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Grafos e Algoritmos Computacionais

Subgrafos e Contração de Vértices e


Arestas

Prof. André Britto


Subgrafos

 Sejam H e G dois grafos. Dizemos que H é subgrafo


de G, se VH  VG e EH  EG e para toda aresta de H,
seus extremos em H são também seus extremos em
G.
V1 V2
V1
V2 H3
V5 V3
V2 V4
H1
V4 V3
V5 V1 V5
G
H2 Não é subgrafo

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Subgrafos

 Dizemos que H é um subgrafo próprio de G (H  G


e H  G) se H é um subgrafo de G, mas distinto de G.

 Ex.: H1 é subgrafo próprio de G

V1
V1
V5
V2
V2
V3

V4 V3 H1
G

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Subgrafos

 O subgrafo gerador de G é o subgrafo H (H  G)


tal que VH = VG.
V1 V1

V2 V2
V3 V3
G H

 Spanning subgraph

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Subgrafos

 Se X  VG, o subgrafo de G gerado ou induzido


por X, G[X], é o subgrafo H de G tal que VH = X e
EH é o conjunto de arestas de G que tem ambos
extremos em X.

V1 V1
V2
X = {V1,V2,V3}
V2
V4
G V3 V3 G[X]
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Subgrafos

 G-X denota o subgrafo gerado por VG\X, ou seja, é


o subgrafo de G obtido removendo-se todos os
vértices de X e todas as arestas incidentes ao conjunto
X. Se X = {v}, abreviamos G-{v} por G-v.

X = {V1,V2}
V1
V3
V2
G-X
V4
V3 V4
H
G

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Subgrafos

 Se E’ é um conjunto de arestas não vazio de EG, então


o subgrafo de G aresta-induzido ou aresta-gerado
por E’, G[E’] é o subgrafo H de G tal que EH = E’ e VH
é o conjunto dos vértices de G, que são extremos das
arestas em E’.

V1 a1 V2 E’ = {a1,a2}
V1
a1
a3 V2
a2
a2
V3 a4 V3
V4 V5
G G[x]

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Subgrafos

 G-E’ é o subgrafo de G que se obtém removendo-se


as arestas de x, sem alterar o conjunto de vértices. Se
E’={a}, abrevia-se G-{a} por G-a.

E’ = {a1,a3}
V1 a1 V2 V1 V2

a3
a2 a2
V3 a4 V3 a4
V4 V5 V4 V5
G
G-E’

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Subgrafos

 Analogamente, o grafo obtido a partir de G pela adição de


um conjunto de arestas x, é denotado por G + E’. Se
E’={a}, abrevia-se G+{a} por G+a.

V1
a1 V1
a1
V2 V2
a
a2 a2
V3 V3
G G+ a

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Subgrafos

 Dois grafos G e H são disjuntos se VG  VH =  e são


aresta-disjuntos se EG  EH = .

 A união de G e H, ambos disjuntos, G  H, é tal que:

• V(G  H) = VG  VH
• E(G  H) = EG  EH
 A interseção é definida de forma análoga mas neste
caso G e H precisam ter pelo menos um vértice em
comum.

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Contração de Arestas

u a v

Contração de a

u e v colidiram
formando w
w

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Contração de Arestas

u a v

Contração de a
z

u e v colidiram
w
formando w

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Contração de Vértices

u
X={u, v}
a v

Contração de X
z

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Contração de Vértices

f g
X={c, d}
h

c d

Contração de X
g
f

w
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Contração de Vértices

V1 V2

V5 X = {v2,v6}
V3
V6

V4
V7 V1

Contração de X W
V5

V3
V4

V7

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Referências
 Capítulo 1.4 do Bondy J. A. e Murty U. S. R., Graph Theory with
Applications, Elsevier, 1976.
 Seções 1.3 do Grafos: conceitos, algoritmos e aplicações. Goldbarg, E. e
Goldbarg M. Elsevier, 2012
 Adaptado do material de aula da Profa. Leila Silva

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Exercícios recomendados
 Bondy e Murty: 1.4.1, 1.4.2, 1.4.3.

1 - Para o grafo G = (N,M) da figura abaixo, dê um exemplo de um


subgrafo próprio que não seja induzido nem por vértices nem por arestas

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Exercícios recomendados

2 - Demonstre ou forneça um contraexemplo para a afirmação: um


subgrafo de um grafo bipartido é sempre bipartido.

3 - Demonstre que o complemento de um grafo bipartido não é


necessariamente bipartido

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