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EsPCEx 2023

CPF 14466771766

TRABALHO, ENERGIA E POTÊNCIA

AULA 09
Trabalhos, energias e potência mecânica

Prof. Vinícius Fulconi

www.estrategiamilitares.com.br
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Prof. Vinícius Fulconi

Sumário
Apresentação do Professor 3

2. Trabalho 4

2.1.1 - Sinais do Trabalho 5

2.3.1 Trabalho da força peso 17

2.3.2- Trabalho da Força Elástica 18

3- Potência 25

3.1.1- Relação entre Potência e velocidade 26

4- Energia 34

4.4.1- Sistemas conservativos 39

4.4.2- Teorema da energia mecânica 40


Dados os conceitos acima estudados, o teorema da energia mecânica pode ser assim enunciado: 40
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5 - Exemplos de conservação de energia 45

Lista de questões 61

Nível 1 61

Nível 2 83

Nível 3 101

Resolução da lista 126

Nível 1 126

Nível 2 162

Nível 3 195

Considerações finais 253

AULA 09 – Trabalho e energia 2


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Prof. Vinícius Fulconi

Apresentação do Professor
Querido aluno(a), seja bem-vindo(a) à nossa primeira aula!
Sou o professor Vinícius Fulconi, tenho vinte e seis anos e estou cursando Engenharia Aeroespacial
no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Irei contar um pouco sobre minha trajetória pessoal,
passando pelo mundo dos vestibulares com minhas principias aprovações, até fazer parte da equipe de
física do Estratégia Militares.
No ensino médio, eu me comportava como um aluno mediano. No final do segundo ano do ensino
médio, um professor me desafiou com a seguinte declaração: Você nunca vai passar no ITA! Essa fala do
professor poderia ter sido internalizada como algo desestimulador e, assim como muitos, eu poderia ter
me apegado apenas ao que negritei anteriormente. Muitos desistiriam! Entretanto, eu preferi negritar e
gravar “Você vai passar no ITA!
Querido aluno(a), a primeira lição que desejo te mostrar não é nenhum conteúdo de física. Quero
que transforme seu sonho em vontade de vencer. Transforme seus medos e incapacidades em desafios a
serem vencidos. Haverá muitos que duvidarão de você. O mais importante é você acreditar! Nós do
Estratégia Militares acreditamos no seu potencial e ajudaremos você a realizar seu sonho!

Perseverânça e
Sonhos Realizações
trabalho duro
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Após alguns anos estudando para o ITA, usando muitos livros estrangeiros, estudando sem
planejamento e frequentando diversos cursinhos do segmento, realizei meu sonho e entrei em umas das
melhores faculdades de engenharia do mundo. Além de passar no ITA, ao longo da minha preparação,
fui aprovado no IME, UNICAMP, Medicina (pelo ENEM) e fui medalhista na Olimpíada Brasi leira de Física.
Minha resiliência e grande experiência em física, que obtive estudando por diversas plataformas
e livros, fez com que eu me tornasse professor de física do Estratégia Militares. Tenho muito orgulho em
fazer parte da família Estratégia e hoje, se você está lendo esse texto, também já é parte dela. Como
professor, irei te guiar por toda física, alertando sobre os erros que cometi na minha preparação,
mostrando os pontos em que obtive êxito e, assim, conseguirei identificar quais são seus pontos fortes e
fracos, maximizando seu rendimento e te guiando até à faculdade dos seus sonhos.
Você deve estar se perguntando: O que é necessário para começar esse curso?

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2. Trabalho

Nesse tópico veremos então a transferência de energia de modo mecânico, ou seja, faz-se
necessário uma força (𝐹⃗ ) e um deslocamento (𝑑⃗ ) para que essa mudança ocorra. Será mostrado
então como é feito o cálculo desse trabalho para cada caso dos diversos pares de 𝐹⃗ e 𝑑⃗ .

2.1 - Trabalho de força constante

No caso em que, sobre um corpo, haja uma força constante 𝐹⃗ (módulo, direção e sentido
inalteráveis) e então ele se mova sobre uma trajetória na qual seu deslocamento vetorial é dado
por um 𝑑⃗ :
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Figura 1: Trajetória do corpo

E seja 𝜃 o ângulo entre os vetores 𝐹⃗ e 𝑑⃗ , temos que o trabalho dessa força é dado por:

𝜏 = |𝐹⃗ || 𝑑⃗ | 𝑐𝑜𝑠𝜃

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Observação Importante:

• O vetor 𝑑⃗ tem origem no início da trajetória e extremo final ao fim do trajeto.


• A unidade do trabalho é dada em joules (J).

2.1.1 - Sinais do Trabalho

• No caso em que temos 0 ≤ 𝜃 < 90°, pela trigonometria, 𝑐𝑜𝑠𝜃 > 0 . Dessa forma
teremos um trabalho positivo (𝜏 > 0), que chamamos de trabalho motor. Em suma,
neste caso, teremos uma força que “ajuda” o deslocamento.
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Figura 2: Diagrama de forças

Temos que nos atentar para a situação em que 𝜃 = 0°, pois assim 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 1 e trabalho então se
faz o máximo possível. Isso ocorre quando força e deslocamento tem mesma direção e sentido.

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Figura 3: Diagrama de forças

𝜏 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠0°

• No caso em que temos 90° < 𝜃 ≤ 180°, pela trigonometria sabemos que 𝑐𝑜𝑠𝜃 < 0.
Dessa forma, teremos um trabalho negativo (𝜏 < 0), que chamamos de trabalho
resistente. Em suma, neste caso, teremos uma força que “atrapalha” o deslocamento.
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Figura 4: Diagrama de forças

Para a situação em que 𝜃 = 180° , 𝑐𝑜𝑠𝜃 = −1. Então força e deslocamento têm direções
iguais, porém sentidos distintos

Figura 5: Diagrama de forças

𝜏 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠180°
𝝉

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Observação Importante:
Para o caso em que 𝜃 = 90°:
𝑐𝑜𝑠𝜃 = 0
𝜏 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 0
Ou seja, o trabalho é nulo quando forças são perpendiculares ao deslocamento.

𝜏 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠90°
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𝝉=𝟎

Figura 6: Diagrama de forças

No caso de uma força normal à trajetória, teremos sempre que o ângulo 𝜃 = 90°, mesmo se
dividirmos o deslocamento em trechos bem pequenos. Por isso, o trabalho de uma força normal
à trajetória será sempre nulo:
𝜏𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 = | 𝐹⃗𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 | ⋅ |𝑟⃗ | ⋅ cos 𝜃 ⇒ 𝜏𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 = | 𝐹⃗𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 | ⋅ |𝑟⃗ | ⋅ cos 90° ⇒ 𝑑𝜏𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 = 0
Um exemplo prático é o trabalho da força centrípeta. Ao longo de todo o deslocamento, em cada
instante, a força centrípeta é sempre normal ao deslocamento. Logo, seu trabalho é nulo.

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Outro exemplo conhecido ocorre no pêndulo simples. O trabalho da força de tração 𝑇⃗⃗ ao longo
do deslocamento da massa é nulo, já que ela atua na direção radial, apontando para o centro de
giração do pêndulo.
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Exemplo:
Um homem empurra uma caixa com velocidade constante durante 20m. Nesse trajeto,
a força exercida pelo operador faz um ângulo de 60° com a horizontal. Se o modulo da
força vale 50N, qual o trabalho exercido pelo homem? (Desconsidere eventuais forças
de atrito.)

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Comentário:
Para calcularmos o trabalho nessa situação, como todos os dados foram fornecidos,
podemos aplicar a fórmula:
𝜏 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃
1
𝜏 = 50 ⋅ 20 ⋅
2
𝜏 = 500𝐽

Exemplo:
Uma esfera presa por um fio repousa em uma superfície lisa e horizontal. Uma pessoa,
segurando pela outra extremidade do fio, faz o objeto girar em círculos na superfície
em que se encontra, como na figura a seguir:
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Sendo 𝐹⃗ a força que o operador impulsiona no fio para que haja o movimento circular,
qual é o trabalho dessa força?
Comentário:
Dado que o movimento é circular, a força 𝐹⃗ é, pela figura, a força centrípeta resultante.
Dessa forma, como nesse tipo de movimento a força centrípeta é sempre
perpendicular a trajetória, então o ângulo entre eles é dado por 𝜃 = 90°. O que traduz
em um trabalho NULO, como foi visto na teoria.

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2.2- Análise gráfica do trabalho


Após calculado algebricamente, será que o valor do trabalho poderia ser obtido por outro meio?
Analisemos o seguinte gráfico do movimento de um corpo:
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Figura 7: Gráfico da força versus distância

Para o cálculo da área contido sob a linha temos:

𝐴 = 𝐹 ⋅ (𝑑 − 0)
𝐴 = 𝐹⋅𝑑

Portanto, a área do gráfico se iguala ao trabalho da força.


No entanto, a facilidade geométrica para o cálculo da área nem sempre é a mesma que a desse
gráfico retangular. Ainda assim, é possível provar que a área embaixo das linhas do gráfico

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(𝐹𝑥𝑑), quando a força é paralela ao deslocamento do objeto, é sempre igual ao módulo do


trabalho. A demonstração dessa igualdade foge ao escopo desse curso.

A = |𝜏|

Nos resta então analisarmos o sinal do trabalho calculado graficamente:


• Quando F tem o mesmo sinal que o deslocamento: 𝜏 > 0
• Quando F tem sinal oposto ao do deslocamento: 𝜏 < 0

Vejamos alguns exemplos:


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Exemplo a):

Figura 8: Trabalho positivo

Nesse caso 𝐹 > 0 e o deslocamento é dado por:

𝑑 = 3𝑥1 − 𝑥1

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𝑑 = 2𝑥1

𝑑 > 0

Logo, o trabalho é positivo: 𝜏 = +𝐴

Exemplo b):
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Figura 9: Trabalho negativo

Nesse caso F < 0 e o deslocamento é dado por:


𝑑 = 𝑥2 − 0
𝑑 = 𝑥2 > 0

Portanto nesse caso o trabalho é negativo: 𝜏 = −𝐴

Exemplo c):

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Figura 10: Trabalho negativo

Nesse caso F > 0 e o deslocamento é dado por:


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𝑑 = −4𝑥3 − (− 𝑥3 )
𝑑 = −3𝑥3 < 0

Portanto, nesse caso o trabalho é negativo: 𝜏 = −𝐴

Exemplo d):

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Nesse caso, como há parte de F positiva e parte de F negativa, dividimos a análise em duas
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partes e depois somamos, ou seja:

(I) Para o deslocamento de 0 à 𝑥4 :F é positivo e o deslocamento também é ( d = 𝑥4 > 0). Portanto,


nessa parte o trabalho é positivo 𝜏1 = +𝐴1

(II) Para o deslocamento de 𝑥4 à 3𝑥4 : F é negativo e o deslocamento é positivo ( d = 2𝑥4 > 0).
Portanto, nessa parte o trabalho é negativo: 𝜏2 = −𝐴2

Logo, o trabalho total calculado a partir do gráfico é dado por: 𝜏 = +𝐴1 + (−𝐴2 ) = 𝐴1 −
𝐴2 .

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Exemplo:
Uma força 𝐹⃗ paralela ao solo, movimenta uma partícula horizontalmente. A
intensidade da força em função do deslocamento é dada por:

Calcule o trabalho da força para os seguintes deslocamentos:


a) de d= 0 até d= 2m
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b) de d= 2m até d= 6m
c) de d= 6m até d= 10m
d) de d= 10m até d= 12m
e) de d= 0 até d= 10m
f) de d= 0 até d= 12m
Comentários:
Como temos um gráfico da força em função do deslocamento, podemos admitir que
para todos esses intervalos:
|𝜏| = á𝑟𝑒𝑎

a) Sabendo que nesse intervalo força e deslocamento têm os mesmos sinais (positivo)
e que a área em questão é dada por um triângulo de base 2 e altura 10, temos:
10⋅2
𝜏= 2
𝜏 = 10 J

b) Nesse intervalo força e deslocamento também têm o mesmo sinal (positivo) e a área
em questão é dada por um retângulo de base 4 e altura 10:
𝜏 = 10 ⋅ 4 = 40 J
c)O intervalo em questão possui força e deslocamento com mesmo sinal (positivo) e
sua área é dada por um triângulo de base 4 e altura 10:
10⋅4
𝜏= 2
𝜏 = 20J

d) Sabendo que nesse intervalo a força tem sinal negativo e o deslocamento tem sinal
positivo, o trabalho é dado por:

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2⋅5
𝜏=− 2
𝜏 = −5J

e) Como o trabalho solicitado é a soma dos trabalhos das letras a, b e c, então:


𝜏 = 10 + 40 + 20
𝜏 = 70J

f) Como o trabalho solicitado é a soma dos trabalhos das letras a, b, c e d, temos:


𝜏 = 10 + 40 + 20 − 5
𝜏 = 65J
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2.3 Trabalho de forças especiais


2.3.1 Trabalho da força peso
Considere a massa em verde realizando a trajetória em azul. A única força que atua sobre a massa
é o peso.
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Figura 11: Diagrama da força peso

Para o cálculo do trabalho da força Peso (𝑃⃗⃗) temos:

𝜏 = 𝑃 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃

Mas, de acordo com a geometria da figura:

ℎ = 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃

Logo:
𝜏=𝑃⋅ℎ

𝜏𝑃 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ

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Dessa forma, concluímos que, para o trabalho da força peso, a trajetória não se faz relevante.

Figura 12: Diagrama dos caminhos

2.3.2- Trabalho da Força Elástica

Dada uma mola em seu estado de equilíbrio, ao comprimir ou esticar esse objeto por um
comprimento de ∆𝑥, a força que ela impulsiona é dada por:
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𝐹 = 𝐾 ⋅ ∆𝑥

Onde (K) é a constante elástica da mola a qual indica a rigidez desse objeto.

Figura 13: Deformação da mola

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Para o cálculo do trabalho da força elástica pelo método gráfico temos:

Figura 14: Trabalho da força elástica

Dessa forma:
1
𝜏= ⋅ ∆𝑥 ⋅ 𝐾∆𝑥
2

1
|𝜏𝐸𝑙𝑎𝑠𝑡. | = ⋅ 𝐾∆𝑥 2
2
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O que nos leva a conclusão de que, para a força elástica, o trabalho também independe da
trajetória da aplicação da força.

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2.4 - Teorema da energia cinética

A um corpo de massa (m) que possui velocidade (𝑣) atribuímos uma grandeza escalar
chamada energia cinética (𝐸𝑐 ) que é dada por:

𝑚 ⋅ 𝑣2
𝐸𝑐 =
2

A demonstração dessa fórmula estudaremos em um posterior tópico.


Assim sendo, o teorema que nomeia esse tópico relaciona a variação da energia cinética
com o trabalho total, tanto das forças internas quanto das forças externas que agem sobre o corpo
em estudo. Ele é então assim enunciado:
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𝜏𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝐸𝑐

Sendo (∆𝐸𝑐 = 𝐸𝐶,𝑓 − 𝐸𝐶,𝑖 ) a variação da energia cinética, ou seja, energia cinética final subtraída
da energia cinética inicial.
O trabalho total pode ser subdividido em trabalhos de cada uma das N forças que agem no corpo:
𝜏𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝜏1 + 𝜏2 + ⋯ + 𝜏𝑁
Dessa forma:

𝜏1 + 𝜏2 + ⋯ + 𝜏𝑁 = ∆𝐸𝑐

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Observação Importante:
Esse teorema, da forma que aqui enunciamos, só pode ser aplicado a um corpo de cada vez, não
podendo então ser usados para um sistema de corpos.

Exemplo:
Uma partícula de massa (m) é lançada de forma oblíqua a partir do ponto A e percorre
a seguinte trajetória:
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Sendo (g) o modulo da gravidade local, responda:


a) Qual o trabalho da força peso entre os pontos A e B?
b) Qual o trabalho da força peso entre os pontos B e C?
c) Qual o trabalho da força peso entre os pontos A e C?
Comentários:
a) Como, nesse trecho a força peso aponta para baixo e a trajetória é direcionada para
cima, temos que o trabalho se faz negativo:
𝜏𝑃 = −𝑚𝑔𝑑

b) Nesse trecho, tanto a força peso, quanto a trajetória têm ambas mesma direção e
sentido, portanto:
𝜏𝑃 = 𝑚𝑔𝑑

c) Como a trajetória de A até C é a soma da trajetória de A até B com a de B até C, logo,


o trabalho da força peso neste item é a soma dos trabalhos dos itens anteriores,
portanto:
𝜏𝑃 = −𝑚𝑔𝑑 + 𝑚𝑔𝑑
𝜏𝑃 = 0
O que faz sentido lógico pois, a partícula inicia sua trajetória e a termina no mesmo
nível e, como para o trabalho da força peso não importa a trajetória, mas sim os pontos
inicial e final do trecho em análise, é correto que o trabalho seja nulo.

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Exemplo:
Uma partícula de massa m = (2/11) mg está submetida a uma única força (𝐹⃗ ) de modulo
variável com o seu deslocamento como se vê no gráfico a seguir:
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Dessa forma, responda:


a) Qual o valor do trabalho da força (F) de d= 0 à d= 4m?
b) Qual a velocidade da partícula em d= 7m, sabendo que em d= 0 ela estava em
repouso?
Comentários:
a) Para o cálculo do trabalho podemos utilizar a área do gráfico abaixo da linha no
trajeto indicado:
1⋅3 (1+3)⋅1
𝜏 = +2⋅3+
2 2
𝜏 = 1,5 + 6 + 2
𝜏 = 9,5J
b) Para o cálculo da velocidade podemos utilizar o teorema da energia cinética:
𝜏𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝐸𝑐
Mas, para isso, é necessário saber o trabalho total do trajeto, desde d= 0 até d= 7m:
𝜏𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜
1⋅1
𝜏𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 9,5 + 1 +
2
𝜏𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 11 J
Logo:
𝜏𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐸𝑐,𝑓 − 𝐸𝑐,𝑖
Como no início a partícula estava em repouso, sua energia cinética era nula nesse
instante:
𝑚⋅𝑣𝑓2
𝜏𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = −0
2
2
⋅10−6 ⋅𝑣𝑓 2
11
11 =
2

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𝑣𝑓 = 11 ⋅ 10 −3 𝑚/𝑠
Exemplo:
(Fatec-SP)

Um homem ergue uma caixa de massa 8 𝑘𝑔, a uma altura de 1 𝑚, para colocá-la sobre
uma mesa distante 1,5 𝑚 do local. Adotando 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2, é correto afirmar que o
trabalho realizado pela força peso, até a superfície superior da mesa, é:
a) − 80 J
b) 80 J
c) 120 J
d) 200 J
e) − 120 J
Comentários:
O trabalho da força depende apenas da diferença de níveis. Como o homem levanta o
corpo, temos que:
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𝜏𝑃⃗⃗ = | 𝑃⃗⃗| ⋅ |𝑑⃗ | ⋅ cos 𝜃


𝜏𝑃⃗⃗ = (8 ⋅ 10 ) ⋅ 1 ⋅ cos (180°)
𝜏𝑃⃗⃗ = −80 J
Note que não contabiliza no cálculo do trabalho da força peso o fato do homem
carregar o corpo na horizontal até a mesa.
Gabarito A.

Exemplo:
(Mackenzie – SP)
No sistema ao lado, de fio e polia ideais, o corpo 𝐶1 de massa 5,0 𝑘𝑔 sobe 50 𝑐𝑚, desde
o ponto 𝐴 até o ponto 𝐵, com velocidade constante. O trabalho realizado pela força de
atrito existente entre o corpo 𝐶2 , de massa 20 𝑘𝑔, e o plano inclinado, neste intervalo
foi:

a) −15 J
b) 20 J
c) −25 J

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d) 40 J
e) −50 J
Comentário:
Para determinarmos o trabalho da força de atrito, utilizaremos a definição de trabalho
como o produto da força pelo deslocamento. Portanto, é necessário conhecer o valor
da força de atrito que age no corpo durante o deslocamento. Para isso, vamos fazer
um diagrama de forças que atuam nos corpos 𝐶1 e 𝐶2 :

Como os blocos estão presos por fios inextensíveis e se movem com velocidade
constante, a aceleração de cada bloco ao longo de seus deslocamentos é nula.
Portanto, temos que:
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 (30° ) = 𝐹𝑎𝑡 + 𝑇
{ 2 ⇒ 𝐹𝑎𝑡 = (𝑚2 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 (30° ) − 𝑚1 ) ⋅ 𝑔
𝑚1 ⋅ 𝑔 = 𝑇
Substituindo valores, temos que:
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1
𝐹𝑎𝑡 = (20 ⋅ − 5) ⋅ 10 = 50 N
2
Agora, precisamos saber o deslocamento do bloco 𝐶2 . Você poderia ser levado a usar
uma relação trigonométrica para achar esse tamanho:

Mas cuidado! Isso está errado. Como o fio é inextensível, o bloco 𝐶2 deslocará o mesmo
que o fio 𝐶1 . Portanto, desloca de 0,50 𝑚.
Note ainda que a força de atrito 𝐹⃗𝑎𝑡 tem sentido contrário ao deslocamento 𝑑⃗ .
Portanto:
𝜏𝐹⃗𝑎𝑡 = 𝐹𝑎𝑡 ⋅ 𝑑 ⋅ cos 180°
𝜏𝐹⃗ = 50 ⋅ 0,50 ⋅ (−1)
𝑎𝑡
𝜏𝐹⃗𝑎𝑡 = −25 J
Gabarito C.

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3- Potência

Muitas vezes é preciso saber em quanto tempo se dá a transferência de energia de certo sistema.
Nesse contexto, recaímos sobre o estudo da potência.

3.1- Potência média

A potência média é dada pelo quociente entre a energia transferida (∆𝐸) e o intervalo de tempo
(∆𝑡) em que ocorreu essa transferência:

∆𝐸
𝑃𝑚 =
∆𝑡

Como, muitas vezes, a energia transferida é por meio do trabalho, então temos também que:
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𝜏
𝑃𝑚 =
∆𝑡

A unidade de potência é dada usualmente por:

𝑗𝑜𝑢𝑙𝑒 (𝐽)
[𝑃𝑚 ] = = 𝑤𝑎𝑡𝑡 (𝑊)
𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜 (𝑠)

Lembrando que, há outras medidas de potência:

1 cavalo-vapor (cv) ≅ 735,5 W


1 horse-power (HP) ≅ 745,6 W

Exemplo:
Uma mulher de 70kg precisa subir uma escada, em seu edifício, que possui 20 degraus.
Se cada degrau possui 15cm de altura, responda:
a) Qual o trabalho da força peso da mulher ao subir totalmente as escadas? (Dado: g=
10 m/s 2 )
b) Se a mulher sobe as escadas em 20s ela se cansa mais do que quando sobe em 30s.
Qual a explicação física para isso?

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Comentários:
a) Para o cálculo da altura total do deslocamento:
ℎ = 20 ⋅ 0,15 = 3 𝑚
Portanto, o trabalho é dado por:
𝜏 = −70 ⋅ 10 ⋅ 3
𝜏 = −2100 𝐽
O sinal se faz negativo pelo fato de que a força peso aponta para baixo e o
deslocamento da mulher se faz para cima.

b) Quando a mulher se desloca em 20s sua potência é dada por:


|𝜏|
𝑃=
∆𝑡
2100
𝑃 = 20
𝑃 = 105𝑊
Mas quando ela se desloca em 30s sua potência é dada por:
|𝜏|
𝑃=
∆𝑡
2100
𝑃 = 30
𝑃 = 70𝑊
Portanto, devido a essa diferença de potência que se exige do organismo da mulher,
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quanto maior a potência exigida, maior o cansaço ao subir as escadas.

3.1.1- Relação entre Potência e velocidade


Imagine a situação em que um corpo é deslocado em uma distância (𝑑⃗ ) por uma força constante
(𝐹⃗ ). Como já foi visto, seu trabalho é dado por:

𝜏 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃

Assim sendo, podemos escrever a potência média desse deslocamento como:


𝜏
𝑃𝑚 =
∆𝑡
𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑃𝑚 =
∆𝑡

Mas, sendo 𝑣𝑚 a velocidade média do trajeto:


𝑑
= 𝑣𝑚
∆𝑡
Então:

𝑃𝑚 = 𝐹 ⋅ 𝑣𝑚 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃
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Dessa forma podemos relacionar a velocidade média de um corpo com sua potência média.

3.2- Potência Instantânea

No tópico anterior calculamos a potência média em função de sua velocidade média. No entanto,
caso nos fosse pedido para calcular a potência de um objeto em um instante específico de sua
trajetória como procederíamos?
Nesse caso, tomada a fórmula adquirida a pouco:

𝑃𝑚 = 𝐹 ⋅ 𝑣𝑚 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃

Utilizando ferramentas não necessárias para nosso estudo agora, podemos obter a seguinte
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fórmula para que, em um momento em que o ∆𝑡 de tempo seja muito pequeno, tendendo a zero,
a potência seja instantânea (P):

𝑃 = 𝐹 ⋅ 𝑣 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃

Onde 𝑣 é a velocidade instantânea do objeto.


Ademais, a potência instantânea também pode ser calculada por:

𝜏
𝑃 = lim 𝑃𝑚 = lim
∆𝑡→0 ∆𝑡→0 ∆𝑡

3.3- Análise do gráfico Potência x Tempo

AULA 09 – Trabalho e energia 27


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Imagine a situação em que a potência de uma força seja constante com o tempo.
Transformando isso em um gráfico teremos:

Figura 15: Potência

No cálculo da área desse gráfico temos:


𝐴 = 𝑃 ⋅ (𝑡2 − 𝑡1)
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𝐴 = 𝑃 ⋅ ∆𝑡
Mas, como já foi visto:
𝜏
𝑃=
∆𝑡
Então:
𝜏
𝐴 = ⋅ ∆𝑡
∆𝑡

𝐴 = 𝜏

Embora esse resultado tenha sido obtido a partir de um caso específico, essa igualdade é
válida para qualquer outro caso, ainda que a potência não seja constante. Como, por exemplo:

AULA 09 – Trabalho e energia 28


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Figura 16: Potência em função do tempo

Pelo gráfico temos que:


𝜏 = 𝐴1 + 𝐴2 + 𝐴3

3.4 - Rendimento
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Para um sistema real há sempre perdas nas trocas de energia. Dessa forma, no cotidiano,
gostamos de saber qual é a real quantidade de energia que temos disponível, ou seja, conhecer o
rendimento é essencial.
Nesse contexto, podemos definir o rendimento (η) como a razão entre a energia útil e a
energia total que se disponibiliza. Como foi visto que a potência é dada pela variação de energia
no tempo, utilizaremos a razão de potências para o cálculo do rendimento nesse tópico:

𝑃𝑢
η=
𝑃𝑡

Onde (𝑃𝑢 ) é a potência útil e (𝑃𝑡 ) é a potência total do sistema.


Dado que trabalhamos com sistemas na qual a conservação da energia é válida, temos o
seguinte fluxo:

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Figura 17: Diagrama da potência

Dessa forma, tem-se:


𝑃𝑡 = 𝑃𝑢 + 𝑃𝑑
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𝑃𝑢 = 𝑃𝑡 − 𝑃𝑑

Portanto:
𝑃𝑡 − 𝑃𝑑
η=
𝑃𝑡
𝑃𝑑
η =1−
𝑃𝑡

Como, no mundo real, a potência dissipada nunca é nula, pois todo sistema tem perdas, o
rendimento nunca chega em 100%.

Exemplo:
Um automóvel com massa total de 1 tonelada sobe uma rampa com inclinação de 30°
com velocidade constante e igual a 10m/s. Se as forças de atrito que atuam sobre o
carro têm modulo igual a 20% do peso do carro, responda:
a) Qual o módulo da força motriz que aciona o carro?
b) Qual a potência útil do carro?
c)Se a potência total do carro é igual a 100.000 W, qual o rendimento desse automóvel?
(Dado que g= 10m/𝑠 2)
Comentários:

AULA 09 – Trabalho e energia 30


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a) Dado o esquema de forças que atuam sobre o carro:

Decompondo as forças nos eixos indicados e como a velocidade é constante, no eixo x


temos equilíbrio de forças que é dado por:
𝐹 = 𝑃𝑠𝑒𝑛30° + 𝐹𝑎𝑡
Mas temos que do enunciado:
𝐹𝑎𝑡 = 0,2𝑃
Então:
𝐹 = 𝑃𝑠𝑒𝑛30° + 0,2𝑃
𝐹 = 0,5𝑃 + 0,2𝑃
𝐹 = 0,7𝑃
𝐹 = 0,7 ⋅ 1000 ⋅ 10
𝐹 = 7000𝑁
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b) A potência útil do carro pode ser calculada por:


𝑃𝑢 = 𝐹 ⋅ 𝑣 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑃𝑢 = 7000 ⋅ 10 ⋅ 1
𝑃𝑢 = 70000 𝑊

c) Dado que o rendimento é calculado da seguinte forma:


𝑃𝑢
η=
𝑃𝑡
70000
η=
100000
η = 0,7 = 70%

Exemplo:
Um automóvel move-se com velocidade constante de 20 𝑚/𝑠, com uma potência de
2,0 ⋅ 104 W.
Se a trajetória for retilínea e horizontal, calcule a intensidade da força motora que
propulsiona o móvel e a intensidade da força que se opõe ao deslocamento.

Comentários:
Para melhor visualizar a situação, podemos representar as forças atuando no carrinho:

AULA 09 – Trabalho e energia 31


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Em que 𝐹⃗𝑀 é a força motora que propulsiona o carro, 𝐹⃗𝑟 é a força de resistência do ar
⃗⃗ é a força normal do solo no carro.
e atritos, 𝑚 ⋅ 𝑔⃗ é a força peso e 𝑁
Dado que 𝑃 = 𝐹𝑀 . 𝑣, com 𝑃 = 2,0 ⋅ 104 W e 𝑣 = 20 𝑚/𝑠, então a força motora que
propulsiona o móvel para frente é de:
2,0 ⋅ 104 = 𝐹𝑀 ⋅ 20
𝐹𝑀 = 1 kN
Como o carro realiza um movimento retilíneo e uniforme, então a aceleração
resultante é nula, ou seja, a força resultante é nula. Portanto, 𝐹⃗𝑀 e𝐹⃗𝑟 devem ter
mesmas intensidades e sentidos contrários. Logo:
𝐹𝑟 = 𝐹𝑀 = 1 kN
Exemplo:
Em uma usina hidrelétrica, a queda d’água tem altura de 20 metros. Considerando que
a vazão de água é de 20 ⋅ 103 𝑚3 /𝑠, determine a potência disponível, admitindo que
não haja perdas?
Adote: densidade da água 1,0 ⋅ 103 𝑘𝑔/𝑚3 e aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2.
Comentários:
Podemos dizer que a potência disponível é dada por:
𝜏𝑚𝑔
𝑃=
Δ𝑡
𝑚
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Em que 𝜏𝑚𝑔 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ é o trabalho da gravidade. Sendo 𝑑 = , podemos dizer que:


𝑉
𝜏𝑚𝑔 = 𝑑 ⋅ 𝑉 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ
Portanto:
𝑑⋅𝑉⋅𝑔⋅ℎ 𝑉
𝑃= = 𝑑 ⋅ ( )⋅ 𝑔 ⋅ℎ
Δ𝑡 Δ𝑡
𝑉
Note que a razão do volume pelo tempo é a vazão de água (𝑧 = ). Logo:
Δ𝑡
𝑃 = 𝑑⋅𝑧⋅𝑔⋅ℎ
Substituindo valores, encontramos que:
𝑃 = (1,0 ⋅ 103 ) ⋅ (20 ⋅ 103 ) ⋅ (10 ) ⋅ (20)
𝑃 = 4,0 ⋅ 109 W ou 𝑃 = 4,0 GW

Exemplo:
(FUVEST – SP) Um automóvel possui um motor de potência máxima 𝑃0 . O motor
transmite sua potência completamente às rodas. Movendo-se em uma estrada
retilínea horizontal, na ausência de vento, o automóvel sofre a resistência do ar, que é
expressa por uma força cuja magnitude é 𝐹 = 𝐴𝑣 2 , onde 𝐴 é uma constante positiva
e 𝑣 é o módulo da velocidade do automóvel. O sentido dessa força é oposto ao da
velocidade do automóvel. Não há outra força resistindo ao movimento. Nessas
condições, a velocidade máxima que o automóvel pode atingir é 𝑣0 . Se quiséssemos
trocar o motor desse automóvel por um outro de potência máxima 𝑃, de modo que a
velocidade máxima atingida nas mesmas condições fosse 𝑣 = 2𝑣0 , a relação entre 𝑃 e
𝑃0 deveria ser:
a) 𝑃 = 2𝑃0
b) 𝑃 = 4𝑃0
c) 𝑃 = 8𝑃0
d) 𝑃 = 12𝑃0

AULA 09 – Trabalho e energia 32


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e) 𝑃 = 16𝑃0
Comentários:
O carro possui uma potência máxima que é transmitida integralmente para as rodas.
Quando o carro começa a se mover, a força motora do carro é muito maior que a força
de resistência do ar. Entretanto, à medida que o carro vai aumentando a velocidade, a
força de resistência vai aumentando, segundo a expressão 𝐹 = 𝐴𝑣 2 . Até o momento
que a velocidade é máxima, nesse ponto, a aceleração deve ser nula, pois se ainda
houvesse aceleração e, portanto, poderíamos aumentar a velocidade, ou seja, ela
ainda não seria máxima. (Além disso, vimos em cinemática que se a velocidade é
máxima, a aceleração será nula, já que a aceleração é a deriva da velocidade em relação
ao tempo).
Portanto, quando estamos na máxima velocidade, a força de resistência do ar é igual a
força motora do automóvel. Portanto:
𝑃 = 𝐹𝑀 𝑣
𝑃 = 𝐹𝑣
𝑃 = (𝐴𝑣 2 ) ⋅ 𝑣
𝑃 = 𝐴𝑣 3
Para a primeira situação:
𝑃0 = 𝐴𝑣03
Para a segunda situação:
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𝑃 = 𝐴𝑣 3 , com 𝑣 = 2𝑣0
Então:
𝑃 = 𝐴𝑣 3 = 𝐴 (2𝑣0 )3 = 8𝐴𝑣03 = 8𝑃0
∴ 𝑃 = 8𝑃0
Gabarito C.

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4- Energia

4.1- Energia Cinética

Como já visto superficialmente em tópicos anteriores, a energia cinética é aquela que está
relacionada ao movimento:

Figura 18: Energia cinética

Para esse corpo, a energia do seu movimento, ou seja, sua energia cinética é dada por:
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𝑚 ⋅ 𝑣2
𝐸𝑐 =
2

Para a demonstração dessa fórmula, podemos imaginar a seguinte situação: um carro, ao partir
do repouso, se move com aceleração constante (a) e, ao percorrer uma distância (S), sua
velocidade atinge a marca de (v) m/s. Logo:
𝜏𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝐸𝑐
𝐹 ⋅ 𝑆 = 𝐸𝑐,𝑓 − 𝐸𝑐,𝑖

𝐹 ⋅ 𝑆 = 𝐸𝑐,𝑓 − 0

𝐹 ⋅ 𝑆 = 𝐸𝑐,𝑓 (Eq. 1)

Pela equação de Torricelli:


𝑣𝑓2 = 𝑣𝑖2 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ ∆𝑑
𝑣2 = 0 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ 𝑆
𝑣2
𝑆= (Eq. 2)
2⋅𝑎

Com as equações 1 e 2 temos:

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𝑣2
𝐹⋅ = 𝐸𝑐,𝑓 (Eq. 3)
2⋅𝑎

Pela segunda Lei de Newton:


𝐹 = 𝑚⋅𝑎 (Eq. 4)
Com as equações 3 e 4, temos:
𝑣2
𝑚⋅𝑎⋅ = 𝐸𝑐,𝑓
2⋅𝑎
𝑚 ⋅ 𝑣2
𝐸𝑐,𝑓 =
2
Observações Importantes:
• Veja que a energia cinética nunca é negativa, mas pode ser nula (caso v = 0).
• A energia cinética de um corpo é relativa pois depende do referencial no qual se mede a
velocidade.
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4.2- Energia potencial gravitacional

A energia potencial gravitacional é àquela armazenada por um corpo que está inserido em um
campo gravitacional.

Figura 19: Referência

Dado um referencial e sendo (h) a distância do centro de massa do corpo de massa (m) até essa
referência, sua energia potencial gravitacional será dada por:

𝐸𝑃 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ

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Sejam A, B e C três pontos colineares do espaço como na figura a seguir. O ponto B equidista de
A e de C, sendo essa distância igual a (d).
Primeiramente coloquemos o referencial no ponto A, com o eixo positivo apontando para cima:

Figura 20: Energia potencial e referência

Seja m um corpo que se encontra em C e move-se para B. Nesse caso, as energias potenciais
inicial, final e a variação da energia potencial dessa massa são dadas por:
𝐸𝑃,𝑖 = 2𝑚𝑔𝑑
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𝐸𝑃,𝑓 = 𝑚𝑔𝑑
∆𝐸𝑃 = −𝑚𝑔𝑑
Agora, colocando o referencial no ponto C, com o eixo positivo apontado para baixo:

Figura 21: Energia potencial e referência

Seja m um corpo que se encontra em C e move-se para B. Nesse caso, as energias potenciais
inicial, final e a variação da energia potencial dessa massa são dadas por:

𝐸𝑃,𝑖 = 0

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𝐸𝑃,𝑓 = −𝑚𝑔𝑑
∆𝐸𝑃 = −𝑚𝑔𝑑

Dessa forma, podemos concluir algo muito importante:

A energia potencial gravitacional muda de acordo com o referencial escolhido, porém a


variação da energia potencial gravitacional é a mesma em todos os referenciais.
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Relacionando o que vimos em tópicos anteriores com o que foi visto agora, temos um resultado
muito importante:

𝜏𝑃 = −∆𝐸𝑃

Em palavras temos que: o trabalho da força peso é igual a variação da energia potencial
gravitacional multiplicada por -1.

4.3- Energia potencial elástica

A energia potencial elástica é aquela adquirida por uma mola de constante elástica (K) ao
ser esticada ou comprimida de um ∆𝑥:

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Figura 22: Elongação da mola

Sendo (𝐸𝑒𝑙𝑎𝑠. ) a energia potencial elástica, então:

𝐾 ⋅ ∆𝑥 2
𝐸𝑒𝑙𝑎𝑠. =
2
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A energia potencial elástica, portanto, nunca é negativa, mas pode ser nula caso ∆𝑥 = 0.
Essa energia depende do quadrado da deformação da mola e, portanto, pode ser escrita num
gráfico de 𝐸𝑒𝑙𝑎𝑠. em função de ∆𝑥 que será dado por uma parábola:

Figura 23: Gráfico da força elástica

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Relacionando o que vimos em tópicos anteriores com o que foi visto agora, temos um
resultado muito importante:

𝜏𝑒𝑙á𝑠. = −∆𝐸𝑒𝑙á𝑠.

Em palavras temos que: o trabalho da força elástica é igual a variação da energia potencial
elástica multiplicada por -1.

4.4 - Energia mecânica

Energia mecânica, embora comecemos outro tópico para a abordar, não é nenhuma
novidade em nosso estudo. Chamamos de energia mecânica a soma das energias cinética e
potenciais de um sistema. Referimo-nos a energias potenciais as energias potenciais elástica e
gravitacional de um corpo.
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𝐸𝑚𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎 = 𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 + 𝐸𝑃

4.4.1- Sistemas conservativos


Um sistema é dito conservativo se ele não é afetado por trabalhos de forças dissipativas.
Exemplos de forças dissipativas são: força de atrito e força de resistência do ar, ou seja, forças
que transformem a energia acumulada no sistema em energia dissipada.
Em outras palavras, um sistema conservativo é aquele no qual a energia trocada é somente
entre cinética e potenciais. Nesse sistema só atuam trabalhos de forças conservativas como: força
peso e força elástica.
Atente-se que em um sistema conservativo podem atuar forças dissipativas, mas o trabalho
realizado por essas forças tem que ser nulo.
Como exemplo, imagine o sistema constituído por uma esfera que desce uma rampa sem
atrito:

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Figura 24: Sistema conservativo

Sob a esfera atuam duas forças: a força peso (𝑃⃗⃗) e a força normal (𝑁
⃗⃗) que a rampa exerce
no corpo. A força peso é uma força conservativa, no entanto a força normal não é. Entretanto, o
sistema é conservativo pois o trabalho realizado por esta última força é nulo, dado que ela é
perpendicular ao deslocamento da esfera.
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4.4.2- Teorema da energia mecânica


Dados os conceitos acima estudados, o teorema da energia mecânica pode ser assim enunciado:

Em um sistema conservativo, a energia mecânica é constante.

