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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE


EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUDESTE DE MINAS GERAIS

REGULAMENTO ACADÊMICO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE


NÍVEL MÉDIO
MODALIDADE: PRESENCIAL

2018

Regulamento Acadêmico de Cursos Técnicos de Nível Médio


SIGLAS
CEB – Câmara de Educação Básica
CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
CID – Código Internacional de Doenças
COPESE – Comissão Permanente de Processo Seletivo
CNE – Conselho Nacional de Educação
CONSU – Conselho Superior
FG – Frequência Global
IF Sudeste MG – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais
LDBEN – Lei das Diretrizes e Bases
MA – Média Anual
NCC - Nota do Componente Curricular
NF – Nota Final
MEC – Ministério da Educação
PPC – Projeto Pedagógico do Curso
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
TDAH- Transtorno do Déficit de Atenção com hiperatividade
SUMÁRIO

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


CAPÍTULO II - DA SELEÇÃO E DO INGRESSO
CAPÍTULO III - DO REGIME ESCOLAR E DOS CURRÍCULOS DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
CAPÍTULO IV - DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
Seção I - Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio
SUBSEÇÃO I - DA MATRÍCULA DE INGRESSANTES E RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA
SUBSEÇÃO II - DO TRANCAMENTO DE PROGRAMA, DA SUSPENSÃO TEMPORÁRIA, DA
MATRÍCULA INSTITUCIONAL, DA REINTEGRAÇÃO E DO CANCELAMENTO
DE MATRÍCULA
SUBSEÇÃO III - DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO E DA PROMOÇÃO
SUBSEÇÃO IV - DA VERIFICAÇÃO DE FREQUÊNCIA DE DISCENTES MENORES DE IDADE
SUBSEÇÃO V - DO REGIME EXCEPCIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
SUBSEÇÃO VI - DA RECUPERAÇÃO E DO EXAME FINAL
Seção II - O Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos Integrada ao Ensino Médio – PROEJA
Seção III - Cursos Técnicos Concomitantes e Subsequentes
SUBSEÇÃO I - DA MATRÍCULA DE INGRESSANTES, DA RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA E
DA REMATRÍCULA
SUBSEÇÃO II - DO TRANCAMENTO DE PROGRAMA, DA SUSPENSÃO TEMPORÁRIA, DA
REINTEGRAÇÃO E DO CANCELAMENTO DE MATRÍCULA
SUBSEÇÃO III - DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO E DA PROMOÇÃO
SUBSEÇÃO IV - DA VERIFICAÇÃO DE FREQUÊNCIA DE DISCENTES
SUBSEÇÃO V - DA RECUPERAÇÃO E DO EXAME FINAL
SUBSEÇÃO VI - DO APROVEITAMENTO DE COMPONENTES CURRICULARES E DO
RECONHECIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS
I - DO APROVEITAMENTO DE COMPONENTES CURRICULARES
II - DO RECONHECIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS
SUBSEÇÃO VII - DA ELIMINAÇÃO DE PRÉ E CORREQUISITO
Seção IV - Cursos de Especialização Técnica de Nível Médio
CAPÍTULO V - DA TRANSFERÊNCIA ENTRE CAMPI OU DE OUTRA INSTITUIÇÃO PARA IF SUDESTE MG
CAPÍTULO VI - DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS: DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO, DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) E DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CAPÍTULO VII - DAS FALTAS POR CONVICÇÕES RELIGIOSAS
CAPÍTULO VIII - DOS DIPLOMAS E HISTÓRICOS ACADÊMICOS
CAPÍTULO IX - DA SESSÃO DE ENTREGA SIMBÓLICA DE CERTIFICADOS
CAPÍTULO X - DO COLEGIADO DE CURSO
CAPÍTULO XI - DA COORDENAÇÃO DE CURSO
CAPÍTULO XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
ANEXO I - DIRETRIZES PARA PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ANEXO II - FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS
ANEXO III - REGULAMENTO PARA A OFERTA DE DISCIPLINA INTEGRAL OU PARCIALMENTE NA
MODALIDADE A DISTÂNCIA NOS CURSOS TÉCNICOS E DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS DO
IF SUDESTE MG
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Para os efeitos deste Regulamento, define-se abaixo os termos usados no contexto da
instituição, considerando as nomenclaturas utilizadas no Sistema Integrado de Gestão (SIGAA):

I - Projeto Pedagógico do Curso (PPC): é o documento norteador da ação educativa do curso e


explicita os fundamentos políticos, filosóficos, teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de
organização, bem como as formas de implementação e avaliação do curso.é o instrumento de
concepção de ensino e aprendizagem de um curso, com características de projeto, devendo seguir
o modelo de Diretrizes de PPC do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste
de Minas Gerais – IF Sudeste MG –, disponível no sítio institucional;

II - Matriz Estrutura curricular: sequência hierarquizada, à base de pré-requisitos, das disciplinas


ou conjunto de disciplinas a serem cumpridas para a obtenção do diploma ou certificado
correspondente; sequência hierarquizada de uma estrutura curricular, à base de pré-requisitos, dos
componentes curriculares a serem cumpridos para a obtenção do diploma ou certificado
correspondente;

III - Componente Curricular: é todo elemento que compõe a estrutura curricular de um curso,
podendo ser disciplina ou atividade;

IV - Disciplinas: conjunto sistematizado de conhecimentos a serem ministrados por um ou mais


docentes, sob a forma de aulas, com uma carga horária semanal e semestral pré-determinada, em
um período letivo;

V - Atividades: são as atividades complementares, atividades integradoras de formação, estágio


supervisionado e trabalho de conclusão de curso;

VI - Componentes curriculares obrigatórios: são aqueles indispensáveis à formação básica


profissional, fixados a partir das matérias das estruturas curriculares estabelecidos pelos PPCs
Conselho Federal de Educação, e as de enriquecimento, fixadas pelo IF Sudeste MG;

VII - Disciplinas optativas: conjunto de disciplinas relativas a um do curso que se destinam à


formação da cultura geral ou a complementar conhecimentos específicos, determinado pelo
respectivo colegiado, no qual o discente deve cursar um número de carga horária pré-determinada,
de sua livre escolha são as disciplinas que constam no PPC, determinadas pelo colegiado, dentre
as quais o discente poderá optar e cujas cargas horárias são obrigatórias na estrutura curricular;

VIII - Disciplinas eletivas: são as disciplinas que não pertencem à estrutura curricular;

IX - Componente extracurricular: são componentes curriculares extras não obrigatórios para a


carga horária total da estrutura do curso com matrícula de livre escolha do estudante;

X - Integralização de fase escolar: status do discente quando ocorre a conclusão da carga horária
das disciplinas da estrutura curricular, porém com atividades pendentes para conclusão do curso,
de acordo com o PPC;

XI - Integralização do curso: conclusão da carga horária total do curso, de acordo com o PPC;

XII - Pré-requisito: componente curricular ou conjunto de componentes curriculares ou estágios


em que o discente deve lograr aprovação para obter o direito de matrícula em outro(s) componente
curricular(s) ou conjunto de componentes curriculares; ou estágios;

XIII – Có-Requisito Correquisito: componente curricular cujo conteúdo deve ser ministrado
concomitantemente ao de outro componente curricular, por ser indispensável para o seu
entendimento e compreensão. Sendo assim, deverão ser cursadas no mesmo período;

XIV - Coeficiente de Rendimento: índice de aproveitamento escolar expresso pela média


ponderada das notas finais, tendo como peso a carga horária de cada disciplina curricular. Média
Geral: rendimento acadêmico expresso pela média ponderada das notas finais, tendo como peso a
carga horária de cada disciplina;

XV - Regime de matrícula seriado ou por período: é caracterizado pela oferta de de disciplinas


componentes curriculares fixos, por série ou por período por série. A matrícula é na série e, não, na
disciplina na série (para os Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio) ou no período (para os
Cursos Técnicos Concomitantes e Subsequentes e Especialização Técnica) e não no componente
curricular, A duração da série pode ser em módulos anuais ou semestrais de acordo com o PPC;

XVI - Regime de matrícula por disciplina: O regime de matrícula por de disciplina caracteriza-se
pela oferta de disciplina, com pré-requisitos, à escolha do discente. Também pode ser ofertado em
períodos letivos de módulos diversos (anuais, semestrais, ou trimestrais, de acordo com o PPC) ;
Regime de matrícula por componente curricular: caracteriza-se pela escolha do discente pelo
componente curricular que irá se matricular entre aqueles que estiverem sendo ofertados. Esses
componentes podem ser organizados em períodos letivos de módulos diversos (anuais, semestrais
ou trimestrais, de acordo com o PPC);

XVII - Ajuste de matrículas/turmas: alterações nas matrículas dos discentes e nas turmas com a
finalidade de realizar as adequações que se fizerem necessárias;

XVIII - Matrícula de Ingressantes: ato pelo qual candidato e instituição celebram um vínculo do
qual resulta a condição de integrante do quadro discente, como discente regular, provendo vaga;
ato que estabelece vínculo entre candidato e instituição, provendo vaga, tornando-o assim discente
regular;

XIX - Renovação de matrícula: ato de confirmação da matrícula, no início de cada período letivo;
confirmação da matrícula, para os Cursos Técnicos Concomitantes e Subsequentes e
Especialização Técnica, no início de cada período letivo, a partir da Matrícula de Ingresso. Ocorre
de forma on-line, no sistema acadêmico, onde o discente solicita matrícula em cada um dos
componentes curriculares pretendidos no período letivo;

XX - Confirmação de vínculo: confirmação da matrícula, para os Cursos Técnicos Integrados ao


Ensino Médio, no início de cada ano letivo, a partir da Matrícula de Ingresso, de forma on-line, onde
o discente solicita matrícula nos componentes curriculares do ano letivo;

XXI - Rematrícula: novo prazo para a renovação e ajuste de matrícula;

XXII - Rematrícula Reintegração: reativação da matrícula após período de trancamento de


programa (curso) ou suspensão temporária;

XXIII - Suspensão temporária: ato pelo qual o discente interrompe temporariamente os estudos,
sem a perda do vínculo (matrícula) e do direito à vaga, baseado nas situações previstas no
Regimento Geral do IF Sudeste MG;

XXIV - Trancamento Trancamento de matrícula de programa (curso): ato pelo qual o discente
interrompe temporariamente os estudos, de forma voluntária, sem a perda do vínculo (matrícula) e
do direito à vaga;

XXV - Trancamento de turma (disciplina): é a desvinculação voluntária do discente da turma no


período letivo em que se encontra matriculado, de acordo com data prevista no Calendário
Acadêmico;

XXVI - Matrícula institucional: é a matrícula em que permite ao discente manter o vínculo com a
IES instituição, conservando sua vaga no curso, mesmo sem estar cursando qualquer componente
curricular ou realizando atividades didáticas do curso, como estágio, trabalho de campo,
monografia, dentre outras, por questões institucionais;

XXVII - Consolidação de turmas: é o comando dado ao sistema acadêmico para o cálculo da nota
final, apuração da frequência e confirmação dos conteúdos ministrados e informados ao longo do
período letivo;

XXVIII - Cancelamento de matrícula programa (curso): ato pelo qual o discente interrompe
definitivamente os estudos, com a perda do vínculo (matrícula) e do direito à vaga;
XXIX - Discente público-alvo da educação especial inclusiva: De acordo com a LDBEN
discentes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação
e àqueles com transtornos de aprendizagem, de acordo com as legislações vigentes; discente com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

XXX - Discente de convênio (intercâmbio/estrangeiro): discente oriundo de outro campus ou


instituições de ensino e/ou pesquisa conveniadas;

XXXI - Equipe Técnico-Pedagógica ou equivalente: pedagogos, técnicos em assuntos


educacionais e demais profissionais que atuam no processo ensino-aprendizagem.

CAPÍTULO II - DA SELEÇÃO E DO INGRESSO

Art. 2º A seleção e/ou ingresso nos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio será
por meio de:

I - Exame processo de seleção, previsto em editais públicos;

II - transferência de instituições de ensino, caso haja vaga;

III - transferência ex-officio, conforme legislação vigente;

IV - por intermédio de processo de mobilidade acadêmica nacional e/ou internacional;

V - por outras formas de ingresso, regulamentadas pelo Conselho Superior, a partir das políticas
emanadas do MEC.

§1º Em caso de processo de seleção para ingresso, serão resguardadas vagas ao público da
educação especial.

§2º Quando houver avaliação no processo de seleção, será feita a adequação da aplicação às
necessidades específicas dos sujeitos, contemplando também as pessoas com transtornos de
aprendizagem.

Art. 3º A(s) sistemática(s) de seleção para os ingressantes nos cursos oferecidos pelo IF Sudeste
MG será(ão) dimensionada(s) a cada período letivo semestralmente ou anualmente, sendo
organizada e executada pela Diretoria de Processos Seletivos e Comissão Permanente de
Processo Seletivo (COPESE).

Parágrafo Único:O Núcleo de Ações Inclusivas (NAI) deverá participar junto a COPESE do
atendimento das especificidades nos exames de seleção para candidatos públicos da educação
inclusiva e acompanhamento posterior dos candidatos que efetuarem as matrículas.

CAPÍTULO III - DO REGIME ESCOLAR E DOS CURRÍCULOS DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO


PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

Art. 4º A organização curricular dos Cursos Técnicos ofertados pelo IF Sudeste MG obedecerá ao
disposto na Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008,
Resolução CNE/CP nº 1, de 5 de janeiro de 2021, Lei 13146, 6 de julho de 2015 e a Lei 14.254 de
30 de novembro de 2021 e demais leis que regulamentam o ensino técnico que poderá ser
operacionalizados em módulos, períodos, séries, ciclos, etapas, semestres, dentre outras formas
de organização curricular.

Art. 5º Na composição das matrizes estruturas curriculares dos cursos, assim como nas definições
relativas ao estágio supervisionado, deverão ser consideradas as determinações legais fixadas em
legislação específica, pelos órgãos competentes do Ministério da Educação, pelo Regimento Geral
do IF Sudeste MG e demais legislações pertinentes.

Parágrafo Único: Observa-se que para o público da educação inclusiva há de se garantir


cumprimento das legislações inclusivas assegurando condições de acessibilidade e igualdade que
devam ser previstas tanto nas estruturas curriculares, quanto nas normatizações dos estágios.

Art. 6º As alterações de PPC, bem como da estrutura curricular, deverão seguir o Regulamento de
Criação, Desativação, Reativação e Atualização de Cursos Técnicos, Graduação e de Formação
Inicial e Continuada (FIC) no IF Sudeste MG e as Diretrizes para elaboração e atualização dos
Projetos Pedagógicos de Cursos Técnicos, de Graduação e de Formação Inicial e Continuada.

§1º As propostas de alteração da estrutura curricular deverão ser analisadas pelo Colegiado de
Curso e pelo Coordenador Geral de Ensino Técnico ou equivalente junto ao Coordenador de Curso
devendo ser aprovadas pelo Conselho de campus.

§2º Os cursos aprovados precisarão ter o primeiro período concluído antes de quaisquer
alterações.

§3º A partir da conclusão do primeiro período/ano poderão haver alterações, de acordo com as
necessidades, até o curso completar 5 (cinco) anos.

§4º A partir de 5 (cinco) anos, as alterações nas estruturas curriculares só poderão ocorrer a cada
2 (dois) anos.
§5º As alterações serão implantadas sempre para o início de cada período letivo da turma.

§4° Em caso de mudanças na legislação que necessitem necessidade institucional de revisão da


organização curricular dos cursos, bem como matrizes estruturas curriculares, as propostas serão
analisadas pela Pró-Reitoria de Ensino junto ao Comitê de Ensino, visando sua implementação
extemporânea.
§ 6° Em caso de necessidade institucional de revisão da organização curricular dos cursos, bem
como das estruturas curriculares ou alterações/adequações para atendimento à legislação vigente,
as propostas serão analisadas e aprovadas pelo Conselho de Campus e encaminhadas para a
análise e aprovação da Pró-Reitoria de Ensino junto ao Comitê de Ensino, visando sua
implementação extemporânea.

§7º As alterações realizadas nos PPCs deverão ser repassadas para os Registros Acadêmicos ou
equivalente, junto com o parecer final favorável do Conselho de Campus, com as definições dos
componentes curriculares equivalentes entre as estruturas novas e as antigas para serem
cadastradas no SIGAA antes do período de matrícula de ingressantes e da renovação de
matrícula, de acordo com Calendário Acadêmico.

Art. 7º O trabalho de elaboração e revisão dos planos de curso deverá ser feito pelos docentes,
sob a orientação da Equipe Técnico-Pedagógica ou equivalente do campus, do Coordenador de
Curso e sob a supervisão da Coordenação Geral de Ensino Técnico ou cargo equivalente, levando-
se em consideração o Projeto Pedagógico do Curso e devem ser cadastrados na turma virtual do
docente no SIGAA.

§1° Os planos de curso deverão ser apresentados aos discentes, cadastrados e salvos para
acesso na turma virtual, até a segunda semana de aula do ano/semestre/trimestre letivo.

§2° Após o cadastro do plano de curso na turma virtual, a Equipe Técnico-Pedagógica ou


equivalente do campus, juntamente com a Coordenação de Curso, poderá fazer uma devolutiva ao
docente sugerindo e perfazendo apontamentos em aspectos que julgarem essenciais ao processo
de ensino e aprendizagem.

§3º Os planos de curso deverão ser modificados sempre que houver adaptações no componente
curricular para o atendimento às necessidades do processo de ensino-aprendizagem.

§4º Todas as alterações realizadas nos planos de curso deverão ser discutidas com os discentes.

Art. 8º Os Planos de Curso devem conter:

I - Ementa; I - Curso, ano/semestre/trimestre LETIVO, disciplina, nome do docente, carga


horária e pré-requisitos e co-requisitos;

II - Objetivo Geral do Curso; III - Objetivos;

III - Objetivo do Componente Curricular;IV - Conteúdo Programático;

IV - Metodologia de ensino e avaliação: VI - Recursos Didáticos;


a) Metodologia;
b) Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem;
c) Horário de atendimento;

V - Cronograma de Aulas:
a) Data Inicial;
b) Data Final;
c) Descrição;
d) Conteúdo;

VI - Avaliações:
a) Descrição;
b) Data;
c) Hora;

VII - Referências.

§1° A ementa deve constar a síntese de conteúdos e assuntos tratados, de acordo com o Projeto
Pedagógico do Curso.

§2° O Objetivo Geral do Curso deve ser idêntico ao descrito no Projeto Pedagógico de Curso.
§2° Os objetivos devem ser claros e reproduzir a proposta da disciplina.

§3° O Objetivo do Componente Curricular deve manter a coerência com o ementário, com a
justificativa, com o perfil profissional de conclusão do curso e com a organização curricular contidos
no PPC. §3° O conteúdo Programático deverá contemplar a descrição dos conhecimentos na
sequência em que serão apresentados, assim como o tempo necessário, computados em aulas
previstas.

§4° A metodologia de ensino deverá contemplar a descrição dos métodos, técnicas e estratégias
de ensino, embasadas em teorias da educação, de forma a promover a aprendizagem dos
conhecimentos, conforme o PPC. Devendo ser utilizadas diversas estratégias didático-
metodológicas, destacando quais tecnologias serão utilizadas e como essas tecnologias serão
incorporadas ao trabalho docente.
I - Para os discentes público-alvo da educação especial inclusiva, deverá ser observada a
necessidade de flexibilização e a realização de adaptações curriculares conforme garantido pelas
legislações vigentes (entre elas a Lei Brasileira de Inclusão - Lei 13.146 de 6 de julho de 2015, a
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva - 2008, Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica - MEC/SEESP- 2001), a fim de atender
as demandas suas especificidades identificadas no decorrer de disciplina.

