UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP - EAD

Projeto Integrado Multidisciplinar III

CURSO GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

PIM lII

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
FF Guarulhos Comércio de Materiais Elétricos e Hidráulicos Ltda.

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
FF Guarulhos Com. De Mat. Elétricos e Hidráulicos Ltda.

Guarulhos/SP – 2022

NOME: xxxxxxxxxxxxxxxxxx
Rosangela Oliveira da Silva
RA: xxxxxx
2230340
CURSO: Gestão de Recursos Humanos – 2º bimestre
RESUMO:

Neste projeto, abordaremos a função da contabilidade na empresa estudada, os ativos e passivos, as

operações, os lançamentos, estatísticas utilizadas e tudo que abrange a contabilidade desta empresa.
Bem como a aplicação e atuação de marketing e como são as relações interpessoais entre diretoria;
chefia e colaboradores e quão atuante é nesta empresa.

ABSTRACT:

In this project, we will address the role of accounting in the company studied, the assets and
liabilities, operations, entries, statistics used and everything that covers the accounting of this
company. As well as the application and performance of marketing and how are the interpersonal
relationships between the board; management and employees and how active he is in this company.
SUMÁRIO:

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................01

2. CONTABILIDADE...................................................................................................02

2.1 Conceito de Contabilidade

2.2 Balanço Patrimonial
2.3 D.R.E Demonstração de Resultado de Exercício
2.4 D.F.C Demonstração de Fluxo de Caixa
2.5 Liquidez Corrente
2.6 Liquidez Seca

3. FUNDAMENTOS DE MARKETING...............................................................05

3.1 Definição de Marketing

3.2 Proposta de Valor
3.3 Marketing de relacionamento
3.4 Orientações das Empresas
3.5 Marketing Integrado
3.6 Marketing Interno
3.7 Análise da Concorrência
3.8 Análise de SWOT
3.9 Matriz BCG

4.DINÂMICA DE RELAÇÕES INTERPESSOAIS.....................................................08

4.1 O Homem e suas Relações Interpessoais

4.2 Os Indivíduos
4.3 Objetivos e Metas
4.4 Gestão de Pessoas
4.5 O Meio Ambiente
4.6 O Homem e suas Interações com os Grupos Sociais
4.7 Os Grupos nas Organizações de Trabalho
4.8 Comunicação nas Relações Interpessoais
4.9 Liderança nas Relações Interpessoais
4.10 Administração de Conflitos

7. CONCLUSÃO............................................................................................................13

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................14
 01

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é apresentar o conteudo estudado, aplicando de forma abrangente na FF

Guarulhos Comércio de Materiais Elétricos e Hidráulicos Ltda. Tendo como objetivo uma empresa
de médio porte no ramo de comércio de materiais elétricos e hidráulicos na região metropolitana de
São Paulo, na cidade de Guarulhos.

Com um espaço físico muito bem aproveitado, apresentam uma infraestrutura com ótimos
equipamentos e funcionários bem capacitados, organizados e uniformizados, bem entrosados e
cientes do que se passa no âmbito da empresa, demonstram a preocupação da mesma com seus
funcionários e clientes. A preocupação como um diferencial se torna fundamental quando se
compete em um mercado de extrema concorrência, com inúmeros produtos substitutivos, como do
qual se trata.

Há que se falar que é quase impossível uma empresa manter-se sem uma acessoria contábil,
necessitando desta forma que preste um serviço de controle de entrada e saída de materiais, folhas
de pagamento, entrada e saída de recursos financeiros. Neste projeto iremos abordar como a
contabilidade age direta e indiretamente na gestão de negócios da empresa estudada e nas tomadas
de decisões. O balanço patrimonial e a demonstração de resultado do exercício.

Em virtude de a empresa não ter disponibilizado os seus demonstrativos para serem avaliados neste
estudo, foram lançados dados fictícios a fim de reforçar os conceitos da disciplina.

