos e mitos.
Utilizavam a música e a dança para louvar os deuses em rituais realizados no campo
ou no centro das cidades.

87
O ALFABETO fenício representava os fonemas (possuía 22 consoantes), constituindo
na maior herança deixada por eles para os povos ocidentais, dando origem à nossa
escrita. Foi criado com o objetivo de facilitar as relações comerciais.
O FIM DOS FENÍCIOS
Quando Ciro II, rei da Pérsia, conquistou a Fenícia, os fenícios fugiram e fundaram
Cartago.
Ao fim de três conflitos pelo domínio do Mar Mediterrâneo, durante as Guerras Púni-
cas, Roma destrói Cartago e passa a dominar o comércio do Mediterrâneo.
Texto adaptado de BEZERRA, Juliana. Fenícios. Toda Matéria, [s. l.], 2022.

AULA 2 – TRABALHO EM GRUPO PARA SOCIALIZAÇÃO DA PESQUISA


Comece a aula pedindo aos estudantes que descrevam sobre os três deuses (El, As-
tarte e Baal). Se necessário, complemente a descrição deles.
Em seguida, divida a turma em 7 (sete) grupos e proponha que façam uma pesquisa
sobre as práticas comerciais de diferentes povos da Antiguidade, como gregos, ro-
manos, hebreus, egípcios, babilônios, persas e os fenícios.
Cada grupo ficará encarregado de pesquisar sobre uma civilização. A pesquisa pode-
rá ser feita na sala de informática ou na biblioteca da escola.
No início da próxima aula, cada grupo deverá explanar sobre a civilização estudada,
para os demais colegas.
AULA 3 – ROTAS E PRÁTICAS COMERCIAIS NO PASSADO
1º momento: Socialização da pesquisa: práticas comerciais na antiguidade
Faça uma roda de conversa e solicite aos estudantes que compartilhem os resulta-
dos das pesquisas que realizaram na aula anterior. Oriente a ordem das apresenta-
ções e peça que leiam em voz alta o que descobriram sobre os produtos comerciali-
zados pelos povos antigos.
Após a apresentação de cada grupo, esclareça as dúvidas que surgirem. Caso haja
necessidade, complemente as informações explanadas pelo grupo.
2º momento: Comparando produtos do passado
Finalize a aula com uma conversa sobre os produtos comercializados na Antiguidade
que continuam sendo importantes nos dias de hoje, como os metais (ferro, bronze,
jóias de ouro e de prata, estátuas religiosas), produção de vidros coloridos, assim
como aqueles que não existem mais, ou são muito raros, como a púrpura de Tiro.

88
A púrpura tíria é uma tinta natural de coloração vermelho-púrpura, extraída de cara-
mujos marinhos, e que provavelmente foi produzida pela primeira vez pelos antigos
fenícios. (Wikipédia).

Fonte: Caracóis do mar, caracol do mar, caracol, caracol, casa Fonte: OLIVEIRA, Emily. Moda Bizantina. Dez Séculos, [s. l.],
de caracol, casas de caracol [...]. Depositphotos, [s. l.], 2022. 28 abr. 2017.

AULA 4 – O COMÉRCIO E AS PRIMEIRAS CIDADES


1º momento: Levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre os
tipos de comércio
Professor(a), comece a aula projetando ou mostrando imagens de formas de comér-
cio utilizados na atualidade. Pergunte para os estudantes:
• Quais as formas de comércio apresentadas que eles e sua família mais usam?
• O pagamento é feito de que forma?
• Vocês acham que o comércio na antiguidade era igual ou diferente do comér-
cio de hoje? Por quê?

Fonte: Carrinho de compras em um supermercado. Fonte: Mulher usando laptop com ebay. Depositphotos,
Depositphotos, [s. l.], 21 set. 2015. [s. l.], 2022.

89
Fonte: Novo interior da loja de pano. Depositphotos,
[s. l.], 2022. Fonte: Fruits. AStock, [s. l.], 2022.

Depois de ouvir os estudantes, forme uma roda de conversa e faça uma retomada
sobre as mudanças no modo de vida das primeiras comunidades agrícolas, em de-
corrência da sedentarização.
Se achar conveniente, faça cópias do texto abaixo e entregue para os estudantes.
O homem passou a desenvolver habilidades como: fabricar tecidos de fibras vegetais,
usar o pelo de animais para fazer a lã, ambos importantes na confecção de roupas.
Com o trigo, produziam pão, que era assado nos fornos depois que dominaram o fogo.
O fogo propiciou também o derretimento de metais utilizados na confecção de diver-
sos instrumentos e ferramentas, como panelas, agulhas, machados, facas, pregos,
entre outros.
Ao misturar argila e água, modelavam utensílios domésticos usados para armazenar
e cozinhar alimentos.
O aprimoramento dos artesãos e a aplicação de novas técnicas agrícolas possibili-
taram aumento na produção de alimentos e do artesanato, que superou o número
de habitantes. Como a produção era maior do que o consumo, gerava-se excedente
(aquilo que sobra), que poderia ser trocado por outros produtos que não existiam
naquele local.
Exemplos de trocas: trigo por milho ou alimentos por sal, ferramentas de trabalho,
embarcações, etc.
AS TROCAS DE UM PRODUTO POR OUTRO FORAM IMPORTANTES PARA
O DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO.
Com o surgimento das cidades, o comércio cresceu e diversificou. Nas primeiras
cidades a atividade comercial acontecia em espaços públicos, onde os comercian-
tes costumavam se encontrar. Esses espaços cresceram e receberam o nome de
mercado.

90
Há mais de 2 mil anos, os produtos começaram a ser trocados por moedas. A utili-
zação de moedas na compra e venda de produtos facilitou muito a vida das pessoas.
Fonte: Textos adaptados do livro: Coleção Crescer-História - 4º ano do EF - Anos Iniciais. HIPÓLIDE, Marcia,GASPAR, Miriam.
Editora Brasil - São Paulo, 2017. Páginas 85 a 101.

Para ilustrar, projete ou mostre imagens de moedas antigas, de animais e produtos


que eram mais valiosos e tornaram-se moedas de troca, como é o caso do gado que
tinha a vantagem de locomoção e alimentação e a do sal, por sua difícil obtenção.
Fale que aqui no Brasil tivemos o escambo (troca) no início da colonização portugue-
sa entre os indígenas e colonizadores.

Fonte: Banco de Cabo Verde. O que é o dinheiro: Caderno nº 2. Fonte: Charge Escambo. Arionauro Cartuns, [s. l.],
BCV, Cadernos, Cabo Verde, [2022]. p. 12. 30 maio 2022.

