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Estação da Comunhão 1

Estação da Comunhão 2

ESTAÇÃO DA COMUNHÃO
Encerramos a Estação do Evangelismo experimentando uma
grande colheita através do projeto Lar de Paz. Agora é o mo-
mento de inserirmos essas pessoas nas células e trabalharmos
para fortalecermos todas as células levando-as a desenvolver
relacionamentos mais sólidos com objetivos comuns. Para esse
fim vamos iniciar a Estação da Comunhão enfatizando a impor-
tância e o valor de pertencermos à família espiritual que é a
igreja.

FOCO DA ESTAÇÃO: Relacionamentos


SUGESTÕES DE ATIVIDADES PRÁTICAS NAS CÉLULAS:
• Promover dinâmicas e atividades de integração para que
as pessoas se conheçam melhor e se relacionem;
• Criar alternativas para que as pessoas se conectem du-
rante a semana, seja por mensagens, telefonemas ou en-
contros presenciais e virtuais em diferentes locais;
• Churrascos, pic-nic, caminhadas, passeios, festas de con-
fraternização são excelentes alternativas para essa esta-
ção. Tenha sempre o cuidado de planejar bem, delegar
tarefas e envolver a todos;
• Comemorar aniversários, nascimentos de bebês, casa-
mentos, etc, como os membros da célula;
• Os líderes em treinamento e auxiliares têm papel impor-
tante nesse momento e devem crescer em liderança e in-
fluência.
Estação da Comunhão 3

Sumário
LIÇÃO 1 – A importância da comunhão ............................................... 5
LIÇÃO 2 – O elo principal da comunhão ............................................ 10
LIÇÃO 3 – O ambiente da verdadeira comunhão ........................... 15
LIÇÃO 4 – Pertencer a uma família espiritual ................................. 21
LIÇÃO 5 – Contribuindo com a minha família ................................. 27
LIÇÃO 6 – Como a família contribui com você................................. 33
LIÇÃO 7 – A honra de pertencer a uma família .............................. 39
LIÇÃO 8 – Os elementos da honra ....................................................... 44
LIÇÃO 9 – A unção de pertencimento ................................................ 49
LIÇÃO 10 – Conexões de valor.............................................................. 54
LIÇÃO 11 – A importância da humildade.......................................... 59
LIÇÃO 12 – Comunhão na adoração ................................................... 64
Estação da Comunhão 4
Estação da Comunhão 5

LIÇÃO 1
A importância da comunhão
Estação da Comunhão 6

AO LÍDER

OBJETIVO DA LIÇÃO:
Conscientizar os participantes da célula sobre a importância
da comunhão para o desenvolvimento individual de cada pes-
soa e o fortalecimento da igreja de Cristo como um todo.

SUGESTÃO DE MÚSICAS:
Como é precioso irmão, estar bem junto...

VERSÍCULO CHAVE:
“Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em
união!” (Salmos 133:1)
Estação da Comunhão 7

1. COMUNHÃO É IMPORTANTE

Estarmos juntos, com raras exceções, é uma necessi-


dade básica do ser vivo, seja animal ou humano. Inse-
tos, peixes, aves, grandes e pequenos animais silves-
tres, selvagens e domésticos, amam estar em bando. Se
tornam mais fortes!

É isso que o texto dos salmos 133 está afirmando. Estar


junto é bom para vários aspectos da nossa vida.

PESQUISAS MOSTRAM QUE AS RELAÇÕES SOCIAIS


SÃO TÃO IMPORTANTES PARA A SAÚDE QUANTO
EXERCÍCIOS FÍSICOS

2. HÁ UM GRANDE PODER NO AJUNTAMENTO

“Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois


conseguem defender-se. Um cordão de três dobras
não se rompe com facilidade.” (Eclesiastes 4:12). Es-
tarmos juntos nos fortalece diante das adversidades.

É muito mais fácil vencermos obstáculos quando esta-


mos juntos. É só pensarmos em tarefas simples como
empurrar um carro, se aquecer do frio, etc.

Jesus falou da importância da unidade, de estarmos


juntos. “Pois onde se reunirem dois ou três em meu
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nome, ali eu estou no meio deles" (Mateus 18:20).


Segundo disse Jesus a comunhão gera o ambiente pro-
pício para a manifestação da presença de Deus em
nosso meio.

A SUA PRESENÇA AQUI NOS AJUDA A ATRAIRMOS A


PRESENÇA DO SENHOR

3. PRECISAMOS RECONHECER ESSA IMPORTÂNCIA

A comunhão, assim como todos os ensinamentos de


Jesus, deve ser compreendida e praticada constante-
mente. “Não deixemos de reunir-nos como igreja,
segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos
uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que
se aproxima o Dia.” (Hebreus 10:25). Precisamos
aprender a importância de estarmos juntos e traba-
lharmos pela comunhão quando estamos mal, mas
também quando estamos bem podendo servir ajudar
outras pessoas!

CONCLUSÃO

Que nessa estação da comunhão trabalhemos ativa-


mente para que avida de Deus corra em nós e através
de nós. Que nos esforcemos por ver cumprida a von-
tade de Deus no meio da sua igreja que somos nós.
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• Procure não faltar das células por motivos pe-


quenos que podem ser superados
• Procure estar nos cultos da igreja e nas reuniões
específicas como de mulheres, homens, jovens,
etc.
• Ofereça ajuda a quem você perceber que está
passando por alguma dificuldade, principal-
mente aqui na célula onde podemos nos reunir e
demonstrar o poder dessa comunhão.
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LIÇÃO 2
O elo principal da comunhão
Estação da Comunhão 11

AO LÍDER

OBJETIVO DA LIÇÃO:
Demonstrar que a comunhão a nós ensinada e reque-
rida da igreja é um reflexo e extensão da comunhão
que existe na trindade entre Pai, Filho e Espírito
Santo.

SUGESTÃO DE MÚSICA:
Somos Corpo

VERSÍCULO CHAVE:
“a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e
eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia
que tu me enviaste” (João 17.21)
Estação da Comunhão 12

INTRODUÇÃO
Estamos vivendo a Estação da Comunhão e apren-
dendo sobre como viver esse propósito e sermos aben-
çoados nele. Já aprendemos sobre a importância da co-
munhão e sobre o poder que existe e nela. Hoje vamos
aprender sobre a origem da comunhão, de onde ela
vem.