Iremos ver também a aplicação do marketing, atuante ou não. Por ser uma distribuidora de toda
linha xxxxxxx
AMANCO, além de outras marcas de renome, a ação em Marketing da empresa estudada é
feita através de eventos para lançamentos de novos produtos, cursos, promoções e brindes.

Embora os relacionamentos interpessoais sejam extremamente complexos, sabemos que é da

natureza do ser humano estar sempre ligado a alguém. Devido à nossa necessidade natural de buscar
a constante troca de conhecimentos, emoções e energias com os demais.

Os resultados que uma empresa obtém dependem, diretamente, do relacionamento entre os seus
colaboradores. Assim sendo, quando as suas equipes trabalham de forma sintonizada e harmoniosa,
certamente, os efeitos na produtividade e na qualidade dos resultados serão percebidos.

Veremos neste projeto os relacionamentos interpessoais entre gestores e colaboradores e o impacto

positivo ou negativo causado.
 02
2. CONTABILIDADE

Conforme conceitua Marion, a contabilidade não é uma ciência exata, mas sim uma ciência social,
onde são estudadas as riquezas que se integram ao patrimônio em face das ações humanas.

A contabilidade se traduz numa linguagem técnica e formal, pautada em leis, regulamentos e

normas brasileiras em correlação com as normas internacionais de contabilidade. Conhecer a
linguagem contábil é de suma importância para os profissionais da área e para os usuários da
informação contábil, sejam eles gestores; investidores; governo ou outros interessados.

2.1 CONCEITO CONTABILIDADE

Contabilidade é a ciência que estuda as variáveis quantitativas e qualitativas existentes no

patrimônio das entidades. Podemos dizer que a contabilidade se faz presente com amplitude em
diversos métodos estabelecidos para captação, registro, resumo, acúmulo e na interpretação para os
eventos que alteram as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de todas as instituições,
seja pessoa física ou jurídica, entidades sem fins lucrativos ou empresas públicas.
Sendo assim, pode ser usada como uma importate ferramenta de embasamento para tomada de
decisão dentro de uma instituição.

2.2 BALANÇO PATRIMONIAL

O balanço patrimonial a seguir, expessa a posição (fictícia) financeira e patrimonial da empresa

estudada. A análise de balanço é de suma importância para diagnosticar a saúde financeira da
empresa, pois através dela obteremos informações importantes.

ATIVO PASSIVO/ PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Circulante 140.000 Circulante 105.000
Caixa 10.000 Contas a Pagar 80.000
Clientes 105.000 Despesas Provisionadas 3.000
Estoque 25.000 Salários a Pagar 6.000
Não Circulante 240.000 IR/CSLL a Pagar 2.000
Imobilizado 120.000 Financiamento a Pagar 10.000
Intangível 8.000 Dividendos a Pagar 4.000
Depreciação Acumulada -30.000 Exigível a Longo Prazo 30.000
Realizável a Longo Prazo 142.000 Dívidas de Longo Prazo 30.000
Intangível 8.000 Patrimônio Líquido 245.000
Capital Social 200.000
Lucros Acumulados 40.000
Reserva de Capital 5.000
Total 380000 Total 380000
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2.3 D.R.E

A demonstração de resusltado do exercício é a forma dinâmica de demonstrar lucros ou prejuizos

que a empresa estudada pode ter tido em determinado período:

Receita de Venda 2.000

Custo de Mercadoria Vendida -1.600
LUCRO BRUTO 400
DESPESAS
Salários e Encargos -180.000
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa -700
Gerais -45.000
Depreciação -15.000
Financeiras -22.000
Lucro Venda Imobilizado 10.000
Lucro Antes do IR/CSLL 147.300
IR/CSLL -45.000
LUCRO LÍQUIDO 102.300

Observando o quadro de Demonstração de Resultado de Exercício, que apesar de ser uma empresa
de pequeno porte, houve um lucro razoável em sua receita líquida.