Fonte: RUMAN, Giovanna. Sal e sódio: você sabe a diferença? Fonte: Arquivo: PhoenicianCoin2A.png. In: Wikimedia
Roberta Ferraz Blog, [s. l.], 15 mar. 17. Commons, the free media repository, 28 jan. 2019.

2º momento: Rotas comerciais


Pergunte para os estudantes:
• Na atualidade, vocês sabem que rotas as mercadorias percorrem para chegar
aos locais de venda? Seja nos supermercados, nas lojas, nos shoppings, nas
feiras, entre outros.
• E no passado, como eram essas rotas?

91
Depois de ouvir as respostas, explique que desde as trocas comerciais nas primeiras
cidades, os produtos percorrem diversos caminhos para chegar ao consumidor, aos
mercados e às lojas. Esses caminhos em diferentes tempos, são conhecidos como
rotas comerciais.

Na atualidade, os produtos vendidos no comércio utilizam diferentes rotas de


transporte, que podem ser:
Terrestres: estradas, ferrovias, ruas e avenidas.
Fluviais: utilizam grandes e pequenos rios.
Marítimas: utilizam os mares.
Aéreas: utilizam o avião.
Nas primeiras cidades, as rotas utilizadas para os produtos chegarem aos merca-
dos eram:
Terrestres: as mercadorias eram transportadas por veículos puxados por animais
ou pessoas a pé.
Fluviais: utilizavam embarcações de pequeno porte.

3º momento: mãos na massa!


Peça aos estudantes que escrevam no caderno o nome de uma fruta que eles têm
preferência e que, em casa, perguntem para um familiar de qual região veio a fruta
escolhida e qual rota ela percorreu, desde a sua colheita até chegar a você.
No início da próxima aula, socializem as respostas.
Ao término do trabalho com esta sequência didática, os estudantes deverão ser ca-
pazes de conhecer aspectos do contexto de desenvolvimento do comércio na Anti-
guidade, algumas especificidades da civilização fenícia e também conhecer algumas
das rotas comerciais na Antiguidade e atualmente.
RECURSOS:
Projetor multimídia, imagens e vídeos.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Professor(a), observe os estudantes durante todo o desenvolvimento da sequência,
nos quesitos envolvimento e participação nos trabalhos propostos, sejam eles em
grupo ou individuais.

92
Observe se realmente apreenderam os temas sugeridos e se os objetivos propostos
no desenvolvimento das habilidades foram alcançados de forma satisfatória. Eles
precisam ter clareza sobre o contexto de desenvolvimento do comércio na Antigui-
dade, com ênfase nas atividades desenvolvidas pelos fenícios.
Devem também conhecer algumas das rotas comerciais desenvolvidas a partir do
Mediterrâneo ao longo do tempo, relacionando-as aos contextos de expansão co-
mercial e as mudanças sociais em diversas épocas e lugares.

ATIVIDADES
Façam uma pesquisa e escrevam um pequeno texto sobre como as trocas comer-
ciais permitiram também a divulgação de outras línguas, costumes e culturas.

REFERÊNCIAS
ARQUIVO: PhoenicianCoin2A.png. In: Wikimedia Commons, the free media reposi-
tory, 28 jan. 2019. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Phoe-
nicianCoin2A.png?uselang=pt-br>.Acesso em: 02 jun. 2022.
Banco de Cabo Verde. O que é o dinheiro o que é o dinheiro: Caderno nº 2. BCV, Ca-
dernos, Cabo Verde, [2022]. p. 12. Disponível em: <http://www.bi.cv/upl/%7B90e-
4daab-068f-4b1f-9e18-8fbfb04cd90f%7D.pdf>. Acesso em: 02 jun. 2022.
BEZERRA, Juliana. Fenícios. Toda Matéria, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://
www.todamateria.com.br/fenicios/>. Acesso em: 01 jun.2022.
BRODBECK, M. S. L. Coleção Eu Gosto-História. 4º ano Ensino Fundamental. São
Paulo: Editora IBEP, 2017.
CARRINHO de compras em um supermercado. Depositphotos, [s. l.], 21 set. 2015.
Disponível em: <https://br.depositphotos.com/84205586/stock-photo-shopping-
-cart-in-a-supermarket.html>. Acesso em:
CHARGE Escambo. Arionauro Cartuns, [s. l.], 30 maio 2022. Disponível em: <http://www.
arionaurocartuns.com.br/2022/05/charge-escambo.html>. Acesso em: 01 jun. 2022.
MULHER usando laptop com ebay. Depositphotos, [s. l.], 2022. Disponível em: <ht-
tps://br.depositphotos.com/174271040/stock-photo-woman-using-laptop-with-e-
bay.html>. Acesso em: 02 jun. 2022.

93
CARACÓIS do mar, caracol do mar, caracol, caracol, casa de caracol, casas de caracol [...].
Depositphotos, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://br.depositphotos.com/353472260/
stock-photo-sea-snails-sea-snail-snail.html>. Acesso em: 02 jun 2022.
FRUITS. AStock, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://stock.adobe.com/br/images/
fruits/171086336>. Acesso em: 02 jun 2022.
HIPÓLIDE, Marcia; GASPAR, Miriam. Coleção Crescer - História: 4º ano ensino funda-
mental, anos iniciais. São Paulo: Editora Brasil, 2017.
NOVO interior da loja de pano. Depositphotos, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://
br.depositphotos.com/54071369/stock-photo-brand-new-interior-of-cloth.html>.
Acesso em: 02 jun. 2022.
MAPA das cidades-estados fenícias e suas rotas comerciais. [s. l.], 2022. Disponível
em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/78/Rutas_comerciales_
fenicias-pt.svg>. Acesso em: 01 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.
OLIVEIRA, Emily. Moda Bizantina. Dez Séculos, [s. l.], 28 abr. 2017. Disponível em:
<https://dezseculos.wordpress.com/2017/04/28/moda-bizantina/>. Acesso em: 02
jun 2022.
RUMAN, Giovanna. Sal e sódio: você sabe a diferença? Roberta Ferraz Blog, [s. l.],
15 mar. 17. Disponível em: <https://www.robertaferraz.com.br/bem-estar/sal-x-so-
dio/>. Acesso em: 03 jun. 2022.
Sequência Didática 2 adaptada – 4º ano Ensino Fundamenta l- Disponível em: <ht-
tps://pnldf1.moderna.com.br/interdisciplinar/aprendererelacionar>. Acesso em: 03
jun. 2022.
VASCONCELOS, Lucimara. R. S. Editora responsável. Obra coletiva. Buritis Mais Histó-
ria: 4º ano ensino fundamental, anos Iniciais. 1. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2017.