§5° Os procedimentos de avaliação da aprendizagem deverão permear o processo ensino-


aprendizagem que serão desenvolvidos na disciplina no componente curricular, bem como, as
estratégias de retomada dos conteúdos, abordando como serão as avaliações e os instrumentos
utilizados.

§6° No Horário de atendimento deverá especificar o horário para acompanhamento do processo


de ensino-aprendizagem dos discentes.

§7° No cronograma de aulas devem ser inseridas as datas iniciais e finais das aulas, com as
descrições e conteúdos delas, prevendo os sábados letivos e aulas extras. §5º Os recursos
didáticos deverão explicitar os instrumentos complementares que serão utilizados no processo
ensino-aprendizagem.

§8° Nas avaliações deverão conter as descrições, datas e horas de cada atividade avaliativa.

§9° As referências básicas e complementares constituem-se naquelas fontes bibliográficas


conforme o PPC. Essas referências deverão existir na biblioteca e em número suficiente para os
discentes.

§10 Caso o discente necessite de uma via do plano de curso, deverá fazer a expedição por meio do
Portal do Discente no SIGAA.

CAPÍTULO IV - DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

Art. 9º O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais,


atenderá ao disposto na LDBEN - Lei no 9.394 de 20 de dezembro de 1996 e demais legislações
educacionais vigentes.

Art. 10. Atendendo Observando às determinações governamentais e às necessidades sociais, o IF


Sudeste MG deverá rever, sempre que necessário, sua oferta de ensino.

§1º Caberá ao Conselho Superior autorizar a implantação de novos cursos, reativar e/ou desativar
o(s) existente(s), observados os dispositivos legais vigentes e o Regulamento de Criação,
Desativação, Reativação e Atualização de Cursos Técnicos, Graduação e de Formação Inicial e
Continuada (FIC) no IF Sudeste MG.
§2º Os Projetos Pedagógicos dos Cursos da educação profissional técnica de nível médio serão
apresentados pelos campi e deverão observar as Diretrizes para elaboração e atualização dos
Projetos Pedagógicos de Cursos Técnicos, de Graduação e de Formação Inicial e Continuada.

Art. 11. O IF Sudeste MG poderá obter colaboração de outras Instituições para o desenvolvimento
de suas atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão.

Art. 12. A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas seguintes formas:

I - Articulada com o Ensino Médio, sob duas formas:


a) integrada, com matrícula única na mesma instituição, de modo a conduzir o discente à
Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio ao mesmo tempo em que conclui a última etapa da
Educação Básica;
b) concomitante, quando o discente ingressa no Ensino Médio ou já o esteja cursando, com
matrículas distintas para cada curso, podendo ocorrer:
• Em instituições distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponíveis;
• Em instituições de ensino distintas, mediante convênios de intercomplementaridade, com
planejamento e desenvolvimento de projeto pedagógico unificado.
II - Subsequente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o Ensino Médio;
III - Especialização Técnica de Nível Médio.
I - Articulada com o Ensino Médio, sob três formas:
a) integrada, ofertada somente a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental, com
matrícula única na mesma instituição, de modo a conduzir o estudante à habilitação profissional
técnica ao mesmo tempo em que conclui a última etapa da Educação Básica;
b) concomitante, ofertada a quem ingressa no Ensino Médio ou já o esteja cursando,
efetuando-se matrículas distintas para cada curso, aproveitando oportunidades educacionais
disponíveis, seja em unidades de ensino da mesma instituição ou em distintas instituições e redes
de ensino;
c) concomitante intercomplementar, desenvolvida simultaneamente em distintas
instituições ou redes de ensino, mas integrada no conteúdo, mediante a ação de convênio ou
acordo de intercomplementaridade, para a execução de projeto pedagógico unificado; e

II - subsequente, desenvolvida em cursos destinados exclusivamente a quem já tenha concluído o


Ensino Médio.

Seção I - Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio


Art. 13. Os Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio na forma articulada integrada
conduzem o discente a uma formação profissional técnica de nível médio e lhe dará o direito a
prosseguir seus estudos em curso de nível superior, bem como exercer atividades profissionais.

§1º O currículo da educação profissional técnica integrada ao Ensino Médio será composto de
disciplinas de caráter obrigatório, e a parte diversificada, de disciplinas específicas de cada curso.
§1º O currículo da educação profissional técnica integrada ao ensino médio será composto de
componentes curriculares de caráter obrigatório, devendo ser consideradas as aprendizagens
essenciais da Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio (BNCC) e a composição de uma
base tecnológica que contemple métodos, técnicas, ferramentas e outros elementos das
tecnologias relativas ao curso em questão de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
(CNCT). Devendo ainda estar em consonância com as Diretrizes para Reestruturação dos Cursos
Técnicos Integrados.

§2º Os Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio na forma integrada são
destinados aos que possuem o ensino fundamental, na qual os mesmos deverão cursar todas as
disciplinas todos os componentes curriculares previstos na matriz curricular estrutura curricular,
sendo vetada aproveitamento de componentes curriculares e reconhecimento de saberes e
competências anteriores, de acordo com o disposto no Parecer CNE/CEB 39/2004.

§3º A ordenação curricular está estruturada em regime anual definida por disciplinas componentes
curriculares previstos na matriz curricular estrutura de cada curso, podendo ser dividida em
bimestres ou trimestres.

§4º Cada ano letivo poderá, de acordo com o PPC, ter caráter de terminalidade para efeito de
qualificação profissional, dando direito, nesses casos, a um certificado de qualificação profissional,
de acordo com a Lei 9.394/96.

§4º Ao final concluir a carga-horária total dos componentes curriculares previstos no PPC, o
discente recebe, num único curso, certificado de formação do Ensino Médio e técnico profissional.

Art. 14. O prazo máximo de conclusão dos cursos de Educação Profissional Técnica de nível
médio, na forma integrada, considerando a prática profissional extracurricular, será de 03 anos a
partir da integralização das disciplinas. Este prazo poderá ser prorrogado, uma única vez por igual
período, mediante requerimento com justificativa a ser aprovado pelo Colegiado de Curso. O prazo
máximo para conclusão do curso de Educação Profissional Técnica de nível médio, na forma
integrada, considerando a Prática Profissional extracurricular, contado a partir da data de ingresso,
será de 06 (seis) anos. §1º O prazo máximo para integralização das disciplinas será de 06 anos.

§1º No caso de ultrapassar o tempo máximo de conclusão, a permanência do discente no curso


será analisada pelo Colegiado de Curso e por representantes da equipe do NAI, em se tratando de
público da educação inclusiva, considerando o histórico do discente e o contexto do
desenvolvimento dos estudos e a justificativa da prorrogação.

§2º A prorrogação poderá ocorrer, uma única vez, por no máximo 03 (três) anos. §2º No caso de
ultrapassar o tempo previsto, a permanência do discente no curso será analisada pelo colegiado de
curso, levando-se em conta o histórico do estudante, o contexto de desenvolvimento dos estudos e
as condições especiais do estudante público- alvo da educação especial.

§3º A prorrogação deverá ser requerida pelo discente ou representante legal junto ao setor de
Registros Acadêmicos ou equivalente, em até 30 (trinta) dias antes do encerramento do prazo da
conclusão do curso.

I - O setor de Registros Acadêmicos ou equivalente encaminhará a solicitação à Coordenação de


Curso para a deliberação pelo Colegiado.

II - Após a deliberação, a Coordenação de Curso informará por e-mail ao discente sobre o


resultado e encaminhará os documentos para o setor de Registros Acadêmicos ou equivalente
arquivar.

§4º Serão computados, para efeito de contagem do tempo máximo de conclusão, os períodos de
trancamento de programa (curso).

§5º Não serão computados, para efeito de contagem do tempo máximo de conclusão, os períodos
de suspensão temporária de matrícula.

§6º Os discentes público da Educação Inclusiva poderão ter seus prazos de conclusão
flexibilizados mediante parecer do Núcleo de Ações Inclusivas (NAI) e seguindo o plano de curso
Individualizado (PEI).

SUBSEÇÃO I - DA MATRÍCULA DE INGRESSANTES, RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA E


REMATRÍCULA

Art. 15. Matrícula é o ato que vincula o discente à componentes curriculares em um determinado
período letivo.

Art. 16. O aluno ingressante por meio do processo de seleção, previsto em editais públicos dos
cursos integrados, deverá ser matriculado em todas e apenas as disciplinas do primeiro período da
estrutura curricular do curso. Art. 15. A matrícula nos cursos integrados é obrigatória, em regime
seriado, anual e deve ser renovada a cada período letivo em data prevista no Calendário
Acadêmico.

§1° Os discentes que ingressarem por outras formas, conforme Art. 2º, deverão ser matriculados
de acordo com os componente(s) curricular(es) que estiverem pendentes.

§2° A matrícula de ingressantes será efetivada conforme previsto em Edital.

§3° A matrícula no primeiro período do curso será efetivada pelos candidatos classificados no
Processo Seletivo, dentro do limite de vagas oferecidas e que tenham apresentado a
documentação exigida em edital próprio, não sendo permitida a mudança de curso;
§3° A matrícula de ingressantes será efetivada pelos candidatos classificados ou por seus
responsáveis (quando menores de 18 anos de idade) ou representantes legais, dentro do limite de
vagas oferecidas, mediante a apresentação da documentação exigida e nos prazos do edital de
matrícula.

§4º O discente deverá confirmar a matrícula no prazo de 20 dias após o início das aulas, no setor
de registro acadêmico dos cursos técnicos. O discente que deixar de confirmar presencialmente a
matrícula, perderá automaticamente a vaga, sendo convocado outro candidato, em ordem de
classificação, para ocupar a vaga, salvo os casos, devidamente comprovados e comunicados
antecipadamente.
§4° No prazo de 20 dias 10 (dez) dias úteis após o início do período letivo, os Coordenadores de
Curso deverão verificar com os docentes a lista de discentes ingressantes que estão infrequentes
nos seus componentes curriculares e repassar aos Registros Acadêmicos ou equivalente. Neste
prazo, o discente ingressante infrequente poderá perder a vaga, com a devida ciência dos
responsáveis (quando menores de 18 anos de idade) sendo convocado outro candidato, em ordem
de classificação, para ocupar a vaga, salvo os casos, devidamente justificados.

§3° A matrícula de ingressantes será efetuada no Setor de Registros Acadêmicos de Cursos


Técnicos ou órgão equivalente, de cada campus pelo próprio discente, ou quando menor de 18
anos de idade, por seu responsável ou representante legal, nos prazos estabelecidos no
Calendário Acadêmico; a renovação de matrícula será efetuada por meio do Sistema Acadêmico
(SIGAA), de acordo como calendário acadêmico de cada Campus.

§4° Art. 17. O discente, após a matrícula inicial, de ingresso, deverá confirmar seu vínculo,
obrigatoriamente, no início de cada ano letivo, observados os prazos definidos no Calendário
Acadêmico, através do SIGAA no Portal do Discente.

Parágrafo único. Em caso de reprovação, os discentes deverão fazer a confirmação de vínculo de


forma presencial, com seus responsáveis ou representantes legais, no setor de Registros
Acadêmicos ou equivalente.
Art. 18. As normas regulamentares para a realização da matrícula de ingressantes e confirmação
de vínculo serão definidas pela Direção de Ensino e Setor de Registros Acadêmicos de Cursos
Técnicos, ou órgão equivalente de cada campus, e serão divulgadas com antecedência aos
discentes.

Art. 19. O discente ou seu responsável (quando menores de 18 anos de idade) ou representante
legal com direito à confirmação de vínculo, que deixar de efetuá-la dentro do prazo previsto, deverá
apresentar justificativa, mediante protocolo, no setor de Registros Acadêmicos ou equivalente, até
dez dias úteis após a data estabelecida até a primeira semana de início das aulas; caso contrário,
poderá ter sua matrícula cancelada.

§8° Atendidas as condições de matrícula inicial e renovação de matrícula, fica assegurado ao


discente o direito de ingresso ao curso.

§ 9° Art. 20 É vedada a frequência às aulas de discentes não matriculados na instituição.

SUBSEÇÃO II - DO TRANCAMENTO DE PROGRAMA, DA SUSPENSÃO TEMPORÁRIA, DA


MATRÍCULA INSTITUCIONAL, DA REMATRÍCULA REINTEGRAÇÃO E DO CANCELAMENTO
DE MATRÍCULA

Art. 21. Para garantir o que preconiza a Constituição Federal, a LDBEN e o Estatuto da Criança e
do Adolescente - ECA, onde constata-se que educação básica é direito público subjetivo, o
trancamento e a suspensão temporária, na modalidade integrada ao Ensino Médio, somente
poderá ocorrer quando as possibilidades de atendimento em Regime de Exercício Domiciliar forem
esgotadas ou quando o laudo médico vir ao encontro do tratamento que impossibilite a execução
das atividades escolares.

Art. 22. O trancamento de curso de programa deverá ser feito mediante requerimento dirigido ao
setor de Registros Acadêmicos ou equivalente.

§1° O trancamento de curso de programa deverá ser requerido pelo próprio discente ou por seu
responsável (quando menor de 18 anos de idade) ou representante legal, em qualquer data do
período letivo durante o período previsto no Calendário Acadêmico.

§2° O trancamento de programa terá duração mínima de um período letivo, não sendo permitida a
reintegração antes deste prazo.

§3° O trancamento de curso de programa só terá validade por um ano letivo, devendo o discente
fazer sua rematrícula reintegração ou solicitar a renovação do trancamento de curso de programa
na data prevista no Calendário Acadêmico.
§4° O discente só poderá trancar o programa curso por dois anos letivos consecutivos ou
alternados em todo o curso. No caso de discentes público-alvo da educação especial inclusiva, o
trancamento de curso de programa poderá ser solicitado em qualquer período e quantas vezes
forem necessárias, considerando possíveis limitações ou especificidades existentes no processo
de ensino-aprendizagem.

§5° A renovação do trancamento de programa deverá ser solicitada ao setor de Registros


Acadêmicos ou equivalente.

§6º Para que se efetive o trancamento de matrícula o trancamento de programa, o discente deverá
apresentar o “nada consta” dos setores necessários, conforme regulamentado em cada campus,
da Coordenação de Acervo Bibliográfico e Multimeios, ou órgão equivalente, o comprovante de
entrevista realizada junto ao órgão responsável pela orientação estudantil, provar que está em dia
com outras obrigações acadêmicas definidas por cada campus e protocolar requerimento no setor
de Registros Acadêmicos ou equivalente que notificará à Coordenação de Curso.

Art. 23. Não será autorizado o trancamento de curso de programa no primeiro ano do mesmo,
exceto, por um dos motivos relacionados a seguir, comprovados por documentos:

I - Ser funcionário público civil ou militar, assim como empregado de empresa privada que, por
razões de serviço, precise ausentar-se de sua sede, compulsoriamente;

II - Estar impedido, mediante atestado médico e estando esgotadas as possibilidades de


atendimento em Regime de Exercício Domiciliar;

III - Mudar de domicílio para local que o impossibilite de cumprir o horário estabelecido;

III - Outros casos previstos em Lei;

IV - Outros casos e dos discentes público da educação inclusiva, serão analisados pelo Colegiado
do Curso e por representantes da equipe do NAI.

Art. 24. A suspensão temporária da matrícula deverá ser feita mediante requerimento dirigido ao
setor de Registro Acadêmico ou equivalente ou no Portal do Discente no SIGAA, no qual conste a
previsão do período de suspensão.

Parágrafo único. A suspensão temporária da matrícula deverá ser requerida pelo próprio discente
ou por seu representante legal, em qualquer data do período letivo desde que devidamente
justificada, para os seguintes casos, conforme Regimento Geral do IF Sudeste MG:
I - problemas de saúde;

II - prestação de serviço militar;

III - mobilidade estudantil;

IV - outras situações previstas em lei.

Art. 25. Quando afastado por trancamento de curso de programa ou suspensão temporária da
matrícula, o discente ou seu responsável (quando menor de 18 anos) ou representante legal ao
retornar, deverá solicitar a rematrícula reintegração para o mesmo curso.

§1º O pedido de rematrícula reintegração deverá ser realizado no Setor de Registros Acadêmicos
ou equivalente, no período estipulado no Calendário Acadêmico.

§2º Quando efetivada a rematrícula reintegração, o discente estará sujeito às mudanças


curriculares ocorridas durante seu afastamento do curso.

§3º A rematrícula reintegração estará condicionada à existência do curso ou adaptação ao curso de


mesma área e também a oferta do período letivo a ser cursado.

Art. 26. Ao final do prazo máximo de trancamento de curso de programa, não havendo justificativa
para suspensão temporária de matrícula para o não cumprimento, o discente que não solicitar a
rematrícula reintegração, perderá o direito à vaga.

Art. 27. Ao final do prazo solicitado da suspensão temporária, o discente que não solicitar
reintegração ou renovação da suspensão, mediante justificativa, perderá o direito à vaga.

Art. 28. O cancelamento da matrícula poderá ocorrer:

I - Mediante requerimento do discente ou do seu representante legal dirigido ao setor de Registro


Acadêmico ou equivalente ou no Portal do Discente no SIGAA, apresentando a documentação
exigida e realizando os procedimentos necessários;

II - Quando o discente ingressante não confirmar a matrícula estiver infrequente no prazo de 20


dias 10 (dez) dias úteis conforme previsto no §4º Art. 16;

III - Quando o discente não renovar matrícula na data prevista e tiver esgotada todas as
possibilidades de trancamento, o cancelamento será realizado por meio de comunicação oficial
emitido pelo Registros Acadêmicos ou equivalente, com ciência à Direção de Ensino ou
equivalente;
a) Caso o discente não renove a matrícula nas datas previstas no calendário acadêmico e
ainda haja a possibilidade de trancamento de curso, este será feito de forma automática.

IV - Quando o discente regularmente matriculado não concluir o curso antes do prazo fixado para
sua conclusão, o cancelamento será realizado por meio de comunicação oficial emitido pelo
Registro Acadêmico ou equivalente, com ciência do Direção de Ensino ou equivalente, com
exceção dos discentes público da educação inclusiva para os quais poderá haver temporalidade
diferenciada a depender de cada situação;

V - Quando o discente cometer irregularidade ou infração disciplinar apurada em sindicância


designada pelo Direção Geral para esta finalidade, de acordo com prescrito no Regulamento de
Conduta Discente, por meio de comunicação oficial emitido pelo Registros Acadêmicos ou
equivalente com ciência da Direção de Ensino, ou equivalente;

VI - Por falecimento do discente.

§1º Antes de ter sua matrícula cancelada pelos motivos previstos neste artigo, nos incisos III e IV
deste artigo, o discente ou seu responsável (quando menor de 18 anos) deverá ser comunicado,
por e-mail, da possibilidade de cancelamento com a devida motivação, excetuado os incisos I, II e
VI. § 2º O discente terá garantia do contraditório e da ampla defesa, devendo responder à
notificação com a juntada de documentos e alegações que se fizerem necessárias no prazo de até
07 (sete) dias corridos devendo ser notificado do prazo e da possibilidade de juntada de
documentos e alegações que julgar necessárias à sua defesa. § 3º Após julgamento e decisão da
autoridade competente, em até 02 (dois) dias úteis, poderá ser interposto recurso e, em 05 (cinco)
dias úteis após este período, será apresentada a decisão final. deverá ser concedido o direito à
interposição de recursos antes da decisão final.

§2º O discente desligado da Instituição pelos motivos previstos nos incisos I, II, III, IV e V deste
artigo, somente terá direito ao retorno pelo ingresso através de processo seletivo.

§1º Antes de ter sua matrícula cancelada pelos motivos previstos neste artigo o discente deverá ser
comunicado da possibilidade de cancelamento com a devida motivação, excetuado os incisos I, II e
VI.

§2º O discente terá garantia do contraditório e da ampla defesa, devendo ser notificado do prazo e
da possibilidade de juntada de documentos e alegações que julgar necessárias à sua defesa.

