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1. DEFINIÇÃO
Cuida de definir as políticas e as práticas que vão permitir que os gestores e os líderes possam
atuar junto às pessoas modelando as pessoas. É uma área/setor interdisciplinar (psicologia,
sociologia, administração, matemática) ela é contingencial/situacional/adaptativa (está se
adaptando às contingências e às situações, no início a área era voltado muito para o aspecto
mecanicista, legalista, motivação a partir de aspectos financeiros, a partir disso ela evoluiu
para as necessidades da organização treinamento, capacitação, recrutamento, seleção e hoje
trabalha com a gestão estratégica para alinhar-se com a organização, ou seja, ela se adaptou
às demandas organizacionais) está atuando e trabalhando de forma flexível para atender às
demandas organizacionais. É uma área global com visão sistêmica, olha para o todo e não só
para os aspectos internos, olha também para os aspectos externos, para as interligações
horizontais, não está preocupado com a hierarquia e sim com o cliente, entradas,
processamento, saídas e retroação/retroalimentação (retorno da informação para assegurar
que os resultados serão alcançados dando equilíbrio ao sistema). Vem da evolução das
organizações, com isso foram criados vários modelos de gestão de pessoas, 3 visões/modelos
criados a partir de fatores internos e externos que influenciam a evolução da gestão de
pessoas:
2. EVOLUÇÃO
1º MODELO
Visão clássica, burocrática, tradicional. Principais atores: Taylor, Fayol, Ford, Weber. Fase que
prioriza o custo-benefício, atua de forma pré jurídico-trabalhista; estrutura piramidal (topo
estreito e base larga, poucos chefes e muitos subordinados), centralizadora, funcional que
valoriza a especialização (tarefas repetitivas e rotineiras), rapidez, eficiência, produtividade,
rígidas e inflexíveis, mecanicista. Homem econômico (motivado por recompensas materiais,
financeiras), gratificação por peça produzida, pessoas eram recursos e instrumentos de
produção e fornecedores de mão de obra (Teoria X = o homem indolente, apático, que não
gosta de trabalhar, a única motivação é as recompensas materiais, se o chefe sai de perto ele
não trabalha), ambientes estáveis, a área era chamada de Departamento de Pessoal ou de
Relações Industriais.
Novo recursos humanos, focado mais voltado para mudanças, produtividade e gestão dos
processos, treinamento, desenvolvimento, motivação, estruturas um pouco mais flexíveis,
estrutura matricial, cultura com foco no presente/competitividade/mudança/transição,
pessoas como recursos que precisam qualificar-se em cima de suas habilidades para terem o
emprego garantido, nasce o Departamento de Recursos Humanos.
2º MODELO
Comando e controle (há quem manda e quem obedece, relação de hierarquia), assegurar a
disciplina e o respeito às normas, integrar de modo passivo (obedecendo, reação e não
proação, problema acontece e vamos fazer alguma coisa), negar a mudança, pessoas como
operário/mão de obra, Gestor era Supervisor (1ª linha, mandando fazer).
Relação de custo/benefício, o que o trabalhador nos dava e o que a gente pagava para ele.
Homem X.
Travar relações com sindicatos, em busca de direitos, função administrativa além da tecnicista.
Fase de transição.
3. GESTÃO ESTRATÉGICA DE RH
Visão estratégica, sistêmica, competitiva, as pessoas têm que trazer diferencial competitivo,
planejamento estratégico de RH como diferencial competitivo para colocar as organizações no
futuro: missão, visão, valores, objetivos estratégicos organizações, análise externa e interna,
analisar os cargos e trazer novos perfis, dimensionar a força de trabalho necessária para
alcançar os objetivos, treinamento, desenvolvimento, educação. Pessoas deixam de ser
simples recursos e passam a ser tratadas como pessoas dotadas de inteligência, personalidade
e valores diferenciados e é na diferença que a gente promove a inovação. Estratégia de RH
como diferencial competitivo.
Capital Humano = é o talento que agrega valor à organização, que coloca todo o seu potencial
à disposição da organização. Talento dotado de ativos intangíveis. É a partir da Gestão do
Capital Intangível/do Conhecimento que gera os resultados tangíveis para a organização.
Capital Social =capital humano social em rede, interrelacionado. Capital humano interligado.
Relações humanas entre os indivíduos que vão agregar valor à organização, confiança,
cooperação, inovação que facilita o acesso a informação e inovação. Rede de relacionamento.
Ativo intangível da organização que é percebido, está ligado às habilidades, competências e
tecnologias aplicadas de forma integrada para concretizar a missão e a visão.
