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Especificação técnica de Prestação de Serviços de

Capina Elétrica

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Sumário
1 OBJETO..................................................................................................................................... 3
2 PRAZO ...................................................................................................................................... 3
3 ESCOPO DOS SERVIÇOS ............................................................................................................ 4
4 ESCOPO DETALHADO ............................................................................................................... 5
5 COMBUSTÍVEL, ABASTECIMENTO E TELEMETRIA ................................................................... 12
6 CRITÉRIO DE MEDIÇÃO........................................................................................................... 14
7 MODELO DE REMUNERAÇÃO ................................................................................................. 15
8 RESSARCIMENTO DE AVARIAS ............................................................................................... 17
9 SLA – NÍVEL DE ATENDIMENTO DE SERVIÇO/PERFORMANCE................................................ 17
10 OBRIGAÇÕES GERAIS DAS PARTES ...................................................................................... 18
11 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO TÉCNICA ..................................................................................... 21
13 ANEXOS .............................................................................................................................. 52

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1 OBJETO

Esta Especificação Técnica tem como objeto a Prestação de serviços de capina elétrica com uso e
fornecimento de equipamento conjunto rodoferroviário na EFC, a serem executados nas instalações
da VALE, localizadas no estado do Maranhão e Pará.

1.1 ABRANGÊNCIA

Os serviços serão executados nas instalações da VALE, localizadas no estado do Maranhão e Pará,
ao longo da Estrada de Ferro Carajás, nos Pátios Ferroviários e Ramal Ferroviário S11D.

2 PRAZO

2.1. O prazo previsto para a execução dos serviços, objeto desta especificação, é de 730
(setecentos e trinta) dias, contados a partir da data da assinatura do contrato pela
empresa CONTRATADA, não estando incluso o prazo de mobilização de até 60 dias e
15 dias de desmobilização.

A CONTRATADA deverá cumprir rigorosamente o cronograma abaixo, sob pena de ser


responsabilizada pelo descumprimento do mesmo:

Ao término da prestação dos serviços deve realizar a devolução do crachá de todos os empregados
na Segurança Empresarial da VALE, quando aplicável, e realizar a desmobilização do efetivo no SGC
(Sistema de Gestão de Contratos) ou alteração do local de SSO se for continuar a prestar serviços
em outro(s) site(s) da VALE.

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3 ESCOPO DOS SERVIÇOS

3.1 EQUIPAMENTOS HABITUAIS

Este item se refere aos equipamentos que ficarão mobilizados permanentemente para
CONTRATADA.

Tabela 1 – Equipamentos Habituais

TURNO DE JORNADA DE
EQUIPAMENTO QUANTIDADE HORÁRIO DE TRABALHO
TRABALHO TRABALHO

Qualquer Veículo ou
Equipamento
Rodoferroviário qualquer
modelo ou Fabricante
(Sugestão Trator de
08:00 às 18:00 Seg a Qui
Pneus) com implemento 1 Turno de 8h seg - sex
08:00 às 17:00h Sex
de capina elétrica do
Fabricante ZASSO (ver
mais
Obrigações/Especificações
em ET)
O regime de execução dos serviços deverá obrigatoriamente obedecer ao regime de trabalho
informado na Tabela 1 – Equipamentos Habituais, considerando inclusive a escala de folga
praticada, quando aplicável. Ressalta-se que deverá ser rigorosamente respeitado o interstício do
pessoal, horas extras e outras imposições legais.
As principais atividades que serão desempenhadas pelos equipamentos estão descritas na
Tabela 2 – Principais atividades realizadas pelos equipamentos. A Vale se reserva o direito de realizar
outras atividades com o equipamento que sejam compatíveis ao seu modelo e porte.

Tabela 2 – Principais atividades realizadas pelos equipamentos

Equipamento Principais Atividades


Qualquer Veículo ou
Equipamento
Rodoferroviário qualquer
modelo ou Fabricante
(Sugestão Trator de
Controle sistêmico de vegetação com uso de equipamento ou
Pneus) com implemento
implemento de capina elétrica e limpeza e bota fora de resíduos;
de capina elétrica do
Fabricante ZASSO (ver
mais
Obrigações/Especificações
em ET)

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EXIGÊNGIAS PARA OS EQUIPAMENTOS HABITUAIS

Os equipamentos habituais deverão possuir os itens mínimos de segurança conforme Tabela 3 –


Exigências de segurança.

Tabela 3 – Exigências de segurança

Estrutura Grade de
de Iluminaçã Kit de
proteção
EQUIPAMENT proteção sobre o o auxiliar Cabine Supressã Freio Inclinôm
contra para- para climatizad Balança
O queda de a o de retarder etro
brisa operação
objetos (FOG) Incêndio
(FOPS) noturna
Qualquer
Veículo ou
Equipamento
Rodoferroviári
o qualquer Não Não Não
Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório
modelo ou obrigatório obrigatório obrigatório
Fabricante
(Sugestão
Trator de
Pneus)

4 ESCOPO DETALHADO

4.1 MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO

A CONTRATADA será responsável às suas expensas pela execução de toda e qualquer manutenção
preventiva e corretiva nos equipamentos desse escopo, cabendo a CONTRATADA as providências
necessárias para manter os equipamentos em plenas condições de utilização, ou seja, em bom
estado de conservação e limpeza.

Todos os equipamentos, ferramentas, acessórios, comboio de lubrificação, peças, insumos e


combustível inerentes à execução dos serviços deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, em
plenas condições de uso para o trabalho. Sempre que solicitado, a CONTRATADA deverá fornecer
os planos de manutenção dos equipamentos.

As manutenções pela CONTRATADA em áreas internas da Vale somente serão permitidas para
pequenos reparos (troca de pneu montado, troca de mangueiras, parte elétrica, vazamento de óleo,
regulagem de freio, manutenção de ar condicionado, travas e ponteira e troca de retrovisor), que
deverão ser precedidas de autorização do gestor do contrato. Os reparos em área interna da Vale
não poderão exceder 24 (vinte e quatro) horas de duração, sob pena de obrigatoriedade de sua
realização em área externa às instalações da Vale.

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Todo deslocamento dos equipamentos para realização de manutenção será responsabilidade da
CONTRATADA.

Em todas as manutenções a CONTRATADA deverá utilizar os EPI’s adequados para atividade, sendo
a única e exclusiva responsável pela segurança de seus empregados e pelos acidentes que decorram
de sua operação. Em reparos dentro da Vale a CONTRATADA deverá sinalizar a área e preencher a
documentação de segurança aplicada na Unidade.

4.2 CANTEIRO E APOIO LOGÍSTICO

Se solicitado pela contratada, poderá ser cedido pela Vale para a CONTRATADA, em regime de
comodato, área em São Luis e ao longo da EFC quando necessário, para realização de pequenos
reparos. A manutenção dessas áreas será de responsabilidade da CONTRATADA que deverá manter
seu canteiro em bom estado de conservação e limpeza, e toda benfeitoria realizada pela
CONTRATADA nesta área ficará com a Vale, sem ônus para a mesma.