2.4 D.F.C Demonstração de Fluxo de Caixa ( Método Direto)

CAIXA
Saldo Inicial 10.000
Recebimento Clientes 1.985.000
Pagamento fornecedores 1.613.000
Pagamento Salários 179.000
Pagamento Despesas Gerais 44.000
Pagamento IR/CSLL 44.000
Pagamento de Dividendos 83.000
Pagamento de Financiamento 10.000
Pagamento de despesas Financeiras 22.000
Compra Imobilizado 20.000
Venda Imobilizado 25.000
Saldo Total 5.000
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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA – MÉTODO DIRETO

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimento de Clientes 1.985.000

Pagamentos
Fornecedores 1613.000
Salários 179.000
Despesas Gerais 44.000
IR/CS 44.000
Despesas Financeiras 22.000
FLUXO DE CAIXA DAS OPERAÇÕES 83.000

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Compra de Imobilizado 20.000

Venda de Imobilizado 25.000

FLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS 5.000

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Pagamento de Financiamento 10.000

Pagamento de Dividendos 83.000

FLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS 93.000

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO 5.000

SALDO INICIAL DE CAIXA 10.000

SALDO FINAL DE CAIXA 5.000

2.5 Liquidez Corrente

O indicador de liquidez corrente mostra quanto a empresa tem em dinheiro mais bens e direitos
realizáveis a curto prazo, em comparação com suas dívidas a serem pagas no mesmo período.

Na empresa estudada o índice de liquidez corrente demonstra que houve um crescimento.

Ativo Circulante 140.000 : Passivo Circulante 105.0000 = 1,33

Para cada um real em dívida a curto prazo, a empresa tem respectivamente 1,33 de bens e diretos a
curto prazo.
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2.6 Liquidez Seca

A liquidez seca é um parâmetro utilizado para quantificar a capacidade que a organização tem de
quitar as suas obrigações a curto prazo.
Para tanto, apenas o capital que pode ser transformado em dinheiro rapidamente, ou seja, tem alta
liquidez, é considerado como fonte financeira.

Neste parâmetro exclui-se do ativo circulante os valores referentes ao estoque.

Ativo Circulante 140.000 – Estoque 25.000 : Passivo Circulante = (140.00 – 25.000) : 105.000 =

115.000-105.000 = 10.000

Neste caso observou-se que desconsiderando o estoque a empresa terá 10.000 de bens e direitos
para frente as obrigações.

3. FUNDAMENTOS DE MARKETING

3.1 DEFINIÇÃO DE MARKETIG

Para Kotler (2006), existem definições sociais e gerenciais de marketing:

SOCIAL: para esta definição, as necessidades e os desejos de pessoas e grupos de pessoas, são
atendidos por meio da criação de ofertas de valor em produtos e serviços que elas valorizam, por
meio de livre negociação, proporcionando uma qualidade de vida superior.

GERENCIAL: “Processo de planejar e executar a concepção, determinação do preço, a promoção e

distribuição de ideias, bens e serviços para criar negociações que satisfaçam metas individuais e
organizacionais.” (Kotler, 1998, p.30). O propósito doo marketing, segundo esta definição, é
satisfazer as necessidades dos clientes, construindo assim relacionamentos duradouros, e não apenas
a venda de produtos.

Marketing é qualquer ação feita para encantar os cliente. Segundo Philip Kotler, o chamado “pai do
Marketing”, existem muitos conceitos, um deles fala em ajudar os clientes a se tornarem ainda
melhores.

Marketing não é apenas vendas e propagandas como muitos pensam, vendas e propagandas são
consequências de um marketing bem elaborado.

Os elementos básicos do marketing são:

Necessidades; desejos; oferta; troca; transação; transferência; satisfação; valor.

Todos temos necessidades e desejos, procuramos por ofertas onde mediante transações bem feitas,
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agregam satisfação. Podendo ainda ser por meio de transferência, doando tempo ou até mesmo
coisas para satisfação e bem-estar tanto de quem doa, quanto quem recebe.