§3º Após julgamento e decisão da autoridade competente, deverá ser concedido o direito à
interposição de recursos, antes da decisão final.
§4º O discente desligado da Instituição pelos motivos previstos neste artigo, somente terá direito ao
retorno pelo ingresso através de processo seletivo.

§3º A solicitação de cancelamento da matrícula por motivo de transferência para outra instituição,
pelo discente ou seu responsável (quando menor de 18 anos) ou seu representante legal Art. 100.
A expedição de transferência pelos campi do IF Sudeste MG estará condicionada a apresentação
do documento de “nada consta” dos setores necessários, conforme procedimento regulamentado
em cada campus. da Coordenação de Acervo Bibliográfico e Multimeios ou órgão equivalente e
comprovante de entrevista realizada junto ao órgão responsável pela Orientação Estudantil.

§4º Após a confirmação do cancelamento da matrícula, o sistema acadêmico deverá ser atualizado
pelos docentes com as informações de notas e frequências, no prazo de 05 (cinco) dias úteis.

SUBSEÇÃO III - DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO E DA PROMOÇÃO

Art. 29. O registro do rendimento acadêmico dos discentes compreenderá a apuração da


assiduidade e o aproveitamento em todos os componentes curriculares cursados nesta Instituição.

§1° O docente deverá registrar no sistema acadêmico o conteúdo desenvolvido nas aulas e a
frequência dos discentes no diário de classe em até 5 (cinco) dias úteis, após a aula ser ministrada.
I - No caso dos discentes público-alvo da educação especial inclusiva, deverão ser registradas as
adaptações realizadas, os suportes disponibilizados e o acompanhamento a partir do Plano
Educacional Individualizado (PEI). que deverá ser construído e reavaliado a cada dois meses por
equipe multidisciplinar, conforme política institucional de inclusão (Guia Orientador: ações
inclusivas para atendimento ao público-alvo da educação especial no IF Sudeste MG).

II - O PEI deverá ser construído no prazo de 15 (quinze) dias pelos docentes junto com o ao NAI, a
partir do início das aulas ou do conhecimento da necessidade específica do discente, por meio da
solicitação que é realizada pelo discente ou Coordenador de Curso, no Módulo Necessidades
Educacionais Especiais (NEE) do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas
(SIGAA).

III - As orientações para criação e reavaliação do PEI deverão seguir a política institucional de
inclusão (Guia Orientador: ações inclusivas para atendimento ao público-alvo da educação especial
no IF Sudeste MG).

§2º Os docentes deverão entregar o Diário de Classe corretamente preenchido com conteúdos,
notas, faltas e horas/aula ministradas na Coordenação Pedagógica/Secretaria de Registros
Acadêmicos, dentro do prazo previsto no Calendário Acadêmico.
§2º O registro das atividades desenvolvidas pelos docentes, nos componentes curriculares, em
atendimento aos discentes público da educação inclusiva, deverá ser entregue ao NAI do campus,
ao final de cada período letivo, conforme previsto na política institucional de inclusão. § 3º O
registro das atividades desenvolvidas pelos docentes, nas disciplinas, em atendimento aos
discentes público-alvo da educação especial, deverá ser entregue no setor responsável pelas
ações inclusivas do campus, ao final de cada período letivo, conforme política institucional de
inclusão (Guia Orientador: ações inclusivas para atendimento ao público-alvo da educação especial
no IF Sudeste MG).

Art. 30. As avaliações deverão ser contínuas e diversificadas, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, de forma contínua e formativa, obtidas com a utilização de
vários instrumentos.

§1º Deverão ser realizados, no mínimo, 2 (dois) instrumentos avaliativos a cada bimestre ou
trimestre. Cada avaliação não poderá ter valor superior a 50% da nota do bimestre ou trimestre.

§2º Deve-se observar o quantitativo de avaliações aplicadas diariamente à turma, não devendo
ultrapassar a quantidade de 2 (duas) atividades avaliativas por dia, para não sobrecarregar os
alunos.

§3º No mínimo uma das avaliações, a cada bimestre ou trimestre, deverá ser realizada de forma
integrada: com conteúdos unificados de, pelo menos, dois componentes curriculares, seguindo
orientações do PPC.

§4º O setor responsável, ao criar o componente curricular no sistema, deve preencher o campo
“quantidade de avaliação” com 1 (uma) unidade da turma virtual. Essa única unidade deve ser
dividida em, no mínimo, mais 1 (uma) atividade avaliativa durante o semestre, pelo docente da
turma.

I - Aos alunos atendidos pelo NAI, quando se fizer necessário, deve-se seguir um critério de
avaliação diferenciado, vindo ao encontro das suas especificidades, os quais devem estar
estabelecidos no PEI.

§ 2º Sobre os resultados das avaliações, caberá pedido de revisão, devidamente fundamentado,


desde que requerido em 02 (dois) dias úteis, após a divulgação do resultado, no setor de registros
acadêmicos dos cursos técnicos;
§5º As avaliações corrigidas deverão ser entregues aos discentes, no prazo máximo de até 15
(quinze) dias corridos após sua aplicação. Exceto para os casos de exame final, no qual o prazo
máximo para devolutiva ao discente é de até 02 (dois) dias úteis da aplicação.
I - Os discentes terão direito à revisão da atividade avaliativa, inclusive do exame final, após a
divulgação do resultado, num prazo máximo de 02 (dois) dias úteis, junto ao docente da disciplina.

II - O docente terá o prazo máximo de 02 (dois) dias úteis para fazer a revisão e apresentar um
retorno ao discente.

III - Caso o professor não realize a revisão no prazo estabelecido ou o discente não concorde com
a revisão realizada, poderá entrar com pedido de recurso para a Coordenação de Curso, no prazo
máximo de 02 (dois) dias úteis, após o recebimento da revisão ou esgotamento do prazo previsto
no item II.

IV - A Coordenação de Curso designará comissão composta por 03 (três) docentes, excluindo o


docente envolvido, para realização desta nova revisão.

V - A comissão terá 02 (dois) dias úteis, no máximo, para dar o parecer final da revisão e
encaminhar para a Coordenação de Curso. Deste parecer não caberá novo recurso.

VI - A Coordenação de Curso notificará o discente e o setor Pedagógico ou equivalente com esse


resultado e encaminhará os documentos para os Registros Acadêmicos ou equivalentes para
arquivamento.

§6º O docente deverá registrar no diário de classe do sistema acadêmico as notas das
avaliações.O professor deverá registrar as notas de todas as avaliações e as faltas para cada
disciplina ao longo do período letivo respeitando os prazos determinados no calendário acadêmico.

§7º O resultado final das avaliações, no final do ano letivo, será o resultado da média aritmética dos
bimestres/trimestres expresso em notas graduadas de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, com um
algarismo após a vírgula.

Art. 31. Para efeito de Registros Acadêmicos ou equivalente, será atribuída nota 0 (zero) aos
discentes não avaliados.

Art 32. A consolidação de turmas deverá ocorrer ao final de cada período letivo.

§1º A consolidação é de responsabilidade do docente da turma.

§2º Para cada turma devem ser feitas duas consolidações, a consolidação parcial e a consolidação
final, obedecendo os prazos estabelecidos para cada uma delas no calendário acadêmico.

§3º A consolidação parcial será feita após registro de todas as frequências e aplicação de todas as
atividades avaliativas, exceto o exame final, de cada componente curricular.
§4º A consolidação final será feita considerando a nota obtida no exame final e as deliberações do
Conselho de Classe, conforme regulamento próprio.

§5º Aos discentes, público da educação inclusiva, poderão ser estabelecidas outras estratégias
para o resultado das avaliações, vindo ao encontro das especificidades desses sujeitos, desde que,
seja assim deliberado em reflexão promovida pela equipe do NAI e Coordenação de Curso.

Art. 33. Será concedida segunda chamada das atividades avaliativas avaliação, com o mesmo
conteúdo, ao discente que se ausentar no dia da avaliação deixar de ser avaliado por ausência,
nos casos de: doença, luto, matrimônio, convocação para atividades esportivas institucionais,
cívicas, jurídicas, impedimentos por motivos religiosos e atividades em eventos institucionais de
ensino, pesquisa e extensão, desde que haja entrega de documentação comprobatória de
justificativa da ausência comunicação por escrito à instituição no setor de Registros Acadêmicos ou
equivalentes. Outros casos, devidamente comprovados, serão analisados pelo docente.

§1º O tempo de afastamento em casos de luto ou matrimônio, a ser considerado para requerimento
de segunda chamada, será de até 07 (sete) dias corridos.

§2º Nos casos de afastamento, conforme Art. 33, as faltas não serão abonadas, mas sim
justificadas.

§3º Os casos aceitos para o direito de afastamento por luto de 07 (sete) dias corridos serão os de
cônjuge, companheiro(a), pais (ou responsáveis), padrasto, madrasta, filhos, avós, enteados,
menor sob guarda ou tutela, irmãos, tios, bisavós e primos.

§4º A solicitação para avaliação de segunda chamada deverá ser realizada pelo discente ou
responsável (quando menor de 18 anos de idade) ou representante legal, mediante requerimento
formalizado no setor de Registros Acadêmicos ou equivalente, juntamente com o documento que
justifique a ausência nos casos supracitados, até 3 (três) dias úteis do retorno das atividades
previstas no caput deste artigo ou após o término do atestado e/ou licença. A solicitação para prova
de segunda chamada deverá ser feita pelo discente ou pais/responsáveis de discente menor de 18
anos, mediante requerimento formalizado no Setor de Registros Acadêmicos de Cursos Técnicos,
ou órgão equivalente, juntamente com o documento que justifique a ausência nos casos
supracitados, até 5 (cinco) dias úteis após a data da avaliação realizada ou do prazo estabelecido
pelo atestado.

§5º O docente da disciplina deverá analisar o requerimento, em até 3 (três) dias úteis após o
recebimento do mesmo, comunicar ao discente a data e horário para a realização da segunda
chamada e entregar, no Registros Acadêmicos ou equivalente, o seu parecer com a documentação
protocolada pelo discente.
§6º Caso o pedido seja indeferido, a documentação deverá ser encaminhada à Coordenação de
Curso para verificação antes de ser entregue no Registros Acadêmicos ou equivalente e
comunicado ao discente.

§7º O discente que participar de atividades institucionais (esportivas, culturais, extensionista, de


pesquisa e afins) deverá comunicar de forma prévia, juntamente com o docente responsável pela
atividade, aos docentes e Coordenação de Curso para ter sua falta justificada nos dias das
atividades nos dias das atividades.

§8º As notas de avaliações de segunda chamada e de exame final, com data posterior a
consolidação das turmas no sistema acadêmico, deverão ser registradas como retificação de
aproveitamento até o início do próximo período letivo.

§9º A confirmação de vínculo do discente no sistema acadêmico, a qual necessita da retificação


descrita do §8º, deverá ser realizada após esse procedimento e antes do próximo período letivo.

Art. 34. Todos os atestados médicos entregues pelos discentes serão registrados no SIGAA e
arquivados pelo setor de Registros Acadêmicos ou equivalente.

Art. 35. A frequência às aulas e às demais atividades acadêmicas será obrigatória e obedecerá às
disposições legais em vigor.

§1º O aluno no exercício de função de representação discente terá abonada a falta em atividade de
ensino em horário de reunião dos órgãos colegiados, desde que comprovado o comparecimento.

§2º Terá direito ao abono de faltas todo convocado em Órgão de Formação de Reserva ou
reservista que seja obrigado a faltar a suas atividades civis por força de exercício ou manobra,
exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, de acordo com o Decreto-lei no
715/69 a legislação vigente.

§3º Para a convocação de que trata o §2º o discente ou seu representante legal, deverá preencher
o requerimento em até 30 (trinta) 05 (cinco) dias úteis, contados a partir do da ciência do
cumprimento motivo de início do impedimento, anexando a cópia da convocação, ou qualquer outro
documento comprobatório.

§4º Terá direito ao tratamento excepcional, através do regime de exercícios domiciliares com
acompanhamento da instituição de ensino, como compensação da ausência às aulas, os discentes
portadores de afecções, de acordo com o Decreto-lei no 1.044/69. O atestado médico deverá
conter o tempo necessário para o afastamento conforme Instrução Normativa vigente expedida
pela Pró-reitoria de ensino.
Art. 36. Ocorrendo falta coletiva dos discentes de todos os discentes da turma, mantém-se o dia
letivo, registrando as respectivas aulas, avaliações e faltas as faltas e respectivas aulas no diário
de classe.

Parágrafo único O conteúdo e as atividades avaliativas previamente agendadas para o dia em que
ocorreu a falta coletiva não terão reposição e direito à segunda chamada, a não ser nos casos
previstos neste Regulamento Acadêmico.

Art. 37. Será aprovado na disciplina no componente curricular o discente que, atendidas a
exigência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, obtiver, no conjunto das
avaliações ao longo do período letivo, nota igual ou superior a 6,0 (seis).

Art. 38. Critérios aplicados para efeito de promoção ou retenção nos Cursos de Educação
Profissional concomitante e subsequente: Para efeito de aprovação ou reprovação nos Cursos de
Educação Profissional na forma articulada integrada serão aplicados os critérios abaixo:

I - A Nota Final (NF) da disciplina do componente curricular será dada pelo somatório das notas do
ano, sendo o resultado expresso com 1(um) algarismo após a vírgula.

II - Para Frequência Global (FG) serão consideradas todas as aulas ministradas em todos os
bimestres/trimestres e disciplinas componentes curriculares do ano.

III - O discente que obtiver nota do componente curricular (NCC) maior ou igual a 6,0 (seis) e
frequência global (FG) igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) estará APROVADO;

IV - O discente que obtiver nota do componente curricular (NCC) inferior a 3,0 (três) e/ou
frequência global inferior a 75% (setenta e cinco por cento) estará REPROVADO;

V - O discente que obtiver nota do componente curricular (NCC) inferior a 6,0 (seis) e maior ou
igual a 3,0 (três) e frequência global (FG) igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) terá o
direito à submissão ao exame final;

VI - O discente que se submeter ao exame final será considerado aprovado caso obtenha nota
mínima de 50% (cinquenta por cento).

III - Estará aprovado quanto à assiduidade o discente que obtiver frequência global maior ou igual a
75% (FG ≥ 75%).

IV - Será aprovado quanto ao aproveitamento, na disciplina, o discente que alcançar:


1. A Nota final igual ou superior a 60%; ou
2. Média do exame final igual ou superior a 50%.

IV - Estará, automaticamente, REPROVADO na disciplina o aluno com frequência inferior a 75%


(setenta e cinco por cento), independentemente da nota obtida.

V - Estará, automaticamente, REPROVADO na disciplina o aluno que obtiver rendimento menor do


que 3,0.

§1º Não haverá progressão parcial, ou seja, o discente reprovado em qualquer componente
curricular não será promovido para o ano seguinte.

§2º Será realizado Conselho de Classe com todos os docentes, Coordenação Geral de Ensino
Técnico, Coordenação de Curso, Setor Pedagógico e Orientação estudantil, ou órgão equivalente,
conforme Regulamento de Conselho de Classe ao final de cada bimestre/trimestre com caráter
preventivo, pertinente ao processo ensino-aprendizagem.

Art. 37. Perderá a vaga no curso, o discente que ficar reprovado na mesma série por duas vezes
consecutivas, ainda que em disciplinas diversas, exceto nos casos de discentes público-alvo da
educação especial, para os quais deverá ser ouvida, também, a equipe multidisciplinar que os
acompanha, conforme política institucional de inclusão (Guia Orientador: ações inclusivas para
atendimento ao público-alvo da educação especial no IF Sudeste MG).

Art. 39. A Média Geral de rendimento acadêmico tem por finalidade principal apresentar o
Rendimento Acadêmico do discente e estará disponível em seu histórico.

§1º O cálculo da Média Geral é feito considerando todos os componente curriculares cursados pelo
discente, sendo definido pela fórmula que segue:

em que:
RA: Rendimento acadêmico
CH: Carga horária do componente curricular
N: Nota do componente curricular

§2º Para o cômputo da Média Geral serão considerados os componentes curriculares aprovados
ou reprovados, excetuando aqueles em que o discente tenha sido dispensado.

SUBSEÇÃO IV - DA VERIFICAÇÃO DE FREQUÊNCIA DE DISCENTES MENORES DE IDADE


Art. 40. A frequência dos discentes menores de 18 anos de idade deverá ser constantemente
acompanhada.

§1º É necessário que o sistema acadêmico esteja atualizado pelos docentes com as frequências
dos discentes para que o acompanhamento seja realizado.

§2º Durante cada bimestre/trimestre, os docentes deverão comunicar à Coordenação de Curso e à


Equipe Técnico-Pedagógica ou equivalente os nomes dos discentes menores de idade que estão
infrequentes em duas semanas letivas consecutivas nas suas disciplinas.

I - A Equipe Técnico-Pedagógica ou equivalente deverá entrar em contato com os responsáveis


dos discentes infrequentes mencionados no parágrafo anterior.

§3º A Coordenação de Curso verificará quais desses discentes apresentam quantidade de faltas
globais acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido pela legislação em vigor (25% -
vinte e cinco por cento) e encaminhará ao setor de Apoio ao Discente ou equivalente a relação dos
discentes menores de idade com baixa frequência, especificando os que atingiram o percentual
descrito anteriormente.

§4º O setor de Apoio ao Discente ou equivalente comunicará aos responsáveis pelos discentes
menores de 18 anos de idade e, em casos que superem os 30% (trinta por cento) descritos
anteriormente, será comunicado também ao conselho tutelar, de acordo com a Lei 13.803, de 10
de janeiro de 2019.

SUBSEÇÃO V - DO REGIME EXCEPCIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Art. 41. O Regime excepcional em educação física será facultado aos discentes regularmente
matriculados no IF Sudeste MG, conforme Lei nº 10.793, de 1º de dezembro de 2003.

§ 1º O discente ou seu responsável (quando menor de 18 anos de idade) ou seu representante legal,
deverá solicitar o regime excepcional, no prazo de até 05 (cinco) dias úteis, contados a partir do início
do impedimento. Não serão protocoladas solicitações fora do prazo ou com documentação incompleta.

§ 2º Quaisquer das condições descritas no Decreto Nº 1.044 mencionado na Lei nº 10.793 deverão
ser devidamente comprovadas, mediante laudo ou atestado médico no qual conste também período
da excepcionalidade.

I - Em se tratando do público da Educação Inclusiva o período de excepcionalidade deverá ser


analisado pela equipe multidisciplinar do NAI, considerando as especificidades do sujeito.
§ 3º O setor de Registros Acadêmicos ou equivalente comunicará ao docente da disciplina sobre o
pedido de Regime Excepcional em Educação Física. O discente que tiver seu pedido aprovado estará
dispensado das atividades práticas da disciplina de Educação Física, devendo realizar as demais
atividades propostas pelo docente.

SUBSEÇÃO VI - DA RECUPERAÇÃO E DO EXAME FINAL

Art. 42. A recuperação, organizada com o objetivo de garantir o desenvolvimento mínimo que
permita o prosseguimento de estudos, será estruturada de maneira a possibilitar a revisão de
conteúdos não assimilados satisfatoriamente, e continuidade do processo de ensino-
aprendizagem, bem como, proporcionar a obtenção de notas que possibilitem sua promoção e será
oferecida de forma paralela.

I - Observar-se-á que o horário de atendimento ao discente pelo professor deve oportunizar


momentos para revisão dos conteúdos.

§1º A recuperação paralela, de caráter obrigatório, será estruturada ao longo do bimestre/trimestre


letivo com o objetivo de recuperar aprendizagens necessárias ao prosseguimento de estudos e
visará garantir, a todos os discentes, oportunidades de aprendizagem que possam promover
continuamente avanços escolares.

I - O processo de recuperação paralela envolverá a revisão dos conteúdos e atividades avaliativas


ao longo ou ao final de cada bimestre/trimestre e, se a nota obtida for superior à nota anterior, o
professor deverá substituí-la no sistema acadêmico, não ultrapassando 60% do valor total.