Premissas = credibilidade (o que ela diz ela tenta faz, trabalhar políticas e ações, dar o que se
precisa), sintonia (estar sintonizado com o que a organização quer), respeito (respeito mútuo
pelas pessoas).
Objetivo = primeiro tem que estar alinhado com a organização, com as pessoas, com o
ambiente, com os gestores, interligada para dar suporte. Tentar trabalhar a organização para
alcançar os resultados. Os objetivos estão fora dela: Objetivo societário: externo, estar
socialmente responsável, perante a sociedade, movimento social e ambiental. Objetivo
organizacional: estar alinhada aquilo que a organização precisa, ser um prestador de serviços
para a organização. Objetivo funcional: atuar como um especialista, manter uma contribuição
no nível apropriado, munir os gestores de informações acerca da gestão de pessoas. Objetivo
pessoal: dar assistências às pessoas para alcançarem os objetivos, proporcionar um ambiente
para que pessoas competentes e motivas possam alcançar seus objetivos organizacionais e
individuais, as pessoas são a essência da organização, o ativo vivo.
Atualmente a área de recursos humanos, que antes na visão tradicional funcionava com poder
hierárquico, hoje atua como consultor/apoio/staff, função de staff (o RH proporciona
orientação, regras, regulamentos sobre como administrar seus subordinados, presta serviços
especializados como o de recrutamento e seleção, treinamento, recomendações e
informações para que a linha tome a decisão) e responsabilidade da linha (a administração do
pessoal cabe ao gerente que decide pelas admissões, promoções, avaliação de desempenho,
etc.).
Seleção: selecionar é escolher a(s) pessoa(s) que atenda(m) às exigências do cargo, comparar
pessoas com os requisitos, tomada de decisão. Descrição e análise dos cargos + padrões de
desempenho = especificações das pessoas → comparação para verificar a adequação (munido
de informações sobre o candidato) → Decisão. Formas de seleção: colocação (uma vaga, um
candidato), seleção (uma vaga, vários candidatos), classificação (várias vagas, vários
candidatos). Processo de seleção: seleção de estágio único, seleção seqüencial de
dois/três/quatro ou mais estágios. Colheita de informações sobre o cargo (análise do cargo,
técnica dos incidentes críticos, análise da requisição do empregado, análise do cargo no
mercado, hipótese de trabalho) → Ficha de especificações/profissiográfica → Escolha da
técnica de seleção do ocupante (entrevista, prova de conhecimento, testes psicométricos, de
personalidade, técnicas de simulação). Eficácia = quociente de seleção (nº candidatos
admitidos/nº candidatos selecionados); eficiência (saber aplicar os testes, fazer bem as coisas).
À medida que o quociente de seleção diminui, aumenta a eficiência e a seletividade.
Processo participativo e descentralizado.
4. GESTÃO DE DESEMPENHO
Envolve planejar qual é o desempenho que se quer alcançar (estabelecer objetivos e metas, os
recursos necessários, os indicadores, planejar as atividades), acompanhar para assegurar esse
desempenho medindo e monitorando (identificar desvios, estabelecer alternativas e
implementar ações corretivas), avaliar os resultados (apurar os resultados e compará-los com
as atividades planejadas e os objetivos e metas).
Desempenho: motivação, esforço. Pode ser gerado por habilidades da pessoa (gosta do que
faz), valor das recompensas (maior esforço, maior desempenho, mais resultados),
percepção/importância do papel. A subjetividade está presente em todo o procedimento de
avaliação que uma pessoa faz da outra, deve-se diminuir essa subjetividade e existem 3
variáveis que interferem na avaliação diminuindo a subjetividade: Variável Volitiva (querer e
saber): desejo, vontade de avaliar de forma mais justa/imparcial, conscientizar as pessoas de
que o processo tem subjetividade, mas que você quer avaliar com imparcialidade. Variável
Teleológica (meta): no processo de avaliação de desempenho o ideal é estabelecer metas e
objetivos. Possibilidades (métodos): criar uma infraestrutura para avaliar, um sistema,
parâmetros, metodologia.