Em outras palavras, dado um sistema conservativo que passe por uma transformação, a
energia mecânica inicial é igual a energia mecânica final:

𝐸𝑚𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎,𝑖 = 𝐸𝑚𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎,𝑓

Exemplo:

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A um pêndulo preso ao teto como na figura acima é presa uma esfera. No ponto A, a
esfera é solta com uma velocidade v = 6 m/s. Sabendo que a esfera tem massa m= 50g
e o comprimento do fio é dado por L = 2 m, determine:
a) Qual a máxima altura partindo do ponto A, alcançada pela esfera?
b) Qual a altura, partindo do ponto A, alcançada pela esfera quando esta tem metade
de sua velocidade inicial?
c) Qual a velocidade da esfera quando o pêndulo formar um ângulo de 37 ° com a
vertical?
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(Dado g = 10m/𝑠 2 𝑒 𝑐𝑜𝑠37° = 0,8)


Comentários:
a) Para que a esfera atinja sua altura máxima, toda a sua energia cinética tem que ter
se transformado em energia potencial gravitacional, logo:
𝐸𝑚𝑒𝑐,𝑖 = 𝐸𝑚𝑒𝑐,𝑓
𝑚⋅𝑣2
= 𝑚𝑔ℎ
2
𝑣2
= 𝑔ℎ
2
36
= 10ℎ
2
ℎ = 1,8𝑚

b) De forma semelhante, temos a conservação da energia mecânica, mas no ponto final


a energia cinética não é nula pois o corpo ainda possui metade da velocidade inicial:
𝐸𝑚𝑒𝑐,𝑖 = 𝐸𝑚𝑒𝑐,𝑓
𝑚⋅𝑣𝑖2 𝑚⋅𝑣𝑓 2
= 𝑚𝑔ℎ +
2 2
2 𝑣𝑖2
𝑣𝑖 = 2𝑔ℎ +
4
3⋅𝑣𝑖2
= 2𝑔ℎ
4
27 = 20ℎ
ℎ = 1,35𝑚
c) Novamente, utilizaremos a conservação da energia mecânica. De acordo com a
figura do enunciado, a altura X para que as exigências sejam cumpridas é dada por 𝑋 =
𝐿 − 𝐿𝑐𝑜𝑠37°. Logo:
𝑚⋅𝑣𝑖 2 𝑚⋅𝑣𝑓 2
= 𝑚𝑔𝑥 +
2 2

AULA 09 – Trabalho e energia 41


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𝑣𝑖 2 = 2𝑔𝐿 (1 − 𝑐𝑜𝑠37° ) + 𝑣𝑓 2
36 = 2 ⋅ 10 ⋅ (1 − 0,8) + 𝑣𝑓 2
36 = 4 + 𝑣𝑓 2
𝑣𝑓 = √32 𝑚/𝑠
Exemplo: (EsPCEx)
Um operário, na margem A de um riacho, quer enviar um equipamento de peso 500 N
para outro operário na margem B. Para isso ele utiliza uma corda ideal de comprimento
L = 3 m, em que uma das extremidades está amarrada ao equipamento e a outra a um
pórtico rígido. Na margem A, a corda forma um ângulo θ com a perpendicular ao ponto
de fixação no pórtico. O equipamento é abandonado do repouso a uma altura de 1,20
m em relação ao ponto mais baixo da sua trajetória. Em seguida, ele entra em
movimento e descreve um arco de circunferência, conforme o desenho abaixo e chega
à margem B. Desprezando todas as forças de atrito e considerando o equipamento
uma partícula, o módulo da força de tração na corda no ponto mais baixo da trajetória
é:
Dado: considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s²
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(𝐴) 500𝑁
(𝐵) 600𝑁
(𝐶 ) 700𝑁
(𝐷 ) 800𝑁
(𝐸 ) 900𝑁
Comentário:
Primeiramente podemos conservar energia do ponto em que é solto o corpo até o
ponto mais baixo de sua trajetória, haja vista que não há nenhum agente externo.
Inicialmente a velocidade é nula então não energia cinética, somente potencial
gravitacional, já no ponto mais baixo de sua trajetória a energia potencial gravitacional
é nula e só há energia cinética:
𝑚𝑣2
𝑚𝑔ℎ = → 2. 10. 1,2 = 𝑣 2 → 𝑣 2 = 24
2
Agora podemos traçar as forças atuantes no corpo no ponto mais baixo de sua
trajetória:
Como o corpo está realizando um movimento circular nesse instante, a força resultante
é a força centrípeta:
𝐹𝑐𝑝 = 𝑇 − 𝑃
𝑚𝑣2 50 .24
= 𝑇−𝑃 → 𝑇= + 500 = 900𝑁
𝐿 3

AULA 09 – Trabalho e energia 42


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𝑇 = 900 𝑁

Exemplo: (EsPCEx)
Dois fios inextensíveis, paralelos, idênticos e de massas desprezíveis suspendem um
bloco regular de massa 10 kg formando um pêndulo vertical balístico, inicialmente em
repouso. Um projetil de massa igual a 100 g, com velocidade horizontal, penetra e se
aloja no bloco e, devido ao choque, o conjunto se eleva a uma altura de 80 cm,
conforme figura abaixo. Considere que os fios permaneçam sempre paralelos. A
velocidade do projetil imediatamente antes de entrar no bloco é:
Dados: despreze a resistência do ar e considere a aceleração da gravidade igual a 10
m/s².
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𝑎) 224 m/s
𝑏) 320 m/s
𝑐) 370 m/s
𝑑) 380 m/s
𝑒) 404 m/s
Comentário:
Conservando a quantidade de movimento antes do choque e imediatamente depois
temos:
𝑚𝑝 𝑣𝑝 = (𝑚𝑝 + 𝑚𝑏 ) ∙ 𝑣𝑓
0,1 ∙ 𝑣𝑝 = 10,1 ∙ 𝑣𝑓
0,1
𝑣𝑓 = ∙ 𝑣𝑝
10,1
Durante a colisão, existe dissipação de energia, então durante o processo como um
todo não se pode dizer que a energia é conservada. Entretanto, a partir do momento
que a colisão já aconteceu, a energia mecânica do sistema se mantém constante. Dessa
forma, temos:
𝐸𝑚𝑒𝑐 𝑜 = 𝐸𝑚𝑒𝑐𝑓
(𝑚𝑝+ 𝑚𝑏 ) ∙ 𝑣2𝑓
= (𝑚𝑝 + 𝑚𝑏 ) ∙ 𝑔 ∙ ∆ℎ
2
𝑣𝑓2 = 2 ∙ 𝑔 ∙ ∆ℎ = 2 ∙ 10 ∙ 0,8 = 16
𝑣𝑓 = 4 𝑚/𝑠
0,1
𝑣𝑓 = ∙ 𝑣𝑝 = 4
10,1
vp = 404 m/s
Exemplo: (EsPCEx)

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Um motor tem uma potência total igual a 1500 W e eleva de 15 m um volume de 9·10 4
L de água de um poço artesiano durante 5 horas de funcionamento. O rendimento do
motor, nessa operação, é de
Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s² e a densidade da água igual
a 1 Kg/L.
𝑎) 30%
𝑏) 50%
𝑐) 60%
𝑑) 70%
𝑒) 80%
Comentário:
Primeiramente, vamos calcular a energia total utilizada pelo motor nesse período:
𝐸1 = 𝑃𝑜𝑡 ∙ ∆𝑡
𝐸1 = 1500 ∙ 5 ∙ 60 ∙ 60 𝐽 = 27 ∙ 10 6 𝐽

Agora, a energia utilizada para levantar a água:


𝐸2 = 𝑚𝑔∆ℎ
𝐸2 = 9 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 15 = 13,5 ∙ 106 𝐽
4

Assim, por fim, podemos calcular o rendimento:


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𝐸2 13,5 1
𝜂= = = = 50%
𝐸1 27 2
𝜂 = 50%

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5 - Exemplos de conservação de energia

CHUTE DE UMA BOLA


No alto de um prédio de altura ℎ0 , um jogador chuta uma bola com velocidade inicial 𝑣0 e ângulo
𝜃 da horizontal. Desprezando a resistência do ar, qual deve ser a altura máxima que a bola atinge,
acima do telhado do prédio? Qual deve ser o módulo da velocidade da bola um instante antes d e
tocar o solo?
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Podemos escolher como sistema a bola e a Terra. Dessa forma, não existem forças externas
realizando trabalho sobre o sistema, nem forças internas não conservativas realizando trabalho.
Portanto, a energia mecânica do sistema é conservada.
Como vimos no lançamento obliquo, no topo da trajetória a bola tem velocidade apenas na
direção horizontal. Vamos escolher como referência o telhado do prédio, portanto:
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 − 𝜏𝑛𝑐
0 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 − 0
∴ (𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = ( 𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
Vamos aplicar a conservação da energia mecânica entre o chute e o momento em que está no
ponto mais alto, em relação ao nível do telhado:
(𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑡𝑜𝑝𝑜 = (𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
Note que a força gravitacional realiza trabalho sobre o sistema. Este trabalho é considerado na
função energia potencial gravitacional 𝑚𝑔𝑦.
(𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑡𝑜𝑝𝑜 = (𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
(𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 )𝑡𝑜𝑝𝑜 + (𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 ) = (𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 ) 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + (𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 )
𝑡𝑜𝑝𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙

AULA 09 – Trabalho e energia 45


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1 2
1
𝑚𝑣𝑡𝑜𝑝𝑜 + 𝑚𝑔𝑦𝑡𝑜𝑝𝑜 = 𝑚𝑣02 + 𝑚𝑔𝑦𝑖
2 2
No topo, temos apenas a componente horizontal da velocidade, isto é, 𝑣𝑥 = 𝑣0 ⋅ cos 𝜃. Portanto,
a altura máxima é dada por:
(𝑣02 − 𝑣𝑡𝑜𝑝𝑜
2
)
𝑦𝑡𝑜𝑝𝑜 =
2𝑔
𝑣02 (1 − cos 2 𝜃 )
𝑦𝑡𝑜𝑝𝑜 =
2𝑔
𝑣02 𝑠𝑒𝑛2 𝜃
𝑦𝑡𝑜𝑝𝑜 =
2𝑔
Para encontrarmos a velocidade da bola quando ela está quase tocando solo basta utilizar a
conservação da energia mecânica:
(𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑠𝑜𝑙𝑜 = (𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑡𝑜𝑝𝑜 = ( 𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
(𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 )𝑠𝑜𝑙𝑜 + (𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 ) = ( 𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 )𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + (𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 )
𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
1 1
𝑚𝑣𝑓2 + 𝑚𝑔 ( 𝑦𝑠𝑜𝑙𝑜 ) = 𝑚𝑣02 + 𝑚𝑔𝑦𝑖
2 2
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1 1
𝑚𝑣𝑓2 + 𝑚𝑔 (−ℎ0 ) = 𝑚𝑣02 + 0
2 2

𝑣𝑓 = √𝑣02 + 2𝑔ℎ0

PÊNDULO SIMPLES
Considere um pêndulo simples constituído de uma massa 𝑚 e um fio de tamanho 𝐿. A massa é
puxada lateralmente até que o ângulo entre o fio e a vertical é 𝜃. Nesse ponto, a massa é largada
do repouso. Determine a velocidade e a tração no fio quando a massa passa pelo ponto mais baixo
do arco. Despreze a resistência do ar.
Esquematicamente, temos a seguinte situação:

AULA 09 – Trabalho e energia 46


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Vamos considerar como sistema o pêndulo e a Terra. Assim, a força de tração 𝑇⃗⃗ é uma força
interna, não conservativa, atuando sobre a massa 𝑚. Ela taxa com que 𝑇⃗⃗ realiza trabalho é 𝑇⃗⃗ ⋅
𝑑𝜏
𝑣⃗ = 𝑃 𝑇⃗⃗ = 𝑇⃗⃗⃗. Note que 𝑇⃗⃗ ⊥ 𝑣⃗, logo, 𝑇⃗⃗ ⋅ 𝑣⃗ = 0. Portanto, 𝜏 𝑇⃗⃗ = 0.
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𝑑𝑡

Além disso, a força gravitacional, 𝑚𝑔⃗, que é uma força conservativa, também atua sobre a
massa. Podemos utilizar o trabalho de total realizado pelas forças externas para calcular a
velocidade no ponto mais baixo da trajetória e a tração no fio pode ser obtida pela segunda Lei
de Newton.
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 − 𝜏𝑛𝑐
2 2

𝜏𝑛𝑐 = ∫ 𝑇⃗⃗ ⋅ 𝑑𝑙⃗ = ∫ 𝑇⃗⃗ ⋅ 𝑣⃗𝑑𝑡 = 0


1 1

0 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 − 0
Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = 0
(𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = (𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
1 1
𝑚𝑣𝑓2 + 𝑚𝑔𝑦𝑓 =
𝑚𝑣𝑖2 + 𝑚𝑔𝑦𝑖
2 2
Considerando como altura de referência o ponto mais baixo e lembrando que a velocidade da
massa é nula, temos que:
1
𝑚𝑣𝑓2 + 0 = 0 + 𝑚𝑔ℎ
2
𝑣𝑓 = √2𝑔ℎ
A altura de onde é lançada a massa do pêndulo, tomando como referência o ponto mais
baixo é dada pela geometria do problema:

AULA 09 – Trabalho e energia 47


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𝐿−ℎ
cos 𝜃 =
𝐿
ℎ = 𝐿(1 − cos 𝜃 )
portanto, a velocidade é dada por:

𝑣𝑓 = √2𝑔𝐿 (1 − cos 𝜃 )

Para a determinação da tração no ponto mais baixo, podemos utilizar a segunda Lei de
Newton:

∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦

𝑇 − 𝑚𝑔 = 𝑚𝑎𝑐𝑝
𝑣𝑓2
𝑇 = 𝑚𝑔 + 𝑚 ( )
𝑅𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎
𝑣𝑓2
𝑇 = 𝑚𝑔 + 𝑚 ( )
𝐿
2𝑔𝐿 (1 − cos 𝜃 )
𝑇 = 𝑚𝑔 + 𝑚 ( )
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𝐿
𝑇 = 3𝑚𝑔 − 2𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠 𝜃
𝑇 = (3 − 2 cos 𝜃)𝑚𝑔

MASSA E MOLA
Considere um bloco de massa 𝑚 sobre uma superfície horizontal, perfeitamente lisa, sendo
empurrado por uma mola de constante elástica igual a 𝑘, comprimida de 𝑥 metros. O bloco é
então liberado e a força da mola acelera o bloco à medida que a mola descomprime. Após
abandonar a mola, o bloco sobe um plano inclinado de ângulo 𝜃. Determine a distância que o
bloco percorre até atingir a altura máxima.
Podemos ilustrar o problema da seguinte forma:

AULA 09 – Trabalho e energia 48


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Para a resolução deste problema, vamos considerar que o sistema é constituído do bloco,
da Terra, da mola, da superfície horizontal, da rampa e da parede na qual a mola está presa. Após
ser liberado, não existem forças externas sobre o sistema. As únicas forças que realizam trabalhos
são as forças exercidas pela mola sobre o bloco e a força gravitacional, ambas conservativas.
Dessa forma, a energia mecânica total do sistema é conservada. Portanto, podemos
considerar dois momentos: o bloco deformado de 𝑥 metros e o bloco na altura máxima
(velocidade nula).
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Portanto:
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 − 𝜏𝑛𝑐
0 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 − 0
Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = 0
(𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = (𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
(𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 )𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 + (𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 ) = ( 𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 ) 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + (𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 )
𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
1
0 + 𝑚𝑔ℎ = 0 + 𝑘𝑥 2
2
𝑘𝑥 2
ℎ=
2𝑚𝑔
Podemos fazer a seguinte relação geométrica:
ℎ ℎ
𝑠𝑒𝑛𝜃 = ⇒𝑠 =
𝑠 𝑠𝑒𝑛𝜃

AULA 09 – Trabalho e energia 49


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𝑘 ⋅ 𝑥2
∴ 𝑠=
2 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃
Nesse problema, a energia mecânica inicial do sistema é apenas a energia potencial da mola. Essa
energia é transformada em energia cinética à medida que a mola é descomprimida, até o
momento que o bloco está se desprendendo da mola. Neste instante, o bloco atinge a velocidade
máxima. Em seguida, ele percorre o resto do plano horizontal com esta velocidade, até o
momento em que chega ao pé do plano inclinado.
Aqui consideramos que quando ele chega no início do plano inclinado, sua velocidad e não se
altera. A partir deste momento, o bloco começa a perder energia cinética e começa a ganhar
energia potencial gravitacional.
Note que a força normal ao bloco não realiza trabalho sobre o bloco, pois ela é sempre
perpendicular ao deslocamento.
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BUNGEE-JUMP
Imagine que você vai saltar de bungee-jump, na Nova Zelândia, de uma altura 𝐻. Após cair 𝑑,
metros a corda do bungee-jump presa a seus tornozelos começa a se distender, percorrendo a
distância 𝑥. Considerando que sua massa é 𝑚 e a corda obedece a lei de Hooke (tem massa
desprezível também), qual é a sua aceleração quando você está, momentaneamente em repouso
no ponto mais baixo da trajetória? Para você não se machucar, vamos considerar que 𝐻 > 𝑑 + 𝑥.
Podemos representar o problema esquematicamente da seguinte forma:

AULA 09 – Trabalho e energia 50


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Vamos considerar nosso sistema constituído por você, pela Terra e pela corda. Vamos considerar
nossa referência no ponto mais baixo. Ou seja, a corda tem distensão máxima. Dessa forma,
conhecendo a máxima distensão somos capazes de dizer qual é a aceleração máxima aplicando a
segunda lei de Newton, junto com a lei de Hooke.
Em nosso sistema, não existe forças externas, nem forças internas não conservativas, realizando
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trabalho, portanto:
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 − 𝜏𝑛𝑐
0 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 − 0
Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = 0
(𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = (𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
Vamos considerar dois instantes: o ponto inicial (salto) e o ponto final (distensão máxima da
mola).
(𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝐴 = (𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝐷
(𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 )𝐴 + (𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 ) = (𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 )𝐷 + (𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 )
𝐴 𝐷
1
0 + 𝑚𝑔 (𝑑 + 𝑥 ) = 0 + 𝑘𝑥 2
2
Note que pelo enunciado, a mola tem comprimento natura 𝑑. Logo:
𝑘𝑥 2 − 2𝑚𝑔𝑥 − 2𝑚𝑔𝑑 = 0
2𝑚𝑔 ± √4𝑚2 𝑔2 − 4 ⋅ 𝑘 ⋅ (−2𝑚𝑔𝑑 )
𝑥=
2⋅𝑘
2𝑚𝑔 ± 2√𝑚2 𝑔2 + 2 ⋅ 𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑
𝑥=
2⋅𝑘
𝑚𝑔 √𝑚2 𝑔2 + 2 ⋅ 𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑
𝑥= ±
𝑘 𝑘
Observe que √𝑚2 𝑔2 + 2 ⋅ 𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑 > 𝑚𝑔, portanto:

AULA 09 – Trabalho e energia 51


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𝑚𝑔 √𝑚2 𝑔2 + 2 ⋅ 𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑
𝑥= +
𝑘 𝑘
Aplicando a segunda lei de Newton para o corpo no ponto mais baixo, temos que:

∑ 𝐹𝑦 = 𝑚𝑎𝑦

𝑘𝑥 − 𝑚𝑔 = 𝑚𝑎𝑚á𝑥
𝑚𝑔 √𝑚2 𝑔2 + 2 ⋅ 𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑
𝑘( + ) − 𝑚𝑔 = 𝑚𝑎𝑚á𝑥
𝑘 𝑘
√𝑚2 𝑔2 + 2 ⋅ 𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑
𝑎𝑚á𝑥 =
𝑚

𝑚2 𝑔2 + 2 ⋅ 𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑
𝑎𝑚á𝑥 = √
𝑚2

2⋅𝑘⋅𝑔⋅𝑑
𝑎𝑚á𝑥 = √ 𝑔2 +
𝑚
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Mas, qual seria a máxima velocidade atingida por você durante a queda.
Ingenuamente, somos levados a pensar que a velocidade máxima é atingida no ponto onde a
corda atingi o comprimento natural, pois a partir desse momento, começa a surgir a força elástica
no sentido contrário ao movimento.
Entretanto, não é neste ponto que você atingiu a máxima velocidade. De fato, a partir do
momento em que a mola começa a ser distendida, surge uma força elástica contrária ao
movimento, mas ela ainda é menor que a força peso. Portanto, a resultante das forças que atuam
𝑘
em você é 𝑚𝑔 − 𝑘Δ𝑥 . Logo, a aceleração resultante é 𝑎 = 𝑔 − Δ𝑥 .
𝑚
Assim, vemos que a aceleração está diminuindo em módulo. Lembrando a cinemática, a
velocidade é máxima quando a aceleração é nula, portanto:
𝑎=0
𝑘
𝑔− Δ𝑥 = 0
𝑚
𝑚𝑔
Δ𝑥 =
𝑘
𝑚𝑔
Portanto, quando o bloco atingir a distensão sua aceleração será nula e, com isso, sua
𝑘
velocidade será máxima. Esse instante foi representado pela configuração 𝐶 do nosso esquema
de bungee-jump. Portanto, podemos fazer a conservação da energia mecânica entre 𝐴 e 𝐶:
(𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝐴 = (𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝐶
(𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 )𝐴 + (𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 ) = (𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 )𝐶 + (𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 )
𝐴 𝐶

AULA 09 – Trabalho e energia 52


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2
1 1
0 + 𝑚𝑔 (𝑑 + Δ𝑥 ) =
𝑚𝑣𝑚á𝑥 + 𝑚𝑔 (𝑥 − Δ𝑥 ) + 𝑘Δ𝑥 2
2 2
𝑚𝑔 1 2
𝑚𝑔 1 𝑚𝑔 2
𝑚𝑔 (𝑑 + ) = 𝑚𝑣𝑚á𝑥 + 𝑚𝑔 (𝑥 − )+ 𝑘( )
𝑘 2 𝑘 2 𝑘
𝑚𝑔 √𝑚2 𝑔2+2⋅𝑘⋅𝑚⋅𝑔⋅𝑑
Mas 𝑥 = + , então:
𝑘 𝑘

𝑚𝑔 1 2
𝑚𝑔 √𝑚2 𝑔2 + 2 ⋅ 𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑 𝑚𝑔 1 𝑚𝑔 2
𝑚𝑔 (𝑑 + )= 𝑚𝑣𝑚á𝑥 + 𝑚𝑔 ( + − )+ 𝑘( )
𝑘 2 𝑘 𝑘 𝑘 2 𝑘
𝑚𝑔2 1 2
𝑔√𝑚2 𝑔2 + 2 ⋅ 𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑 𝑚𝑔2
𝑔𝑑 + = 𝑣𝑚á𝑥 + +
𝑘 2 𝑘 2𝑘

2
𝑚𝑔2 2𝑔√𝑚2 𝑔2 + 2 ⋅ 𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑
𝑣𝑚á𝑥 = 2𝑔𝑑 + −
𝑘 𝑘

𝑚𝑔2 2𝑔√𝑚2 𝑔2 + 2 ⋅ 𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑
𝑣𝑚á𝑥 = √2𝑔𝑑 + −
𝑘 𝑘
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PROBLEMA DA VELOCIDADE MÍNIMA PARA COMPLETAR


O LOOPING
Imagine que você está no ponto mais alto de uma montanha russa, a uma altura 𝐻. O conjunto
carrinho-você possui massa 𝑚. Qual deve ser a relação entre 𝐻 e 𝑅 para que o carrinho consiga
dar uma volta completa, com a menor velocidade possível? Despreze todas as forças de atrito.

Para a resolução deste problema, vamos tomar o sistema constituído pelo carrinho, seu conteúdo,
o trilho (incluindo a laçada circular) e pela Terra. Assim, o carrinho (+ 𝑣𝑜𝑐ê) deve ter velocidade
suficiente no topo da looping para não perder o contato com o trilho.
Vamos utilizar a conservação da energia mecânica direto para a determinação da velocidade no
topo do looping. Note que não a forças externas atuando no sistema, assim como não existe
forças internas não conservativas agindo.

AULA 09 – Trabalho e energia 53


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Conhecendo a velocidade no topo, podemos utilizar a segunda lei de Newton para determinar a
relação entre 𝐻 e 𝑅. Vamos considerar o solo como nosso referencial.
Pela conservação de energia mecânica, temos:
(𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = (𝐸𝑚𝑒𝑐 )𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙
(𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 )𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + (𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 ) = (𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 )𝑡𝑜𝑝𝑜 + (𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 )
𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑡𝑜𝑝𝑜
1 2
0 + 𝑚𝑔𝐻 = 𝑚𝑣𝑡𝑜𝑝𝑜 + 𝑚𝑔𝑅
2
2
𝑣𝑡𝑜𝑝𝑜 = 2𝑔 (𝐻 − 𝑅 )

Pela segunda lei de Newton, temos que:


𝐹𝑅𝑒𝑠 = 𝑚 ⋅ 𝑔 + 𝑁 = 𝑚 ⋅ 𝑎𝑐𝑝
2
𝑣𝑡𝑜𝑝𝑜
𝑚⋅𝑔+𝑁 =𝑚⋅
𝑅
Para a condição de mínima velocidade, quando o carrinho chega no topo do looping, ele
dever ter uma velocidade tal que está quase saindo dos trilhos, isto é, a força de contato é
praticamente zero:
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𝑁≅0
2
𝑣𝑡𝑜𝑝𝑜
𝑚 ⋅𝑔 +0 = 𝑚⋅
𝑅
2𝑔 (𝐻 − 𝑅 )
𝑚⋅𝑔=𝑚⋅
𝑅
3
𝐻= 𝑅
2

UMA BOLA CAINDO


Considere uma bolinha de massa de modelar, com massa 𝑚, solta a partir do repousa a uma altura
ℎ, em relação ao solo. Vamos aplicar a lei de conservação da energia para o sistema constituído
exclusivamente pela bolinha e para o sistema constituído pela Terra, pelo piso e pela bolinha.
Durante a queda, apenas a força da gravidade atua na bolinha. Ao tocar o solo, existe uma
força de contato entre o piso e a massa de modelar, mas como o chão não se move, o trabalho
realizado por ele deve ser nulo.
Além disso, podemos desprezar as variações de energia química ou de outras formas de
energia, logo, Δ𝐸𝑞𝑢í𝑚 = Δ𝐸𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 = 0. Portanto, a única energia transferida para ou da bola é
devido ao trabalho realizado pela força da gravidade.
Pelo teorema do trabalho e energia, podemos escrever para a bolinha de massa de
modelar a seguinte equação:
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 + Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚 + Δ𝐸𝑞𝑢í𝑚 + Δ𝐸𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 + Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚

AULA 09 – Trabalho e energia 54


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Como mencionamos, o piso não se move, logo, não realiza trabalho sobre a bolinha.
Portanto, o único trabalho das forças externas é devido a força da gravidade:
𝜏𝑒𝑥𝑡 = 𝑚𝑔ℎ
Primeiramente, vamos considerar que apenas a bolinha é todo o sistema. Assim, a única
energia mecânica é a cinética, que é nula no início e no fim. Dessa forma, a variação da energia
mecânica é nula:
Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = 0
Assim, pelo teorema do trabalho e energia, temos que a variação da energia térmica é dada
por:
Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚 = 𝑚𝑔ℎ
Observação: caso o solo não fosse perfeitamente rígido, haveria um aumento da energia térmica
compartilhada entre o piso e a bolinha, já que o trabalho realizado pelo piso não seria nulo.
Agora, vamos considerar que nosso sistema seja formado pela Terra, pelo piso e pela bolinha.
Neste caso, não existem forças externas atuando sobre o sistema bolinha-piso-Terra (note que
agora a força da gravidade e a força do solo são internas ao sistema). Logo, 𝜏𝑒𝑥𝑡 = 0.
Pelo teorema do trabalho e energia, temos que:
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𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑠𝑖𝑠𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 + Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚


Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 + Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚 = 0
Para o sistema bolinha-piso-Terra, inicialmente a energia mecânica é apenas a energia potencial
gravitacional. No final, a energia mecânica é nula. Portanto:
Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚 = −Δ𝐸𝑚𝑒𝑐
Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = 0 − 𝑚𝑔ℎ
∴ Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚 = −(−𝑚𝑔ℎ)
Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚 − 𝑚𝑔ℎ
Note que nenhuma energia é transferida ao sistema bolinha-piso-Terra. Além disso, neste
sistema, a energia potencial gravitacional inicial é convertida em energia cinética antes da bolinha
tocar o solo e, em seguida, transformada em energia térmica.

ATRITO CINÉTICO
No mundo real, sabemos que por mais polida que seja as superfícies, sempre haverá atrito quando
um corpo desliza sobre outro. Nesse caso, parte da energia mecânica do sistema é transferida em
energia térmica.

AULA 09 – Trabalho e energia 55


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Vamos considerar um bloquinho deslizando sobre uma prancha com velocidade inicial 𝑣𝑖 . A
prancha está sobre uma superfície sem atrito. Inicialmente, a prancha está em repous o. Se
considerarmos o sistema constituído pelo bloco e pela prancha, então Δ𝐸𝑞𝑢í𝑚 = Δ𝐸𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 = 0.
Note que a força gravitacional é perpendicular ao deslocamento, logo, não realiza trabalho. Dessa
forma, não existe trabalho externo sendo realizado sobre nosso sistema. Pelo teorema do
trabalho e energia, temos que:
0 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 + Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚
A variação da energia mecânica é dada pela variação da energia cinética do bloco e da prancha:
1 1 1
Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = (Δ𝐸𝐶 )𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 + (Δ𝐸𝐶 )𝑝𝑟𝑎𝑛𝑐ℎ𝑎 = ( 𝑚𝑣𝑓2 − 𝑚𝑣𝑖2 ) + ( 𝑀𝑉𝑓2 − 0)
2 2 2
Pela segunda lei de Newton, podemos dizer que a força de atrito entre o bloco e a prancha é dada
por:
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−𝑓𝑎𝑡 = 𝑚𝑎𝑥
Em 𝑓𝑎𝑡 é intensidade da força de atrito cinético e 𝑎𝑥 é a aceleração do bloco na direção 𝑥.
Multiplicando os lados da equação logo acima por Δ𝑥 (deslocamento do bloco), obtemos que:
−𝑓𝑎𝑡 Δ𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 Δ𝑥
Pela equação de Torricelli, podemos dizer que 2𝑎𝑥 Δ𝑥 = 𝑣𝑓2 − 𝑣𝑖2 . Portanto:
1 1 1
−𝑓𝑎𝑡 Δ𝑥 = 𝑚𝑎𝑥 Δ𝑥 = 𝑚 ( (𝑣𝑓2 − 𝑣𝑖2 )) = 𝑚𝑣𝑓2 − 𝑚𝑣𝑖2 (𝑒𝑞 2.9 𝑎)
2 2 2
Esta equação mostra a relação entre o trabalho no centro de massa e a energia cinética de
translação no bloco. Podemos aplicar a mesma relação para a prancha:
1 1
𝑓𝑎𝑡 Δ𝑋 = 𝑀𝐴𝑥 Δ𝑋 = 𝑀 ( (𝑉𝑓2 − 𝑉𝑖2 )) = 𝑀𝑉𝑓2 − 0 (𝑒𝑞 2.9 𝑏)
2 2
Em que Δ𝑋 é o deslocamento da prancha e 𝐴𝑥 é a aceleração da prancha.
Note que na prancha, a força de atrito está no sentido de deslocamento (por ação e reação, tem
sentido contrário a força de atrito no bloco). Logo, a relação fornecida pela segunda lei de Newton
é 𝑓𝑎𝑡 = 𝑀𝐴𝑥 .
Quando somamos as equações 2.9 a e 2.9 b, encontramos que:
1 1 1
−𝑓𝑎𝑡 (Δ𝑥 − Δ𝑋) = ( 𝑚𝑣𝑓2 − 𝑚𝑣𝑖2 ) + 𝑀𝑉𝑓2
2 2 2
Observe que Δ𝑥 − Δ𝑋 representa a distância relativa entre o bloco e a prancha, 𝑑𝑟𝑒𝑙 , e que o lado
direito é a variação da energia mecânica do sistema bloco-prancha. Portanto:

AULA 09 – Trabalho e energia 56


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−𝑓𝑎𝑡 𝑑𝑟𝑒𝑙 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐


Devido a presença do atrito entre o bloco e a prancha, a diminuição da energia mecânica do
sistema bloco-prancha implica aumento da energia térmica do sistema. Assim, a energia dissipada
pelo atrito cinético é dada por:
Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚 = 𝑓𝑎𝑡 𝑑𝑟𝑒𝑙
Como 𝑑𝑟𝑒𝑙 é a mesma em todos os sistemas de referência, a equação logo acima é valida para
qualquer sistema de referência, inercial ou não. Logo, temos o teorema de trabalho e energia com
atrito.
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 + Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 + 𝑓𝑎𝑡 𝑑𝑟𝑒𝑙

EMPURRANDO UMA CAIXA SOBRE UMA MESA


Considere uma caixa de massa 𝑚 repousado sobre uma mesa horizontal. Você empurra a mesa
com uma força 𝐹⃗ , ao longo de um deslocamento 𝑑. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco
e a mesa é 𝜇𝑘 . Qual é o trabalho externo realizado sobre o sistema bloco-mesa? Qual é a energia
dissipada pelo atrito? Qual é a velocidade final da caixa?
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Primeiramente, note que você é externo ao sistema bloco-mesa. Além disso, vamos desconsiderar
qualquer variação na energia química. Assim, a energia do sistema é aumentada pelo trabalho da
força externa. Aplicando o teorema do trabalho e energia com atrito, podemos escrever que:

∑ 𝜏𝑒𝑥𝑡 = 𝜏𝑝𝑜𝑟 𝑣𝑜𝑐ê 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜 𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 + 𝜏𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑖𝑠 + 𝜏𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠

∑ 𝜏𝑒𝑥𝑡 = 𝐹Δ𝑥 + 0 + 0

∑ 𝜏𝑒𝑥𝑡 = 𝐹𝑑

A energia dissipada pelo atrito é dada por:


Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚 = 𝑓𝑎𝑡 Δ𝑥
Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚 = 𝜇𝑘 𝑚𝑔𝑑
Pelo teorema do trabalho e energia, podemos encontrar a velocidade final do bloco:
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 + Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚
Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = Δ𝑈 + Δ𝐸𝐶
1 1
Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = 0 + ( 𝑚𝑣𝑓2 − 𝑚𝑣𝑖2 )
2 2
1
Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = 𝑚𝑣𝑓2
2
Portanto:

AULA 09 – Trabalho e energia 57


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1
𝐹𝑑 = 𝑚𝑣𝑓2 + 𝜇𝑘 𝑚𝑔𝑑
2

2𝑑
𝑣𝑓 = √ (𝐹 − 𝜇𝑘 𝑚𝑔 )
𝑚

TRENÓ EM MOVIMENTO
Considere um trenó deslizando sobre uma superfície horizontal de gelo, com velocidade inicial 𝑣𝑖 .
O coeficiente de atrito cinético entre o trenó e o gelo é 𝜇𝑘 . Determine a distância que o trenó
percorre até parar.
Podemos representar a situação em questão pelo seguinte desenho:

Vamos tomar como nosso sistema o gelo e o trenó, para aplicar o teorema do trabalho e energia.
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 + Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚
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Como não forças externas realizando trabalho sobre o sistema, nem forças internas conservativas
realizando trabalho. Podemos dizer que:
𝜏𝑒𝑥𝑡 = 0 e Δ𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 = 0
Pela segunda lei de Newton na direção vertical, temos que:
𝑓𝑁 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⇒ 𝑓𝑎𝑡 = 𝜇𝑘 ⋅ 𝑓𝑁 ⇒ 𝑓𝑎𝑡 = 𝜇𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔
Portanto:
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 + Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝐶 + Δ𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 + Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚
0 = 0 + Δ𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 + 𝑓𝑎𝑡 ⋅ 𝑑𝑟𝑒𝑙
(𝐸𝐶 )𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 − (𝐸𝐶 )𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = −𝑓𝑎𝑡 ⋅ 𝑑𝑟𝑒𝑙
1
0− 𝑚𝑣 2 = −𝜇𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑𝑟𝑒𝑙
2
𝑣2
𝑑𝑟𝑒𝑙 =
2𝜇𝑘 𝑔

CRIANÇA EM UM ESCORREGADOR
Suponha uma criança de massa 𝑚, descendo por um escorregador de 𝑑 metros de comprimento,
inclinação de 𝜃 graus com a horizontal. O coeficiente de atrito cinético entre a criança e o
brinquedo é 𝜇𝑘 . Se a criança parte do repouso do topo do escorregado, qual será sua velocidade
ao chegar à base do escorregador?

AULA 09 – Trabalho e energia 58


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Enquanto a criança desce o escorregador, ela transforma parte de sua energia potencial
gravitacional em energia cinética e, por causa do atrito, uma porção de energia é convertida em
energia térmica.
Neste problema, vamos tomar como nosso sistema o conjunto criança-escorregador-Terra.
Aplicando o teorema da conservação de energia, temos que:
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 + Δ𝐸𝑡é𝑟𝑚 = Δ𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 + Δ𝐸𝐶 + 𝑓𝑎𝑡 ⋅ 𝑑𝑟𝑒𝑙
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Note que não há forças externas atuando sobre o sistema. Neste problema, a variação da energia
potencial gravitacional é dada pela variação de altura Δℎ (que é negativa).
𝜏𝑒𝑥𝑡 = 0 e Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ Δℎ
Pela segunda lei de Newton, temos que:

𝐹𝑁 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑐𝑜𝑠 𝜃
𝑓𝑎𝑡 ,𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑜 = 𝜇𝑘 ⋅ 𝐹𝑁 = 𝜇𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ cos 𝜃
Note que pela geometria da questão, escrevemos que:
|Δℎ | = 𝑑 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃
Lembrando que a variação de altura da criança é negativa.
Então, pelo teorema do trabalho e energia, encontramos a velocidade final da criança ao chegar
a base:
𝜏𝑒𝑥𝑡 = Δ𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 + Δ𝐸𝐶 + 𝑓𝑎𝑡 ⋅ 𝑑𝑟𝑒𝑙
1 1
0 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ Δℎ + 𝑚 ⋅ 𝑣𝑓2 − 𝑚 ⋅ 𝑣𝑖2 + (𝜇𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ cos 𝜃 ) ⋅ 𝑑
2 2

AULA 09 – Trabalho e energia 59


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1
0 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ (−𝑑 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃 ) + 𝑚 ⋅ 𝑣𝑓2 − 0 + (𝜇𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ cos 𝜃 ) ⋅ 𝑑
2
𝑣𝑓 = √2 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑑 (𝑠𝑒𝑛 𝜃 − 𝜇𝑘 ⋅ cos 𝜃 )
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AULA 09 – Trabalho e energia 60


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Lista de questões

Nível 1
Questão 1.
Uma força horizontal F constante empurra um bloco sobre um plano inclinado, efetuando um
trabalho W = 96 J, ao movê-lo de A até B. Qual é o módulo de F? Considere o cos37°=0,8.

a) 48 N
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b) 24 N
c) 12 N
d) 9,6 N

Questão 2.
Um corpo de massa m, que partiu do repouso, sofre a ação de uma força constante durante um
certo deslocamento 𝑥. A força é mostrada abaixo.

Se a velocidade final do bloco vale V, qual é o valor da força F?


𝑚𝑉2
a)
2𝑥𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑚𝑉2
b)
𝑥𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑚𝑉2
c)
2𝑥
𝑚𝑉2
d)
2𝑥𝑠𝑒𝑛𝜃

AULA 09 – Trabalho e energia 61


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Questão 3.
Um bloco de 2 kg é lançado contra uma mola de 80 N/m de constante elástica. Qual será a máxima
deformação atingida pela mola?

a) 5 m
b) 5 √2 m
c) √2 m
5√2
d) m
2
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Questão 4.
Uma força F constante é aplicada ao bloco de massa m mostrado na figura abaixo. O bloco se
desloca com velocidade constante 𝑣 sobre o solo horizontal. Qual é a potência gerada pela força
F sobre o bloco?

a) 𝐹 ⋅ 𝑣
b) 𝐹 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃 ⋅ 𝑣
c) 𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃 ⋅ 𝑣
d) 𝐹 ⋅ 𝑡𝑔𝜃 ⋅ 𝑣

Questão 5.
A figura mostra o instante que uma esfera de 1 kg é abandonada do repouso. Qual será o valor da
tração na corda no ponto mais baixo de sua trajetória? A aceleração da gravidade no local é 9
m/s².

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a) 9 𝑁
b) 36 𝑁
c) 18 𝑁
d) 27 𝑁

Questão 6.
Um motor de potência 200 W precisa elevar um bloco de 20 N a uma altura de 20 metros.
Desprezando eventuais perdas, se o bloco é erguido com velocidade constante, o tempo gasto é
de
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a) 4 s
b) 3 s
c) 2 s
d) 1 s

Questão 7.
Uma partícula de massa m move-se em linha reta sob a ação de uma força de resistência:
𝐹 = −2 𝑁
Considerando que em t = 0 a velocidade da partícula era 𝑣0 , a distância percorrida até parar é:
𝑚
A) 𝑣02 .
2
2
B) 𝑣0 . 𝑚
𝑚
C) 𝑣02 .
4
2
D) 𝑣0 .
𝑚
8
E) 𝑣0 .
𝑚

Questão 8.
Para uma força conservativa,
a) o trabalho dessa força não depende da trajetória.

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b) o trabalho dessa força depende da trajetória.


c) o trabalho dessa força é nulo.
d) o trabalho dessa força é o inverso da energia potencial associada a essa força.

Questão 9.
Um corpo de 2 kg é abandonado a 2 m de altura sob um plano inclinado liso. Qual é a velocidade
que o bloco atinge o solo? A gravidade local vale 10 m/s².

a) 2 𝑚/𝑠
b) 2 √30 𝑚/𝑠
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c) 2√10 𝑚/𝑠
d) √10 𝑚/𝑠
e) 1 𝑚/𝑠

Questão 10.
(EEAR 2015) Durante um experimento foi elaborado um gráfico da intensidade da força horizontal
resultante (F) aplicada sobre um bloco que se desloca (d) sobre um plano horizontal, conforme é
mostrado na figura a seguir. Determine o trabalho, em joules, realizado pela força resultante
durante todo o deslocamento.

a) 300
b) 450
c) 600
d) 900

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Questão 11.
(EEAR 2015) O desenho a seguir representa as forças que atuam em uma aeronave de 100
toneladas (combustível + passageiros + carga + avião) durante sua subida mantendo uma
velocidade com módulo constante e igual a 1080 km/h e com um ângulo igual a 30° em relação à
horizontal. Para manter essa velocidade e esse ângulo de subida, a potência gerada pela força de
tração produzida pelo motor deve ser igual a ____ 106 watts.
T = força de tração estabelecida pelo motor,
S = força de sustentação estabelecida pelo fluxo de ar nas asas,
P = força peso,
R = força de arrasto estabelecida pela resistência do ar ao deslocamento do avião. Considerada
nessa questão igual a zero.
O módulo da aceleração da gravidade constante e igual a 10 m/s².
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a) 300 √3
b) 150 √3
c) 300
d) 150

Questão 12.
(EEAR 2015) Das alternativas abaixo, assinale aquela que corresponde à unidade derivada no
Sistema Internacional de Unidades para a grandeza Energia.
𝑘𝑔.𝑚2
a)
𝑠2
𝑘𝑔².𝑚²
b)
𝑠²
𝑘𝑔.𝑚
c)
𝑠
𝑘𝑔.𝑚
d)
𝑠²

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Questão 13.
(EEAR 2015) Um avião, de 200 toneladas desloca-se horizontalmente, ou seja, sem variação de
altitude, conforme o desenho. A energia potencial do avião, considerado nesse caso como um
ponto material, em relação ao planalto é de ___ 10 9 J.
Considere o valor da aceleração da gravidade: g = 10 m/s²

a) 2,0
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b) 4,0
c) 16,0
d) 20,0

Questão 14.
(EEAR 2016) Um motoqueiro desce uma ladeira com velocidade constante de 90 km/h. Nestas
condições, utilizando apenas os dados fornecidos, é possível afirmar com relação à energia
mecânica do motoqueiro, que ao longo da descida:
a) a energia cinética é maior que a potencial.
b) sua energia cinética permanece constante.
c) sua energia potencial permanece constante.
d) sua energia potencial gravitacional aumenta.

Questão 15.
(EEAR 2016) Um garoto com um estilingue tenta acertar um alvo a alguns metros de distância. (1)
Primeiramente ele segura o estilingue com a pedra a ser arremessada, esticando o elástico
propulsor. (2) Em seguida ele solta o elástico com a pedra. (3) A pedra voa, subindo a grande

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altura. (4) Na queda a pedra acerta o alvo com grande violência. Assinale os trechos do texto
correspondentes às análises físicas das energias, colocando a numeração correspondente.
( ) Conversão da energia potencial elástica em energia cinética.
( ) Energia cinética se convertendo em energia potencial gravitacional
( ) Energia potencial gravitacional se convertendo em energia cinética.
( ) Usando a força para estabelecer a energia potencial elástica.
A sequência que preenche corretamente os parênteses é:
a) 1 – 2 – 3 – 4
b) 2 – 3 – 4 – 1
c) 3 – 4 – 1 – 2
d) 4 – 1 – 2 – 3

Questão 16.
(EEAR 2017) Dois pedreiros levaram latas cheias de concreto de mesma massa para uma laje a
partir do solo. O pedreiro 1 o fez içando a lata presa por uma corda e o pedreiro 2 o fez através
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de uma escada, como mostra a figura:

Se o pedreiro 1 subiu a lata em menor tempo que o pedreiro 2, podemos afirmar que:
a) o pedreiro 2 fez um trabalho maior do que o pedreiro 1.
b) o pedreiro 1 fez um trabalho maior do que o pedreiro 2.
c) a potência desenvolvida pelo pedreiro 1 é maior do que a potência desenvolvida pelo pedreiro
2.
d) a potência desenvolvida pelo pedreiro 2 é maior do que a potência desenvolvida pelo pedreiro
1.

Questão 17.
(EEAR 2020) Um corpo de massa igual a 80 kg, após sair do repouso, percorre uma pista retilínea
e horizontal até colidir a 108 km/h com um anteparo que está parado. Qual o valor, em metros,
da altura que este corpo deveria ser abandonado, em queda livre, para que ao atingir o solo tenha
o mesmo valor da energia mecânica do corpo ao colidir com o anteparo?
Adote a aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s².

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a) 36
b) 45
c) 58
d) 90

Questão 18.
(EEAR 2020) As bicicletas elétricas estão cada vez mais comuns nas cidades brasileiras. Suponha
que uma bicicleta elétrica de massa igual a 30 kg, sendo conduzida por um ciclista de massa igual
a 70 kg consiga, partindo do repouso, atingir a velocidade de 72 km/h em 10 s.
Obs.: Considere que: 1 – o ciclista não usou sua força muscular, 2 – a variação da velocidade se
deve apenas ao trabalho realizado pelo motor elétrico.
Dentre as alternativas abaixo, qual o menor valor de potência média, em watts, que o motor
elétrico dessa bicicleta deve fornecer para que esses valores sejam possíveis?
a) 500
b) 1000
c) 2000
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d) 4000

Questão 19.
(EEAR 2007) Um corpo com 2 kg de massa atinge o solo com uma energia cinética de 1000 J.
Sabendo que este corpo foi abandonado de uma altura h e que a aceleração da gravidade no local
vale 10m/s², determine o valor de h, em m.
a) 5
b) 20
c) 50
d) 200

Questão 20.
(EEAR 2008) Um móvel, de massa igual a 900 kg, partindo do repouso, depois de percorrer um
determinado trecho de uma pista retilínea, atinge uma velocidade de 108 km/h. Determine o
trabalho realizado, em kJ, pela força resultante, suposta constante, que atua no móvel para que
este alcance a velocidade descrita.
a) 90
b) 405
c) 900

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d) 40500

Questão 21.
(EEAR 2008) Considere um corpo em queda livre. Pode-se afirmar corretamente, que a energia
mecânica:
a) no início da queda é igual em qualquer ponto da queda.
b) no início da queda é menor do que próximo ao solo.
c) no início da queda é maior do que próximo ao solo.
d) é a razão entre a energia cinética e a potencial.

Questão 22.
(EEAR 2010) Considere um bloco subindo um plano inclinado que oferece atrito. De todas as
forças que atuam no bloco quantas não realizam trabalho?
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a) 1
b) 2
c) 3
d) 4

Questão 23.
(EEAR 2010) Um corpo de massa m cai de uma altura h, até o chão. Se considerarmos o atrito com
o ar, podemos concluir, corretamente, que, nesse caso, a energia mecânica
a) é nula, pois o atrito é uma força dissipativa.
b) conserva-se, pois, a energia não pode ser destruída e nem criada, apenas transformada.
c) conserva-se, pois, a força peso cancela a existência de atrito e, assim, o corpo cai com
velocidade constante.
d) não se conserva, pois, a energia potencial não será convertida totalmente em energia cinética.

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Questão 24.
(EEAR 2012) Um guindaste eleva uma carga de 3.10³ kg a uma altura de 12 m em 40 s. Se esse
guindaste fosse substituído por outro, com o dobro da potência média, qual seria o tempo gasto
para realizar o mesmo trabalho?
(considere g = 10 m/s² e despreze as perdas)
a) 10 s
b) 15 s
c) 20 s
d) 30 s

Questão 25.
(EEAR 2007) Quatro objetos, de mesma massa, apresentam movimentos descritos pelas curvas A,
B, C e D do gráfico. Para um determinado instante t, o valor da energia cinética de cada objeto,
ordenada de forma crescente, é
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a) A, B, C e D
b) B, D, A e C
c) C, A, D e B
d) A, D, C e B

Questão 26.
(EEAR 2008) Uma pedra de 200g é abandonada de uma altura de 12m em relação ao solo.
Desprezando-se a resistência do ar e considerando-se a aceleração da gravidade igual a 10m/s²,
determine a energia cinética, em J, desta pedra após cair 4m.
a) 32
b) 16
c) 8
d) 4

Questão 27.