1. A COMUNHÃO É COISA DO CÉU


Antes da criação do homem a palavra de Deus nos re-
vela sobre a comunhão existente entre os elementos
que compõem a trindade Pai, Filho e Espírito Santo.
“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa
imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gênesis
1.26a). Pai, Filho e o Espírito estavam juntos num
mesmo pensamento na criação do homem.
Na verdade, o céu sempre proveu o modelo para que a
terra possa imitar. Como cristãos individualmente de-
vemos parecer com Cristo, para isso o Espírito Santo
trabalha em nosso aperfeiçoamento. “E todos nós, com
o rosto desvendado, contemplando, como por espe-
lho, a glória do Senhor, somos transformados, de
glória em glória, na sua própria imagem, como pelo
Senhor, o Espírito” (2 Coríntios 3.18), mas como
igreja, como corpo de Cristo devemos refletir a comu-
nhão que há na trindade.
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O ELO FORTE DA COMUNHÃO NÃO ESTÁ NO LO-


CAL, DENOMINAÇÃO, GOSTOS, PREFERÊNCIAS, FI-
LOSOFIAS, IDEOLOGIAS, ESPORTES, INTERESSES.
TUDO ISTO É ELO FRACO E NÃO SE SUSTENTA COM
O TEMPO. O ELO FORTE DA COMUNHÃO É A CO-
MUNHÃO DA TRINDADE

2. A COMUNHÃO DO CÉU PARA A TERRA


Em todo seu tempo de ministério terreno Jesus enfati-
zava sua comunhão com o pai. “Aquilo que meu Pai me
deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém
pode arrebatar. Eu e o Pai somos um” (João
10.29,30).
Da mesma forma Ele agora ensinava constantemente
aos seus discípulos a viverem em comunhão. “Novo
mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros;
assim como eu vos amei, que também vos ameis uns
aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus
discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João
13.34,35). Jesus ensinava aos discípulos que a única
forma de manifestarem ao mundo quem era Deus seria
por meio da comunhão.
3. A ORAÇÃO E A COMUNHÃO
João 17 é um capítulo que relata uma oração de Jesus
na qual ele ora por seus discípulos daquela época e de
todos os tempos. É nessa oração que ele pede ao pai
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para que sejamos unidos entre nós como ele e o pai são
unidos.
Da mesma forma devemos orar e trabalhar para que
essa comunhão seja verdadeira e completa. Somente a
oração vai nos conduzir a uma comunhão perfeita
como a de Jesus e Deus Pai. Oremos para que tudo que
trabalha contra nossa comunhão seja desfeito e que
nosso amor uns pelos outros seja aperfeiçoado em
Deus.

CONCLUSÃO
A comunhão é uma oportunidade de vivermos as coi-
sas do céu enquanto ainda estamos na terra. A nossa
comunhão reflete a comunhão entre a trindade no céu.
Por isso devemos valorizá-la e desenvolvermos nossos
relacionamentos com temor. Sabendo que nosso rela-
cionamento enquanto igreja é muito mais que uma re-
gra, mais que uma palavra bonita, mas é a manifestação
de Deus aos homens. “Nós lhes proclamamos o que
vimos e ouvimos para que vocês também tenham
comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e
com seu Filho Jesus Cristo.” (1 João 1:3)
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LIÇÃO 3
O ambiente da verdadeira
comunhão
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AO LÍDER
OBJETIVO DA LIÇÃO:
Aprofundar no conceito da comunhão e fornecer informações
para identificar uma verdadeira comunhão.

SUGESTÕES DE MÚSICAS:
Como é precioso irmão estar bem junto a ti...

VERSÍCULO CHAVE:
“Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas
concidadãos dos santos e membros da família de Deus...
Efésios 2.19
Estação da Comunhão 17

INTRODUÇÃO
Na estação da comunhão é um tempo oportuno para
entendermos com mais profundidade este propósito
tão importante para edificação da igreja. Se não enten-
dermos tudo que a comunhão representa corremos o
risco de desenvolvermos uma falsa comunhão ou uma
comunhão incompleta e ineficaz. Para evitarmos isso
vamos entender como a verdadeira comunhão é ge-
rada.

Como Igreja queremos criar um ambiente onde as pes-


soas se sintam seguras para serem elas mesmas, te-
nham liberdade para ser quem Deus as criou, cresçam
para se tornarem mais parecidos com Jesus, dia a dia e
repartam com os da fé e os de fora o que Deus têm der-
ramado sobre elas.

A comunhão verdadeira é gerada quando:

1. HÁ UM AMBIENTE DE PERTENCIMENTO

“Portanto, vocês já não são estrangeiros nem foras-


teiros, mas concidadãos dos santos e membros da
família de Deus...” (Efésios 2.19)

Não é suficiente fazer parte, mas é preciso se sentir


pertencente à família da fé. Orfandade tem a ver com
não se sentir parte da família, mesmo sendo parte dela.
Deus é nosso Pai e precisamos reproduzir este ambi-
ente de família em nossas Igrejas.
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Nossas igrejas precisam revelar o Pai adotando as suas


características: amoroso, perdoador, misericordioso,
fiel, cheio de graça, presenteador, que disciplina em
amor, e que deseja um relacionamento íntimo e genu-
íno com seus filhos.

É preciso ir além do relacionamento entre irmãos que


muitas vezes se desentendem. Por isso perceber que
somos família, com pai, mãe, filhos, irmãos, avós, netos,
bisnetos, tataranetos, bisavós espirituais, nos leva a
um ambiente de pertencimento, com diversos tipos de
relacionamentos, que nos dão a experiência de vários
níveis de intimidade.

2. HÁ UM AMBIENTE SEGURO PARA O CRESCIMENTO

“no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tor-


nar-se um santuário santo no Senhor” (Efésios 2.21)

Nascemos de novo e precisamos e queremos crescer,


por isso a igreja precisa ser um ambiente que absorve
e promove o crescimento de seus filhos. Um ambiente
seguro de crescimento se estabelece quando compre-
endemos que não há crescimento sem ajuste. Não há
pessoa que não erre. Em um ambiente de comunhão
verdadeira, as pessoas estão em crescimento, não es-
tão prontas, por isso precisamos que nos ajudemos,
tendo sempre em mente um só pensamento – o Reino
de Deus.
Estação da Comunhão 19

A célula é um ambiente seguro para o crescimento, pois


aqui você pode e deve se expressar sem medo de julga-
mento e onde a intimidade com a família s e torna pos-
sível e real. Aqui as pessoas não têm nada a perder,
nada a esconder e nada a provar, as pessoas são livres.
Não são pessoas controladas, nem controladoras. Não
há julgamento, mas um amor, que honra o melhor que
há no outro.