Em caso de necessidade de canteiro, A CONTRATADA deverá disponibilizar coletores adequados de


resíduos, conforme padrões utilizados pela Vale. A CONTRATADA deverá classificar, separar e
acondicionar adequadamente todos os resíduos gerados nas operações objeto do contrato e
disponibilizá-los para a Vale, que será responsável pela destinação do resíduo.
A Vale não será responsável por qualquer ocorrência como furto ou roubo nos equipamentos e/ou
canteiro da CONTRATADA, sendo está a responsável pela vigilância das instalações e equipamentos
objeto do contrato.
A CONTRATADA deverá fornecer estrutura mínima de canteiro / escritório na cidade denominada
SEDE: São Luis, sugere-se a locação de escritório em área externa da VALE, veículos leve, vestiários,
instalações sanitárias, banheiros tipo contêiner ou em estrutura permanente), instalações elétricas,
água potável, sala para guarda de ferramentas e equipamentos, sala para FISCALIZAÇÃO,
almoxarifado, sala escritório e ar condicionado. A CONTRATADA deverá prever a instalação de
copiadora em formatos A4 e A3, microcomputadores, bebedouro, praça de resíduos, área de
vivência, cobertura para containers e mobiliário, ter quadro de avisos, extintores contra incêndio,
Rota de Fuga, Porta mochila, coleta seletiva, Ponto de encontro, lavatório portátil de mãos dentre
outros itens primordiais para uma boa área de canteiro. O layout do canteiro padrão deve ser
aprovado pela Fiscalização da Vale antes de iniciar a mobilização.

Cada banheiro deve ser higienizado regularmente, de modo a manter-se sempre em adequadas
condições de uso, devendo, para fins de medição, serem realizados, no mínimo, duas higienizações
por semana.

Mesmo que não descrito acima, a CONTRATADA deverá cumprir com todas as Normas
Regulamentadoras (NR´s) relacionadas às atividades desta contratação (NR´s 10, 18 e 24) em sua
construção do canteiro ou escritório.

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Na área da Vale, a CONTRATADA somente poderá utilizar containers para guarda de materiais

A CONTRATADA deverá garantir que as atividades serão executadas com todos os recursos
necessários de modo a atender legislação e normas internas da VALE.

A CONTRATADA deverá garantir que os veículos para o atendimento deste contrato sigam o critério
abaixo:

Não serão permitidos veículos leves de apoio acima de 5 anos de uso.

A CONTRATADA deverá ainda dispor de alimentação e hospedagens quando o operador em viagens


necessitar, nas sedes em que as atividades serão executadas com todos os recursos necessários de
modo a atender legislação e normas internas da VALE. Os custos de hospedagens e alimentação em
viagens deverão ser medidos a parte no item de Movimentação Pontual.

A CONTRATADA deverá dispor de 2 rádios de comunicação, um no veículo e outro portátil. O


fornecimento de rádios para comunicação com a VALE é de responsabilidade da CONTRATADA,
sendo que de posse desses rádios a VALE providenciará a codificação dos mesmos nas frequências
necessárias. Ao final do Contrato será obrigação da CONTRATADA entregar TODOS os rádios para a
VALE providenciar a descodificação dos mesmos. Rádios codificados que porventura sejam
extraviados devem ser informados ao fiscal VALE para orientações de procedimentos.
Equipamentos de terceiros para ter rádio instalado para uso no VHF da Vale, deve cumprir:
- Atender a faixa de VHF, 136MHz – 174MHz, utilizando a tecnologia P25, como requisito a ser
considerado para realizar testes de compatibilidade (modelos diferente do TAIT que utilizamos);
Importante: quaisquer equipamentos de RF tem que ser, obrigatoriamente, homologado junto a
Anatel (selo Anatel)
Alguns fabricantes de modelos P25 aplicados na VALE para cotação:
TAIT, KENWOOD, MOTOROLA, ICOM, HARRIS.
Importante destacar que caso algum dos modelos acima não se enquadrem na codificação atual
VALE, a contratada deverá buscar outro modelo que atenda. Atualmente somente o Fabricante TAIT
tem 100% de confiabilidade de atendimento.
Sugere-se antes da total aquisição de Rádios, se realiza testes com um modelo que deverá ser
adquirido pela Contratada.

4.3 EQUIPAMENTO

Sugere-se uso de um Equipamento Trator de Pneu RodoFerroviário qualquer modelo ou fabricante


desde que seja possivel a adaptação do implemento de capina elétrica. No mínimo 04 cilindros em

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linha e potência mínima de 150CV para Veículo/Caminhão ou 105CV para o Trator, cabine com
proteção solar e cinto de segurança.

Imagem ilustrativa

4.3.1.1. IMPLEMENTO CAPINA ELÉTRICA

EQUIPAMENTO DE COMUTAÇÃO ELETRÔNICA COM ELETRODOS MÚLTIPLOS, PARA ELETROCUSSÃO


DE PLANTAS DANINHAS (CAPINA ELÉTRICA) – Fabricante Exclusivo Zasso
Especificações:
• Alternador 440V;
• Indutor de proteção RLC;
• Relay controlador de potência;
• Transformador 440V para 4-12KV;
• Conversor AC/DC;
• Eletrôdos de aplicação com no mínimo 2,4m
• Velocidade de operação:2km/k;
• Tensão de entrada:44v CA;
• Tensão de saída: 3960V à 12400VCC;
• Corrente de entrada: 60 ACA;
• Corrente de saída: 1,86 A à 5,83 ACC;
• Frequência: 60 Hz RPM: 1800RPM.

Equipamento DEVERÁ estar acoplado em veículo ou Trator, de no mínimo 04 cilindros em linha e


potência mínima de 150CV para caminhão ou 105CV para o Trator, cabine com proteção solar e
cinto de segurança.

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4.3.1.1.1. ESPECIFICAÇÕES DE RODAS FERROVIÁRIAS

i. As rodas ferroviárias deverão ser construídas em aço liga conforme norma SAE, tais
como SAE4140 ou SAE4340, endurecidas através de tratamento térmico e usinagem
de acordo com normalização AAR (perfil ferroviário). O fabricante do equipamento
rodoferroviário deverá informar a dureza das rodas, sendo a dureza mínima de 350
Brinell. As rodas ferroviárias deverão possuir sistema de fixação por parafusos aos
cubos de roda, garantindo facilidade na manutenção. As rodas ferroviárias deverão ser
montadas ao veículo através de cubos de rodas construídos utilizando material
adequado à aplicação, com mancais de rolamentos cônicos ajustáveis com
disponibilidade de reposição no mercado, retentores de vedação em borracha nitrílica
e lubrificação a graxa.
ii. Rodas ferroviárias: mínimo de 450 mm de diâmetro;
iii. Quantidade de Rodas Ferroviárias: 4 (quatro) unidades;
iv. Atendimento às exigências das normas: AAR107/ AAR M-107;
v. O proponente deverá informar e fazer constar os seguintes parâmetros na
documentação técnica da máquina:
a. Diferença admissível de espessura entre frisos (roda dir. e roda esq.)
b. Diferença admissível de altura dos frisos (roda dir. e roda esq.)
c. Diâmetro mínimo da roda após última usinagem (em caso de múltipla vida)
d. Diferença de diâmetro de roda admissível no mesmo eixo
e. Diferença de diâmetro de roda admissível em eixos diferentes
f. Excentricidade axial admissível
g. Desenho do perfil da roda com medidas detalhadas. Isso se faz necessário para
programar os tornos de roda com o perfil fornecido, em caso de roda de vida múltipla,
e para medição dos parâmetros de desgaste da roda usada;
h. Cava máxima admissível na pista de rolamento da roda;
i. Bandagem mínima admissível;
j. Gabarito de medição de desgaste da roda: definição clara dos parâmetros que exijam
a substituição da roda.