II - Prevalecerá a maior nota, caso o discente não atinja a média da atividade avaliativa durante a
recuperação paralela na disciplina no componente curricular.

III - O discente que não comparecer às avaliações atividades avaliativas de recuperação paralela
terá assegurado o direito à segunda chamada mediante justificativa legal, conforme descrito no Art.
33.

IV - Os docentes deverão registrar nos Tópicos de Aula da Turma Virtual, os instrumentos que
serão adotados e as datas as estratégias e valores dos instrumentos adotados, especificando
tratar-se de recuperação paralela.

§2º A prova O exame final, de caráter obrigatório, será aplicado após o no fim do ano letivo de
maneira a possibilitar a promoção do educando e o prosseguimento de estudos.
I - Será submetido à prova ao exame final, o discente que, após ter sido avaliado ao longo do ano
escolar e com Frequência Global maior ou igual a 75%, obtiver nota total menor que 6,0 e maior ou
igual a 3,0.

II - O valor do exame final será de 10,0 pontos.

III - A Nota Final a ser registrada será a média aritmética dos rendimentos obtidos no período letivo
e da prova do exame final. não ultrapassando 50% do valor total.

IV - O discente será aprovado quando a nota final for igual ou superior a 5,0 pontos.

V - O registro da Nota Final não deverá ultrapassar 50% do valor total.

§1º Caso o discente não tenha conseguido nota igual ou maior que 50% do resultado da média
aritmética dos rendimentos obtidos no período letivo e do exame final, a Nota Final do discente
seguirá a deliberação do Conselho de Classe, devendo ser alterada pelo docente ou pelo
coordenador geral de ensino técnico ou órgão equivalente, quando for o caso.

§2º O discente que não comparecer às atividades avaliativas de exame final terá assegurado o
direito à segunda chamada mediante justificativa legal, conforme descrito no Art. 33.

§3º O discente terá direito a revisão do exame final de acordo com o descrito no §5º do Art. 30.

Seção II - O Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica


na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos Integrada ao Ensino Médio – PROEJA FIC

Art. 43. O Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na


Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA FIC) é destinado aos concluintes do
ensino fundamental, visando à habilitação profissional em nível técnico e a certificação de
conclusão do Ensino Médio, de acordo com o Decreto no 5840, 13 de julho de 2006, os
Documentos Base do PROEJA e o PPC.

Art. 44. As regulamentações do PROEJA FIC deverão seguir o Regulamento Acadêmico dos
Cursos de Formação Inicial e Continuada.

Seção III - Cursos Técnicos Concomitantes e Subsequentes Presenciais

Art. 45. Os Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio na forma articulada
concomitante são destinados aos discentes que estão cursando o 2º ou 3º ano do Ensino Médio
cursam o Ensino Médio a partir do 2º ou 3º ano.

Art. 46. Os Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio subsequente conduzem o
discente a uma formação Profissional Técnica de Nível Médio sendo são os destinados aos
discentes que já concluíram o Ensino Médio.

§1º A ordenação curricular dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio
concomitante ou subsequente está estruturada em regime semestral e definida por disciplinas
componentes curriculares ou módulos previstos na matriz curricular estrutura de cada curso.

§2º Os módulos poderão ter caráter de saídas intermediárias para efeito de qualificação
profissional, devidamente reconhecidas pelo mercado de trabalho e identificadas na Classificação
Brasileira de Ocupações - CBO, dando direito, nesses casos, a um certificado de qualificação
profissional, de acordo com a Lei Nº 9.394 de 1.996, Resolução CNE/CP Nº 01 de 2021, previsão e
discriminação no PPC.

Art. 47. O prazo máximo de conclusão dos cursos de Educação Profissional Técnica de nível
médio concomitante/subsequente, considerando a conclusão de todos os componentes da
estrutura curricular, incluindo a Prática Profissional, extracurricular será de 04 (quatro) 03 (três)
anos, contado a partir da data de ingresso a partir da integralização das disciplinas.

§1º No caso de ultrapassar o tempo previsto máximo de conclusão, a permanência do discente no


curso será analisada pelo Colegiado de Curso e por representantes da equipe do NAI, em se
tratando de público da educação inclusiva, considerando o histórico do discente, o contexto do
desenvolvimento dos estudos e as condições especiais do estudante público- alvo da educação
especial. e a justificativa da prorrogação.

§2º A prorrogação poderá ocorrer, uma única vez, por no máximo 02 (dois) anos.

§1º O prazo máximo para integralização das disciplinas será de 05 anos.

§3º A prorrogação deverá ser requerida pelo discente ou representante legal junto ao setor de
Registros Acadêmicos ou equivalente, em até 30 (trinta) dias antes do encerramento do prazo da
conclusão do curso.

I - O setor de Registros Acadêmicos ou equivalente encaminhará a solicitação à Coordenação de


Curso para a deliberação pelo Colegiado.

II - Após a deliberação, a Coordenação de Curso informará por e-mail ao discente sobre o


resultado e encaminhará os documentos para o setor de Registros Acadêmicos ou equivalente
arquivar.
§4º Serão computados, para efeito de contagem do tempo máximo de conclusão, os períodos de
trancamento de programa (curso).

§5º Não serão computados, para efeito de contagem do tempo máximo de conclusão, os períodos
de matrícula institucional e suspensão temporária de matrícula.

§6º Os discentes público da Educação Inclusiva poderão ter seus prazos de conclusão
flexibilizados mediante parecer do NAI, conforme estabelecido no PEI.

SUBSEÇÃO I - DA MATRÍCULA DE INGRESSANTES, DA RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA E DA


REMATRÍCULA

Art. 48. Matrícula é o ato que vincula o discente à componentes curriculares em um determinado
semestre letivo. Art. 36. A matrícula nos cursos concomitantes/subsequentes é obrigatória, em
regime por disciplina e semestral, devendo ser renovada a cada período letivo em data prevista no
Calendário Acadêmico.

Art. 49. O aluno ingressante por meio do processo de seleção, previsto em editais públicos dos
cursos concomitantes/subsequentes, deverá ser matriculado em todas e apenas as disciplinas do
primeiro período da estrutura curricular do curso.
§1° A matrícula no primeiro período do curso será efetivada pelos candidatos classificados no
Processo Seletivo, dentro do limite de vagas oferecidas e que tenham apresentado a
documentação exigida em edital próprio, não sendo permitida a mudança de curso;

§1° Os discentes que ingressarem por outras formas, conforme Art. 2º, deverão ser matriculados
de acordo com os componente(s) curricular(es) que estiverem pendentes.

§2° A matrícula de ingressantes será efetivada conforme previsto em Edital.

§3° A matrícula de ingressantes será efetivada pelos candidatos classificados ou por seus
responsáveis (quando menores de 18 anos de idade) ou representantes legais, dentro do limite de
vagas oferecidas, mediante a apresentação da documentação exigida e nos prazos do edital de
matrícula.

§4º O discente deverá confirmar a matrícula no prazo de 20 dias após o início das aulas, no setor
de registro acadêmico dos cursos técnicos. O discente que deixar de confirmar presencialmente a
matrícula, perderá automaticamente a vaga, sendo convocado outro candidato, em ordem de
classificação, para ocupar a vaga, salvo os casos, devidamente comprovados e comunicados
antecipadamente.
§4° No prazo de 20 dias 10 (dez) dias úteis após o início do período letivo, os Coordenadores de
Curso deverão verificar com os docentes a lista de discentes ingressantes que estão infrequentes
nos seus componentes curriculares e repassar aos Registros Acadêmicos ou equivalente. Neste
prazo, o discente ingressante infrequente poderá perder a vaga, com a devida ciência dele ou de
seus responsáveis legais (quando menores de 18 anos de idade) sendo convocado outro
candidato, em ordem de classificação, para ocupar a vaga, salvo os casos, devidamente
justificados.

§3° A matrícula de ingressantes será efetuada no Setor de Registros Acadêmicos de Cursos


Técnicos, ou órgão equivalente, de cada campus pelo próprio discente, ou quando menor de 18
anos de idade, por seu responsável ou representante legal, nos prazos estabelecidos no
Calendário Acadêmico; a renovação de matrícula será efetuada por meio do Sistema Acadêmico
(SIGAA), de acordo como calendário acadêmico de cada Campus.

Art. 50. A renovação de matrícula online é obrigatória, em regime por disciplina, ocorrendo
semestralmente e devendo ser efetuada pelo próprio discente, através do SIGAA no Portal do
Discente, no início de cada semestre letivo, observados os prazos definidos no Calendário
Acadêmico.

Art. 51. A rematrícula é efetuada no período estabelecido no Calendário Acadêmico no portal do


discente do SIGAA e corresponde à possibilidade do aluno efetuar ajustes na sua matrícula, ou
efetivá-la, caso não tenha feito no período de renovação.

Parágrafo único. As aulas ministradas que ocorrerem antes do período de rematrícula não serão
repostas.

Art. 52. As normas regulamentares para a realização da matrícula de ingressantes, renovação de


matrícula e rematrícula serão definidas pela Direção de Ensino e Setor de Registros Acadêmicos
de Cursos Técnicos, ou órgão equivalente de cada campus, e serão divulgadas com antecedência
aos discentes.

§5º O discente com direito à renovação de matrícula, que deixar de requerê-la dentro dos prazos
previstos, deverá apresentar justificativa, mediante protocolo, no setor de Registros Acadêmicos de
Cursos Técnicos, ou órgão equivalente, até dez dias úteis após a data estabelecida; caso contrário,
terá sua matrícula cancelada, conforme previsto no artigo 43.

§8° Atendidas as condições de matrícula inicial e renovação de matrícula, fica assegurado ao


discente o direito de ingresso ao curso.

§ 9° Art. 53. É vedada a frequência às aulas de discentes em componentes curriculares nos quais
não estejam matriculados, exceto na condição de discente ouvinte, devidamente autorizado pelo
docente.

§1º O discente somente poderá matricular-se no componente curricular de seu interesse se:

I - Houver vaga;

II - O horário não estiver em conflito com outro componente curricular;

a) A porcentagem EaD em componentes curriculares não será considerada como conflito de


horário.
b) Os discentes que estiverem com até 04 (quatro) componentes curriculares pendentes para a
conclusão da estrutura do curso poderão efetuar matrícula em componente com até 25% da
carga horária em conflito com outro.

III - Tiver sido aprovado em componentes curriculares que sejam pré-requisitos, considerando a
matriz curricular estrutura curricular do curso;

IV - Em casos especiais, em que for concedida a eliminação de pré e correquisito, conforme Art. 93
e 94 ou para atendimento às necessidades do público da educação inclusiva.
§2° O discente matriculado no primeiro período será obrigado a deverá cursar todos e apenas os
componentes curriculares previstos na matriz curricular estrutura curricular do curso, no respectivo
período, salvo os casos de aproveitamento de componentes curriculares.

§2° Os discentes público-alvo da educação especial não serão obrigados a cursar todos os
componentes curriculares do período, considerando suas possíveis limitações ou mesmo as
limitações da instituição em atendê-los. Para os discentes públicos da educação inclusiva não
haverá a obrigatoriedade de cursar todos os componentes curriculares do período, devendo ser
considera as adaptações necessárias às suas especificidades.

§3º O discente somente poderá matricular-se em, no máximo, 600 (seiscentas) horas de carga
horária total para cada semestre, considerando todos os componentes curriculares, desde que não
ocorra incompatibilidade de horários.

I- Em casos de alunos com superdotação, proceder-se-à a uma análise conjunta entre


representantes do NAI e Coordenador de Curso, para possível ampliação da carga horária.

§4º Quando determinada disciplina obrigatória, previsto na matriz estrutura curricular, não for
oferecida pela Instituição, por alteração ou extinção, o discente deverá matricular-se em uma
disciplina equivalente, do mesmo ou de outro curso, a ser definido pelo Colegiado do Curso,
respeitando 75% de equivalência do conteúdo e da carga horária. Não havendo equivalência, a
Instituição deverá ofertar turma especial até o semestre letivo subsequente ao solicitado pelo
discente.

Art. 54. Os discentes poderão fazer solicitação de matrícula em componentes curriculares que não
estão previstos na estrutura de seu curso, de forma eletiva e terão a matrícula definida conforme
prioridade descrita no Art. 57.

Art. 55. Após os períodos de matrícula de ingressantes, renovação de matrícula e rematrícula


poderão ser realizados ajustes de turmas pela coordenação do curso.

Art. 56. Em período definido no calendário acadêmico é realizado o processamento eletrônico das
matrículas dos discentes, de acordo com os critérios de preenchimento de vagas descritos no Art.
57.

Parágrafo único. É dever do discente conferir a sua situação definitiva de matrícula nas turmas
após o processamento da renovação e da rematrícula.

Art 57. O preenchimento das vagas nas turmas oferecidas nos períodos letivos regulares, durante
a renovação de matrícula e no ajuste da mesma, é efetuado considerando inicialmente apenas às
vagas reservadas e os discentes do curso/estrutura curricular objeto da reserva, e em seguida
todas as vagas e discentes restantes, obedecendo em cada um desses dois momentos a seguinte
ordem de prioridade:

I – discente nivelado: corresponde àquele cujo componente curricular objeto da matrícula é, na


estrutura curricular à qual está vinculado, do nível correspondente ao número de períodos letivos
do discente. Também é incluído neste grupo de prioridades o discente que está no período letivo
regular imediatamente seguinte ao seu retorno de mobilidade em outra instituição, desde que tenha
suspendido temporariamente a matrícula no período anterior.

II – discente concluinte: corresponde àquele não nivelado, mas cuja matrícula no conjunto de
componentes curriculares solicitados o torna apto a concluir o curso no período letivo da matrícula.

III – discente em recuperação: corresponde ao discente não concluinte cujo componente curricular
objeto da matrícula é, na estrutura curricular à qual está vinculado, de um nível anterior ao número
de períodos letivos do discente. Também é incluído neste grupo de prioridades o discente que está
solicitando matrícula em um componente curricular que pertence à sua estrutura curricular, mas
sem ser vinculado a um nível específico, tais como as disciplinas optativas ou complementares.

IV – discente adiantando: corresponde ao discente não concluinte cujo componente curricular


objeto da matrícula é, na estrutura curricular à qual está vinculado, de um nível posterior ao número
de períodos letivos do discente.
V – discente cursando disciplina eletiva: corresponde ao discente não concluinte cujo componente
curricular objeto da matrícula não pertence à estrutura curricular à qual está vinculado o discente,
mesmo quando o componente curricular objeto da matrícula é equivalente a outro componente
curricular que pertence à estrutura.

§1º O número de períodos letivos do discente, a que fazem referência os Incisos I, III e IV do caput
deste artigo, é a soma do perfil inicial com o número de períodos letivos regulares cursados no IF
Sudeste MG, relativos ao programa atual e excluindo-se os períodos letivos em que o programa foi
suspenso e aqueles durante os quais o discente esteve em mobilidade em outra instituição.

§2º É garantida a prioridade dos discentes ingressantes sobre os demais discentes para os
componentes curriculares do primeiro período da estrutura curricular à qual estão vinculados.

§3º Em cada nível da ordem de prioridades, têm preferência os discentes que nunca trancaram ou
foram reprovados por faltas no componente curricular; em seguida, o índice de eficiência
acadêmica é o critério de desempate.

SUBSEÇÃO II - DO TRANCAMENTO DE PROGRAMA, DA SUSPENSÃO TEMPORÁRIA, DA


REMATRÍCULA REINTEGRAÇÃO E DO CANCELAMENTO DE MATRÍCULA

Art. 58. O trancamento de curso de programa deverá ser feito mediante requerimento dirigido ao
setor de Registros Acadêmicos ou órgão equivalente.

§1° O trancamento de curso de programa deverá ser requerido pelo próprio discente, ou
responsável (quando menor de 18 anos de idade) ou representante legal, em qualquer data do
período letivo durante o período previsto no Calendário Acadêmico.

§2° O trancamento de programa terá duração mínima de um período letivo, não sendo permitida a
reintegração antes deste prazo.

§3° O trancamento de curso de programa só terá validade por um período semestre letivo, devendo
o discente fazer sua rematrícula reintegração ou solicitar a renovação do trancamento, na em data
prevista no Calendário Acadêmico.

§4° A renovação do trancamento de programa deverá ser solicitada ao setor de Registros


Acadêmicos ou equivalente.

§5° Caso o aluno não tenha realizado a reintegração, nem a renovação do trancamento de
programa, dentro dos prazos previstos no Calendário Acadêmico e ainda tenha direito a mais um
semestre de trancamento, este será feito de forma automática.

§6° O discente só poderá trancar o curso programa por dois semestres letivos consecutivos ou
alternados em todo o curso. No caso de discentes público-alvo da educação especial inclusiva, o
trancamento de curso de programa poderá ser solicitado em qualquer período e quantas vezes
forem necessárias, considerando possíveis limitações e as especificidades existentes no processo
de ensino-aprendizagem.
§7º Para que se efetive o trancamento de matrícula o trancamento de programa, o discente deverá
apresentar o documento de “nada consta” da Coordenação de Acervo Bibliográfico e Multimeios,
ou órgão equivalente, o comprovante de entrevista realizada junto ao órgão responsável pela
orientação estudantil, e provar que está em dia com outras obrigações acadêmicas definidas por
cada campus dos setores necessários, conforme procedimento regulamentado em cada campus, e
protocolar requerimento no setor de Registros Acadêmicos ou equivalente.

Art. 59. Não será autorizado o trancamento de curso de programa no seu primeiro período, exceto,
por um dos motivos relacionados a seguir, comprovados por documentos:

I - Ser funcionário público civil ou militar, assim como empregado de empresa privada que, por
razões de serviço, precise ausentar-se de sua sede, compulsoriamente;

II - Ser filho(a) ou dependente de funcionário público civil ou militar, assim como de empregado de
empresa privada que, por razões de serviço, precise ausentar-se de sua sede;

III - Mudar de domicílio para local que o impossibilite de cumprir o horário estabelecido;

III - Estar impedido, mediante atestado médico e estando esgotadas as possibilidades de


atendimento em Regime de Exercício Domiciliar;

IV - Outros casos previstos em Lei;

V - Outros casos e dos discentes público da educação inclusiva, serão analisados pelo Colegiado
do Curso e por representantes da equipe do NAI.

Art. 60. Será permitido o trancamento de até 03 (três) turmas (disciplinas) por semestre, mediante
requerimento dirigido ao setor de Registro Acadêmico ou equivalente ou no Portal do Discente no
SIGAA.

§1º O trancamento do mesmo componente curricular será concedido, no máximo, 02 (duas) vezes
ao longo do curso.
§2º O período para a solicitação de trancamento de turmas (disciplinas) deverá ocorrer em prazo
previsto no calendário acadêmico.

Art. 61. É proibido o cancelamento de turmas (disciplinas) a pedido do discente, sendo permitido
apenas o trancamento de turma (disciplina), de acordo com o Art. 60 ou o cancelamento de
programa (curso), conforme Art.58.

Art. 62. A suspensão temporária da matrícula deverá ser feita mediante requerimento dirigido ao
setor de Registro Acadêmico ou equivalente ou no Portal do Discente no SIGAA, no qual conste a
previsão do período de suspensão.

Parágrafo único. A suspensão temporária da matrícula deverá ser requerida pelo próprio discente
ou por seu representante legal, em qualquer data do período letivo desde que devidamente
justificada, para os seguintes casos, conforme Regimento Geral do IF Sudeste MG:

I - problemas de saúde;

II - prestação de serviço militar;

III - mobilidade estudantil;

IV - outras situações previstas em lei.

Art. 63. Quando afastado por trancamento de curso de programa ou suspensão temporária da
matrícula, o discente ou seu responsável (quando menor de 18 anos) ou representante legal ao
retornar, deverá solicitar a rematrícula reintegração para o mesmo curso.