“Homens são desenvolvidos da mesma forma que o


ouro é achado. Várias toneladas de sujeira devem
ser removidas para conseguir uma grama de ouro.
Mas você não entra na mina procurando sujeira.
Você vai lá procurando ouro.” Dale Carnegie

NÃO TENHA MEDO DE ERRAR. ESTEJA ABERTO


PARA OS AJUSTES. NÃO DESISTA DO OUTRO

3. HÁ UNIDADE

“Nele vocês também estão sendo edificados juntos,


para se tornarem morada de Deus por seu Espírito”.
(Efésios 19.22)

Um ambiente de unidade é vital para se ter comunhão.


Estamos sendo edificados juntos, para juntos sermos a
morada de Deus por seu Espírito. Fomos unidos com
funções diferentes, com características diferentes e
únicas, mas para todos juntos expandirmos o Reino
dos Céus na terra.
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A unidade traz honra, revela a glória de Deus e acaba


com o ambiente de murmuração, fofoca e crítica.
CONCLUSÃO

Que estejamos atentos ao que acontece ao nosso redor


a fim de mantermos essas boas ações e ainda sermos
pessoas que as implemente. Que trabalhemos para que
não haja em nosso meio uma falsa comunhão, mas que
sejamos incentivadores e edificadores de uma verda-
deira comunhão.
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LIÇÃO 4
Pertencemos a uma família
espiritual
Estação da Comunhão 22

AO LÍDER
OBJETIVO DA LIÇÃO:
Esclarecer a todos que a comunhão se estabelece num ambi-
ente de família e que nossa família é espiritual nos dando
acesso a coisas espirituais.

SUGESTÕES DE MÚSICAS:
Eu preciso de você, você precisa de mim

VERSÍCULO CHAVE:
“Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas
concidadãos dos santos, e da família de Deus” (Efésios
2.19).
Estação da Comunhão 23

INTRODUÇÃO
Nessa estação da comunhão precisamos trabalhar jun-
tos para que todos se sintam pertencentes à família da
fé. É essencial que todos entendam que essa família é
espiritual e nos proporciona acesso às coisas espiritu-
ais sem as quais não podemos viver como filhos de
Deus.

QUANDO VOCÊ PERTENCE A UMA FAMÍLIA ESPIRI-


TUAL, VOCÊ...

1. INFLUENCIA OUTROS POR MEIO DA SUA HISTÓRIA DE TRANS-


FORMAÇÃO

ORIENTAÇÃO AO MINISTRANTE: conte um pouco da


sua vida sem Deus ou peça antecipadamente a uma pes-
soa da célula para fazer isso.
Todos nós chegamos nessa nova família da fé por meio
da ação única de Deus. Todos nós temos algo comum,
o fato de que estávamos mortos em nossos pecados e
recebemos vida por meio da graça, um dom imerecido
da parte de Deus.
A família espiritual é o lugar onde o nosso passado e
transformação operados por Deus devem servir para
influenciar e fortalecer a fé dos meus irmãos e ainda
ser usado para evangelizar e ganhar almas para o Se-
nhor.
Estação da Comunhão 24

QUANDO A GRAÇA É O AMBIENTE EM UMA CUL-


TURA ELA DÁ AO PECADO QUE NO CORAÇÃO DAS
PESSOAS A OPORTUNIDADE DE SE MANIFESTAR.

Bill Johnson

2. APROPRIA-SE DA SUA REALIDADE ESPIRITUAL, EM CRISTO JE-


SUS.

É por meio dessa família espiritual que aprendemos a


respeito da nossa nova realidade espiritual e toma-
mos posse dela. “Deus nos ressuscitou com Cristo e
com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em
Cristo Jesus” (Efésios 2:6).
Agora que fomos ressuscitados por Jesus também fo-
mos colocados ao lado de Jesus no mundo espiritual.
Sim, assim como Jesus venceu a morte e recebeu um
lugar de honra acima de todo os demônios, Deus nos
fez assentar com Ele nessa mesma posição. Por causa
da vitória de Jesus nós também somos mais que ven-
cedores.

VOCÊ NÃO NASCEU PARA MENDIGAR. VOCÊ NAS-


CEU PARA RECOLHER, PARA TER ACESSO A UM SU-
PRIMENTO INESGOTÁVEL PORQUE O SEU PAI CE-
LESTIAL É O DONO DE TUDO.
Myles Munroe
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3. EXPERIMENTA OS CUIDADOS DIÁRIOS DE DEUS, INDEPENDENTE


DAS CIRCUNSTÂNCIAS
O fato de sermos salvos e pertencentes a família espi-
ritual não impede que passemos por dificuldades em
nossas vidas. “Tenho-vos dito isto, para que em mim
tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende
bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16.33). Não há
nenhuma promessa bíblica de que ao aceitarmos a Je-
sus estejamos livres dos problemas.
O que recebemos de Deus é a certeza de que em toda e
qualquer circunstância ele estará conosco. “Busquem,
pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua jus-
tiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.
Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o
amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a
cada dia o seu próprio mal" (Mateus 6:33,34).

NOSSA TERRA PROMETIDA NÃO TEM NECESSARI-


AMENTE UM TERRITÓRIO FÍSICO. É UMA REALI-
DADE ESPIRITUAL. NÃO É UM TERRENO OU IMÓ-
VEL, MAS SIM UM ESTADO DE MENTE E CORAÇÃO.
Max Lucado

CONCLUSÃO

Estamos vivendo dia após dia essa estação da comu-


nhão. Que essa semana você foque nesses três aspectos
Estação da Comunhão 26

da nossa comunhão na família espiritual. Esteja dis-


posto a influenciar com seu testemunho, aproprie da
sua posição em Cristo, você é mais que vencedor, e
como resultado dessa fé experimente a provisão de
Deus em todas as áreas da sua vida.
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LIÇÃO 5
Contribuindo com minha família
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AO LÍDER

OBJETIVO DA LIÇÃO:
Conduzir cada membro da célula à compreensão da impor-
tância de contribuir para a construção de um ambiente sau-
dável. Responsabilizar cada membro conduz ao amadureci-
mento.