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4.3.1.1.2. TRAÇÃO

a) TRAÇÃO DIRETA: A tração na ferrovia deverá ser exercida pelos pneus diretamente em
contato com os trilhos. O sistema deverá ser dimensionado para garantir tração sob
condições de chuva (trilhos molhados), porém deverá permitir o passeio das rodas
ferroviárias nos trilhos para prevenir o desgaste irregular.
b) CAIXA DE REVERSÃO:
c) O veículo rodoferroviário deverá ser equipado com caixa de engrenagens de reversão, de
modo a permitir que o veículo trafegue na ferrovia em ambos os sentidos utilizando todas
as velocidades da caixa de marchas do caminhão.
d) O acionamento da caixa de reversão deverá ser feito desde o interior da cabine.
e) O comando de acionamento deverá ser inibido em modo rodoviário, de modo que seja
fisicamente impossível seu acionamento involuntário ou proposital na rodovia.
f) ENGATE (CAMBÃO): O equipamento deverá ser dotado de engate para reboque traseiro e
dianteiro por meio de cambão (é exigido o fornecimento do cambão) e para transporte de
pequenos troles, carretas ou possíveis resgates.
4.3.1.1.3. FREIOS

i. Freios ferroviários com acionamento pneumático por cuíca de dupla ação e sapatas nas
quatro rodas ferroviárias.
ii. As sapatas de freio devem ser feitas de material composto de alta fricção. Sapatas de
freio de aço / metal fundido não são permitidas.
iii. O acionamento do freio pneumático ferroviário deverá ser totalmente independente do
freio direto do veículo/equipamento.

4.3.1.2. PROTEÇÕES DE MÁQUINA / ANTIVANDALISMO

i. Todas as partes móveis e rotativas do equipamento deverão ser protegidas por


anteparos que evitem o contato acidental dos usuários do veículo durante operação e
manutenção do equipamento.

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ii. Todos as partes vulneráveis, tais como componentes eletrônicos, válvulas, manômetro,
etc. deverão estar protegidos dentro de painéis fechados e vedados com portas
resistentes e opacas, de modo a não revelar seu conteúdo. Painéis com portas
transparentes são permitidos apenas dentro do baú.

4.4 ESCOPO CAPINA ELÉTRICA

A operação ferroviária do equipamento será realizada por profissional VALE. A operação rodoviária,
abastecimento, limpeza, manutenção e operação deverá ser realizado por profissional ou operador
da CONTRATADA que deverá acompanhar em todo translado o profissional VALE. A transição entre
operadores rodoviário (CONTRATADA) e ferroviário (VALE) deverá sempre ser realizado com apoio
de checklist do veículo ou equipamento que será disponibilizado pela contratada e validado em
reunião de OS.

As atividades deste contrato poderão ocorrer a qualquer período do ano, dentro do turno de
trabalho e em qualquer local dentro da abrangência contratual em função de chamado do gestor
VALE porém a empresa deverá preparar seus custos fixos e variáveis considerando a execução da
atividade de controle da vegetação para atendimento ao Pátio do TFPM em São Luis – MA. Se houver
necessidade de aplicação em outra localidade os custos de transporte do equipamento será a cargo
da VALE e os custos com despesas de movimentação da equipe serão pagos em linha de
movimentação pontual.

O escopo dos serviços será fixo de controle sistêmico de vegetação com uso de equipamento/
implemento de capina elétrica, limpeza e bota fora de resíduos;

4.5 MOVIMENTAÇÃO PONTUAL

Será considerado movimentação pontual dos funcionários apenas quando eles deixarem seu
domicílio (São Luis-MA), portanto só farão jus a medição deste item, funcionários atuando em sedes
diferentes.
Todas as movimentações devem ter aprovação do Fiscal VALE de forma antecipada para garantir o
melhor custo benefício relacionado à demanda a que se destina. Somente serão medidas as
despesas que forem devidamente aprovadas e aplicadas aos profissionais alocados aos serviços
escopo do contrato. Cada custo deverá seguir o teto máximo de valores padronizados na tabela
abaixo, incluso o BDI do contrato.
Critérios de Medição para Movimentação Pontual

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Prioritariamente não serão pagas despesas sem comprovação de aprovação VALE antecipada.
Necessário e-mail do Gestor VALE comprovando. A contratada deverá solicitar antecipadamente o
de acordo do Gestor Vale para a programação das despesas.
Este item será remunerado em linha específica no QQP, com base no valor da despesa comprovada
mais a taxa de administração contratual (BDI) limitado ao teto máximo pré-estabelecido na tabela
abaixo
Logo, caso a despesa ultrapasse o valor máximo tabelado a medição deve ser ajustada ao valor da
Tabela. Ex: Nota Fiscal de Almoço = R$ 45,00, deverá ser cobrado em medição apenas R$ 40,00 +
BDI contratado por Suprimentos.

TABELA LIMITE - Despesas referentes à movimentação


pontual.

DESCRIÇÃO UNIDADE VALOR POR DIÁRIA (R$)

Hospedagem dia 250,00

Almoço dia 40,00

Jantar dia 40,00

Lanche dia 20,00

5 COMBUSTÍVEL, ABASTECIMENTO E TELEMETRIA

O abastecimento será responsabilidade da CONTRATADA. Caso haja necessidade de


abastecimento diretamente nas frentes de trabalho, a CONTRATADA deverá possuir
comboio próprio para realizar os abastecimentos.
Os comboios de abastecimento deverão ser certificados pelo INMETRO e deverão possuir:
✓ CIV (Certificado de Inspeção Veicular)
✓ CIPP (Certificado INMETRO de Transporte de Produtos Perigosos)
✓ Licença de Operação para transporte de produtos perigosos emitidas no Maranhão e Pará
✓ Autorização Interestadual para transporte de produtos perigosos emitida no site do IBAMA
✓ Identificações de segurança conforme ANTT 5232/2016 (Painel de segurança, rótulo de
risco), Proibido fumar, Proibido uso de celular, produto e capacidade de carga
✓ Aterramento e laudos atestando eficiência dentro do prazo de validade
✓ Guarda corpo e escada de acesso adequadas à RAC
✓ Cones de sinalização, extintor ABC, calço, placas: “Afaste-se” e “Perigo”
✓ Luz auxiliar para operação noturna