Além destes elementos, há também os elementos de mercado e demanda.

3.2 PROPOSTA DE VALOR

Os consumidores possuem níveis diversificados de fidelidade a marcas especificas. Para entender

estes níveis é preciso compreender que um consumidor fiel é aquele que compra e indica
constantemente uma determinada marca ou empresa, mesmo submetido a influências situacionais e
mercadológicas.

No caso da empresa estudada, mesmo vendendo as mesmas marcas de seus concorrentes, ainda
assim conta com uma carteira de clientes fiéis ao longo do tempo.

3.3 MARKETING DE RELACIONAMENTO

Atualmente percebemos que a compra não termina quando o cliente sai da loja, muito pelo
contrário, é neste momento que ele cria uma imagem do estabelecimento ou marca e este momento

cria um sentimento de satisfação ou de frustração.

Os clientes da empresa estudada retornam, não só pelo bom atendimento, mas pelo diferencial de
preços, disponibilidade de produtos, uma gama considerável em variedades e similares,
pontualidade nas entregas, além da cordialidade.

3.4 ORIENTAÇÕES DAS EMPRESAS

Sempre, nas decisões de uma empresa, dever-se-á saber as prioridades, os interesses e os objetivos
que irão nortear as ações de marketing, para que não haja desperdício de recursos, o que pode
acarretar, inclusive, perda de clientes. A orientação da empresa é responsável não apenas por
nortear o marketing, mas também por projetos estratégicos como um todo e por conduzir os
pensamentos dos colaboradores com relação à empresa; ainda influenciará na definição dos
objetivos.

Orientação do produto: a empresa estudada têm como habito, trazer representantes das empresas
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parceiras para ministrar palestras sobre novos produtos. Onde, como e quão benéfico será a
utilização de tais produtos.

Orientação de venda: As empresas destinam seus esforços para criar estratégias de vendas mais
agressivas, para aumentar o volume de vendas do produto. Porém, na empresa estudada, não se
aplica a venda a qualquer custo. Por ser distribuidor de uma grande marca, o volume de vendas
aumentam por ser um produto funcional.

3.5 MARKETING INTEGRADO

O marketing integrado visa à elaboração de programas que integrem todas as atividades da empresa
para criar, comunicar e entregar valores para os clientes. As atividades de marketing podem assumir
várias formas, uma maneira de defini-las é por meio do mix de marketing ou composto de
marketing, que irá apresentar variáveis que influenciarão diretamente no negócio da empresa e que,
em dados momentos, devem ser estudadas separadamente. Essas variáveis são: produto, preço,
praça e promoção.

3.6 MARKETING INTERNO

O marketing interno tem como objetivo garantir que todos os envolvidos na organização adotem os

princípios do marketing apropriado. Tem como tarefa contratar, treinar e criar estímulos para que os
colaboradores se motivem a se capacitar para atender bem os clientes. Esse conceito acredita que o

marketing para colaboradores tem a mesma ou mais importância do que o marketing externo
(direcionado aos clientes). Afinal, não adianta oferecer o melhor para o mercado se os funcionários
não estiverem aptos para atendê-lo.

3.7 ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA

O plano de desenvolvimento de uma empresa deve considerar a concorrência, isso porque ela
representa qualquer oferta rival, substituta, real ou potencial que afeta o seu público-alvo.

Os concorrentes devem ser monitorados constantemente para que a empresa consiga se manter
competitiva no mercado. A princípio isso pode parecer fácil, mas podemos cometer alguns
equívocos se não tivermos uma visão mais ampla do negócio. Identificar os concorrentes indiretos e
futuros requer uma complexidade maior.

A empresa estudada acompanha e monitora seus concorrentes frequentemente. Apesar de ter uma
relação bastante amigável, a perda de clientes resultaria em prejuízos.
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3.8 ANÁLISE DE SWOT

A análise de SWOT ajuda a identificar pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças do
plano de negócios geral. Trata-se de uma ferramenta que pode ajudar a organização a planejar de
modo estratégico e ficar à frente das tendências de mercado.