SUGESTÕES DE MÚSICAS:
A minha família (Regis Danese)

VERSÍCULO CHAVE:
“Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus
para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de an-
temão para que nós as praticássemos” (Efésios 2:10).
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INTRODUÇÃO

À medida que crescemos, percebemos que além de re-


cebermos cuidado, provisão e direcionamento nós
também precisamos contribuir de alguma forma para
o bem estar das nossas famílias. Em uma família espi-
ritual não é diferente, além de recebermos todo tipo
de cuidado , precisamos também dar aquilo que temos
de melhor a fim de que essa família seja abençoada e
nós possamos nos sentir parte dela, úteis e importan-
tes para o crescimento saudável dessa família.

COMO POSSO CONTRIBUIR COM A FAMÍLIA ESPI-


RITUAL:

1. SERVINDO COMO ESTILO DE VIDA

A nossa família vive do serviço de cada membro. O ser-


vir é um estilo de vida dos membros de uma família es-
piritual saudável. Nós fomos criados para servirmos.
“Porque somos criação de Deus realizada em Cristo
Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus pre-
parou de antemão para que nós as praticássemos”
(Efésios 2:10).

Compreendendo esse princípio nos colocamos à dis-


posição para servir naquilo que for necessário. Nosso
Estação da Comunhão 30

pastor Elto sempre diz: “no mundo nós nos apaixo-


namos por aquilo que é belo, mas na família espiri-
tual nos apaixonamos pelas necessidades”.

2. REPARTINDO HABILIDADES E DONS

Cada um de nós ao sermos criados recebemos de Deus


habilidades diferentes. Um sabe tocar, outro canta, ou-
tro cuida, outro limpa, enfim, cada um faz aquilo que
sabe fazer bem.

SUCESSO É CONHECER SEU PROPÓSITO NA VIDA,


CRESCER PARA ATINGIR SEU POTENCIAL MÁXIMO
E PLANTAR SEMENTES QUE BENEFICIEM OS OU-
TROS.
John Maxwell

Além das habilidades naturais que recebemos ao nas-


cer, quando pertencemos a família espiritual, recebe-
mos uma capacitação especial do Espírito Santo para o
exercício de uma ocupação, essa capacitação é cha-
mada na Bíblia de dons do Espírito Santo. “Há diferen-
tes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há dife-
rentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo
Deus quem efetua tudo em todos” (1 Coríntios 12.4-
6).
Estação da Comunhão 31

3. COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS
Existe um lugar no corpo de Cristo que somente você
pode ocupar. A sua formação espiritual contribui como
que você faz agora. As experiências que você viveu,
mesmo as negativas e desagradáveis contribuem para
o seu bem e para o bem da família onde você foi inse-
rida.

Não é apenas o conhecimento bíblico que traz a edifi-


cação, mas o seu conhecimento adquirido na vida, pode
abençoar vidas individualmente e também a família na
sua totalidade.

Não se permita pensar que você não sabe nada e não


tem nada com que posas contribuir com a sua família
espiritual, isso destruiria o tesouro que você possui.

QUANDO ENCHEMOS NOSSA IMAGINAÇÃO COM


MEMÓRIAS DISTORCIDAS E MEDOS INFUNDADOS,
ENVENENAMOS NOSSO POTENCIAL
(Steven Furtick).

CONCLUSÃO

O que você tem, sabe e pode fazer é muito importante


na família espiritual na qual você foi inserido. Aqui é o
Estação da Comunhão 32

lugar de você manifestar quem você é e revelar o me-


lhor que você tem. A célula é um ambiente seguro e
propício para servirmos as pessoas repartindo o nosso
melhor. Manifeste-se.
Estação da Comunhão 33

LIÇÃO 6
Como a família contribui com você
Estação da Comunhão 34

AO LÍDER

OBJETIVO DA LIÇÃO:

Estabelecer o papel da família da fé representada pela cé-


lula no trabalho de preparação de cada membro.

SUGESTÕES DE MÚSICAS:
Somos corpo...

VERSÍCULO CHAVE:
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-
os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensi-
nando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho man-
dado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consu-
mação dos séculos. Amém” (Mateus 28.19,20).
Estação da Comunhão 35

INTRODUÇÃO

Em uma família saudável cada pessoas desenvolve


bem o seu papel. Pessoas maduras sabem do seu papel
para com essa família, mas também sabe do papel
dessa família para com você. É como em uma família
natural onde os pais sabem que seus filhos não são
seus, e que o melhor que eles podem fazer é preparar
seus filhos para que estes no futuro também tenham
suas famílias.

COMO A FAMÍLIA ESPIRITUAL CONTRIBUI COM


CADA MEMBRO?

1. ACOLHENDO

Cada célula, assim como toda a igreja, está aberta para


receber as pessoas como elas estão, sem fazer acepção
nenhuma. Precisamos ter uma mentalidade de quem
trabalha com saúde, ou seja, receber os doentes como
se ali fosse o lugar deles. “Porque o Filho do homem
veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas
19.10).
A célula é o lugar de pessoas imperfeitas vivendo um
processo de aperfeiçoamento. Se você tem um pro-
blema, um defeito, então aqui é o seu lugar. Não há
nada em você que te impeça de estar em nosso meio.
Estação da Comunhão 36

2. CUIDANDO

Quando uma pessoa doente é acolhida em uma uni-


dade de saúde, imediatamente ela passa a receber cui-
dados. Ela é examinada a fim de identificar a sua neces-
sidade partir dali ela é medicada e recebe os cuidados
necessários para ser curada do seu mal.

A família espiritual representada pela célula é este lu-


gar que a partir do acolhimento deve cuidar, diagnos-
ticar necessidade e trabalhar para supri-las. “Mas um
samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e,
vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; E, aproxi-
mando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite
e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para
uma estalagem, e cuidou dele; E, partindo no outro
dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e
disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares
eu to pagarei quando voltar” (Lucas 10.33-35).