94
UNIDADE TEMÁTICA
Circulação de pessoas, produtos e culturas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
O mundo da tecnologia: a in- (EF04HI08X) Identificar e analisar as transforma-
tegração de pessoas e as ex- ções ocorridas nos meios de comunicação (cultura
clusões sociais e culturais. oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e
demais tecnologias digitais de informação e comu-
nicação) e discutir seus significados para os dife-
rentes grupos ou estratos sociais.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Mudanças nos meios de comunicação
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Essa sequência didática tem por objetivo fazer com que os estudantes reconheçam
os diversos meios de comunicação criados ao longo do tempo.
As tecnologias de informação derrubaram muitas barreiras de comunicação. Por
isso é importante que o estudante conheça os meios de comunicação do passado e
os que o cercam hoje, de forma que compreenda a função social da transmissão de
informações, bem como conhecer os riscos da utilização inadequada de alguns des-
ses meios, em especial a internet.
O propósito dessa sequência de aulas é:
• Conceituar e diferenciar as diferentes formas de comunicação e sua importân-
cia para a transmissão de informações.
• Identificar a importância do rádio como meio de comunicação nas décadas de
1.930 e 1.940.
• Identificar mudanças no acesso e no uso da televisão nos últimos cem anos.
• Refletir sobre o uso adequado da internet.

95
B) DESENVOLVIMENTO:
AULA 1 – O MEIO DE COMUNICAÇÃO ORAL
1º momento: comunicação oral
Inicie a aula explicando que a comunicação acontece de diversas maneiras e que
uma das formas mais antigas de comunicação é a oral.
Pergunte para a turma se eles sabem o que significa comunicação oral.
Depois de ouvir as respostas, reforce com eles que a comunicação oral é a que ocor-
re por meio da fala.
Agora que já sabe que comunicação oral é a que ocorre por meio da fala, pergunte se
eles conhecem e se já brincaram de “advinha” alguma vez.
Projete ou leve cópias de “advinhas”. Leia as perguntas uma a uma e peça que res-
pondam. Se não souberem as respostas, vá repassando as mesmas para a turma.
Seguem alguns exemplos:

O que é, o que é?
1. Feito para andar e não anda. Resposta: Rua.
2. Dá muitas voltas e não sai do lugar. Resposta: Relógio.
3. Não se come, mas é bom pra se comer. Resposta: Talher.
4. Uma impressora disse para a outra. Resposta: Essa folha é tua ou é impressão
minha?
5. Nunca volta, embora nunca tenha ido. Resposta: O passado.
6. Tem mais de dez cabeças e não sabe pensar. Resposta: Uma caixa de fósforos.
Fonte: DIANA, Daniela. Adivinhas. Toda Matéria, [s. l.], 2022.

Professor(a), você pode ainda reproduzir vídeos sobre advinhas com temas variados.
Segue como sugestão um vídeo sobre o folclore brasileiro, mas escolha o que melhor
se adequa à sua turma.
• Vídeo: O QUE É, O QUE É? FOLCLORE BRASILEIRO - Árvore do Saber. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=Ia5TbDrpyOk>.
Em seguida comente com a classe que, além das adivinhas, a fábula foi outra forma
criada pelos seres humanos para transmitir conhecimentos e valores para outras ge-
rações.
Leia a fábula, “A lebre e a tartaruga”, e depois da leitura, peça aos estudantes que
expliquem o que entenderam do texto.

96
Você tem também a opção de passar a adaptação audiovisual de “A lebre e a Tartaru-
ga”, produzida e publicada pelo canal Turma Mirim.
• Vídeo: A LEBRE E A TARTARUGA - Turma Mirim. Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=Lr5hrXLzMNU&t=11s>.
A Lebre e a Tartaruga
Era uma vez… uma lebre e uma tartaruga. A lebre vivia caçoando da lerdeza da tarta-
ruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre
para uma corrida.
A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga pôs-se a caminhar, com seus passinhos lentos, po-
rém, firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu
cochilar um pouco.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.
Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda
sorridente.
A Lebre e a Tartaruga. Projeto Abelha, São Paulo, 2022.

2º momento: Conhecendo os Aedos e os Griôs


Proponha para a turma uma pesquisa sobre os Aedos e os Griôs.

Fonte: PORTO, Helânia Thomazine. A importância de Griôs na


Fonte: TORRANO, Jaa. Aedos, os antigos Poetas. Plano de socialização de saberes e de fazeres da cultura. Processocom.
Leitura. [s. l.], 2022. [s. l.], 01 jun. 2016.

A pesquisa poderá ser feita na sala de informática ou na biblioteca da escola con-


forme a disponibilidade. Se achar conveniente, divida os estudantes em grupos para
realizarem a pesquisa.

97
Ao final da pesquisa eles deverão fazer uma comparação entre os dois tipos de trans-
missão oral de conhecimentos e informações. Depois da comparação, peça que
identifiquem uma semelhança e uma diferença entre esses dois sujeitos históricos
responsáveis pela transmissão oral de conhecimentos.
Depois de discutirem sobre os dois tipos de comunicação e transmissão oral de co-
nhecimentos, pergunte para a turma se eles reconhecem que os idosos também po-
dem ter a função social, atualmente, de transmitir seus conhecimentos às pessoas
mais jovens, por meio da fala, contando histórias e situações que viveram.
Depois de ouvir as respostas, explique que nas últimas décadas, tem diminuído o nú-
mero de pessoas responsáveis por essa transmissão oral de conhecimentos, de gera-
ção em geração e que essa diminuição está relacionada à expansão dos novos meios
de comunicação, além do desinteresse das novas gerações em assumir esse papel.
Explique que no Brasil há associações e grupos, como a associação chamada “Grãos
de Luz e Griô”, a “Pedagogia Griô”, entre outros, que tentam retomar a transmissão do
saber pelas narrativas orais.
Pergunte aos estudantes, se na família ou comunidade onde vivem, possui pessoas
que transmitem oralmente conhecimentos do passado, por meio de contação de his-
tórias, danças ou músicas e se eles já vivenciaram alguma vez um desses momentos.
Se for possível, finalize esse estudo convidando uma pessoa mais velha da comuni-
dade para ir à escola contar alguma história, que pode ser da própria vida, ou algo
relacionado ao desenvolvimento da cidade onde vivem, da escola, ou alguma coisa
que a pessoa convidada achar mais conveniente.
AULA 2 – O MEIO DE COMUNICAÇÃO ESCRITO
Professor(a), relembre os estudantes sobre o surgimento da escrita lá na Idade Anti-
ga. Depois projete ou mostre a imagem 1, chamando a atenção para o monge copista,
que está utilizando uma pena para escrever.
Verifique se eles compreendem que a escrita é um manuscrito e que é preciso copiá-lo
para que outras pessoas possam ler.
Em seguida, mostre a imagem 2, que mostra a criação do alemão Johannes Gutem-
berg: a tipografia (imprensa), que permitiu maior rapidez na produção dos livros.
Ressalte que a disseminação da imprensa significou uma circulação muito mais in-
tensa de informações pelo mundo.