Apesar de simples, a análise de SWOT é uma ferramenta poderosa para identificar oportunidades de
melhoria frente à concorrência.

Na empresa estudada, um fator positivo ou forte é que, como é distribuidor de marcas bem
avaliadas e conhecidas, têm prioridades em lançamentos de novos produtos e para que tenha
conhecimento do funcionamento do produto e como usá-lo, sempre são ministradas palestras.

E o ponto fraco, é que como distribuidor, tem que manter um preço, as vezes mais elevado que o do
concorrente diréto.

3.9 Matriz BCG

A Matriz BCG é uma metodologia gráfica que define e compara diferentes produtos ou unidades
de negócio de uma empresa, baseada em volume, participação de mercado e crescimento de
mercado, com o objetivo de se tomar as decisões estratégicas mais adequadas sobre cada produto ou
negócio analisado.

4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

O estudo das relações interpessoais numa empresa precisa identificar como as pessoas se
relacionam com a organização e entre elas mesmas.

As teorias utilizadas começam com a Escola de Administração Científica de Taylor, ainda no século
XIX, até chegar às teorias modernas, como a Administração Japonesa e as novas estratégias de
gestão, por exemplo, a administração holística, a administração empreendedora, a organização
virtual e a reengenharia.

Cada teoria ou abordagem trata o indivíduo de uma maneira diferente. As teorias levam em
consideração as formas como o funcionário vai se relacionar nas organizações. É importante
ressaltar que não existe uma forma precisa de considerar cada indivíduo como parte de uma
empresa. Na verdade, conforme as características intrínsecas de cada organização, podemos
identificar um modelo de gestão empresarial visto como mais adequado para aquela empresa. O
modo de tratar as pessoas, portanto, dependerá do modelo de gestão adotado.

4.1 O Homem e suas Relações Interpessoais

Toda pessoa tem tendência ao individualismo, significando que todos nós queremos ser únicos,
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homogêneos, singulares e incomparáveis. Contudo, esse isolamento só acontece quando uma pessoa
se relaciona com outra, ou seja, quando o indivíduo se relaciona com outras pessoas com a intenção
de discriminar a si mesmo. Isso faz surgir comparações, por exemplo, “eu sou mais alto que meu
irmão”, “eu sou mais pobre que meu primo” e assim por diante (FIORELLI, 2004).

“As pessoas são diferentes entre si e dotadas de personalidade própria, com uma história pessoal
particular e diferenciada, possuidoras de habilidades e conhecimentos, destrezas e competências.”
(CHIAVENATO, 2009, p. 3). “

Segundo CHIAVENATO, o ser humano possui quatro domínios:

• Cognitivo – responsável pela aquisição de conhecimento e pelo desenvolvimento mental

desde a infância;
• Afetivo ou emocional – responsável pelo desenvolvimento das emoções;
• Relacional – responsável pelo desenvolvimento das relações;
• Biológico – determina o equilíbrio do corpo.

A ideia por trás desses domínios é que eles devem ser trabalhados pela pessoa com o objetivo de
buscar a sua formação integral, ou seja, a uniformidade, já que existe interdependência entre eles.
Você deve perceber que a educação, o ambiente e as pessoas com quem nos relacionamos são
sempre decisivos no desenvolvimento do nosso potencial humano.

4.2 Os Indivíduos

Hoje em dia, sabemos que toda e qualquer relação racional entre duas pessoas é formada por seres
humanos, cuja bagagem de vida traz experiências, crenças, valores, conceitos, cultura, opiniões,
além de muitas outras variáveis que, juntas, formam o que chamamos de personalidade
(BROXADO, 2001).

