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- Ação do bromo em solução de CCl4: O CCl4 atua como solvente inerte, no qual se dissolvem
tanto o alceno/alcino como o bromo. Este teste é muito utilizado para revelar a existência de
alcenos e alcinos pela descoloração da solução. Nestas condições hidrocarbonetos aromáticos não
reagem.
Procedimento: Num tubo de ensaio, colocar 0,5 mL da amostra e adicionar a solução de bromo
em CCl4 gota a gota. Agite o tubo a cada gota adicionada.
No caso de amostra sólida, uma pequena quantidade desta (cerca de uma ponta de
espátula ou 20 mg) deverá ser dissolvida antes do teste em 0,5 mL de clorofórmio, diclorometano
ou etanol.
- Ação da água de bromo: O CCl4 atua como solvente inerte, no qual se dissolvem tanto o
alceno/alcino como o bromo. Este teste é muito utilizado para revelar a existência de alcenos e
alcinos pela descoloração da solução. Nestas condições hidrocarbonetos aromáticos não reagem.
Procedimento: Num tubo de ensaio, colocar 0,5 mL da amostra e adicionar a solução de bromo
em CCl4 gota a gota. Agite o tubo a cada gota adicionada.
No caso de amostra sólida, uma pequena quantidade desta (cerca de uma ponta de
espátula ou 20 mg) deverá ser dissolvida antes do teste em 0,5 mL de clorofórmio, diclorometano
ou etanol.
C.2) TESTE DE LUCAS: O chamado teste de Lucas é a reação de alcoóis com solução de ácido
clorídrico e cloreto de zinco, com a formação de cloreto de alquila. A reação ocorre com a formação
de um carbocátion intermediário. Forma-se mais rapidamente o carbocátion mais estável e, a
reatividade de alcoóis aumenta na seguinte ordem: primário secundário terciário alílico
benzílico. O teste de Lucas é indicado somente para álcoois solúveis em água.
Procedimento: Dissolver 0,5 mL da amostra (se amostra sólida, cerca de uma ponta de espátula
ou 20 mg) a ser analisada em 2 mL de etanol e adicionar 1 mL da solução de 2,4-
dinitrofenilidrazina. Agitar fortemente. Caso não haja precipitação imediata, deixar em repouso por
15 min. Se ainda assim não ocorrer precipitação, aquecer ligeiramente a solução, e deixar em
repouso por mais 15 min. Um precipitado amarelo-avermelhado é resultado positivo.
D.2) ENSAIO DE TOLLENS: Este ensaio permite a distinção entre aldeídos e cetonas, portanto,
deve ser realizado caso o teste com 2,4-dinitrofenilidrazina der positivo. A oxidação do aldeído pelo
reagente de Tollens fornece um precipitado de prata elementar que aparece como um espelho nas
paredes do tubo de ensaio. As cetonas não reagem.
Procedimento:
1ª Parte: Preparação do Reagente do Tollens: Num tubo de ensaio seco, coloque 2 mL de
solução de nitrato de prata (AgNO3) 5%. Adicione então, uma gota de solução de NaOH 10% e, em
seguida, uma solução diluída de hidróxido de amônio (1:1), gota a gota, com agitação constante até
que o precipitado de óxido de prata seja dissolvido. Para que o reagente fique sensível é
necessário evitar um excesso de amônia. (Este reagente não deve ser armazenado. Para que ele
seja sensível deve ser preparado e já consumido).
2ª Parte: Ensaio de Tolles: Num tubo de ensaio, colocar 2 mL da amostra a ser analisada e
gotejar 1 mL do reagente de Tollens, com agitação constante. Caso a reação não ocorra
imediatamente, aquecer o tubo de ensaio, levemente, em banho-maria. A formação de um
precipitado escuro de prata e/ou a formação de espelho de prata são resultados indicativos da
presença de aldeído ou de outro grupo redutor.
No caso de amostra sólida, uma pequena quantidade desta (cerca de uma ponta de
espátula ou 20 mg) deverá ser dissolvida antes do teste em 2 mL de água destilada ou etanol.
E) IDENTIFICAÇÃO DE FENÓIS:
Os fenóis têm características ácidas. Os valores de pKa variam muito com a natureza dos
substituintes.
E.1) TESTE COM HIDRÓXIDO DE SÓDIO: Os fenóis reagem com hidróxido de sódio, produzindo
fenolatos, que podem ser coloridos ou tornar-se marrons, por oxidação. Alguns fenolatos precipitam
em solução aquosa de hidróxido de sódio a 10%, mas se dissolvem em água.
E.2) TESTE COM CLORETO FÉRRICO: Os fenóis formam complexos coloridos com íon Fe3+. A
coloração varia do azul ao vermelho. O teste do cloreto férrico pode ser efetuado em água, metanol
ou em diclorometano.
Procedimento: Num tubo de ensaio, misturar 1 mL da amostra (se sólida, cerca de uma ponta de
espátula ou 20 mg) com 1 mL de água (caso a amostra seja insolúvel em água, utilizar etanol). Em
seguida, adicionar 5 gotas da solução de cloreto férrico a 3% e observar o desenvolvimento de cor.
F.1) TESTE DO pH: Os ácidos carboxílicos solúveis em água ionizam-se, dando pH < 7.
Procedimento para análise do pH: Para ácidos carboxílicos solúveis em água, dissolver uma
pequena porção da amostra a ser analisada em 1 mL de água e testar o pH da solução com papel
indicador. Para ácidos carboxílicos insolúveis em água, dissolver uma pequena quantidade de
amostra em 1 mL de etanol. Adicionar água, lentamente e com agitação, até a turvação da solução.
Acrescentar etanol ou metanol, gota a gota, até que a solução se torne límpida, e testar o pH com
papel indicador.
F.2) TESTE COM BICARBONATO DE SÓDIO: Ácidos carboxílicos reagem com uma solução
bicarbonato de sódio para formar ânions carboxilatos e liberar dióxido de carbono.
Procedimento: Num tubo de ensaio, colocar 1 mL da amostra (se sólida, cerca de uma ponta de
espátula ou 20 mg) e adicionar uma solução de bicarbonato de sódio 5%, gota a gota. Se houver
presença de acido carboxílico ocorre o desprendimento de CO2(g).
G) IDENTIFICAÇÃO DE AMINAS:
G.1) TESTE DO pH EM SOLUÇÕES AQUOSAS: Aminas são substâncias com caráter básico, isto
é, interagem com água para produzir íons hidróxido. O pH da solução resultante normalmente é
maior do que 7.
Procedimento: Num tubo de ensaio, misturar 1 mL da amostra a ser analisada (se sólida, cerca de
uma ponta de espátula ou 20 mg) com 1 mL de água destilada (no caso de aminas insolúveis em
água, dissolvê-la em 1mL de uma mistura etanol-água) e testar o pH da solução com papel
indicador.