A família espiritual é o lugar onde as pessoas podem


chegar doentes, mas não podem ficar sem cuidados,
sem um trabalho de consolidação feito pelo líder, mas
também por todos os componentes da família que ali
chegaram antes.
Estação da Comunhão 37

3. CONDUZINDO PARA SEU DESTINO PLANEJADO POR DEUS

Acolher é maravilhoso e revela em nós uma caracterís-


tica de Jesus que não despreza ninguém. Ao cuidarmos,
identificarmos problemas e resolvê-los, estamos fa-
zendo o que o Senhor nos ensina, mas se pararmos aqui
não estaremos cumprindo todo o processo requerido
pelo evangelho.

Precisamos absorver a verdade de que a família espiri-


tual não é o ponto de chegada, mas o ponto de partida.
“E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pesca-
dores de homens” (Mateus 4.19). As pessoas não che-
gam aqui para ficarem, mas para serem enviadas.
Enviar as pessoas passa pelo processo de conduzi-las
por um trilho de crescimento. É nesse trilho que elas
encontrarão o seu destino planejado por Deus. Por-
tanto, envie o novo membro da família para o Encon-
tro, depois para o Batismo, depois para o ESC. Deus tem
um destino abençoado para essa pessoa, por isso não
permita que ela se acomode nesse ambiente familiar,
mas envie-a.

CONCLUSÃO
A família espiritual é um lugar de acolhimento, mas
esse é apenas o primeiro passo. A comunhão vai reque-
rer de nós disposição para conduzirmos as pessoas por
Estação da Comunhão 38

um processo de crescimento. A comunhão não permite


que nos apropriemos das pessoas. Elas não são nossas,
mas daquele que as resgatou as trevas para a luz. Por-
tanto cumpramos com zelo nosso processo de empo-
derá-las para o cumprimento da sua missão e ministé-
rio.
Estação da Comunhão 39

LIÇÃO 7
A honra de pertencer a uma
família
Estação da Comunhão 40

AO LÍDER
OBJETIVO DA LIÇÃO:

Enfatizar o quão precioso é estar em comunhão demons-


trando que é mais do que dever, é uma grande honra.

SUGESTÕES DE MÚSICAS:

Eu sei que foi pago um alto preço...

VERSÍCULO CHAVE:

“Deus dá um lar aos solitários, liberta os presos para a pros-


peridade, mas os rebeldes vivem em terra árida.” (Salmos
68.6)
Estação da Comunhão 41

INTRODUÇÃO
Igreja não é somente uma instituição, um prédio, um
ambiente de espiritualidade, onde falamos da pessoa
de Jesus. A igreja é mais que um lugar, ela é um ambi-
ente familiar. A igreja é a casa de uma família.
O nosso versículo chave diz exatamente o que quere-
mos tratar neste dia com vocês: Deus faz com que o so-
litário viva em família e não somente frequente o ambi-
ente da família aos domingos!

1. UM PRESENTE DE DEUS

As duas instituições que o próprio Deus criou foi a fa-


mília natural formada por pai, mãe e filhos e a família
espiritual que é a igreja. Passamos a pertencer a família
natural no momento em que somos gerados, mas como
podemos participar da família espiritual?

O único caminho de acesso à família espiritual é Jesus


Cristo. “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a ver-
dade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”
(João 14.6). A sua morte e ressurreição é o que nos ga-
rante acesso ao pai a família espiritual.
Entender essa verdade nos traz a convicção de que re-
cebemos de Deus um presente. Como quando alguém
nos convida para um evento nobre e não temos como
pagar nem as credenciais necessárias para acessar
aquele lugar e quem nos convidou paga para nós,
Estação da Comunhão 42

providencia tudo que é necessário nos cabendo apenas


a função de segui-lo.
Jesus fez isso! Nós não tínhamos condições de habitar
nesta família, de sermos perdoados dos nossos peca-
dos, de sermos incluídos neste ambiente de graça e fa-
vor de Deus, mas esse amigo mais chegado disse: Va-
mos, eu pago por você! O seu amigo pagou para você,
Jesus pagou por você!

2. FAÇA A ESCOLHA PELA COMUNHÃO

Mesmo sendo convidados, com tudo pago, alguns ainda


decidiram viver fora deste ambiente de graça e miseri-
córdia. E temos ainda os que decidiram viver dentro do
ambiente, porém de uma forma diferente do todo, não
pertencendo.
Entre os doze discípulos havia dois muito diferentes:
João que reclinava a cabeça no peito de Jesus (João
13.23-25) e Judas que preferiu sair da mesa para trair
Jesus (João 13.26-30).

João e Judas foram convidados e tiveram tudo pago por


Jesus, mas tomaram decisões e caminhos diferentes.
Durante nossa caminhada na família da fé sempre te-
remos momentos de tomarmos decisões. Escolha sem-
pre o caminho da comunhão e da unidade estabeleci-
dos através da nossa visão. Pertencer a família da fé
nos conduz a andarmos sempre na mesma visão.
Estação da Comunhão 43

CONCLUSÃO

Esteja consciente dessa honra de pertencer a uma fa-


mília espiritual. Demonstre que você entende essa
honra honrando a visão, o modelo ali estabelecido, as
pessoas que chegaram antes e estão trabalhando nessa
visão e dando muitos frutos como se vê no nosso meio.
Lembre se que visão + visão = divisão. Honre a sua fa-
mília espiritual tendo conosco apenas uma visão.
Estação da Comunhão 44

LIÇÃO 8
Os elementos da honra
Estação da Comunhão 45

AO LÍDER

OBJETIVO DA LIÇÃO:

Detalhar e aprofundar o tema da honra a fim de levar as


pessoas a perceberem o quanto a comunhão enriquece e em-
podera nossas vidas.

SUGESTÕES DE MÚSICAS:

Eu não sou mais escravo do medo...

VERSÍCULO CHAVE:
“Deus faz que o solitário more em família; tira os cativos
para a prosperidade; só os rebeldes habitam em terra estéril”
(Salmos 68.6).
Estação da Comunhão 46

INTRODUÇÃO
Na lição passada aprendemos que é uma honra perten-
cer a família espiritual, que devemos nos sentirmos
honrados em sermos convidados por Jesus. Hoje va-
mos compreender o que compõe essa honra. Para isso
devemos pensar nessa honra como um presente, uma
caixa que contém alguns itens. Vamos ver quais itens
contém dentro dessa caixa:

ORIENTAÇÃO AO MINISTRANTE: aproveite a introdu-


ção e faça uma dinâmica com um caixa de presente com
os elementos da nossa lição, a cada tópico retire um ele-
mento da caixa.