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(EEAR 2008) O ponto no qual se pode considerar concentrada toda a massa de um corpo rígido
ou sistema físico, não homogêneo, é denominado _____.
a) incentro
b) exocentro
c) centro de massa
d) centro geométrico

Questão 28.
(EEAR 2009) O motor de um guindaste em funcionamento, consome 1,0 kW para realizar um
trabalho de 10⁴ J, na elevação de um bloco de concreto durante 20 s. O rendimento deste motor
é de
a) 5 %.
b) 10 %.
c) 20 %.
d) 50 %
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Questão 29.
(EEAR 2009) Em uma montanha russa, o carrinho é elevado até uma altura de 54,32 metros e
solto em seguida.
Cada carrinho tem 345 kg de massa e suporta até 4 pessoas de 123 kg cada.
Suponha que o sistema seja conservativo, despreze todos os atritos envolvidos e assinale a
alternativa que completa corretamente a frase abaixo, em relação à velocidade do carrinho na
montanha russa.
A velocidade máxima alcançada ...
a) independe do valor da aceleração da gravidade local.
b) é maior quando o carrinho está com carga máxima.
c) é maior quando o carrinho está vazio.
d) independe da carga do carrinho.

Questão 30.
(EEAR 2010) Na Idade Média, os exércitos utilizavam catapultas chamadas “trabucos”. Esses
dispositivos eram capazes de lançar projéteis de 2 toneladas e com uma energia cinética inicial
igual a 4000 J.
A intensidade da velocidade inicial de lançamento, em m/s, vale
a) 1.

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b) 2.
c) √2.
d) 2 √2.

Questão 31.
(EEAR 2011) Um disco de massa igual a 2,0 kg está em movimento retilíneo sobre uma superfície
horizontal com velocidade igual a 8,0 m/s, quando sua velocidade gradativamente reduz para 4,0
m/s. Determine o trabalho, em J, realizado pela força resistente nesta situação.
a) – 48.
b) – 60.
c) + 60.
d) + 100.

Questão 32.
(EEAR 2008) Uma bola de 400g é lançada do solo numa direção que forma um ângulo de 60° em
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relação à horizontal com energia cinética, no momento do lançamento, igual a 180 J. Desprezando
- se a resistência do ar e admitindo-se g = 10m/s², o módulo da variação da energia cinética, desde
o instante do lançamento até o ponto de altura máxima atingido pela bola é, em joules , de
a) 0.
b) 45.
c) 135.
d) 180.

Questão 33.
(EAM 2010) No estudo de mecânica, a palavra trabalho significa usar uma força para mover um
corpo por uma certa distância, estando a força e o deslocamento na mesma direção.
Um marinheiro, a bordo em um navio, foi escalado para executar uma determinada tarefa e, para
isso, precisou deslocar uma caixa de ferramentas de 15kg que estava próxima à casa de máquinas
até um local distante 80m na horizontal e 12m na vertical. Considerando a gravidade local igual a
10m/s² é correto afirmar que o trabalho da força peso é igual a
a) 12000J na direção horizontal.
b) 1800J na direção horizontal.
c) 12000J na direção vertical.
d) 1800J na direção vertical.
e) zero, pois a força peso não realiza trabalho.

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Questão 34.
(EAM 2011) Durante a rotina diária de bordo num navio, um marinheiro deixou cair, na água, um
martelo de massa 600g da altura mostrada na figura abaixo.

Desprezando – se as possíveis perdas e considerando a gravidade local igual a 10m/s², é correto


afirmar que a energia inicial do martelo, em relação à água, e a sua velocidade ao atingi-la valem,
respectivamente,
a) 120J e 10m/s
b) 120J e 20m/s
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c) 180J e 20m/s
d) 180J e 30m/s
e) 240J e 10m/s

Questão 35.
(EAM 2011) Um determinado corpo de massa 25 kg, inicialmente em repouso, é puxado por uma
força constante e horizontal durante um intervalo de tempo de 6 segundos. Sabendo que o
deslocamento do corpo ocorreu na mesma direção da força e que a velocidade atingida foi de 30
m/s, a opção que representa o valor do trabalho realizado por essa força, em joules, é
a) 7250
b) 9500
c) 10750
d) 11250
e) 12500

Questão 36.
(EAM 2013) Sabendo que a aceleração da gravidade local é 10 m/s², qual é o valor da energia
potencial gravitacional que uma pessoa de 80 kg adquire, ao subir do solo até uma altura de 20
m?
Dado: EP = m . g . h

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a) 1.600 Joules
b) 8.000 Joules
c) 10.000 Joules
d) 15.000 Joules
e) 16.000 Joules

Questão 37.
(EAM 2013) Analise a figura a seguir.
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A figura acima mostra um homem aplicando uma força horizontal num bloco, apoiado numa
superfície sem atrito, de intensidade igual a 100 N, para arrastar um caixote da posição inicial de
10 m até a distância de 20 m. Qual é o valor do trabalho realizado pela força F durante esse
deslocamento?
Dado: τ = F . d
a) 5000 J
b) 4000 J
c) 3000 J
d) 2000 J
e) 1000 J

Questão 38.
(EAM 2015) Trabalho mecânico, Potência e Energia são grandezas físicas muito importantes no
estudo dos movimentos. No sistema Internacional, a unidade de medida para cada uma dessas
grandezas é, respectivamente:
a) newton, watt e joule.
b) joule, watt e joule.
c) watt, joule e newton.
d) joule, watt e caloria.
e) Joule, newton e caloria.

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Questão 39.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um bloco de peso 50 N é arrastado ao longo do plano horizontal pela força
F de intensidade F = 100 N. A força de atrito é de 40 N

Analise as afirmativas.
I. O trabalho da força peso é 500 J em um deslocamento de 10 m.
II. O trabalho da força normal é – 500 J em um deslocamento de 10 m.
III. O trabalho da força de atrito é – 400 J em um deslocamento de 10 m.
IV. O trabalho da força resultante é +600 J em um deslocamento de 10 m.
a) Apenas I é verdadeira
b) Apenas I e II são verdadeiras
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c) Apenas III e IV são verdadeiras


d) Todas são verdadeiras.
Questão 40.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um ponto material, de massa 0,3 kg, é lançado obliquamente de um ponto
A descrevendo a trajetória indicada. A altura máxima obtida é h = 5 m. Considere a aceleração da
gravidade constante e de módulo g = 10 m/s².

Analise as afirmativas.
I. O trabalho do peso para ir de A até B é + 15 J
II. O trabalho do peso para ir de B até C é + 15 J
III. O trabalho do peso para ir de A até B é + 30 J
a) Apenas I é falsa.
b) Apenas II é falsa.
c) Apenas III é falsa.

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d) Todas são falsas.

Questão 41.
(Prof. Vinícius Fulconi) Uma pequena esfera, de massa 1,0 kg, está presa à extremidade de um fio
de comprimento 1,0 m. Qual é o trabalho do peso no deslocamento de A para B?

a) + 10 j
b) – 10 j
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c) 0
d) 5 J

Questão 42.
(Prof. Vinícius Fulconi) Uma pequena esfera, de massa 2 kg, está presa à extremidade de um fio
de comprimento 2,0 m. Determine o trabalho realizado pelo peso da esfera no deslocamento de
A para B. Dado g = 10 m/s²

a) 10 𝐽
b) 20 𝐽
c) 40 𝐽

AULA 09 – Trabalho e energia 76


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d) 60 𝐽

Questão 43.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um corpo de massa 5,0 kg é lançado para cima ao longo de um plano
inclinado, sem atrito. A aceleração da gravidade é g = 10 m/s². Qual é o trabalho do peso do corpo
no deslocamento de A para B?

a) 80 J
b) 100 J
c) 150 J
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d) 200 J

Questão 44.
(Prof. Vinícius Fulconi) Sobre um móvel, em movimento retilíneo, uma força F é aplicada na
direção do deslocamento. O gráfico indica a intensidade F da força em função do deslocamento
d. Qual é o trabalho realizado pela força F?

a) 300 J
b) 150 J
c) 400 J
d) 200 J

Questão 45.

AULA 09 – Trabalho e energia 77


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(Prof. Vinícius Fulconi) Sobre um móvel, em movimento retilíneo, uma força F é aplicada na
direção do deslocamento. O gráfico indica a intensidade F da força em função do deslocamento
d. Qual é o trabalho realizado pela força F?
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a) 300 J
b) 150 J
c) 400 J
d) 200 J

Questão 46.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um bloco, preso em uma mola de constante elástica k = 10 N/m, oscila
entre as posições A e B. Em O, a mola está relaxada. Analise as afirmativas abaixo:

I. O trabalho da força elástica para o bloco é ir de B até O é + 5


II. O trabalho da força elástica para o bloco é ir de O até A é - 5
III. O trabalho da força elástica para o bloco é ir de A até B é 0
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas I é verdadeira.
b) Apenas II é verdadeira

AULA 09 – Trabalho e energia 78


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c) Todas são verdadeiras


d) Todas são falsas.

Questão 47.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um carro se movimenta com velocidade constante de 10 m/s. Se a potência
do carro é de 30000 W, qual é a intensidade da força motora que propulsiona o veículo?
a) 2000 N
b) 3000 N
c) 4000 N
d) 300000 N

Questão 48.
(Prof. Vinícius Fulconi) Uma máquina suspende verticalmente um corpo de massa 10 kg, a uma
altura de 10 m, em 20 s e com velocidade constante. Qual é a potência dessa máquina? A
aceleração da gravidade é 10 m/s².
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a) 50 W
b) 25 W
c) 100 W
d) 200 W

Questão 49.
(Prof. Vinícius Fulconi) O bloco de massa 0,5 kg sobe um plano inclinado sob a ação de uma força
F, cujo gráfico da potência em função do tempo é mostrado abaixo. O deslocamento de A até B é
feito em 10 s. A força de atrito entre o bloco e o plano tem intensidade 2 N. AB = 100 m e BC =
60 m. O bloco parte do repouso.

AULA 09 – Trabalho e energia 79


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Qual é a velocidade final do bloco?


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a) 20 m/s
b) 25 m/s
c) 30 m/s
d) 10 m/s

Questão 50.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um projétil de massa 0,1 kg atinge perpendicularmente uma parede
vertical com velocidade escalar 100 m/s. O projétil penetra na parede e desloca-se 50 cm até
parar. Qual é a intensidade da força que a parede exerce no projétil?
a) - 1000 N
b) – 500 N
c) – 250 N
d) - 200 N

Questão 51.
(Vinícius Fulconi) Um bloco possui velocidade de 4 m/s em A, no alto de um plano inclinado. A
parte AB é completamente lisa e a partir de B existe atrito de coeficiente igual a 0,2. Determine a
distância horizontal percorrida pelo bloco até parar. Considere g = 10 m/s².

AULA 09 – Trabalho e energia 80


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a) 25 m
b) 40 m
c) 30 m
d) 34 m

Questão 52.
(Prof. Vinícius Fulconi) Num trecho de uma montanha russa, um carrinho de 100 kg passa pelo
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ponto A, que está a 8,7 m de altura, com velocidade escalar de 10 m/s. Suponho que o atrit o seja
desprezível e adotando-se g = 10 m/s², determine a energia cinética do carrinho no ponto B, que
está a 5,2 m de altura.

a) 7000 𝐽
b) 8000 𝐽
c) 8500 𝐽
d) 5000 𝐽

AULA 09 – Trabalho e energia 81


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Questão 53.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um corpo de massa igual a 0,10 kg, suspenso por um fio de 1,0 m de
comprimento, constitui um pêndulo que oscila num plano vertical, partindo do repouso na
posição indicada na figura. Qual é a intensidade da força de tração no fio, quando o corpo passa
pela posição mais baixa.

a) 1 N
b) 2 N
c) 3 N
d) 4 N
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AULA 09 – Trabalho e energia 82


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Nível 2

Questão 1.
Uma bola de 0.5 kg que é lançada verticalmente para cima com uma velocidade inicial de 20 m/s,
atinge uma altura de 10 m. Calcule quanto de energia é perdida pela resistência do ar. A
aceleração da gravidade vale 10 m/s².
50 J
100 J
150 J
200 J
300 J

Questão 2.
Um corpo de massa 1 kg é lançado verticalmente para cima com uma velocidade de 20 m/s. Em
relação ao ponto de lançamento, quando sua energia cinética é igual a sua potencial, a altura
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alcançada vale:
a) 50 m
b) 100 m
c) 150 m
d) 200 m
e) 350 m

Questão 3.
Considere que uma caixa de massa igual a 8 kg seja levantada a uma altura de 5 m, levando-se 20
s para completar a operação.
Nessa situação e considerando que aceleração gravitacional local é de 10 m/s², determine o
trabalho realizado, em módulo, e a potência empregada.
a) 200J; 10 W
b) 400J; 20 W
c) 400J; 100 W
d) 200J; 20 W

AULA 09 – Trabalho e energia 83


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Questão 4.
Considere um corpo que está em repouso no topo superfície curva de altura H. Se fizermos uma
pequena perturbação no corpo, ele começa a descer a superfície lisa e atinge o solo a uma
distância H da superfície? Qual é o valor de h?
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𝐻
a)
4
𝐻
b)
2

c) H
d) 2𝐻
e) 4H

Questão 5.
(Prof. Vinícius Fulconi) O bloco da figura tem massa 5,0 kg e é abandonado no ponto A. Qual é a
intensidade da força normal que o trilho de apoio exerce sobre o bloco no ponto B?

a) 500 N
b) 600 N
c) 700 N

AULA 09 – Trabalho e energia 84


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d) 500 N

Questão 6.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um corpo de massa m parte do repouso no ponto A e desliza sem atrito
pelo trilho. Qual deve ser a menor altura h para que o corpo não perca contato com o trilho?

a) R
b) 1,5 R
c) 2,0 R
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d) 2,5 R

Questão 7.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um menino se encontra a uma altura h do solo, em repouso, num plano
inclinado. O menino começa a escorregar e durante a queda há uma perda de 30% da energia
mecânica inicial. Qual é a velocidade do menino ao chegar ao solo?

a) √2𝑔ℎ
b) √1,8𝑔ℎ
c) √1,6𝑔ℎ
d) √1,4𝑔ℎ

AULA 09 – Trabalho e energia 85


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Questão 8.
(Prof. Vinícius Fulconi) Na figura, os planos horizontais AB e CD e o plano inclinado BC, são lisos.
Duas esferas têm a mesma velocidade 𝑣1 = 4 𝑚/𝑠 e se deslocam sobre o plano AB. As esferas
estão separadas por uma distância 𝑑1 = 2 𝑚. Após descerem o plano inclinado BC, as esferas
passam a se deslocar no plano CD com velocidade 𝑣2 e estão separadas por uma distância 𝑑2 .
Qual é o valor de 𝑑2 ?
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a) 2 m
b) 2,5 m
c) 3 m
d) 1,5 m

Questão 9.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um bloco de massa 5,0 kg desloca-se, sem atrito, sobre uma superfície
horizontal, com velocidade de 10 m/s, atingindo uma mola de constante elástica 2000 N/m. Qual
é a máxima deformação da mola?
a) 50 cm
b) 40 cm
c) 30 cm
d) 20 cm

Questão 10.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um corpo com 2 kg de massa atinge o solo com uma velocidade de 10 m/s.
Sabendo que este corpo foi abandonado de uma altura h e que a aceleração da gravidade no local
vale 10m/s², determine o valor de h, em m.

AULA 09 – Trabalho e energia 86


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a) 5
b) 20
c) 50
d) 200

Questão 11.
(Prof. Vinícius Fulconi) A figura mostra o instante em que uma esfera de 4 kg é solta na superfície
cilíndrica. Se o vento exerce uma força horizontal constante F = + 30 N, determine o módulo da
reação da superfície cilíndrica lisa ao passar por sua posição mais baixa.
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a) 60 N
b) 70 N
c) 80 N
d) 90 N
e) 100 N

Questão 12.
(Prof. Vinícius Fulconi) Uma mola de 1,04 𝑚 de comprimento natural se encontra como indicado
na figura. Se o anel se desloca com velocidade de 6 𝑚/𝑠 na posição mostrada, qual é a potência
que desenvolve a mola no instante mostrado? (𝑘 = 60 𝑁/𝑐𝑚). O trilho é liso.

AULA 09 – Trabalho e energia 87


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a) 1600 𝑊
b) 3600 𝑊
c) 300 𝑊
d) 2500 𝑊
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Questão 13.
(Prof. Vinícius Fulconi) Na figura abaixo, um bloco de 5 kg está em um movimento retilíneo
uniformemente variado. Se sua velocidade varia de 12 m/s a cada 3 s, determine o trabalho para
percorrer 10 m.

a) 100 J
b) 120 J
c) 150 J
d) 200 J
e) 250 J

Questão 14.

AULA 09 – Trabalho e energia 88


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(Prof. Vinícius Fulconi) Qual é o trabalho realizado por uma bomba hidráulica para elevar água, de
maneira uniforme, de um desnível de 20 metros a uma razão de 50 L/s durante 10 s? A aceleração
da gravidade local vale 10 m/s² e a densidade da água é de 1 g/cm³.
a) 30 kJ
b) 50 kJ
c) 80 KJ
d) 90 kJ
e) 100 kJ

Questão 15.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um bloco de 2 kg sofre a ação de uma força constante de 10 N, como
mostra a figura. O bloco percorre 20 metros, partindo do repouso, se deslocando com uma
velocidade constante de 2 m/s.
Analise as afirmações abaixo:
I. A resultante de forças sobre o bloco é não nula.
II. A potência gerada pela força de 10 N vale 1 W.
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III. O trabalho da força resultante vale 200 J.


a) Apenas I é verdadeira.
b) Apenas II é verdadeira.
c) Apenas III é verdadeira.
d) Apenas I e III são verdadeiras.
e) Apenas II e III são verdadeiras

Questão 16.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um corpo de massa igual a m (kg) apresenta movimento retilíneo sobre
uma superfície horizontal com velocidade igual a V (m/s). Porém, durante o movimento, sua
velocidade se reduz para 0,5V (m/s) devido a força de resistência. Determine o trabalho, em J,
realizado pela força de resistência que atua nesse contexto.
3⋅𝑚⋅𝑉2
a) −
8
𝑚⋅𝑉2
b) −
2
𝑚⋅𝑉2
c) −
8
𝑚⋅𝑉2
d) −
16
𝑚⋅𝑉2
e) −
4

AULA 09 – Trabalho e energia 89


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Questão 17.
(Prof. Vinícius Fulconi) Dois corpos, cujas potências são P e 3P, se movem com velocidades
constantes 20v e 10v respectivamente. Se os dois automóveis são unidos por um cabo rígido, com
que velocidade se moverá o conjunto?
80𝑣
a)
7
20𝑣
b)
7
40𝑣
c)
7
10𝑣
d)
7
50𝑣
e)
7

Questão 18.
(Prof. Vinícius Fulconi) Uma força é usada para deslocar um bloco sobre uma superfície sem atrito.
Qual é o trabalho da força para deslocar em 10 metros o bloco?
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a) 0 J
b) 100 J
c) 50 J
d) 25 J
e) 75 J

Questão 19.
(AFA 2017) Um bloco escorrega, livre de resistência do ar, sobre um plano inclinado de 30°,
conforme a figura (sem escala) a seguir.

AULA 09 – Trabalho e energia 90


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√3
No trecho AB não existe atrito e no trecho BC o coeficiente de atrito vale µ = .
2
O bloco é abandonado, do repouso em relação ao plano inclinado, no ponto A e chega ao ponto
C com velocidade nula. A altura do ponto A, em relação ao ponto B, é h1, e a altura do ponto B,
em relação ao ponto C, é h2.
h1
A razão vale
h2
1
𝑎)
2
√3
𝑏)
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𝑐) √3
𝑑) 2

Questão 20.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um bloco de massa 𝑚 = 1 𝑘𝑔 foi abandonado do repouso na posição
mostrada. O bloco atinge uma mola de constante elástica 𝑘 = 5 𝑁/𝑚. Qual velocidade máxima
do bloco?

a) √5 𝑚/𝑠
b) √10 𝑚/𝑠
c) √15 𝑚/𝑠
d) 1 m/s

AULA 09 – Trabalho e energia 91


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Questão 21.
(FUVEST 2020) Um equipamento de bungee jumping está sendo projetado para ser utilizado em
um viaduto de 30 m de altura. O elástico utilizado tem comprimento relaxado de 10 m. Qual deve
ser o mínimo valor da constante elástica desse elástico para que ele possa ser utiliz ado com
segurança no salto por uma pessoa cuja massa, somada à do equipamento de proteção a ela
conectado, seja de 120 kg?

a) 30 N/m
b) 80 N/m
c) 90 N/m
d) 160 N/m
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e) 180 N/m

Questão 22.
(UNICAMP 2020) As agências espaciais NASA (norte-americana) e ESA (europeia) desenvolvem
um projeto para desviar a trajetória de um asteroide através da colisão com uma sonda
especialmente enviada para esse fim. A previsão é que a sonda DART (do inglês, “Teste de
Redirecionamento de Asteroides Duplos”) será lançada com a finalidade de se chocar, em 2022,
com Didymoon, um pequeno asteroide que orbita um asteroide maior chamado Didymos. A
massa da sonda DART será de 𝑚𝑠𝑜𝑛𝑑𝑎 = 300 𝑘𝑔, e ela deverá ter a velocidade 𝑣𝑠𝑜𝑛𝑑𝑎 = 6 𝑘𝑚/𝑠
imediatamente antes de atingir Didymoon. Assim, a energia cinética da sonda antes da colisão
será igual a
a) 1,8 ⋅ 103 𝐽
b) 5,4 ⋅ 103 𝐽
c) 1,8 ⋅ 106 𝐽
d) 5,4 ⋅ 109 𝐽

Questão 23.
(UNESP 2020) A figura representa o perfil, em um plano vertical, de um trecho de uma montanha-
russa em que a posição de um carrinho de dimensões desprezíveis é definida pelas coordenadas
𝑥 e 𝑦, tal que, no intervalo 0 ≤ 𝑥 ≤ 2𝜋, 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠(𝑥).

AULA 09 – Trabalho e energia 92


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Nessa montanha-russa, um carrinho trafega pelo segmento horizontal A com velocidade


constante de 4 𝑚/𝑠. Considerando 𝑔 = 10 𝑚/s², √2 = 1,4 e desprezando o atrito e a resistência
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5𝜋
do ar, a velocidade desse carrinho quando ele passar pela posição de coordenada 𝑥 = m será
4

a) 10 m/s.
b) 9 m/s.
c) 6 m/s.
d) 8 m/s.
e) 7 m/s.

Questão 24.
(ESPCX 2019) No plano inclinado abaixo, um bloco homogêneo encontra-se sob a ação de uma
força de intensidade F = 4 N, constante e paralela ao plano. O bloco percorre a distância AB, que
é igual a 1,6 m, ao longo do plano com velocidade constante. Desprezando-se o atrito, então a
massa do bloco e o trabalho realizado pela força peso quando o bloco se desloca do ponto A para
o ponto B são, respectivamente, Dados: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s²

AULA 09 – Trabalho e energia 93


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𝑎) 4 √3⁄15 𝑘𝑔 𝑒 − 8,4 𝐽.

𝑏) 4√3 ⁄15 𝑘𝑔 𝑒 − 6,4 𝐽.

𝑐) 2 √3⁄5 𝑘𝑔 𝑒 − 8,4 𝐽.

𝑑) 8 √3⁄5 𝑘𝑔 𝑒 7,4 𝐽.

𝑒) 4√3 ⁄15 𝑘𝑔 𝑒 6,4 𝐽.


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Questão 25.
(ESPCX 2019) Um corpo homogêneo de massa 2 kg desliza sobre uma superfície horizontal, sem
atrito, com velocidade constante de 8 m/s no sentido indicado no desenho, caracterizando a
situação 1. A partir do ponto A, inicia a subida da rampa, onde existe atrito. O corpo sobe até
parar na situação 2, e, nesse instante, a diferença entre as alturas dos centros de gravidade (CG)
nas situações 1 e 2 é 2,0 m. A energia mecânica dissipada pelo atrito durante a subida do corpo
na rampa, da situação 1 até a situação 2, é
Dado: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s²

𝑎) 10 𝐽.
𝑏) 12 𝐽.
𝑐) 24 𝐽.
𝑑) 36 𝐽.
𝑒) 40 𝐽.

AULA 09 – Trabalho e energia 94


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Questão 26.
(ESPCEX 2010) A mola ideal, representada no desenho I abaixo, possui constante elástica de 256
N/m. Ela é comprimida por um bloco, de massa 2 kg, que pode mover-se numa pista com um
trecho horizontal e uma elevação de altura h = 10 cm. O ponto C, no interior do bloco, indica o
seu centro de massa. Não existe atrito de qualquer tipo neste sistema e a aceleração da gravidade
é igual a 10 m/s2. Para que o bloco, impulsionado exclusivamente pela mola, atinja a parte mais
elevada da pista com a velocidade nula e com o ponto C na linha vertical tracejada, conforme
indicado no desenho II, a mola deve ter sofrido, inicialmente, uma compressão de:
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a) 1,50 · 10-3 m
b) 1,18 · 10-2 m
c) 1,25 · 10-1 m
d) 2,5 · 10-1 m
e) 8,75 · 10-1 m

Questão 27.
(ESPCEX 2011) Um corpo de massa 4 kg está em queda livre no campo gravitacional da Terra e
não há nenhuma força dissipativa atuando. Em determinado ponto, ele possui uma energia
potencial, em relação ao solo, de 9 J, e sua energia cinética vale 9 J. A velocidade do corpo, ao
atingir o solo, é de:
a) 5 m/s
b) 4 m/s
c) 3 m/s
d) 2 m/s
e) 1 m/s

Questão 28.
(ESPCEX 2011) Uma força constante de intensidade 25 N atua sobre um bloco e faz com que ele
sofra um deslocamento horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60º com a direção do

AULA 09 – Trabalho e energia 95


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deslocamento. Desprezando todos os atritos, a força faz o bloco percorrer uma distância de 20 m
em 5 s. A potência desenvolvida pela força é de:

a) 87 W
b) 50 W
c) 37 W
d) 13 W
e) 10 W

Questão 29.
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(ESPCEX 2011) Uma barra horizontal rígida e de peso desprezível está apoiada em uma base no
ponto O. Ao longo da barra estão distribuídos três cubos homogêneos com pesos P1, P2 e P3 e
centros de massa G1, G2 e G3 respectivamente. O desenho abaixo representa a posição dos cubos
sobre a barra com o sistema em equilíbrio estático.

O cubo com centro de massa em G2 possui peso igual a 4P1 e o cubo com centro de massa em
G3 possui peso igual a 2P1. A projeção ortogonal dos pontos G1, G2, G3 e O sobre a reta r paralela
à barra são, respectivamente, os pontos C1, C2, C3 e O’. A distância entre os pontos C1 e O’ é de
40 cm e a distância entre os pontos C2 e O’ é de 6 cm. Nesta situação, a distância entre os pontos
O’ e C3 representados no desenho, é de:
a) 6,5 cm
b) 7,5 cm
c) 8,0 cm
d) 12,0 cm
e) 15,5 cm

AULA 09 – Trabalho e energia 96


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Questão 30.
(ESPCEX 2016) Uma esfera, sólida, homogênea e de massa 0,8 kg é abandonada de um ponto a 4
m de altura do solo em uma rampa curva. Uma mola ideal de constante elástica k=400 N/m é
colocada no fim dessa rampa, conforme desenho abaixo. A esfera colide com a mola e provoca
uma compressão. Desprezando as forças dissipativas, considerando a intensidade da aceleração
da gravidade g = 10 m/s2 e que a esfera apenas desliza e não rola, a máxima deformação sofrida
pela mola é de:
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a) 8 cm
b) 16 cm
c) 20 cm
d) 32 cm
e) 40 cm

Questão 31.
(ESPCEX 2000) Um pêndulo simples de massa 0,5 kg está preso à extremidade de um fio ideal de
comprimento L = 1 m e é abandonado no ponto A. Ele, então descreve um arco de circunferência
em torno do ponto O até o ponto B, conforme a figura abaixo. Considerando g = 10 m/s², os
trabalhos da força de tração do fio e da força peso sobre o pêndulo ao longo da trajetória AB
valem, respectivamente,

a) – 5 J e 5 J
b) zero e 5 J

AULA 09 – Trabalho e energia 97


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c) 5 J e zero
d) 5 J e 5 √2 𝐽
e) zero e zero

Questão 32.
(ESPCEX 2005) Um menino de 30 kg desce em um escorregador de altura 3 m, a partir do repouso,
em um local onde a aceleração da gravidade vale 10 m/s². Sabendo que 40% da sua energia
mecânica inicial é dissipada durante a descida, pode-se afirmar que a velocidade do menino ao
atingir o solo é de:
a) 2 √15 m/s
b) 6 m/s
c) 2√6 m/s
d) 3 m/s
e) √15/2 m/s
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Questão 33.
(ESPCEX 2008) Um bloco B sobe a rampa de um plano inclinado, descrevendo um movimento
retilíneo uniformemente acelerado. Sobre ele, age uma força constante, conforme a figura
abaixo.
Há força de atrito entre as superfícies do bloco e da rampa.

Com relação às forças que agem no bloco, podemos afirmar que


a) a força 𝐹⃗ realiza um trabalho negativo.
b) a força peso realiza um trabalho positivo.
c) a força normal não realiza trabalho.
d) a força de atrito não realiza trabalho.
e) a força resultante não realiza trabalho.

Questão 34.

AULA 09 – Trabalho e energia 98


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(Prof. Vinícius Fulconi) O bloco A, de massa m = 10 kg, é abandonado do repouso na posição


mostrada. A constante elástica da mola é 𝑘 = 500 𝑁/𝑚 e aceleração a gravidade vale 10 m/s².

Analise as afirmações.
I. O corpo atinge velocidade máxima quando há a deformação da mola é 0,2 m.
II. A velocidade máxima atingida pelo bloco é de 8 m/s.
III. A deformação máxima atingida pelo bloco quando a velocidade do bloco é nula.
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a) 2 são verdadeiras.
b) 2 são falsas.
c) 1 é falsa.
d) Nenhuma é falsa.

Questão 35.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um bloco de massa m é abandonado do repouso na posição mostrada. A
constante elástica da mola é 𝑘 e aceleração a gravidade vale g. A mola está inicialmente relaxada.
Qual é o valor da máxima elongação da mola?

AULA 09 – Trabalho e energia 99


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2𝑚𝑔
a) 𝑥 =
𝑘

𝑚𝑔 2𝑘ℎ
b) 𝑥 = [1 + √1 + ]
𝑘 𝑚𝑔

𝑚𝑔 2𝑘ℎ
c) 𝑥 = √1 +
𝑘 𝑚𝑔
𝑚𝑔
d) 𝑥 =
𝑘

𝑚𝑔 2𝑘ℎ
E) 𝑥 = [1 + √ ]
𝑘 𝑚𝑔
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AULA 09 – Trabalho e energia 100


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Nível 3
Questão 1.
Um arame liso é moldado na forma de um setor de circunferência, como mostra a figura abaixo.
Que velocidade horizontal deve se comunicar a bolinha para que ao sair do ponto P ingresse no
ponto Q?

a) √𝑅𝑔 √5 + 8 √2
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√𝑅𝑔
b) √2 + 3 √2
2

c) √2𝑅𝑔(√2 + 1)

d) √𝑅𝑔 √1 − √2

e) √𝑅𝑔 √8 − √2

Questão 2.
Sobre um corpo que parte do repouso, uma força horizontal começa atuar sobre ele. A força varia
com o tempo segundo a seguinte expressão:
𝐹 (𝑡) = 𝑘 ⋅ 𝑡, 𝑘 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎.

O Solo tem coeficiente de atrito cinético igual a 𝜇. Após percorrer uma distância L em um tempo
T, qual foi o trabalho realizado pela força? A massa do bloco vale m e aceleração da gravidade
vale g.
𝑘2 ⋅𝑇4 ⋅𝑔⋅𝜇⋅𝐿
a)
8𝑚

AULA 09 – Trabalho e energia 101


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𝑔⋅𝜇⋅𝐿
b)
8𝑚²
𝑘2 ⋅𝑇4
c)
8𝑚
𝑘2 ⋅𝑇4 +8⋅𝑚2 ⋅𝑔⋅𝜇⋅𝐿
d)
8𝑚
𝑘2 ⋅𝑇2
e)
𝑚

Questão 3.
Considere um corpo de 4 kg que está se movimentando sobre um solo horizontal. O corpo parte
do repouso da posição 𝑥 = 0 sob ação exclusiva de uma força horizontal variável F:
𝐹 = √𝑥(20 − 𝑥)
Em que F é a força em newtons e x é a posição da partícula. Qual é a velocidade da partícula em
x = 20 metros?
a) √𝜋 m/s
b) 5 √𝜋 m/s
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√𝜋
c) m/s
2

d) 0 m/s
e) 5 m/s

Questão 4.
Considere um corpo de massa m se movendo ao longo de uma trajetória circular de raio R e atrito
desprezível sujeito à ação de uma única força F. Sua energia cinética varia em função do espaço
escalar x como 𝐸𝐶 = 𝐾 ⋅ 𝑥², onde K é uma constante.
a) Qual é o valor da força F sobre o corpo?
b) Qual é a potência instantânea sobre o corpo?

Questão 5.
(2ª fase OBF – 2005) Submete-se um corpo de massa igual a 500 kg à ação de uma força constante
e paralela ao deslocamento. Partindo do repouso, o corpo percorre 400 m em 40 s.
a) Qual o trabalho realizado pela força?
b) Qual o valor da força?

Questão 6.
(3ª fase OBF 2005) Um sólido de massa 𝑚 = 100 𝑘𝑔 desliza sobre um plano horizontal sob a ação
de uma força constante paralela ao plano. O coeficiente de atrito entre o móvel e o plano é 0,10.

AULA 09 – Trabalho e energia 102


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O corpo passa por um ponto 𝐴 com velocidade 2,0 𝑚/𝑠 e, após o intervalo de 10 𝑠, passa por um
ponto 𝐵 com a velocidade de 22,0 𝑚/𝑠.
a) Qual o módulo da força?
b) Qual o trabalho realizado pela força durante o deslocamento de 𝐴 para 𝐵?

Questão 7.
(2ª fase OBF – 2005) A figura abaixo mostra a trajetória de um corpo no plano 𝑥 − 𝑦 entre os
pontos A e B. Sabendo que o corpo está sob a ação de diversas forças, determine o trabalho
realizado por uma força 𝐹 = 5,0 𝑁, paralela ao eixo 𝑂𝑥.
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Questão 8.
(2ª fase OBF – 2005) Um corpo de massa 𝑀 igual a 2 𝑘𝑔 é abandonado de uma certa altura de um
plano inclinado e atinge uma mola ideal de constante elástica igual a 900 𝑁/𝑚, deformando-a de
10 𝑐𝑚. Entre os pontos A e B, separados 0,50 𝑚, existe atrito cujo coeficiente de atrito vale 0,10.
As outras regioes não possuem atrito. A que distância de A o corpo 𝑀 irá parar?

Questão 9.
(3ª fase OBF 2005) A soma das massas de um ciclista e de sua bicicleta é de 98 kg. As diversas
forças retardadoras do movimento possuem um efeito médio de uma força atuando na direção
do movimento e em sentido contrário, de intensidade igual a 10 N, independentemente da
velocidade. Sabendo que a pista é horizontal e o ciclista desloca-se com uma velocidade constante
de 18 km/h, determine:
a) A força de tração que ele exerce;
b) A potência desenvolvida por ele.

AULA 09 – Trabalho e energia 103


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Questão 10.
(3ª fase OBF – 2005) Sobre um corpo de massa 1 𝑘𝑔, inicialmente em repouso, atua uma força
que varia conforme o gráfico abaixo. Qual a velocidade do corpo na posição 𝑑 = 12 𝑚?

Questão 11.
(2ª fase OBF – 2006) Numa de suas atividades diárias, um ajudante de pedreiro lança tijolos de
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massa igual a 2 kg desde o piso térreo até o primeiro piso de uma construção, quando então o
tijolo, após atingir uma altura de 3 metros, é pego por outro ajudante e empilhado. Qual o
trabalho mecânico realizado pelo pedreiro no lançamento de 1000 tijolos?

Questão 12.
(2ª fase OBF – 2006) Abandonado a partir do ponto 𝐴, um bloco desliza livremente e sem atrito
por uma guia circular de raio 𝑅 até dela escapar no ponto 𝐵. Sabendo-se que o raio da guia é igual
a 1,8 𝑚:
a) encontre, em 𝑚/𝑠, o valor da velocidade 𝑣𝐵 com que o bloco escapa no ponto B;
b) encontre, em segundos, o tempo 𝑡𝐵𝐶 decorrido para o bloco ir do ponto 𝐵 até o ponto 𝐶;
c) determine, em 𝑚, o valor da distância 𝑥, medida pela projeção horizontal da trajetória do bloco,
desde 𝐵 até 𝐶.

Questão 13.

AULA 09 – Trabalho e energia 104


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(2ª fase OBF -2006) Uma peça de massa 𝑚 = 10𝑘𝑔 amarrada a uma corda, encontra-se no
interior de um tubo cilíndrico de 3,0 𝑚 de comprimento, de onde deve ser retirada. Como a
"folga" entre a peça e o tubo é mínima, quando a peça desliza no interior do tubo, ela fica
submetida a uma força de atrito de escorregamento resultante Fc considerada constante e de
valor igual a 60 𝑁. De posse desses dados,
a) calcule o valor mínimo do trabalho realizado por um operador para erguer a peça por 2,0 𝑚
dentro do tubo;
b) suponha que o operador tenha parado de erguer a peça a 2,0 𝑚 da base do tubo e que nesse
instante a corda tenha se rompido. Qual o tempo que a peça demora para chegar ao fundo do
tubo?
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Questão 14.
(2ª fase OBF – 2007) Um corpo de massa 𝑚 desce um plano inclinado. O coeficiente de atrito
cinético entre o corpo e o plano varia de acordo com 𝜇 = 𝜇0 ⋅ 𝑥, onde é uma constante, e 𝑥 é a
distância percorrida pelo corpo a partir do ponto inicial 𝑥 = 0, mostrado na figura 7.
a) Esboce o gráfico da magnitude da força de atrito em função de 𝑥 e, a partir dele, ache a
magnitude do trabalho realizado pela força de atrito cinético para uma distância 𝑥 percorrida pelo
corpo.
b) Determine a distância 𝑑 percorrida pelo corpo até que sua aceleração seja nula.
c) Ao atingir este ponto, o corpo irá parar? Suponha que o corpo parte do repouso na posição 𝑥 =
0.

Questão 15.

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(3ª fase OBF – 2007) Um anel de massa 𝑚 = 40 𝑔 está preso a uma mola e desliza sem atrito ao
longo de um fio drcular de raio 𝑅 = 10 𝑐𝑚, situado num plano vertical. A outra extremidade da
mola é presa ao ponto 𝑃 que se encontra a 2 𝑐𝑚 do centro 𝑂 da circunferência (veja figura 3).
Calcule a constante elástica da mola para que a velocidade do anel seja a mesma nos pontos 𝐵 e
𝐷, sabendo que ela não está deformada quando o anel estiver na posição 𝐵.

Questão 16.
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(2ª fase OBF – 2008) Um bloco de massa 𝑚 é liberado do repouso sobre um plano inclinado de
uma altura 𝐻. O bloco desliza sobre o plano com atrito desprezível ato sua base. quando então
desliza sobre uma superfície rugosa com coeficiente de atrito cinético 𝜇, chocando-se com uma
mola de constante elástica 𝑘. comprimindo-a de 𝑥 e parando momentaneamente; a mola em
seguida se distende, arremessando o corpo de volta ao plano inclinado e esse sobe a uma altura
ℎ. A distância percorrida pelo corpo sobre a superfície rugosa até o momento do repouso
momentâneo é igual a 𝑑. Qual a expressão que determina a altura ℎ que o corpo sobe?

Questão 17.
(2ª fase OBF – 2009) Um esquimó está no ponto mais alto do iglu semiesférico onde mora. como
mostrado na figura 2. Ele desce ao longo da superfície do iglu de cima para baixo que tem um
coeficiente de atrito cinético aproximadamente igual a zero e com velocidade inicial desprezível.
Para um iglu de raio 3,75 𝑚, encontre:
a) a altura a partir do chão onde o esquimó perde contato com a superfície do iglu.
b) a velocidade do esquimó no ponto onde ele perde contato com a superfície do iglu.

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Questão 18.
(3ª fase OBF – 2009) A força necessária para comprimir ou distender uma mola com constante de
rigidez elástica k é dada por 𝐹 = −𝑘𝑥. Esta é alei de Hooke. O trabalho realizado pela força
1
aplicada a mola para promover uma deformação 𝑥 na mesma é dada por 𝑊 = 𝑘𝑥 2. A mola da
2
figura 9 é comprimida em Δ𝑥. Ela lança o bloco com velocidade 𝑣0 ao longo de uma superficie
livre de atrito. As duas molas da figura 9b são idênticas á mola da figura 9a. Elas são comprimidas
no mesmo valor Δ𝑥 e são usadas para lançar o mesmo bloco.
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(a) Determine a constante de elasticidade 𝑘′ da mola equivalente conjunto de molas


(b) Qual será. agora, o módulo da velocidade do bloco, para configuração (b)?

Questão 19.
(3ª fase OBF – 2009) A Figura 3 representa a energia potencial associada a uma partícula de 500 𝑔
que se move ao longo do eixo 𝑥. Supondo que a energia mecânica da partícula é igual a 12 𝐽,
responda:

AULA 09 – Trabalho e energia 107


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a) Quais os pontos de retorno da partícula?


b) Qual é a máxima velocidade da partícula? Em que ou quais pontos ocorre?
c) Faça uma descrição do movimento da partícula quando esta se move da esquerda para a direita.

Questão 20.
(2ª fase OBF – 2010) Um corpo de massa 𝑚 = 3,0 𝑘𝑔 movimenta-se numa canaleta sem atrito,
conforme indicado na figura, partindo do repouso no ponto 𝐴.

a) Determine a velocidade do corpo no ponto 𝐸.


b) Qual deve ser a velocidade mínima que o corpo necessita ter no ponto 𝐴 para que ele possa
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chegar até ponto 𝐻?

Questão 21.
(2ª fase OBF – 2010) Um bloco de 3,0 kg, inicialmente em repouso, está posicionado numa
superfície plana e sem atrito. O bloco é movimentado por 8,0 m por uma força constante de 12
N, em 3,0 segundos. Qual a potência média da força durante o movimento?

Questão 22.
(3ª fase OBF – 2010) Uma força 𝐹 = 500 𝑁 é aplicada em um bloco de massa 50 𝑘𝑔
(perpendicular a uma das superfícies) conforme o diagrama a seguir (𝜃 = 30°). (desconsidere
todos os efeitos de quaisquer tipos de atrito neste sistema).

AULA 09 – Trabalho e energia 108


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a) Sabendo que a distância entre 𝐴 e 𝐵 é de 1 metro, determine o trabalho realizado pela força 𝐹
entre 𝐴 e 𝐵.
b) Determine a velocidade com que o corpo atingirá no ponto B. Considere que o corpo parte do
repouso no ponto 𝐴.

Questão 23.
(3ª fase OBF – 2013) Um pequeno corpo de massa m pode deslizar ao longo de uma superfície
horizontal de comprimento 3𝑅 (de 𝐴 a 𝐵 na figura) e então ao longo de uma trajetória circular de
raio 𝑅. O coeficiente de atrito cinético é 0,5 entre os pontos 𝐴 e 𝐵 e nulo ao longo da
circunferência. O bloco sai do repouso no ponto 𝐴 com a mola comprimida. Qual deve ser a menor
compressão da mola para que o bloco percorra todo o círculo sem perda de contato?

Questão 24.
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(3ª fase OBF – 2014) Um pêndulo simples de comprimento L é posto a oscilar com uma abertura
angular de 60°. A massa pendular colide com uma parede onde perde 10,0% de sua energia.
Quantas colisões o pêndulo realiza com a parede?
Dados 𝑙𝑜𝑔 (0,4) = − 0,40 e 𝑙𝑜𝑔 (0,90) = − 0,046.

Questão 25.
(2ª fase OBF – 2015) Uma bola de borracha é abandonada de uma altura 𝐻 acima de um plano
inclinado que faz um ângulo 𝜃 = 15,0° com a horizontal. O vértice desse plano está encostado
em uma pequena mureta vertical conforme ilustrado na figura abaixo, onde ℎ = 𝑑 = 1,20 𝑚.
Determine o menor valor de 𝐻 que faz com que a bola ultrapasse a mureta após colidir
elasticamente com o plano inclinado.

AULA 09 – Trabalho e energia 109


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Questão 26.
(3ª fase OBF – 2016) A figura apresenta parte do funcionamento de uma máquina. O círculo
representa uma roda que rola sem escorregar em um trilho fixo horizontal. A biela 𝐵𝐶 está
articulada à roda no ponto 𝐵 e a um colar 𝐶 que desliza ao longo de um eixo fixo vertical. No
instante em que o centro da roda 𝐴 se desloca com velocidade de 200 𝑚𝑖𝑛/𝑠 para a direita, qual
a velocidade do colar 𝐶?
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Questão 27.
(3ª fase OBF – 2016) Um bloco de massa 𝑚 é abandonado a partir do repouso do ponto 𝐵 em
uma pista lisa, paralela a um plano vertical, que inclui um trecho curvo dado por um círculo de
raio 𝑅, conforme ilustrado na figura abaixo. Descreva o movimento do bloco depois que entra na
parte circular da pista.