Fatores de subjetividade que prejudicam uma avaliação justa, equânime e imparcial, são
conscientes ou inconscientes, e devem ser conhecidos para as pessoas saberem e
identificarem se estão cometendo essas atitudes. Vieses do Processo: Efeito Halo: consciente,
julga uma pessoa por uma característica mais importante/preponderante e você acaba
avaliando tudo com base somente nessa característica. Julgar todas as características como
positivas, impedindo de interpretar as demais com neutralidade. Efeito de Tendência Central:
consciente, ficar em cima do muro, quando você sempre coloca a nota média, não
comprometer-se. Complacência: inconsciente, aleniência, tendência a ser benevolente, avaliei
muito bem porque ele se esforçou e não pelo resultado propriamente. Severidade: tendência
a ser rigoroso, o chefe quer sempre mais. Contraste: avaliar mal quem é diferente.
Similaridade: avaliar bem quem é igual a ele. Recência: tendência de só avaliar bem os
eventos recentes, esquecer o passado. Tendenciosidade: ligado ao preconceito. Avaliação
Congelada ou Força do Hábito: quando você avalia uma pessoa de acordo com a primeira
impressão sem levar em conta as mudanças de comportamento. Erro de Proximidade: quando
você avalia bem quem está próximo de você. Unilateralidade: avaliar o que você acredita ser
importante sem levar em consideração aquilo que é importante para a organização. Falta de
Técnica: avaliar apenas com base no bom senso, sem discernir, de fato, as informações que
são importantes.
5. CULTURA ORGANIZACIONAL
Um dos elementos mais importantes da organização, pois dimensiona os comportamentos,
modelo o comportamento, é o que diz qual comportamento que é aprovado ou não, é um
conjunto de idéias, valores, símbolos, crenças, mitos que acontecem de forma intangível e se
materializam para se mostrar como as pessoas devem se comportar na organização, mostra o
modus vivendi da organização. Se materializa através de aspectos tangíveis. Cria identidade, dá
personalidade a uma organização. Rede de concepções, normas e valores e para se manterem
são comunicados aos membros de forma tangível. Conjunto de elementos que modelam o
comportamento das pessoas dando identidade/sentido de pertencimento/personalidade às
pessoas que convivem na organização. É uma construção coletiva compartilhada pelos
membros da organização, pode até nascer dos fundadores, mas é construída coletivamente a
partir da interação dos seus membros. Crenças: aquilo que se acredita, valores conscientes,
idéias conscientes. Ritos: são eventos que acontecem de forma repetitiva e formam os Rituais.
Cerimônia: eventos que acontecem no ambiente organizacional e vão demonstrar o que a
organização valoriza ou não modelando o comportamento. Tabu: os preconceitos,
coisas/comportamentos não bem vistos na organização. Valores: apresenta aquilo que você
acredita/pressuposições. Histórias: ligadas aos Mitos: pessoas/objetos criados na organização
que servem para representar algo valorizado ou não na organização. Normas são explícitos
Costumes são tácitos. Hábitos: rotinas/costumeiro na organização. Linguagem: reflete aquilo
que as pessoas estão pensando, forma de ver e avaliar a realidade. Heróis: pessoas reais ou
imaginárias, vivas ou mortas que são valorizadas e servem como paradigma na organização.
Símbolos: materialização do que a organização valoriza. Vestes.
Culturas dominantes: compartilhada pela maioria dos membros. Subculturas: valores, idéias,
crenças que são diferentes e vão de encontro à organização, são próprias de um determinado
setor ou área. Contracultura: valores diferentes e podem ser contrários, normalmente gera
conflitos/atritos/diferenças.
Cultura forte: cujos valores são compartilhados por boa parte dos membros, eles aprovam
esses valores, estão construindo e compartilhando a partir daqueles; ela substitui o
documento/norma/o que está escrito; reduz os índices de rotatividade e absenteísmo. Cultura
fraca: o oposto, há discussões, conflitos, divergências, porque as pessoas não compartilham
daquelas idéias e tendem a criticar.
Funções da Cultura: Objetivo maior da cultura é integrar as pessoas, fazer com que as pessoas
sejam aculturadas/inseridas no ambiente organizacional, o aculturamento das pessoas tende a
aumentar os índices de produtividade na organização. Facilitar a adaptação das pessoas à
organização e reduzir a ansiedade porque na hora em que existem
valores/crenças/mitos/idéias/símbolos que são compartilhados por todos isso faz com que as
pessoas se sintam mais seguras com relação ao seu comportamento e ao comportamento que
é aprovado no ambiente organizacional.