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✓ Kit de emergência de segurança e para contenção de vazamentos
✓ Engate rápido para ressuprimento na parte baixa do caminhão
✓ Tanque do caminhão comboio com dreno na parte inferior acessível
✓ Tanques com recurso para medir o quantitativo estocado
✓ Sistema de rastreamento via satélite (telemetria)
✓ Plano de Emergência
✓ Treinamento de MOPP para o motorista/operador.
✓ Rotograma

SISTEMA DE TELEMETRIA
A CONTRATADA instalará em todos os equipamentos habituais um sistema de telemetria tipo
computador de bordo e GPS de alta precisão, que deverá permitir as seguintes funcionalidades:
• Aferição dos seguintes parâmetros mínimos: hodômetro, horímetro, tempo de utilização (hora
produtiva), tempo à disposição (hora improdutiva) e tempo de manutenção.
• Registro da rota percorrida pelo veículo com resolução de 1 km possibilitando exportação de
arquivo para visualização em mapas.
• Registro de paradas com coordenadas para alimentar relatórios de tempo de paradas com
localização.
• Registro de tempo ocioso (veículo parado com motor ligado) com localização, programável de 1
a 9 minutos.
• Controle de velocidade diferenciado, permitindo ao usuário que programe a velocidade
adequada ao trecho, ajustando o nível de risco por geoposicionamento, com possibilidade de
aviso sonoro e análise em software com parâmetros diferentes, ex: Alarme em Velocidade > 38
km/h e Violação Velocidade > 40 km/h.
• Controle de Disponibilidade Física onde o usuário embarca as coordenadas referentes às áreas
onde o veículo permanece fora de operação e o sistema grava um indicador para chegada e outro
para retorno à operação. A finalidade principal é o controle de tempos de manutenção e
indisponibilidade por saída do veículo da área de trabalho.
• A transmissão para o banco de dados deve ser feita por rede de dados móveis de celular ou wi-
fi, sendo a escolha da tecnologia definida pela Vale conforme disponibilidade de sinal em cada
localidade.
• Dado a característica remota das operações, onde o sinal não estará disponível em tempo
integral, o sistema deverá ter alta capacidade de armazenamento em área de sombra
(bufferizando os dados quando não houver conexão para transmiti-los posteriormente quando
possível).

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6 CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

A Vale disponibilizará à CONTRATADA o acesso ao Sistema de Gestão de Contratos da Vale, SGC. Os


serviços serão medidos mensalmente, sendo responsabilidade da CONTRATADA o preenchimento
no SGC dos quantitativos de consumo do contrato no respectivo boletim de medição, que deverá
ser finalizado pela CONTRATADA entre os dias 21 e 23 do mês da execução dos serviços. A medição
abrangerá o período compreendido entre o 21º (vigésimo primeiro) dia do mês anterior e o 20º
(vigésimo) dia do mês em curso, exceto a primeira medição a qual será contada a partir da data da
emissão da primeira OS até o 20º dia do mesmo mês.

Deverão ser apresentados, junto ao boletim de medição do período, relatório do sistema de


telemetria contendo a quantidade de horas trabalhadas durante o período da medição por cada
equipamento mobilizado, BDE (Boletins Diários de Obra) contendo anotações de horímetro do
equipamentos assim como registros de manutenções e outros documentos comprobatórios sobre
os serviços em execução nas formas e nos prazos do período da medição mensal, contendo
informações técnicas sobre a programação do planejamento e coordenação, e o trabalho
efetivamente executado, bem como sobre quaisquer outros dados técnicos considerados
relevantes pelo Gestor do Contrato, relacionados com o andamento dos mesmos.

O fiscal do contrato da Vale avaliará o boletim de medição, através do SGC, que será aprovado pelo
gestor do contrato Vale também através do SGC.

A CONTRATADA deverá seguir o fluxo do envio das medições conforme Figura 1 – Cronograma para
realização da medição.

Figura 1 – Cronograma para realização da medição

Após a conclusão dos eventos geradores de pagamentos, a CONTRATADA deverá emitir nota fiscal,
no período entre 1º e o dia 10 do mês subsequente à medição dos serviços, e entregar a
documentação hábil de cobrança até o dia 15, via Vale Procurement Global Services
(www.valeglobalservices.com). Adicionalmente deverá entregar ao gestor, ou NACT (Núcleo de
Análise de Contratos com Terceiros), quanto aplicável, ou outro meio informado pela Vale os
comprovantes de recolhimento do FGTS, dos tributos devidos e das contribuições para o INSS, todos
relativos ao mês anterior ao mês de competência.

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Não havendo contestação por parte da CONTRATADA no prazo máximo de 03 (três) dias, será
considerado como concordância da CONTRATADA que todos os serviços executados foram incluídos
no boletim de medição e que seus preços são contratuais, ficando automaticamente descartada
qualquer reivindicação posterior da CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá fornecer as notas fiscais dos serviços de acordo com a necessidade da VALE,
podendo os serviços de um mesmo período de medição serem divididos em notas fiscais diferentes,
a critério da Vale.

7 MODELO DE REMUNERAÇÃO

Os valores dos serviços serão medidos através da multiplicação dos quantitativos físicos executados
e apropriados no período da medição, pelos valores unitários constantes do Quadro de Quantidades
e Preços (QQP). Estarão sujeitos à medição apenas os serviços efetivamente realizados, após a
devida verificação e aceitação da fiscalização da Vale.
As quantidades indicadas na Planilha de Quantidades e Preços são estimadas. Assim, a Vale se
reserva no direito de executá-las parcialmente, em sua totalidade ou em maior quantidade, não
cabendo qualquer tipo de reivindicação pela CONTRATADA.

EQUIPAMENTOS HABITUAIS, INCLUSO IMPLEMENTO

Mobilização: Refere-se aos custos relativos a transporte e montagem dos equipamentos,


contratação, treinamento e exames de pessoal. A mobilização será remunerada em verba por
equipamento mobilizado, sendo paga ao término da mobilização de cada equipamento.
Desmobilização: Refere-se aos custos relativos a transporte e desmontagem dos equipamentos. A
desmobilização será paga em verba por equipamento desmobilizado, sendo paga ao término da
desmobilização de cada equipamento.
Os equipamentos mobilizados como habituais receberão o custo fixo referente ao mês ou fração do
mês do equipamento desde que atenda à disponibilidade física mínima exigida para frota de
equipamentos, equivalente a 90% (noventa por cento) independentemente de haver ou não
programação para os mesmos.
Custo fixo: Refere-se aos custos permanentes para operação do equipamento, existentes mesmo
que a empresa não tenha serviços para realizar, como: remuneração de capital, depreciação do
equipamento, seguros, mão de obra envolvida, licenciamento, entre outros, remunerados
mensalmente. O custo fixo de cada equipamento será remunerado considerando o valor da
disponibilidade física realizada pelo equipamento durante o período da medição. Para tanto, do
valor do custo fixo do equipamento será descontado o percentual correspondente a diferença entre
o mínimo solicitado de disponibilidade física, equivalente a 90% (noventa por cento), e a
disponibilidade física realizada pelo equipamento no mês. Caso a disponibilidade física realizada
pelo equipamento seja igual ou superior ao mínimo solicitado pela Vale, 90% (noventa por cento),
a remuneração será equivalente a 100% (cem por cento) do custo fixo do equipamento, conforme
valores dispostos no QQP.