1. NOME

“Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá


o nome de Jesus.” (Lucas1.31)

Todos nós quando nascemos recebemos um nome. Não


é diferente no reino de Deus, porque nos foi dado um
nome. Somos chamados “Cristãos” que significa pe-
quenos cristos. É uma expressão que nos identifica
com Cristo, nos faz participantes do Reino de Deus.
O nosso sobrenome vem da nossa família. Espiritual-
mente falando, você precisa definir de qual família
você faz parte.

MINHA FAMÍLIA É A ALIANÇA ETERNA, ENTÃO


MEU SOBRENOME É ALIANÇADO.
Estação da Comunhão 47

2. IDENTIDADE

“O anjo respondeu: O Espírito Santo virá sobre você,


e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra.
Assim, aquele que há de nascer será chamado santo,
Filho de Deus.” (Lucas 1.35)

O nome do bebê seria Jesus, mas seria chamado de


Santo e Filho de Deus. A forma como você é chamado
define sua identidade.

Alguns quando mais novos foram chamados de burros,


incapazes, imprestáveis e ainda muitos apelidos … por
isso você carrega isso contigo, pensando ser essa sua
identidade! Mas isso não é verdade.

Aprendi uma coisa acerca dos apelidos: eles duram


certo tempo. Quando era criança, certamente você ti-
nha um apelido! Qual era? Hoje em dia ninguém mais
te chama assim, sabe porque? A sua maturidade vali-
dou seu nome.

Talvez as pessoas nunca irão mudar a forma com que


elas te chamam, mas a sua maturidade vai aceitar o que
o céu diz ao seu respeito e isso vai mudar a realidade
da sua vida.
Nos céus o seu nome é SANTO, FILHO DE DEUS! E se é
filho de Deus, você tem uma herança celestial e não ter-
rena. Não deve viver baseado no que a terra diz a seu
respeito, mas sim o céu!
Estação da Comunhão 48

O DIABO NOS DÁ APELIDOS, SÓ DEUS NOS DÁ


IDENTIDADE!

3. ACEITAÇÃO

“Então veio do céu uma voz: Tu és o meu Filho


amado; em ti me agrado.” (Lucas 3.22)

Neste ambiente você é aceito como você é, mas a matu-


ridade vai te levar a novos níveis com Deus. Se você
tem algo a ser tratado, a aceitação significa que nós va-
mos te ajudar nisso. Você precisa entender que manter
algumas práticas nesta nova vida vai te prejudicar.

“VOCÊ SÓ CONSEGUIRÁ AVANÇAR PARA O SEU FU-


TURO QUANDO ABANDONAR O SEU PASSADO.”
MYLES MUNROE

A aceitação e o amor que temos pelas pessoas que nos


levam a confrontar, alinhar, ajustar e falar o que pre-
cisa ser dito. Quando não se ama, se despreza. Por isso
desprezar as pessoas não é nosso papel, mas sim amar!

CONCLUSÃO
É maravilhoso, riquíssimo o fato de pertencermos a
uma família espiritual e vivermos em comunhão. Uma
lição como essa nos revela o quão é precioso estarmos
junto s justificando o que a Bíblia diz no Salmo 133.
“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam
em união” (Salmos 133.1).
Estação da Comunhão 49

LIÇÃO 9
A unção de pertencimento
Estação da Comunhão 50

AO LÍDER
OBJETIVO DA LIÇÃO:

Demonstrar que existe uma capacitação de Deus que re-


sulta da comunhão.

SUGESTÕES DE MÚSICA:

Há uma unção, já posso sentir...

VERSÍCULO CHAVE:

“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em


união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre
a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas ves-
tes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os
montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a
vida para sempre” (Salmos 133.1-3).
Estação da Comunhão 51

INTRODUÇÃO
A comunhão é muito mais que uma filosofia, um conte-
údo acadêmico ou uma invenção humana. A comunhão
é algo do céu representada pela trindade e ensinada
por Jesus aos seus discípulos e por estes à igreja. À me-
dida que vivemos a comunhão experimentamos mani-
festações divinas em nosso meio compreendendo que
no pertencer existe uma unção específica de Deus.
1. A UNÇÃO DA FRUTIFICAÇÃO
O Salmo 133 diz que onde há comunhão ali o Senhor
ordena a sua bênção. A benção aqui pode ser entendida
como a bênção da frutificação, a multiplicação daquilo
que se cultiva. Quando olhamos para uma planta frutí-
fera aprendemos que para dar frutos ela tem que per-
manecer no mesmo lugar até que suas raízes se apro-
fundem ali.
Nós só podemos frutificar onde firmamos nossas raí-
zes. Só é só possível firmar raízes vivendo em uma fa-
mília. O convite neste dia é que você venha fazer parte
desta família que cresce a cada semana e continuará
crescendo em nome de Jesus!
2. A BÊNÇÃO DA SANTIDADE

Diante da realidade do mundo que viemos manter uma


vida de santidade tem se tornado tarefa árdua. Somos
rodeados intensamente pelo pecado que tão de perto
nos assedia.
Estação da Comunhão 52

Quando andamos em comunhão com os irmãos nos


ajudamos mutuamente a fugir do pecado. “Se, porém,
andarmos na luz, como ele está na luz, temos comu-
nhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Fi-
lho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7).

