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1 – ÉTICA NO ACONSELHAMENTO PASTORAL.

Como todas as atividades empreendidas pela pessoa do pastor, o aconselhamento


pastoral visa à glória de Deus. Deve operar “dentro do referencial que enxerga
conscientemente todas as realidades e relacionamentos da vida a partir de uma
perspectiva bíblica...”. Sua atividade deve ser fiel a uma cosmovisão cristã, e tudo o que
fizer e pensar inclusive no aconselhamento, precisa estar de acordo com suas
convicções cristãs. Logo, o foco principal no aconselhamento bíblico está na pessoa de
Deus e não na pessoa do aconselhado, como apregoa o aconselhamento centrado no
cliente (método não-diretivo).
Embora o foco principal deva estar na pessoa de Deus, o pastor deve ter como objetivo
seguinte, o bem daquele a quem aconselha. Para tanto, deve lançar mão de princípios
éticos que norteiem sua relação com o aconselhado. Entre esses princípios envolvem
1 - guardar confidências, 2 - evitar o contato físico e 3 - reconhecer suas próprias
limitações.
- O conselheiro deve manter aquilo que se fala dentro do gabinete, ou local onde
acontece o aconselhamento, como algo inviolável, em hipótese alguma deve expor a
conversa ou mesmo a vida de quem aconselha ou aconselhou. Existem aqueles que
utilizam seus casos de aconselhamento como ilustrações de suas mensagens no
púlpito. Isso só deve ser feito com a permissão da pessoa aconselhada.
- Evitar o contato físico deve ser algo observado principalmente no aconselhamento
com pessoas do sexo oposto. Aliás, o pastor jamais deveria aconselhar uma mulher
sem a presença de uma outra pessoa (de preferência sua esposa).
- Há o perigo de envolvimento emocional, o que prejudicaria o processo de
aconselhamento. “O fato de o conselheiro ser um homem regenerado e chamado ao
ministério do evangelho, não o livra de se sentir atraído por uma mulher a quem ele está
aconselhando, ou vice-versa (Paul HOFF, 1996, p. 30)
Muitos ministérios têm sido arruinados e até mesmo destruídos por ignorarem essa
advertência. Tudo aquilo que possa se tornar uma situação que envolva uma tentação
deve ser evitado.
O conselheiro jamais deve passar às pessoas a impressão de que possui todas as
respostas para todos os problemas. Deve ser consciente de sua limitações e ser sincero
acerca delas.
Quando se deparar com um caso de aconselhamento para o qual não possui
capacidade, ou mesmo treinamento, deve ter a humildade de admitir isso e procurar
ajuda, sendo necessário, deve encaminhar a pessoa a outro conselheiro mais
experiente...
1 – Quais os perigos que podem ocorrer em não observar estes princípios éticos.
2 – Quais princípios éticos o grupo acrescentaria no trato relacional. Pastor x ovelha.
Fonte: Artigo do Pr. Anderson Lima. ;
http://www.pastorandersonlima.com.br/2018/11/etica-no-aconselhamento-pastoral.html

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