Questão 28.

AULA 09 – Trabalho e energia 110


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(ITA – 1992) Na figura abaixo, a massa esférica 𝑀 pende de um fio de


comprimento 𝐿, mas está solicitada para a esquerda por uma força 𝐹 que
mantém a massa apoiada contra uma parede vertical 𝑃 sem atrito.
a) Calcule o trabalho 𝑊 realizado pela força 𝐹 para fazer subir lentamente (𝑣 =
0) a massa 𝑀 em termos da variação da energia potencial de 𝑀, desde a
posição em que o fio está na vertical até a situação indicada no desenho;
b) Verifique se é possível calcular esse trabalho como o produto de 𝐹, já
calculada, pelo deslocamento 𝑑.
a) 0,29𝑀𝑔𝑙 Não
b) 0,13𝑀𝑔𝑙 Sim
c) 0,50𝑀𝑔𝑙 Não
d) 0,13𝑀𝑔𝑙 Não
e) 0,29𝑀𝑔𝑙 Sim

Questão 29.
(ITA – 1992) Um bloco de massa igual a 5,0 𝑘𝑔 é puxado para cima por uma força 𝐹 = 50 𝑁 sobre
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o plano inclinado da figura, partindo do repouso. Use 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2.


O coeficiente de atrito cinético plano-bloco é 𝜇 = 0,25.
a) Calcule a energia cinética com que o bloco chega ao topo do plano.
b) Calcule a aceleração do bloco.
c) Escreva a velocidade do bloco cm função do tempo.

𝐸𝐶 (𝐽) 𝑎 (𝑚/𝑠 2 ) 𝑣 (𝑚/𝑠)

a) 20 1,0 0,5𝑡 2

b) 25 1,2 0,6𝑡 2

c) 50 2,4 1,2𝑡

d) 25 1,2 1,2𝑡

e) 15 1,0 0,4𝑡

Questão 30.
(ITA – 1993) Suponha uma partícula que se move sob a ação tle uma força conservativa. A variação
da energia potencial (𝐸𝑝) com respeito ao tempo (𝑡) é mostrada na figura abaixo. Qual dos gráficos
seguintes pode representar a energia cinética da partícula?

AULA 09 – Trabalho e energia 111


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b)
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c)

d)

e) mais de um gráfico mostrado aima, pode representar a energia cinética da partícula.

AULA 09 – Trabalho e energia 112


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Questão 31.
6
(ITA – 1993) O módulo 𝑣1 da velocidade de um projétil no seu ponto de altura máxima é √ do
7
valor da velocidade 𝑣2 no ponto onde a altura é metade da altura máxima. Obtenha o cosseno do
ângulo de lançamento com relação a horizontal.
a) Os dados fornecidos sâo insuficientes
b) √3/2
c) 1/2
d) √2/2
e) √3/3

Questão 32.
(ITA – 1994) Na figura, o objeto de massa 𝑚 quando lançado horizontalmente do ponto A com
velocidade 𝑣𝐴 atinge o ponto 𝐵 após percorrer quaisquer dos três caminhos contidos num plano
vertical (𝐴𝐶𝐸𝐵, 𝐴𝐶𝐷𝐸𝐵, 𝐴𝐶𝐺𝐹𝐸𝐵). Sendo 𝑔 a aceleração gravltacional e 𝜇 o coeficionte do atrito
em qualquor trecho; 𝜏1, 𝜏2 , 𝜏3 e 𝑣𝐵1 , 𝑣𝐵2 , 𝑣 𝐵3 os trabalhos realizados pela força do atrito e as
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velocidades no ponto 𝐵, correspondentes aos caminhos 1, 2 e 3 podemos afirmar que:

A) 𝜏3 > 𝜏2 > 𝜏1 e 𝑣 𝐵3 < 𝑣𝐵2 < 𝑣 𝐵1


B) 𝜏3 > 𝜏2 > 𝜏1 e 𝑣𝐵3 = 𝑣𝐵2 = 𝑣𝐵1
C) 𝜏3 = 𝜏2 = 𝜏1 e 𝑣 𝐵3 < 𝑣𝐵2 < 𝑣 𝐵1
D) 𝜏3 < 𝜏2 < 𝜏1 e 𝑣𝐵3 > 𝑣 𝐵2 > 𝑣𝐵1
E) 𝜏3 = 𝜏2 = 𝜏1 e 𝑣𝐵3 = 𝑣𝐵2 = 𝑣𝐵1

Questão 33.
(ITA – 1995) Um pingo de chuva de massa 5,0 ⋅ 10 −5 𝑘𝑔 cai com velocidade constante de uma
altitude de 120 𝑚, sem que a sua massa vane, num local onde a aceleração da gravidade 𝑔 é
10 𝑚/𝑠 2 . Nestas condições, a força de atrito 𝐹𝑎 do ar sobre a gota e a energia 𝐸𝑎, dissipada
durante a queda são respectivamente:
a) 5,0 ⋅ 10 −4 𝑁; 5,0 ⋅ 10 −4 𝐽
b) 1,0 ⋅ 10 −3 𝑁; 1,0 ⋅ 10 −1 𝐽
c) 5,0 ⋅ 10 −4 𝑁; 5,0 ⋅ 10 −2 𝐽

AULA 09 – Trabalho e energia 113


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d) 5,0 ⋅ 10 −4 𝑁; 6,0 ⋅ 10 −2 𝐽
e) 5,0 ⋅ 10 −4 𝑁; 𝐸𝑎 = 0 𝐽

Questão 34.
(ITA – 1995) A figura ilustra um carrinho de massa m percorrendo um trecho de uma montanha
russa. Desprezando-se todos os atritos que agem sobre ele e supondo que o carrinho seja
abandonado em A, o menor valor de h para que o carrinho efetue a trajetória completa é:

a) 3𝑅 /2
b) 5𝑅/2
c) 2𝑅
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d) √(5𝑔𝑅)/2
e) 3𝑅

Questão 35.
(ITA – 1996) Um feixe de elétrons é formado com a aplicação de uma diferença de potencial de
250 𝑉 entre duas placas metálicas, uma emissora e outra coletora, colocadas em uma ampola na
qual se fez vácuo. A corrente medida em um amperimetrv devidamente ligado é de 5,0 𝑚𝐴 Se os
elétrons podem ser considerados como emitidos com veloctdade nula, então:
a) a velocidade dos elétrons ao atingirem a placa coletora é a mesma dos elétrons no fio externo
à ampola.
b) se quisermos saber a velocidade dos elétrons é necessário conhecermos a distância entre as
placas.
c) a energia fornecida pela fonte aos elétrons coletados é proporcional ao quadrado da diferença
de potencial.
d) a velocidade dos elétrons ao atingirem a placa coletora é de aproximadamente 1,0 ⋅ 107 𝑚/𝑠.
e) depois de algum tempo a corrente vai se tomar nula, pois a placa coletora vai ficando cada irz
mais negativa pela absorção dos elétrons que nela chegam

AULA 09 – Trabalho e energia 114


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Questão 36.
(ITA – 1996) Uma roda d'água converte, em eletricidade com uma eficiência de 30%, a energia
de 200 litros de água por segundo caindo de uma altura de 5,0 metros. A eletricidade gerada é
utilizada para esquentar 50 litros de água de 15°C a 65°C. O tempo aproximado que leva a água
para esquentar até a temperatura desejada é:
a) 15 minutos.
b) meia hora.
c) uma hora.
d) uma hora e meia.
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e) duas horas.

Questão 37.
(ITA – 1997) No arranjo mostrado abaixo, do ponto 𝐴 largamos com velocidade nula duas
pequenas bolas que se moverão sob a influência da gravidade em um plano vertical, sem
rolamento ou atrito, uma pelo trecho 𝐴𝐵𝐶 e a outra pelo trecho 𝐴𝐷𝐶. As partes 𝐴𝐷 e 𝐵𝐶 dos
trechos são paralelas e as partes 𝐴𝐵 e 𝐷𝐶 também. Os vértices 𝐵 de 𝐴𝐵𝐶 e 𝐷 de 𝐴𝐷𝐶 são
suavemente arredondados para que cada bola não sofra uma brusca mudança na sua trajetória.
Pode-se atirmar que:

a) A bola que se move pelo trecho 𝐴𝐵𝐶 chega ao ponto 𝐶 primeiro.


b) A bola que se move pelo trecho 𝐴𝐷𝐶 chega ao ponto 𝐶 primeiro.
c) As duas bolas chegam juntas ao ponto 𝐶.
d) A bola de maior massa chega primeiro (e se tiverem a mesma massa, chegam juntas).
e) É necessário saber as massas das bolas e os ângulos relativos à vertical de cada parte dos
trechos para responder.

AULA 09 – Trabalho e energia 115


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Questão 38.
(ITA – 1997) Um pequeno bloco, solto com velocidade nula a uma altura ℎ, move-se sob o efeito
da gravidade e sem atrito sobre um trilho em torma de dois quartos de círculo de raio 𝑅 que se
tangenciam, como mostra a figura. A mínima altura inicial ℎ que acarreta a saída do bloco, do
trilho, após o ponto A é:
a) 4 𝑅/3
b) 5 𝑅/4
c) 3 𝑅/2
d) 5 𝑅/3
e) 2𝑅

Questão 39.
(ITA – 1998) Uma bala de massa 10 g é atirada horizontalmente contra um bloco de madeira de
100 g que está fixo, penetrando nele 10 cm até parar. Depois, o bloco é suspenso de tal forma
que se possa mover livremente e uma bala idêntica à primeira é atirada contra ele. Considerando
a força de atrito entre a bala e a madeira em ambos os casos como sendo a mesma, conclui-se
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que a segunda bala penetra no bloco a uma profundidade de aproximadamente:


a) 8.0 cm.
b) 8.2 cm.
c) 8.8 cm.
d) 9.2 cm.
e) 9.6 cm.

Questão 40.
(ITA – 1998) O módulo da velocidade das águas de um no é de 10 m/s pouco antes de uma queda
de água. Ao pé da queda existe um remanso onde a velocidade das águas ó praticamente nula.
Observa-se que a temperatura da água no remanso ô 0,1 ®C maior do que a da água antes da
queda. Conclui-se que a altura da queda de água é:
a) 2,0 m.
b) 25 m.
c) 37 m.
d) 42 m.
e) 50 m.

Questão 41.

AULA 09 – Trabalho e energia 116


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(ITA – 1999) Um bloco de massa 𝑀 desliza sobre uma superfícip horizontal sem atrito, empurrado
por uma forço 𝐹⃗ , como mostra a figura abaixo. Esse bloco colido com outro de massa 𝑚 em
repouso, suspenso por uma argola de massa desprezível e também sem atrito. Após a colisão, o
movimento ó mantido pela mesma força 𝐹⃗ , tal que o bloco de massa 𝑚 permanece unido ao de
massa 𝑀 em equilíbrio vertical, devido ao coeficiente de atrito estático 𝜇𝑒 , existente entre os dois
blocos. Considerando 𝑔 a aceleração da gravidade e 𝑣⃗0 a velocidade instantânea do primeiro
bloco logo antes da colisão, a potência requerida para mover o conjunto, logo após a colisão, tal
quo o bloco do massa 𝑚 não deslize sobre o outro, é dada pela relação:

𝑔 (𝑚+𝑀 )𝑣0
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a)
𝜇𝑒
𝑔𝑚𝑣0
b)
𝜇𝑒
𝑔𝑀𝑣0
c)
𝜇𝑒(𝑀+𝑚)
𝑔𝑚𝑣0
d)
𝜇𝑒(𝑀+𝑚)
𝑔𝑀𝑣0
e)
𝜇𝑒

Questão 42.
(ITA – 2001) Uma partícula esta submetida a uma força com as seguintes características: seu
módulo é proporcional ao módulo da velocidade da partícula e atua numa direção perpendicular
àquela do vetor velocidade. Nestas condições, a energia cinética da partícula deve
a) crescer linearmente com o tempo
b) crescer quadratlcamente com o tempo
c) diminuir linearmente com o tempo
d) diminuir quadratlcamente com o tempo
e) permanecer Inalterada.

Questão 43.

AULA 09 – Trabalho e energia 117


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(ITA – 2001) Um bloco com massa de 0,20𝑘𝑔 inicialmente em repouso, é derrubado de uma altura
de ℎ = 1,20 𝑚 sobre uma mola cuja constante de foiça e 𝑘 = 19,6 𝑁/𝑚. Desprezando a massa
da mola. a distância máxima que a mola será comprimida é
a) 0,24 m
b) 0,32 m
c) 0,48 m
d) 0,54 m
e) 0,60 m

Questão 44.
(ITA – 2002) Um pequeno camundongo de massa 𝑀 corre num plano vertical no interior de um
cilindro de massa 𝑚 e eixo horizontal. Suponha-se que o ratinho alcance a posição indicada na
figura imediatamente no início de sua corrida nela permanecendo devido ao movimento giratório
de reação do cilindro, suposto ocorrer sem resistência de qualquer natureza. A energia
despendida pelo ratinho durante um intervalo de tempo 𝑇 para se manter na mesma posição
enquanto corre é
𝑀2
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A) 𝐸 = 𝑔2 𝑇 2
2𝑚

B) 𝐸 = 𝑀𝑔2 𝑇 2
𝑚2
C) 𝐸 = 𝑔2 𝑇 2
𝑀

d) 𝐸 = 𝑚𝑔2 𝑇 2
e) n.d.a.

Questão 45.
(ITA – 2002) Um corpo de massa 𝑀, mostrado na figura, é preso a um fio leve, inextensível, que
passa através de um orifício central de uma mesa lisa. Considere que inicialmente o corpo se move
ao longo de uma circunferência, sem atrito. O fio é, então, puxado para baixo, aplicando-se uma
força 𝐹⃗ , constante, a sua extremidade livre. Podemos afirmar que:

a) o corpo permanecerá ao longo da mesma circunferência.


b) a força 𝐹⃗ não realiza trabalha pois é perpendicular à trajetória.
C) a potência instantânea de 𝐹⃗ é nula.

AULA 09 – Trabalho e energia 118


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D) o trabalho de 𝐹⃗ é igual à variação da energia cinética do corpo.


E) o corpo descreverá uma trajetória elíptica sobre a mesa.

Questão 46.
(ITA – 2002) Uma massa é liberada a partir do repouso de uma altura h acima do nível do solo e
desliza sem atrito em uma pista que termina em um “loop” de ralo 𝑟, conforme Indicado na figura.
Determine o angulo 𝜃 relativo a vertical e ao ponto em que a massa perde o contato com a pista.
Expresse sua tesposta como função da altura ℎ, do raio 𝑅 e da aceleração da gravidade 𝑔.

Questão 47.
(ITA – 2005) Um objeto pontual de massa m desliza com velocidade inicial 𝑣, horizontal, do topo
de uma esfera em repouso, de raio 𝑅. Ao escorregar pela superfície, o objeto sofre uma força de
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atrito de módulo constante dado por 𝑓 = 7𝑚𝑔/4𝜋. Para que o objeto se desprenda da superfície
esférica após percorrer um arco de 60° (veja figura), sua velocidade inicial deve ter o módulo de
A) √2𝑔𝑅 /3
B) √3𝑔𝑅/2
C) √6𝑔𝑅 /2
D) 3√𝑔𝑅/2
E) 3√𝑔𝑅

Questão 48.
(ITA – 2006) Um anel de peso 30𝑁 está preso a uma mola e desliza sem atrito num fio circular
situado num plano vertical, conforme mostrado na figura.
Considerando que a mola não se deforma quando o anel se encontra na posição 𝑃 e que a
velocidade do anel seja a mesma nas posições 𝑃 e 𝑄, a constante elástica da mola deve ser de
a) 3,0 ⋅ 103 𝑁/𝑚
b) 4,5 ⋅ 103 𝑁/𝑚
c) 7,5 ⋅ 103 𝑁/𝑚
d) 1.2 ⋅ 104 𝑁/𝑚
e) 3,0 ⋅ 104 𝑁/𝑚

AULA 09 – Trabalho e energia 119


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Questão 49.
(ITA – 2007) Projetado para subir com velocidade média constante a uma altura de 32 𝑚 em 40 𝑠,
um elevador consome a potência de 8,5 𝑘𝑊 de seu motor. Considere seja 370 𝑘𝑔 a massa do
elevador vazio e a aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2. Nessas condições, o número máximo
de passageiros, de 70𝑘𝑔 cada um, a ser transportado pelo elevador é
a) 7.
b) 8.
c) 9.
d) 10.
e)11.

Questão 50.
(ITA – 2007) A água de um rio encontra-se a uma velocidade inicial 𝑉 constante, quando despenca
de uma altura de 80 𝑚, convertendo toda a sua energia mecânica em calor. Este calor é
integralmente absorvido pela água, resultando em um aumento de 1 𝐾 de sua temperatura.
Considerando 1 𝑐𝑎𝑙 ≅ 4 𝐽, aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 e calor específico da água 𝑐 =
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1,0 𝑐𝑎𝑙 ⋅ 𝑔 −1 °𝐶 −1 calcula-se que a velocidade inicial da água 𝑉 é de


a) 10 √2 𝑚/𝑠.
b) 20 𝑚/𝑠.
c) 50 𝑚/𝑠
d) 10 √32 𝑚/𝑠.
e) 80 𝑚/𝑠.

Questão 51.
(ITA – 2007) Equipado com um dispositivo a jato, o homem-foguete da figura cai livremente do
alto de um edifício até uma altura ℎ, onde o dispositivo a jato é acionado. Considere que o
dispositivo forneça uma força vertical para cima de intensidade constante 𝐹. Determine a altura
ℎ para que o homem pouse no solo com velocidade nula. Expresse sua resposta como função da
altura 𝐻, da força 𝐹, da massa 𝑚 do sistema homem-foguete e da aceleração da gravidade 𝑔,
desprezando a resistência do ar e a alteração da massa 𝑚 no acionamento do dispositivo.

Questão 52.

AULA 09 – Trabalho e energia 120


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(ITA – 2007) Um corpo de massa 𝑚 e velocidade 𝑣0 a uma altura ℎ desliza sem atrito sobre uma
pista que termina em forma de semicircunferência de raio 𝑟, conforme indicado na figura.

Determine a razão entre as coordenadas 𝑥 e 𝑦 do ponto 𝑃 na semicircunferência, onde o corpo


perde o contato com a pista. Considere a aceleração da gravidade 𝑔.

Questão 53.
(ITA – 2008) Um aro de 1 𝑘𝑔 de massa encontra-se preso a uma mola de massa desprezível,
constante elástica 𝑘 = 10 𝑁/𝑚 e comprimento inicial 𝐿 0 = 1 𝑚 quando não distendida, afixada
no ponto 𝑂. A figura mostra o aro numa posição 𝑃 em uma barra horizontal fixa ao longo da qual
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o aro pode deslizar sem atrito. Soltando o aro do ponto 𝑃, qual deve ser sua velocidade, em 𝑚/𝑠,
ao alcançar o ponto 𝑇, a 2 𝑚 de distância?
A) √30,0
B) √40,0
𝐶) √23,4
D) √69,5
E) √8,2

Questão 54.
(ITA – 2009) Considere um pêndulo simples de comprimento 𝐿 e massa 𝑚 abandonado da
horizontal. Então, para que não arrebente, o fio do pêndulo deve ter uma resistência à tração pelo
menos igual a
a) 𝑚𝑔.
b) 2𝑚𝑔.
c) 3𝑚𝑔.
d) 4𝑚𝑔.
e) 5𝑚𝑔.

Questão 55.

AULA 09 – Trabalho e energia 121


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(ITA – 2009) A partir do repouso, um carrinho de montanha russa desliza de uma altura 𝐻 =
20 √3 𝑚 sobre uma rampa de 60° de inclinação e cone 20 𝑚 num trecho horizontal antes de
chegar em um loop circular, de pista sem atrito. Sabendo que o coeficiente de atrito da rampa e
do plano horizontal é 1/2, assinale o valor do raio máximo que pode ter esse loop paia que o
carrinho faça todo o percurso sem perdei- o contato com a sua pista.
a) 𝑅 = 8√3 𝑚
b) 𝑅 = 4 (√3 − 1) 𝑚
c) 𝑅 = 8(√3 − 1) 𝑚
d) 𝑅 = 40 (√3 − 1)/3 𝑚
e) 𝑅 = 4 (2√3 − 1) 𝑚

Questão 56.
(ITA – 2010) No plano inclinado, o corpo de massa 𝑚 é preso a uma mola de constante elástica 𝑘,
sendo barrado à frente por um anteparo. Com a mola no seu comprimento natural, o anteparo,
de alguma forma, inicia seu movimento de descida com uma aceleração constante 𝑎. Durante
parte dessa descida, o anteparo mantém contato com o corpo, dele se separando somente após
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um certo tempo. Desconsiderando quaisquer atritos, podemos afirmar que a variação máxima do
comprimento da mola é dada por
A) [𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑚 ⋅ √𝑎 ⋅ (2 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑎) ]/𝑘.

B) [𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑐𝑜𝑠 𝛼 + 𝑚 ⋅ √𝑎 ⋅ (2 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑐𝑜𝑠 𝛼 + 𝑎 ) ]/𝑘.

C) [𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑚 ⋅ √𝑎 ⋅ (2 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 − 𝑎) ]/𝑘


D) 𝑚 ⋅ (𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 − 𝑎)/𝑘.
E) 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼/𝑘.

Questão 57.
(ITA – 2010) Um pequeno bloco desliza sobre uma rampa e logo em seguida por um “loop" circular
de raio 𝑅, onde há um rasgo de comprimento de arco 2 ⋅ 𝑅 ⋅ 𝜑, como ilustrado na figura. Sendo
𝑔 a aceleração da gravidade e desconsiderando qualquer atrito, obtenha a expressão para a altura
inicial em que o bloco deve ser solto de forma a vencer o rasgo e continuai' em contato com o
restante da pista.

AULA 09 – Trabalho e energia 122


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Questão 58.
(ITA – 2011) Um pêndulo, composto de uma massa 𝑀 fixada na
extremidade de um fio inextensível de comprimento 𝐿, é solto de uma
posição horizontal. Em dado momento do movimento circular, o fio é
interceptado por uma barra metálica de diâmetro desprezível, que se
encontra a uma distância 𝑥 na vertical abaixo do ponto 𝑂. Em
consequência, a massa 𝑀 passa a se movimentar num círculo de raio
𝐿 — 𝑥, conforme mostra a figura. Determine a faixa de valores de 𝑥 para
os quais a massa do pêndulo alcance o ponto mais alto deste novo círculo.
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Questão 59.
(ITA – 2012) Um corpo movimenta-se numa superfície horizontal sem atrito, a partir do repouso,
devido à ação contínua de um dispositivo que lhe fornece uma potência mecânica constante.
Sendo 𝑣 sua velocidade após certo tempo 𝑡, pode-se afirmar que
a) a aceleração do corpo é constante.
b) a distância percorrida é proporcional a 𝑣 2 .
c) o quadrado da velocidade é proporcional a 𝑡.
d) a força que atua sobre o corpo é proporcional a √𝑡.
e) a taxa de variação temporal da energia cinética não é constante.

Questão 60.
(ITA – 2012) O arranjo de polias da figura é preso ao teto paia erguer nina
massa de 24 𝑘𝑔, sendo os fios inextensíveis, e desprezíveis as massas das
polias e dos fios. Desprezando os atritos, determine:
1. O valor do módulo da força 𝐹⃗ necessário para equilibrar o sistema.
2. O valor do módulo da força 𝐹⃗ necessário para erguer a massa com
velocidade constante.
3. A força ( 𝐹⃗ ou peso?) que realiza maior trabalho, em módulo, durante
o tempo 𝑇 em que a massa está sendo erguida com velocidade constante.

AULA 09 – Trabalho e energia 123


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Questão 61.
(ITA – 2015) Uma massa puntiforme é abandonada com impulso inicial desprezível do topo de um
hemisfério maciço em repouso sobre uma superfície horizontal. Ao descolar-se da superfície do
hemisfério, a massa terá percorrido um ângulo 𝜃 em relação à vertical. Este experimento é
realizado nas três condições seguintes, I, II e III, quando são medidos os respect ivos ângulos 𝜃𝐼 ;
𝜃𝐼𝐼 e 𝜃𝐼𝐼𝐼:
I. O hemisfério é mantido preso à superfície horizontal e não há atrito entre a massa e o
hemisfério.
II. O hemisfério é mantido preso à superfície horizontal, mas há atrito entre a massa e o
hemisfério.
III. O hemisfério e a massa podem deslizar livremente pelas respectivas superfícies.
Nestas condições, podc-sc afirmar que
a) 𝜃𝐼𝐼 < 𝜃𝐼 e 𝜃𝐼𝐼𝐼 < 𝜃𝐼
b) 𝜃𝐼𝐼 < 𝜃𝐼 e 𝜃𝐼𝐼𝐼 > 𝜃𝐼
c) 𝜃𝐼𝐼 > 𝜃𝐼 e 𝜃𝐼𝐼𝐼 < 𝜃𝐼
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d) 𝜃𝐼𝐼 > 𝜃𝐼 e 𝜃𝐼𝐼𝐼 > 𝜃𝐼


e) 𝜃𝐼 = 𝜃𝐼𝐼𝐼
Questão 62.
(ITA – 2018) Uma haste vertical de comprimento 𝐿, sem peso, é presa a uma articulação 𝑇 e dispõe
em sua extremidade de uma pequena massa 𝑚 que, conforme a figura, toca levemente a quina
de um bloco de massa 𝑀. Após uma pequena perturbação, o sistema movimenta-se para a direita.
A massa 𝑚 perde o contato com 𝑀 no momento cm que a haste perfaz um ângulo de 𝜋/6 rad
com a horizontal. Desconsiderando atritos, assinale a velocidade final do bloco.
𝑚𝑔𝐿
A) √
𝑀

𝑚𝑔𝐿
B) √
𝑀+4𝑚

𝑚𝑔𝐿
C) √
𝑀+4𝐿/3

2𝑚𝑔𝐿
D) √
𝑀

E) √𝑔𝐿

Questão 63.
(IME – 2017)

AULA 09 – Trabalho e energia 124


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Um corpo preso a uma corda elástica é abandonado em queda livre do topo de um edifício,
conforme apresentado na figura acima. Ao atingir o solo, penetra numa distância 𝑥 abaixo do
nível do solo até atingir o repouso. Diante do exposto, a força de resistência média que o solo
exerce sobre o corpo é:
Dados:
• aceleração gravitacional: 𝑔;
• constante elástica da corda: 𝑘;
• massa do corpo: 𝑀;
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• altura do edifício em relação ao solo: 𝐻;


• comprimento da corda: 𝐿; e
• distância que o corpo penetra no solo até atingir o repouso: 𝑥.
Observação:
• a corda elástica relaxada apresenta comprimento menor que a altura do edifício.
𝑀𝑔𝐻+𝑘(𝐻𝐿+𝐿𝑥−𝐻𝑥) 𝑘(𝐻2 +𝑥2 +𝐿2)
A) 𝑀𝑔 + −
𝑥 2𝑥
𝑀𝑔𝐻+𝑘(𝐻𝐿−𝐿𝑥−𝐻𝑥) 𝑘(𝐻2 +𝑥2+𝐿2 )
B) 𝑀𝑔 + −
2𝑥 𝑥
𝑀𝑔𝐻−𝑘(𝐻𝐿+𝐿𝑥+𝐻𝑥) 𝑘(𝐻2 +𝑥2 +𝐿2)
C) 𝑀𝑔 + +
2𝑥 𝑥
𝑀𝑔𝐻−𝑘(𝐻𝐿−𝐿𝑥−𝐻𝑥) 𝑘(𝐻2 +𝑥2 +𝐿2)
D) 𝑀𝑔 − +
𝑥 2𝑥
𝑀𝑔𝐻−𝑘(𝐻𝐿+𝐿𝑥−𝐻𝑥) 𝑘(𝐻2 +𝑥2+𝐿2 )
E) 𝑀𝑔 + −
𝑥 2𝑥

AULA 09 – Trabalho e energia 125


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Resolução da lista

Nível 1
Questão 1.
Uma força horizontal F constante empurra um bloco sobre um plano inclinado, efetuando um
trabalho W = 96 J, ao movê-lo de A até B. Qual é o módulo de F? Considere o cos37°=0,8.

a) 48 N
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b) 24 N
c) 12 N
d) 9,6 N
Comentários:
Podemos efetuar a seguinte operação:
𝜏 = 𝐹. 𝑑. 𝑐𝑜𝑠𝜃
6
96 = 𝐹. . 𝑐𝑜𝑠37
𝑠𝑒𝑛37
6
96 = 𝐹. . 0,8
0,6
𝐹 = 12 𝑁
Gabarito: C
Questão 2.
Um corpo de massa m, que partiu do repouso, sofre a ação de uma força constante durante um
certo deslocamento 𝑥. A força é mostrada abaixo.

AULA 09 – Trabalho e energia 126


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Se a velocidade final do bloco vale V, qual é o valor da força F?


𝑚𝑉2
a)
2𝑥𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑚𝑉2
b)
𝑥𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑚𝑉2
c)
2𝑥
𝑚𝑉2
d)
2𝑥𝑠𝑒𝑛𝜃

Comentários:
𝝉𝑹 = ∆𝑬𝒄
𝒎𝑽𝟐
𝑭 ⋅ 𝒙 ⋅ 𝒄𝒐𝒔𝜽 =
𝟐
𝒎𝑽𝟐
𝑭=
𝟐𝒙𝒄𝒐𝒔𝜽
Gabarito: A
Questão 3.
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Um bloco de 2 kg é lançado contra uma mola de 80 N/m de constante elástica. Qual será a máxima
deformação atingida pela mola?

a) 5 m
b) 5 √2 m
c) √2 m
5√2
d) m
2

Comentários:
No instante de máxima deformação, toda energia cinética do bloco será convertida em energia
potencial elástica da mola.
𝑚𝑣 2 𝐾𝑥 2
=
2 2
2 ⋅ 102 80 ⋅ 𝑥 2
=
2 2

AULA 09 – Trabalho e energia 127


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5 √2
𝑥=
2
Gabarito: D
Questão 4.
Uma força F constante é aplicada ao bloco de massa m mostrado na figura abaixo. O bloco se
desloca com velocidade constante 𝑣 sobre o solo horizontal. Qual é a potência gerada pela força
F sobre o bloco?

a) 𝐹 ⋅ 𝑣
b) 𝐹 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃 ⋅ 𝑣
c) 𝐹 ⋅ 𝑠𝑒𝑛𝜃 ⋅ 𝑣
d) 𝐹 ⋅ 𝑡𝑔𝜃 ⋅ 𝑣
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Comentários:
A potência que atua sobre o bloco é dada por:
𝑃 = 𝐹𝑥 ⋅ 𝑣
𝑃 = 𝐹 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝜃 ⋅ 𝑣
Gabarito: B
Questão 5.
A figura mostra o instante que uma esfera de 1 kg é abandonada do repouso. Qual será o valor da
tração na corda no ponto mais baixo de sua trajetória? A aceleração da gravidade no local é 9
m/s².

a) 9 𝑁
b) 36 𝑁
c) 18 𝑁
d) 27 𝑁

AULA 09 – Trabalho e energia 128


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Comentários:
Podemos fazer a conservação da energia para descobrir a velocidade no ponto mais baixo:
𝑚𝑣 2
𝑚𝑔𝐿 =
2
𝑣2
9 ⋅2 =
2
𝑣 = 6 𝑚/𝑠
No ponto mais baixo, temos a resultante centrípeta:
𝑚𝑣 2
𝑇 − 𝑚𝑔 =
𝑅
1 ⋅ 62
𝑇− 1 ⋅9 =
2
𝑇 = 27 𝑁
Gabarito: D
Questão 6.
Um motor de potência 200 W precisa elevar um bloco de 20 N a uma altura de 20 metros.
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Desprezando eventuais perdas, se o bloco é erguido com velocidade constante, o tempo gasto é
de
a) 4 s
b) 3 s
c) 2 s
d) 1 s
Comentários:
A potência é dada por:
𝜏
𝑃=
∆𝑡
20 ⋅ 20
200 =
∆𝑡
∆𝑡 = 2 𝑠
Gabarito: C
Questão 7.
Uma partícula de massa m move-se em linha reta sob a ação de uma força de resistência:
𝐹 = −2 𝑁
Considerando que em t = 0 a velocidade da partícula era 𝑣0 , a distância percorrida até parar é:
𝑚
A) 𝑣02 .
2

AULA 09 – Trabalho e energia 129


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B) 𝑣02 . 𝑚
𝑚
C) 𝑣02 .
4
2
D) 𝑣0 .
𝑚
8
E) 𝑣0 .
𝑚

Comentários:
Usando o teorema da energia cinética, temos:
𝜏𝑟𝑒𝑠 = ∆𝐸𝑐
−𝑚𝑣 2 0
−𝐹 ⋅ 𝑑 =
2
𝑚𝑣 2 0
2⋅𝑑=
2
𝑚
𝑑 = 𝑣02 .
4

Gabarito: C
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Questão 8.
Para uma força conservativa,
a) o trabalho dessa força não depende da trajetória.
b) o trabalho dessa força depende da trajetória.
c) o trabalho dessa força é nulo.
d) o trabalho dessa força é o inverso da energia potencial associada a essa força.
Comentários:
Uma força conservativa é aquela cujo trabalho total realizado depende apenas dos pontos inicial
e final e não do caminho percorrido.
Gabarito: A
Questão 9.
Um corpo de 2 kg é abandonado a 2 m de altura sob um plano inclinado liso. Qual é a velocidade
que o bloco atinge o solo? A gravidade local vale 10 m/s².

AULA 09 – Trabalho e energia 130


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a) 2 𝑚/𝑠
b) 2 √30 𝑚/𝑠
c) 2√10 𝑚/𝑠
d) √10 𝑚/𝑠
e) 1 𝑚/𝑠
Comentários:
Podemos aplicar a conservação da energia:
𝑚𝑣 2
𝑚𝑔𝐻 =
2
2. 𝑣 2
2.10.2 =
2
𝑣 = 2√10 𝑚/𝑠
Gabarito: C
Questão 10.
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(EEAR 2015) Durante um experimento foi elaborado um gráfico da intensidade da força horizontal
resultante (F) aplicada sobre um bloco que se desloca (d) sobre um plano horizontal, conforme é
mostrado na figura a seguir. Determine o trabalho, em joules, realizado pela força resultante
durante todo o deslocamento.

a) 300
b) 450
c) 600
d) 900
Comentário:
Como 𝜏 = 𝐹. 𝑑, temos que o trabalho da força é numericamente igual a área do gráfico.
Portanto:
15
𝜏 = (40 + 20) . = 450 𝐽
2

AULA 09 – Trabalho e energia 131


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Gabarito: B
Questão 11.
(EEAR 2015) O desenho a seguir representa as forças que atuam em uma aeronave de 100
toneladas (combustível + passageiros + carga + avião) durante sua subida mantendo uma
velocidade com módulo constante e igual a 1080 km/h e com um ângulo igual a 30° em relação à
horizontal. Para manter essa velocidade e esse ângulo de subida, a potência gerada pela força de
tração produzida pelo motor deve ser igual a ____ 106 watts.
T = força de tração estabelecida pelo motor,
S = força de sustentação estabelecida pelo fluxo de ar nas asas,
P = força peso,
R = força de arrasto estabelecida pela resistência do ar ao deslocamento do avião. Considerada
nessa questão igual a zero.
O módulo da aceleração da gravidade constante e igual a 10 m/s².
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a) 300 √3
b) 150 √3
c) 300
d) 150
Comentário:
É fundamental analisarmos a questão no eixo paralelo ao avião. Pois assim temos que o trabalho
do motor é exclusivamente utilizado para “pagarmos” a energia potencial no eixo paralelo ao
avião. Da forma:
𝑃𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 = 𝑃𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑚. 𝑔. 𝑠𝑒𝑛30°. 𝑣 = 100000 .10.0,5.300 = 150. 106 𝑊
Obs:1080 km/h = 300 m/s, para o cálculo de potência pela formula 𝑃 = 𝐹. 𝑣, a velocidade “v” é
em metros por segundo.
Gabarito: D
Questão 12.
(EEAR 2015) Das alternativas abaixo, assinale aquela que corresponde à unidade derivada no
Sistema Internacional de Unidades para a grandeza Energia.

AULA 09 – Trabalho e energia 132


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𝑘𝑔.𝑚2
a)
𝑠2
𝑘𝑔².𝑚²
b)
𝑠²
𝑘𝑔.𝑚
c)
𝑠
𝑘𝑔.𝑚
d)
𝑠²

Comentário:
Pela expressão do trabalho: 𝑊 = 𝐹. 𝑑
Podemos observar que a dimensão de energia é da forma:
𝑚
[𝑊] = 𝐽𝑜𝑢𝑙𝑒 = 𝐽; [𝐹] = 𝑁𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛 = 𝐾𝑔. ; [𝑑 ] = 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝑚
𝑠2
Assim:
𝑚 𝐾𝑔. 𝑚²
[𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 ] = 𝐾𝑔. 𝑚. =
𝑠 2 𝑠²
Gabarito: A
Questão 13.
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(EEAR 2015) Um avião, de 200 toneladas desloca-se horizontalmente, ou seja, sem variação de
altitude, conforme o desenho. A energia potencial do avião, considerado nesse caso como um
ponto material, em relação ao planalto é de ___ 10 9 J.
Considere o valor da aceleração da gravidade: g = 10 m/s²

a) 2,0
b) 4,0
c) 16,0
d) 20,0
Comentário:
Como estamos analisando em relação ao planalto, temos:

AULA 09 – Trabalho e energia 133


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𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 = 𝑚. 𝑔. ℎ = 200000.10.8000 = 16. 10 9 𝐽


Gabarito: C
Questão 14.
(EEAR 2016) Um motoqueiro desce uma ladeira com velocidade constante de 90 km/h. Nestas
condições, utilizando apenas os dados fornecidos, é possível afirmar com relação à energia
mecânica do motoqueiro, que ao longo da descida:
a) a energia cinética é maior que a potencial.
b) sua energia cinética permanece constante.
c) sua energia potencial permanece constante.
d) sua energia potencial gravitacional aumenta.
Comentário:
Como o único dado é que a velocidade do motoqueiro é constante, podemos concluir que a força
resultante atuando no motoqueiro é nula, desta forma temos que ao descer a ladeira , a Energia
potencial gravitacional diminui enquanto a cinética permanece constante ( pois a velocidade é
constante).
Gabarito: B
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Questão 15.
(EEAR 2016) Um garoto com um estilingue tenta acertar um alvo a alguns metros de distância. (1)
Primeiramente ele segura o estilingue com a pedra a ser arremessada, esticando o elástico
propulsor. (2) Em seguida ele solta o elástico com a pedra. (3) A pedra voa, subindo a grande
altura. (4) Na queda a pedra acerta o alvo com grande violência. Assinale os trechos do texto
correspondentes às análises físicas das energias, colocando a numeração correspondente.
( ) Conversão da energia potencial elástica em energia cinética.
( ) Energia cinética se convertendo em energia potencial gravitacional
( ) Energia potencial gravitacional se convertendo em energia cinética.
( ) Usando a força para estabelecer a energia potencial elástica.
A sequência que preenche corretamente os parênteses é:
a) 1 – 2 – 3 – 4
b) 2 – 3 – 4 – 1
c) 3 – 4 – 1 – 2
d) 4 – 1 – 2 – 3
Comentário:
Para o estilingue esticar, o menino precisa impor uma força no elástico, portanto o número 1
corresponde à “Usando a força para estabelecer a energia potencial elástica”. Da mesma forma,
após soltar o elástico a energia potencial elástica é convertida em cinética e por fim em potencial

AULA 09 – Trabalho e energia 134


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(ganho de altura). Então, ao atingir a altura máxima, a pedra inicia o movimento de descida,
transformando a energia potencial em energia cinética.
Gabarito: B
Questão 16.
(EEAR 2017) Dois pedreiros levaram latas cheias de concreto de mesma massa para uma laje a
partir do solo. O pedreiro 1 o fez içando a lata presa por uma corda e o pedreiro 2 o fez através
de uma escada, como mostra a figura:

Se o pedreiro 1 subiu a lata em menor tempo que o pedreiro 2, podemos afirmar que:
a) o pedreiro 2 fez um trabalho maior do que o pedreiro 1.
b) o pedreiro 1 fez um trabalho maior do que o pedreiro 2.
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c) a potência desenvolvida pelo pedreiro 1 é maior do que a potência desenvolvida pelo pedreiro
2.
d) a potência desenvolvida pelo pedreiro 2 é maior do que a potência desenvolvida pelo pedreiro
1.
Comentário:
E importante observar que ambos os pedreiros chegam na mesma altura. Assim, a energia
potencial necessária é a mesma tanto para o pedreiro 1 quanto para o pedreiro 2, pois a mesma
só depende da distância relativa ao referencial. Entretanto, como o pedreiro 1 realizou a tarefa
em menor tempo, temos que a potência apresentada é maior que a potência do pedreiro 2. Visto
que:
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
𝑃=
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜
Gabarito: C
Questão 17.
(EEAR 2020) Um corpo de massa igual a 80 kg, após sair do repouso, percorre uma pista retilínea
e horizontal até colidir a 108 km/h com um anteparo que está parado. Qual o valor, em metros,
da altura que este corpo deveria ser abandonado, em queda livre, para que ao atingir o solo tenha
o mesmo valor da energia mecânica do corpo ao colidir com o anteparo?
Adote a aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s².
a) 36
b) 45

AULA 09 – Trabalho e energia 135


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c) 58
d) 90
Comentário:
𝐸𝑚𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎 = 𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 + 𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎
Situação 1:
1 1
𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 = 𝑚. 𝑣 2 = . 80.900 = 36000𝐽 ; 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 é 𝑒𝑚 𝑚/𝑠
2 2
Situação 2:
𝐸𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 = 𝑚. 𝑔. ℎ = 80.10. ℎ
Assim, para que as energias sejam equivalentes, temos:
36000 = 800. ℎ →
ℎ = 45𝑚
Gabarito: B

Questão 18.
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(EEAR 2020) As bicicletas elétricas estão cada vez mais comuns nas cidades brasileiras. Suponha
que uma bicicleta elétrica de massa igual a 30 kg, sendo conduzida por um ciclista de massa igual
a 70 kg consiga, partindo do repouso, atingir a velocidade de 72 km/h em 10 s.
Obs.: Considere que: 1 – o ciclista não usou sua força muscular, 2 – a variação da velocidade se
deve apenas ao trabalho realizado pelo motor elétrico.
Dentre as alternativas abaixo, qual o menor valor de potência média, em watts, que o motor
elétrico dessa bicicleta deve fornecer para que esses valores sejam possíveis?
a) 500
b) 1000
c) 2000
d) 4000
Comentário:
Sabendo que:
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
𝑃=
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
1 1
𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 = 𝑚. 𝑣 2 → 𝐸𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎 = . (30 + 70 ) . (20)² = 20000J
2 2

Assim, temos que a potência é :


20000
𝑃= = 2000𝑊
10
𝑃 = 2000𝑊

AULA 09 – Trabalho e energia 136


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Gabarito: C
Questão 19.
(EEAR 2007) Um corpo com 2 kg de massa atinge o solo com uma energia cinética de 1000 J.
Sabendo que este corpo foi abandonado de uma altura h e que a aceleração da gravidade no local
vale 10m/s², determine o valor de h, em m.
a) 5
b) 20
c) 50
d) 200
Comentário:
Como há apenas a ação de forças conservativas:
𝐸𝑀𝐸𝐶, 𝐴 = 𝐸𝑀𝐸𝐶 , 𝐵
𝐸𝐶, 𝐴 + 𝐸𝑃, 𝐴 = 𝐸𝐶, 𝐵 + 𝐸𝐶, 𝐵
𝐸𝑃, 𝐴 = 𝐸𝐶, 𝐵
𝑚 . 𝑔 . ℎ = 1000
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2 . 10 . ℎ = 1000
ℎ = 50 𝑚
Gabarito: C
Questão 20.
(EEAR 2008) Um móvel, de massa igual a 900 kg, partindo do repouso, depois de percorrer um
determinado trecho de uma pista retilínea, atinge uma velocidade de 108 km/h. Determine o
trabalho realizado, em kJ, pela força resultante, suposta constante, que atua no móvel para que
este alcance a velocidade descrita.
a) 90
b) 405
c) 900
d) 40500
Comentário:
Do enunciado:
m = 900 kg
EC,0 = 0
v = 108 km/h = 30 m/s
Pelo Teorema da Energia Cinética:
𝑊 = 𝛥𝐸𝑐

AULA 09 – Trabalho e energia 137


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𝑊 = 𝐸𝑐
𝑚 . 𝑣²
𝑊 =
2
900 . 30²
𝑊 =
2
𝑊 = 405000 𝐽
𝑊 = 405 𝑘𝐽
Gabarito: B
Questão 21.
(EEAR 2008) Considere um corpo em queda livre. Pode-se afirmar corretamente, que a energia
mecânica:
a) no início da queda é igual em qualquer ponto da queda.
b) no início da queda é menor do que próximo ao solo.
c) no início da queda é maior do que próximo ao solo.
d) é a razão entre a energia cinética e a potencial.
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Comentário:
Como na queda livre, temos a apenas a ação do peso. Podemos afirmar que o sistema é
conservativo. Portanto, a energia mecânica se conserva na queda livre, ou seja, é a mesma no
início da queda e em qualquer ponto da queda.
Gabarito: A
Questão 22.
(EEAR 2010) Considere um bloco subindo um plano inclinado que oferece atrito. De todas as
forças que atuam no bloco quantas não realizam trabalho?

