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14-36)
Aplicação:
Precisamos ser cautelosos cada vez que ouvimos um novo ensino ou filosofia.
Em especial:
quando ela se encaixa com o que achamos que é melhor para nós
quando ela nos polpa de crucificar o ego
quando é dita por um pregador famoso e admirável
quando é propagada por um grupo doutrinário que tenho seguido
O medo de Pedro nas últimas horas antes da crucificação contrasta com a sua
ousadia diante da multidão (Que mudança toca aquele que é cheio do Espírito!).
Aplicação:
Observe as atitudes que você pratica no dia a dia por impulso (sem analisar)
Verifique os desejos que controlam suas decisões
Ofereça alguns “nãos” para estas coisas como um convite para o Espírito Santo
enchê-lo (birra piedosa).
Valorize o tempo de estudo e meditação na verdade e oração sincera.
Ofereça ao Espírito atitudes de obediência que são contrárias aos desejos.
Agradeça ao Senhor por todas estas experiências ao final do dia.
Como você poderia aplicar este plano em sua vida? Quais atitudes impulsivas e
desejos descontrolados estão ameaçando impedir o enchimento do Espírito?
Qual a atitude inversa representaria um convite ao Espírito?
Notamos que após a manifestação do Espírito o povo se dividiu entre os que ficaram
sem entender, e aqueles que, incrédulos, ridicularizaram.
Antes de explicar a situação, Pedro expõe a loucura dos incrédulos, pois era
incoerente que os discípulos estivessem bêbados antes do café da manhã,
conforme os costumes da época poderiam confirmar.
É notável que aqueles que zombaram não estavam comprometidos em saber a
verdade e entender a situação, mas, havia uma disposição anterior para
menosprezar aquele grupo, por causa da simplicidade de serem galileus.
Aplicação:
Não vamos apostar apenas em explicar o evangelho com clareza, mas, vamos
sempre ter uma expectativa que o Espírito DECIDIRÁ por quem fará algo mais
para convencer.
a) Uma prévia do derramar do Espírito dito por Joel que prenuncia a revelação da
grandeza do Senhor (vs.16-21)
O cumprimento completo ou final da profecia será nos últimas dias. “A citação de
Joel é um exemplo da Lei da dupla referência, de acordo com a qual as profecias
bíblicas se cumprem de forma parcial em uma época e total numa ocasião
posterior.”1
“Últimos dias” é uma expressão que Pedro adiciona a profecia original de Joel (já
falamos sobre a autoridade dos apóstolos para isso), que faz referência aos
acontecimentos finais desta era que estamos vivendo, que são dias também
conhecidos como “o dia do Senhor” (v.20; Jl. 2.28; João 6.39-40).
São expostos dois fatos que se cumprirão nestes tais últimos dias. (17-20)
1
William MacDonald. Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento [sobre Atos 2.17]. Editora Mundo
Cristão
Os dois sinais apontam o dia em que a glória de Deus será revelada . Observe a
conjunção “e” que conecta os dois fatos descritos na profecia que prenunciam a
salvação para aqueles que invocarem o nome do Senhor. Ou seja, o propósito das
demonstrações históricas da grandeza do Senhor é chamar a atenção das pessoas
para a necessidade de invocarem SEU nome, para que sejam salvos!
e quando os olhos de alguém é aberto para enxergar esta grandeza, sua alegria
para ser santo, servir e pregar o evangelho são notáveis.
2
Adaptado da aula do Hélder Cadin no Curso Avançado de Liderança do Instituto Haggai: “O que nos contaram
nossos pais – Salmo 78”. https://youtu.be/RpLSSIrjgzI?t=2021
3
CARDIN, Hélder. Hermenêutica. Ed. Vida Nova.
Você é um cristão alegre por seguir a Cristo? Senão, entende o que deve fazer?
b) A supremacia de Jesus, visível desde o início do seu ministério até sua Exaltação (22-36)
Sua supremacia é visível em uma vida extraordinária (v.22). Os feitos de Cristo
foram tão notórios que deixavam as pessoas maravilhadas e realmente esta era a
intenção.
Em sua grandeza Deus não permite que o filho fique preso as cadeias da morte
porque ainda que permitisse que homens o matassem, seria impossível que Deus
permitisse que ele ficasse definitivamente morto.
O v.36 é uma conclusão: os judeus deveriam Temer ao Senhor, pois eles podiam notar
pelos eventos da vida, morte e ressurreição e na ausência de Jesus, o próprio jeito em
que o Espírito foi derramado, que eles entraram em grande encrenca quando
rejeitaram a Cristo e o mataram.
Implicação:
Uma visão correta da situação do homem em relação ao seu Deus desde o seu
nascimento deve criar um terror por causa da iminente ira de Deus.
O controle que Deus exerceu durante toda a história inclusive da história do
seu filho encarnado, deve gerar em nós uma sólida confiança de que ELE é
poderoso para nos salvar.
Aplicação:
APÊNDICE
1. Parte do uso do velho testamento vem das expressões que constavam na memória cheia
das Escrituras de um judeu comum, mas cujo teor da declaração no Novo Testamento
não está necessariamente ligado ao mesmo assunto do texto do velho testamento de
onde a expressão foi importada (Ex.: “uma espada atravessará a sua alma” (Lc. 2.35 cit. Sl.
37.14).
2. O outro uso agora mais comum é de um trecho do velho testamento como autoridade
para tornar o argumento, utilizado no novo, incontestável. Nestes casos era comum o
termo “Como diz as Escrituras” (Rm 10.11; cit. Is 28.16). Note que essa percepção da
autoridade das Escrituras é confirmada por Pedro (2 Pedro 1.21) e Jesus ((Mc 12.36; cf. Mt
22.43) quando se refere a Davi (Sl 110.1) como alguém que falou pelo Espírito.
3. Quanto a interpretação destes textos deve-se considerar alguns princípios e
pressupostos:
“...para se compreender o uso que os primeiros cristãos fizeram do AT, devem ser levados em
conta três fatores decisivos. (1) O judaísmo pré-cristão tinha alguns estereótipos de métodos
de exegese. (2) O próprio Jesus herdou alguns deles, é evidente, embora ele os virasse do
avesso com perfeita originalidade. (3) Acrescentada à atitude padrão de Jesus em relação ao
AT, a igreja primitiva associou a sua convicção de que o “Espírito de Cristo”, que havia
inspirado e guiado os profetas de antigamente, estava atuante agora de forma renovada no
povo de Cristo, despertando o seu entendimento para uma compreensão vitalmente nova das
Escrituras.”
F. F. Bruce. Comentário Bíblico NVI (p. 2984). EDITORA VIDA. Edição do Kindle.