A santidade é uma benção que nos capacita a termos


relacionamento com Deus, pois sem ela ninguém verá
o Senhor. “Segui a paz com todos e a santificação,
sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12.14).
3. A UNÇÃO DO AVIVAMENTO
“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à co-
munhão, ao partir do pão e às orações. Todos os
dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo...
com alegria e sinceridade de coração” (Atos
2:42,46)
Quando falamos de avivamento em pentecostes é fácil
sermos atraídos para as línguas de fogo, para o vento
impetuoso, para o momento do "dom de línguas". Re-
almente a comunhão em oração irrompeu o aviva-
mento. Mas precisamos focar também nos dias que se
seguiram relatados pelos versículos adiante, pois eles
comprovam que o avivamento resultou em uma pode-
rosa comunidade de fé, levando os cristãos a estarem
juntos em um senso profundo de comunhão, unidade e
generosidade. Eles estavam comprometidos uns com
Estação da Comunhão 53

os outros, isso foi efeito do avivamento também! A co-


munhão abre os céus!
CONCLUSÃO
Que ao vivermos em comunhão tenhamos expectativa
pelo derramar de uma unção especial sobre nós. Unção
que traga crescimento por meio da frutificação, que
gere um ambiente de santidade onde Deus tenha liber-
dade de se manifestar operando seus sinais.
Estação da Comunhão 54

LIÇÃO 10
Conexões de valor
Estação da Comunhão 55

AO LÍDER

OBJETIVO DA LIÇÃO:

Revelar a necessidade vital do ser humano se relacionar e se


conectar. Recebendo o que precisamos e oferecendo aquilo que
temos.

SUGESTÕES DE MÚSICAS:

Quero que valorize o que você tem

VERSÍCULO CHAVE:

“Ele, porém, o dissuadia, dizendo: Eu é que preciso ser bati-


zado por ti, e tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu:
Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda
a justiça. Então, ele o admitiu” (Mateus 3.14,15)
Estação da Comunhão 56

INTRODUÇÃO
Fomos criados como seres relacionais, feitos para rela-
cionar e com necessidade de relacionamento. A família
espiritual é o lugar onde devemos gerar conexões que
vão nos empoderar ao recebermos o que precisamos e
darmos aquilo que temos de melhor.
PARA VIVENCIAR O PODER QUE HÁ NO "ESTAR
JUNTO" COM A FAMÍLIA DE DEUS APRENDA IR EM
DIREÇÃO ÀS CONEXÕES DE VALOR.
'Naqueles dias, Jesus foi da Galileia até o rio Jordão
a fim de ser batizado por João Batista (Mateus 3:13)
Jesus saiu do seu lugar para ir em direção a João. Foi
intencional, ele se moveu até o Jordão. Muitas pessoas
ficam na igreja por anos e não se conectam, ou mesmo
ficam esperando alguém fazer a conexão com elas. Se
você valoriza a família de Deus, você vai fazer algo in-
tencional para se conectar com ela!
A conexão com João Batista representava:
- Conexão PROFÉTICA
“Conforme está escrito no profeta Isaías: “Enviarei à
tua frente o meu mensageiro; ele preparará o teu
caminho” (Marcos 1:2). Jesus e João tinham papeis
distintos e complementares no propósito de Deus. O
encontro de ambos cooperava para o cumprimento
deum propósito maior de Deus para aquele tempo e
para a eternidade.
Estação da Comunhão 57

- Conexão de HONRA
Eu digo que entre os que nasceram de mulher não
há ninguém maior do que João; (Lucas 7:28a)
Jesus era filho de Deus e não economizou palavras para
descrever o que João representava. Jesus estava dis-
posto a honrar João por tudo que ele era. Não tenha
vergonha ou receio de honrar alguém no exercício da
sua missão.
- Conexão ESTRATÉGICA
“Respondeu Jesus: “Deixe assim por enquanto; con-
vém que assim façamos, para cumprir toda a jus-
tiça”. E João concordou” (Mateus 3:15)
Batizar Jesus parecia estranho e até mesmo desneces-
sário, pois se batismo é demonstração de arrependi-
mento pelos pecados cometidos, para que batizar al-
guém que não pecou? Jesus explica a João que era com
um propósito, uma estratégia para inspirar outros pelo
exemplo. Precisamos aprender a agir intencional-
mente. Gerarmos “programas sociais” com a intenção
de ganharmos pessoas novas, mas também fortalecer
nossos laços de comunhão.
- Conexão RELACIONAL e TERAPÊUTICA
“Os discípulos de João vieram, levaram o seu corpo e o
sepultaram. Depois foram contar isso a Jesus. Ouvindo o
que havia ocorrido, Jesus retirou-se de barco, em parti-
cular, para um lugar deserto” (Mateus 14:12-13a).
Estação da Comunhão 58

A relação de Jesus com João era profunda, mesmo


sendo Deus, conhecendo profundamente a vontade do
Pai, mesmo sabendo que a separação de João era tem-
porária, Jesus sente profundamente a perda de seu
primo, irmão e parceiro de missão e caminhada.
CONCLUSÃO
Concluímos como é importante estarmos em comu-
nhão. Precisamos muito das pessoas, mas também te-
mos muito a oferecer a elas. Essa conexão nos empo-
dera a fim de cumprirmos o nosso propósito de vida.
Como diz nosso pastor Elto: “não estamos aqui para ba-
ter metas, mas para cumprir o propósito”.
Estação da Comunhão 59

LIÇÃO 11
A importância da humildade na
comunhão
Estação da Comunhão 60

AO LÍDER

OBJETIVO DA LIÇÃO:

Apresentar a humildade como elemento essencial para viver-


mos essa estação da comunhão.

SUGESTÕES DE MÚSICAS:

Meu orgulho me tirou do jardim...

VERSÍCULO CHAVE:
“Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humil-
dade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”
(Filipenses 2.3).
Estação da Comunhão 61

INTRODUÇÃO
A humildade é essência do evangelho. Não podemos as-
sociar o evangelho ao orgulho, a soberba, a arrogância,
pois isso nuca descreveria um cristão que deve ser um
pequeno Cristo. A Bíblia nos exorta a imitarmos a Jesus
em tudo. “Tende em vós o mesmo sentimento que
houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2.5)

1. HUMILDADE, ELEMENTO ESSENCIAL PARA GRANDES RELACIO-


NAMENTOS
Relacionamentos exigem sentimento e posiciona-
mento de igualdade. Existem cargos, funções que de-
vem ser respeitados, mas não podem gerar o senti-
mento e posicionamento de superioridade que só afas-
tam as pessoas.
Grandes relacionamentos exigem que estejamos no
meio, desarmados, simplesmente dispostos a receber e
dar. “Nada façais por partidarismo ou vanglória,
mas por humildade, considerando cada um os ou-
tros superiores a si mesmo” (Filipenses 2.3).
A VISÃO DA GLÓRIA DE DEUS PRODUZ HUMIL-
DADE. AS ESTRELAS SOMEM QUANDO O SOL APA-
RECE.
Estação da Comunhão 62

2. IDENTIFIQUE SINTOMAS DE ORGULHO


Orgulho não é apenas falar palavras altivas, tampouco
humilhar pessoas colocando-as inferiores a você. Exis-
tem sintomas mais sutis que devemos identificar e tra-
tar em nós mesmos.
Distanciamentos e conflitos mal resolvidos revelam or-
gulho e imaturidade. Quando preferimos nos distan-
ciar em vez de resolvermos conflitos demonstramos
nossa indisposição em pedir e liberar perdão. Demons-
tramos ainda que não precisamos de relacionamentos
como um sinal de auto suficiência. Quem é parecido
com Jesus é bem resolvido para superar problemas de
relacionamentos
Isolamento nunca foi um sinal de santidade e saúde es-
piritual. Escolha hoje viver a grandeza da manifestação
de Deus na unidade com seus irmãos e família de fé!