Nossa personalidade é moldada e influenciada de acordo com os acontecimentos que vivemos

durante toda a nossa existência. Cabe ao indivíduo estar aberto a mudanças e aprender com cada
fase.
Os seres humanos são os atores nas relações: acabam por desenvolvê-las conforme suas afinidades e
preferências. Dessa maneira, vão gradativamente agrupando-se, participando sempre de novos
grupos.
Observamos que na empresa estudada, em nada se diferencia. Os grupos são formados por setores.
Em cada setor há um grupo, onde há afinidades e objetivos similares. Normalmente estes grupos
são fechados e para que um indivíduos possa adentrar, deve ser no mínimo, parecido com os
demais, ter simpatia e esperteza para conquistar espaço.
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4.3 Objetivos e Metas

A busca de algo comum é a grande responsável pela aproximação das pessoas. Durante a existência
de cada um de nós, milhares de pessoas passam por nossas vidas. Elas são dos tipos mais variados,
têm opiniões e pontos de vista diferentes dos nossos, e sua origem social e étnica também varia
muito. Entretanto, se observarmos com atenção, perceberemos que, apesar de tantas diferenças,
temos aspectos em comum, e são justamente essas coincidências que nos permitem formar as
relações pessoais.

O trabalho nas organizações permite a satisfação de diferentes tipos de necessidades dos indivíduos:
emocionais, intelectuais, econômicas e sociais. Desse ponto de vista, as organizações existem para
ajudá-los a alcançarem objetivos que, isoladamente, eles não conseguem, por causa das suas
limitações pessoais. Assim, as empresas são formadas por pessoas, que têm objetivos individuais e
coletivos, com o propósito de evoluir profissional e pessoalmente.

Na empresa estudada, vemos ao longo do tempo, que os grupos estão sendo aperfeiçoados com a
inserção de novos indivíduos, que chegam com bagagens filosóficas, intelectuais e
comportamentais. Os novos integrantes colaboram para que os veteranos objetivem crescimento e
os que não possuem uma bagagem considerável e similar, consequentimente são excluidos.

4.4 Gestão de Pessoas

O papel do líder tem muita importância para o desenvolvimento de relações positivas nas
organizações. O líder funciona como um facilitador das relações e é responsável por auxiliar o
grupo no alcance de suas metas, que deverão ser as mesmas para todos, a fim de que ocorra uma
organização coletiva do trabalho.
O líder é um integrante do grupo, e não alguém de fora, e toda a dinâmica do grupo também irá
afetá-lo diretamente. É dessa forma que seus liderados devem percebê-lo.
Sabemos que isso não é uma tarefa fácil, pois os grupos são formados pelos mais diversos tipos de
indivíduos, que possuem personalidades, culturas e hábitos diferentes. Por conta dessa diversidade,
muitas vezes o líder precisa ser um mediador de conflitos, buscando uma solução pacífica e
concreta, inspirada nas ideias e nas discussões do próprio grupo.

Na empresa estudada, observamos que o lider não precisa necessariamente ocupar um cargo de
chefia. Há colaboradores com um perfil de liderança considerável, que acabam influenciando os
própios lideres. Na verdade pendem mais como influenciadores, do que como lideres de fato.

4.5 O Meio Ambiente

A dinâmica das relações interpessoais sempre acontece num ambiente que recebe interferência dos
indivíduos, atores dessas relações. Tal ambiente pode ser interno (no interior das próprias
organizações) ou externo (no mercado).
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Suas relações vão ditar a forma como a organização se desenvolve. Esta é composta por um
agrupamento de pessoas que devem cumprir metas organizacionais e individuais. Cada uma delas
desempenha um papel definido, segundo suas características pessoais, e o conjunto das atuações
deve ser exercido de forma coerente e sistemática, visando a um objetivo comum.
A cultura organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o
comportamento dos indivíduos pertencentes à empresa. Numa organização é partilhado um
conjunto de hábitos, crenças, normas, valores e atitudes. A cultura organizacional não é algo
palpável, visível e é por intermédio de seus efeitos e consequências que sentimos todo o seu
impacto.
Na empresa estudada a cultura organizacional é descrita como funcional. Cada departamento possui
um líder, que deve reportar ao gestor do negócio e também utilizar (bem como demandar) os
recursos destinados à atividade diária.