98
Imagem 1 Imagem 2

Fonte: ESCRIBA. Wikipédia. [s. l.], 2022. Fonte: FERNANDES, Cláudio. Invenção da Imprensa. História
do mundo. [s. l.], 2022.

Para finalizar, façam uma leitura compartilhada do texto disponível no blog abaixo e
explique as dúvidas que surgirem.
• Uma breve história da escrita. Espaço do Conhecimento UFMG. Disponível em:
<https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/historia-escrita/>. Acesso
em: 03 jun.2022.
Acrescente que na atualidade a maioria das pessoas utilizam o celular e o computa-
dor para escrever e comunicar.
AULA 3 – COMUNICAÇÃO: DA DÉCADA DE 1930 ATÉ OS DIAS ATUAIS
1º momento: surgimento do jornal escrito
Inicie a aula mostrando projetando ou mostrando a imagem da Acta Diurna, um dos
registros escritos mais antigos utilizados para transmitir notícias.

Acta Diurna é o título do primeiro jornal co-


nhecido. Sua criação foi uma iniciativa do lí-
der e general romano Júlio César em 69 a.C.,
tendo como objetivo divulgar os principais
acontecimentos da então República. (Wiki-
Fonte: DORNELLES, Bruno. 07 de abril - Dia do Jornalista: pédia).
de Líbero Badaró à internet. Multiverso. [s. l.] 6 abr. 2018.

Em seguida explique que os jornais tornaram-se o principal meio de transmissão de


notícias, muito tempo depois da criação da imprensa.
No Brasil, o primeiro jornal foi produzido em 1.808, no Rio de Janeiro.
Projete ou mostre imagens de jornal dessa época e de jornais nos dias de hoje.

99
Fonte: FILE: Gazeta do Rio de Janeiro 1808.png. In: Wikimedia Fonte: Confira a Capa do Jornal Estado de Minas do dia 29 abr.
Commons, the free media repository, [2022]. 2022. Estado de Minas, Minas Gerias, 29 abr. 2022.

Peça aos estudantes que comparem as formas de publicação dos jornais antigos
com as dos dias atuais.
Ressalte as características dos dois jornais, como cor de impressão, tipos de letras,
entre outras. Os jornais atuais também são divulgados em versões digitais e em pá-
ginas específicas da internet.
2º momento: O rádio nas décadas de 1.930 e 1.940
Converse com a turma sobre as características do rádio, quando ocorreu no Brasil a
primeira transmissão.
1.923 – No dia 20 de abril, é fundada a primeira emissora brasileira, a Rádio Sociedade
do Rio de Janeiro, hoje denominada Rádio MEC, criada para atuar sem fins comerciais.
Características: instantaneidade, agilidade que o veículo proporciona e o potencial
de comunicação.
Explique que as radionovelas, os noticiários, os musicais, humorísticos e transmis-
sões esportivas foram os tipos de programa que mais se destacaram nas rádios.
Leve cópias da letra da canção “Cantoras do rádio” e dê para os estudantes.
• As Frenéticas. Cantoras do rádio. Letras.mus.br. Disponível em: <https://www.
letras.mus.br/as-freneticas/cantoras-do-radio/>.
Se for possível, coloque a música para os estudantes ouvirem. Em seguida, solicite
que escrevam dois trechos da letra da canção em que mostram a presença do rádio
na vida dos brasileiros na década de 1.930.

100
3º momento: Uso e acesso à televisão na década de 1950
Comece esse momento projetando ou mos-
trando imagens da evolução nos modelos da
televisão daquela época para os dias atuais.
Explique que a televisão, quando chegou ao
Brasil em 1.950, era um meio de comunicação
pouco comum entre os brasileiros nessa épo-
ca, pois os televisores eram muito caros e pou-
cas pessoas tinham condições econômicas de
comprá-los. Por isso, em algumas ruas, havia
o hábito de um morador convidar os vizinhos
Fonte: BONVENTTI, Rodolfo. Surge uma bomba em
para assistirem aos programas televisivos. 1959 na TV: o vídeo tape. Museu da Tv. [s. l.],
15 mai. 2018.

Em 1.950, existiam apenas 100 aparelhos receptores no País.


Fonte: O crescimento Socioeconômico do Brasil e a Radiodifusão. ABERT. Associaçāo Brasileira de Emissoras de Rádio e Tv, [s. l.],
06 nov. 2013.

Atualmente, a televisão está em quase todos os domicílios brasileiros.


De todos os domicílios pesquisados em 2.019, em 96,3% havia um aparelho de te-
levisão.
Fonte: USO de internet, televisão e celular no Brasil. IBGE Educa. [s. l.] 2022.

Faça uma roda de conversa e dialogue com os estudantes sobre as causas da grande
diferença entre os dados de acesso aos televisores no ano de 1.950 e os de 2.019.
Em seguida, peça que escrevam no caderno, os períodos do dia e que programas
assistem na televisão. Depois que todos terminarem de escrever, estimule a turma a
participar e comentar o que escreveram sobre o uso que fazem da televisão no dia a
dia.
4º momento: O surgimento e o uso adequado da internet nos dias de hoje
Professor(a), comece esse momento, retomando o conceito, objetivo e evolução dos
“Meios de comunicação”.

101
Meios de comunicação são ferramentas que pos- Meios de comunicação antigos:
sibilitam a comunicação entre os indivíduos, pro- Pinturas rupestres, Escrita,
piciando a difusão de informações. Esses veículos Telégrafo, Máquina de escre-
vêm sofrendo diversas transformações ao longo da ver, Correio, Jornal, Rádio, Te-
evolução da sociedade, encurtando cada vez mais lefone e Televisão.
as distâncias entre os povos e acelerando a disse- Fonte: SOUSA, Rafaela. Meios de
Comunicação. Mundo Educação.
minação de informações. [s. l.], 2022.