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Exemplo:
Custo Fixo do equipamento negociado: R$ 100,00
Disponibilidade física exigidada para o equipamento: 90%
Disponibilidade física realizada pelo equipamento: 80%
Custo fixo remunerado: R$ 100,00*[1-(90%-80%)] = R$ 100,00 x 90% = R$ 90,00

Forma de cálculo da disponibilidade física:

(𝑯𝒐𝒓𝒂𝒔 𝑪𝒂𝒍𝒆𝒏𝒅á𝒓𝒊𝒐 − ∑ 𝑯𝒐𝒓𝒂𝒔 𝑰𝒏𝒅𝒊𝒔𝒑𝒐𝒏í𝒗𝒆𝒊𝒔)


𝑫𝒊𝒔𝒑𝒐𝒏𝒊𝒃𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑭í𝒔𝒊𝒄𝒂 =
𝑯𝒐𝒓𝒂𝒔 𝑪𝒂𝒍𝒆𝒏𝒅á𝒓𝒊𝒐

Horas Indisponíveis: entende-se por horas indisponíveis o número de horas em que o equipamento
ficar indisponível para a operação por responsabilidade da CONTRATADA, inclusive por falta de
operador da CONTRATADA, para realização de manutenções corretivas, preventivas, preditivas,
reformas, implantações ou manutenções de oportunidade, perdas por falta de ferramentas em
geral, horas excessivas com troca de equipe, falta de mangotes, falta de lubrificação, fora da cerca
de telemetria ou qualquer apontamento de falha ou defeito do equipamento pela fiscalização VALE
Ou seja, todo o tempo em que o equipamento esteve bloqueado para operação,
independentemente de haver ou não necessidade de utilização do mesmo por parte da operação.

Custo Variável: Refere-se aos custos relativos à operação do equipamento e custos de horas extras
e adicionais com operador, ou seja, custos que apenas serão remunerados caso a empresa preste
os serviços, como: diesel, lubrificantes, manutenção, horas extras, ad. Noturno, etc. O custo
variável será remunerado mediante aferição das horas trabalhadas (R$/HT) pelo sistema de
telemetria. Em caso de interrupção do computador de bordo, serão utilizadas horas registradas em
partes diárias. Ou BDE.

Nota 1 : Neste contrato teremos duas linhas na QQP referente à custos variáveis referentes à
trabalho em dois turnos. Em Telemetria ou BDE deverá ser apurado e medido de forma separada.
Nota 2: A CONTRATADA será única responsável por danos elétricos ou curtos circuitos caso venham
a ocorrer no processo de sinalização ferroviária, cabos de fibra-optica, etc. A VALE procederá com a
reparação imediata e os custos envolvidos ao fim da corretiva serão repassados para contratada em
forma de nota de débito. E, caso não encontre solução para novas ocorrências será única
responsável pelo acionamento VALE para rescisão contratual.
Nota 3: Em caso de paralização das atividades por danos elétricos a via ferroviária será caracterizado
como Indisponibilidade por culpa da CONTRATADA e serão descontados do custo fixo os dias sem
atividade.

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Movimentação Pontual (Deslocamento em Campo conforme price list)
Este item será remunerado em linha específica no QQP (com base em Price List negociado por
Suprimentos), composta por valor diário. Será medido o valor de todas as despesas apontadas nos
comprovantes e incluso o BDI sobre o valor global das despesas. O price list será apenas um
limitador ou teto máximo de pagamento. Despesas identificadas acima do teto serão pagos apenas
o valor máximo do price list.
A unidade de medida será diária, remunerando o valor dia por colaborador (forma de medição: valor
da diária da despesa x quantidade de pessoas x quantidade de diárias x BDI).
A medição da despesa será feita a partir da aprovação, pelo Fiscal do Contrato da VALE, do
correspondente relatório da atividade/viagem que gerou a despesa.
O relatório deverá conter, entre outras informações, data, local, motivo da despesa/viagem,
detalhamento e comprovantes dos gastos efetuados. Serão medidos os valores constantes no
relatório aprovado.
Obs: não serão aceitas despesas realizadas pela Contratada sem nenhuma comprovação.

8 RESSARCIMENTO DE AVARIAS

Em caso de manutenções no(s) equipamento(s) por avarias comprovadamente causadas por


responsabilidade exclusiva VALE, decorrentes de “mau uso” e não decorrentes de desgaste natural
proveniente da operação, deverá ser acionado o gestor do contrato que este irá conduzir a
necessidade através de aditivo contratual para o ressarcimento à contratada.

8.1 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

Caso haja atraso na mobilização e/ou desmobilização dos equipamentos habituais a CONTRATADA
será penalizada em 3% (três por cento) por dia de atraso sobre o custo fixo do equipamento
atrasado, desde a data prevista para mobilização/desmobilização (conforme informado na Proposta
Técnica da CONTRATADA) até a data da real mobilização/desmobilização do equipamento. A
cobrança de tal penalidade será efetuada por meio da emissão de Nota de Débito.

9 SLA – NÍVEL DE ATENDIMENTO DE SERVIÇO/PERFORMANCE

O SLA ou apuração do nível de qualidade do atendimento deverá ser medido e aplicado


independente de prazos de aprendizagem ou rump-up deste contrato.
Será debitado 1% (um por cento) por ocorrência abaixo, podendo ser acumulativos entre si
(ex: 3 notificações ambientais geram 3%), com teto limite de 6% do valor total mensal a ser medido:

1. Notificação de ocorrência ambiental.


2. Notificação de não atendimento ao planejamento do mês quando não houver interferências
na execução da atividade por parte da VALE;
3. Notificação de não atendimento da infraestrutura adequada de hospedagem, alojamento,
refeitórios e banheiros de qualquer natureza (seja químico, hidráulico, em campo,

17
administrativo, alojamento e outros). Incluir qualidade e conservação da alimentação se for
disponibilizada pela mesma.
4. Aderência de Atendimento qualitativo sobre as exigências de normas técnicas brasileiras ou
normas VALE (PROs, RAC,s PNRs, etcs)
5. Ocorrência de qualquer outra notificação (não contabilizando os casos 1 a 4 acima), mesmo
que normalize as anomalias detectadas em cada notificação.
Desta forma, a cada mês, serão verificados em campo a: conformidade / não conformidade das
especificações dos serviços.
Para cálculo de “Aderência de Atendimento Qualitativo”, no mínimo 06 serviços executados, devem
atender o cumprimento para não ocorrer penalidade no item.