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
Comentários:

AULA 09 – Trabalho e energia 138


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Forças que não realizam trabalhos são aquelas que estão perpendiculares a direção do
movimento. A partir disso, temos que apenas a força N está perpendicular a direção do
movimento no plano inclinado. Logo, só tem 1 força.
Gabarito: A
Questão 23.
(EEAR 2010) Um corpo de massa m cai de uma altura h, até o chão. Se considerarmos o atrito com
o ar, podemos concluir, corretamente, que, nesse caso, a energia mecânica
a) é nula, pois o atrito é uma força dissipativa.
b) conserva-se, pois, a energia não pode ser destruída e nem criada, apenas transformada.
c) conserva-se, pois, a força peso cancela a existência de atrito e, assim, o corpo cai com
velocidade constante.
d) não se conserva, pois, a energia potencial não será convertida totalmente em energia cinética.
Comentário:
Como o corpo estava a uma altura h, ele possui uma energia potencial diferente de zero. Logo a
energia mecânica também não será nula e, por isso, a alternativa A está incorreta.
Como o atrito é uma força dissipativa, não teremos a conservação da energia mecânica. Pois a
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energia potencial será convertida uma parte em energia cinética e outra parte será gasta com o
trabalho do atrito.
Gabarito: D
Questão 24.
(EEAR 2012) Um guindaste eleva uma carga de 3.10³ kg a uma altura de 12 m em 40 s. Se esse
guindaste fosse substituído por outro, com o dobro da potência média, qual seria o tempo gasto
para realizar o mesmo trabalho?
(considere g = 10 m/s² e despreze as perdas)
a) 10 s
b) 15 s
c) 20 s
d) 30 s
Comentário:
Sabendo que:
𝑊
𝑃 =
𝛥𝑡
Do enunciado:
𝑊₁ = 𝑊₂
𝑃₂ = 2 . 𝑃₁
Com isso:

AULA 09 – Trabalho e energia 139


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𝑃₁ . 𝛥𝑡₁ = 𝑃₂ . 𝛥𝑡₂
𝑃₁ . 40 = 2 . 𝑃₁ . 𝛥𝑡₂
𝛥𝑡₂ = 20 𝑠
Gabarito: C
Questão 25.
(EEAR 2007) Quatro objetos, de mesma massa, apresentam movimentos descritos pelas curvas A,
B, C e D do gráfico. Para um determinado instante t, o valor da energia cinética de cada objeto,
ordenada de forma crescente, é

a) A, B, C e D
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b) B, D, A e C
c) C, A, D e B
d) A, D, C e B
Comentários:
Sabendo que:
𝛥𝑥 𝑚 .𝑣²
𝑣 = e𝐸 =
𝛥𝑡 2

Do gráfico, a reta mais inclinada é a que possui maior velocidade. Logo:


𝑣𝐶 < 𝑣𝐴 < 𝑣𝐷 < 𝑣𝐵
²
Como as velocidades são positivas:
𝑣𝐶² < 𝑣𝐴² < 𝑣𝐷² < 𝑣𝐵²
2 . 𝐸𝐶 2 . 𝐸𝐴 2 . 𝐸𝐷 2 . 𝐸𝐵
< < <
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
𝐸𝐶 < 𝐸𝐴 < 𝐸𝐷 < 𝐸𝐵

Gabarito: C
Questão 26.

AULA 09 – Trabalho e energia 140


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(EEAR 2008) Uma pedra de 200g é abandonada de uma altura de 12m em relação ao solo.
Desprezando-se a resistência do ar e considerando-se a aceleração da gravidade igual a 10m/s²,
determine a energia cinética, em J, desta pedra após cair 4m.
a) 32
b) 16
c) 8
d) 4
Comentários:
Como o sistema é conservativo:
𝐸𝑀𝐸𝐶, 𝐴 = 𝐸𝑀𝐸𝐶 , 𝐵
𝐸𝐶, 𝐴 + 𝐸𝑃, 𝐴 = 𝐸𝐶, 𝐵 + 𝐸𝐶, 𝐵
𝐸𝑃, 𝐴 = 𝐸𝐶, 𝐵
𝑚 . 𝑔 . ℎ = 𝐸𝐶, 𝐵
200 . 10⁻³ . 10 . 4 = 𝐸𝐶, 𝐵
𝐸𝐶. 𝐵 = 8 𝐽
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Gabarito: C
Questão 27.
(EEAR 2008) O ponto no qual se pode considerar concentrada toda a massa de um corpo rígido
ou sistema físico, não homogêneo, é denominado _____.
a) incentro
b) exocentro
c) centro de massa
d) centro geométrico
Comentários:
Sabendo que:
- Incentro é o ponto do triângulo em que as suas três bissetrizes se cruzam.
- Exocentro não possui significado
- Centro de massa é um ponto hipotético no qual toda a massa de um sistema está concentrada
- Centro geométrico é um ponto associado a forma espacial e quando o corpo é homogêneo
coincide com o centro de massa.
Logo, a alternativa correta é a letra C.
Gabarito: C
Questão 28.

AULA 09 – Trabalho e energia 141


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(EEAR 2009) O motor de um guindaste em funcionamento, consome 1,0 kW para realizar um


trabalho de 10⁴ J, na elevação de um bloco de concreto durante 20 s. O rendimento deste motor
é de
a) 5 %.
b) 10 %.
c) 20 %.
d) 50 %
Comentário:
Devemos calcular a potência utilizada pelo motor do guindaste:
𝑊
𝑃𝑈 =
𝛥𝑡
10⁴ 1000
𝑃𝑈 = =
20 2
𝑃𝑈 = 500 𝑊
Para calcular o rendimento, temos:
𝑃𝑈
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𝜂 =
𝑃𝑇
500
𝜂 =
1000
𝜂 = 50 %
Gabarito: D
Questão 29.
(EEAR 2009) Em uma montanha russa, o carrinho é elevado até uma altura de 54,32 metros e
solto em seguida.
Cada carrinho tem 345 kg de massa e suporta até 4 pessoas de 123 kg cada.
Suponha que o sistema seja conservativo, despreze todos os atritos envolvidos e assinale a
alternativa que completa corretamente a frase abaixo, em relação à velocidade do carrinho na
montanha russa.
A velocidade máxima alcançada ...
a) independe do valor da aceleração da gravidade local.
b) é maior quando o carrinho está com carga máxima.
c) é maior quando o carrinho está vazio.
d) independe da carga do carrinho.
Comentário:
Como o sistema é conservativo:
𝐸𝑀𝐸𝐶, 𝐴 = 𝐸𝑀𝐸𝐶 , 𝐵

AULA 09 – Trabalho e energia 142


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𝐸𝐶, 𝐴 + 𝐸𝑃, 𝐴 = 𝐸𝐶, 𝐵 + 𝐸𝐶, 𝐵


𝐸𝑃, 𝐴 = 𝐸𝐶, 𝐵
𝑚 . 𝑣²
𝑚 .𝑔 . ℎ =
2
2
𝑣 = 2 .𝑔 .ℎ
𝑣 = √2 . 𝑔 . ℎ
Com isso, a velocidade máxima não depende da carga, mas depende da aceleração da gravidade
local e da altura. Logo, a alternativa correta é a letra D
Gabarito: D
Questão 30.
(EEAR 2010) Na Idade Média, os exércitos utilizavam catapultas chamadas “trabucos”. Esses
dispositivos eram capazes de lançar projéteis de 2 toneladas e com uma energia cinética inicial
igual a 4000 J.
A intensidade da velocidade inicial de lançamento, em m/s, vale
a) 1.
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b) 2.
c) √2.
d) 2 √2.
Comentário:
Sabendo que a energia cinética é dada por:
𝑚 . 𝑣²
𝐸𝐶 =
2
2 . 10³ . 𝑣²
4000 =
2
𝑣² = 4
𝑣 = 2 𝑚/𝑠
Gabarito: B
Questão 31.
(EEAR 2011) Um disco de massa igual a 2,0 kg está em movimento retilíneo sobre uma superfície
horizontal com velocidade igual a 8,0 m/s, quando sua velocidade gradativamente reduz para 4,0
m/s. Determine o trabalho, em J, realizado pela força resistente nesta situação.
a) – 48.
b) – 60.
c) + 60.
d) + 100.

AULA 09 – Trabalho e energia 143


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Comentário:
Pelo Teorema da Energia Cinética:
𝑊 = 𝛥𝐸𝑐
𝑊 = 𝐸𝑐 − 𝐸𝑐, 0
𝑚 . 𝑣² 𝑚 . 𝑣0²
𝑊 = −
2 2
2 . (4)² 2 . (8)²
𝑊 = −
2 2
𝑊 = 16 − 64
𝑊 = −48 𝐽

Gabarito: A
Questão 32.
(EEAR 2008) Uma bola de 400g é lançada do solo numa direção que forma um ângulo de 60° em
relação à horizontal com energia cinética, no momento do lançamento, igual a 180 J. Desprezando
- se a resistência do ar e admitindo-se g = 10m/s², o módulo da variação da energia cinética, desde
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o instante do lançamento até o ponto de altura máxima atingido pela bola é, em joules , de
a) 0.
b) 45.
c) 135.
d) 180.
Comentário:
Pelo Lançamento Oblíquo, temos que:
- A velocidade horizontal será a mesma em toda a trajetória e igual a:
𝑣𝑥 = 𝑣 . 𝑆𝑒𝑛60°
- A velocidade vertical no ponto de altura máxima é nula.
- A velocidade vertical inicial é:
𝑣𝑦 = 𝑣 . 𝐶𝑜𝑠60°
Calculando a velocidade inicial v:
𝑚 . 𝑣²
𝐸𝑐 =
2
400 . 10⁻³ . 𝑣²
180 =
2
𝑣² = 900
𝑣 = 30 𝑚/𝑠

AULA 09 – Trabalho e energia 144


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Calculando o módulo da diferença:


𝑚 . 𝑣𝑥² 𝑚 . 𝑣𝑦² 𝑚 . 𝑣𝑥, 02 𝑚 . 𝑣𝑦, 0²
𝛥𝐸𝑐 = + − −
2 2 2 2
𝑚 . (𝑣 . 𝑆𝑒𝑛60°)² 𝑚 . (𝑣 . 𝑆𝑒𝑛60°)² 𝑚 . (𝑣 . 𝐶𝑜𝑠60°)²
𝛥𝐸𝑐 = − −
2 2 2
𝑚 . (𝑣 . 𝐶𝑜𝑠60°)²
𝛥𝐸𝑐 = −
2
√3
400 . 10⁻³ . (30 . )²
𝛥𝐸𝑐 = − 2
2
90 . 3
𝛥𝐸𝑐 = −
2
𝛥𝐸𝑐 = −135 𝐽
Como queremos o módulo:
𝛥𝐸𝑐 = 135 𝐽
Gabarito: C
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Questão 33.
(EAM 2010) No estudo de mecânica, a palavra trabalho significa usar uma força para mover um
corpo por uma certa distância, estando a força e o deslocamento na mesma direção.
Um marinheiro, a bordo em um navio, foi escalado para executar uma determinada tarefa e, para
isso, precisou deslocar uma caixa de ferramentas de 15kg que estava próxima à casa de máquinas
até um local distante 80m na horizontal e 12m na vertical. Considerando a gravidade local igual a
10m/s² é correto afirmar que o trabalho da força peso é igual a
a) 12000J na direção horizontal.
b) 1800J na direção horizontal.
c) 12000J na direção vertical.
d) 1800J na direção vertical.
e) zero, pois a força peso não realiza trabalho.
Comentários:
No deslocamento horizontal, temos que a força peso é perpendicular à direção do movimento.
Logo:
𝑊𝐻 = 0
Contudo, para a vertical, temos:
𝑊𝑉 = 𝑚 . 𝑔 . ℎ
𝑊𝑉 = 15 . 10 .12
𝑊𝑉 = 1800 𝐽

AULA 09 – Trabalho e energia 145


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Gabarito: D
Questão 34.
(EAM 2011) Durante a rotina diária de bordo num navio, um marinheiro deixou cair, na água, um
martelo de massa 600g da altura mostrada na figura abaixo.

Desprezando – se as possíveis perdas e considerando a gravidade local igual a 10m/s², é correto


afirmar que a energia inicial do martelo, em relação à água, e a sua velocidade ao atingi-la valem,
respectivamente,
a) 120J e 10m/s
b) 120J e 20m/s
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c) 180J e 20m/s
d) 180J e 30m/s
e) 240J e 10m/s
Comentário:
Calculando a energia mecânica do martelo no início:
𝐸𝑀𝐸𝐶 = 𝐸𝐶 + 𝐸𝑃
𝐸𝑀𝐸𝐶 = 0 + 𝐸𝑃
𝐸𝑀𝐸𝐶 = 𝑚 . 𝑔 . ℎ
𝐸𝑀𝐸𝐶 = 600 . 10⁻³ . 10 . 20
𝐸𝑀𝐸𝐶 = 120 𝐽
Como na queda livre temos a ação apenas do peso que é uma força conservativa, podemos
conservar a energia do sistema:
𝐸𝑀𝐸𝐶, 𝐴 = 𝐸𝑀𝐸𝐶 , 𝐵
𝐸𝐶, 𝐴 + 𝐸𝑃, 𝐴 = 𝐸𝐶, 𝐵 + 𝐸𝐶, 𝐵
𝐸𝑃, 𝐴 = 𝐸𝐶, 𝐵
𝑚 . 𝑣²
𝑚 .𝑔 . ℎ =
2
𝑣 2 = 2 . 10 .20
𝑣 = 20 𝑚/𝑠

AULA 09 – Trabalho e energia 146


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Gabarito: B
Questão 35.
(EAM 2011) Um determinado corpo de massa 25 kg, inicialmente em repouso, é puxado por uma
força constante e horizontal durante um intervalo de tempo de 6 segundos. Sabendo que o
deslocamento do corpo ocorreu na mesma direção da força e que a velocidade atingida foi de 30
m/s, a opção que representa o valor do trabalho realizado por essa força, em joules, é
a) 7250
b) 9500
c) 10750
d) 11250
e) 12500
Comentário:
Pelo Teorema da Energia Cinética:
𝑊 = 𝛥𝐸𝑐
𝑊 = 𝐸𝑐 − 𝐸𝑐, 0
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𝑊 = 𝐸𝑐
𝑚 . 𝑣²
𝑊 =
2
25 . (30)²
𝑊 =
2
25 . 900
𝑊 =
2
𝑊 = 11250 𝐽
Gabarito: D
Questão 36.
(EAM 2013) Sabendo que a aceleração da gravidade local é 10 m/s², qual é o valor da energia
potencial gravitacional que uma pessoa de 80 kg adquire, ao subir do solo até uma altura de 20
m?
Dado: EP = m . g . h
a) 1.600 Joules
b) 8.000 Joules
c) 10.000 Joules
d) 15.000 Joules
e) 16.000 Joules
Comentário:

AULA 09 – Trabalho e energia 147


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Do dado do problema:
𝐸𝑃 = 𝑚 . 𝑔 . ℎ
𝐸𝑃 = 80 . 10 . 20
𝐸𝑃 = 16.000 𝐽

Gabarito: E
Questão 37.
(EAM 2013) Analise a figura a seguir.
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A figura acima mostra um homem aplicando uma força horizontal num bloco, apoiado numa
superfície sem atrito, de intensidade igual a 100 N, para arrastar um caixote da posição inicial de
10 m até a distância de 20 m. Qual é o valor do trabalho realizado pela força F durante esse
deslocamento?
Dado: τ = F . d
a) 5000 J
b) 4000 J
c) 3000 J
d) 2000 J
e) 1000 J
Comentário:
Do dado do problema:
𝜏 = 𝐹 .𝑑
𝜏 = 100 . (20 − 10)
𝜏 = 100 . 10
𝐸𝑃 = 1000 𝐽
Gabarito: E
Questão 38.

AULA 09 – Trabalho e energia 148


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(EAM 2015) Trabalho mecânico, Potência e Energia são grandezas físicas muito importantes no
estudo dos movimentos. No sistema Internacional, a unidade de medida para cada uma dessas
grandezas é, respectivamente:
a) newton, watt e joule.
b) joule, watt e joule.
c) watt, joule e newton.
d) joule, watt e caloria.
e) Joule, newton e caloria.
Comentários:
A partir de um conhecimento prévio, temos que:
Trabalho mecânico é uma forma de energia e, portanto, possui a mesma unidade de medida no
sistema internacional da energia que é o joule.
Contudo, também de um conhecimento prévio, temos que a unidade de medida de potência no
sistema internacional é o watt.
Com isso, a alternativa correta é a letra B
Gabarito: B
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Questão 39.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um bloco de peso 50 N é arrastado ao longo do plano horizontal pela força
F de intensidade F = 100 N. A força de atrito é de 40 N

Analise as afirmativas.
I. O trabalho da força peso é 500 J em um deslocamento de 10 m.
II. O trabalho da força normal é – 500 J em um deslocamento de 10 m.
III. O trabalho da força de atrito é – 400 J em um deslocamento de 10 m.
IV. O trabalho da força resultante é +600 J em um deslocamento de 10 m.
a) Apenas I é verdadeira
b) Apenas I e II são verdadeiras
c) Apenas III e IV são verdadeiras
d) Todas são verdadeiras.
Comentário:
Veja o diagrama completo das forças que atuam sobre o bloco.

AULA 09 – Trabalho e energia 149


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Perceba que a normal e o peso estão perpendiculares ao deslocamento do bloco.


Desta maneira, o trabalho é nulo, pois:
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠90° = 𝑚𝑔 ⋅ 10 ⋅ 𝑐𝑜𝑠90° = 0
𝜏𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠90° = 𝑁 ⋅ 10 ⋅ 𝑐𝑜𝑠90° = 0
O Trabalho da força de atrito é dado por:
𝜏𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠90° = 𝐹𝑎𝑡 ⋅ 10 ⋅ 𝑐𝑜𝑠180°
𝜏𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 = 40 ⋅ 10 ⋅ (−1) = −400 𝐽
A força resultante sobre o bloco na horizontal é dada por:
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𝐹𝑅 = 100 − 40 = +60 𝑁
O Trabalho da força resultante é dado por:
𝜏𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 = 𝐹𝑅 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠0° = 60 ⋅ 10 ⋅ 𝑐𝑜𝑠0°
𝜏𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 = 600 𝐽
Gabarito: C
Questão 40.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um ponto material, de massa 0,3 kg, é lançado obliquamente de um ponto
A descrevendo a trajetória indicada. A altura máxima obtida é h = 5 m. Considere a aceleração da
gravidade constante e de módulo g = 10 m/s².

Analise as afirmativas.
I. O trabalho do peso para ir de A até B é + 15 J
II. O trabalho do peso para ir de B até C é + 15 J
III. O trabalho do peso para ir de A até B é + 30 J
a) Apenas I é falsa.

AULA 09 – Trabalho e energia 150


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b) Apenas II é falsa.
c) Apenas III é falsa.
d) Todas são falsas.
Comentário:
I. Falsa. Para ir de A até B, a força peso está contra o deslocamento.
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐴−𝐵 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠180°
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐴−𝐵 = 𝑚𝑔 ⋅ ℎ ⋅ 𝑐𝑜𝑠180°
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐴−𝐵 = −3 ⋅ 5 = −15 𝐽
II. Verdadeira. Para ir de B até C, a força peso está a favor do deslocamento.
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐵−𝐶 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠0°
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐵−𝐶 = 𝑚𝑔 ⋅ ℎ ⋅ 𝑐𝑜𝑠0°
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐵−𝐶 = 3 ⋅ 5 = +15 𝐽
II. Falsa. Para ir de A até C, a força peso está a favor do deslocamento.
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐴−𝐶 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠180°
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𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐴−𝐶 = 𝑚𝑔 ⋅ 0 ⋅ 𝑐𝑜𝑠1800°
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐴−𝐶 = 0 𝐽
Gabarito: B
Questão 41.
(Prof. Vinícius Fulconi) Uma pequena esfera, de massa 1,0 kg, está presa à extremidade de um fio
de comprimento 1,0 m. Qual é o trabalho do peso no deslocamento de A para B?

a) + 10 j
b) – 10 j
c) 0
d) 5 J
Comentário:

AULA 09 – Trabalho e energia 151


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𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐴−𝐵 = 𝑚𝑔ℎ
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐴−𝐵 = 1 ⋅ 10 ⋅ 1
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜−𝐴−𝐵 = 10 𝐽

Gabarito: A
Questão 42.
(Prof. Vinícius Fulconi) Uma pequena esfera, de massa 2 kg, está presa à extremidade de um fio
de comprimento 2,0 m. Determine o trabalho realizado pelo peso da esfera no deslocamento de
A para B. Dado g = 10 m/s²
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a) 10 𝐽
b) 20 𝐽
c) 40 𝐽
d) 60 𝐽
Comentário:
O desnível entre o ponto A e B é dado por:

ℎ = 𝐿 − 𝐿 ⋅ 𝑐𝑜𝑠60°
1 𝐿
ℎ = 𝐿−𝐿⋅ =
2 2

AULA 09 – Trabalho e energia 152


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Desta maneira, o trabalho do peso é:


𝜏 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ℎ
2
𝜏 = 2 ⋅ 10 ⋅ = 20 𝐽
2
𝜏 = 20 𝐽
Gabarito: B
Questão 43.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um corpo de massa 5,0 kg é lançado para cima ao longo de um plano
inclinado, sem atrito. A aceleração da gravidade é g = 10 m/s². Qual é o trabalho do peso do corpo
no deslocamento de A para B?
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a) 80 J
b) 100 J
c) 150 J
d) 200 J
Comentário:
O trabalho do peso só depende do desnível entre os pontos:
𝜏 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ℎ
𝜏 = 5 ⋅ 10 ⋅ 2 = 100 𝐽
𝜏 = 100 𝐽
Gabarito: B
Questão 44.
(Prof. Vinícius Fulconi) Sobre um móvel, em movimento retilíneo, uma força F é aplicada na
direção do deslocamento. O gráfico indica a intensidade F da força em função do deslocamento
d. Qual é o trabalho realizado pela força F?

AULA 09 – Trabalho e energia 153


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a) 300 J
b) 150 J
c) 400 J
d) 200 J
Comentário:
O trabalho da força F é numericamente igual a área sob o gráfico da força versus deslocamento.
𝜏 = Á𝑟𝑒𝑎
(20 + 10) ⋅ 20
𝜏=
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2
𝜏 = 300 𝐽
Gabarito: A
Questão 45.
(Prof. Vinícius Fulconi) Sobre um móvel, em movimento retilíneo, uma força F é aplicada na
direção do deslocamento. O gráfico indica a intensidade F da força em função do deslocamento
d. Qual é o trabalho realizado pela força F?

AULA 09 – Trabalho e energia 154


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a) 300 J
b) 150 J
c) 400 J
d) 200 J
Comentário:
O trabalho da força F é numericamente igual a área sob o gráfico da força versus deslocamento.
Porém, a força é negativa.
𝜏 = −Á𝑟𝑒𝑎
𝜏 = −20 ⋅ 10
𝜏 = −200 𝐽
Gabarito: D
Questão 46.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um bloco, preso em uma mola de constante elástica k = 10 N/m, oscila
entre as posições A e B. Em O, a mola está relaxada. Analise as afirmativas abaixo:
CPF 14466771766

I. O trabalho da força elástica para o bloco é ir de B até O é + 5


II. O trabalho da força elástica para o bloco é ir de O até A é - 5
III. O trabalho da força elástica para o bloco é ir de A até B é 0
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas I é verdadeira.
b) Apenas II é verdadeira
c) Todas são verdadeiras
d) Todas são falsas.
Comentário:
I. Verdadeira.
O trabalho da força elástica é:
𝜏𝑓𝑒𝑙 = 𝐸𝑓𝑒𝑙,𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 𝐸𝑓𝑒𝑙,𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
𝑘 ⋅ 𝑥0 ² 𝑘 ⋅ 𝑥𝑓 ²
𝜏𝑓𝑒𝑙 = −
2 2
Em O, a mola não está distendida

AULA 09 – Trabalho e energia 155


CPF 14466771766
Prof. Vinícius Fulconi

10 ⋅ 1²
𝜏𝑓𝑒𝑙 = −0
2
𝜏𝑓𝑒𝑙 = 5 𝐽

II. Verdadeira.
O trabalho da força elástica é:
𝜏𝑓𝑒𝑙 = 𝐸𝑓𝑒𝑙,𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 𝐸𝑓𝑒𝑙,𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
𝑘 ⋅ 𝑥0 ² 𝑘 ⋅ 𝑥𝑓 ²
𝜏𝑓𝑒𝑙 = −
2 2
Em O, a mola não está distendida
10 ⋅ 1²
𝜏𝑓𝑒𝑙 = 0 −
2
𝜏𝑓𝑒𝑙 = −5 𝐽

III. Verdadeira.
O trabalho da força elástica é:
CPF 14466771766

𝜏𝑓𝑒𝑙 = 𝐸𝑓𝑒𝑙,𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 𝐸𝑓𝑒𝑙,𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙


𝑘 ⋅ 𝑥0 ² 𝑘 ⋅ 𝑥𝑓 ²
𝜏𝑓𝑒𝑙 = −
2 2
Em O, a mola não está distendida
10 ⋅ 1² 10 ⋅ 1²
𝜏𝑓𝑒𝑙 = −
2 2
𝜏𝑓𝑒𝑙 = 0 𝐽

Gabarito: C
Questão 47.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um carro se movimenta com velocidade constante de 10 m/s. Se a potência
do carro é de 30000 W, qual é a intensidade da força motora que propulsiona o veículo?
a) 2000 N
b) 3000 N
c) 4000 N
d) 300000 N
Comentário:
Utilizando a definição de potência, temos:
𝑃 =𝐹⋅𝑣
30000 = 𝐹 ⋅ 10

AULA 09 – Trabalho e energia 156


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Prof. Vinícius Fulconi

𝐹 = 3000 𝑁
Gabarito: B
Questão 48.
(Prof. Vinícius Fulconi) Uma máquina suspende verticalmente um corpo de massa 10 kg, a uma
altura de 10 m, em 20 s e com velocidade constante. Qual é a potência dessa máquina? A
aceleração da gravidade é 10 m/s².
a) 50 W
b) 25 W
c) 100 W
d) 200 W
Comentário:
A potência é dada por:
𝑚 ⋅𝑔 ⋅ ℎ
𝑃=
∆𝑡
10 ⋅ 10 ⋅ 10
𝑃=
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20
𝑃 = 50 𝑊
Gabarito: A

Questão 49.
(Prof. Vinícius Fulconi) O bloco de massa 0,5 kg sobe um plano inclinado sob a ação de uma força
F, cujo gráfico da potência em função do tempo é mostrado abaixo. O deslocamento de A até B é
feito em 10 s. A força de atrito entre o bloco e o plano tem intensidade 2 N. AB = 100 m e BC =
60 m. O bloco parte do repouso.

AULA 09 – Trabalho e energia 157


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Prof. Vinícius Fulconi

Qual é a velocidade final do bloco?


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a) 20 m/s
b) 25 m/s
c) 30 m/s
d) 10 m/s
Comentário:
O trabalho da força F é dado pela área sob o gráfico:
10 + 5
𝜏𝐹 = ⋅ 80 = 600 𝐽
2
Pelo teorema da energia cinética, a somatória das forças deve ser igual a variação da energia
cinética.
𝑚𝑣 2
𝜏𝐹 + 𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 + 𝜏𝑓𝑎𝑡 =
2
𝑚𝑣 2
600 − 𝑚𝑔ℎ − 𝐹𝑎𝑡 ⋅ 𝑑𝐴𝐵 =
2
0,5𝑣 2
600 − 0,5 ⋅ 10 ⋅ 60 − 2 ⋅ 100 =
2
0,5𝑣 2
100 =
2
2
𝑣 = 400
𝑣 = 20 𝑚/𝑠

AULA 09 – Trabalho e energia 158


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Prof. Vinícius Fulconi

Gabarito: A
Questão 50.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um projétil de massa 0,1 kg atinge perpendicularmente uma parede
vertical com velocidade escalar 100 m/s. O projétil penetra na parede e desloca-se 50 cm até
parar. Qual é a intensidade da força que a parede exerce no projétil?
a) - 1000 N
b) – 500 N
c) – 250 N
d) - 200 N
Comentário:
Segundo o teorema da energia cinética:
𝑚𝑣𝑓 2 𝑚𝑣0 2
𝜏𝐹 = −
2 2
0,1 ⋅ 1002
𝐹 ⋅ 0,5 = 0 −
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2
0,1 ⋅ 1002
𝐹 ⋅ 0,5 = −
2
𝐹 = −1000 𝑁
Gabarito: A
Questão 51.
(Vinícius Fulconi) Um bloco possui velocidade de 4 m/s em A, no alto de um plano inclinado. A
parte AB é completamente lisa e a partir de B existe atrito de coeficiente igual a 0,2. Determine a
distância horizontal percorrida pelo bloco até parar. Considere g = 10 m/s².

a) 25 m
b) 40 m
c) 30 m

AULA 09 – Trabalho e energia 159


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d) 34 m
Comentário:
Considere que que o bloco para em uma posição D.
𝑚𝑣𝐷 2 𝑚𝑣𝐴 2
𝜏𝐹,𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = −
2 2
𝑚𝑣𝐷 2 𝑚𝑣𝐴 2
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 + 𝜏𝑓𝑎𝑡 = −
2 2
Sendo 𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 = 𝑚𝑔ℎ e 𝜏𝑓𝑎𝑡 = 𝐹𝑎𝑡 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠180° = −𝜇 ⋅ 𝑁 ⋅ 𝑑 = −𝜇 ⋅ 𝑚𝑔 ⋅ 𝑑:
𝑚𝑣𝐷 2 𝑚𝑣𝐴 2
𝑚𝑔ℎ − 𝜇 ⋅ 𝑚𝑔 ⋅ 𝑑 = −
2 2
Como o bloco para, temos 𝑣𝐷 = 0:
𝑚𝑣𝐷 2 𝑚𝑣𝐴 2
𝑚𝑔ℎ − 𝜇 ⋅ 𝑚𝑔 ⋅ 𝑑 = −
2 2
𝑣𝐴 2
𝑔 ⋅ ℎ −𝜇 ⋅ 𝑔 ⋅𝑑 = −
2
42
10 ⋅ 6 − 0,2 ⋅ 10 ⋅ 𝑑 = −
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2
60 − 2 ⋅ 𝑑 = −8
𝑑 = 34 𝑚
Gabarito: D
Questão 52.
(Prof. Vinícius Fulconi) Num trecho de uma montanha russa, um carrinho de 100 kg passa pelo
ponto A, que está a 8,7 m de altura, com velocidade escalar de 10 m/s. Suponho que o atrit o seja
desprezível e adotando-se g = 10 m/s², determine a energia cinética do carrinho no ponto B, que
está a 5,2 m de altura.

a) 7000 𝐽

AULA 09 – Trabalho e energia 160


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b) 8000 𝐽
c) 8500 𝐽
d) 5000 𝐽
Comentário:
𝑚𝑣𝑏 2 𝑚𝑣𝑎 2
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 = −
2 2
𝑚𝑣𝐴 2
𝑚𝑔ℎ𝐴 − 𝑚𝑔ℎ𝐵 = 𝐸𝐵 −
2
100. 102
100.10.8,7 − 100.10.5,2 = 𝐸𝐵 −
2
𝐸𝐵 = 8500 𝐽
Gabarito: C
Questão 53.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um corpo de massa igual a 0,10 kg, suspenso por um fio de 1,0 m de
comprimento, constitui um pêndulo que oscila num plano vertical, partindo do repouso na
posição indicada na figura. Qual é a intensidade da força de tração no fio, quando o corpo passa
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pela posição mais baixa.

a) 1 N
b) 2 N
c) 3 N
d) 4 N
Comentário:

AULA 09 – Trabalho e energia 161


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Prof. Vinícius Fulconi

ℎ = 𝑙 − 𝑙 𝑐𝑜𝑠 600
ℎ = 𝑙 − 0,5𝑙
ℎ = 0,5 𝑚
Trabalho da força peso é igual a variação da energia cinética:
𝑚𝑣𝑓2 𝑚𝑣02
𝑤𝑃 = −
2 2
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𝑚𝑉𝑓2
𝑚𝑔ℎ =
2
2𝑔ℎ = 𝑣𝑓2
2 ⋅ 10 ⋅ 0,5 = 𝑣𝑓2
𝑣𝑓 = √10 𝑚/𝑠
Para o cálculo da tração, fazemos:
𝑚𝑣 2
𝑇−𝑃=
𝐿
0,1 ⋅ ( √10)2
𝑇−1=
1
𝑇 = 2𝑁
Gabarito: B

Nível 2

Questão 1.

AULA 09 – Trabalho e energia 162


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Prof. Vinícius Fulconi

Uma bola de 0.5 kg que é lançada verticalmente para cima com uma velocidade inicial de 20 m/s,
atinge uma altura de 10 m. Calcule quanto de energia é perdida pela resistência do ar. A
aceleração da gravidade vale 10 m/s².
50 J
100 J
150 J
200 J
300 J
Comentários:
Usando o teorema da energia cinética, temos:
𝜏𝑃𝐸𝑆𝑂 + 𝜏𝑅𝐸𝑆 = ∆𝐸𝐶
𝑚𝑣 2
−𝑚𝑔ℎ + 𝜏𝑅𝐸𝑆 =
2
0,5. 202
−0,5.10.10 + 𝜏𝑅𝐸𝑆 =
2
𝜏𝑅𝐸𝑆 = 150 𝐽
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Gabarito: C
Questão 2.
Um corpo de massa 1 kg é lançado verticalmente para cima com uma velocidade de 20 m/s. Em
relação ao ponto de lançamento, quando sua energia cinética é igual a sua potencial, a altura
alcançada vale:
a) 50 m
b) 100 m
c) 150 m
d) 200 m
e) 350 m
Comentários:
Usando o teorema da energia cinético, temos:
𝑚𝑣 2𝑓 𝑚𝑣 2 0
𝑚𝑔ℎ0 − 𝑚𝑔ℎ𝑓 = −
2 2
Desta maneira, temos:
𝑚𝑣 2𝑓
𝑚𝑔ℎ𝑓 =
2
Desta forma, temos:

AULA 09 – Trabalho e energia 163


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Prof. Vinícius Fulconi

𝑚𝑣 2 0
−𝑚𝑔ℎ𝑓 = 𝑚𝑔ℎ𝑓 −
2
𝑣2 0
2𝑔ℎ𝑓 =
2
20²
2.10. ℎ𝑓 =
2
ℎ𝑓 = 100 𝑚

Gabarito: B
Questão 3.
Considere que uma caixa de massa igual a 8 kg seja levantada a uma altura de 5 m, levando-se 20
s para completar a operação.
Nessa situação e considerando que aceleração gravitacional local é de 10 m/s², determine o
trabalho realizado, em módulo, e a potência empregada.
a) 200J; 10 W
b) 400J; 20 W
c) 400J; 100 W
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d) 200J; 20 W
Comentários:
O trabalho realizado será igual ao modulo da variação da energia potencial gravitacional.
W = |ΔEpg | = m ⋅ g ⋅ Δh = 8 ⋅ 10 ⋅ 5 = 400 J
A potência é dada por:
𝑊 400
𝑃= = = 20 𝑊
20 20
Gabarito: B
Questão 4.
Considere um corpo que está em repouso no topo superfície curva de altura H. Se fizermos uma
pequena perturbação no corpo, ele começa a descer a superfície lisa e atinge o solo a uma
distância H da superfície? Qual é o valor de h?

AULA 09 – Trabalho e energia 164


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𝐻
a)
4
𝐻
b)
2

c) H
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d) 2𝐻
e) 4H
Comentários:
Para o lançamento horizontal final, temos:
𝑔𝑡 2
ℎ=
2
𝐻 =𝑢⋅𝑡
A velocidade u é a velocidade que o corpo chega ao final da superfície curva e, portanto, pode ser
encontrada pela conservação da energia.
𝑚𝑢2
𝑚𝑔𝐻 =
2
𝑢 = √2𝑔𝐻
Portanto, temos:
𝑔 𝐻2
ℎ= ⋅
2 2𝑔𝐻
𝐻
ℎ=
4
GABARITO: A

AULA 09 – Trabalho e energia 165


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Prof. Vinícius Fulconi

Questão 5.
(Prof. Vinícius Fulconi) O bloco da figura tem massa 5,0 kg e é abandonado no ponto A. Qual é a
intensidade da força normal que o trilho de apoio exerce sobre o bloco no ponto B?

a) 500 N
b) 600 N
c) 700 N
d) 500 N
Comentário:
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O trabalho do peso é igual a variação de energia cinética:


𝑚 𝑔ℎ𝐴 −𝑚𝑔ℎ𝐵 = 𝛥𝐸𝐶𝑖𝑁
𝑚𝑣 2
𝑚 𝑔ℎ𝐴 −𝑚𝑔ℎ𝐵 =
2
𝑣2
𝑔(ℎ𝐴 −ℎ𝐵 ) =
2
𝑣2
10(6 −1) =
2
𝑣 = 10 𝑚/𝑠
No ponto B, temos:

AULA 09 – Trabalho e energia 166


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Prof. Vinícius Fulconi

A força normal é a resultante centrípeta do sistema:


𝑚𝑣 2
𝑁=
𝑅
5 ⋅ 102
𝑁=
1
𝑁 = 500 𝑁
Gabarito: A
Questão 6.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um corpo de massa m parte do repouso no ponto A e desliza sem atrito
pelo trilho. Qual deve ser a menor altura h para que o corpo não perca contato com o trilho?
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a) R
b) 1,5 R
c) 2,0 R
d) 2,5 R
Comentário:
O ponto crítico da trajetória é o ponto superior do trilho esférico.

Do ponto A até o ponto superior final, temos o trabalho da força peso:


𝑚𝑣 2
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ𝐴 − 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 2𝑅 =
2

AULA 09 – Trabalho e energia 167


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Prof. Vinícius Fulconi

𝑚𝑣 2
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ − 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 2𝑅 =
2
2 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ − 4 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑅 = 𝑣²
Dividindo a equação por R:
ℎ 𝑣2
2𝑔 ⋅− 4𝑔 =
𝑅 𝑅
No ponto mais alto da circunferência, temos a resultante centrípeta:
𝑚𝑣 2
𝑁+𝑃=
𝑅
Na eminencia de queda, a normal é nula:
𝑚𝑣 2
𝑚𝑔 =
𝑅
𝑣2 ℎ
𝑔= = 2𝑔 ⋅ − 4𝑔
𝑅 𝑅
ℎ = 2,5𝑅
Gabarito: D
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Questão 7.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um menino se encontra a uma altura h do solo, em repouso, num plano
inclinado. O menino começa a escorregar e durante a queda há uma perda de 30% da energia
mecânica inicial. Qual é a velocidade do menino ao chegar ao solo?

a) √2𝑔ℎ
b) √1,8𝑔ℎ
c) √1,6𝑔ℎ
d) √1,4𝑔ℎ
Comentário:
A energia mecânica inicial é dada por:
𝐸0 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ

AULA 09 – Trabalho e energia 168


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Prof. Vinícius Fulconi

A energia mecânica final é dada por:


𝑚𝑣 2
𝐸𝑓 =
2
Se 30% é perdida, temos:
0,7 ⋅ 𝐸0 = 𝐸𝑓

𝑚𝑣 2
0,7 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ =
2
𝑣 = √1,4𝑔ℎ

Gabarito: D
Questão 8.
(Prof. Vinícius Fulconi) Na figura, os planos horizontais AB e CD e o plano inclinado BC, são lisos.
Duas esferas têm a mesma velocidade 𝑣1 = 4 𝑚/𝑠 e se deslocam sobre o plano AB. As esferas
estão separadas por uma distância 𝑑1 = 2 𝑚. Após descerem o plano inclinado BC, as esferas
passam a se deslocar no plano CD com velocidade 𝑣2 e estão separadas por uma distância 𝑑2 .
Qual é o valor de 𝑑2 ?
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a) 2 m
b) 2,5 m
c) 3 m
d) 1,5 m
Comentário:
Ao descer o plano inclinado, as esferas ganham velocidade.
𝑚𝑣1 2 𝑚𝑣2 2
+ 𝑚𝑔ℎ =
2 2

AULA 09 – Trabalho e energia 169


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Prof. Vinícius Fulconi

𝑣1 2 𝑣2 2
+ 𝑔ℎ =
2 2
42 𝑣2 2
+ 10 =
2 2
𝑣2 = 6 𝑚/𝑠
O intervalo de tempo de separação das esferas é sempre o mesmo. No instante inicial, temos:
𝑣1 ⋅ ∆𝑡 = 𝑑1
4 ⋅ ∆𝑡 = 2
∆𝑡 = 0,5 𝑠
Como o tempo que separa as esferas nunca muda, temos:
𝑣2 ⋅ ∆𝑡 = 𝑑2
6 ⋅ 0,5 = 𝑑2
𝑑2 = 3 𝑚
Gabarito: C
Questão 9.
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(Prof. Vinícius Fulconi) Um bloco de massa 5,0 kg desloca-se, sem atrito, sobre uma superfície
horizontal, com velocidade de 10 m/s, atingindo uma mola de constante elástica 2000 N/m. Qual
é a máxima deformação da mola?
a) 50 cm
b) 40 cm
c) 30 cm
d) 20 cm
Comentário:
A máxima deformação da mola é quando a velocidade final do bloco é nula. Utilizando o teorema
da energia cinética, temos:
𝜏𝑚𝑜𝑙𝑎 = ∆𝐸𝑐𝑖𝑛
𝐾 ⋅ 𝑥0 ² 𝐾 ⋅ 𝑥𝑓 ² 𝑚 ⋅ 𝑣𝑓 ² 𝑚 ⋅ 𝑣𝑜 ²
− = −
2 2 2 2
A deformação inicial a e velocidade final são nulas:
𝐾 ⋅ 𝑥𝑓 ² 𝑚 ⋅ 𝑣𝑜 ²
− =−
2 2
2000 ⋅ 𝑥𝑓 ² 5 ⋅ 10²
=
2 2
𝑥𝑓 = 50 𝑐𝑚

Gabarito: A

AULA 09 – Trabalho e energia 170


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Prof. Vinícius Fulconi

Questão 10.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um corpo com 2 kg de massa atinge o solo com uma velocidade de 10 m/s.
Sabendo que este corpo foi abandonado de uma altura h e que a aceleração da gravidade no local
vale 10m/s², determine o valor de h, em m.
a) 5
b) 20
c) 50
d) 200
Comentário:
Podemos realizar a conservação da energia mecânica:
𝑚𝑣 2
𝑚 .𝑔 .ℎ =
2
2 ⋅ 102
2 . 10 . ℎ =
2
ℎ =5𝑚
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Gabarito: A
Questão 11.
(Prof. Vinícius Fulconi) A figura mostra o instante em que uma esfera de 4 kg é solta na superfície
cilíndrica. Se o vento exerce uma força horizontal constante F = + 30 N, determine o módulo da
reação da superfície cilíndrica lisa ao passar por sua posição mais baixa.

a) 60 N
b) 70 N
c) 80 N
d) 90 N
e) 100 N
Comentário:

AULA 09 – Trabalho e energia 171


CPF 14466771766
Prof. Vinícius Fulconi

O trabalho da força resultante é:


𝜏𝐹 + 𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 = ∆𝐸𝑐𝑖𝑛

𝑚𝑣 2
𝑚𝑔ℎ + 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠180° =
2
4𝑣 2
4 ⋅ 10 ⋅ 5 − 30 ⋅ 5 =
2
𝑣 = 5 𝑚/𝑠
No ponto mais, temos a resultante centrípeta:
𝑚𝑣 2
𝑁 − 𝑚𝑔 =
𝑅
4 ⋅ 52
𝑁 − 5 ⋅ 10 =
5
𝑁 = 70 𝑁
Gabarito: B
Questão 12.
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(Prof. Vinícius Fulconi) Uma mola de 1,04 𝑚 de comprimento natural se encontra como indicado
na figura. Se o anel se desloca com velocidade de 6 𝑚/𝑠 na posição mostrada, qual é a potência
que desenvolve a mola no instante mostrado? (𝑘 = 60 𝑁/𝑐𝑚). O trilho é liso.

a) 1600 𝑊
b) 3600 𝑊
c) 300 𝑊
d) 2500 𝑊
Comentário:

AULA 09 – Trabalho e energia 172


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Prof. Vinícius Fulconi

Do Pitágoras no triangulo retângulo mostrado na figura, temos que o comprimento da mola nesse
instante é:
𝑙 2 = 1,22 + 0,52 = 1,44 + 0,25 = 1,69 = 1,32 ⇒ 𝑙 = 1,3 𝑚
Com isso, temos que a força elástica nesse instante é:
60
𝐹 = −2 . (1,3 − 1,04 ) = 1560 𝑁
10
Contudo, sabemos que:
𝑃 = 𝐹 . 𝑣 . 𝐶𝑜𝑠 𝜃, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝜃 é 𝑜 â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎 𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑒 𝑎 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
5
𝑃 = 1560 . 6 .
13
𝑃 = 3600 𝑊
Gabarito: B
Questão 13.
(Prof. Vinícius Fulconi) Na figura abaixo, um bloco de 5 kg está em um movimento retilíneo
uniformemente variado. Se sua velocidade varia de 12 m/s a cada 3 s, determine o trabalho para
percorrer 10 m.
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a) 100 J
b) 120 J
c) 150 J
d) 200 J
e) 250 J
Comentários:
A velocidade do corpo está aumentando 12 m/s a cada 3 s e, portanto, sabemos sua aceleração
média.
Δ𝑣 12
𝑎= = = 4 𝑚/𝑠²
Δ𝑡 3
A aceleração encontrada já é a aceleração do corpo no eixo horizontal. Então, a força resultante
sobre esse eixo também pode ser encontrada.
𝐹𝑅 = 𝑚 ⋅ 𝑎

AULA 09 – Trabalho e energia 173


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Prof. Vinícius Fulconi

𝐹𝑅 = 5 ⋅ 4 = 20 𝑁
O trabalho dessa força é dado por:
𝜏 = 𝐹𝑅 ⋅ 𝑑
𝜏 = 20 ⋅ 10
𝜏 = 200 𝐽
Gabarito: D
Questão 14.
(Prof. Vinícius Fulconi) Qual é o trabalho realizado por uma bomba hidráulica para elevar água, de
maneira uniforme, de um desnível de 20 metros a uma razão de 50 L/s durante 10 s? A aceleração
da gravidade local vale 10 m/s² e a densidade da água é de 1 g/cm³.
a) 30 kJ
b) 50 kJ
c) 80 KJ
d) 90 kJ
e) 100 kJ
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Comentário:
O trabalho para elevar a água é o trabalho da força peso:
𝜏 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ℎ
Transformando massa em volume, temos:
𝜏 = 𝑑⋅𝑉⋅𝑔⋅ℎ
Podemos fazer a seguinte transformação:
𝑉
𝜏 =𝑑⋅ ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ ⋅ ∆𝑡
∆𝑡

𝑉
A grandeza é chamada de vazão. O enunciado fornece a vazão de 50 L/s.
∆𝑡

𝜏 = 1000 ⋅ 50. 10 −3 ⋅ 10 ⋅ 20 ⋅ 10
𝜏 = 100 kJ
Gabarito: E
Questão 15.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um bloco de 2 kg sofre a ação de uma força constante de 10 N, como
mostra a figura. O bloco percorre 20 metros, partindo do repouso, se deslocando com uma
velocidade constante de 2 m/s.
Analise as afirmações abaixo:

AULA 09 – Trabalho e energia 174


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Prof. Vinícius Fulconi

I. A resultante de forças sobre o bloco é não nula.


II. A potência gerada pela força de 10 N vale 1 W.
III. O trabalho da força resultante vale 200 J.
a) Apenas I é verdadeira.
b) Apenas II é verdadeira.
c) Apenas III é verdadeira.
d) Apenas I e III são verdadeiras.
e) Apenas II e III são verdadeiras
Comentário:
I. FALSA. O enunciado diz que o bloco se desloca com uma velocidade constante e, portanto, a
resultante das forças sobre ele deve ser nula.
II. VERDADEIRA. A potência gerada pela força de 10 N é de:
𝑃 = 𝐹 ⋅ 𝑣 = 10 ⋅ 2 = 20 𝑊
III. FALSA. A força resultante sobre o sistema é nula e, portanto, o trabalho da força resultante
também é nulo.
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Gabarito: B
Questão 16.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um corpo de massa igual a m (kg) apresenta movimento retilíneo sobre
uma superfície horizontal com velocidade igual a V (m/s). Porém, durante o movimento, sua
velocidade se reduz para 0,5V (m/s) devido a força de resistência. Determine o trabalho, em J,
realizado pela força de resistência que atua nesse contexto.
3⋅𝑚⋅𝑉2
a) −
8
𝑚⋅𝑉2
b) −
2
𝑚⋅𝑉2
c) −
8
𝑚⋅𝑉2
d) −
16
𝑚⋅𝑉2
e) −
4

Comentário:
Ora, basta que utilizemos o teorema do trabalho e energia cinética. Daí, vem:
𝑚 ⋅ 𝑣𝑓2 𝑚 ⋅ 𝑣02
𝑊𝐹𝑟 = −
2 2
𝑉 2
𝑚⋅( ) 2
𝑊𝐹𝑟 = 2 − 𝑚⋅𝑉
2 2

AULA 09 – Trabalho e energia 175


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𝑚 ⋅ 𝑉2 𝑚 ⋅ 𝑉2
𝑊𝐹𝑟 = −
8 2
3 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑉2
𝑊𝐹𝑟 = −
8
Gabarito: A
Questão 17.
(Prof. Vinícius Fulconi) Dois corpos, cujas potências são P e 3P, se movem com velocidades
constantes 20v e 10v respectivamente. Se os dois automóveis são unidos por um cabo rígido, com
que velocidade se moverá o conjunto?
80𝑣
a)
7
20𝑣
b)
7
40𝑣
c)
7
10𝑣
d)
7
50𝑣
e)
7
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Comentário:
A potência para o primeiro corpo é dada por:
𝑃1 = 𝐹1 ⋅ 2𝑣
𝑃 = 𝐹1 ⋅ 20𝑣
𝑃
𝐹1 =
20𝑣
Para o segundo corpo, temos:
𝑃2 = 𝐹2 ⋅ 𝑣
3𝑃 = 𝐹2 ⋅ 10𝑣
3𝑃
𝐹2 =
10𝑣
Para o conjunto, temos:
𝑃1 + 𝑃2 = (𝐹1 + 𝐹2 ) ⋅ 𝑣𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜
𝑃 3𝑃
𝑃 + 3𝑃 = ( + ) ⋅ 𝑣𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜
20𝑣 10𝑣
7𝑃
4𝑃 = ( ) ⋅ 𝑣𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜
20𝑣
80𝑣
𝑣𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 =
7
Gabarito: A

AULA 09 – Trabalho e energia 176


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Questão 18.
(Prof. Vinícius Fulconi) Uma força é usada para deslocar um bloco sobre uma superfície sem atrito.
Qual é o trabalho da força para deslocar em 10 metros o bloco?

a) 0 J
b) 100 J
c) 50 J
d) 25 J
e) 75 J
Comentário:
O trabalho de uma força é dado por:
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𝜏 = | 𝐹⃗ | ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠60°
1
𝜏 = 10 ⋅ 10 ⋅
2
𝜏 = 50 𝐽
Gabarito: C
Questão 19.
(AFA 2017) Um bloco escorrega, livre de resistência do ar, sobre um plano inclinado de 30°,
conforme a figura (sem escala) a seguir.