Explique para a turma que o acesso à internet é pouco fiscalizado e que os servi-
ços oferecidos na internet em sua maioria podem ser realizados por qualquer pessoa
sem nenhuma restrição.
Por isso, toda criança e todo adulto precisa estar informado sobre sua utilização, ga-
rantindo a segurança dele e de sua família.
Para finalizar a aula, reproduza:
• Video “Privacidade online para crianças - Proteção e segurança na internet para
crianças”. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=IRYbq9EMyNM>.
Em seguida, promova um debate com a turma sobre como eles fazem uso da internet
no dia a dia.
RECURSOS:
Lousa e giz, aparelho de som, computador e projetor multimídia, imagens , vídeos,
fábulas, adivinhas, letras de música.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Professor(a), observe os estudantes durante todo o processo e desenvolvimento da
sequência, nos quesitos envolvimento e participação nos trabalhos propostos, se-
jam eles em grupo ou individual.
É importante que os estudantes saibam fazer a diferenciação das formas de
comunicação em diferentes tempos e espaços e sua evolução até chegar ao uso da
internet nos dias atuais.
Avalie se houve compreensão de que a internet traz vantagens, se utilizada com se-
gurança.
Ao término do trabalho com esta sequência didática, os estudantes deverão ser ca-
pazes de conhecer sobre o desenvolvimento e os tipos de meios de comunicação
utilizados ao longo dos tempos e espaços, além de terem clareza da importância do
uso consciente da internet.

102
ATIVIDADES
1 - Organizar os estudantes em grupos de até cinco pessoas. Cada grupo deverá pla-
nejar e criar uma fábula para transmitir uma mensagem de cunho educativo, que
pode ter como tema o uso consciente da internet.
Relembrar a turma sobre as características do gênero fábula: histórias curtas, geral-
mente com animais que possuem características humanas e que apresentam uma
mensagem educativa.
Ao final, todos os grupos deverão compartilhar o que escreveram para os demais
colegas de sala.
2 - Represente, por meio de desenhos e palavras, o que se pede no quadro a seguir:
Um meio de comunicação escrito Um meio de comunicação falado

As atividades poderão ser socializadas na aula seguinte.

103
REFERÊNCIAS
A LEBRE e a Tartaruga. Projeto Abelha, São Paulo, 2022. Disponível em: <http://pro-
jetoabelha.com.br/?page_id=4503>. Acesso em: 03 jun.2022.
A LEBRE e a Tartaruga. [s. l.: s. n.], 27 nov. 2017. 1 vídeo (4min). Publicado pelo canal
Turma Mirim. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Lr5hrXLzMNU&-
t=11s>. Acesso em: 05 jun. 2022.
AS FRENÉTICAS. Cantoras do rádio. Letras.mus.br, [s. l.]. 2022. Disponível em: <ht-
tps://www.letras.mus.br/as-freneticas/cantoras-do-radio/>. Acesso em: 02 jul. 2022
BONVENTTI, Rodolfo. Surge uma bomba em 1959 na TV: o vídeo tape. Museu da Tv.
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104
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<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
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O QUE é, o que é? folclore brasileiro. [s. l.: s. n.], 22 ago. 2018. 1 vídeo (6min). Publica-
do pelo canal Árvore do Saber. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?-
v=Ia5TbDrpyOk>. Acesso em: 03 jun. 2022.
O CRESCIMENTO Socioeconômico do Brasil e a Radiodifusão. ABERT. Associaçāo
Brasileira de Emissoras de Rádio e Tv, [s. l.], 06 nov. 2013. Disponível em: <https://
www.abert.org.br/web/dados-do-setor/estatisticas/radiodifusao-socioeconomico.
html>. Acesso em: 06 jun. 2022.
PRIVACIDADE online para crianças - Proteção e segurança na internet para crianças.
[s. l.: s. n.] 2022. 1 vídeo (2 min). Publicado pelo canal Smile and Learn. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=IRYbq9EMyNM>. Acesso em: 03 jun. 2022.
PORTO, Helânia Thomazine. A importância de Griôs na socialização de saberes
e de fazeres da cultura. Processocom. [s. l.], 01 jun. 2016. Disponível em: <http://
www.processocom.org/2016/06/01/a-importancia-de-grios-na-socializacao-de-
-saberes-e-de-fazeres-da-cultura/>. Acesso em: 03 jun. 2022.
SOUSA, Rafaela. Meios de Comunicação. Mundo Educação. [s. l.], 2022. Disponí-
vel em: em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/meios-comunicacao.
htm>. Acesso em: 06 jun. 2022.

105
TORRANO, Jaa. Aedos, os antigos Poetas. Plano de Leitura. [s. l.], 2022. Disponí-
vel em: <https://planodeleitura.wordpress.com/2014/03/26/aedos-os-antigos-poe-
tas/>. Acesso em: 03 jun. 2022.
UMA BREVE história da escrita. In: BLOG DO ESPAÇO. Espaço do Conhecimento
UFMG, [s. l.], 02 abr. 2020. Disponível em: <https://www.ufmg.br/espacodoconheci-
mento/historia-escrita/>. Acesso em: 03 jun.2022.
USO de internet, televisão e celular no Brasil. IBGE Educa. [s. l.] 2022. Disponível em:
<https://educa.ibge.gov.br/jovens/materias-especiais/20787-uso-de-internet-te-
levisao-e-celular-no-brasil.html>. Acesso em: 06 jun.2022.

106
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
4 ano – 3 bimestre
o o
Ensino Fundamental 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Ensino Religioso Ciências Humanas
UNIDADE TEMÁTICA

UNIDADE TEMÁTICA
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
Manifestações culturais e religiosas.HABILIDADE(S)
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Ritos religiosos. (EF04ER04X) Identificar as diversas formas de expressão
da espiritualidade (orações, cultos, gestos, cantos, dança,
meditação) nas diferentes tradições religiosas, respeitan-
do os valores que promovem a dignidade das pessoas em
sua diversidade.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Expressões de espiritualidade
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Inicie a aula explicando aos estudantes que existem diversas culturas, formas de viver e
expressar a espiritualidade. Convide-os a assistir ao curta-metragem.
Se possível, planeje um ambiente especial, como por exemplo, a biblioteca ou sala de
vídeo. Deixe as crianças livres para se agruparem, discutirem sobre o vídeo entre si e se
expressarem a todo o grupo quando solicitado.
B) DESENVOLVIMENTO:
Exiba o curta-metragem Five para os estudantes, disponível em: <https://youtu.be/hQR-
dLtB2mwk>, acesso em 11 maio 2022). Preferencialmente, pause o vídeo antes da exibi-
ção dos créditos e da identidade das cinco crianças (Sivanya – Índia – hinduísmo; Lonke
– África do Sul – igreja metodista; Daigo – Japão – xintoísmo; Yaseen – Estados Unidos
– islamismo; Eli – Estados Unidos – Judaísmo.