10 OBRIGAÇÕES GERAIS DAS PARTES

10.1 OBRIGAÇÕES GERAIS DA CONTRATADA

• Credenciar, por escrito, junto a Vale, seu representante com poderes para tomar as providências
relativas ao contrato e os responsáveis técnicos que trabalharão como prepostos para
recebimento e direcionamento das diretrizes recebidas da Vale, consultando a Fiscalização da
Vale no caso de dúvidas quanto à execução dos serviços.
• A CONTRATADA deverá apresentar registro ou inscrição atualizado com a respectiva quitação da
anuidade do Conselho Regional competente da região a qual a estiver vinculada, com a
comprovação de atividade relacionada com o objeto da presente coleta.
• Submeter todos os seus funcionários aos exames pre-admissionais, periódicos e demissionários
do seu pessoal em conformidade com as normas SSO da VALE. Somente o pessoal "apto à função"
será disponibilizado na área da VALE.
• Todo empregado tem que estar treinado nos procedimentos operacionais de máquinas,
ferramentas e nas atividades deste escopo, em primeiros socorros e combate a incêndio, assim
como os treinamentos introdutórios de segurança exigidos pela VALE, devendo manter registro
e arquivo destes treinamentos. Vale ressaltar que todos os treinamentos serão realizados em
conformidade com as atividades a serem executadas por cada empregado.
• Atender a convocações do gestor do contrato de modo que nenhuma reunião, decisão ou
providência venha a ser retardada ou suspensa devido à ausência de representante da
CONTRATADA, sob pena de a Vale deliberar em seu lugar.
• Adequar-se ao Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional da VALE nas questões
pertinentes aos serviços a serem prestados, e será responsável pela distribuição e controle de
EPIs de seus funcionários.
• Fornecer aos empregados uniformes em cor diferenciada da VALE.
• Os funcionários responsáveis pela gestão de segurança e saúde ocupacional da CONTRATADA
serão utilizados exclusivamente para acompanhamento das suas atividades.

18
• A CONTRATADA deverá incentivar as notificações dos quase acidentes, registrando o máximo
possível dos problemas da área e tomar as medidas corretivas imediatamente, fazendo controle
das mesmas.
• Realizar ANÁLISE DE RISCO junto aos executantes para cada serviço, descrevendo todas as
ETAPAS DA TAREFA e os cuidados que devem ser tomados para evitar qualquer acidente. Deve
haver registro da análise e cópia para todos os envolvidos.
• Adequar-se à Política de Gestão da Qualidade Ambiental da VALE, nas questões pertinentes aos
serviços a serem prestados.
• Adotar todos os controles e proteção ambientais necessários ao atendimento da legislação
ambiental vigente nos níveis federal, estadual, local e normas internas da VALE.
• A CONTRATADA deverá adotar todos os controles e proteção ambientais necessários ao
atendimento da legislação ambiental vigente nos níveis federal, estadual e local e toda a
contaminação do solo com óleo ou outro produto químico utilizado, deverá ser recolhido
adequadamente, tratado e descartado conforme normas internas da Vale, devendo as evidências
serem apresentadas a Vale.
• Realizar conjuntamente com a Fiscalização Vale a medição mensal dos serviços prestados de
acordo com os critérios estabelecidos.
• Todo material de consumo em escritório, equipamentos e ferramentas necessárias para
prestação dos serviços é de responsabilidade da CONTRATADA, bem como seu controle e guarda.
• A CONTRATADA não poderá, no todo ou em parte, subcontratar suas obrigações ou ceder a
terceiros o presente contrato, sem autorização prévia da Vale.
• Não efetuar pagamentos a seus empregados dentro das dependências da VALE, salvo se através
de depósitos bancários nos Postos de Serviços Bancários ali instalados.
• A CONTRATADA deverá seguir as orientações do Regulamento de Trânsito informado pela VALE;
• A CONTRATADA será única responsável por danos elétricos ou curtos circuitos caso venham a
ocorrer no processo de sinalização ferroviária, cabos de fibra-optica, etc. A VALE procederá com
a reparação imediata e os custos envolvidos ao fim da corretiva serão repassados para contratada
em forma de nota de débito. E, caso não encontre solução para novas ocorrências será única
responsável pelo acionamento VALE para rescisão contratual.
• Em caso de paralização das atividades por danos elétricos a via ferroviária será caracterizado
como Indisponibilidade por culpa da CONTRATADA e serão descontados do custo fixo os dias sem
atividade.

10.2 OBRIGAÇÕES GERAIS DA VALE

• Credenciar, por escrito, junto à CONTRATADA um empregado de seu quadro que atuará como
gestor do contrato.
• Realizar a reunião de kick off para alinhamento do atendimento proposto no escopo, informando
à CONTRATADA, toda programação de mobilização de veículos e tempo previsto para duração
de cada atendimento.

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• Realizar periodicamente no contrato a avaliação de Índice de Desenvolvimento do Fornecedor
(IDF).
• Exigir, quando necessário, a adoção de medidas de segurança para o perfeito desempenho dos
serviços, visando resguardar o patrimônio e os interesses da VALE.
• Instruir a empresa quanto aos objetivos, qualidade e prioridade dos serviços solicitados,
garantindo informações necessárias à realização do trabalho.
• Programar junto à CONTRATADA todos os serviços executados simultaneamente com os de
terceiros e/ou da própria Vale.
• Prestar assistência médica de urgência (primeiros socorros) no local de trabalho para os
funcionários da CONTRATADA, quando necessário, avisando-a. As despesas decorrentes da
remoção e atendimento serão de responsabilidade da CONTRATADA.
• Fornecer, sem ônus água industrial necessária a realização dos serviços, cabendo à CONTRATADA
seu uso racional, o que será alvo de fiscalização.
• Fornecer sem ônus energia elétrica não rebaixada, necessárias à realização dos serviços, cabendo
à CONTRATADA seu uso racional, o que será alvo de fiscalização.
• A VALE será responsável, perante as autoridades ambientais e demais órgãos da administração
pública federal, estadual e municipal, de quaisquer licenças ou autorizações que sejam ou
venham a se tornar necessárias à execução deste contrato, abrangendo os serviços de lavra,
escavação, desmonte a fogo e definição de áreas de destinação dos materiais removidos,
inclusive pilhas de minério, estéril e de estoque, e utilização de recursos hídricos.