Iceberg da Cultura
Tipos de Cultura:Cultura do Poder: é aquela cultura empresa na qual se valoriza o dono, quem
tem poder, muito característica de organizações pequenas e familiares. Em forma de teia e
poder central, poucas regras e procedimentos, cultura de assumir riscos/investir tudo. Cultura
dos Papeis: se assemelha a cultura burocrática que valoriza o papel que a pessoa desempenha,
o cargo que ocupa, próprio de ambiente seguro, previsível e controlador. Cultura da Tarefa:
orientada para o trabalho/projeto, valoriza as pessoas em razão das
expertizes/trabalho/projeto/conhecimento/autonomia, tendência do futuro, meritocracia.
Cultura das Pessoas: valorizar o individuo, suas idéias, comportamento, valores, há uma
tendência moderna de valorizar as pessoas por ser fonte de vantagem competitiva.
Pontos Positivos: produz a otimização dos resultados (exemplo ruim: a cultura organizacional
é capaz de impedir a implantação de uma nova tecnologia, desenvolve uma identidade externa
inclusive para controlar a opinião da sociedade, fonte de confiabilidade.
Pontos Negativos: mudar a cultura é demorado, caro, complicado e provoca traumas, não é
qualquer mudança de comportamento que implica em mudança de cultura, promove conflitos,
resistência a mudança, fortalece subculturas e pode levar a uma falta de coordenação interna.
6. CLIMA ORGANIZACIONAL
Para entender o clima daquele momento na empresa é necessário realizar uma Pesquisa de
Clima Organizacional que analisa as seguintes dimensões: Dimensão Psicológica:
comprometimento, criatividade, recompensa, valorização profissional. Dimensão
Organizacional: identificação com os serviços e produtos, com os objetivos organizacionais,
com o modelo de decisão, com as estratégias, política de RH. Dimensão Informal: relações
entre as pessoas.
7. MOTIVAÇÃO
Estado de ânimo, nada a ver com a alegria, a forma como você lida com as coisas, tem a ver
com o comprometimento e persistência, não é um estado de espírito, é um motivo para ação,
dá origem a um comportamento, buscar um objetivo, um resultado que faz você agir, gerar
estímulos, podem ser provocados por questões externas. Motivação intrínseca (nasceu no
indivíduo, sentir necessidade sem nenhum tipo de provocação, vai depender da persistência
de cada um, da necessidade, não é igual entre os indivíduos) motivação extrínseca (receber
um estímulo externo que cria uma necessidade gerando um comportamento que te faz buscar
o alcance da necessidade).
Variável multifacetada = surge a partir de várias frentes, vários fatores que podem colocar o
indivíduo no ciclo motivacional. Não tem uma causa, a gente promove/provoca/inspira as
pessoas, mas não significa que as pessoas irão se mover para aquilo.
7.1. Teorias
Teoria X e Y – Douglas Mac Gregor: X – trabalham com vistas a buscar dinheiro, apático,
indolente, o trabalho não é forma de desenvolvimento, ele não se realiza com o trabalho,
única coisa é fazer o trabalho e ganhar o dinheiro e realizar as coisas que quer, o trabalho é um
grande esforço humano, não trabalha sua capacidade cognitiva, precisa ser comandado, não
busca a aprender mais nada com o trabalho, egoísta, utilitarista. Y – automotivado, trabalho é
forma de realização, trabalho é uma forma de se desenvolver, de aprender novas coisas, de
colocar o que ele tem de melhor, ser visto, reconhecido, busca autorealização, não somente
receber o salário, salário é uma conseqüência, chefe participativo, não autoritário, que discuta
e ouça o que ele tem a dizer. Os homens só são X porque não lhe dão oportunidade de serem
Y.
Teorias de motivação. Estudo daquilo que provoca mudança de comportamento nas pessoas.
Fatores diferentes promovem comportamentos diferentes e cada uma dessas teorias traz uma
versão daquilo que motiva as pessoas, nenhuma delas é suficiente o bastante para explicar
toda a realidade, todas elas explicam apenas uma faceta, as pessoas podem se enquadrar em
mais de uma dessas teorias. Os gestores têm que conhecer toda essa complexidade.
Teorias dos dois fatores – Frederick Herzberg: fatores higiênicos – satisfação de curto prazo;
ligados às necessidades fisiológicas, de segurança e sociais; trabalham na diminuição da
insatisfação ou no aumento da não satisfação, trabalha com a insatisfação. Pode diminuir a
produtividade, se atendidos mantêm a produtividade dentro do padrão, mas não vai exceder.