“PODE PARECER MAIS FÁCIL SER SANTO QUANDO


NÃO HÁ NINGUÉM POR PERTO PARA FRUSTRAR
SUAS PREFERÊNCIAS, MAS ESSA É UMA SANTI-
DADE FALSA. ISOLAMENTO PRODUZ A FALÁCIA; É
FÁCIL NOS ENGANARMOS PENSANDO SERMOS MA-
DUROS QUANDO NÃO HÁ NINGUÉM MAIS PARA
NOS CONTESTAR. A VERDADEIRA MATURIDADE
SE MANIFESTA NOS RELACIONAMENTOS.” –
Rick Warren
Estação da Comunhão 63

3. BUSQUE A VONTADE DO PAI EM CONCORDÂNCIA COM IRMÃOS


NA FÉ
Andar em concordância é sinônimo de humildade. A
comunhão saudável não tem seu foco resumido às von-
tades e preferências do grupo, mas, acima de tudo,
busca fazer a vontade de Deus!
Respondeu Jesus: — Deixe que seja assim agora, pois
é dessa maneira que faremos tudo o que Deus quer.
E João concordou. (Mateus 3:15)
“Também digo que, se dois de vocês concordarem na
terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem,
isso será feito a vocês por meu Pai que está nos
céus." (Mateus 18:19)
Precisamos ir além da nossa concordância a respeito
das coisas que queremos, que gostamos, que nos faz
bem, como família espiritual precisamos concordar-
mos em vivermos a vontade de Deus.
CONCLUSÃO
Que na construção de um ambiente saudável familiar
nunca falte a humildade em cada um de nós. Que este-
jamos sempre prontos a ajustarmos nossas condutas a
fim de que sejamos cada vez melhores e mais parecidos
com Jesus.
Estação da Comunhão 64

LIÇÃO 12
Comunhão na adoração
Estação da Comunhão 65

AO LÍDER

OBJETIVO DA LIÇÃO:

Ampliar o entendimento sobre adoração transicionando de


apenas música para todo serviço que prestamos no reino de
Deus e como devemos fazer isso em comunhão.

SUGESTÃO DE MÚSICA:

Vem, essa é a hora da adoração...

VERSÍCULO CHAVE:

“Proclamem a grandeza do Senhor comigo; juntos exaltemos


o seu nome.” (Salmos 34:3)
Estação da Comunhão 66

INTRODUÇÃO
Que convite maravilhoso deste salmo de Davi! Chama-
mos pessoas para passearem no shopping, para exerci-
tarem conosco em uma academia, para ir ao jogo do
nosso time, tudo isso é válido para gearmos comunhão,
mas precisamos nos empolgar ao convidarmos pes-
soas a adorar a Deus junto conosco. Vamos juntos!?

PARA DESCOBRIR O VALOR DE ADORAR JUNTO


COM SUA FAMÍLIA ESPIRITUAL EM FILIPENSES 4

1. AME E DEMONSTRE SEU AMOR PELOS IRMÃOS - v. 1

“Portanto, meus irmãos, a quem amo e de quem te-


nho saudade, vocês que são a minha alegria e a mi-
nha coroa...” (Filipenses 4:1a)
Não basta amar, mas é preciso demonstrar o amor por
meio de ações. O apóstolo Paulo está declarando seu
amor pelos irmãos de Filipos.

2. PROMOVA A UNIDADE NA FAMÍLIA DA FÉ - v. 2

“O que eu rogo a Evódia e também a Síntique é que


vivam em harmonia no Senhor.” (Filipenses 4:2)
Sempre que necessário faça algo para que as inimiza-
des sejam evitadas. Trabalhe para que pessoas afasta-
das sejam novamente reunidas. Seja um pacificador!
Estação da Comunhão 67

Diz Paulo: “Completem a minha alegria, tendo o


mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só es-
pírito e uma só atitude.” (Filipenses 2:2)

3. SUPERE AS ANSIEDADES DA VIDA - v. 6


“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em
tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças,
apresentem seus pedidos a Deus.”

A ansiedade te afasta das pessoas e dos relacionamen-


tos! A pressa para que as coisas aconteçam no seu
tempo nos faz julgar e condenar as pessoas. O desejo
ansioso de ver o outro dar frutos pode prejudicar o
processo de amadurecimento que é único para cada
pessoa. Por isso aprenda a esperar no tempo de Deus e
ser grato por aquilo que Ele já fez.
Não se preocupe! Como Paulo também escreveu no
verso 19: “O meu Deus suprirá todas as necessida-
des de vocês, de acordo com as suas gloriosas rique-
zas em Cristo Jesus”

4. AJUDE OS IRMÃOS A SUPERAREM SUAS DORES - v. 14


“Apesar disso, vocês fizeram bem em participar de
minhas tribulações.”

Paulo não se esqueceu da atitude dos irmãos quando


ele mais precisou, e ninguém esquece de quando foi
Estação da Comunhão 68

ajudado ou socorrido. Ajudar outros a superarem suas


dores fortalece nossos laços de comunhão.

QUE SEU GENUÍNO ESTILO DE ADORAÇÃO O LEVE


CADA DIA A EXPERIMENTAR UM POUCO MAIS DE
DEUS!

CONCLUSÃO

Que nossa compreensão sobre adoração seja ampliada


muito além das músicas que cantamos. Adoração nos
fala do nosso serviço no reino de Deus. Que nessa esta-
ção e em toda nossa vida estejamos adorando em co-
munhão.

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