√3
No trecho AB não existe atrito e no trecho BC o coeficiente de atrito vale µ = .
2

O bloco é abandonado, do repouso em relação ao plano inclinado, no ponto A e chega ao ponto


C com velocidade nula. A altura do ponto A, em relação ao ponto B, é h1, e a altura do ponto B,
em relação ao ponto C, é h2.

AULA 09 – Trabalho e energia 177


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h1
A razão vale
h2
1
𝑎)
2
√3
𝑏)
2

𝑐) √3
𝑑) 2
Comentário:
Analisando a figura:
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𝑁 = 𝑚 . 𝑔 . 𝐶𝑜𝑠30°

ℎ2
𝑆𝑒𝑛30° =
𝑑
Pelo Teorema da Energia Cinética:
∑𝑊 = 𝛥𝐸𝑐
𝑊𝑓𝑎𝑡 + 𝑊𝑝𝑒𝑠𝑜 = 𝐸𝑐 – 𝐸𝑐, 𝑜 = 0
− 𝜇 . 𝑁. 𝑑 + 𝑚 . 𝑔 . (ℎ1 + ℎ2) = 0
− 𝜇 . 𝑚 . 𝑔 . 𝐶𝑜𝑠30° . 𝑑 + 𝑚 . 𝑔 . (ℎ1 + ℎ2) = 0
𝐶𝑜𝑠 30°
ℎ1 + ℎ2 = 𝜇 . . ℎ2
𝑆𝑒𝑛 30°

AULA 09 – Trabalho e energia 178


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√3
ℎ1 √3 2 3
+1= . =
ℎ2 2 1 2
2
h1 1
=
h2 2
Gabarito: A
Questão 20.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um bloco de massa 𝑚 = 1 𝑘𝑔 foi abandonado do repouso na posição
mostrada. O bloco atinge uma mola de constante elástica 𝑘 = 5 𝑁/𝑚. Qual velocidade máxima
do bloco?
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a) √5 𝑚/𝑠
b) √10 𝑚/𝑠
c) √15 𝑚/𝑠
d) 1 m/s
Comentário:
No instante de velocidade máxima, a resultante de forças sobre o bloco é nula.
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑘𝑥
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑥=
𝑘
1
1 ⋅ 10 ⋅
𝑥= 2=1𝑚
5

Fazendo a conservação da energia, temos:


𝑚𝑣 2 𝑘𝑥 2
𝑚𝑔 (𝑙 + 𝑥 )𝑠𝑒𝑛𝜃 = +
2 2
1 1 ⋅ 𝑣2 5 ⋅ 12
1 ⋅ 10 (1 + 1) ⋅ = +
2 2 2

AULA 09 – Trabalho e energia 179


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𝑣 = √15 𝑚/𝑠
Gabarito: C
Questão 21.
(FUVEST 2020) Um equipamento de bungee jumping está sendo projetado para ser utilizado em
um viaduto de 30 m de altura. O elástico utilizado tem comprimento relaxado de 10 m. Qual deve
ser o mínimo valor da constante elástica desse elástico para que ele possa ser utiliz ado com
segurança no salto por uma pessoa cuja massa, somada à do equipamento de proteção a ela
conectado, seja de 120 kg?

a) 30 N/m
b) 80 N/m
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c) 90 N/m
d) 160 N/m
e) 180 N/m
Comentários:
A resolução desse problema será baseada na conversação de energia. No instante inicial apenas
há energia potencial gravitacional. No final há energia potencial elástica (em que a deformação
da mola é a subtração entre o comprimento do viaduto e o comprimento relaxado da mola). Nesse
ponto final não há energia cinética, pois na condição de estiramento máximo da mola a velocidade
deve ser nula.
Obs.: Não confunda! Uma pergunta recorrente nos vestibulares é a velocidade máxima de queda.
A velocidade máxima de queda é dada no instante em que a resultante de forças é nula. Veja a
tabela abaixo e nunca mais se confunda com essas duas abordagens (máxima deformação versus
máxima velocidade).

Velocidade Força resultante

Máxima deformação A velocidade final é nula. A força resultante é máxima.

Máxima velocidade A velocidade é máxima. A força resultante é nula.

Para o exercício proposto, temos a situação de máxima deformação:

AULA 09 – Trabalho e energia 180


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Utilizando a conservação da energia, temos:


𝑘𝑥 2
𝑚𝑔ℎ =
2
𝑘(ℎ − 𝑙0 )2
𝑚𝑔ℎ =
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2
𝑘(30 − 10)2
120 ⋅ 10 ⋅ 30 =
2
𝑘 = 180 𝑁/𝑚
Gabarito: E
Questão 22.
(UNICAMP 2020) As agências espaciais NASA (norte-americana) e ESA (europeia) desenvolvem
um projeto para desviar a trajetória de um asteroide através da colisão com uma sonda
especialmente enviada para esse fim. A previsão é que a sonda DART (do inglês, “Teste de
Redirecionamento de Asteroides Duplos”) será lançada com a finalidade de se chocar, em 2022,
com Didymoon, um pequeno asteroide que orbita um asteroide maior chamado Didymos. A
massa da sonda DART será de 𝑚𝑠𝑜𝑛𝑑𝑎 = 300 𝑘𝑔, e ela deverá ter a velocidade 𝑣𝑠𝑜𝑛𝑑𝑎 = 6 𝑘𝑚/𝑠
imediatamente antes de atingir Didymoon. Assim, a energia cinética da sonda antes da colisão
será igual a
a) 1,8 ⋅ 103 𝐽
b) 5,4 ⋅ 103 𝐽
c) 1,8 ⋅ 106 𝐽
d) 5,4 ⋅ 109 𝐽
Comentários:
A energia cinética pode ser calculada como:

AULA 09 – Trabalho e energia 181


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2
𝑚𝑠𝑜𝑛𝑑𝑎 ⋅ 𝑣𝑠𝑜𝑛𝑑𝑎
𝐸𝐶 =
2
300 ⋅ (6 ⋅ 103 )²
𝐸𝐶 = 𝐽
2
300 ⋅ (6 ⋅ 103 )²
𝐸𝐶 = 𝐽
2
𝐸𝐶 = 5,4 ⋅ 109 𝐽
Gabarito: D
Questão 23.
(UNESP 2020) A figura representa o perfil, em um plano vertical, de um trecho de uma montanha-
russa em que a posição de um carrinho de dimensões desprezíveis é definida pelas coordenadas
𝑥 e 𝑦, tal que, no intervalo 0 ≤ 𝑥 ≤ 2𝜋, 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠(𝑥).
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Nessa montanha-russa, um carrinho trafega pelo segmento horizontal A com velocidade


constante de 4 𝑚/𝑠. Considerando 𝑔 = 10 𝑚/s², √2 = 1,4 e desprezando o atrito e a resistência
5𝜋
do ar, a velocidade desse carrinho quando ele passar pela posição de coordenada 𝑥 = m será
4

a) 10 m/s.
b) 9 m/s.
c) 6 m/s.
d) 8 m/s.
e) 7 m/s.
Comentários:

AULA 09 – Trabalho e energia 182


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Não há presença de forças dissipativas no sistema apresentado pelo enunciado. Podemos fazer a
conservação da energia mecânica. Primeiramente, iremos calcular a posição vertical do carrinho
5𝜋
quando ele estiver em 𝑥 = m.
4
5𝜋 𝜋 𝜋
𝑦 = cos ( ) = cos (𝜋 + ) = − cos ( )
4 4 4
√2 1,4
𝑦=− ≅− = −0,7 𝑚
2 2
𝑦 = −0,7 𝑚
Faremos a conservação da energia mecânica:
𝐸0 = 𝐸𝐹
𝑚𝑣𝐴 2 𝑚𝑣 2
𝑚𝑔ℎ𝐴 + = 𝑚𝑔𝑦 +
2 2
42 𝑣2
10 ⋅ 1 + = 10 ⋅ (−0,7) +
2 2
2
𝑣
18 = −7 +
2
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𝑣 = 5√2 ≅ 5 ⋅ 1,4
𝑣 = 7 𝑚/𝑠
Gabarito: E
Questão 24.
(ESPCX 2019) No plano inclinado abaixo, um bloco homogêneo encontra-se sob a ação de uma
força de intensidade F = 4 N, constante e paralela ao plano. O bloco percorre a distância AB, que
é igual a 1,6 m, ao longo do plano com velocidade constante. Desprezando-se o atrito, então a
massa do bloco e o trabalho realizado pela força peso quando o bloco se desloca do ponto A para
o ponto B são, respectivamente, Dados: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s²

𝑎) 4 √3⁄15 𝑘𝑔 𝑒 − 8,4 𝐽.

𝑏) 4√3 ⁄15 𝑘𝑔 𝑒 − 6,4 𝐽.

AULA 09 – Trabalho e energia 183


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𝑐) 2 √3⁄5 𝑘𝑔 𝑒 − 8,4 𝐽.

𝑑) 8 √3⁄5 𝑘𝑔 𝑒 7,4 𝐽.

𝑒) 4√3 ⁄15 𝑘𝑔 𝑒 6,4 𝐽.


Comentário:
Fazendo o diagrama de forças para o bloco:
Como não há aceleração na direção paralela 𝐹
ao plano, temos que:
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𝐹 = 𝑃 ∙ sen 60° = 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ 𝑠𝑒𝑛 60°


√3 4√3
4 = 𝑚 ∙ 10 ∙ ⟹𝑚= 𝑘𝑔
2 15
Como a componente de 𝑃 perpendicular ao plano não realiza trabalho (uma vez que a direção do
movimento é paralela ao plano), temos que o trabalho realizado pela força peso é:
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 = −𝑃 ∙ sen 60° ∙ 1,6 = −4 ∙ 1,6
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 = −6,4 𝐽

Gabarito: B
Questão 25.
(ESPCX 2019) Um corpo homogêneo de massa 2 kg desliza sobre uma superfície horizontal, sem
atrito, com velocidade constante de 8 m/s no sentido indicado no desenho, caracterizando a
situação 1. A partir do ponto A, inicia a subida da rampa, onde existe atrito. O corpo sobe até
parar na situação 2, e, nesse instante, a diferença entre as alturas dos centros de gravidade (CG)
nas situações 1 e 2 é 2,0 m. A energia mecânica dissipada pelo atrito durante a subida do corpo
na rampa, da situação 1 até a situação 2, é
Dado: adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s²

AULA 09 – Trabalho e energia 184


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𝑎) 10 𝐽.
𝑏) 12 𝐽.
𝑐) 24 𝐽.
𝑑) 36 𝐽.
𝑒) 40 𝐽.
Comentário:
Adotemos a altura do CG na situação 1 como nosso referencial para a energia potencial
gravitacional. Desse modo:
𝐸𝑝1 = 0 𝐽
𝐸𝑝2 = 𝑚𝑔ℎ = 2 ∙ 10 ∙ 2 = 40 𝐽
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Calculemos também a energia cinética em ambas as situações:


𝑚 ∙ 𝑣2 2 ∙ 82
𝐸𝑐1 = = = 64 𝐽
2 2
𝐸𝑐2 = 0 𝐽, 𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑜 𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑒𝑠𝑡á 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑜
Sabemos que a energia mecânica dissipada pelo atrito é a diferença entre a energia mecânica da
situação 1 e a da situação 2. Assim, podemos escrever:
∆𝐸𝑀 = 𝐸𝑀1 − 𝐸𝑀2
∆𝐸𝑀 = (𝐸𝑐1 + 𝐸𝑝1 ) − (𝐸𝑐2 + 𝐸𝑝2 )
∆𝐸𝑀 = (64 − 0) − (0 + 40) = 24 𝐽
Gabarito: C
Questão 26.
(ESPCEX 2010) A mola ideal, representada no desenho I abaixo, possui constante elástica de 256
N/m. Ela é comprimida por um bloco, de massa 2 kg, que pode mover-se numa pista com um
trecho horizontal e uma elevação de altura h = 10 cm. O ponto C, no interior do bloco, indica o
seu centro de massa. Não existe atrito de qualquer tipo neste sistema e a aceleração da gravidade
é igual a 10 m/s2. Para que o bloco, impulsionado exclusivamente pela mola, atinja a parte mais
elevada da pista com a velocidade nula e com o ponto C na linha vertical tracejada, conforme
indicado no desenho II, a mola deve ter sofrido, inicialmente, uma compressão de:

AULA 09 – Trabalho e energia 185


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a) 1,50 · 10-3 m
b) 1,18 · 10-2 m
c) 1,25 · 10-1 m
d) 2,5 · 10-1 m
e) 8,75 · 10-1 m
Comentário:
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Podemos conservar energia potencial elástica e a energia potencial final:


𝑘𝑥 2
= 𝑚𝑔ℎ
2
256𝑥 2
= 2 ⋅ 10 ⋅ 0,1
2
256𝑥 2
= 2 ⋅ 10 ⋅ 0,1
2
𝑥 = 0,125 𝑚
Gabarito: C
Questão 27.
(ESPCEX 2011) Um corpo de massa 4 kg está em queda livre no campo gravitacional da Terra e
não há nenhuma força dissipativa atuando. Em determinado ponto, ele possui uma energia
potencial, em relação ao solo, de 9 J, e sua energia cinética vale 9 J. A velocidade do corpo, ao
atingir o solo, é de:
a) 5 m/s
b) 4 m/s
c) 3 m/s
d) 2 m/s
e) 1 m/s
Comentário:

AULA 09 – Trabalho e energia 186


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A energia mecânica no sistema é dada pela soma entre potencial e cinética. Quando atinge o solo,
só há energia cinética:
𝑚𝑣 2
18 𝐽 =
2
4𝑣 2
18 𝐽 =
2
𝑣 = 3 𝑚/𝑠
Gabarito: C
Questão 28.
(ESPCEX 2011) Uma força constante de intensidade 25 N atua sobre um bloco e faz com que ele
sofra um deslocamento horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60º com a direção do
deslocamento. Desprezando todos os atritos, a força faz o bloco percorrer uma distância de 20 m
em 5 s. A potência desenvolvida pela força é de:
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a) 87 W
b) 50 W
c) 37 W
d) 13 W
e) 10 W
Comentário:
O trabalho é dado por:
𝜏 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ 𝑐𝑜𝑠60°
𝜏 = 25 ⋅ 20 ⋅ 0,5 = 250 𝐽
A potência é dada por:
𝜏
𝑃=
∆𝑡

250
𝑃= = 50 𝑊
5

AULA 09 – Trabalho e energia 187


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𝑃 = 50 𝑊
Gabarito: B
Questão 29.
(ESPCEX 2011) Uma barra horizontal rígida e de peso desprezível está apoiada em uma base no
ponto O. Ao longo da barra estão distribuídos três cubos homogêneos com pesos P1, P2 e P3 e
centros de massa G1, G2 e G3 respectivamente. O desenho abaixo representa a posição dos cubos
sobre a barra com o sistema em equilíbrio estático.

O cubo com centro de massa em G2 possui peso igual a 4P1 e o cubo com centro de massa em
G3 possui peso igual a 2P1. A projeção ortogonal dos pontos G1, G2, G3 e O sobre a reta r paralela
à barra são, respectivamente, os pontos C1, C2, C3 e O’. A distância entre os pontos C1 e O’ é de
40 cm e a distância entre os pontos C2 e O’ é de 6 cm. Nesta situação, a distância entre os pontos
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O’ e C3 representados no desenho, é de:


a) 6,5 cm
b) 7,5 cm
c) 8,0 cm
d) 12,0 cm
e) 15,5 cm
Comentário:
O centro de massa do sistema deve estar sobre o ponto de apoio para que a barra fique em
equilíbrio. Considerando um sistema de coordenadas com origem em O, temos:
−40 ⋅ 𝑃1 + 6 ⋅ 4𝑃1 + 𝑥 ⋅ 2𝑃1
0=
7𝑃1

40 − 24 = 2𝑥

𝑥 = 8 𝑐𝑚
Gabarito: C
Questão 30.
(ESPCEX 2016) Uma esfera, sólida, homogênea e de massa 0,8 kg é abandonada de um ponto a 4
m de altura do solo em uma rampa curva. Uma mola ideal de constante elástica k=400 N/m é
colocada no fim dessa rampa, conforme desenho abaixo. A esfera colide com a mola e provoca

AULA 09 – Trabalho e energia 188


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uma compressão. Desprezando as forças dissipativas, considerando a intensidade da aceleração


da gravidade g = 10 m/s2 e que a esfera apenas desliza e não rola, a máxima deformação sofrida
pela mola é de:

a) 8 cm
b) 16 cm
c) 20 cm
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d) 32 cm
e) 40 cm
Comentário:
A energia potencial gravitacional da esfera se transforma em energia potencial elástica da mola.
𝑘𝑥 2
𝑚⋅𝑔⋅ℎ=
2

400𝑥 2
0,8 ⋅ 10 ⋅ 4 =
2

400𝑥 2
0,8 ⋅ 10 ⋅ 4 =
2

𝑥 = 40 𝑐𝑚
Gabarito: E
Questão 31.
(ESPCEX 2000) Um pêndulo simples de massa 0,5 kg está preso à extremidade de um fio ideal de
comprimento L = 1 m e é abandonado no ponto A. Ele, então descreve um arco de circunferência
em torno do ponto O até o ponto B, conforme a figura abaixo. Considerando g = 10 m/s², os

AULA 09 – Trabalho e energia 189


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trabalhos da força de tração do fio e da força peso sobre o pêndulo ao longo da trajetória AB
valem, respectivamente,

a) – 5 J e 5 J
b) zero e 5 J
c) 5 J e zero
d) 5 J e 5 √2 𝐽
e) zero e zero
Comentário:
O trabalho da força de tração é nulo, pois a tração é perpendicular ao deslocamento por todo o
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percurso.
O trabalho da força peso é dada por:
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 = 𝑚𝑔ℎ
𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 = 0,5 ⋅ 10 ⋅ 1 = 5 𝐽

𝜏𝑝𝑒𝑠𝑜 = 5 𝐽

Gabarito: B
Questão 32.
(ESPCEX 2005) Um menino de 30 kg desce em um escorregador de altura 3 m, a partir do repouso,
em um local onde a aceleração da gravidade vale 10 m/s². Sabendo que 40% da sua energia
mecânica inicial é dissipada durante a descida, pode-se afirmar que a velocidade do menino ao
atingir o solo é de:
a) 2 √15 m/s
b) 6 m/s
c) 2√6 m/s
d) 3 m/s
e) √15/2 m/s
Comentário:
A energia mecânica inicial é apenas a energia potencial:

AULA 09 – Trabalho e energia 190


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𝐸𝑚𝑒𝑐 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ
𝐸𝑚𝑒𝑐,𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = 30 ⋅ 10 ⋅ 3 = 900 𝐽

A energia final é 60% da energia mecânica inicial:

𝐸𝑚𝑒𝑐,𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 60% ⋅ 900 = 540 𝐽

𝑚𝑣 2 30𝑣 2
540 𝐽 = =
2 2

𝑣 = 6 𝑚/𝑠
Gabarito: B
Questão 33.
(ESPCEX 2008) Um bloco B sobe a rampa de um plano inclinado, descrevendo um movimento
retilíneo uniformemente acelerado. Sobre ele, age uma força constante, conforme a figura
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abaixo.
Há força de atrito entre as superfícies do bloco e da rampa.

Com relação às forças que agem no bloco, podemos afirmar que


a) a força 𝐹⃗ realiza um trabalho negativo.
b) a força peso realiza um trabalho positivo.
c) a força normal não realiza trabalho.
d) a força de atrito não realiza trabalho.
e) a força resultante não realiza trabalho.
Comentário:
(a) A força F está a favor do deslocamento e, portanto, apresenta um trabalho positivo.
(b) A força peso realiza um trabalho negativa, pois o corpo está ganhando altitude.
(c) A força normal não realiza trabalho pois é perpendicular ao deslocamento.

AULA 09 – Trabalho e energia 191


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(d) A força de atrito realiza um trabalho negativo (dissipativo).


(e) A força resultante realiza um trabalho que é numericamente igual à variação de energia
cinética.
Gabarito: C
Questão 34.
(Prof. Vinícius Fulconi) O bloco A, de massa m = 10 kg, é abandonado do repouso na posição
mostrada. A constante elástica da mola é 𝑘 = 500 𝑁/𝑚 e aceleração a gravidade vale 10 m/s².
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Analise as afirmações.
I. O corpo atinge velocidade máxima quando há a deformação da mola é 0,2 m.
II. A velocidade máxima atingida pelo bloco é de 8 m/s.
III. A deformação máxima atingida pelo bloco quando a velocidade do bloco é nula.
a) 2 são verdadeiras.
b) 2 são falsas.
c) 1 é falsa.
d) Nenhuma é falsa.
Comentário:
Veja a situações do bloco.

AULA 09 – Trabalho e energia 192


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Na situação de velocidade máxima, a força elástica é igual a força peso:


𝐹𝑒𝑙 = 𝑃
𝐾 ⋅ 𝑥1 = 𝑚𝑔
500 ⋅ 𝑥1 = 10 ⋅ 10
𝑥1 = 0,2 𝑚
Para encontrar a velocidade máxima, devemos utilizar o teorema da energia cinética (Do início
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até o instante de velocidade máxima):


𝑘𝑥 2 𝑚𝑣 2
𝑚 ⋅𝑔⋅𝐻− =
2 2
𝑘𝑥1 2 10 ⋅ 𝑣 2
10 ⋅ 10 ⋅ (3,1 + 𝑥1 ) − =
2 2
500 ⋅ 0,22
10 ⋅ (3,1 + 0,2) − = 5𝑣 2
2
330 = 10 + 5𝑣 2

𝑣 = 8 𝑚/𝑠
No instante de máxima deformação, a velocidade do bloco é nula.
Gabarito: D
Questão 35.
(Prof. Vinícius Fulconi) Um bloco de massa m é abandonado do repouso na posição mostrada. A
constante elástica da mola é 𝑘 e aceleração a gravidade vale g. A mola está inicialmente relaxada.
Qual é o valor da máxima elongação da mola?

AULA 09 – Trabalho e energia 193


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2𝑚𝑔
a) 𝑥 =
𝑘

𝑚𝑔 2𝑘ℎ
b) 𝑥 = [1 + √1 + ]
𝑘 𝑚𝑔

𝑚𝑔 2𝑘ℎ
c) 𝑥 = √1 +
𝑘 𝑚𝑔
𝑚𝑔
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d) 𝑥 =
𝑘

𝑚𝑔 2𝑘ℎ
E) 𝑥 = [1 + √ ]
𝑘 𝑚𝑔

Comentário:
A maior distensão da mola ocorre quando a velocidade do bloco é nula:
𝑘𝑥 2
𝑚𝑔 (ℎ + 𝑥 ) =
2
2𝑚𝑔 2𝑚𝑔
𝑥− 𝑥2 + =0
𝑘 𝑘
Resolvendo a equação do segundo grau, temos:

𝑚𝑔 2𝑘ℎ
𝑥= [1 + √1 + ]
𝑘 𝑚𝑔

Gabarito: B

AULA 09 – Trabalho e energia 194


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Nível 3
Questão 1.
Um arame liso é moldado na forma de um setor de circunferência, como mostra a figura abaixo.
Que velocidade horizontal deve se comunicar a bolinha para que ao sair do ponto P ingresse no
ponto Q?

a) √𝑅𝑔 √5 + 8 √2
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√𝑅𝑔
b) √2 + 3 √2
2

c) √2𝑅𝑔(√2 + 1)

d) √𝑅𝑔 √1 − √2

e) √𝑅𝑔 √8 − √2
Comentários:
Primeiramente, iremos descobrir a velocidade que deve ter a esfera em P para chegar em Q.

AULA 09 – Trabalho e energia 195


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O alcance desse lançamento será de 2𝑅𝑠𝑒𝑛𝜃. Desta maneira, temos:


𝑣𝑝2 𝑠𝑒𝑛2𝜃
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2𝑅𝑠𝑒𝑛𝜃 =
𝑔
𝑔𝑅
𝑣𝑝2 =
𝑐𝑜𝑠𝜃
Faremos, agora, a conservação da energia:
𝑚𝑣 2 𝑚𝑣𝑝2
= 𝑚𝑔𝑅 (1 + 𝑐𝑜𝑠𝜃 ) +
2 2
𝑚𝑣 2 𝑚𝑔𝑅
= 𝑚𝑔𝑅 (1 + 𝑐𝑜𝑠𝜃 ) +
2 2𝑐𝑜𝑠𝜃
1
𝑣 2 = 2𝑔𝑅 (1 + 𝑐𝑜𝑠𝜃 + )
2𝑐𝑜𝑠𝜃
Desta maneira, podemos minimizar a função:
1
𝑐𝑜𝑠𝜃 +
2𝑐𝑜𝑠𝜃 ≥ √𝑐𝑜𝑠𝜃 ⋅ 1 = √2
2 2𝑐𝑜𝑠𝜃 2
1
𝑐𝑜𝑠𝜃 + = √2
2𝑐𝑜𝑠𝜃
Assim, temos:
𝑣 2 = 2𝑔𝑅 (1 + √2 )

𝑣 = √2𝑔𝑅 (1 + √2 )

Gabarito: C

AULA 09 – Trabalho e energia 196


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Questão 2.
Sobre um corpo que parte do repouso, uma força horizontal começa atuar sobre ele. A força varia
com o tempo segundo a seguinte expressão:
𝐹 (𝑡) = 𝑘 ⋅ 𝑡, 𝑘 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎.

O Solo tem coeficiente de atrito cinético igual a 𝜇. Após percorrer uma distância L em um tempo
T, qual foi o trabalho realizado pela força? A massa do bloco vale m e aceleração da gravidade
vale g.
𝑘2 ⋅𝑇4 ⋅𝑔⋅𝜇⋅𝐿
a)
8𝑚
𝑔⋅𝜇⋅𝐿
b)
8𝑚²
𝑘2 ⋅𝑇4
c)
8𝑚
𝑘2 ⋅𝑇4 +8⋅𝑚2 ⋅𝑔⋅𝜇⋅𝐿
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d)
8𝑚
𝑘2 ⋅𝑇2
e)
𝑚

Comentários:
Iremos abordar esse problema pelos conceitos de trabalho e energia. Para isso, devemos aplicar
o teorema da energia cinética:
𝜏𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 + 𝜏𝐹 = ∆𝐸𝐶
𝑚𝑣 2
−𝑚𝑔𝜇𝐿 + 𝜏𝐹 =
2
Para descobrir a velocidade, faremos um gráfico da aceleração versus tempo.
𝐹 = 𝑚 ⋅𝑎
𝑘⋅𝑡 = 𝑚⋅𝑎
𝑘
𝑎 (𝑡) = ⋅𝑡
𝑚

AULA 09 – Trabalho e energia 197


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Ao encontrar a área sob o gráfico, determinaremos quem é a variação de velocidade do


corpo:
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∆𝑉 = Á𝑟𝑒𝑎
𝑘
𝑇⋅ ⋅𝑇
∆𝑉 = 𝑚 =𝑣−0
2
𝑘 ⋅ 𝑇²
𝑣= = 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
2𝑚
Desta maneira, podemos substituir no teorema da energia cinética:
2
𝑘 ⋅ 𝑇2
𝑚( )
2𝑚
−𝑚𝑔𝜇𝐿 + 𝜏𝐹 =
2
2 4 2
𝑘 ⋅𝑇 +8 ⋅𝑚 ⋅𝑔⋅𝜇 ⋅𝐿
𝜏𝐹 =
8𝑚
Gabarito: D
Questão 3.
Considere um corpo de 4 kg que está se movimentando sobre um solo horizontal. O corpo parte
do repouso da posição 𝑥 = 0 sob ação exclusiva de uma força horizontal variável F:
𝐹 = √𝑥(20 − 𝑥)
Em que F é a força em newtons e x é a posição da partícula. Qual é a velocidade da partícula em
x = 20 metros?
a) √𝜋 m/s
b) 5 √𝜋 m/s

AULA 09 – Trabalho e energia 198


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√𝜋
c) m/s
2

d) 0 m/s
e) 5 m/s
Comentários:
Uma solução interessante para essa questão é montar o gráfico da força aplicada versus o
deslocamento da partícula.
𝐹2 = 20𝑥 − 𝑥 2
𝑥 2 + 𝐹 2 − 20𝑥 = 0
(𝑥 − 10) 2 + 𝐹 2 = 100
A equação acima é a equação de uma circunferência de centro (10,0). Perceba que o valor de F
faz papel da ordenada y.
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Lembre-se que o trabalho é a área sob o gráfico de força versus deslocamento.


Desta maneira, o trabalho para a partícula ir até x = 20 metros é a área de metade de uma
circunferência de raio 10 metros.
𝜏 = Á𝑟𝑒𝑎
𝜋 ⋅ 10²
𝜏= = 50𝜋
2
Pelo teorema da energia cinética, temos:
𝜏 = ∆𝐸𝑐𝑖𝑛
𝑚𝑣 2
𝜏=
2
4
50𝜋 = 𝑣²
2
𝑣 = 5√𝜋

AULA 09 – Trabalho e energia 199


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Gabarito: B
Questão 4.
Considere um corpo de massa m se movendo ao longo de uma trajetória circular de raio R e atrito
desprezível sujeito à ação de uma única força F. Sua energia cinética varia em função do espaço
escalar x como 𝐸𝐶 = 𝐾 ⋅ 𝑥², onde K é uma constante.
a) Qual é o valor da força F sobre o corpo?
b) Qual é a potência instantânea sobre o corpo?
Comentários:
a)
A energia cinética é dada por:
𝑚𝑣 2
= 𝐾 ⋅ 𝑥²
2
2𝐾
𝑣=√ ⋅𝑥
𝑚

A força centrípeta é dada por:


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𝑚𝑣 2 𝑚 2𝐾
𝐹𝑐𝑝𝑡 = = ⋅ ⋅ 𝑥²
𝑅 𝑅 𝑚
2𝐾𝑥²
𝐹𝑐𝑝𝑡 =
𝑅
A força tangencial é dada por:
𝑑𝑣
𝐹𝑡 = 𝑚 ⋅
𝑑𝑡
𝑑𝑣 2𝐾 𝑑𝑥 2𝐾
=√ ⋅ =√ ⋅𝑣
𝑑𝑡 𝑚 𝑑𝑡 𝑚

𝑑𝑣 2𝐾 2𝐾
=√ ⋅√ ⋅𝑥
𝑑𝑡 𝑚 𝑚

Portanto, temos:
𝐹𝑡 = 2𝐾𝑥
Desta maneira, a força resultante é dada por:

𝐹 = √𝐹²𝑐𝑝𝑡 + 𝐹²𝑡

𝑥 2
𝐹 = 2𝐾𝑥 √1 + ( )
𝑅

AULA 09 – Trabalho e energia 200


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b)
Para encontrar a potência instantânea, fazemos:
𝑃 = 𝐹𝑡 ⋅ 𝑣

2𝐾
𝑃 = 2𝐾𝑥 ⋅ √ ⋅𝑥
𝑚

8𝐾³
𝑃=√ ⋅ 𝑥²
𝑚

𝑥 2 8𝐾³
Gabarito: 𝐹 = 2𝐾𝑥 √1 + ( ) ; 𝑃 = √ ⋅ 𝑥²
𝑅 𝑚

Questão 5.
(2ª fase OBF – 2005) Submete-se um corpo de massa igual a 500 kg à ação de uma força constante
e paralela ao deslocamento. Partindo do repouso, o corpo percorre 400 m em 40 s.
a) Qual o trabalho realizado pela força?
b) Qual o valor da força?
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Comentários:
Embora o enunciado peça o trabalho da força no item a) e a força no item b), vamos inicialmente
determinar a força.
Como F é constante, a aceleração também é constante. Portanto, pela função horária da posição
encontramos:
1
Δ𝑆 = 𝑎𝑡 2 ⇒ 𝑎 = 0,5 𝑚 ⁄ 𝑠 2
2
Assim:
𝐹 = 𝑚 ⋅ 𝑎 ⇒ 𝐹 = 250 𝑁
O trabalho realizado é dado por:
𝑇 = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⇒ 𝑇 = 100 𝑘𝐽
Gabarito: a) 100 kJ b) 250 N
Questão 6.
(3ª fase OBF 2005) Um sólido de massa 𝑚 = 100 𝑘𝑔 desliza sobre um plano horizontal sob a ação
de uma força constante paralela ao plano. O coeficiente de atrito entre o móvel e o plano é 0,10.
O corpo passa por um ponto 𝐴 com velocidade 2,0 𝑚/𝑠 e, após o intervalo de 10 𝑠, passa por um
ponto 𝐵 com a velocidade de 22,0 𝑚/𝑠.
a) Qual o módulo da força?
b) Qual o trabalho realizado pela força durante o deslocamento de 𝐴 para 𝐵?
Comentários:

AULA 09 – Trabalho e energia 201


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a)
Sabemos que F e 𝐹𝑓𝑎𝑡 são constantes, logo a aceleração é constante:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡 ⇒ 𝑎 = 2 𝑚 ⁄𝑠 2
Assim,
𝐹𝑅 = 𝑚𝑎 ⇒ 𝐹 − 𝐹𝑓𝑎𝑡 = 100 ∙ 2
𝐹 = 200 + 0,1 ∙ 100 ∙ 10 = 300 𝑁
b)
O deslocamento 𝐴𝐵 pode ser expresso por:
𝑣 2 = 𝑣02 + 2𝑎∆𝑆
22 ∙ 22 − 2 ∙ 2
∆𝑆 = = 120 𝑚
4
Para calcular o trabalho realizado, faremos:
𝑇 =𝐹∙𝑑
𝑇 = 300 ∙ 120 = 36 𝑘𝐽
Gabarito: a) 300 N b) 36 kJ
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Questão 7.
(2ª fase OBF – 2005) A figura abaixo mostra a trajetória de um corpo no plano 𝑥 − 𝑦 entre os
pontos A e B. Sabendo que o corpo está sob a ação de diversas forças, determine o trabalho
realizado por uma força 𝐹 = 5,0 𝑁, paralela ao eixo 𝑂𝑥.

Comentários:
Embora o corpo esteja sob a ação de diversas forças, podemos analisar individualm ente o
trabalho realizado por cada uma delas.
Temos que 𝑇 = ∫ 𝐹 (𝑥 )𝑑𝑥 , mas como a força em questão tem módulo e direção constante
podemos escrever:
𝑇 = 𝐹 ∙ 𝑑, onde d é o deslocamento do corpo no eixo 𝑥.

AULA 09 – Trabalho e energia 202


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Portanto:
𝑇 = 5 ∙ 8 = 40 𝐽
Gabarito: 40 J
Questão 8.
(2ª fase OBF – 2005) Um corpo de massa 𝑀 igual a 2 𝑘𝑔 é abandonado de uma certa altura de um
plano inclinado e atinge uma mola ideal de constante elástica igual a 900 𝑁/𝑚, deformando-a de
10 𝑐𝑚. Entre os pontos A e B, separados 0,50 𝑚, existe atrito cujo coeficiente de atrito vale 0,10.
As outras regioes não possuem atrito. A que distância de A o corpo 𝑀 irá parar?

Comentários:
A cada vez que o corpo passa pelo trecho AB, ele perde energia graças ao trabalho realizado pela
força de atrito:
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𝑇𝑓𝑎𝑡 = 𝜇 ∙ 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ 𝑑 = 1 𝐽
O corpo é abandonado, passa pela primeira vez pelo trecho AB e comprime a mola. Nesse
momento sua energia é dada por:
𝑘 ∙ 𝑥2
𝐸1 = = 4,5 𝐽
2
Depois o corpo continua seu movimento, perdendo energia sempre que passa por AB. Até o
momento que sua energia chega a 0, o que ocorre na 6ª vez que o corpo passa pelo trecho.
𝐸5 − 𝑇𝑓𝑎𝑡 = 0
𝑇𝑓𝑎𝑡 = 0,5 𝐽
⇒ 𝜇 ∙ 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ 𝑑 ′ = 0,5
Onde 𝑑’ é a distância que o corpo percorre dentro do trecho até parar, ou seja, 𝑑’ é a distância do
corpo até o ponto A quando ele para:
𝑑 ′ = 0,25 𝑚
Gabarito: 0,25 m
Questão 9.
(3ª fase OBF 2005) A soma das massas de um ciclista e de sua bicicleta é de 98 kg. As diversas
forças retardadoras do movimento possuem um efeito médio de uma força atuando na direção
do movimento e em sentido contrário, de intensidade igual a 10 N, independentemente da
velocidade. Sabendo que a pista é horizontal e o ciclista desloca-se com uma velocidade constante
de 18 km/h, determine:
a) A força de tração que ele exerce;

AULA 09 – Trabalho e energia 203


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b) A potência desenvolvida por ele.


Comentários:
a)
Velocidade constante implica numa aceleração nula, portanto a 𝐹𝑅 = 0 .
⇒ 𝐹𝑡𝑟𝑎çã𝑜 − 𝐹𝑟𝑒𝑡𝑎𝑟𝑑𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎𝑠 = 0
⇒ 𝐹𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 10 𝑁
b)
Como a força de tração é constante, podemos determinar a potência da seguinte forma:
𝑃𝑜𝑡 = 𝐹 ∙ 𝑣
18
⇒ 𝑃𝑜𝑡 = 10 ∙ = 50 𝑊
3,6
Gabarito: a) 10 N b) 50 W
Questão 10.
(3ª fase OBF – 2005) Sobre um corpo de massa 1 𝑘𝑔, inicialmente em repouso, atua uma força
que varia conforme o gráfico abaixo. Qual a velocidade do corpo na posição 𝑑 = 12 𝑚?
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Comentários:
Temos que 𝑇 = ∫ 𝐹 (𝑥 )𝑑𝑥 , o que é numericamente igual à área sob o gráfico.
4
⇒ 𝑇 = 5 ∙ 4 + (5 + 10) ∙ = 50 𝐽
2
Pelo Teorema da Energia Cinética:
𝑚𝑣 2
𝑇𝐹𝑅 = ∆𝐸𝑐 ⇒ − 0 = 50
2
𝑣 = 10 𝑚/𝑠
Gabarito: 10 m/s
Questão 11.
(2ª fase OBF – 2006) Numa de suas atividades diárias, um ajudante de pedreiro lança tijolos de
massa igual a 2 kg desde o piso térreo até o primeiro piso de uma construção, quando então o

AULA 09 – Trabalho e energia 204


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tijolo, após atingir uma altura de 3 metros, é pego por outro ajudante e empilhado. Qual o
trabalho mecânico realizado pelo pedreiro no lançamento de 1000 tijolos?
Comentários:
O pedreiro realiza trabalho aumentando a energia do tijolo que se transforma em energia
potencial. Para um tijolo:
𝑇 = 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ ∆ℎ
⇒ 𝑇 = 2 ∙ 10 ∙ 3 = 60 𝐽
Para 1000 tijolos:
𝑇𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙= 6 ∙ 104 𝐽
Gabarito: 6 ⋅ 104 𝐽
Questão 12.
(2ª fase OBF – 2006) Abandonado a partir do ponto 𝐴, um bloco desliza livremente e sem atrito
por uma guia circular de raio 𝑅 até dela escapar no ponto 𝐵. Sabendo-se que o raio da guia é igual
a 1,8 𝑚:
a) encontre, em 𝑚/𝑠, o valor da velocidade 𝑣𝐵 com que o bloco escapa no ponto B;
b) encontre, em segundos, o tempo 𝑡𝐵𝐶 decorrido para o bloco ir do ponto 𝐵 até o ponto 𝐶;
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c) determine, em 𝑚, o valor da distância 𝑥, medida pela projeção horizontal da trajetória do bloco,


desde 𝐵 até 𝐶.