10.3 QUADRO DE RESPONSABILIDADE

Tabela 5– Quadro de Responsabilidades

Responsabilidades Vale CONTRATADA


Transporte até a VALE (Vale x Residência) – Sugestão veículo leve ☐ ☒
Transporte interno na VALE ☐ ☒
Alimentação Restaurante (Café da Manhã) ☐ ☒
Alimentação Restaurante (Almoço) ☐ ☒
Alimentação Restaurante (Jantar) ☐ ☒
Alimentação Restaurante (Lanche) ☐ ☒
Refeitório ☐ ☒
Computador de Bordo ☐ ☒
Rádios de comunicação ☐ ☒
Container’s, galpão/tendas ☐ ☒
Ferramentas Gerais ☐ ☒
Ferramentas Especiais ☐ ☒
Comboio de Abastecimento ☐ ☒
Comboio de Lubrificação ☐ ☒
Energia Elétrica (tensão: 440/110v) – Ligação pela contratada prevê 500m ☒ ☐
Ponto de Água - Ligação pela contratada prevê 500m ☒ ☐

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Telefone Externo ☐ ☒
Telefone Interno ☐ ☒
Material de Escritório ☐ ☒
Recursos de Informática ☐ ☒
Cópias Fotoestáticas (xerox) ☐ ☒
E.P.I.s ☐ ☒
Instalações Sanitárias ☐ ☒
Combustível (S10) ☐ ☒
Combustível (S500) ☐ ☒
Arla 32 ☐ ☒

11 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO TÉCNICA

As propostas serão analisadas internamente pela VALE, considerando-se primeiramente a avaliação


da proposta técnica. Serão consideradas aprovadas tecnicamente apenas as empresas que
apresentarem, em conformidade com o requerido, todos os tópicos definidos no item Erro! Fonte
de referência não encontrada. Erro! Fonte de referência não encontrada., seguindo o checklist
definido na Tabela 6 – Critério de avaliação técnica. E, somente as proponentes consideradas aptas
tecnicamente, em consonância com os critérios desta especificação, passarão à fase de avaliação
de sua proposta comercial.

Tabela 6 – Critério de avaliação técnica


Proposta Técnica

• Pela modalidade desta Requisição de Compras, a CONTRATADA deverá apresentar


Proposta Técnica abordando de forma clara e detalhada os seguintes tópicos, que serão
utilizados na avaliação das propostas técnicas:
• Detalhamento da infraestrutura de apoio incluindo cronograma de implantação do
canteiro de obras com detalhamento, separadas por mobilização, manutenção e
desmobilização.
• Metodologia executiva - detalhamento do método executivo dos serviços a serem
executados, contemplando as instalações necessárias e o controle de qualidade,
conforme entendimento da CONTRATADA como necessárias para o bom desempenho
das atividades previstas.
• Estrutura organizacional da contratada;
• Cronograma detalhado que garanta a execução total do escopo contratado, incluindo os
marcos contratuais, com a ponderação, critério de medição de avanços físicos e layouts
atendendo aos critérios da estrutura definida nesta Requisição Técnica.
• Histograma de pessoal direto e indireto detalhado.
• Descrever a Metodologia de Planejamento a ser adotado na execução dos trabalhos.

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• Descrever o Plano de Segurança, Saúde e Meio Ambiente a ser adotado na execução
dos trabalhos – observar o capítulo 5 desta RT, especificação ES-R-403 e PTP – 813.
• Anexar lay-out prévio do canteiro de obras.
• Histórico de serviços realizados e clientes anteriores, em caso de subcontratações.
Todos os documentos enviados pela CONTRATADA para avaliação técnica deverão permitir a
busca eletrônica dentro do próprio documento. Não serão aceitos pela VALE, documentos
enviados em formato imagem/figura.

REGRAS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS

Primeiramente será feita a análise técnica das propostas de acordo com o critério detalhado a
seguir.

Serão consideradas classificadas tecnicamente as empresas que obtiverem no mínimo 70


(setenta) pontos no total. A proponente não pode deixar de apresentar nenhum item dos critérios
avaliados, sendo passível de desclassificação.

Serão avaliados os 10 parâmetros da proposta técnica, a seguir enumerados, com os seus


respectivos pesos totalizando 100 pontos.

Item Critérios Avaliados Peso (%)

1 INTRODUÇÃO 16,00%

Apresentação da empresa
- Obrigatório: Ter em seu objeto social a execução de
serviços compatível com objeto da coleta, a ser comprovado
1.1 8,00%
com a apresentação do Contrato Social ou Estatuto Social
em vigor (1 atestado);

Atestados de capacitação técnica ou de serviços


1.2 8,00%
realizados anteriormente nos moldes dessa contratação.

2 PLANEJAMENTO EXECUTIVO 34,00%


2.1 Histograma de equipamentos 10,00%
2.2 Histograma de mão de obra direta e indireta; 14,00%
2.3 Cronograma físico detalhado 10,00%
3 SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 20,00%
3.1 Plano de Gestão de S&S e MA 20,00%
4 APOIO LOGÍSTICO E ESTRUTURA DE CANTEIRO 10,0%
4.1 Layout do canteiro 2,50%
4.2 Padrão adotado nas instalações do canteiro 2,50%

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4.3 Recursos de internet e veículos para apoio ao contrato; 5,00%
5 METODOLOGIA CONSTRUTIVA E LEGISLAÇÃO 20,00%
5.1 Metodologia de execução; 20,00%
TOTAL 100,00%

Os pontos totais de cada proposta (PT) serão obtidos por:


PT = P1+P2+......P18 onde P1, P2, .....P12 = pontos obtidos em cada parâmetro.
Os pontos dos parâmetros de 01 a 10 serão definidos com base na tabela abaixo:

CONCEITO NOTA

O parâmetro de avaliação não é atendido Zero

O parâmetro é atendido de forma ineficiente 25%

O parâmetro é atendido parcialmente 50%

O parâmetro é atendido adequadamente, faltando pequenas complementações


75%
O parâmetro é atendido totalmente 100%

As propostas comerciais das empresas tecnicamente desclassificadas não serão consideradas e,


portanto, seus envelopes não serão abertos.

Os envelopes contendo as propostas comerciais das empresas tecnicamente classificadas serão


então abertos para análise dos preços e demais condições.

A VALE se reserva ao direito de delegar a execução da obra à empresa tecnicamente classificada


que apresentar, a exclusivo critério da VALE, as melhores condições comerciais e técnicas,
compatíveis com o porte da obra e com o mercado, não cabendo as demais concorrentes nenhum
direito a reclamações de qualquer natureza.

11.1 PROPOSTA COMERCIAL

Deverá ser apresentada em separado, conforme Caderno de Requisição de Proposta enviado


pela área de Suprimentos (QQP, Impostos, Condições Comerciais Gerais);

Caso a proponente identifique a necessidade de subcontratar parte do serviço objeto deste


contrato, por não fazer parte da sua atividade fim, deverá identificá-lo em sua proposta
comercial;

Deverá ser anexado o Acordo Coletivo ou Convenção Coletiva de Trabalho regional da categoria,
o qual foi utilizado com base na elaboração da proposta.

23
11.2 ANÁLISE DAS PROPOSTAS

As propostas serão analisadas internamente pela VALE, considerando uma avaliação da


proposta técnica e outra da proposta comercial;

Somente serão classificadas para a análise comercial as proponentes que obtiverem


pontuação maior ou igual ao mínimo estabelecido no critério de avaliação técnica.