107
Solicite que os estudantes falem sobre o que as crianças do vídeo estão fazendo (ali-
mentação, cuidados pessoais, práticas de espiritualidade).
Convide os estudantes a comparar as práticas das crianças retratadas no vídeo com
suas próprias práticas.
Dê um tempo para que os estudantes discutam entre si e tentem identificar os paí-
ses em que vivem as crianças do vídeo e qual religião estão praticando.
Exiba os créditos do filme para que os estudantes confiram se deduziram correta-
mente. Ajude-os a compreender, se necessário.
Solicite que os estudantes façam um registro escrito, relatando seus costumes pes-
soais como se fossem um personagem do filme. Na próxima aula, peça que os estu-
dantes leiam o texto para seus colegas.
Evite manifestações preconceituosas e proselitistas durante a aula. Caso algum
estudante não tenha vivência de prática religiosa, peça que ele faça sua produção
escrita levando em consideração alguma prática cotidiana que ele considere muito
importante.
Caso não seja possível exibir o vídeo, substitua pela exibição impressa ou por meios
eletrônicos do painel “Coexistência – Memorial da Fé”, do artista Eduardo Kobra. Peça
que os estudantes reflitam sobre as diferenças entre as religiões e costumes cultu-
rais e solicite que façam a produção escrita a partir de suas próprias experiências na
participação de grupos religiosos ou de qualquer atividade coletiva que lhes façam
se sentir bem.

Coexistência – Memorial da Fé, por Eduardo Kobra


Fonte: Memorial da Fé (Graffiti) - Kobra 03.jpg. Wikimedia Commons, the free media repository. 3 jun. 2022.

108
RECURSOS:
Equipamento multimídia para exibição do curta-metragem Five ou impressão da
imagem.
Material para escrita.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a participação dos estudantes na discussão sobre o filme, bem como sua pro-
dução escrita. Se possível, avalie a produção escrita interdisciplinarmente com Lín-
gua Portuguesa. Evite julgamentos de valor sobre as práticas religiosas dos estudan-
tes: o importante é que eles se sintam livres e acolhidos para se expressar.

ATIVIDADES
1 - Assista ao curta-metragem Five e discuta com seus colegas as questões a seguir:
a) O que essas crianças estão fazendo?
b) De onde essas crianças parecem ser?
c) Qual religião essas crianças parecem praticar?
d) Elas estão fazendo isso por conta própria ou parece ter um adulto orientando?
e) Por que você acha que algumas famílias ensinam princípios religiosos para
suas crianças?
f) O filme mostra momentos de cuidados pessoais, alimentação e práticas reli-
giosas das crianças. Na sua casa, os costumes são parecidos ou diferentes dos
mostrados no vídeo? Por que você acha que existe essa diferença?
2 - Como você percebeu, nenhuma das crianças do filme é brasileira. Os costumes,
alimentos e religiões representados não fazem parte dos que são mais comuns no
Brasil. Pense nos costumes da sua família e compare aos representados no curta-
-metragem Five. Escreva o que seria mostrado caso sua vida e costumes fossem
mostrados no filme. Conte como seria o dia se você estivesse indo participar de uma
prática religiosa: você se alimenta antes? Como você se arruma? Você faz tudo so-
zinho ou alguém lhe ajuda e orienta? Caso você não tenha o costume de frequentar
algum grupo religioso, escreva sobre o dia em que você faz alguma coisa que consi-
dera muito importante e que esteja fora da rotina diária, como por exemplo, ir assistir
a um jogo de futebol, passear ou visitar um parente.

109
REFERÊNCIAS
FIVE - Cinco crianças, cinco religiões, (quase) cinco minutos. [s. l.: s. n.], 26 abr. 2015.
1 vídeo (4 min). Publicado pelo canal Contém Amor. Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=hQRdLtB2mwk>. Acesso em: 5 jun. 2022.
GRUEN, W. O ensino religioso na escola. Petrópolis: Vozes, 1994.
MEMORIAL da Fé (Graffiti) - Kobra 03.jpg. Wikimedia Commons, the free media repo-
sitory. 3 jun. 2022. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/w/index.php?-
title=File:Memorial_da_F%C3%A9_(Graffiti)_-_Kobra_03.jpg&oldid=661186998>.
Acesso em: 7 jul. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.

110
UNIDADE TEMÁTICA
Manifestações culturais e religiosas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Ritos religiosos. (EF04ER14MG) Reconhecer as diferentes representa-
ções de expressão artística no ambiente familiar, na
escola e na comunidade.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: A arte como expressão humana
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Aula 1: Inicie a aula mostrando aos estudantes imagens de cidades e edificações.
Discuta com a classe sobre a forma dos edifícios e o porquê de terem sido construídos
daquela maneira. Divida os estudantes em duplas e solicite que pesquisem, na biblio-
teca da escola ou na internet, o que é arquitetura e façam um registro em seu caderno.
B) DESENVOLVIMENTO:
Aula 2: Apresente aos estudantes as imagens das escolas e peça que eles comentem
sobre suas impressões: por que elas são dessa forma? O que elas representam? Se pa-
recem com a sua escola, ou não? Como os estudantes devem se sentir nesses prédios?
Aula 3: Após o debate, divida os estudantes em grupos de quatro integrantes e pro-
ponha que eles escolham uma edificação da sua cidade que acham interessante,
e montem uma apresentação para a aula 3, apresentando uma foto e explicando a
utilidade, a origem e o significado da edificação. Peça que os estudantes expliquem
por que escolheram essa edificação e quais aspectos mais lhe chamaram a atenção.
Estimule os estudantes que estão assistindo à apresentação a falar acerca de suas
impressões sobre a edificação escolhida, identificando se conheciam sua história e
a utilidade.
RECURSOS:
Imagens impressas ou exibidas através de meios digitais. Biblioteca ou computado-
res com acesso à internet para pesquisa. Material de escrita e para confecção dos
cartazes.

111
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a participação dos estudantes nos momentos de debate e nas produções.
É possível realizar trabalho interdisciplinar com os conteúdos de Arte, História e
Geografia.

ATIVIDADES
1 - Observe as imagens a seguir e debata as questões com seus colegas.

Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil Hong Kong, China


Fonte: Ouro Preto. Wikimedia Commons, [s. l.]. Fonte: DIANA, Daniela. O que é arquitetura.
11 out. 2020. Toda Matéria, [s. l.], 2022.

a) Qual impressão você tem ao ver cada uma dessas fotos?


b) Por que você acha que essas duas cidades são tão diferentes?
c) Por que as pessoas constroem de formas tão diferentes?

Praça Minas Gerais, Mariana, MG Catedral de Brasília, DF


Fonte: Ficheiro:Praça Minas Gerais. Wikipédia, Fonte: Catedral Metropolitana de Brasília.
[s. l.], 2022. Wikipédia, [s l.] 2022.

d) O que os edifícios retratados têm em comum?


e) Embora os edifícios retratados tenham a mesma finalidade, são bem diferen-
tes em sua aparência. Por que você acha que isso acontece?
f) Você sabe por que esses edifícios foram construídos dessa maneira?

112
2 - Em dupla com um colega, pesquise e anote, em seus cadernos, o que é arquitetura.
3 - As imagens a seguir mostram várias escolas de Minas Gerais. Vamos conhecê-las?