Comentários:
a)
Por não existir atrito a energia mecânica se conserva:
𝑚 ∙ 𝑣2
𝐸𝐴 = 𝐸𝐵 ⇒ 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ 1,8 =
2
⇒ 𝑣 = 6 𝑚/𝑠
b)
O que ocorre é um lançamento horizontal.
Análise do movimento no eixo Y:
𝑎𝑡 2
𝑆 = 𝑆0 + 𝑣0 𝑡 + ⇒ 1,8 = 0 + 0𝑡 + 5𝑡 2
2

AULA 09 – Trabalho e energia 205


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⇒ 𝑡 = 0,6 𝑠
c)
Análise do movimento no eixo X:
𝑆 = 𝑆0 + 𝑣0 𝑡 ⇒ 𝑆 = 0 + 6 ∙ 0,6
𝑆 = 3,6 𝑚
Gabarito: a) 6 m/s b) 0,6 s c) 3,6 m
Questão 13.
(2ª fase OBF -2006) Uma peça de massa 𝑚 = 10𝑘𝑔 amarrada a uma corda, encontra-se no
interior de um tubo cilíndrico de 3,0 𝑚 de comprimento, de onde deve ser retirada. Como a
"folga" entre a peça e o tubo é mínima, quando a peça desliza no interior do tubo, ela fica
submetida a uma força de atrito de escorregamento resultante Fc considerada constante e de
valor igual a 60 𝑁. De posse desses dados,
a) calcule o valor mínimo do trabalho realizado por um operador para erguer a peça por 2,0 𝑚
dentro do tubo;
b) suponha que o operador tenha parado de erguer a peça a 2,0 𝑚 da base do tubo e que nesse
instante a corda tenha se rompido. Qual o tempo que a peça demora para chegar ao fundo do
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tubo?

Comentários:
a)
O trabalho realizado pelo operador deve ser suficiente para aumentar a energia potencial da peça,
levando se em conta o trabalho da força de atrito.
𝑇𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 = 𝑚𝑔∆ℎ + 𝐹𝑓𝑎𝑡 ∙ ∆ℎ
𝑇𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 = 200 + 120 = 320 𝐽
b)
As forças agindo na peça, a partir do rompimento da corda seriam a força peso e o atrito:
𝐹𝑅 = 𝑃 − 𝐹𝑓𝑎𝑡 = 100 − 60 = 40 𝑁
⇒ 𝑎 = 4 𝑚/𝑠 2

AULA 09 – Trabalho e energia 206


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Usando a equação horária da posição:


𝑎𝑡 2
𝑆 = 𝑆0 + 𝑣0 𝑡 + ⇒ 2 = 0 + 0 + 2 ∙ 𝑡2
2
𝑡=1𝑠
Gabarito: a) 320 J b) 1 s
Questão 14.
(2ª fase OBF – 2007) Um corpo de massa 𝑚 desce um plano inclinado. O coeficiente de atrito
cinético entre o corpo e o plano varia de acordo com 𝜇 = 𝜇0 ⋅ 𝑥, onde é uma constante, e 𝑥 é a
distância percorrida pelo corpo a partir do ponto inicial 𝑥 = 0, mostrado na figura 7.
a) Esboce o gráfico da magnitude da força de atrito em função de 𝑥 e, a partir dele, ache a
magnitude do trabalho realizado pela força de atrito cinético para uma distância 𝑥 percorrida pelo
corpo.
b) Determine a distância 𝑑 percorrida pelo corpo até que sua aceleração seja nula.
c) Ao atingir este ponto, o corpo irá parar? Suponha que o corpo parte do repouso na posição 𝑥 =
0.
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Comentários:
a)
A força de atrito é dada por:
𝐹𝑓𝑎𝑡 = 𝜇 ∙ 𝑁 = 𝜇0 ∙ 𝑥 ∙ 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ 𝑐𝑜𝑠 ∙ 𝜃
Para esboçar o gráfico, basta notar que:
𝐹𝑓𝑎𝑡 = 𝜇0 ∙ 𝑥 ∙ 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ 𝑐𝑜𝑠 ∙ 𝜃
⇒ 𝐹𝑓𝑎𝑡 = 𝑘 ∙ 𝑥, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑘 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑦 = 𝑘∙𝑥
Portanto, temos:

AULA 09 – Trabalho e energia 207


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Trabalho realizado pelo atrito:


𝜇0 ∙ 𝑥 2 ∙ 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ 𝑐𝑜𝑠 ∙ 𝜃
𝑊𝑓𝑎𝑡 = ∫ 𝐹𝑓𝑎𝑡 ∙ 𝑑𝑥 =
2
b)
A aceleração nula implica 𝐹𝑅 = 0. Então:
⇒ 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ 𝑠𝑒𝑛 ∙ 𝜃 − 𝜇0 ∙ 𝑥 ∙ 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ 𝑐𝑜𝑠 ∙ 𝜃 = 0
⇒ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝜇0 ∙ 𝑥 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑡𝑔𝜃
𝑑=
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𝜇0
c)
A bola não para nesse ponto pois, embora sua aceleração seja zero, o corpo ainda possui
velocidade.

𝜇0⋅𝑚⋅𝑔⋅𝑐𝑜𝑠𝜃⋅𝑥2 𝑡𝑔𝜃
Gabarito: a) 𝑊𝑎𝑡 = b) 𝑑 = c) a bola não
2 𝜇0
para nesse ponto
Questão 15.
(3ª fase OBF – 2007) Um anel de massa 𝑚 = 40 𝑔 está preso a uma mola e desliza sem atrito ao
longo de um fio drcular de raio 𝑅 = 10 𝑐𝑚, situado num plano vertical. A outra extremidade da
mola é presa ao ponto 𝑃 que se encontra a 2 𝑐𝑚 do centro 𝑂 da circunferência (veja figura 3).
Calcule a constante elástica da mola para que a velocidade do anel seja a mesma nos pontos 𝐵 e
𝐷, sabendo que ela não está deformada quando o anel estiver na posição 𝐵.

AULA 09 – Trabalho e energia 208


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Comentários:
Na posição B, a mola não está deformada, então o comprimento 𝑙0 da mola relaxada é:
𝑅– 2 = 𝑙0 = 8 𝑐𝑚
Como o sistema é conservativo, podemos conservar a energia para os pontos 𝐵 e 𝐷:
𝑘𝑥𝛽2 𝑚𝜗2 𝑘𝑥𝑑2 𝑚𝜗2
+ + 𝑚𝑔2𝑅 = +
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2 2 2 2
4𝑚𝑔𝑅
𝑘= = 100 𝑁/𝑚
𝑥𝑑2
Gabarito: 100 𝑁/𝑚
Questão 16.
(2ª fase OBF – 2008) Um bloco de massa 𝑚 é liberado do repouso sobre um plano inclinado de
uma altura 𝐻. O bloco desliza sobre o plano com atrito desprezível ato sua base. quando então
desliza sobre uma superfície rugosa com coeficiente de atrito cinético 𝜇, chocando-se com uma
mola de constante elástica 𝑘. comprimindo-a de 𝑥 e parando momentaneamente; a mola em
seguida se distende, arremessando o corpo de volta ao plano inclinado e esse sobe a uma altura
ℎ. A distância percorrida pelo corpo sobre a superfície rugosa até o momento do repouso
momentâneo é igual a 𝑑. Qual a expressão que determina a altura ℎ que o corpo sobe?

Comentários:
A diferença entre a energia inicial e a final do corpo é a energia perdida pelo trabalho da força
atrito:

AULA 09 – Trabalho e energia 209


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𝜏𝑛𝑓𝑐 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐
−𝜇𝑚𝑔 (2𝑑 ) = 𝑚𝑔ℎ − 𝑚𝑔𝐻
⇒ ℎ = 𝐻 − 2𝜇𝑑
Gabarito: ℎ = 𝐻 − 2𝜇𝑑
Questão 17.
(2ª fase OBF – 2009) Um esquimó está no ponto mais alto do iglu semiesférico onde mora. como
mostrado na figura 2. Ele desce ao longo da superfície do iglu de cima para baixo que tem um
coeficiente de atrito cinético aproximadamente igual a zero e com velocidade inicial desprezível.
Para um iglu de raio 3,75 𝑚, encontre:
a) a altura a partir do chão onde o esquimó perde contato com a superfície do iglu.
b) a velocidade do esquimó no ponto onde ele perde contato com a superfície do iglu.
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Comentários:
a)
Antes de perder o contato, o esquimó descreve uma trajetória circular:
𝐹𝑐𝑝 = 𝑃𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝑁
𝑁 = 𝑃𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝐹𝑐𝑝
Para perder o contato, a normal deve ser igual a 0:
𝑁 = 0 ⇒ 𝑃𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝐹𝑐𝑝
𝑚𝑣 2
𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 =
𝑅
Da conservação da energia, temos:
𝐸0 = 𝐸𝑓
𝑚𝑣 2
⇒ 𝑚𝑔𝑅 = + 𝑚𝑔𝑅𝑐𝑜𝑠𝜃
2
Substituindo 𝑣 2 da equação de cima na de baixo temos:
2
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
3

AULA 09 – Trabalho e energia 210


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Assim:
ℎ = 𝑅𝑐𝑜𝑠𝜃 = 2,5 𝑚
b)
Basta substituir os valores encontrados:
𝑣2 2
𝑔 ⋅ cos 𝜃 = ⇒ 𝑣 2 = 3,75 ⋅ 10 ⋅ ⇒ 𝑣 2 = 25
𝑅 3
𝑣 = 5 𝑚/𝑠
Gabarito: a) 2,5 m b) 5 m/s
Questão 18.
(3ª fase OBF – 2009) A força necessária para comprimir ou distender uma mola com constante de
rigidez elástica k é dada por 𝐹 = −𝑘𝑥. Esta é alei de Hooke. O trabalho realizado pela força
1
aplicada a mola para promover uma deformação 𝑥 na mesma é dada por 𝑊 = 𝑘𝑥 2. A mola da
2
figura 9 é comprimida em Δ𝑥. Ela lança o bloco com velocidade 𝑣0 ao longo de uma superficie
livre de atrito. As duas molas da figura 9b são idênticas á mola da figura 9a. Elas são comprimidas
no mesmo valor Δ𝑥 e são usadas para lançar o mesmo bloco.
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(a) Determine a constante de elasticidade 𝑘′ da mola equivalente conjunto de molas


(b) Qual será. agora, o módulo da velocidade do bloco, para configuração (b)?
Comentários:
a)
Em uma associação de molas em paralelas, devemos somar os 𝑘 para achar o 𝑘𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 .
Assim, 𝑘𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 2𝑘.
b)
Aplicando a conservação da energia mecânica nas duas situações, temos:
Situação A:
𝑘∆𝑥 2 𝑚𝑣02
=
2 2
2
𝑘∆𝑥
⇒ = 𝑣02
𝑚
Situação B:

AULA 09 – Trabalho e energia 211


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𝑘𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 ∆𝑥 2 𝑚𝑣𝐵2
=
2 2
Portanto:
2𝑘∆𝑥 2
⇒ 𝑣𝐵2 = = 2𝑣02
𝑚
𝑣𝐵 = √2𝑣0

Gabarito: a) 𝑘𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 2𝑘 b) 𝑣𝐵 = √2𝑣0


Questão 19.
(3ª fase OBF – 2009) A Figura 3 representa a energia potencial associada a uma partícula de 500 𝑔
que se move ao longo do eixo 𝑥. Supondo que a energia mecânica da partícula é igual a 12 𝐽,
responda:
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a) Quais os pontos de retorno da partícula?


b) Qual é a máxima velocidade da partícula? Em que ou quais pontos ocorre?
c) Faça uma descrição do movimento da partícula quando esta se move da esquerda para a direita.
Comentários:
a)
Lembrando que a energia mecânica é composta pela energia potencial gravitacional e pela
energia cinética. Logo, em pontos com energia potencial igual à energia mecânica significam
pontos com energia cinética nula.
Pontos de retorno são pontos onde a velocidade da partícula se anula e troca de sinal, que ocorre
em 𝑥 = 0,8 e 𝑥 = 7.
b)
A partícula está o tempo todo alternando entre energia cinética e energia potencial, assim nos
pontos onde a anergia potencial é mínima, temos que a energia cinética vai ser máxima (𝑥 = 1
ou 𝑥 = 4):
𝑚 ⋅ 𝑣2
= 12 ⇒ 𝑣 = 4√3 𝑚/𝑠
2
c)

AULA 09 – Trabalho e energia 212


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O corpo primeiramente é acelerado até o instante 𝑥 = 1𝑚 ; depois desacelera, mas não chega a
parar e volta a acelerar em 𝑥 = 2 𝑚. Ao chegar em 𝑥 = 4𝑚 a partícula volta a desacelerar até o
repouso.

Gabarito: a) 𝑥 = 0,8 e 𝑥 = 7 b) 4√3 𝑚/𝑠 c) vide comentários


Questão 20.
(2ª fase OBF – 2010) Um corpo de massa 𝑚 = 3,0 𝑘𝑔 movimenta-se numa canaleta sem atrito,
conforme indicado na figura, partindo do repouso no ponto 𝐴.

a) Determine a velocidade do corpo no ponto 𝐸.


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b) Qual deve ser a velocidade mínima que o corpo necessita ter no ponto 𝐴 para que ele possa
chegar até ponto 𝐻?
Comentários:
a)
Conservação de energia entre o ponto A e o ponto E:
𝑚 ⋅ 𝑉𝐸2
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝐻𝑎 = + 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝐻𝑒 ⇒ 𝑉𝐸 = 2 ⋅ √15 𝑚 ⁄𝑠
2
b)
De forma análoga ao item anterior, escrevemos:
𝑚 ⋅ 𝑉𝐴2
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝐻ℎ − 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝐻𝑎 = ⇒ 𝑉𝐴 = 2 ⋅ √5 𝑚 ⁄𝑠
2

Gabarito: a) 𝑉𝐸 = 2 ⋅ √15 𝑚 ⁄𝑠 ; b) 𝑉𝐴 = 2 ⋅ √5 𝑚 ⁄𝑠
Questão 21.
(2ª fase OBF – 2010) Um bloco de 3,0 kg, inicialmente em repouso, está posicionado numa
superfície plana e sem atrito. O bloco é movimentado por 8,0 m por uma força constante de 12
N, em 3,0 segundos. Qual a potência média da força durante o movimento?

AULA 09 – Trabalho e energia 213


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Comentários:
O trabalho realizado pela forca pode ser calculado como:
𝑊 =𝐹∙𝑑
𝑊 = 12 ∙ 8 = 96 𝐽
A potência média desenvolvida é dada por:
𝑊 96
𝑃𝑜𝑡 = = = 32 𝑊
∆𝑡 3

Gabarito: 32 𝑊
Questão 22.
(3ª fase OBF – 2010) Uma força 𝐹 = 500 𝑁 é aplicada em um bloco de massa 50 𝑘𝑔
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(perpendicular a uma das superfícies) conforme o diagrama a seguir (𝜃 = 30°). (desconsidere


todos os efeitos de quaisquer tipos de atrito neste sistema).

a) Sabendo que a distância entre 𝐴 e 𝐵 é de 1 metro, determine o trabalho realizado pela força 𝐹
entre 𝐴 e 𝐵.
b) Determine a velocidade com que o corpo atingirá no ponto B. Considere que o corpo parte do
repouso no ponto 𝐴.
Comentários:
a)
O trabalho é dado pelo produto escalar entre o vetor força e o vetor deslocamento do corpo.
Observe que no problema, o vetor força e o vetor deslocamento possuem a mesma direção e
sentido, logo, o ângulo entre eles é nulo, e, portanto, o trabalho será dado por:
𝑇𝐹 = 𝐹⃗ ⋅ 𝑑⃗ = 500𝐽
b)
Pelo teorema da Energia Cinética, a variação da energia Cinética é igual ao somatório dos
trabalhos:
Trabalho da força peso:

AULA 09 – Trabalho e energia 214


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𝑇𝑃 = −𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ sin (𝜃 ) ⋅ 𝑑 = −250𝐽
Teo. Da Energia Cinética:
𝑚 ⋅ 𝑉𝐵2
= 250𝐽 ⇒ 𝑉𝐵 = √10 𝑚 ⁄𝑠
2

Gabarito: a) 500𝐽 b) 𝑉𝐵 = √10 𝑚 ⁄𝑠


Questão 23.
(3ª fase OBF – 2013) Um pequeno corpo de massa m pode deslizar ao longo de uma superfície
horizontal de comprimento 3𝑅 (de 𝐴 a 𝐵 na figura) e então ao longo de uma trajetória circular de
raio 𝑅. O coeficiente de atrito cinético é 0,5 entre os pontos 𝐴 e 𝐵 e nulo ao longo da
circunferência. O bloco sai do repouso no ponto 𝐴 com a mola comprimida. Qual deve ser a menor
compressão da mola para que o bloco percorra todo o círculo sem perda de contato?
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Comentários:
Para que o corpo faça o looping completo, é necessário que no ponto mais alto da trajetória que:
𝑚 ⋅ 𝑣2 𝑚 ⋅ 𝑣2 𝑚⋅ 𝑅 ⋅𝑔
𝑚⋅𝑔 = ⇒ =
𝑅 2 2
Pelo teorema da energia cinética, temos que:
𝑘𝑥 2 𝑚 ⋅ 𝑣2
− 𝑚 ⋅ 2𝑅 ⋅ 𝑔 − 𝜇𝑚𝑔 ⋅ 3𝑅 =
2 2
Desenvolvendo, concluímos que:

8⋅ 𝑚 ⋅𝑔 ⋅ 𝑅
𝑥 = √
𝑘

8⋅𝑚⋅𝑔⋅𝑅
Gabarito: 𝑥 = √
𝑘

Questão 24.
(3ª fase OBF – 2014) Um pêndulo simples de comprimento L é posto a oscilar com uma abertura
angular de 60°. A massa pendular colide com uma parede onde perde 10,0% de sua energia.
Quantas colisões o pêndulo realiza com a parede?
Dados 𝑙𝑜𝑔 (0,4) = − 0,40 e 𝑙𝑜𝑔 (0,90) = − 0,046.

AULA 09 – Trabalho e energia 215


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Comentários:
A energia inicial do pêndulo é dada por:
𝐸0 = 𝑚𝑔𝐿 (1 − 𝑐𝑜𝑠60°) = 0,5𝑚𝑔𝐿
Pela geometria, quando o pêndulo colide com a parede, ele está na altura de:
ℎ = 0,2𝐿
As colisões vão parar quando o pêndulo chegar na parede com velocidade zero, neste momento
sua energia vai ser:
𝐸𝑓 = 𝑚𝑔ℎ = 0,2𝑚𝑔𝐿
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A cada colisão o pêndulo perde 10% de sua energia, portanto:


𝐸𝑓 = 𝐸0 ∙ (0,9)𝑛
Em que n é o número de colisões.
Substituindo as expressões encontradas, temos:
0,2𝑚𝑔𝐿 = 0,5𝑚𝑔𝐿 ∙ (0,9)𝑛
0,4 = (0,9)𝑛
0,40 = 𝑛 ∙ 0,046
𝑛 ≅ 8,7
Ocorreram 9 colisões no total.
Gabarito: 9
Questão 25.
(2ª fase OBF – 2015) Uma bola de borracha é abandonada de uma altura 𝐻 acima de um plano
inclinado que faz um ângulo 𝜃 = 15,0° com a horizontal. O vértice desse plano está encostado
em uma pequena mureta vertical conforme ilustrado na figura abaixo, onde ℎ = 𝑑 = 1,20 𝑚.
Determine o menor valor de 𝐻 que faz com que a bola ultrapasse a mureta após colidir
elasticamente com o plano inclinado.

AULA 09 – Trabalho e energia 216


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Comentários:
Inicialmente, a velocidade com a qual a bolinha chega ao plano inclinado:
𝑚 ⋅ 𝑣2
𝑚⋅𝑔⋅ℎ= ⇒ 𝑣 = √2 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝐻
2
Em seguida, o tempo que demora para o corpo atingir a altura máxima após a colisão:

2ℎ 6
𝑡𝑞 = √ =√
𝑔 25

A velocidade horizontal (𝑣𝐻 ) do corpo é dada por:


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𝑑 ℎ𝑔
𝑣𝐻 = = √ = √6 𝑚/𝑠
𝑡𝑞 2

Podemos também descobrir a velocidade vertical(𝑣𝑉 ) do corpo:


𝑣𝑉 = √2ℎ𝑔 = 2√6 𝑚/𝑠
Assim, a velocidade inicial do sistema era de:
𝑣𝑉 2 + 𝑣𝐻 2 = 𝑣 2 ⇒ 𝑣 2 = 30 = 20 ⋅ 𝐻 ⇒ 𝐻 = 1,5 𝑚
Gabarito: 𝐻 = 1,5 𝑚
Questão 26.
(3ª fase OBF – 2016) A figura apresenta parte do funcionamento de uma máquina. O círculo
representa uma roda que rola sem escorregar em um trilho fixo horizontal. A biela 𝐵𝐶 está
articulada à roda no ponto 𝐵 e a um colar 𝐶 que desliza ao longo de um eixo fixo vertical. No
instante em que o centro da roda 𝐴 se desloca com velocidade de 200 𝑚𝑖𝑛/𝑠 para a direita, qual
a velocidade do colar 𝐶?

AULA 09 – Trabalho e energia 217


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Comentários:
A velocidade 𝑣𝐶 é igual à velocidade escalar no ponto 𝐵, visto que estão conectados. Por meio
das medidas dadas, usa-se Pitágoras para definir a distância de 𝐵 até o ponto de contato 𝑃 do
círculo com o chão (considera-se, quando necessário, o movimento de translação de um corpo
em rotação numa superfície como equivalente ao movimento de rotação instantâneo com eixo
de rotação no ponto de contato). Logo, 𝑅𝐵 = 100 𝑚𝑚 𝑒 𝑅𝐴 = 80 𝑚𝑚 . Mas a velocidade angular
𝜔 de 𝐵 é igual à de 𝐴.
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Temos:
𝑣𝐶 = 𝑣𝐵
𝑣𝐵 = 𝜔𝑅𝐵 = 100 ∙ 𝜔
𝑣𝐶
𝜔=
100
Em A:
𝑣𝐴 = 𝜔𝑅𝐴 ⇒ 200 = 𝜔 ∙ 80
Substituindo:
𝑣𝐶 = 250 𝑚𝑚/𝑠
Gabarito: 250 𝑚𝑚/𝑠
Questão 27.
(3ª fase OBF – 2016) Um bloco de massa 𝑚 é abandonado a partir do repouso do ponto 𝐵 em
uma pista lisa, paralela a um plano vertical, que inclui um trecho curvo dado por um círculo de
raio 𝑅, conforme ilustrado na figura abaixo. Descreva o movimento do bloco depois que entra na
parte circular da pista.

AULA 09 – Trabalho e energia 218


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Comentários:
Ao entrar na parte circular da pista o corpo começa a descrever um looping seguindo a trajetória
a ele imposta. Entretanto, observe que o corpo não consegue completar o looping pois no ponto
mais alto da sua trajetória nós devemos ter que a velocidade do corpo é nula, uma vez que o
ponto mais alto da trajetória coincide com o ponto o qual o corpo foi abandonado do repouso.
O corpo sobe até o ponto em que a normal deixa de existir e cai em direção ao solo como se fosse
um lançamento oblíquo.
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Acredito que, pela forma com que o enunciado foi escrito, bastaria que descrevêssemos,
entretanto, podemos calcular o ângulo alpha no qual a queda irá acontecer:
𝑚 ⋅ 𝑣2
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑖𝑛(𝛼) = (𝑓𝑜𝑟ç𝑎 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟í𝑝𝑒𝑡𝑎)
𝑅
𝑚 ⋅ 𝑣2
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑅 ⋅ 𝑐𝑜𝑠(𝛼) + 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑅 + = 2𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑅 (𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑐𝑡𝑒. )
2
Dessas duas equações, chegamos que:
𝑠𝑖𝑛(𝛼)
𝑐𝑜𝑠(𝛼) + = 1
2
Temos como solução dessa equação:
𝑐𝑜𝑠(𝛼) = 1
𝑐𝑜𝑠(𝛼) = 0,6
Observe que 𝑐𝑜𝑠(𝛼) = 0,6 acontece primeiro, e, portanto, é a solução para o nosso sistema.
Gabarito: vide comentários.
Questão 28.

AULA 09 – Trabalho e energia 219


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(ITA – 1992) Na figura abaixo, a massa esférica 𝑀 pende de um fio de


comprimento 𝐿, mas está solicitada para a esquerda por uma força 𝐹 que
mantém a massa apoiada contra uma parede vertical 𝑃 sem atrito.
a) Calcule o trabalho 𝑊 realizado pela força 𝐹 para fazer subir lentamente (𝑣 =
0) a massa 𝑀 em termos da variação da energia potencial de 𝑀, desde a
posição em que o fio está na vertical até a situação indicada no desenho;
b) Verifique se é possível calcular esse trabalho como o produto de 𝐹, já
calculada, pelo deslocamento 𝑑.
a) 0,29𝑀𝑔𝑙 Não
b) 0,13𝑀𝑔𝑙 Sim
c) 0,50𝑀𝑔𝑙 Não
d) 0,13𝑀𝑔𝑙 Não
e) 0,29𝑀𝑔𝑙 Sim

Comentários:
Da geometria, concluímos que a altura do anteparo será dada por:
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𝑙 ⋅ √3
𝑙− =𝑥
2
Logo, a variação de energia potencial da bolinha será dada por:
𝑀 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑥 = 0,13 𝑀 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑙
A força F vai variar com o ângulo, dessa forma, não podemos fazer simplesmente o produto da
força pela distância, é necessária descobrir como a força se comporta e resolver uma integral.

Gabarito: D

AULA 09 – Trabalho e energia 220


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Questão 29.
(ITA – 1992) Um bloco de massa igual a 5,0 𝑘𝑔 é puxado para cima por uma força 𝐹 = 50 𝑁 sobre
o plano inclinado da figura, partindo do repouso. Use 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2.
O coeficiente de atrito cinético plano-bloco é 𝜇 = 0,25.
a) Calcule a energia cinética com que o bloco chega ao topo do plano.
b) Calcule a aceleração do bloco.
c) Escreva a velocidade do bloco cm função do tempo.

𝐸𝐶 (𝐽) 𝑎 (𝑚/𝑠 2 ) 𝑣 (𝑚/𝑠)

a) 20 1,0 0,5𝑡 2

b) 25 1,2 0,6𝑡 2

c) 50 2,4 1,2𝑡

d) 25 1,2 1,2𝑡

e) 15 1,0 0,4𝑡
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Comentários:
Calcularemos a força de atrito que age sobre o bloco:
25 √2
𝐹𝑓𝑎𝑡 = 𝜇 ∙ 𝑁 = 𝜇 ∙ 𝑚 ∙ 𝑔 ∙ cos 45° ⇒ 𝐹𝑓𝑎𝑡 = 𝑁
4
Portanto:
25(8 − 5√2)
𝐹𝑅 = 𝐹 − 𝐹𝑓𝑎𝑡 − 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛 45° =
4
25 (8 − 5 √2 )
𝑚∙𝑎 =
4
5(8 − 5√2)
𝑎= ≅ 1,2 𝑚 ⁄ 𝑠 2
4
Assim podemos escrever a velocidade em função do tempo:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎 ⇒ 𝑣 = 1,2𝑡
O bloco chega no topo com velocidade igual a:
𝑣 2 = 𝑣02 + 2𝑎∆𝑆

Em que ∆𝑆 = (45°) = 3 √2 𝑚. Então:
𝑠𝑒𝑛

𝑣 2 = 2 ∙ 1,2 ∙ 3√2 = 7,2√2


Portanto a energia cinética do bloco quando chega no topo vale:

AULA 09 – Trabalho e energia 221


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𝑚𝑣 2
𝐸𝑐 = = 18√2 ≅ 25 𝐽
2
Gabarito: D
Questão 30.
(ITA – 1993) Suponha uma partícula que se move sob a ação tle uma força conservativa. A variação
da energia potencial (𝐸𝑝) com respeito ao tempo (𝑡) é mostrada na figura abaixo. Qual dos gráficos
seguintes pode representar a energia cinética da partícula?
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b)

c)

d)

AULA 09 – Trabalho e energia 222


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e) mais de um gráfico mostrado aima, pode representar a energia cinética da partícula.

Comentários:
A partícula se move sob a ação de uma força conservativa, portanto sua Energia Total é constante.
𝐸𝑇 = 𝐸𝐶 + 𝐸𝑃
⇒ 𝐸𝐶 = 𝐸𝑇 − 𝐸𝑃
Assim podemos concluir que o gráfico de 𝐸𝐶 é o gráfico de 𝐸𝑃 espelhado no eixo das abcissas e
somado da constante 𝐸𝑇 . Chegando assim na letra B.
Além disso, poderíamos chegar na mesma conclusão eliminando C e D por não existir energia
cinética negativa e eliminando A porque a energia total não seria constante.
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Gabarito: B
Questão 31.
6
(ITA – 1993) O módulo 𝑣1 da velocidade de um projétil no seu ponto de altura máxima é √ do
7
valor da velocidade 𝑣2 no ponto onde a altura é metade da altura máxima. Obtenha o cosseno do
ângulo de lançamento com relação a horizontal.
a) Os dados fornecidos sâo insuficientes
b) √3/2
c) 1/2
d) √2/2
e) √3/3
Comentários:
Conservação de energia mecânica entre o ponto onde a altura é a metade da máxima e quando é
máxima:
𝑚 ⋅ 𝑣22 𝑚 ⋅ 𝑣12 𝑚 ⋅𝑔 ⋅ 𝑙
= + ⇒ 𝑣2 = √7 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑙 ⇒
2 2 2
𝑣1 = √6 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑙
Como no ponto mais alto só temos velocidade horizontal, podemos dizer que a componente
horizontal do lançamento 𝑣𝑥 é igual a 𝑣1 .

AULA 09 – Trabalho e energia 223


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Conservando a energia do ponto de lançamento até o ponto mais alto da trajetória e sendo 𝑣 a
velocidade total de lançamento, temos que:
𝑚 ⋅ 𝑣2 𝑚 ⋅ 𝑣12
= + 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑙 ⇒ 𝑣 = 2√2 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑙
2 2
Assim, descobrimos o ângulo alfa:
√3
𝑣 ⋅ 𝑐𝑜𝑠(𝛼) = 𝑣1 ⇒ 𝑐𝑜𝑠(𝛼) =
2
Gabarito: B
Questão 32.
(ITA – 1994) Na figura, o objeto de massa 𝑚 quando lançado horizontalmente do ponto A com
velocidade 𝑣𝐴 atinge o ponto 𝐵 após percorrer quaisquer dos três caminhos contidos num plano
vertical (𝐴𝐶𝐸𝐵, 𝐴𝐶𝐷𝐸𝐵, 𝐴𝐶𝐺𝐹𝐸𝐵). Sendo 𝑔 a aceleração gravltacional e 𝜇 o coeficionte do atrito
em qualquor trecho; 𝜏1, 𝜏2 , 𝜏3 e 𝑣𝐵1 , 𝑣𝐵2 , 𝑣 𝐵3 os trabalhos realizados pela força do atrito e as
velocidades no ponto 𝐵, correspondentes aos caminhos 1, 2 e 3 podemos afirmar que:
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A) 𝜏3 > 𝜏2 > 𝜏1 e 𝑣 𝐵3 < 𝑣𝐵2 < 𝑣 𝐵1


B) 𝜏3 > 𝜏2 > 𝜏1 e 𝑣𝐵3 = 𝑣𝐵2 = 𝑣𝐵1
C) 𝜏3 = 𝜏2 = 𝜏1 e 𝑣 𝐵3 < 𝑣𝐵2 < 𝑣 𝐵1
D) 𝜏3 < 𝜏2 < 𝜏1 e 𝑣𝐵3 > 𝑣 𝐵2 > 𝑣𝐵1
E) 𝜏3 = 𝜏2 = 𝜏1 e 𝑣𝐵3 = 𝑣𝐵2 = 𝑣𝐵1
Comentários:

Observe que, para um pequeno deslocamento “d”, será dado por:


𝜇 ⋅ 𝑃 ⋅ cos (𝑥 ) ⋅ 𝑑 = 𝑇
⃗⃗
𝑁 𝐹⃗ at Observe que o produto “cos (𝑥 ) ⋅ 𝑑” é a
𝑃⃗⃗SEN(X) Projeção horizontal de uma trajetória
Inclinada qualquer.
𝑃⃗⃗COS(X)
Assim, qualquer uma das trajetórias terão o mesmo trabalho resistivo, e, por conseguinte, pelo
teorema da energia cinética, terão a mesma velocidade no final da trajetória.
Gabarito: E
Questão 33.

AULA 09 – Trabalho e energia 224


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(ITA – 1995) Um pingo de chuva de massa 5,0 ⋅ 10 −5 𝑘𝑔 cai com velocidade constante de uma
altitude de 120 𝑚, sem que a sua massa vane, num local onde a aceleração da gravidade 𝑔 é
10 𝑚/𝑠 2 . Nestas condições, a força de atrito 𝐹𝑎 do ar sobre a gota e a energia 𝐸𝑎, dissipada
durante a queda são respectivamente:
a) 5,0 ⋅ 10 −4 𝑁; 5,0 ⋅ 10 −4 𝐽
b) 1,0 ⋅ 10 −3 𝑁; 1,0 ⋅ 10 −1 𝐽
c) 5,0 ⋅ 10 −4 𝑁; 5,0 ⋅ 10 −2 𝐽
d) 5,0 ⋅ 10 −4 𝑁; 6,0 ⋅ 10 −2 𝐽
e) 5,0 ⋅ 10 −4 𝑁; 𝐸𝑎 = 0 𝐽
Comentários:
Pelo teorema do trabalho das forças não conservativas, temos:
Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = 𝜏𝑓𝑛𝑐
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ = 𝑇𝐹𝐴 𝑡 ⇒ 𝑇𝐹𝐴 𝑡 = 5 ⋅ 10 −5 ⋅ 10 ⋅ 120 = 6 ⋅ 10 −2 𝐽
Cálculo da força de atrito por intermédio do trabalho realizado:
𝐹𝑎𝑡 ⋅ 𝑑 = 6 ⋅ 10 −2 ⇒ 𝐹𝑎𝑡 = 5 ⋅ 10 −4 𝑁
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Gabarito: D
Questão 34.
(ITA – 1995) A figura ilustra um carrinho de massa m percorrendo um trecho de uma montanha
russa. Desprezando-se todos os atritos que agem sobre ele e supondo que o carrinho seja
abandonado em A, o menor valor de h para que o carrinho efetue a trajetória completa é:

a) 3𝑅 /2
b) 5𝑅/2
c) 2𝑅
d) √(5𝑔𝑅)/2
e) 3𝑅
Comentários:
Para que o carrinho efetue a trajetória completa, ele não pode perder contato com o chão em
nenhum momento. Para garantir que isso aconteça, basta garantir que ele não perca o contato
no ponto mais alto da circunferência. Ou seja, a normal naquele ponto deve ser maior que zero.
𝐹𝑐𝑝 = 𝑃 + 𝑁 ⇒ 𝑁 = 𝐹𝑐𝑝 − 𝑃

AULA 09 – Trabalho e energia 225


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𝑁 > 0 ⇒ 𝐹𝑐𝑝 − 𝑃 > 0 ⇒ 𝐹𝑐𝑝 > 𝑃


Sabemos que:
𝑚𝑣 2
𝐹𝑐𝑝 =
𝑅
Assim, 𝑚𝑣 2 > 𝑚𝑔𝑅 .
Pela conservação da energia mecânica, temos:
𝐸0 = 𝐸𝑓
𝑚𝑣 2
𝑚𝑔ℎ = + 𝑚𝑔 (2𝑅 ) ⇒ 𝑣 2 = 2𝑔ℎ − 4𝑔𝑅
2
Substituindo na inequação, temos:
2𝑔ℎ − 4𝑔𝑅 > 𝑔𝑅
5𝑅
∴ ℎ>
2
Gabarito: B
Questão 35.
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(ITA – 1996) Um feixe de elétrons é formado com a aplicação de uma diferença de potencial de
250 𝑉 entre duas placas metálicas, uma emissora e outra coletora, colocadas em uma ampola na
qual se fez vácuo. A corrente medida em um amperimetrv devidamente ligado é de 5,0 𝑚𝐴 Se os
elétrons podem ser considerados como emitidos com veloctdade nula, então:
a) a velocidade dos elétrons ao atingirem a placa coletora é a mesma dos elétrons no fio externo
à ampola.
b) se quisermos saber a velocidade dos elétrons é necessário conhecermos a distância entre as
placas.
c) a energia fornecida pela fonte aos elétrons coletados é proporcional ao quadrado da diferença
de potencial.
d) a velocidade dos elétrons ao atingirem a placa coletora é de aproximadamente 1,0 ⋅ 107 𝑚/𝑠.
e) depois de algum tempo a corrente vai se tomar nula, pois a placa coletora vai ficando cada irz
mais negativa pela absorção dos elétrons que nela chegam

Comentários:

AULA 09 – Trabalho e energia 226


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Temos pelo teorema da energia cinética:


𝜏𝐹𝑅 = ∆𝐸𝑐𝑖𝑛
O trabalho elétrico é dado por:
𝜏𝐹𝑒𝑙𝑒 = 𝑞 ∙ 𝑈
Portanto, temos:
𝑚𝑣 2 𝑞
𝑞∙𝑈 = , 𝑜𝑛𝑑𝑒 = 1,17 ∙ 1011
2 𝑚
∴ 𝑣 = √2 ∙ 1,17 ∙ 1011 ∙ 250
Assim temos que 𝑣 é da ordem de 1 × 107 𝑚/𝑠
Gabarito: D
Questão 36.
(ITA – 1996) Uma roda d'água converte, em eletricidade com uma eficiência de 30%, a energia
de 200 litros de água por segundo caindo de uma altura de 5,0 metros. A eletricidade gerada é
utilizada para esquentar 50 litros de água de 15°C a 65°C. O tempo aproximado que leva a água
para esquentar até a temperatura desejada é:
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a) 15 minutos.
b) meia hora.
c) uma hora.
d) uma hora e meia.
e) duas horas.
Comentários:
Energia gerada pela queda da água por segundo:
𝐸 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ = 200 ⋅ 10 ⋅ 5 = 104 𝐽/𝑠
Energia efetivamente utilizada por segundo:
𝐸 ⋅ 0,3 = 3 ⋅ 103 𝐽/𝑠
Calor necessário para esquentar a água:
𝑄 = 𝑚 ⋅ 𝑐 ⋅ 𝛥𝜃 = 50 ⋅ 4,2 ⋅ 103 ⋅ 50 = 105 ⋅ 10 5 𝐽
Logo, podemos determinar o tempo para aquecer tal quantia de água:
𝑄
𝑡 = = 3500𝑠
𝐸
Transformando para hora, vemos que 3500 segundos é aproximadamente 1 hora.
Gabarito: C
Questão 37.