4.6 O Homem e suas Interações com os Grupos Sociais

O ser humano difere dos outros animais por sua capacidade de pensar. No entanto, há diferenças no
modo e na qualidade desses pensamentos, já que tudo o que nós pensamos e fazemos sofre a
influência do ambiente, das experiências vivenciadas e dos estímulos recebidos.
O ser humano é gregário e só existe em função de seus relacionamentos coletivos e sociais,
dependendo sempre da aceitação de um grupo. O comportamento das pessoas na organização é
complexo e depende de dois grupos de fatores: internos e externos.

4.7 Os Grupos nas Organizações de Trabalho

O conceito de grupo inclui variáveis que estruturam seu funcionamento, como a noção de limite ou
enquadramento, seu tamanho, tempo e espaço, uma tarefa ou um objetivo, uma finalidade e seus
mecanismos de interação e de papéis, em que cada componente do grupo assume uma função.
A empresa ganha em produtividade, e o colaborador ganha ao sentir-se parte importante no
processo de produção da empresa. As atividades realizadas pelo grupo devem ser marcadas por um
clima de constante colaboração, em que todos devem contribuir conforme sua capacidade.

O elemento mais importante dentro da organização, segundo “MATTA 1995, p 103”, é o ser
humano. Sem colaboradores a empresa não existe.
Por meio das pessoas é que as organizações colocam em prática suas tarefas e produzem seus bens
e/ou serviços.
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4.8 Comunicação nas Relações Interpessoais

Conflitos gerados por uma comunicação com ruídos são constantes nos meios corporativos. E isso
resulta num grande desafio tanto para gestores quanto para colaboradores.
A comunicação aberta e franca nem sempre é tarefa fácil. Nesse percurso, muitas vezes, há barreiras
que impedem ou alteram o resultado final, como as práticas de “telefone sem fio”, onde os
profissionais repassam informações uns aos outros da forma como interpretaram. Por esse motivo, é
importante analisar como ela se comporta em cada etapa.

O sucesso ou o fracasso das nossas relações sociais significativas depende exclusivamente da nossa
competência comunicativa individual. As percepções de competência dos colaboradores e sua
relação podem influenciar a forma como cada um responde aos comportamentos dos outros, à
motivação e ao alcance de metas. Sabemos que o relacionamento é um desafio constante, mas
podemos ajudar tanto o nosso setor como outros, melhorando os julgamentos sobre nós mesmos e
sobre outras pessoas, bem como auxiliando na compreensão dos relacionamentos humanos,
promovendo a autoanálise entre os indivíduos.

Na empresa estudada, os gestores procuram ministrar palestras, convocar reuniões para que todos
expressem suas opiniões, insatisfações e desejos. Mas mesmo com algumas medidas, nem sempre a
comunicação é clara e esporadicamente há alguns conflitos.

4.9 Liderança nas Relações Interpessoais

O sucesso das organizações está diretamente relacionado com as habilidades de adaptação,

planejamento e execução frente às mudanças impostas por fatores internos e externos. Essas
habilidades dizem respeito à maneira pela qual as pessoas trabalham e enfrentam essas mudanças,
individualmente e em equipe.
A liderança é uma característica própria do ser humano. Em algumas pessoas, é mais desenvolvida,
enquanto outras precisam trabalhar para desenvolvê-la. Em alguns, os traços da liderança são
notados ainda na infância, pois estão sempre no comando das brincadeiras e são sempre os
responsáveis pela divisão dos brinquedos. Essas crianças têm grandes possibilidades de continuar
sendo líderes em suas relações pessoais ou no trabalho. Porém, algumas pessoas descobriram-se
com qualidades de liderança quando foram convidadas a tornar-se responsáveis por outras pessoas
na sua prática de trabalho. Elas acabam por desenvolver um aprendizado intrapessoal e interpessoal.