Escola Estadual Pedro II – Belo Horizonte/MG


Fonte: Edifício da Escola Estadual Pedro. IEPHA. MG. [s. l.] 2022.

Antigo Colégio Nossa Senhora das Dores – Diamantina/MG. IPHAN, [s.l.], 2022.
Fonte: Diamantina. IPHAN. [s. l.] 2022.

Fonte: Timóteo – E. E. Percival Farquhar. Ipatrimônio. Fonte: Volta às aulas em Timóteo. Portal do Município.
Timóteo, 2022. Timóteo, 10 fev. 2016.

Maquete da Escola Estadual Governador Milton Campos (Estadual Central) – Belo Horizonte/MG
Fonte: Ficheiro:Maquete Colégio Estadual Central.png. Wikipédia. [s.l.] 2022.

113
a) A escola que você estuda se parece com alguma dessas?
b) A Escola Estadual Pedro II foi construída em uma época em que se acreditava
que as escolas deveriam ser bonitas para atrair os estudantes. Na sua opinião,
uma escola bonita motiva os estudantes a estudar? Por quê?
c) O prédio do Colégio Nossa Senhora das Dores foi construído por uma ordem
religiosa católica. As freiras não podiam sair na rua devido a seus votos e por
isso foi feito um passadiço suspenso entre os prédios, que estavam em lados
diferentes da rua. Na sua opinião, como essa característica do prédio pode afe-
tar o cotidiano escolar?
d) O Grupo Escolar Vale Verde, na cidade de Timóteo, foi projetado pelo arquiteto
Éolo Maia. Ele se inspirou em elementos regionais, como o uso de tijolo cerâ-
mico e o formato parecido com os fornos de queimar carvão vegetal. Na sua
opinião, o uso de elementos regionais na arquitetura da escola influencia, de
alguma forma, a vida dos estudantes? Por quê?
e) O prédio da Escola Estadual Governador Milton Campos foi planejado por Oscar
Niemeyer, um dos arquitetos mais famosos do Brasil. O prédio foi idealizado
para se parecer com materiais do cotidiano escolar: o prédio de salas de aula
imita uma régua; a caixa d’água se parece com um giz; o refeitório se pare-
ce com uma borracha e o auditório se parece com um mata-borrão (material
usado antigamente para evitar que a escrita a caneta ficasse borrada). Você
consegue perceber esses atributos na imagem? O que você acharia de estudar
em uma escola que se parece com os materiais que você carrega na mochila?
4 - Vamos fazer uma pesquisa de campo? Em grupos de quatro integrantes, escolham
uma edificação na sua cidade que vocês achem interessante. Prepare uma pequena
apresentação com foto da edificação, seu endereço e uma explicação sobre como e
por que foi feita e se tem algum significado especial. Na próxima aula, apresentare-
mos os resultados para a classe. Prontos para começar? Então, vamos lá!

114
REFERÊNCIA
ANTIGO Colégio Nossa Senhora das Dores – Diamantina/MG. IPHAN. [s.l.], 2022. Dispo-
nível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1291>. Acesso em: 11 mai. 2022.
CATEDRAL Metropolitana de Brasília. Wikipédia. [s l.] 2022. Disponível em: <ht-
tps://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Catedral_Metropolitana_de_Bras%C3%A-
Dlia&oldid=63568456>. Acesso em: 11 mai. 2022.Escola Estadual Pedro II – Belo Ho-
rizonte/MG
DIANA, Daniela. O que é arquitetura. Toda Matéria. [s. l.], 2022. Disponivel em: <ht-
tps://www.todamateria.com.br/o-que-e-arquitetura/>. Acesso em 11 mai. 2022.
Praça Minas Gerais, Mariana, MG
EDIFÍCIO da Escola Estadual Pedro. IEPHA. MG. [s. l.] 2022. Disponível em: <http://
www.iepha.mg.gov.br/index.php/programas-e-acoes/patrimonio-cultural-protegi-
do/bens-tombados/details/1/118/bens-tombados-edif%C3%ADcio-da-escola-esta-
dual-pedro-ii>. Acesso em: 11 maio 2022.
FICHEIRO: Praça Minas Gerais. Wikipédia. [s. l.], 2022. Desponível em: <https://
pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pra%C3%A7a_Minas_Gerais.jpg>. Acesso em: 11
mai. 2022. Catedral de Brasília, DF
GRUEN, W. O ensino religioso na escola. Petrópolis: Vozes, 1994.
MAQUETE Colégio Estadual Central.png. Wikipédia. [s.l.] 2022. Disponível em: <https://
pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Maquete_Col%C3%A9gio_Estadual_Central.png>.
Acesso em: 11 maio 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
dos/documento_curricular_mg.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.

115
OURO Preto. Wikimedia Commons. [s. l.], 11 out. 2020, Disponível em: <https://
commons.wikimedia.org/w/index.php?title=File:Ouro_Preto_(7769100536).jpg&ol-
did=486794995>. Acesso em: 11 mai. 2022
TIMÓTEO – E. E. Percival Farquhar. Ipatrimônio. Timóteo, 2022. Disponível em:
<http://www.ipatrimonio.org/timoteo-e-e-percival-farquhar/#!/map=38329&l
oc=-19.55314500000001,-42.666038,17>. Acesso em: 11 mai. 2022.
VOLTA as aulas em Timóteo. Portal do Município. 10 fev. 2016. Disponível em: <ht-
tps://www.timoteo.mg.gov.br/noticias/3154/nfse.aspx>. Acesso em: 11 maio 2022.

116
UNIDADE TEMÁTICA
Manifestações culturais e religiosas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Ritos religiosos. (EF04ER05) Identificar representações religiosas em
diferentes expressões artísticas (pinturas, arquitetu-
ra, esculturas, ícones, símbolos, imagens), reconhe-
cendo-os como parte da identidade de diferentes cul-
turas e tradições religiosas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Arte e espiritualidade
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Aula 1: Relembre os resultados do trabalho de campo feito pelos estudantes. Caso
eles tenham selecionado templos religiosos para a apresentação à turma, aproveite
o fato para iniciar a discussão sobre a importância da arquitetura para as religiões,
demarcando espaços que são considerados sagrados e transmitindo mensagens so-
bre o significado dos prédios.
B) DESENVOLVIMENTO:
Convide os estudantes a observar imagens de templos religiosos e discutir sobre
a qual grupo estão ligados e quais mensagens sua arquitetura procura transmitir.
A seguir, algumas curiosidades sobre cada um dos templos exibidos, que podem ser
interessantes para seus estudantes.
1. Templo Budista Chen Tien, Foz do Iguaçu – PR: Construído pela comunidade
chinesa da cidade, é o segundo maior templo budista da América Latina. Por ser
um local de meditação, não é permitido falar alto ou usar o espaço para brincadei-
ras, como por exemplo, andar de skate. Também não é permitido tocar nas está-
tuas. As estátuas douradas da foto têm cerca de 2,5 metros de altura cada. São
108 estátuas que representam reencarnações diferentes do Buda Amitabha.