AULA 09 – Trabalho e energia 227


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(ITA – 1997) No arranjo mostrado abaixo, do ponto 𝐴 largamos com velocidade nula duas
pequenas bolas que se moverão sob a influência da gravidade em um plano vertical, sem
rolamento ou atrito, uma pelo trecho 𝐴𝐵𝐶 e a outra pelo trecho 𝐴𝐷𝐶. As partes 𝐴𝐷 e 𝐵𝐶 dos
trechos são paralelas e as partes 𝐴𝐵 e 𝐷𝐶 também. Os vértices 𝐵 de 𝐴𝐵𝐶 e 𝐷 de 𝐴𝐷𝐶 são
suavemente arredondados para que cada bola não sofra uma brusca mudança na sua trajetória.
Pode-se atirmar que:

a) A bola que se move pelo trecho 𝐴𝐵𝐶 chega ao ponto 𝐶 primeiro.


b) A bola que se move pelo trecho 𝐴𝐷𝐶 chega ao ponto 𝐶 primeiro.
c) As duas bolas chegam juntas ao ponto 𝐶.
d) A bola de maior massa chega primeiro (e se tiverem a mesma massa, chegam juntas).
e) É necessário saber as massas das bolas e os ângulos relativos à vertical de cada parte dos
trechos para responder.
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Comentários:
A energia total se conserva. Isso significa que o crescimento da energia cinética da bola (e,
portanto, da sua velocidade) está relacionado com a diminuição da energia potencial. Nos dois
trechos temos que a velocidade da bola só aumenta haja visto que a altura sempre diminui. No
entanto, no trecho ADC, a queda de altura é mais brusca no início, fazendo com que o ganho de
velocidade inicial seja maior.
Devido ao fato de os dois trechos terem a mesma distância e mesma velocidade final, podemos
concluir que o trecho que ganha velocidade antes é o trecho percorrido mais rapidamente.
Portanto, a opção correta é a letra B.
Gabarito: B
Questão 38.
(ITA – 1997) Um pequeno bloco, solto com velocidade nula a uma altura ℎ, move-se sob o efeito
da gravidade e sem atrito sobre um trilho em torma de dois quartos de círculo de raio 𝑅 que se
tangenciam, como mostra a figura. A mínima altura inicial ℎ que acarreta a saída do bloco, do
trilho, após o ponto A é:
a) 4 𝑅/3
b) 5 𝑅/4
c) 3 𝑅/2
d) 5 𝑅/3
e) 2𝑅

AULA 09 – Trabalho e energia 228


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Comentários:
Para que a velocidade do corpo seja mínima o suficiente para que o corpo escape da trajetória,
devemos ter que a normal no ponto A deve ser nula, assim:
𝑚 ⋅ 𝑣𝐴2 𝑚 ⋅ 𝑣𝐴2 𝑚⋅𝑔⋅𝑅
= 𝑚⋅𝑔 ⇒ =
𝑅 2 2
Conservação de energia entre o ponto inicial e o ponto A:
𝑚 ⋅ 𝑣𝐴2 3𝑅
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ (ℎ − 𝑅) = ⇒ ℎ =
2 2
Gabarito: C
Questão 39.
(ITA – 1998) Uma bala de massa 10 g é atirada horizontalmente contra um bloco de madeira de
100 g que está fixo, penetrando nele 10 cm até parar. Depois, o bloco é suspenso de tal forma
que se possa mover livremente e uma bala idêntica à primeira é atirada contra ele. Considerando
a força de atrito entre a bala e a madeira em ambos os casos como sendo a mesma, conclui-se
que a segunda bala penetra no bloco a uma profundidade de aproximadamente:
a) 8.0 cm.
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b) 8.2 cm.
c) 8.8 cm.
d) 9.2 cm.
e) 9.6 cm.
Comentários:
No primeiro tiro, o trabalho da força resistiva é igual a variação da energia cinética:
0,01 ∙ 𝑣02
𝑊𝐹𝑟𝑒𝑠 = 𝐹𝑟𝑒𝑠 ∙ 𝑑 = ∆𝐸𝑐𝑖𝑛 ⇒ 𝐹𝑟𝑒𝑠 ∙ 0,1 =
2
𝐹𝑟𝑒𝑠 = 0,05𝑣02
No segundo tiro, as velocidades finais podem ser encontradas pela conservação da quantidade
de movimento:
1
0,01 ∙ 𝑣0 = (0,11 + 0,01) 𝑣` ⇒ 𝑣` = 𝑣0
12
Para o bloco:
2
0,11 1
𝐹𝑟𝑒𝑠 ∙ 𝑑1 = ∆𝐸𝑐𝑖𝑛 ⇒ 0,05𝑣02 ∙ 𝑑1 = ∙( 𝑣0 ) − 0
2 12
1,1
𝑑1 = 𝑚
144
Para o projétil:
2
0,01 1 0,01
𝐹𝑟𝑒𝑠 ∙ 𝑑2 = ∆𝐸𝑐𝑖𝑛 ⇒ 0,05𝑣02 ∙ 𝑑2 = ∙( 𝑣0 ) − ∙ (𝑣0 ) 2
2 12 2

AULA 09 – Trabalho e energia 229


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14,3
𝑑2 = 𝑚
144
A distância que a bala penetrou é dada por:
𝐷 = 𝑑2 − 𝑑1 ≅ 9,2 𝑐𝑚
Gabarito: D
Questão 40.
(ITA – 1998) O módulo da velocidade das águas de um no é de 10 m/s pouco antes de uma queda
de água. Ao pé da queda existe um remanso onde a velocidade das águas ó praticamente nula.
Observa-se que a temperatura da água no remanso ô 0,1 ®C maior do que a da água antes da
queda. Conclui-se que a altura da queda de água é:
a) 2,0 m.
b) 25 m.
c) 37 m.
d) 42 m.
e) 50 m.
Comentários:
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Pela conservação da energia, temos:


𝐸0 = 𝐸𝑓
𝑚𝑣 2
+ 𝑚𝑔𝐻 = 𝑚𝑐∆𝑡 ⇒ 50 + 10 ∙ 𝐻 = 4,2 ∙ 103 ∙ 0,1
2
∴ 𝐻 = 37 𝑚
Gabarito: C
Questão 41.
(ITA – 1999) Um bloco de massa 𝑀 desliza sobre uma superfícip horizontal sem atrito, empurrado
por uma forço 𝐹⃗ , como mostra a figura abaixo. Esse bloco colido com outro de massa 𝑚 em
repouso, suspenso por uma argola de massa desprezível e também sem atrito. Após a colisão, o
movimento ó mantido pela mesma força 𝐹⃗ , tal que o bloco de massa 𝑚 permanece unido ao de
massa 𝑀 em equilíbrio vertical, devido ao coeficiente de atrito estático 𝜇𝑒 , existente entre os dois
blocos. Considerando 𝑔 a aceleração da gravidade e 𝑣⃗0 a velocidade instantânea do primeiro
bloco logo antes da colisão, a potência requerida para mover o conjunto, logo após a colisão, tal
quo o bloco do massa 𝑚 não deslize sobre o outro, é dada pela relação:

AULA 09 – Trabalho e energia 230


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𝑔 (𝑚+𝑀 )𝑣0
a)
𝜇𝑒
𝑔𝑚𝑣0
b)
𝜇𝑒
𝑔𝑀𝑣0
c)
𝜇𝑒(𝑀+𝑚)
𝑔𝑚𝑣0
d)
𝜇𝑒(𝑀+𝑚)
𝑔𝑀𝑣0
e)
𝜇𝑒
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Comentários:
Analisando pelo referencial inercial, temos que as forças agindo em m são:
𝐹𝑎𝑡

𝑃
Temos que:
𝑁 = 𝑚∙𝑎
𝑃 = 𝐹𝑎𝑡 = 𝜇 ∙ 𝑁
𝑔
∴𝑎=
𝜇
Analisando o conjunto, temos:
𝐹
𝐹 = (𝑀 + 𝑚) 𝑎 ⇒ 𝑎 =
𝑀+𝑚
Assim:
𝑔
𝐹 = (𝑀 + 𝑚)
𝜇
A potência é dada por:
𝑃𝑜𝑡 = 𝐹 ∙ 𝑣

AULA 09 – Trabalho e energia 231


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A velocidade é dada conservando a quantidade de movimento na colisão:


𝑀𝑣0 = (𝑀 + 𝑚) 𝑣
Portanto:
𝑔
𝑃𝑜𝑡 = (𝑀𝑣0 )
𝜇
Gabarito: E
Questão 42.
(ITA – 2001) Uma partícula esta submetida a uma força com as seguintes características: seu
módulo é proporcional ao módulo da velocidade da partícula e atua numa direção perpendicular
àquela do vetor velocidade. Nestas condições, a energia cinética da partícula deve
a) crescer linearmente com o tempo
b) crescer quadratlcamente com o tempo
c) diminuir linearmente com o tempo
d) diminuir quadratlcamente com o tempo
e) permanecer Inalterada.
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Comentários:
A força é sempre perpendicular à direção do vetor velocidade, por isso, não altera o seu módulo.
Por consequência, a energia cinética também permanece inalterada.
Gabarito: E
Questão 43.
(ITA – 2001) Um bloco com massa de 0,20𝑘𝑔 inicialmente em repouso, é derrubado de uma altura
de ℎ = 1,20 𝑚 sobre uma mola cuja constante de foiça e 𝑘 = 19,6 𝑁/𝑚. Desprezando a massa
da mola. a distância máxima que a mola será comprimida é
a) 0,24 m
b) 0,32 m
c) 0,48 m
d) 0,54 m
e) 0,60 m
Comentários:
Conservação de energia entre o ponto mais alto da trajetória, e o ponto onde a velocidade dele
passa a ser zero:
𝑘 ⋅ 𝑥2 𝑘 ⋅ 𝑥2
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ (ℎ + 𝑥) = ⇒ − 𝑚⋅𝑔⋅𝑥 −𝑚⋅𝑔⋅ℎ
2 2
𝑘
𝛥 = 𝑚2 ⋅ 𝑔2 + 4 ⋅ ⋅ 𝑚⋅ 𝑔 ⋅ℎ
2

AULA 09 – Trabalho e energia 232


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𝑚 ⋅ 𝑔 + √𝑚2 ⋅ 𝑔2 + 2 ⋅ 𝑘 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ℎ
𝑘
Substituindo os valores, encontramos 𝑥 = 0,6 𝑚.
Gabarito: E
Questão 44.
(ITA – 2002) Um pequeno camundongo de massa 𝑀 corre num plano vertical no interior de um
cilindro de massa 𝑚 e eixo horizontal. Suponha-se que o ratinho alcance a posição indicada na
figura imediatamente no início de sua corrida nela permanecendo devido ao movimento giratório
de reação do cilindro, suposto ocorrer sem resistência de qualquer natureza. A energia
despendida pelo ratinho durante um intervalo de tempo 𝑇 para se manter na mesma posição
enquanto corre é
𝑀2
A) 𝐸 = 𝑔2 𝑇 2
2𝑚

B) 𝐸 = 𝑀𝑔2 𝑇 2
𝑚2
C) 𝐸 = 𝑔2 𝑇 2
𝑀

d) 𝐸 = 𝑚𝑔2 𝑇 2
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e) n.d.a.
Comentários:
Aplicando a segunda lei de Newton para o cilindro, temos:
𝑀𝑔
𝐹⃗ = 𝑚 ⋅ 𝑎⃗ ⇒ 𝑀𝑔 = 𝑚𝑎 ⇒ 𝑎 =
𝑚
Em que 𝑎 é a aceleração linear do cilindro no ponto 𝐴. Admitindo que o cilindro esteja em repouso
imediatamente antes do início da corrida do camundongo, a velocidade linear do cilindro o ponto
𝐴, após um tempo 𝑇, é de:
𝑀𝑔
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎 ⋅ 𝑇 ⇒ 𝑣 = ⋅𝑇
𝑚
Logo, a potência instantânea é expressa por:
𝑀𝑔 𝑀2 𝑔2
𝑃 = 𝐹 ⋅ 𝑣 ⇒ 𝑃 = 𝑀𝑔 ⋅ ⋅𝑇⇒ 𝑃= ⋅𝑇
𝑚 𝑚
Note que a potência instantânea varia linearmente com o tempo. Assim, o gráfico da potência
pelo tempo é:

AULA 09 – Trabalho e energia 233


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A área do gráfico 𝑃 × 𝑡 é numericamente igual à energia. Portanto:


𝑀2 𝑔2
( ⋅ 𝑇) ⋅ 𝑇 𝑀2 𝑔2 𝑇 2
𝑚
𝐸= ⇒ 𝐸=
2 2𝑚
Gabarito: A
Questão 45.
(ITA – 2002) Um corpo de massa 𝑀, mostrado na figura, é preso a um fio leve, inextensível, que
passa através de um orifício central de uma mesa lisa. Considere que inicialmente o corpo se move
ao longo de uma circunferência, sem atrito. O fio é, então, puxado para baixo, aplicando-se uma
força 𝐹⃗ , constante, a sua extremidade livre. Podemos afirmar que:
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a) o corpo permanecerá ao longo da mesma circunferência.


b) a força 𝐹⃗ não realiza trabalha pois é perpendicular à trajetória.
C) a potência instantânea de 𝐹⃗ é nula.
D) o trabalho de 𝐹⃗ é igual à variação da energia cinética do corpo.
E) o corpo descreverá uma trajetória elíptica sobre a mesa.
Comentários:
A força 𝐹⃗ será transmitida pelo fio e causará um deslocamento radial, diminuindo o raio da
circunferência descrita pelo corpo (o que invalida a opção A). Dessa forma, 𝐹⃗ não será
perpendicular a trajetória, exercendo trabalho. E pelo teorema da energia cinética, temos que o
trabalho da força resultante é igual a variação da energia cinética do corpo. Portanto, a alternativa
D é a correta.
Gabarito: D
Questão 46.

AULA 09 – Trabalho e energia 234


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(ITA – 2002) Uma massa é liberada a partir do repouso de uma altura h acima do nível do solo e
desliza sem atrito em uma pista que termina em um “loop” de ralo 𝑟, conforme Indicado na figura.
Determine o angulo 𝜃 relativo a vertical e ao ponto em que a massa perde o contato com a pista.
Expresse sua tesposta como função da altura ℎ, do raio 𝑅 e da aceleração da gravidade 𝑔.

Comentários:
Durante o loop, apenas a Normal e o Peso agem sobre a esfera. Para um 𝜃 qualquer, temos que:
𝑅𝑐𝑝 = 𝑁 + 𝑃𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑚𝑣 2
= 𝑁 + 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑟
A perda de contato ocorre quando 𝑁 = 0. Assim:
𝑁 = 0 ⇒ 𝑣 2 = 𝑟𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃
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Pela conservação da energia, temos:


𝑚𝑣 2
𝑚𝑔ℎ = + 𝑚𝑔𝑟 (1 + 𝑐𝑜𝑠𝜃)
2
Substituindo 𝑣 2 :
2𝑔ℎ = 𝑟𝑔𝑐𝑜𝑠𝜃 + 2𝑟𝑔(1 + 𝑐𝑜𝑠𝜃)
2ℎ = 3𝑟𝑐𝑜𝑠𝜃 + 2𝑟
2(ℎ − 𝑟)
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
3𝑟
2 (ℎ − 𝑟)
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐 cos ( )
3𝑟
2(ℎ−𝑟)
Gabarito: 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠 ( )
3𝑟

Questão 47.
(ITA – 2005) Um objeto pontual de massa m desliza com velocidade inicial 𝑣, horizontal, do topo
de uma esfera em repouso, de raio 𝑅. Ao escorregar pela superfície, o objeto sofre uma força de
atrito de módulo constante dado por 𝑓 = 7𝑚𝑔/4𝜋. Para que o objeto se desprenda da superfície
esférica após percorrer um arco de 60° (veja figura), sua velocidade inicial deve ter o módulo de
A) √2𝑔𝑅 /3

B) √3𝑔𝑅/2
C) √6𝑔𝑅 /2

AULA 09 – Trabalho e energia 235


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D) 3√𝑔𝑅/2
E) 3√𝑔𝑅
Comentários:
Pelo teorema do trabalho das forças não conservativas e energia mecânica, temos:
𝐵 𝐴
𝜏𝑓𝑛𝑐 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = 𝐸𝑚𝑒𝑐 − 𝐸𝑚𝑒𝑐
Em que:
𝜏𝑓𝑛𝑐 = 𝜏𝑓𝑎𝑡 = −𝑓𝑎𝑡 ⋅ Δ𝑠
̂ . Logo:
Note que o deslocamento Δ𝑠 corresponde ao arco 𝐴𝐵
𝜋
Δ𝑠 = 𝑅 ⋅ Δ𝛼 ⇒ Δ𝑠 = 𝑅 ⋅
3
Logo:
7𝑚𝑔 𝜋 7𝑚𝑔𝑅
𝜏𝑓𝑛𝑐 = 𝜏𝑓𝑎𝑡 = −𝑓𝑎𝑡 ⋅ Δ𝑠 = − ⋅𝑅⋅ ⇒ 𝜏𝑓𝑛𝑐 = 𝜏𝑓𝑎𝑡 = −
4𝜋 3 12
Esquematicamente, temos:
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Então:
7𝑚𝑔𝑅1 𝑅 1
− = ( ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑣𝐵2 + 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ) − ( ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑣 2 ) (𝑒𝑞. 1)
12 2 2 2
Quando o objeto se desprende em 𝐵, a normal vai a zero neste ponto, portanto:

𝑣𝐵2 𝑅𝑔
𝑅𝑐𝑝 = 𝑚 ⋅ 𝑎𝑐𝑝 ⇒ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ cos 60° = 𝑚 ⋅ ⇒ 𝑣𝐵2 = (𝑒𝑞 . 2)
𝑅 2
Substituindo (2) em (1), temos que:
7𝑚𝑔𝑅 1 𝑅𝑔 𝑅 1
− = ( ⋅𝑚⋅ + 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ ) − ( ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑣2 )
12 2 2 2 2

AULA 09 – Trabalho e energia 236


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1 1 1 7 2⋅ 𝑅 ⋅𝑔
⋅ 𝑚 ⋅ 𝑣2 = 𝑚 ⋅ 𝑅 ⋅ 𝑔 ⋅ ( − + ) ⇒ 𝑣 = √
2 4 2 12 3

Gabarito: A
Questão 48.
(ITA – 2006) Um anel de peso 30𝑁 está preso a uma mola e desliza sem atrito num fio circular
situado num plano vertical, conforme mostrado na figura.
Considerando que a mola não se deforma quando o anel se encontra na posição 𝑃 e que a
velocidade do anel seja a mesma nas posições 𝑃 e 𝑄, a constante elástica da mola deve ser de
a) 3,0 ⋅ 103 𝑁/𝑚
b) 4,5 ⋅ 103 𝑁/𝑚
c) 7,5 ⋅ 103 𝑁/𝑚
d) 1.2 ⋅ 104 𝑁/𝑚
e) 3,0 ⋅ 104 𝑁/𝑚
Comentários:
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A energia se conserva entre o ponto P e Q, logo:


𝐸𝑃 = 𝐸𝑄
𝑘𝑥 2
𝑚𝑔2𝑅 = ⇒ 3 ∙ 10 ∙ 2 ∙ 0,1 ∙ 2 = 𝑘 ∙ (0,04 ) ∙ (0,04)
2
∴ 𝑘 = 7500 𝑁/𝑚
Gabarito: C
Questão 49.
(ITA – 2007) Projetado para subir com velocidade média constante a uma altura de 32 𝑚 em 40 𝑠,
um elevador consome a potência de 8,5 𝑘𝑊 de seu motor. Considere seja 370 𝑘𝑔 a massa do
elevador vazio e a aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2. Nessas condições, o número máximo
de passageiros, de 70𝑘𝑔 cada um, a ser transportado pelo elevador é
a) 7.
b) 8.
c) 9.
d) 10.
e)11.
Comentários:
A velocidade média constante do elevador pode dada por:
∆𝑆 32
𝑣= = = 0,8 𝑚/𝑠
∆𝑡 40

AULA 09 – Trabalho e energia 237


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Dessa forma, a potência exigida é de:


8500
𝑃𝑜𝑡 = 𝐹 ∙ 𝑣 ⇒ 𝐹𝑚á𝑥 = = 10625 𝑁
0,8
O peso do elevador com 𝑛 pessoas é de:
𝑃 = (370 + 70 ∙ 𝑛) ⋅ 𝑔
Em que 𝑛 é o número de passageiros. A força peso deve ser menor que 10625 𝑁, portanto:
3700 + 700𝑛 < 10625
𝑛 < 9,89
Portanto, o número máximo de passageiros é de 9.

Gabarito: C
Questão 50.
(ITA – 2007) A água de um rio encontra-se a uma velocidade inicial 𝑉 constante, quando despenca
de uma altura de 80 𝑚, convertendo toda a sua energia mecânica em calor. Este calor é
integralmente absorvido pela água, resultando em um aumento de 1 𝐾 de sua temperatura.
Considerando 1 𝑐𝑎𝑙 ≅ 4 𝐽, aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 e calor específico da água 𝑐 =
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1,0 𝑐𝑎𝑙 ⋅ 𝑔 −1 °𝐶 −1 calcula-se que a velocidade inicial da água 𝑉 é de


a) 10 √2 𝑚/𝑠.
b) 20 𝑚/𝑠.
c) 50 𝑚/𝑠
d) 10 √32 𝑚/𝑠.
e) 80 𝑚/𝑠.
Comentários:
Inicialmente, a energia mecânica pode ser expressa por:
𝑚𝑣 2
𝐸𝑀 = + 𝑚𝑔𝐻
2
A energia mecânica se converte em calor e este é absorvido para aumentar a temperatura da
água:
𝑄 = 𝐸𝑀 = 𝑚𝑐∆𝑇
Igualando as equações e substituindo os dados, temos:
𝑣 2 + 2 ∙ 10 ∙ 80 = 2 ∙ 4000 ∙ 1
𝑣 = 80 𝑚/𝑠
Gabarito: E
Questão 51.

AULA 09 – Trabalho e energia 238


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(ITA – 2007) Equipado com um dispositivo a jato, o homem-foguete da figura cai livremente do
alto de um edifício até uma altura ℎ, onde o dispositivo a jato é acionado. Considere que o
dispositivo forneça uma força vertical para cima de intensidade constante 𝐹. Determine a altura
ℎ para que o homem pouse no solo com velocidade nula. Expresse sua resposta como função da
altura 𝐻, da força 𝐹, da massa 𝑚 do sistema homem-foguete e da aceleração da gravidade 𝑔,
desprezando a resistência do ar e a alteração da massa 𝑚 no acionamento do dispositivo.

Comentários:
Para que o homem chegue no solo com velocidade nula, o dispositivo tem que realizar um
trabalho para diminuir sua velocidade.
𝐸0 = 𝑚𝑔𝐻
Trabalho realizado pelo dispositivo:
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𝑇 = −𝐹 ∙ ℎ
Pelo balanço energético, temos que:
𝐸0 − 𝐹ℎ = 0 = 𝐸𝑓
𝑚𝑔𝐻
∴ℎ =
𝐹
𝑚𝑔ℎ
Gabarito: ℎ =
𝐹

Questão 52.
(ITA – 2007) Um corpo de massa 𝑚 e velocidade 𝑣0 a uma altura ℎ desliza sem atrito sobre uma
pista que termina em forma de semicircunferência de raio 𝑟, conforme indicado na figura.

Determine a razão entre as coordenadas 𝑥 e 𝑦 do ponto 𝑃 na semicircunferência, onde o corpo


perde o contato com a pista. Considere a aceleração da gravidade 𝑔.
Comentários:
Aplicando a conservação da energia mecânica entre o ponto inicial e o ponto 𝑃, temos:

AULA 09 – Trabalho e energia 239


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1 1
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ℎ + ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑣02 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑦 + ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑣𝑃2 (𝑒𝑞. 1)
2 2
Quando o corpo perde contato em 𝑃, a normal de contato da pista com o corpo deixa de existir.
Logo:

𝑣𝑃2 𝑦
𝑅𝑐𝑝 = 𝑚 ⋅ 𝑎𝑐𝑝 ⇒ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ cos 𝜃 = 𝑚 ⋅ ⇒ 𝑣𝑝2 = 𝑟 ⋅ 𝑔 ⋅ cos 𝜃 = 𝑟 ⋅ 𝑔 ⋅ ⇒ 𝑣𝑃2 = 𝑔 ⋅ 𝑦 (𝑒𝑞 . 2)
𝑟 𝑟
Substituindo (2) em (1):
1 1
𝑔 ⋅ℎ + ⋅ 𝑣02 = 𝑔 ⋅ 𝑦 + ⋅𝑔 ⋅ 𝑦
2 2
2ℎ 𝑣02
𝑦= +
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3 3𝑔
𝑥
Fazendo , temos:
𝑦

𝑥 √𝑟2 − 𝑦2 𝑟2 𝑟
= =√ − 1 = √( ) −1
𝑦 𝑦 𝑦 2 2ℎ 𝑣02
+
3 3𝑔

𝑥 𝑟
= √( ) −1
𝑦 2ℎ 𝑣02
+
3 3𝑔

Para que exista o ponto 𝑃 sobre a pista, devemos ter que:


2

𝑟 𝑟
( 2 ) − 1 > 0 ⇒ −1 < <1
2ℎ 𝑣0 2ℎ 𝑣02
+ +
3 3𝑔 3 3𝑔
Mas ℎ > 0, então:
𝑟 3𝑟 𝑣02
< 1 ⇒ 3𝑔𝑟 > 2𝑔ℎ + 𝑣02 ⇒ ℎ< −
2ℎ 𝑣02 2 2𝑔
+
3 3𝑔

AULA 09 – Trabalho e energia 240


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𝑟
Note que 2ℎ 𝑣2
> −1 pois 𝑟, ℎ, 𝑔 e 𝑣02 são todas grandezas positivas. Então a outra restrição deve-
+ 0
3 3𝑔

se apenas ao fato de ℎ > 0. Portanto:


3𝑟 𝑣02
0<ℎ< −
2 2𝑔

2
𝑥 𝑟
Gabarito: = √(2ℎ 𝑣2
) −1
𝑦 + 0
3 3𝑔

Questão 53.
(ITA – 2008) Um aro de 1 𝑘𝑔 de massa encontra-se preso a uma mola de massa desprezível,
constante elástica 𝑘 = 10 𝑁/𝑚 e comprimento inicial 𝐿 0 = 1 𝑚 quando não distendida, afixada
no ponto 𝑂. A figura mostra o aro numa posição 𝑃 em uma barra horizontal fixa ao longo da qual
o aro pode deslizar sem atrito. Soltando o aro do ponto 𝑃, qual deve ser sua velocidade, em 𝑚/𝑠,
ao alcançar o ponto 𝑇, a 2 𝑚 de distância?
A) √30,0
B) √40,0
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𝐶) √23,4
D) √69,5
E) √8,2
Comentários:
Pela conservação da energia mecânica, temos:
𝐸𝑃 = 𝐸𝑇
𝑘Δ𝑥𝑃2 𝑘Δ𝑥 2𝑇 𝑚𝑣 2
= +
2 2 2
Pela geometria podemos facilmente encontrar que Δ𝑥𝑃 = 2√2 − 1 𝑚 e Δ𝑥 𝑇 = 1 𝑚.
Substituindo na equação, temos:
2
10 ∙ (2√2 − 1) = 10 ∙ 1 + 1 ∙ 𝑣 2
𝑣 ≅ √23,4 𝑚/𝑠
Gabarito: C
Questão 54.
(ITA – 2009) Considere um pêndulo simples de comprimento 𝐿 e massa 𝑚 abandonado da
horizontal. Então, para que não arrebente, o fio do pêndulo deve ter uma resistência à tração pelo
menos igual a
a) 𝑚𝑔.

AULA 09 – Trabalho e energia 241


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b) 2𝑚𝑔.
c) 3𝑚𝑔.
d) 4𝑚𝑔.
e) 5𝑚𝑔.
Comentários:
Para um pêndulo simples, temos a seguinte configuração:
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A tração deve ser máxima no ponto 𝐵, já que ele é o ponto mais baixo da trajetória. Se o sistema
é conservativo e a massa é abandonado da horizontal, temos que:

𝐴 𝐵
𝐸𝑚𝑒𝑐 = 𝐸𝑚𝑒𝑐
𝑚 ⋅ 𝑣2
𝑚 ⋅𝑔 ⋅ 𝐿 = ⇒ 𝑣2 = 2 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝐿
2
Dessa forma, a tração em 𝐵 é dada por:
𝑣2 2𝑔 ⋅ 𝐿
𝑅𝑐𝑝 = 𝑇 − 𝑃 ⇒ 𝑚 ⋅ = 𝑇 − 𝑚⋅ 𝑔 ⇒ 𝑇 = 𝑚 ⋅𝑔 + 𝑚 ⋅ ⇒ 𝑇 = 3⋅𝑚 ⋅𝑔
𝑅 𝐿
Gabarito: C
Questão 55.

AULA 09 – Trabalho e energia 242


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(ITA – 2009) A partir do repouso, um carrinho de montanha russa desliza de uma altura 𝐻 =
20 √3 𝑚 sobre uma rampa de 60° de inclinação e cone 20 𝑚 num trecho horizontal antes de
chegar em um loop circular, de pista sem atrito. Sabendo que o coeficiente de atrito da rampa e
do plano horizontal é 1/2, assinale o valor do raio máximo que pode ter esse loop paia que o
carrinho faça todo o percurso sem perdei- o contato com a sua pista.
a) 𝑅 = 8√3 𝑚
b) 𝑅 = 4 (√3 − 1) 𝑚
c) 𝑅 = 8(√3 − 1) 𝑚
d) 𝑅 = 40 (√3 − 1)/3 𝑚
e) 𝑅 = 4 (2√3 − 1) 𝑚
Comentários:
Entre o ponto inicial e o ponto mais alto do loop, temos:
𝜏𝑓𝑛𝑐 = 𝜏𝑓𝑎𝑡 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 = 𝐸𝑓 − 𝐸0 (1)
Encontraremos 𝜏𝑓𝑎𝑡 :
𝜏𝑓𝑎𝑡 = −𝐹𝑎𝑡1 ∙ 𝑑1 −𝐹𝑎𝑡2 ∙ 𝑑2
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𝐻
𝜏𝑓𝑎𝑡 = −𝜇 ∙ 𝑚𝑔 ∙ 𝑐𝑜𝑠60° ∙ − 𝜇 ∙ 𝑚𝑔 ∙ 𝑑2
𝑠𝑒𝑛60°
Substituindo os valores, vem:
𝜏𝑓𝑎𝑡 = −20𝑚𝑔
Agora, as energias final e inicial são dadas por:
𝑚𝑣𝑓2
𝐸𝑓 = 𝑚𝑔2𝑅 + (2)
2
𝐸0 = 𝑚𝑔ℎ = 20√3𝑚𝑔 (3)
Substituindo (2) e (3) em (1), temos:
𝑚𝑣𝑓2
−20𝑚𝑔 = 𝑚𝑔2𝑅 + − 20√3𝑚𝑔 (4)
2
O raio máximo é dado pelo caso limite no qual a normal no ponto mais alto é zero. Então:
𝑅𝑐𝑝 = 𝑃 + 𝑁
𝑁 = 0 ⇒ 𝑅𝑐𝑝 = 𝑃
∴ 𝑣𝑓2 = 𝑅𝑔
Substituindo 𝑣𝑓2 na equação (4), vem:
40𝑚𝑔 (√3 − 1) = 4𝑚𝑔𝑅 + 𝑚𝑔𝑅

𝑅 = 8 (√3 − 1) 𝑚

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Gabarito: C
Questão 56.
(ITA – 2010) No plano inclinado, o corpo de massa 𝑚 é preso a uma mola de constante elástica 𝑘,
sendo barrado à frente por um anteparo. Com a mola no seu comprimento natural, o anteparo,
de alguma forma, inicia seu movimento de descida com uma aceleração constante 𝑎. Durante
parte dessa descida, o anteparo mantém contato com o corpo, dele se separando somente após
um certo tempo. Desconsiderando quaisquer atritos, podemos afirmar que a variação máxima do
comprimento da mola é dada por
A) [𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑚 ⋅ √𝑎 ⋅ (2 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑎) ]/𝑘.

B) [𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑐𝑜𝑠 𝛼 + 𝑚 ⋅ √𝑎 ⋅ (2 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑐𝑜𝑠 𝛼 + 𝑎 ) ]/𝑘.


C) [𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑚 ⋅ √𝑎 ⋅ (2 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 − 𝑎) ]/𝑘
D) 𝑚 ⋅ (𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 − 𝑎)/𝑘.
E) 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝛼/𝑘.
Comentários:
Na iminência de perda de contato, temos:
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𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝑘𝑥1 = 𝑚𝑎
Nesse ponto, sua velocidade é dada por:
𝑣12 = 2𝑎𝑥1
No ponto em que sua velocidade se anula, temos a seguinte conservação de energia mecânica:
𝑘𝑥12 𝑚𝑣12 𝑘(𝑥1 + 𝑥2 )2
+ + 𝑚𝑔𝑥2 𝑠𝑒𝑛𝛼 =
2 2 2
2
Substituindo 𝑣1 na equação logo acima chegamos na deformação máxima da mola x:
𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛𝛼 + √𝑎(2𝑔𝑠𝑒𝑛𝛼 − 𝑎
𝑥 = 𝑥1 + 𝑥2 =
𝑘
Gabarito: C
Questão 57.
(ITA – 2010) Um pequeno bloco desliza sobre uma rampa e logo em seguida por um “loop" circular
de raio 𝑅, onde há um rasgo de comprimento de arco 2 ⋅ 𝑅 ⋅ 𝜑, como ilustrado na figura. Sendo
𝑔 a aceleração da gravidade e desconsiderando qualquer atrito, obtenha a expressão para a altura
inicial em que o bloco deve ser solto de forma a vencer o rasgo e continuai' em contato com o
restante da pista.

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Comentários:
O bloco desliza sobre a rampa e entra por um loop onde ocorre um lançamento oblíquo. Podemos
conservar a energia mecânica do ponto inicial e do ponto do lançamento:
𝐸0 = 𝐸𝐿
𝑚𝑣𝐿2
𝑚𝑔ℎ = 𝑚𝑔𝑅 (1 + 𝑐𝑜𝑠𝜑 ) +
2
𝑣𝐿2 = 2𝑔(ℎ − 𝑅(1 + 𝑐𝑜𝑠𝜑))
Em 𝐿 ocorre o lançamento. Pela geometria sabemos que 𝜑 é o ângulo de lançamento e velocidade
inicial 𝑣𝐿 .
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Para o bloco vencer o rasgo e continuar em contato com o restante da pista, o alcance do
lançamento deve ser igual à distância horizontal do rasgo:
𝐴 = 2 ⋅ 𝑅 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜑
𝑣2𝐿 𝑠𝑒𝑛2𝜑
Mas, temos que 𝐴 = . Assim:
𝑔

𝑣𝐿2 𝑠𝑒𝑛2𝜑
= 2𝑅𝑠𝑒𝑛𝜑
𝑔
2(ℎ − 𝑅(1 + 𝑐𝑜𝑠𝜑 ))𝑠𝑒𝑛2𝜑 = 2𝑅𝑠𝑒𝑛𝜑
2 (ℎ − 𝑅 (1 + 𝑐𝑜𝑠𝜑 ))𝑐𝑜𝑠𝜑 = 𝑅
1
ℎ = 𝑅[ + (1 + 𝑐𝑜𝑠𝜑) ]
2𝑐𝑜𝑠𝜑
1
Gabarito: ℎ = 𝑅 [ + (1 + 𝑐𝑜𝑠𝜑)]
2𝑐𝑜𝑠𝜑

Questão 58.
(ITA – 2011) Um pêndulo, composto de uma massa 𝑀 fixada na
extremidade de um fio inextensível de comprimento 𝐿, é solto de uma
posição horizontal. Em dado momento do movimento circular, o fio é
interceptado por uma barra metálica de diâmetro desprezível, que se
encontra a uma distância 𝑥 na vertical abaixo do ponto 𝑂. Em
consequência, a massa 𝑀 passa a se movimentar num círculo de raio
𝐿 — 𝑥, conforme mostra a figura. Determine a faixa de valores de 𝑥 para
os quais a massa do pêndulo alcance o ponto mais alto deste novo círculo.

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Comentários:
Esquematicamente, temos:

Considerando que não há forças dissipativas, então podemos conservar a energia mecânica entre
𝐴 e 𝐵:

𝐴 𝐵
𝑀 ⋅ 𝑣𝐵2 𝑣𝐵2
𝐸𝑚𝑒𝑐 = 𝐸𝑚𝑒𝑐 ⇒ 𝑀 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝐿 = 𝑀 ⋅ 𝑔 ⋅ 2 (𝐿 − 𝑥 ) + ⇒ 2⋅ 𝑔 ⋅ 𝑥 = 𝑔 ⋅𝐿 + (𝑒𝑞 . 1)
2 2
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Ao chegar em 𝐵, para a condição limite ocorre quando a tração no fio for praticamente nula,
estando sujeito apenas ao peso:
2
𝑣𝑚𝑖𝑛 2
𝑅𝑐𝑝 = 𝑃 ⇒ 𝑀 ⋅ 𝑎𝑐𝑝 = 𝑀 ⋅ 𝑔 ⇒ = 𝑔 ⇒ 𝑣𝑚𝑖𝑛 = 𝑔 ⋅ (𝐿 − 𝑥 ) (𝑒𝑞. 2)
𝐿−𝑥
No caso crítico (menor velocidade possível no ponto 𝐵), temos:
𝑣𝑚𝑖𝑛 = 𝑣𝐵
2
𝑣𝑚𝑖𝑛 𝑔 ⋅ (𝐿 − 𝑥 )
2⋅ 𝑔 ⋅𝑥 = 𝑔⋅ 𝐿 + ⇒2⋅𝑔⋅𝑥 =𝑔⋅𝐿+
2 2
3
4⋅𝑥 = 2⋅𝐿+𝐿 −𝑥 ⇒ 𝑥 = 𝐿
5
Para valores maiores de 𝑥, observe que a velocidade do ponto mais alto do novo círculo (𝑣 𝐵′ ),
como mostra a equação 1, é sempre maior que a velocidade mínima. Mas 𝑥 deve ser menor que
𝐿, portanto:
3
𝐿≤𝑥<𝐿
5
3
Gabarito: 𝐿 ≤ 𝑥 < 𝐿
5

Questão 59.
(ITA – 2012) Um corpo movimenta-se numa superfície horizontal sem atrito, a partir do repouso,
devido à ação contínua de um dispositivo que lhe fornece uma potência mecânica constante.
Sendo 𝑣 sua velocidade após certo tempo 𝑡, pode-se afirmar que

AULA 09 – Trabalho e energia 246


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a) a aceleração do corpo é constante.


b) a distância percorrida é proporcional a 𝑣 2 .
c) o quadrado da velocidade é proporcional a 𝑡.
d) a força que atua sobre o corpo é proporcional a √𝑡.
e) a taxa de variação temporal da energia cinética não é constante.
Comentários:
Pelo teorema da energia cinética, temos:
𝑚𝑣 2
𝑊𝐹 = ∆𝐸𝑐 = −0
2
Como a potência é constante, podemos escrever que:
𝑊𝐹 = 𝑃 ∙ 𝑡
Assim:
𝑚𝑣 2
𝑃∙𝑡=
2
O que mostra que o quadrado da velocidade (𝑣 2 ) é proporcional a 𝑡, conforme a letra C.
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Gabarito: C
Questão 60.
(ITA – 2012) O arranjo de polias da figura é preso ao teto paia erguer nina
massa de 24 𝑘𝑔, sendo os fios inextensíveis, e desprezíveis as massas das
polias e dos fios. Desprezando os atritos, determine:
1. O valor do módulo da força 𝐹⃗ necessário para equilibrar o sistema.
2. O valor do módulo da força 𝐹⃗ necessário para erguer a massa com
velocidade constante.
3. A força ( 𝐹⃗ ou peso?) que realiza maior trabalho, em módulo, durante
o tempo 𝑇 em que a massa está sendo erguida com velocidade constante.
Comentários:
Os fios são ideais, portanto, a força 𝐹⃗ se propaga integralmente por eles. Podemos isolar cada
polia e a massa, da seguinte forma:

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Se a massa se encontra em repouso, então:


24 ⋅ 10
𝐹⃗𝑟𝑒𝑠 = ⃗0⃗ ⇒ 4𝐹 = 𝑃 ⇒ 𝐹 = ⇒ 𝐹 = 60 𝑁
4
Se a massa sobe com velocidade constante, então:
𝐹⃗𝑟𝑒𝑠 = ⃗0⃗ ⇒ 𝐹 = 60 𝑁
Se a velocidade do corpo é constante, então para o sistema (𝑝𝑜𝑙𝑖𝑎𝑠 + 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 + 𝑓𝑖𝑜), temos:
𝜏𝐹𝑟𝑒𝑠 = Δ𝐸𝑐
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Mas a velocidade é constante, isto é, Δ𝐸𝑐 = 0. Portanto:


𝜏𝐹𝑟𝑒𝑠 = 0 ⇒ 𝜏𝑃𝑒𝑠𝑜 + 𝜏𝐹 = 0 ⇒ |𝜏𝑃𝑒𝑠𝑜 | = |𝜏𝐹 |
Gabarito: 1) 60 N 2) 60 N 3) |𝜏𝑃𝑒𝑠𝑜 | = | 𝜏𝐹 |
Questão 61.
(ITA – 2015) Uma massa puntiforme é abandonada com impulso inicial desprezível do topo de um
hemisfério maciço em repouso sobre uma superfície horizontal. Ao descolar-se da superfície do
hemisfério, a massa terá percorrido um ângulo 𝜃 em relação à vertical. Este experimento é
realizado nas três condições seguintes, I, II e III, quando são medidos os respect ivos ângulos 𝜃𝐼 ;
𝜃𝐼𝐼 e 𝜃𝐼𝐼𝐼:
I. O hemisfério é mantido preso à superfície horizontal e não há atrito entre a massa e o
hemisfério.
II. O hemisfério é mantido preso à superfície horizontal, mas há atrito entre a massa e o
hemisfério.
III. O hemisfério e a massa podem deslizar livremente pelas respectivas superfícies.
Nestas condições, podc-sc afirmar que
a) 𝜃𝐼𝐼 < 𝜃𝐼 e 𝜃𝐼𝐼𝐼 < 𝜃𝐼
b) 𝜃𝐼𝐼 < 𝜃𝐼 e 𝜃𝐼𝐼𝐼 > 𝜃𝐼
c) 𝜃𝐼𝐼 > 𝜃𝐼 e 𝜃𝐼𝐼𝐼 < 𝜃𝐼
d) 𝜃𝐼𝐼 > 𝜃𝐼 e 𝜃𝐼𝐼𝐼 > 𝜃𝐼
e) 𝜃𝐼 = 𝜃𝐼𝐼𝐼

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Comentários:
Podemos representar a situação física em questão pelo esquema:

Quando o corpo perde contato em 𝐵, temos:


𝑚 ⋅ 𝑣2
𝑅𝑐𝑝 = 𝑃 ⋅ cos 𝜃 ⇒ = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ cos 𝜃 ⇒ 𝑣 2 = 𝑅 ⋅ 𝑔 ⋅ cos 𝜃
𝑅
Pela geometria, a altura do ponto 𝐵 é expressa por:
ℎ = 𝑅 ⋅ cos 𝜃
Para a situação proposta na primeira assertiva, podemos aplicar a conservação da energia
mecânica:

𝐴 𝐵
𝑚 ⋅ 𝑣2
𝐸𝑚𝑒𝑐 = 𝐸𝑚𝑒𝑐 ⇒ 𝑚 ⋅𝑔⋅𝑅 = +𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ℎ ⇒ 𝑚 ⋅𝑔 ⋅ 𝑅
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2
𝑚 ⋅ 𝑅 ⋅ 𝑔 ⋅ cos 𝜃𝐼
= + 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑅 ⋅ cos 𝜃𝐼
2
2
cos 𝜃𝐼 =
3
Para a segunda assertiva, temos:

𝐵 𝐴
𝑚 ⋅ 𝑣2
𝜏𝑓𝑛𝑐 = Δ𝐸𝑚𝑒𝑐 ⇒ 𝜏𝑓𝑛𝑐 = 𝐸𝑚𝑒𝑐 − 𝐸𝑚𝑒𝑐 ⇒ 𝜏𝑓𝑎𝑡 = +𝑚⋅𝑔⋅ℎ−𝑚 ⋅𝑔⋅𝑅
2
𝑚 ⋅ 𝑅 ⋅ 𝑔 ⋅ cos 𝜃𝐼𝐼
𝜏𝑓𝑎𝑡 = + 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑅 ⋅ cos 𝜃𝐼𝐼 − 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝑅
2
2 𝜏𝑓𝑎𝑡
cos 𝜃𝐼𝐼 = (1 + )
3 𝑚 ⋅𝑔⋅𝑅
Como 𝜏𝑓𝑎𝑡 < 0, então cos 𝜃𝐼𝐼 < cos 𝜃𝐼 . Analisando 0 ≤ 𝜃 ≤ 𝜋/2, então podemos afirmar que:
𝜃𝐼𝐼 > 𝜃𝐼
Para a terceira assertiva, vemos que a velocidade de deslocamento da massa em relação ao
hemisfério deve ser de:
2
𝑣𝑟𝑒𝑙 = 𝑅 ⋅ 𝑔 ⋅ cos 𝜃
Dessa forma, podemos considerar uma força fictícia para a direita nesse referencial, tal que ela
aumenta a aceleração tangencial da massa, ou seja, a massa atingirá a velocidade para descolar
do hemisfério em um tempo menor. Assim, podemos dizer que o ângulo varrido na terceira
situação é menor que na primeira. Em outras palavras:

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𝜃𝐼𝐼𝐼 < 𝜃𝐼
Gabarito: C
Questão 62.
(ITA – 2018) Uma haste vertical de comprimento 𝐿, sem peso, é presa a uma articulação 𝑇 e dispõe
em sua extremidade de uma pequena massa 𝑚 que, conforme a figura, toca levemente a quina
de um bloco de massa 𝑀. Após uma pequena perturbação, o sistema movimenta-se para a direita.
A massa 𝑚 perde o contato com 𝑀 no momento cm que a haste perfaz um ângulo de 𝜋/6 rad
com a horizontal. Desconsiderando atritos, assinale a velocidade final do bloco.
𝑚𝑔𝐿
A) √
𝑀

𝑚𝑔𝐿
B) √
𝑀+4𝑚

𝑚𝑔𝐿
C) √
𝑀+4𝐿/3

2𝑚𝑔𝐿
D) √
𝑀
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E) √𝑔𝐿
Comentários:
Durante a queda do corpo de massa 𝑚, enquanto houver contato entre 𝑚 e 𝑀, a velocidade de
𝑀 é igual à componente horizontal da velocidade de 𝑚. Na iminência da perda de contato, temos
a seguinte configuração:

Do vínculo geométrico da figura logo acima, temos:


𝜋 𝑣
𝑢 = 𝑣 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 𝜃 ⇒ 𝑢 = 𝑣 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 ( ) ⇒ 𝑢 = (𝑒𝑞 . 1)
6 2
Pela conservação da energia mecânica, tomando como referência para o cálculo da energia
potencial gravitacional o solo, temos:
𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙
𝐸𝑚𝑒𝑐 = 𝐸𝑚𝑒𝑐
𝜋 𝑚 ⋅ 𝑣2 𝑀 ⋅ 𝑢2
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝐿 = 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝐿 ⋅ 𝑠𝑒𝑛 + + ⇒ 𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝐿 = 𝑚 ⋅ 𝑣 2 + 𝑀 ⋅ 𝑢2 (𝑒𝑞. 2)
6 2 2
Substituindo (1) em (2), temos que:

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𝑚 ⋅𝑔 ⋅ 𝐿
𝑚 ⋅ 𝑔 ⋅ 𝐿 = 𝑚 ⋅ (2𝑢) 2 + 𝑀 ⋅ 𝑢2 ⇒ 𝑢 = √
𝑀 + 4𝑚

Gabarito: B
Questão 63.
(IME – 2017)

Um corpo preso a uma corda elástica é abandonado em queda livre do topo de um edifício,
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conforme apresentado na figura acima. Ao atingir o solo, penetra numa distância 𝑥 abaixo do
nível do solo até atingir o repouso. Diante do exposto, a força de resistência média que o solo
exerce sobre o corpo é:
Dados:
• aceleração gravitacional: 𝑔;
• constante elástica da corda: 𝑘;
• massa do corpo: 𝑀;
• altura do edifício em relação ao solo: 𝐻;
• comprimento da corda: 𝐿; e
• distância que o corpo penetra no solo até atingir o repouso: 𝑥.
Observação:
• a corda elástica relaxada apresenta comprimento menor que a altura do edifício.
𝑀𝑔𝐻+𝑘(𝐻𝐿+𝐿𝑥−𝐻𝑥) 𝑘(𝐻2 +𝑥2 +𝐿2)
A) 𝑀𝑔 + −
𝑥 2𝑥
𝑀𝑔𝐻+𝑘(𝐻𝐿−𝐿𝑥−𝐻𝑥) 𝑘(𝐻2 +𝑥2+𝐿2 )
B) 𝑀𝑔 + −
2𝑥 𝑥
𝑀𝑔𝐻−𝑘(𝐻𝐿+𝐿𝑥+𝐻𝑥) 𝑘(𝐻2 +𝑥2 +𝐿2)
C) 𝑀𝑔 + +
2𝑥 𝑥
𝑀𝑔𝐻−𝑘(𝐻𝐿−𝐿𝑥−𝐻𝑥) 𝑘(𝐻2 +𝑥2 +𝐿2)
D) 𝑀𝑔 − +
𝑥 2𝑥
𝑀𝑔𝐻−𝑘(𝐻𝐿+𝐿𝑥−𝐻𝑥) 𝑘(𝐻2 +𝑥2+𝐿2 )
E) 𝑀𝑔 + −
𝑥 2𝑥

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Comentários:
Vamos escrever a expressão do balanço energético:
𝐸0 = 𝐸𝐹 + 𝜏𝑐ℎã𝑜
𝑘 (𝐻 + 𝑥 − 𝐿) 2
𝑀𝑔𝐻 = −𝑀𝑔𝑥 + + 𝐹𝑥
2
𝑀𝑔𝐻 + 𝑘(𝐻𝐿 + 𝐿𝑥 − 𝐻𝑥 ) 𝐻 2 + 𝑥 2 + 𝐿2
𝐹 = 𝑀𝑔 + −𝑘
𝑥 2𝑥
Gabarito: A
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AULA 09 – Trabalho e energia 252


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Considerações finais

Querido aluno(a),
Se as dúvidas persistirem, não se esqueça de acessar o Fórum de Dúvidas! Responderei suas
dúvidas o mais rápido possível!

Você também pode me encontrar nas redes sociais!


Conte comigo,
Vinícius Fulconi
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