Na empresa estudada, verificou-se que em alguns setores não há uma liderança eficaz, onde a
autocracia é predominante e os colaboradores não tem poder de fala ou decisão.
Porém em outros setores existe uma organização democrática, onde os colaboradores podem
expressar suas opiniões e são ouvidos.
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Os gestores não intervêm em nenhum dos casos, deixando a cargo dos lideres atuarem da maneira
que desejarem.

4.10 Administração de Conflitos

A gestão de conflitos faz parte, estruturalmente, da gestão empresarial e tem como objetivo
promover a conciliação constante de diferentes partes de uma empresa que manifestam interesses e
perspectivas opostas sobre determinados assuntos, além de trazer soluções vantajosas para a
empresa e o coletivo.
Em outras palavras, a gestão de conflitos é um trabalho contínuo e estratégico para a prevenção de
problemas e o planejamento de uma construção positiva da diversidade dentro de um espectro de
respeito, empatia e comprometimento dos colaboradores e entre eles.
A gestão de conflitos nas empresas se estrutura em diversas ações internas para evitar problemas,
solucionar divergências sem afetar a produtividade, a sustentabilidade, tendo os resultados como
foco.
A administração de conflitos normalmente é gerida pelo Recursos Humanos da empresa estudada,
onde, após verificar o conflito, ouvindo as partes conflitadas, transmite-se aos gestores e por meio
de reuniões chega-se ao consenso.
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7. CONCLUSÃO

Este trabalho teve por finalidade, aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de
Contabilidade, Fundamentos do Marketing e Dinâmica das Relações Interpessoais junto a Empresa
FF Guarulhos Com. De Materiais Elétricos e Hidráulicos Ltda., buscando e aplicando o
embasamento teórico nas análises apresentadas em cada área da empresa .

Embora, não sendo possível analisar os documentos da empresa referente aos dados contábeis,
buscou-se ilustrar a relevância da análisedos demonstrativos para se apurar a saúde financeira da
empresa.
Desta maneira, a análise feita no capítulo referente a contabilidade apresentou brevemente os
conceitos de balanço patrimonial e DRE.

No que tange o marketing trabalhado na organização, observou-se que há a necessidade de

abordagens mais específicas por haver uma concorrência, mesmo que amigável.

Além da incorporação da tecnologia, outro aspecto importante diagnosticado na pesquisa é o

relacionamento empresa/cliente. O desenvolvimento de um marketing de relacionamento é
importante para que a empresa diagnostique os hábitos, o comportamento e as preferências do
consumidor de modo a realizar mudanças e adequações que venham a agradar a este consumidor. O
diferencial da empresa nesse caso, ocorre a partir do momento em que ela fornece essas mudanças
de forma rápida, ou seja, a rapidez de resposta de uma empresa varejista frente às alterações no
comportamento de seus clientes tem sido o fator diferencial de uma empresa para outra.

Na disciplina da dinâmica das relações interpessoais vimos a identificação de como as pessoas se

relacionam com a organização e entre elas mesmas. Analisou-se o estilo organizacional como

funcional, onde cada setor há um líder que se reporta a diretoria, onde o mesmo disponibiliza
recursos para as atividades diárias. Como também a comunicação nas relações interpessoais, a
habilidade para lidar com conflitos e sua mediação, tratando casa caso como único, pois cada
pessoa têm sua personalidade, percepção e bagagem de vida diferente e individual.

Para que os conflitos sejam amenizados, observou-se que há um trabalho em favor dos
colaboradores, tais como palestras e reuniões, pois a comunicação é de grande importância nas
interações interpessoais como base nos relacionamentos.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed.

São Paulo: Atlas, 1998.

KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing: a bíblia do marketing. 12. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2006.

IDALBERTO CHIAVENATO Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos 7. ed. São

Paulo: Manole 2009

SILVIO BROXADO A verdadeira Motivação Na Empresa 1. ed. Rio de Janeiro: QualityMark 2001