117
2. Grande Mesquita Islâmica de Sheikh Zayed, Abu Dhabi, Emirados Árabes Uni-
dos: Maior mesquita do país, é um local importante para as orações de sexta-fei-
ra (dia sagrado dos muçulmanos). Sua capacidade é de cerca de 41 mil pessoas.
O prédio é todo revestido de mármore e possui vários elementos luxuosos, como
o maior carpete e o terceiro maior lustre de cristal do mundo. Seu sistema de ilu-
minação reflete as fases da lua.
3. Casa de Oração para Todos os Povos, Belo Horizonte – MG: A igreja foi construí-
da em formato de baleia fazendo referência ao profeta Jonas que, de acordo com
a Bíblia, foi engolido por uma baleia e teve a oportunidade de refletir e corrigir seus
erros depois da experiência. Os recursos para a construção foram obtidos através
de doações dos frequentadores da igreja. No Brasil, não existe uma arquitetura
tradicional para as igrejas evangélicas porque quando os primeiros protestantes
chegaram ao Brasil, durante o Império, foi-lhes concedida liberdade de culto mas
não de construir templos com arquitetura característica. Assim, as igrejas evan-
gélicas no Brasil nunca tiveram um padrão para seus templos.
Aula 2: Solicite aos estudantes que se dividam em grupos de quatro integrantes.
Sorteie entre eles nomes de religiões e solicite que, na próxima aula, apresentem
uma foto de um templo (exterior e interior) daquela religião. Organize se o trabalho
será feito de forma impressa ou virtual, de acordo com as possibilidades e recursos
de sua escola e estudantes. Convide os estudantes a apresentar a imagem para a
turma. Discutam sobre as peculiaridades e características de cada imagem apresen-
tada. Zele para que não haja manifestações preconceituosas ou proselitistas e corri-
ja prontamente caso aconteçam.
Aula 3: Apresente aos estudantes a aula “Arte e espiritualidade”, do Se Liga na Edu-
cação, e discuta com eles as questões propostas.
Solicite que os estudantes façam um registro escrito, em seus cadernos, dos princi-
pais pontos aprendidos através da aula.
RECURSOS:
Material de escrita e desenho. Imagens impressas ou exibidas através de meios di-
gitais. Equipamento multimídia para exibição da aula “Arte e espiritualidade”, do Se
Liga na Educação.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avalie a participação dos estudantes nas atividades propostas, sempre valorizando
seu empenho e dedicação.

118
ATIVIDADES
1 - Nas aulas anteriores, discutimos sobre como a arquitetura colabora para atri-
buir significados às edificações. Começamos falando sobre a arquitetura de pré-
dios escolares e até fizemos uma pesquisa de campo sobre prédios interessantes
de nossa cidade.
Agora, vamos observar algumas imagens de templos de diversas religiões e discutir
sobre que sensação nos provocam quando vemos as imagens. Vamos lá?

Fonte: AZEVEDO, Gê. Foz do Iguaçu: Visita ao Templo Budista. Mineiros na estrada. Paraná. 19 de abr. 2015.

a) Na sua opinião, esta imagem se parece a um templo religioso?


b) A partir da imagem, em que lugar do mundo você acredita que fica esse templo?
c) Qual a impressão você tem desse templo, a partir de sua arquitetura?
d) A partir dos símbolos presentes na imagem, a qual religião você acha que este
templo pertence?
e) Você já viu pessoalmente um edifí-
cio parecido com este?
f) Qual sensação este edifício provo-
ca em você?
g) Você acha que este local de culto
está no Brasil ou no exterior?
h) A partir das características do edi-
Fonte: Mesquita Sheikh Zayed. Pixabay. [s. l.], [2022]. fício, a qual religião você acha que
este templo pertence?

119
Fonte: BH é meu Pais. Facebook. 2022.

i) Na sua opinião, essa imagem parece ser de um templo religioso?


j) A qual religião você acha que esse templo pertence?
k) Pense nas igrejas evangélicas que você conhece. Por que não existe um pa-
drão de aparência, como acontece na Igreja Católica?
l) Na sua opinião, os grupos religiosos são livres para construir igrejas como
quiserem ou deveria haver um padrão que tornasse possível identificar tem-
plos religiosos?
2 - Vamos fazer uma pesquisa sobre templos religiosos? Façam grupos de quatro
integrantes e aguardem a professora sortear uma tradição religiosa para vocês. Para
a próxima aula, pesquisem fotos de templos dessa tradição, por dentro e por fora.
Tragam para mostrar para seus colegas de sala. Observem as características de cada
templo, os símbolos presentes e as principais características de cada um.
• Igreja católica.
• Igreja evangélica.
• Centro espírita.
• Terreiro de candomblé.
• Salão do Reino das Testemunhas de Jeová.
• Sinagoga (judaísmo).
• Templo hindu (hinduísmo).

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3 - Após assistir à aula “Arte e espiritualidade”, do Se Liga na Educação, faça um re-
gistro escrito dos principais pontos da aula e suas conclusões pessoais do tema dis-
cutido.

REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Gê. Foz do Iguaçu: Visita ao Templo Budista. Mineiros na estrada, Paraná,
19 abr. 2015. Disponíveis em: <http://www.mineirosnaestrada.com.br/templo-budis-
ta-foz-do-iguacu/>. Acesso em: 11 maio 2022.
BH é meu País. Facebook. 2022. Disponível em: <https://m.facebook.com/BHemeu-
paisoficial/photos/voc%C3%AA-conhece-esta-baleia-quem-%C3%A9-do-bairro-
-santa-cruz-regi%C3%A3o-nordeste-conhece-mui/276501653760057/>. Acesso em:
11 maio 2022.
GRUEN, W. O ensino religioso na escola. Petrópolis: Vozes, 1994.
MESQUITA DO SHEIKH ZAYED. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikime-
dia Foundation, 2020. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesquita_do_
Sheikh_Zayed>. Acesso em: 11 maio 2022.
MESQUITA Sheikh Zayed. Pixabay. [s. l.], [2022]. Disponível em: <https://pixabay.
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Acesso em: 11 maio 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: educação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvol-
vimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_esta-
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MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino funda-
mental - anos iniciais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Edu-
cadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <https://drive.google.com/file/
d/1UKeD-hdSv3CWJbBCfGW4W3JEiisnyvIb/view>. Acesso em: 05 jun. 2022.

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