§1º O pedido de rematrícula reintegração deverá ser realizado no Setor de Registros Acadêmicos
ou equivalente, no período estipulado no Calendário Acadêmico.

§2º Quando efetivada a rematrícula reintegração, o discente estará sujeito às mudanças


curriculares ocorridas durante seu afastamento do curso.

§3º A rematrícula reintegração estará condicionada à existência do curso ou adaptação ao curso de


mesma área e também a oferta do período letivo a ser cursado.

Art. 64. Ao final do prazo máximo de trancamento de curso de programa, não havendo justificativa
para suspensão temporária de matrícula para o não cumprimento e nem a possibilidade de novo
trancamento como descrito no §5º do Art. 58, o discente que não solicitar a rematrícula
reintegração, perderá o direito à vaga.
Art. 65. Ao final do prazo solicitado da suspensão temporária, o discente que não solicitar
reintegração ou renovação da suspensão, mediante justificativa, perderá o direito à vaga.

Art. 66. Os discentes terão direito à Matrícula Institucional nos casos em que a instituição não
ofertar nenhuma disciplina que esteja pendente em sua estrutura curricular, no respectivo
período/semestre.

Parágrafo único. A Matrícula Institucional não será computada na contagem do prazo máximo de
conclusão do curso.

Art. 67. O cancelamento da matrícula poderá ocorrer:

I - Mediante requerimento do discente ou do seu representante legal dirigido ao setor de Registro


Acadêmico ou equivalente ou no Portal do Discente no SIGAA, apresentando a documentação
exigida e realizando os procedimentos necessários;

II - Quando o discente ingressante não confirmar a matrícula estiver infrequente no prazo de 20


dias 10 (dez) dias úteis conforme previsto no §4º Art. 49;

III - Por ofício, ordinariamente emitido pelo Registro Acadêmico emitido pelo Registros Acadêmicos
ou equivalente quando o discente não efetivar renovação da matrícula na data prevista.
III - Quando o discente não renovar matrícula na data prevista e tiver esgotada todas as
possibilidades de trancamento, o cancelamento será realizado por meio de comunicação oficial
emitido pelo Registros Acadêmicos ou equivalente, com ciência à Direção de Ensino ou
equivalente;

a) Caso o discente não renove a matrícula nas datas previstas no calendário acadêmico e
ainda haja a possibilidade de trancamento de curso, este será feito de forma automática.

IV - Por ofício, ordinariamente emitido pelo Registro Acadêmico emitido pelo Registros Acadêmicos
ou equivalente, quando o discente regularmente matriculado não concluir o curso antes do prazo
fixado para sua conclusão, com exceção dos discentes público-alvo da educação especial para os
quais deverá haver temporalidade diferenciada, a depender de cada situação particular;
IV - Quando o discente regularmente matriculado não concluir o curso antes do prazo fixado para
sua conclusão, o cancelamento será realizado por meio de comunicação oficial emitido pelo
Registro Acadêmico ou equivalente, com ciência do Direção de Ensino ou equivalente, com
exceção dos discentes público da educação inclusiva para os quais poderá haver temporalidade
diferenciada a depender de cada situação;

V - Por ofício, ordinariamente emitido pelo Registro Acadêmico emitido pelo Registros Acadêmicos
ou equivalente, quando o discente cometer irregularidade ou infração disciplinar apurada em
sindicância designada pelo Direção Geral para esta finalidade, de acordo com prescrito no
Regulamento de Conduta Discente;
V - Quando o discente cometer irregularidade ou infração disciplinar necessária de apuração em
sindicância e que a conclusão da aplicação da sanção seja o cancelamento da matrícula, de
acordo com prescrito no Regulamento de Conduta Discente, por meio de comunicação oficial
emitido pelo Registros Acadêmicos ou equivalente com ciência da Direção de Ensino, ou
equivalente;

VI - Por falecimento do discente.

§1º Antes de ter sua matrícula cancelada pelos motivos previstos neste artigo, nos incisos III e IV
deste artigo, o discente ou seu responsável (quando menor de 18 anos) deverá ser comunicado,
por e-mail, da possibilidade de cancelamento com a devida motivação, excetuado os incisos I, II e
VI. § 2º O discente terá garantia do contraditório e da ampla defesa, devendo responder à
notificação com a juntada de documentos e alegações que se fizerem necessárias no prazo de até
07 (sete) dias corridos devendo ser notificado do prazo e da possibilidade de juntada de
documentos e alegações que julgar necessárias à sua defesa. § 3º Após julgamento e decisão da
autoridade competente, em até 02 (dois) dias úteis, poderá ser interposto recurso e, em 05 (cinco)
dias úteis após este período, será apresentada a decisão final. deverá ser concedido o direito à
interposição de recursos antes da decisão final.

§2º O discente desligado da Instituição pelos motivos previstos neste artigo, nos incisos I, II, III, IV
e V deste artigo, somente terá direito ao retorno pelo ingresso através de processo seletivo.

§3º A solicitação de cancelamento da matrícula por motivo de transferência para outra instituição,
pelo discente ou seu responsável (quando menor de 18 anos) ou seu representante legal Art. 100.
A expedição de transferência pelos campi do IF Sudeste MG estará condicionada a apresentação
do documento de “nada consta” dos setores necessários, conforme procedimento regulamentado
em cada campus. da Coordenação de Acervo Bibliográfico e Multimeios ou órgão equivalente e
comprovante de entrevista realizada junto ao órgão responsável pela Orientação Estudantil.

§4º Após a confirmação do cancelamento da matrícula, o sistema acadêmico deverá ser atualizado
pelos docentes com as informações de notas e frequências, no prazo de 05 (cinco) dias úteis.

SUBSEÇÃO III - DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO E DA PROMOÇÃO

Art. 68. O registro do rendimento acadêmico dos discentes compreenderá a apuração da


assiduidade e o aproveitamento em todos os componentes curriculares cursados nesta Instituição.

§1° O docente deverá registrar no sistema acadêmico o conteúdo desenvolvido nas aulas e a
frequência dos discentes no diário de classe em até 5 (cinco) dias úteis, após a aula ser ministrada.

I - No caso dos discentes público-alvo da educação especial inclusiva, deverão ser registradas as
adaptações realizadas, os suportes disponibilizados e o acompanhamento a partir do Plano
Educacional Individualizado (PEI) e legislação/normativas governamentais pertinentes. que deverá
ser construído e reavaliado a cada dois meses por equipe multidisciplinar, conforme política
institucional de inclusão (Guia Orientador: ações inclusivas para atendimento ao público-alvo da
educação especial no IF Sudeste MG).

II - O PEI deverá ser construído no prazo de 15 (quinze) dias pelos docentes junto com o ao NAI, a
partir do início das aulas ou do conhecimento da necessidade específica do discente, por meio da
solicitação que é realizada pelo discente ou Coordenador de Curso, no Módulo Necessidades
Educacionais Especiais (NEE) do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas
(SIGAA).

III - As orientações para criação e reavaliação do PEI deverão seguir a política institucional de
inclusão (Guia Orientador: ações inclusivas para atendimento ao público-alvo da educação especial
no IF Sudeste MG)1.

§2º Os docentes deverão entregar o Diário de Classe corretamente preenchido com conteúdos,
notas, faltas e horas/aula ministradas na Coordenação Pedagógica/Secretaria de Registros
Acadêmicos, dentro do prazo previsto no Calendário Acadêmico.

§2º O registro das atividades desenvolvidas pelos docentes, nos componentes curriculares, em
atendimento aos discentes público da educação inclusiva, deverá ser entregue ao NAI do campus,
ao final de cada período letivo, conforme previsto na política institucional de inclusão. § 3º O
registro das atividades desenvolvidas pelos docentes, nas disciplinas nos componentes
curriculares, em atendimento aos discentes público-alvo da educação especial, deverá ser
entregue no setor responsável pelas ações inclusivas do campus, ao final de cada período letivo,
conforme política institucional de inclusão (Guia Orientador: ações inclusivas para atendimento ao
público-alvo da educação especial no IF Sudeste MG).

Art. 61. As avaliações deverão ser contínuas e diversificadas obtidas com a utilização de vários
instrumentos: exercícios, provas, trabalhos, fichas de observação, relatórios, autoavaliação e
outros, valendo-se de, no mínimo, 03 (três) avaliações a cada semestre.
Art. 69. As avaliações deverão ser contínuas e diversificadas, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, de forma contínua e formativa, obtidas com a utilização de
vários instrumentos.

1 A versão do Guia Orientador: ações inclusivas para atendimento ao público-alvo da educação especial no IF Sudeste MG, com acesso na Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS poderá
ser acessado em: https://www.ifsudestemg.edu.br/documentos-institucionais/unidades/reitoria/pro-reitorias/ensino/apoio-ao-discente/guia-orientador-versao-acessivel.pdf
§1º Deverão ser realizados, no mínimo, 3 (três) instrumentos avaliativos a cada semestre. Cada
avaliação não poderá ter valor superior a 50% da nota do semestre.

§2º O setor responsável, ao criar o componente curricular no sistema, deve preencher o campo
“quantidade de avaliação” com 1 (uma) unidade da turma virtual. Essa única unidade deve ser
dividida em, no mínimo, mais 2 (duas) atividades avaliativas durante o semestre, pelo docente da
turma.

§ 3º Sobre os resultados das avaliações, caberá pedido de revisão, devidamente fundamentado,


desde que requerido em 02 (dois) dias úteis, após a divulgação do resultado, no setor de registros
acadêmicos dos cursos técnicos;
§3º As avaliações corrigidas deverão ser entregues aos discentes, no prazo máximo de até 15
(quinze) dias corridos após sua aplicação. Exceto para os casos de exame final, no qual o prazo
máximo para devolutiva ao discente é de até 02 (dois) dias úteis da aplicação.

I - Os discentes terão direito à revisão da atividade avaliativa, inclusive do exame final, após a
divulgação do resultado, num prazo máximo de 02 (dois) dias úteis, junto ao docente da disciplina.

II - O docente terá o prazo máximo de 02 (dois) dias úteis para fazer a revisão e apresentar um
retorno ao discente.

III - Caso o professor não realize a revisão no prazo estabelecido ou o discente não concorde com
a revisão realizada, poderá entrar com pedido de recurso para a Coordenação de Curso, no prazo
máximo de 02 (dois) dias úteis, após o recebimento da revisão ou esgotamento do prazo previsto
no item II.

IV - A Coordenação de Curso designará comissão composta por 03 (três) docentes, excluindo o


docente envolvido, para realização desta nova revisão.

V - A comissão terá 02 (dois) dias úteis, no máximo, para dar o parecer final da revisão e
encaminhar para a Coordenação de Curso. Deste parecer não caberá novo recurso.

VI - A Coordenação de Curso notificará o discente e o setor Pedagógico ou equivalente com esse


resultado e encaminhará os documentos para os Registros Acadêmicos ou equivalentes para
arquivamento.

§4º O docente deverá registrar as notas de todas as avaliações e de faltas para cada componente
curricular.
§4º O docente deverá registrar no diário de classe do sistema acadêmico as notas das avaliações,
respeitando os prazos do Calendário Acadêmico.
§5º O resultado final das avaliações, no final do semestre, será o resultado da média aritmética do
bimestres/trimestres semestre e do exame final expresso em notas graduadas de 0 (zero) a 10
(dez) pontos, com um algarismo após a vírgula.

Art. 70. Para efeito de Registros Acadêmicos ou equivalente, será atribuída nota 0 (zero) aos
discentes não avaliados.

Art 71. A consolidação de turmas deverá ocorrer ao final de cada período letivo.

§1º A consolidação é de responsabilidade do docente da turma.

§2º Para cada turma devem ser feitas duas consolidações, a consolidação parcial e a consolidação
final, obedecendo os prazos estabelecidos para cada uma delas no calendário acadêmico.

§3º A consolidação parcial será feita após registro de todas as frequências e aplicação de todas as
atividades avaliativas, exceto o exame final, de cada componente curricular.

§4º A consolidação final será feita considerando a nota obtida no exame final e as deliberações do
Conselho de Classe, conforme regulamento próprio.

§5º Aos discentes, público da educação inclusiva, poderão ser estabelecidas outras estratégias
para o resultado das avaliações, vindo ao encontro das especificidades desses sujeitos, desde que,
seja assim deliberado em reflexão promovida pela equipe do NAI e Coordenação de Curso.

Art. 72. Será concedida segunda chamada das atividades avaliativas avaliação, com o mesmo
conteúdo, ao discente que se ausentar no dia da avaliação deixar de ser avaliado por ausência,
nos casos de: doença, luto, matrimônio, convocação para atividades esportivas institucionais,
cívicas, jurídicas, impedimentos por motivos religiosos e atividades em eventos institucionais de
ensino, pesquisa e extensão, desde que haja entrega de documentação comprobatória de
justificativa da ausência comunicação por escrito à instituição no setor de Registros Acadêmicos ou
equivalentes. Outros casos, devidamente comprovados, serão analisados pelo docente.

§1º O tempo de afastamento em casos de luto ou matrimônio, a ser considerado para requerimento
de segunda chamada, será de até 07 (sete) dias corridos.

§2º Nos casos de afastamento, conforme Art. 72, as faltas não serão abonadas, mas sim
justificadas.

§3º Os casos aceitos para o direito de afastamento por luto de 07 (sete) dias corridos serão os de
cônjuge, companheiro(a), pais (ou responsáveis), padrasto, madrasta, filhos, avós, enteados,
menor sob guarda ou tutela, irmãos, tios, bisavós e primos.
§4º A solicitação para avaliação de segunda chamada deverá ser realizada pelo discente ou
responsável (quando menor de 18 anos de idade) ou representante legal, mediante requerimento
formalizado no setor de Registros Acadêmicos ou equivalente, juntamente com o documento que
justifique a ausência nos casos supracitados, até 03 (três) dias úteis do retorno das atividades
previstas no caput deste artigo ou após o término do atestado e/ou licença. A solicitação para prova
de segunda chamada deverá ser feita pelo discente ou pais/responsáveis de discente menor de 18
anos, mediante requerimento formalizado no Setor de Registros Acadêmicos de Cursos Técnicos,
ou órgão equivalente, juntamente com o documento que justifique a ausência nos casos
supracitados, até 5 (cinco) dias úteis após a data da avaliação realizada ou do prazo estabelecido
pelo atestado.

§5º O docente da disciplina deverá analisar o requerimento, em até 3 (três) dias úteis após o
recebimento do mesmo, comunicar ao discente a data e horário para a realização da segunda
chamada e entregar, no Registros Acadêmicos ou equivalente, o seu parecer com a documentação
protocolada pelo discente.

§6º Caso o pedido seja indeferido, a documentação deverá ser encaminhada à Coordenação de
Curso para verificação antes de ser entregue no Registros Acadêmicos ou equivalente e
comunicado ao discente.

§7º O discente que participar de atividades institucionais (esportivas, culturais, extensionista, de


pesquisa e afins) deverá comunicar de forma prévia, juntamente com o docente responsável pela
atividade, aos docentes e Coordenação de Curso para ter sua falta justificada nos dias das
atividades.

§8º As notas de avaliações de segunda chamada e de exame final, com data posterior a
consolidação das turmas no sistema acadêmico, deverão ser registradas como retificação de
aproveitamento.

§9º A matrícula em disciplina que tenha pré-requisito, a qual necessita a retificação descrita do §8º,
só poderá ser realizada após esse procedimento, desde que obtenha aprovação na disciplina e
esteja dentro do prazo de renovação de matrícula ou de rematrícula.

Art. 73. Todos os atestados médicos entregues pelos discentes serão registrados no SIGAA e
arquivados pelo setor de Registros Acadêmicos ou equivalente.

Art. 74. A frequência às aulas e às demais atividades acadêmicas será obrigatória e obedecerá às
disposições legais em vigor.

§1º O aluno no exercício de função de representação discente terá abonada a falta em atividade de
ensino em horário de reunião dos órgãos colegiados, desde que comprovado o comparecimento.

§2º Terá direito ao abono de faltas todo convocado em Órgão de Formação de Reserva ou
reservista que seja obrigado a faltar a suas atividades civis por força de exercício ou manobra,
exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, de acordo com o Decreto-lei no
715/69 a legislação vigente.

§3º Para a convocação de que trata o §2º o discente ou seu representante legal, deverá preencher
o requerimento em até 30 (trinta) 05 (cinco) dias úteis, contados a partir do da ciência do
cumprimento motivo de início do impedimento, anexando a cópia da convocação, ou qualquer outro
documento comprobatório.

§4º Terá direito ao tratamento excepcional, através do Regime de Exercícios Domiciliares com
acompanhamento da instituição de ensino, como compensação da ausência às aulas, os discentes
portadores de afecções, de acordo com o Decreto-lei no 1.044/69. O atestado médico deverá
conter o tempo necessário para o afastamento conforme Instrução Normativa vigente expedida
pela Pró-reitoria de ensino.

Art. 75. Ocorrendo falta coletiva dos discentes de todos os discentes da turma, mantém-se o dia
letivo, registrando as respectivas aulas, avaliações e faltas as faltas e respectivas aulas no diário
de classe.

Parágrafo único O conteúdo e as atividades avaliativas previamente agendadas para o dia em que
ocorreu a falta coletiva não terão reposição e direito à segunda chamada, a não ser nos casos
previstos neste Regulamento Acadêmico.

Art. 76. Será aprovado no componente curricular o discente que, atendidas a exigência mínima de
75% (setenta e cinco por cento) de frequência, obtiver, no conjunto das avaliações ao longo do
semestre letivo, nota igual ou superior a 6,0 (seis).

Art. 77. Critérios aplicados para efeito de promoção ou retenção nos Cursos de Educação
Profissional concomitante e subsequente: Para efeito de aprovação ou reprovação nos Cursos de
Educação Profissional Técnica de Nível Médio na forma articulada concomitante e/ou subsequente
serão aplicados os critérios abaixo:

I - A Nota Final (NF) da disciplina do componente curricular será dada pelo somatório das notas do
semestre, sendo o resultado expresso com 1(um) algarismo após a vírgula;

II - O discente que obtiver nota maior ou igual a 6,0 (seis) e frequência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento) estará APROVADO no componente curricular;
III - O discente que obtiver nota inferior a 3,0 (três) ou frequência inferior a 75% (setenta e cinco por
cento) estará REPROVADO no componente curricular, sem direito ao exame final;

IV - O discente que obtiver nota inferior a 6,0 (seis) e maior ou igual a 3,0 (três) e frequência igual
ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) terá o direito à submissão ao exame final do
componente curricular;

V - O discente que se submeter ao exame final será considerado aprovado no componente


curricular caso obtenha nota mínima de 50% (cinquenta por cento).

III - Será aprovado quanto ao aproveitamento, no componente curricular, o discente que alcançar:
a) Nota igual ou superior a 60%; ou
b) Média da exame final igual ou superior a 50%.

IV - Estará, automaticamente, REPROVADO no componente curricular o discente com frequência


inferior a 75% (setenta e cinco por cento), independentemente da nota obtida.

V - Estará, automaticamente, REPROVADO no componente curricular o discente que obtiver


rendimento menor do que 3,0.
a) O discente REPROVADO nos componentes curriculares deverá cursá-las integralmente em
outro período.

§1º Será assegurado ao discente a possibilidade de cursar o componente curricular em que foi
reprovado em períodos posteriores conforme o cronograma de oferta do mesmo pela na instituição
e sob a orientação do Coordenador do Curso.

§2º Será realizado Conselho de Classe com todos os docentes, Coordenação Geral de Ensino
Técnico, Coordenação de Curso, Setor Pedagógico e Orientação estudantil, ou órgão equivalente,,
conforme Regulamento de Conselho de Classe ao final de cada bimestre/trimestre com caráter
preventivo, pertinente ao processo ensino-aprendizagem.