Fatores motivadores – promovem motivação no longo prazo, comprometimento; ligados à
estima e auto-realização; trabalha com a satisfação. O maior fator motivacional encontra-se
dentro do próprio cargo, por isso criou a Teoria do Enriquecimento do Cargo/Tarefa:
aumentar o número de tarefas, atribuir outras tarefas ou responsabilidades em contraponto
ao trabalho especializado. Horizontal: aumento de tarefas para ter uma visão sistêmica, global,
para perceber a importância do seu trabalho. Vertical: aumento da responsabilidade, tarefas
mais complexas e com mais responsabilidades.
TEORIAS DO PROCESSO
TEORIA DE REFORÇO
8. LIDERANÇA
Gerente X Líder
8.1. Teorias
Teoria dos Traços: visão tradicional. Definir o líder com base nas qualidades e características
inatas, que nasciam com elas. Na moderna teoria não se aceita que a liderança é inata.
Concepção de Reddin – Teoria 3D: concebeu estilos básicos de liderança num modelo
cartesiano no qual o eixo horizontal trata da orientação às tarefas e o eixo vertical orientação
ao relacionamento: relacionado (House chamou de liderança apoiadora, muito apoio para
pessoa e pouco para tarefa, as tarefas são estruturadas, tem que promover um ambiente
amigável), integrado (House chamou de participativo, muito focado nas tarefas e no
relacionamento, subordinado mais maduro, toma decisões junto com o chefe), separado
(liberal, subordinado muito maduro, o líder só coordena os trabalhos, o subordinado define e
decide), dedicado (é o que House chamou de estilo diretivo, que trabalha com tarefas
ambíguas e o foco é muito na tarefa e pouco nas pessoas).
Liderança Carismática: carisma natural, habilidade de agradar as pessoas, é bem quisto por
todos, multidões o seguem, baseada na confiança, crenças, aceitação incondicional e
espontânea, liderança mística/transcendental. É algo efêmero, pois pode se ter em um
ambiente e não ter em outro, similaridade de crenças.
Liderança Transacional = que faz uma transação que é mutuamente gratificante para ambas as
partes, negociação.
Liderança Visionária = que tem visão, é a mais atual, olha para o futuro e enxerga o que pode
acontecer, realiza hoje para amanhã ser diferente, cria estratégias, inova, consegue
estabelecer futuros alternativos a partir de sua experiência e consulta a especialistas e colocar
a organização preparada para esse futuro.
1ª fase formular estratégias: saber o que a organização quer, missão, objetivos, indicadores e
metas. 2ª fase mapear as competências: identificar as competências que eu tenho e as
necessárias, competências atuais X competências desejadas, gap de competências, identificar
as competências organizacionais e individuais estudando os cargos e tarefas, coletar os dados
com as pessoas chave da organização, fazer uma descrição dessas competências indicando o
comportamento desejado, a partir dessa diferença você vai para a execução. 3ª fase captação
e desenvolvimento de competências: captar fora da organização (pessoas e parcerias), treinar
as pessoas da organização, capacitação, treinamento, educação. 4ª fase acompanhamento e
avaliação: avaliar se as pessoas estão efetivamente alcançando as competências. 5ª fase
retribuição: reconhecer e retribuir os diferentes de forma diferente, as conseqüências,
qualquer tipo de premiação.
Grupo = cada um tem a sua parte, soma das partes. Equipe = trabalho individual, resultado
coletivo, sinergia, um todo maior do que a soma das partes.
Problema é o gap entre o que você tem e o que você deseja. Duas perspectivas para
resolução de problemas = Perspectiva do Processo: partir de um GAP, concentra-se nas etapas
do processo de decisão, tem um problema, define alternativas para resolução, analisa as
alternativas e os impactos, comunica a decisão e parte para a ação. Melhor alternativa
relacionada ao procedimento. Perspectiva do Problema = foca na solução do problema, usa
modelos matemáticos para resolver o problema.
Algo que não tem solução não é um problema, pois um problema sempre tem uma solução.
Intuição = não é insight, decisão baseada em experiências anteriores que faz com que você
tome um rumo diferente do que o processo racional. A alternativa mais viável naquele
momento, sem analisar todas as possibilidades, as soluções não eram ótimas e sim
satisfatórias justamente porque não analisam todas, escolhem a primeira que satisfaça a
necessidade. Primeiro porque ninguém tem acesso e nem consegue processar todas as
informações. O processo decisório é baseado em uma racionalidade limitada. Arbítrio limitado
pela posição e disposição, dependendo de sua posição na situação você toma uma decisão ou
outra e pela disposição em querer aquilo ou não. É presente a subjetividade, juízo próprio que
depende de outros fatores como valores, idéias, disponibilidade de informação, vontade,
estado de ânimo.