Art. 78. A Média Geral de rendimento acadêmico tem por finalidade principal apresentar o
Rendimento Acadêmico do discente e estará disponível em seu histórico.

§1º O cálculo deste índice é feito considerando todas as disciplinas obrigatórias e optativas
cursadas pelo discente, excluindo-se disciplinas eletivas, estágios e atividades complementares,
sendo definido pela fórmula que segue:
em que:
CR: Coeficiente de rendimento acadêmico
CH: Carga horária do componente curricular
N: Nota do componente curricular

§2º Para o cômputo da Média Geral serão considerados os componentes curriculares aprovados
ou reprovados, excetuando aqueles em que o discente tenha sido dispensado.

SUBSEÇÃO IV - DA VERIFICAÇÃO DE FREQUÊNCIA DE DISCENTES

Art. 79. A frequência dos discentes deverá ser constantemente acompanhada.

§1º É necessário que o sistema acadêmico esteja atualizado pelos docentes com as frequências
dos discentes para que o acompanhamento seja realizado.

§2º Ao final de cada mês ou durante o Conselho de Classe Intermediário, os docentes deverão
comunicar à Coordenação de Curso os nomes dos discentes que estão infrequentes em duas
semanas letivas consecutivas nas suas disciplinas.

§3º A Coordenação de Curso encaminhará ao setor de Acompanhamento ao Discente a relação


que trata o §2º para que sejam verificados os discentes que são bolsistas.

§4º A Coordenação de Curso encaminhará a relação dos discentes infrequentes descritos no §2º
que são menores de idades a Equipe Técnico-Pedagógica ou equivalente de forma que entrem em
contato com os responsáveis dos mesmos.

SUBSEÇÃO V - DA RECUPERAÇÃO E DA PROVA DO EXAME FINAL

Art. 80. A recuperação, organizada com o objetivo de garantir o desenvolvimento mínimo que
permita o prosseguimento de estudos, será estruturada de maneira a possibilitar a revisão de
conteúdos não assimilados satisfatoriamente, e continuidade do processo de ensino-
aprendizagem, bem como, proporcionar a obtenção de notas que possibilitem sua promoção e será
oferecida de forma paralela.

I - Observar-se-á que o horário de atendimento ao discente pelo professor deve oportunizar


momentos para revisão dos conteúdos.

§1º A recuperação paralela, de caráter obrigatório, será estruturada ao longo do semestre letivo
com o objetivo de recuperar aprendizagens necessárias ao prosseguimento de estudos e visará
garantir, a todos os discentes, oportunidades de aprendizagem que possam promover
continuamente avanços escolares.

I - O processo de recuperação paralela envolverá a revisão dos conteúdos e atividades avaliativas


e, se a nota obtida for superior à nota anterior, o professor deverá substituí-la no sistema
acadêmico, não ultrapassando 60% do valor total.

II - Prevalecerá a maior nota, caso o discente não atinja a média da atividade avaliativa durante a
recuperação paralela na disciplina no componente curricular.

III - O discente que não comparecer às avaliações atividades avaliativas de recuperação paralela
terá assegurado o direito à segunda chamada mediante justificativa legal, conforme descrito no Art.
72.

IV - Os docentes deverão registrar nos Tópicos de Aula da Turma Virtual, os instrumentos que
serão adotados e as datas as estratégias e valores dos instrumentos adotados, especificando
tratar-se de recuperação paralela.

§2º O exame final, de caráter obrigatório, será aplicado após o no fim do semestre letivo de
maneira a possibilitar a promoção do educando e o prosseguimento de estudos.

I - Será submetido à prova ao exame final, o discente que, após ter sido avaliado ao longo do
semestre letivo, obtiver frequência maior ou igual a 75% e obtiver nota total menor que 6,0 e maior
ou igual a 3,0.

II - O valor do exame final será de 10,0 pontos.

III - A Nota Final a ser registrada será a média aritmética dos rendimentos obtidos no período letivo
e do exame final.

IV - O discente será aprovado quando a nota final for igual ou superior a 5,0 pontos.

V - O registro da Nota Final não deverá ultrapassar 50% do valor total.

§1º Caso o discente não tenha conseguido nota igual ou maior que 50% do resultado da média
aritmética dos rendimentos obtidos no período letivo e do exame final, a Nota Final do discente
seguirá a deliberação do Conselho de Classe, devendo ser alterada pelo docente ou pelo
coordenador geral de ensino técnico ou órgão equivalente, quando for o caso.

§2º O discente que não comparecer às atividades avaliativas de exame final terá assegurado o
direito à segunda chamada mediante justificativa legal, conforme descrito no Art. 72.
§3º O discente terá direito a revisão do exame final de acordo com o descrito no §3º do Art. 69.

SUBSEÇÃO VI - DO APROVEITAMENTO DE COMPONENTES CURRICULARES E DO


RECONHECIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS

Art. 81. O IF Sudeste MG promoverá o aproveitamento de componentes curriculares e o


reconhecimento de saberes e competências conhecimentos e experiências anteriores, como forma
de valorização da experiência dos discentes, objetivando a continuidade de estudos segundo
itinerários formativos coerentes com os históricos profissionais dos cidadãos.

Art. 82. A soma do aproveitamento de componentes curriculares e da validação de conhecimentos


e experiências anteriores do reconhecimento de saberes e competências, não poderá ultrapassar o
percentual de 60% (sessenta por cento) da carga horária total do curso, excluídas as horas
destinadas ao estágio supervisionado.

Parágrafo único. Os discentes poderão concluir o curso com prazo menor do que o mínimo
previsto no PPC dependendo da porcentagem de carga horária de aproveitamento em
componentes curriculares e exames de proficiência.

I - DO APROVEITAMENTO DE COMPONENTES CURRICULARES

Art. 83. Para solicitar aproveitamento de componentes curriculares, o discente deverá preencher
requerimento junto à Coordenação de Curso, obedecendo o prazo do Calendário Acadêmico.

I - A Coordenação de Curso analisará o requerimento de aproveitamento ou encaminhará para o


docente responsável pela disciplina.

II - A análise deverá ser realizada em até 07 (sete) dias corridos do recebimento do requerimento.

III - Após a análise, a Coordenação de Curso informará ao discente o resultado e encaminhará o


parecer, com os documentos ao Registros Acadêmicos ou equivalente que fará o lançamento no
SIGAA, no SIPAC e arquivamento.

Art. 74. Para solicitar aproveitamento de componentes curriculares, o discente deverá estar
matriculado no mesmo e preencher requerimento junto ao Setor de Registros Acadêmicos de
Cursos Técnicos, ou órgão equivalente, no período determinado no Calendário Acadêmico.
Parágrafo único. O solicitante deverá anexar ao requerimento cópias autenticadas ou
acompanhadas dos originais dos seguintes documentos:

I - Histórico escolar;

II - matriz curricular Estrutura curricular;

III - Ementas e Conteúdos Programáticos desenvolvidos na Instituição de origem.

§2º Os documentos de que trata o parágrafo anterior serão encaminhados pelo Setor de Registros
Acadêmicos de Cursos Técnicos, ou órgão equivalente, à comissão de aproveitamento de
componentes curriculares e equivalência curricular.

§3º A Comissão será constituída pelo Coordenador do curso e docente responsável pelo
componente curricular e/ou docentes da área de conhecimento do componente curricular.

§4º A avaliação e a aprovação do aproveitamento de componentes curriculares serão realizadas


até 07 (sete) dias úteis após o recebimento do pedido.
.
Art. 84. Caso o discente esteja matriculado no componente curricular a ser dispensado deverá
frequentar as aulas até o término da análise do pedido de aproveitamento.

Art. 85. Poderá ser concedido aproveitamento de componentes curriculares quando:


I - O requerente já tiver cursado, em estabelecimentos de ensino reconhecido pelo Ministério da
Educação (MEC), a menos de 10 (dez) anos, disciplina análoga, sendo nela aprovado, desde que o
conteúdo programático e a carga horária corresponderem a, no mínimo, 75% (setenta e cinco por
cento), do(s) componentes curriculares equivalente(s) oferecidas pelo IF Sudeste MG;

II - Nas mesmas condições do inciso I, o requerente tenha sido aprovado em 02 (dois) ou mais
componentes curriculares que, em conjunto, sejam considerados equivalentes em conteúdo e
carga horária ao componente curricular para o qual se requer dispensa;

III - Nas mesmas condições do inciso I, o requerente tenha sido aprovado em 01 (um) componente
curricular que seja considerado equivalente, em conteúdo e carga horária, a 02 (dois) ou mais
componentes para os quais se requer dispensa.

§1º. Em caso de disciplinas que possuam pré-requisitos, só poderá ser realizado o aproveitamento
após a aprovação no pré-requisito.

§2º Os cursos que poderão ser utilizados para o aproveitamento de componentes curriculares
deverão estar no mesmo nível de ensino ou terem sido realizados em Cursos de Graduação.
Art. 86. Não será concedido aproveitamento de componentes curriculares:

I - Quando o discente, apresentar reprovação anterior no mesmo componente curricular;

II - Quando não for reconhecida a equivalência do conteúdo do programa ministrado ao requerente


e/ou do componente curricular cuja dispensa é pretendida;

III - Quando a documentação apresentada pelo discente for incompleta e/ou insuficiente para
análise;

IV - Quando o nível de ensino do curso apresentado na documentação pelo discente não for
Técnico ou de Graduação;

V - Quando os componentes curriculares cursados pelo aluno na instituição de origem tiver mais de
10 (dez) anos.

Art. 87. Para fins de registro, o aproveitamento de componente curricular, no histórico no discente,
será apresentado como: "Cumpriu", para os componentes curriculares dispensados.

II - DO RECONHECIMENTO DE SABERES E COMPETÊNCIAS

Art. 88. O reconhecimento de saberes e competências anteriores é feito por meio de avaliação
realizada pelo discente de forma a atestar o conhecimento em um determinado componente
curricular para ser dispensado do mesmo.

Art. 89. O IF Sudeste MG adotará o reconhecimento de saberes e competências anteriores a


validação de conhecimentos e experiências anteriores, com êxito de acordo com o art. 41 da Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996 e de acordo com a Resolução CNE/CP nº 1, de 5 de janeiro de
2021 mediante avaliação teórica e/ou prática elaborada por uma comissão constituída, no mínimo,
pela Coordenação do Curso e docente responsável pelo componente curricular.

§1º Quando se tratar de alunos público da educação inclusiva, a comissão deve conter
representante da equipe do NAI em sua composição.

§2º Para realizar a avaliação de reconhecimento de saberes e competências anteriores em


determinado componente curricular, o requerente deverá estar regularmente matriculado neste e
não ter tido o pedido de aproveitamento do componente indeferido.

§3º O discente deverá frequentar as aulas do componente curricular e realizar as atividades


acadêmicas até que seja registrada a dispensa no referido componente, de acordo com o resultado
da avaliação.

§4º O reconhecimento de saberes e competências anteriores deverá ser solicitado no Setor de


Registros Acadêmicos ou equivalente, no período determinado no Calendário Acadêmico,
mediante justificativa a ser analisada pela Coordenação de Curso, respeitando este Regulamento.

§5º Para solicitação deferida será designada comissão pela Coordenação de Curso, conforme o
caput deste artigo, que fará a avaliação, a aplicação e a correção.

Art. 90. O discente que conseguir, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) da nota na
avaliação teórica e/ou prática estará dispensado de cursar o componente curricular
correspondente; caso contrário não poderá solicitar outra avaliação para o mesmo componente.

Art. 92. O discente somente terá o reconhecimento de saberes e competências anteriores


garantidos, após a emissão do parecer conclusivo da Comissão, que será encaminhado ao Setor
de Registros Acadêmicos ou equivalente, no prazo de 30 até 20 (vinte) dias corridos após a
solicitação.
Art. 91. A Comissão deverá realizar parecer conclusivo com prazo de até 20 (vinte) dias corridos
após a solicitação do discente e encaminhar o resultado com a documentação para o setor de
Registros Acadêmicos ou equivalente.

Art. 92. O setor de Registros Acadêmicos ou equivalente lançará no SIGAA a nota obtida pelo
discente na avaliação de reconhecimento de saberes e competências anteriores, caso tenha sido
aprovado.

Art. 93. Para fins de registro, no histórico do discente, a dispensa da realização do componente
curricular por meio do reconhecimento de saberes e competências anteriores será cadastrada no
sistema acadêmico como "Dispensado".

SUBSEÇÃO VII - DA ELIMINAÇÃO DE PRÉ E CORREQUISITO

Art. 94. Quando faltar para o discente integralizar o curso, apenas o componente curricular e seu
pré-requisito, ele poderá requerer a eliminação deste pré-requisito de forma a realizar a matrícula
nos componentes pendentes, de preferência, concomitantemente.

Art. 95. Quando o discente for reprovado em um dos componentes curriculares que seja
correquisito e aprovado no outro, ele terá direito a solicitação de eliminação do correquisito, para
realizar a matrícula apenas no componente curricular no qual foi reprovado e manter a aprovação
do outro.
Art. 96. A eliminação de pré e correquisito deverá seguir os seguintes procedimentos:

I - O pedido de eliminação deverá ser realizado no setor de Registros Acadêmicos ou equivalente,


por meio de requerimento, observando o prazo previsto no Calendário Acadêmico.

II - O setor de Registros Acadêmicos ou equivalente encaminhará o requerimento à Coordenação


de Curso para analisar junto ao Colegiado.

III - A Coordenação de Curso deverá encaminhar o resultado, em até 07 (sete) dias corridos do
recebimento, ao setor de Registros Acadêmicos ou equivalente para realização da matrícula.

Parágrafo único. O pedido de eliminação de pré e correquisito não poderá ser feito mais de uma
vez para o mesmo componente curricular.

Seção IV - Cursos de Especialização Técnica de Nível Médio

Art. 97. Os Cursos de Especialização Técnica de Nível Médio são o aprofundamento de estudos
ou a complementação de uma Habilitação Técnica de Nível Médio, estando a ela obrigatoriamente
vinculada, nos termos da Resolução CNE/CEB Nº 01 de 05 de janeiro de 2021 do Parecer
CNE/CEB no 14/02; devendo propiciar o domínio de novas competências àqueles que já são
habilitados e que desejam especializar-se em um determinado segmento profissional.

§1° O Curso de Especialização Técnica de Nível Médio só poderá ser ofertado no período em que
o curso, ao qual se vincula, esteja sendo oferecido ofertado pelo Campus.

§2° O perfil profissional e a identidade do curso serão estabelecidos pelo Campus devendo
considerar as competências profissionais comuns do curso técnico ao qual está vinculado e de seu
respectivo Eixo Tecnológico, além do estabelecido nas Diretrizes para elaboração e atualização
dos Projetos Pedagógicos de Cursos Técnicos, de Graduação e de Formação Inicial e Continuada.

§3° O Curso de Especialização Técnica de Nível Médio terá duração igual ou superior a 25% (vinte
e cinco por cento) e igual ou inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da carga horária mínima do
curso de nível técnico ao qual se vincula.

I - A Prática Profissional, quando prevista no Projeto Pedagógico do Curso de Especialização


Técnica de Nível Médio, não deverá ultrapassar 20% (vinte por cento) da carga horária prevista
para o curso.

Art. 98. As demais regulamentações para os Cursos de Especialização Técnica de Nível Médio
seguirão as orientações da “Seção III - Cursos Técnicos Concomitantes e Subsequentes
Presenciais”.

CAPÍTULO V - DA TRANSFERÊNCIA ENTRE CAMPI OU DE OUTRA INSTITUIÇÃO PARA O IF


SUDESTE MG

Art. 99. A aceitação de transferência de discentes dos campi do IF Sudeste MG, bem como de
outras instituições públicas federais estará condicionada aos seguintes itens:

I - Existência do curso pretendido;

II - Existência de vaga no curso pretendido exceto para os casos previstos em lei;

III - Análise da matriz curricular estrutura curricular do curso de origem;

IV - Análise do Histórico Escolar;

V - Análise das Ementas e dos Conteúdos Programáticos dos componentes curriculares;

VI - Apresentação da Guia de Transferência.

§1º As transferências poderão deverão ser analisadas, pelo colegiado de curso, em qualquer época
do ano mediante requerimento do discente, de seu pai ou de seu responsável (quando menor de
18 anos de idade) ou de seu representante legal.

§2º A aceitação de transferência de discentes oriundos de estabelecimentos instituições públicas


estrangeiras, inclusive aqueles amparados por acordos oficiais com o Brasil, dependerá do
cumprimento, por parte do interessado, de todos os requisitos legais vigentes e das normas
exaradas neste documento.

§3º Os pedidos de transferência que apresentarem documentação incompleta serão indeferidos.

§4º As transferências não contempladas no Art. 99 poderão ocorrer, respeitando os dispositivos


legais e edital próprio.

§5° Em caso de mais de uma solicitação de transferência para o mesmo curso e o número de
vagas não for suficiente para atender à todas as solicitações, a prioridade seguirá,
respectivamente, os seguintes critérios:

I - Casos obrigatórios por lei;


II - Discente do IF Sudeste MG;

III - Discente de outra instituição pública federal;

IV - Discente com maior carga horária do curso de origem concluída.

§6° A transferência só poderá ocorrer para cursos da mesma modalidade e forma de ensino
daquele de origem do discente.

Art. 100. Após as análises das estruturas curriculares e adaptações pertinentes, os discentes
transferidos deverão fazer todos os componentes curriculares pendentes.

§1º Para os cursos integrados ao Ensino Médio, os componentes curriculares pendentes ficarão
disponíveis no sistema acadêmico após procedimentos realizados de acordo com a IN PROEN/IF
SUDESTE MG Nº 09, DE 23 DE SETEMBRO de 2021.

§2º Para os demais cursos deste regulamento, os componentes curriculares pendentes ficarão
disponíveis no sistema acadêmico após a implementação das equivalências entre os cursos e o
cadastro dos aproveitamentos e reconhecimento de saberes e competências, de acordo com os
artigos 81 a 93.

§3º As análises e adaptações pertinentes, para o público da Educação Inclusiva, deverão ser
realizadas em conjunto com equipe multidisciplinar do NAI.

Art. 97. Para sanar diferenças curriculares existentes entre os cursos frequentados e os cursos do
IF Sudeste MG, submeter-se-ão a estudos de adaptação.

§1º As adaptações a que se refere este artigo estão condicionadas à oferta dos componentes
curriculares pelo Campus durante o período em que o discente estiver matriculado.

Art. 100. A expedição de transferência pelos campi do IF Sudeste MG estará condicionada a


apresentação de “nada consta” da Coordenação de Acervo Bibliográfico e Multimeios ou órgão
equivalente e comprovante de entrevista realizada junto ao órgão responsável pela Orientação
Estudantil.

CAPÍTULO VI - DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS: DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO, DO


TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) E DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 101. Os diferentes tipos de Prática Profissional Extracurriculares, especialmente incluindo o


estágio supervisionado curricular, o TCC e as atividades complementares, quando parte integrante
da matriz curricular estrutura curricular, serão regulamentados no Projeto Pedagógico do Curso.

§1º As diretrizes para o planejamento da Prática Profissional estão descritas nos ANEXOS I e II.

§2º A Prática Profissional é obrigatória nos cursos técnicos.

Art. 102. A Prática Profissional, quando realizada em situação real de trabalho, para os Cursos
Técnicos Concomitantes e Subsequentes, é denominada estágio supervisionado, assumido como
ato educativo da instituição.
Quando realizada em situação real de trabalho, a prática profissional é também denominada como
estágio profissional supervisionado, assumido como ato educativo da instituição educacional e
deve estar prevista no PPC; neste caso, a carga horária deve ser acrescida à carga-horária mínima
prevista para o curso.

Art. 103. As diretrizes para o estágio supervisionado serão definidas de acordo com as
peculiaridades de cada curso, com a Lei N° 11.788, de 25 de setembro de 2008, Orientação
Normativa SRH/MPOG N° 7, de 30 de outubro de 2008 , conforme Diretrizes específicas editadas
pelo Conselho Nacional de Educação e Regulamento de Estágio do IF Sudeste MG.

Parágrafo Único. Observa-se que, para os alunos públicos da educação inclusiva, durante a
realização das atividades do estágio supervisionado, dentro e fora da instituição, deve ser
garantido o acompanhamento de profissional especializado de acordo com suas necessidades
identificadas no PEI.

Art. 104. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se em uma atividade curricular, de
natureza técnico-científica, em campo de conhecimento que mantenha correlação direta com o
curso e deverá seguir regulamento próprio.

§1º O TCC não obrigatório poderá ser uma das possíveis atividades de Prática Profissional.

§2º Caso o TCC seja obrigatório na carga horária da estrutura curricular, o discente deverá cumprí-
lo para a conclusão do curso., quando houver carga horária estabelecida na matriz curricular
estrutura curricular de seu curso.

§3º Nos cursos técnicos, o TCC deverá envolver, necessariamente, uma pesquisa empírica e não
apenas bibliográfica.

§4º O tema do TCC deverá manter relação com a área de formação/eixo tecnológico do curso
técnico, desenvolvido, preferencialmente, sob a forma de projeto ou de desenvolvimento de um
produto; no caso de desenvolvimento de produto, o(s) discente(s) pode(m) apresentar maquetes ou
protótipos acompanhados de memorial de cálculo e demais elementos que embasaram a
realização do trabalho.

I - No caso dos alunos público da educação inclusiva a escrita e/ou apresentação do TCC
poderá(ão) ser realizada(s) por meio de diferentes estratégias, vindo ao encontro de sua
especificidade. Essas estratégias deverão ser estabelecidas pela Coordenação de Curso em
conjunto com a equipe multidisciplinar do NAI.

§5º O TCC deverá promover a articulação entre teoria e prática, podendo sua parte empírica ser
realizada nas instituições conveniadas que ofertam o estágio supervisionado.

§6º O TCC poderá ser avaliado no âmbito de eventos acadêmicos da instituição.

Art. 105. A Direção de Ensino ou a Coordenação de Curso ou órgão equivalente publicará edital
anual de regulamentação dos trâmites para a inscrição dos discentes que desejam realizar o
Trabalho de Conclusão de Curso.

I - A Coordenação de Curso receberá, nos dias e horários estipulados no edital, os formulários de


inscrição para a elaboração do TCC, devidamente preenchido e assinado por todas as partes
necessárias.

II - Após análise das solicitações a Coordenação de Curso lançará a matrícula do discente no


SIGAA.

III - Depois da defesa do TCC, a Coordenação de Curso lançará o resultado no SIGAA e


encaminhará ao setor de Registros Acadêmicos ou equivalente os documentos para serem
arquivados.

Art. 106. As atividades complementares configuram-se como metodologia de ensino


contextualizada, integrada, sendo realizada ao longo do curso, de acordo com o previsto no PPC,
possibilitando ao discente complementar sua formação profissional, desenvolver habilidades e
oportunizar a aplicação reflexão de conceitos teóricos em situações reais ou simuladas.

Art. 107. O prazo máximo para a conclusão do estágio supervisionado, do TCC e das atividades
complementares, quando obrigatórios, será coincidente com o prazo máximo de conclusão do
curso.

Art. 108. Para manter ativo seu vínculo com a instituição, o discente deverá realizar a matrícula ou
a renovação de matrícula no estágio supervisionado/TCC/atividades complementares durante o
prazo previsto ou até a conclusão do mesmo.
CAPÍTULO VII - DAS FALTAS POR CONVICÇÕES RELIGIOSAS

Art. 109. Conforme previsto na Lei 13.796 de 03 de janeiro de 2019 é assegurado, no exercício da
liberdade de consciência e de crença, o direito de, mediante prévio e motivado requerimento,
ausentar-se de prova ou de aula marcada para dia em que, segundo os preceitos de sua religião seja
vedado o exercício de tais atividades, devendo-se-lhe atribuir, a critério da instituição e sem custos
para o discente.

§ 1º O discente para ser atendido, conforme o caput do artigo, deverá protocolar Requerimento de
reposição de aula por convicções religiosas com a entrega de documento comprobatório no setor de
Registros Acadêmicos ou equivalente.

§ 2º O docente deverá cumprir o previsto na referida Lei com relação à reposição de conteúdo e
avaliação.

§ 3º No caso de não realizada pelo discente alguma das alternativas previstas no Art. 109, ele será
considerado infrequente.

§ 4º O agendamento da reposição de conteúdo e avaliação será definido pelo docente da disciplina


junto ao estudante.

I - Para o agendamento deve-se considerar o horário de atendimento ao discente disponibilizado pelo


professor, conforme Regulamento para elaboração do Plano Individual Docente (PID) e do
Regulamento Individual Docente (RID).

CAPÍTULO VIII - DOS DIPLOMAS E HISTÓRICOS ACADÊMICOS

Art. 110. O IF Sudeste MG expedirá diploma de Técnicos de nível médio aos que concluírem com
aprovação toda a matriz curricular estrutura curricular do curso, de acordo com a legislação vigente
e Regulamento de emissão, registro e expedição de certificados e diplomas do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais.

§1º A solicitação do diploma deverá ser feita no setor de Registros Acadêmicos ou equivalente e
terá o prazo de expedição de 120 (cento e vinte) dias.

§2º O IF Sudeste MG expedirá certificado de Especialização Técnica de Nível Médio, mencionando


o nome do curso de especialização, o curso técnico ao qual se vincula e seu respectivo Eixo
Tecnológico, explicitando o título da ocupação certificada.
§3º Para os Cursos Técnicos Concomitantes ao Ensino Médio os diplomas só serão expedidos
mediante a entrega de documento comprobatório de conclusão do Ensino Médio em outra
instituição.

§4º Para o estudante dos Cursos Técnicos Concomitantes e Subsequentes presenciais que
concluir a unidade curricular, etapa ou módulo, com saídas intermediárias, ou seja, com
terminalidade que caracterize efetiva qualificação profissional técnica, para o exercício no mundo
do trabalho, será conferido certificado de qualificação profissional correspondente, no qual deve ser
explicitado o título obtido e a carga horária da formação, de acordo com a Lei Nº 9.394 de 1.996,
Resolução CNE/CP Nº 01 de 2021, previsão e discriminação no PPC.

Art. 111. O histórico acadêmico final é um documento oficial emitido pelo IF Sudeste MG, no qual
constarão as disciplinas em que o discente obtiver aprovação, aproveitamento ou dispensa, suas
respectivas cargas horárias, o período em que foram cursadas, aproveitadas ou dispensadas, a
média e a porcentagem de frequência final.

§1º Para os discentes público-alvo da educação especial inclusiva, em caso de realização de


adaptações consideráveis (de objetivos e conteúdos), deverá ser expedido histórico contendo
ressalvas sobre as adaptações realizadas e habilidades adquiridas e registradas na pasta do
discente.

§2º A Instituição tem até 30 dias para a expedição do histórico escolar, após a solicitação do
mesmo.
§2º A emissão de histórico parcial, para discentes que ainda não concluíram o curso, poderá ser
realizada no SIGAA, preferencialmente, pelo próprio estudante, na área do discente.

I - Quando solicitado no setor de Registros Acadêmicos ou equivalente, o prazo para expedição do


histórico parcial ou final será de até 30 (trinta) dias corridos.

CAPÍTULO IX - DA SESSÃO DE ENTREGA SIMBÓLICA DE CERTIFICADOS

Art. 112. A Formatura nos Cursos Técnicos Concomitantes e Subsequentes, Integrados e


Especialização Técnico é simbólica, para a participação do discente após a conclusão de todos os
componentes curriculares, incluindo a Prática Profissional, e deverá ser requerida pelo discente no
setor de Registros Acadêmicos ou equivalente, conforme o Calendário Acadêmico em vigor.

Parágrafo único. Para participar da sessão de entrega simbólica de certificados o discente deverá
protocolar no ato da solicitação no setor de Registros Acadêmicos ou equivalente:

I - “Nada consta” dos setores necessários, conforme regulamentado em cada campus;


II - Declaração de conclusão da Prática Profissional com aprovação do relatório de estágio ou
declaração de atividades complementares ou comprovante de entrega de TCC, conforme o que for
exigido para a conclusão no PPC do seu curso.

Art. 113. A análise da solicitação de formatura simbólica será efetuada com prazo de até 20 (vinte)
dias e encaminhada ao setor de Comunicação ou equivalente, com o prazo de 10 (dez) dias da
formatura, para comunicação aos discentes, exceto em casos excepcionais devidamente
justificados.

Art. 114. A cerimônia de formatura simbólica poderá ser realizada nos mesmos moldes de um ato
solene, com veste talar, na presença da Direção Geral do campus e demais autoridades, em local
público.

Art. 115. Compete à Direção de Ensino ou equivalente, com anuência da Direção Geral, propor as
datas e autorizar a realização das cerimônias de formaturas simbólicas.

Parágrafo único. As cerimônias de formaturas serão realizadas seguindo o Regulamento de


Eventos, Cerimonial e Protocolo do IF Sudeste MG.

CAPÍTULO X - DO COLEGIADO DE CURSO

Art. 116. O Colegiado de Curso da Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IF Sudeste
MG é órgão também responsável pela supervisão das atividades didáticas, pelo acompanhamento
do desempenho docente e pela deliberação de assuntos referentes aos discentes do curso, dentro
da Instituição.

Parágrafo Único. Em relação aos assuntos referentes aos alunos público da educação inclusiva a
equipe multidisciplinar do NAI deverá ser convidada a participar das reuniões.

Art. 117. O Colegiado é composto pelos seguintes membros:

I - 04 (quatro) representantes docentes efetivos, eleitos por seus pares, assim entendidos os
docentes (que ministram componentes curriculares do Curso) afeto a cada Colegiado, com
mandato de 02 (dois) anos, permitida recondução;

II – 02 (dois) representantes discentes, eleitos por seus pares, dentre os (discentes do curso), com
mandato de 01 (um) ano, permitida recondução;

III - 02 (dois) representantes técnicos administrativos, sendo, preferencialmente, pelo menos 01


(um) servidor da Equipe Técnico-Pedagógica ou equivalente, eleitos por seus pares, com mandato
de 01 (um) ano, permitida a recondução;

IV - A Coordenação de Curso, sendo esta presidente do Colegiado;

V - A Vice-coordenação de curso.

§1º Deverá haver 02 (dois) suplentes para as categorias I, II e III.

§2º Na eleição do Colegiado do Curso terá direito ao voto todos os docentes em efetivos exercício
no curso.

§3º Nas reuniões de Colegiado, a Coordenação do Curso deverá ser substituída, em suas faltas
ou impedimentos eventuais, pela Vice-coordenação.

Art. 118. São atribuições do Colegiado de Curso:

I - Avaliar e deliberar a respeito do projeto pedagógico do curso e suas alterações, conforme


sugestões do NDE;

II - Deliberar sobre as normas de integralização e funcionamento do curso, respeitando o


estabelecido pela legislação vigente;

III - Deliberar sobre os pedidos de prorrogação de prazo para conclusão de curso, solicitações de
eliminação de pré e correquisitos, aproveitamento de componentes curriculares, exame de
proficiência e protocolos de trabalhos de conclusão de curso;

IV - Deliberar, mediante recurso, sobre decisões do Presidente do Colegiado do Curso;

a) Das decisões do Colegiado de Curso, cabe recurso à Direção de Ensino.

V - Analisar e deliberar sobre as solicitações de trancamento de programa no primeiro ano/período


para os casos não previstos por Lei;

a) Para os discentes públicos da educação inclusiva as análises das solicitações de


trancamento no primeiro ano/período, nos casos não previstos por Lei, será realizada com a
equipe multidisciplinar do NAI.

VI - Analisar e deliberar sobre a matrícula em disciplina equivalente, do mesmo ou de outro curso,


para os discentes que necessitarem de determinada disciplina obrigatória, prevista na estrutura
curricular de seu curso, e esta não estiver sendo oferecida pela Instituição, por alteração ou
extinção.

Art. 119. São atribuições do Presidente do Colegiado:

I - Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto somente no caso de empate;

II - Representar o Colegiado junto aos órgãos do IF Sudeste MG;

III - Executar as deliberações do Colegiado;

IV - Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Colegiado e um
representante para secretariar e lavrar as atas;

V - Decidir, ad referendum, em caso de urgência, sobre matéria de competência do Colegiado.

Parágrafo único. As atas das reuniões do Colegiado serão disponibilizadas no site institucional
e/ou no Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos - SIPAC.

Art. 120. O Colegiado de Curso reunir-se-á, ordinariamente a cada semestre, por convocação de
iniciativa do seu Presidente ou atendendo ao pedido de pelo menos 1/3 (um terço) dos seus
membros.

§1º As reuniões extraordinárias serão convocadas com antecedência mínima de 02 (dois) dias
úteis, mencionando-se a pauta.
§2º Para as reuniões extraordinárias, o prazo de convocação previsto no parágrafo anterior, poderá
ser reduzido e a indicação de pauta, omitida, justificando-se a medida no início da reunião.

Art. 121. Para os cursos novos, durante o primeiro semestre letivo, deverá ser realizada a eleição
do Colegiado do Curso. Neste período, a comissão de elaboração do PPC terá as atribuições do
colegiado.

CAPÍTULO XI - DA COORDENAÇÃO DE CURSO

Art. 122. O Coordenador e Vice-coordenador de Curso serão eleitos entre pelos docentes em
exercício no campus efetivos que ministram componentes curriculares do Curso, nos últimos dois
anos técnicos administrativos em exercício no campus, que atuem direta e indiretamente no curso,
e discentes regularmente matriculados no curso, respeitadas as chapas apresentadas.

§1° O Coordenador e o Vice-coordenador de Curso deverão ser docentes efetivos, que lecionam
no curso, com formação em área correspondente às finalidades e aos objetivos do curso.

§2° Caso não haja candidatura, o Coordenador e o Vice-coordenador serão indicados pela Direção
de Ensino e/ou Coordenação de Ensino correspondente.

§3° O prazo de mandato para o Coordenador de Curso será de 02 (dois) anos, permitida a
recondução, por meio de eleição, por mais um mandato por mais um mandato elegível.

§4° Na ausência do Coordenador de Curso o mesmo será substituído pelo Vice-coordenador.

§5º Em caso de vacância da função de Coordenação de Curso, o Vice-coordenador assumirá a


função de Coordenador de Curso, com o objetivo de realizar nova eleição para as duas funções,
dentro de 30 (trinta) dias.

§6º Em caso de vacância da função de Vice-coordenador, o colegiado do curso escolherá o novo


Vice-coordenador, respeitando o prazo deste artigo, para completar o mandato.

§7º Os votos dos segmentos, docentes, técnicos-administrativos e discentes terão pesos distintos:
25% para os discentes e 75% para os docentes em relação aos possíveis votantes de cada
segmento.

Art. 123. Compete ao Coordenador de Curso:

I - Encaminhar aos docentes, as normas e diretrizes do Colegiado de Curso a serem obedecidas


com respeito à coordenação didática do Curso;

II - Acompanhar a execução do currículo, avaliando, controlando e verificando as relações entre os


diversos componentes curriculares, orientando e propondo a outros Órgãos de Coordenação de
ensino, as medidas cabíveis;

III - Orientar os discentes quanto aos direitos e deveres acadêmicos;

IV - Participar junto à Coordenação de Graduação e Chefia de Departamento ou órgão equivalente,


da elaboração, da programação acadêmica, do Calendário Acadêmico e do horário das aulas;
compatibilizando-os com a lista de oferta de componentes curriculares;

V - Assessorar os órgãos competentes em assuntos de administração acadêmica, referente ao


Curso;

VI – Orientar a construção do plano de estudo dos discentes para fins de matrícula;


VII - Assessorar a Coordenação de Graduação ou órgão equivalente no processo de
preenchimento de vagas remanescentes;

VIII - Acompanhar a matrícula dos discentes ingressantes, em colaboração com o órgão


responsável pela matrícula;

IX - Verificar com os docentes a lista de discentes ingressantes que estão infrequentes nos seus
componentes curriculares e repassar aos Registros Acadêmicos ou equivalente;

X - Acompanhar orientando os discentes quanto a renovação de matrícula online e rematrícula;

XI - Realizar, caso seja necessário, ajustes de turmas após o período de matrículas;

XII - Construir edital de vagas remanescentes junto com as informações disponibilizadas pelo setor
de Registros Acadêmicos;

XIII - Analisar as solicitações de matrícula em Regime Especial (disciplina isolada) e encaminhar o


resultado ao setor de Registros Acadêmicos ou equivalente para que este possa realizar a
matrícula do discente no SIGAA;

XIV - Informar, no período de criação das turmas no SIGAA, ao setor de Registros Acadêmicos ou
equivalente e à Equipe Técnico-Pedagógica ou equivalente, sobre a oferta de disciplina com carga
horária a distância;

XV - Deliberar sobre dispensa de disciplinas e as alterações na estrutura curricular;

XVI - Presidir o Colegiado de Curso;

XVII - Orientar e supervisionar os docentes, na execução das diretrizes e normas emitidas pelo
Colegiado de Curso;

XVIII - Coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, bem como sua atualização,
garantindo o envolvimento dos docentes, Equipe Técnico-Pedagógica ou equivalente, discentes,
egressos do curso e, ainda, das entidades ligadas às atividades profissionais;

XIX - Trabalhar em parceria com os setores de apoio ao discente;

XX - Apresentar sugestões à Coordenação Geral de Graduação sobre assuntos de sua natureza


que tenham por finalidade a melhoria do ensino, das relações entre comunidades envolvidas, do
aprimoramento das normas pertinentes e outras de interesse comum;
XXI - Participar e colaborar na construção do PEI dos discentes público-alvo da educação inclusiva
conforme política institucional de inclusão;

XXII - Apoiar os docentes do curso e os setores responsáveis pelas ações inclusivas na construção
e implementação de estratégias acessíveis de ensino-aprendizagem, conforme política institucional
de inclusão;

XXIII - Participar de atendimentos pedagógicos junto à Equipe Técnico-Pedagógica ou equivalente,


quando esta avaliar importante a presença do Coordenador de Curso;

XXIV - Analisar as solicitações de Regime de Exercício Domiciliar, comunicando aos docentes


incumbindo-os de elaborar o Plano de Atividades e encaminhar o Processo para a Equipe Técnico-
Pedagógica ou equivalente com esses planos, conforme Orientação Normativa 01/2013 -
PROEN/IF Sudeste MG;

XXV - Registrar todas as atividades de Prática Profissional desenvolvidas pelo discente, após
aprovação, bem como as respectivas pontuações obtidas e cargas horárias, quando for o caso e
inserir no SIGAA o resultado final;

XXVI - Analisar as solicitações de segunda chamada no caso de indeferimento pelo docente;

XXVII - Receber as solicitações de aproveitamento de componentes curriculares, encaminhar para


os docentes responsáveis por fazer a análise, analisar caso o prazo não seja cumprido pelo
docente, comunicar o resultado ao discente e entregar o parecer com a documentação para o setor
de Registros Acadêmicos ou equivalente;

XXVIII - Compor e participar da comissão constituída para o exame de proficiência;

XXIX - Analisar as solicitações de eliminação de pré-requisito junto ao Colegiado e encaminhando


o resultado para o setor de Registros Acadêmicos ou equivalente para matrícula do aluno e
arquivamento;

XXX - Expedir plano de estudos e planos de curso, de acordo com as solicitações dos discentes;

XXXI - Receber os formulários de inscrição para a elaboração do TCC, analisar as solicitações,


lançar as matrículas no SIGAA e, após a defesa do TCC, lançar os resultados e entregar ao setor
de Registros Acadêmicos ou equivalente para arquivamento;

XXXII - Encaminhar a solicitação de prorrogação de curso para deliberação pelo Colegiado e, após
a deliberação, encaminhar resultado para os discentes por e-mail e os documentos para o setor de
Registros Acadêmicos para arquivamento.
CAPÍTULO XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 124. De acordo com o §4º do Art. 1º do Regulamento de Matrícula, é vedada matrícula
simultânea em dois ou mais cursos ofertados no mesmo turno do IF Sudeste MG, excetuando-se
os Cursos Formação Inicial e Continuada - FIC e a Prática Profissional nos cursos técnicos.

Art. 125. Os Projetos Pedagógicos dos Cursos Técnicos presenciais poderão introduzir, na sua
organização pedagógica e curricular, a oferta de disciplinas na modalidade a distância, totalizando
até 20% da carga horária total dos cursos técnicos, considerando o disposto nos Artigos 80 e 81 da
na LDBEN – 9.394/96 e na parágrafo único do Art.26 da Resolução CNE/CEB Nº 06/2012,
Resolução Nº 01/2021 e seguindo os procedimentos constantes do ANEXO III no Regulamento
para a oferta de disciplina integral ou parcialmente na modalidade a distância nos cursos técnicos e
de graduação presenciais do IF Sudeste MG

Art. 126. Os casos omissos ou excepcionais serão apreciados e julgados pela Direção de Ensino
em conjunto com o Colegiado do Curso e, havendo necessidade, com o Conselho de Campus .
pelo órgão colegiado máximo de cada campus.

Art. 127. O IF Sudeste MG passará a adotar o Regulamento Acadêmico dos cursos de Educação
Profissional Técnica de nível Médio constante deste documento no primeiro semestre letivo de
2018.
ANEXO I
DIRETRIZES PARA PLANEJAMENTO DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS NO PPC

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º A Prática Profissional deve estar prevista no Projeto Pedagógico do Curso como uma forma
de flexibilização do currículo e de possibilitar ao discente complementar sua formação profissional,
desenvolver habilidades e oportunizar a reflexão de conceitos teóricos em situações reais ou
simuladas.

Art. 2º Os diferentes tipos de Prática Profissional poderão incluir o estágio supervisionado, o TCC
ou as atividades complementares.

§1º A carga horária da Prática Profissional, para as atividades complementares e TCC, deverá
compor a carga horária mínima do curso.

§2º A carga horária do estágio supervisionado, obrigatório ou não, deverá ser acrescida a carga
horária mínima do curso e será registrada no histórico do aluno.

§3º A Prática Profissional deverá adequar-se à especificidade dos alunos público da educação
inclusiva, mediante orientação da equipe multidisciplinar do NAI.

Art. 3º A Prática Profissional deve ser desenvolvida:

I - Nos ambientes de aprendizagem, sendo intrínseca ao currículo; e/ou

II - Em situação real de trabalho.

§1º As aulas práticas desenvolvidas em laboratórios ou ambientes especiais não poderão ser
equiparadas às atividades de Prática Profissional.

§2º As visitas técnicas realizadas nos horários de aulas, sem a devida reposição da aula, são
consideradas aulas práticas, não sendo, dessa forma, equiparadas às atividades de Práticas
Profissionais.

§3º Quando realizada em situação real de trabalho a Prática Profissional é também denominada
como estágio supervisionado, assumido como ato educativo da instituição educacional e deve estar
prevista no PPC; neste caso, a carga horária deve ser acrescida à carga-horária mínima prevista
para o curso.
§4º O estágio supervisionado, quando necessário, em função da natureza do itinerário formativo,
ou exigido pela natureza da ocupação, pode ser incluído no PPC, como obrigatório ou voluntário,
sendo realizado em empresas e outras organizações públicas e privadas, à luz da Lei N° 11.788,
de 25 de setembro de 2008, Orientação Normativa SRH/MPOG N° 7, de 30 de outubro de 2008 ,
conforme Diretrizes específicas editadas pelo Conselho Nacional de Educação e Regulamento de
Estágio do IF Sudeste MG.

Art. 4º As Práticas Profissionais devem estar, preferencialmente, ligadas à área de conhecimento


do curso.

CAPÍTULO II
DOS TIPOS DE PRÁTICA PROFISSIONAL

Art. 5º - São consideradas atividades de Prática Profissional:

I - Estágio supervisionado;

II - Trabalho de Conclusão de Curso;

III - Atividades complementares.

Art. 6º - São consideradas atividades complementares:

I - Projetos e programas de pesquisa (pesquisas acadêmico-científica e/ou tecnológica, individuais


e em equipe), registrados na diretoria de pesquisa;

II - Atividades em programas e projetos de extensão, registrados na diretoria de extensão;

III - Participação/organização de eventos técnicos científicos (seminários, simpósios, Conferências,


congressos, jornadas, visitas técnicas e outros da mesma natureza);

IV - Projetos de Ensino: monitoria e treinamento profissional registrados na diretoria de ensino;

V - Participação em cursos de curta duração;

VI - Apresentação de trabalhos em eventos científicos;

VII - Vivências de gestão, tais como participação em órgãos colegiados, em comitês ou comissões
de trabalhos e em entidades estudantis como membro de diretoria;
VIII - Atividades em laboratório acadêmico ou ambientes especiais que não pertençam aos
componentes curriculares da matriz curricular estrutura curricular, como aula prática;

IX - Atividades culturais;

X - Trabalhos voluntários;

XII - Experiência profissional, comprovada, na área do curso.

Parágrafo único. O estágio supervisionado, em função das exigências decorrentes da própria


natureza da habilitação ou qualificação profissional, planejado, executado e avaliado à luz do perfil
profissional de conclusão do curso, seguirá regulamento próprio.

CAPÍTULO III
Da Distribuição de Carga Horária das Atividades Complementares

Art. 7º A Prática Profissional terá carga horária a ser cumprida, a qual está registrada no PPC; e o
discente escolherá, dentre as diversas atividades complementares pré-definidas no PPC,
atentando a contabilização da CH máxima de cada atividade, definida pelo curso e o período de
realização; as atividades e a carga horária máxima em atividades vinculadas ao conhecimento
científico do curso carga horária máxima em atividades não vinculadas ao conhecimento científico
do curso.

Atividades Complementares Carga horária máxima em Carga horária máxima em


atividades vinculadas ao atividades não vinculadas ao
conhecimento científico do conhecimento científico do
curso curso

I - Projetos e programas de
pesquisa (pesquisas
acadêmico-científica e/ou
tecnológica, individuais e em
equipe)

II - Atividades em programas e
projetos de extensão

III - Participação/organização
de eventos técnicos científicos
(seminários, simpósios,
conferências, congressos,
jornadas, visitas técnicas e
outros da mesma natureza)

IV - Projetos de Ensino:
monitoria e treinamento
profissional

V - Participação em cursos de
curta duração

VI - Apresentação de trabalhos
em eventos científicos

VII - Vivências de gestão, tais


como participação em órgãos
colegiados, em comitês ou
comissões de trabalhos e em
entidades estudantis como
membro de diretoria

VIII - Atividades em laboratório


acadêmico ou salas ambientes
que não pertençam aos
componentes da estrutura
curricular, como aula prática

IX - Atividades culturais

X - Trabalhos voluntários

XI - Experiência profissional, X
comprovada, na área do curso
* Outras atividades acadêmicas podem ser consideradas relevantes para a formação do discente,
desde que aprovadas pelo Colegiado de Curso.
CAPÍTULO IV
Da Comprovação, Avaliação e Registro das Atividades Complementares

Art. 8º Somente poderão ser contabilizadas as atividades que forem realizadas no decorrer do
período em que o discente estiver vinculado ao curso.
Art. 9º Deverão ser registradas todas as atividades desenvolvidas pelo discente, após aprovação,
bem como as respectivas pontuações obtidas e cargas horárias, quando for o caso.
Art. 9º A validação das Atividades Complementares deverá ocorrer da seguinte forma:

I - O discente deverá entregar a documentação comprobatória de Atividades Complementares para


ser analisada pelo Coordenador de Curso, assim que tiver completado a carga horária exigida de
Prática Profissional;

II - O coordenador do curso deverá analisar os documentos comprobatórios, emitir parecer,


conforme o Anexo II deste regulamento, e encaminhar ao setor de Registros Acadêmicos ou
equivalente, respeitando o prazo de até 05 (cinco) dias úteis;

III - Em caso de parecer favorável, o setor de Registros Acadêmicos ou equivalente fará o


lançamento no histórico do discente e arquivará os documentos comprobatórios.

Parágrafo único. Caberá recurso, pelo discente, ao Colegiado do Curso, no caso de indeferimento
das Atividades Complementares pelo Coordenador de Curso.

Art. 10 Quaisquer das modalidades de Prática Profissional devem ser elaboradas com o devido
registro e realizadas sob a orientação de um docente e/ou servidor técnico administrativo, que atua
no curso, do corpo permanente do IF Sudeste MG.

§1º A orientação do estágio supervisionado só poderá ocorrer por um docente. O docente


Orientador do Estágio será o responsável pela supervisão do cumprimento das exigências legais
junto à Entidade Educacional, além das demais atribuições.

§2º Em hipótese alguma o discente poderá realizar atividade de Prática Profissional sob orientação
responsabilidade de servidores terceirizados.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 10 Os casos omissos ou excepcionais serão apreciados e julgados pelo Colegiado de Curso.
ANEXO II
MODELO DE FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES DE PRÁTICAS
PROFISSIONAIS

Aluno: _____________________________________________ Matrícula: ____________________


Curso: _________________________________________________________________________
Ano: _______ Semestre: ______________
______________________, __________ de ____________ de ____________________

_________________________________ _______________________________________
Aluno Coordenador de Curso

OBS: Anexar cópias autenticadas dos documentos comprobatórios das Práticas Profissionais.
ANEXO III
REGULAMENTO PARA A OFERTA DE DISCIPLINA INTEGRAL OU PARCIALMENTE NA
MODALIDADE A DISTÂNCIA NOS CURSOS TÉCNICOS E DE GRADUAÇÃO PRESENCIAIS DO
IFSUDESTE MG3

Regulamenta a oferta de disciplinas na


modalidade a distância em cursos técnicos e de
graduação presenciais do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de
Minas Gerais – IF Sudeste MG2.

Considerando o disposto nos Artigos 80 e 81 da LDBEN – 9.394/96, na Portaria nº 2.117/2019


Portaria 1.134 de 11/10/2016 e no parágrafo único do Art.26 da Resolução CNE/CEB Nº 06/2012
na Resolução CNE/CP Nº 01/2021;

Considerando a importância da auto aprendizagem, como indutora ao estudante para se


autodisciplinar e desenvolver sua autonomia enquanto agente no processo de ensino-
aprendizagem;

Considerando o entendimento de que a carga horária ministrada na modalidade a distância poderá


complementar os conteúdos presenciais com o uso da tecnologia, em ambientes virtuais;

Considerando a importância da flexibilização de espaço e tempo na condução do curso,


objetivando o enriquecimento da formação;

O IF Sudeste MG poderá introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos


técnicos e de graduação presenciais, a oferta de disciplinas na modalidade a distância, nos termos
deste Regulamento, que estabelece os procedimentos para a utilização de até 20% da carga
horária total dos cursos técnicos e de até 40% para os cursos de graduação presenciais.
Art. 1º Os Projetos Pedagógicos dos Cursos presenciais poderão introduzir, na sua organização
pedagógica e curricular, a oferta de disciplinas na modalidade a distância, seguindo as
normatizações deste Regulamento.

§1º As disciplinas referidas no caput poderão ser ofertadas, integral ou parcialmente, desde que
esta oferta não ultrapasse 20% da carga horária total dos cursos técnicos e 40% para os cursos de
graduação presenciais.

§2º As atividades extracurriculares que utilizarem metodologias EaD serão consideradas para fins
de cômputo dos limites de carga horária estabelecidos no §1º.

2 Regulamento construído nos fóruns de cursos técnicos e de graduação; no comitê de ensino; e aprovado
no CEPE de 12 de dezembro de 2017.
§3º Nas disciplinas ofertadas integral ou parcialmente na modalidade a distância, poderão ser
realizadas atividades avaliativas pelo ambiente virtual utilizando-se de metodologias ativas
(interação a distância), sendo que poderão computar, computando, no máximo, 40% do total da
nota na disciplina.

§3º O limite de 20% da carga horária a distância do curso inclui a oferta alternativa de disciplinas
na modalidade a distância para discentes que tenham sido reprovados anteriormente por
insuficiência de nota ou de presença, exceto nos cursos integrados. Os procedimentos referentes à
oferta de disciplinas para discentes que tenham que cursá-las novamente, por motivo de
reprovação, devem estar previstos nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (Cf. Parecer no 281/2006
CNE/CES).
§4º Em caso de não haver previsibilidade de disciplinas a distância no curso, poderá ser utilizado o
limite da carga horária a distância para os discentes que tenham sido reprovados anteriormente por
insuficiência de nota ou de presença, exceto nos cursos integrados, desde que especificado nos
PPCs.

Art. 2º A oferta das disciplinas na modalidade a distância para os cursos presenciais não exime o
IF Sudeste MG do cumprimento de, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo
(excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver), conforme disposto na LDBEN –
9.394/96.

Art. 3º A oferta de disciplinas na modalidade a distância em cursos presenciais deverá assegurar a


equivalência quanto ao desenvolvimento do conteúdo, das competências e habilidades existentes
na modalidade presencial, observadas as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de
graduação na modalidade presencial, bem como diretrizes para cursos técnicos.

Parágrafo único. A oferta de disciplinas na modalidade a distância deverá garantir a participação


dos alunos público da educação inclusiva e suas singularidades.

Art. 4º A oferta das disciplinas previstas no Art. 3º deverá incluir métodos e práticas de ensino-
aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e comunicação para a
realização dos objetivos pedagógicos, bem como prever encontros presenciais e atividades de
mediação do processo de ensino-aprendizagem.

Art. 5º A mediação do processo de ensino-aprendizagem no ambiente virtual, realizada pelo


docente e tutor(es), tem o objetivo de viabilizar a interrelação personalizada a interação individual,
coletiva e contínua do estudante no ambiente virtual, constituindo a articulação necessária para
atender os objetivos propostos.

Parágrafo único. Para os alunos surdos deve-se enviar material didático com antecedência
mínima de 05 (cinco) dias úteis aos tradutores e intérpretes de libras. No caso de vídeos, o material
deverá ser encaminhado com um prazo de 15 (quinze) dias para estudo e gravação pelos
tradutores intérpretes de libras.

Art. 6º As atividades a serem aplicadas nas disciplinas ofertadas na modalidade a distância, de


forma integral ou parcial, são de responsabilidade do docente da disciplina, esclarecendo as
dúvidas dos discentes, estimulando-o a prosseguir e, ao mesmo tempo, participando da avaliação
da aprendizagem sob supervisão dos Coordenadores de Cursos.

Parágrafo único. O esclarecimento das dúvidas e acompanhamento no processo avaliativo dos


discentes poderão ser realizados pelos docentes das disciplinas e pelo(s) tutor(es).

Art. 7º Compete ao Núcleo Docente Estruturante – NDE – de cada curso de graduação e ao


Colegiado de cada curso técnico planejar e efetivar, no PPC, a oferta de disciplinas a distância,
integral ou parcialmente, contemplando e especificando de forma clara os seguintes itens:

I - Identificação da disciplina;

II - Docente responsável;

III - Objetivos geral e específicos da oferta;

IV - Justificativa para a oferta da carga horária da disciplina na modalidade a distância;

V - Discriminação da carga horária específica para os momentos presenciais e os momentos a


distância, somatório final e respectivo(s) período(s) letivo(s) de oferta;

VI - Descrição detalhada das atividades presenciais e a distância, contendo a relação dos


componentes curriculares a serem ofertados integral ou parcialmente no formato a distância, com
discriminação da carga horária na modalidade presencial e a distância;

VII - Métodos e práticas de ensino-aprendizagem para o desenvolvimento da disciplina na


modalidade a distância;

VIII - Definição da forma como se dará a mediação do processo de ensino- aprendizagem, a


distância e presencial (papel do docente mediador/tutoria);

IX - Infraestrutura de suporte tecnológico, científico e instrumental ao desenvolvimento do


componente curricular na modalidade a distância, incluindo o Ambiente Virtual de Aprendizagem -
AVA;
X - Recursos didáticos disponíveis;

XI - Identificação do controle de frequência das atividades presenciais;

XII - Explicitação da realização de encontros presenciais;

XIII - Formas e critérios das avaliações, obrigatoriamente presenciais;

XIV - Bibliografia básica e complementar.

Art. 8º A oferta de disciplinas a distância tem como objetivos:

I - Flexibilizar os horários de estudos;

II - Propiciar ao discente o desenvolvimento de uma postura autônoma e criativa no processo de


construção do conhecimento;

III - Propiciar o desenvolvimento das disciplinas em consonância com uma modalidade diferenciada
de ensino onde as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), indispensáveis à realização
dos objetivos pedagógicos, sejam incorporadas de forma efetiva no processo de ensino-
aprendizagem;

IV - Possibilitar novas experiências aos docentes, desenvolvimento de habilidades e técnicas de


ensino-aprendizagem;

V - Possibilitar a inclusão de novos métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o


uso integrado das TICs para a realização dos objetivos pedagógicos.

Art. 9º O planejamento do conteúdo da disciplina ofertada a distância deve ser elaborado pelo
docente, respeitando a ementa que consta no PPC.

§1º No período em que a disciplina for ofertada a distância, esta informação deverá constar no
plano de curso de forma clara e precisa, especificando a carga horária a distância, a metodologia
adotada, critérios de avaliação e cronograma de atividades.

§2º Deverão ser executadas, exclusivamente de forma presencial:

I - Estágios Supervisionados;

II - Atividades práticas desenvolvidas em laboratórios científicos ou didáticos;


III - Atividades obrigatoriamente presenciais previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais de
curso.

§3º As avaliações de rendimento dos discentes nas disciplinas ofertadas a distância deverão
obedecer aos critérios estabelecidos nos Regulamentos dos Cursos e registradas pelo docente no
plano de curso.

Art. 10. O PPC, quando reformulado para se adequar a esta normativa, incluindo as disciplinas que
poderão ser ofertadas na modalidade a distância, deverá ser aprovado no Conselho de Campus.

Art. 11. Compete ao campus garantir um espaço que permita a interação dos discentes com os
profissionais envolvidos na modalidade a distância e laboratório de informática que viabilize o
acesso ao AVA, preferencialmente o SIGAA.

Art. 12. Para a oferta das disciplinas a distância são necessários os seguintes procedimentos:

I - Disponibilizar ao discente o material pedagógico adequado para o ensino a distância em até 07


(sete) dias após o início do período letivo;

II - Informação, pelo Coordenador do Curso, ao responsável pelo registro no sistema acadêmico e


setores de acompanhamento pedagógico e/ou órgãos equivalentes, no semestre anterior,
conforme calendário, sobre a oferta da disciplina a distância, para que se estabeleça a
comunicação adequada.
II - O Coordenador de Curso, deverá informar, no período de criação das turmas no Sistema
Acadêmico, ao setor de Registros Acadêmicos ou equivalente e à Equipe Técnico-Pedagógica ou
equivalente, sobre a oferta da disciplina com carga horária a distância.

Art. 13. Cabe aos Diretores de Ensino dos campi comunicar as modificações efetuadas em
projetos pedagógicos à Pró-reitoria de Ensino, para validação e acompanhamento junto ao
Pesquisador Institucional, a fim de regularizar a atualização do plano de curso de cada disciplina
que utilize modalidade a distância no Sistema e-Mec e na Secretaria de Regulação do Ensino
Superior do Ministério da Educação.

Art. 14. Este regulamento entra em vigor no primeiro semestre letivo de 2018.

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