12 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Saúde, Segurança e Meio Ambiente


• Tipo de Atividade (conforme PNR 0070):

Classificação

(Marque com “X” somente a aplicável)

X Controlada

Não Controlada

Risco do Contrato (conforme NOR-0003-G):

Disciplina Baixo Médio Alto / Muito Alto

Segurança do Trabalho e Meio Ambiente X

VISITA TÉCNICA

Visita Técnica

24
X Sim, obrigatória

Não requerida

12 REQUISITOS GERAIS DE SSMA&RO VALE

A CONTRATADA de Serviço e seus respectivos subcontratados deve cumprir integralmente todos


os requisitos descritos neste documento e nas demais procedimentos informados pela Vale, a
CONTRATADA é responsável pela fiscalização, sendo passível de sanções administrativas e
aplicação de penalidades contratuais.
Guia SSMA para Fornecedores Vale, Guia do Processo de Mobilização Vale, Política de
Sustentabilidade, Código de Conduta, Lista de Produtos Químicos Proibidos e de uso restrito,
Requisitos de Atividades Críticas – RAC e suas diretrizes de capacitação e material didático dos
treinamentos estão disponíveis no link a seguir: http://www.vale.com/fornecedores

http://www.vale.com/brasil/PT/suppliers/become-supplier/Paginas/SejaFornecedor.aspx
A proposta técnica encaminhada pela CONTRATADA para a VALE deve possuir um capítulo
específico com o detalhamento do atendimento aos itens relacionados a SSMA citados nesta
especificação técnica, mas não se limitando apenas a estes, e no Guia de SSMA para fornecedores.
Este capítulo deve seguir a sequência de estrutura dos tópicos de SSMA da especificação técnica.
Durante a vigência da Ordem de Serviço, alterações nos requisitos de SSMA, assim como revisão
de anexos desta especificação serão comunicados formalmente pela VALE.
A CONTRATADA também deverá atender as seguintes diretrizes:
• Cumprir os requisitos descritos nesta especificação técnica;
• Atender todas as exigências dos "Requisitos de Atividades Críticas - RAC" (PNR-000069)
no escopo do contrato;
• Garantir que os empregados da CONTRATADA e das SUBCONTRATADAS conheçam e
cumpram as 10 Regras de Ouro que são princípios invioláveis a serem cumpridos por todos.
Disponível no Guia de SSMA para Fornecedores, na página da VALE na internet.
Todos os empregados devem assinar o termo de compromisso das Regras de Ouro.
As violações de Regras de Ouro serão tratadas por um comitê que avaliará o caso, sendo passível
de medidas administrativas e aplicação de penalidades contratuais.
Todo serviço em horário extraordinário deverá ser planejado e comunicado previamente com o
gestor VALE.
12.1.1 Mobilização e desmobilização
Para a mobilização e desmobilização dos empregados e dos equipamentos, a CONTRATADA
deverá cumprir o Guia de Mobilização VALE e o Anexo 2 do Guia de SSMA para Fornecedores da
VALE, ambos disponíveis na seção Sou um Fornecedor, na página da VALE.
A CONTRATADA deve fornecer/postar os documentos para a mobilização contendo todas as
informações obrigatórias conforme legislação e requisitos VALE, se comprometendo com a

25
consistência e confiabilidade dos dados. Se os documentos apresentarem necessidade de ajustes,
a CONTRATADA deverá regularizar sob pena de desmobilização, notificações e multas.
Ao longo do contrato a CONTRATADA deve atualizar os documentos nos sistemas VALE seguindo
os requisitos legais ou quando estes forem solicitados ou definidos pela VALE.
A desmobilização de canteiro de obra, frentes de serviços, empregados, equipamentos e veículos,
será condicionada a conferência e emissão de documento que declara retirada de insumos e
cumprimento das ações propostas nos programas de legais de SSMA.

12.1.2 Sistema de gestão de SSMA


A CONTRATADA pode utilizar seu próprio Sistema de Gestão, ferramentas e documentos de
SSMA, desde que estes atendam aos requisitos mínimos e que seja aprovado formalmente pela
equipe de SSMA VALE e/ou gerenciadora na reunião de Kickoff.
O Modelo de Gestão Vale, conhecido como VPS (Vale Production System), tem foco em resultados
e prevê a implementação profunda e abrangente de políticas e práticas para viabilizar operações
seguras e ambientalmente responsáveis e garantir a integridade de ativos da Vale e de nossos
parceiros.
Durante a prestação de serviços para a Vale, a Contratada deve contribuir para a evolução do
Sistema de Gestão da Vale (VPS) no que tange ao atendimento dos requisitos de SSMA aplicáveis
às mesmas.
Serão realizadas reuniões periódicas onde se faz necessária a participação do preposto da
CONTRATADA e de profissionais de SSMA. Quando convocados, é obrigatória a participação.
A Contratada deve atender os requisitos legais vigentes no Brasil- nos âmbitos federal, estadual e
municipal, bem como as os procedimentos e políticas VALE aplicáveis conforme estabelecido no
Guia de SSMA para Fornecedores.
A CONTRATADA deve assegurar que as Não Conformidades legais e/ou que impactam os
processos de SSMA sejam identificadas, registradas, acompanhadas e solucionadas de modo
eficaz, evitando a sua recorrência.
É de responsabilidade da CONTRATADA desenvolver processos de comunicação eficazes e
campanhas de conscientização com seus empregados e suas SUBCONTRATADAS, de forma a
divulgar informações e orientações de SSMA referente a execução do contrato VALE considerando,
no mínimo:
• Comunicação de incidentes de SSMA da Contratada, de acordo com a PNR-000070 -
Gerenciamento de Incidentes de SSMA, Comunidade e Operacional;
• Disseminação de Boas Práticas;
• Indicadores de SSMA;
• Programas e informações para prevenção de doenças e acidentes previsto em legislação
local;
• Comportamento seguro;
• Participação nos eventos da CIPA/CIPAMIN;
• Programa de Gestão de Consequências (critérios de reconhecimentos e de sanções).
Podem ser utilizados como meio de comunicação:
• Campanhas de conscientização;
• Reunião de SSMA;

26
• Diálogos de SSMA, dentre outros.

Toda empresa CONTRATADA com atividade em área controlada pela VALE deverá coletar,
consolidar e disponibilizar mensalmente seus indicadores de performance, incluindo indicadores de
SSMA. Devem, minimamente, atender os indicadores proativos e reativos listados no Guia de SSMA
para Fornecedores Vale, sendo que poderão ser inseridos indicadores adicionais dependendo da
área onde o contrato será executado.
A CONTRATADA deverá implementar processos e ferramentas para o desenvolvimento
comportamental de seus empregados. A CONTRATADA poderá utilizar metodologia adotada pela
VALE, caso não possua no seu sistema de Gestão de SSMA.
12.1.3 Boas Práticas
A realização de boas práticas referentes a Saúde Segurança e Meio Ambiente deve ser incentivada,
evidenciada e divulgada pela CONTRATADA nas reuniões.

12.1.4 Riscos potenciais nas áreas Vale

A CONTRATADA deve considerar as informações listadas no item Riscos Potenciais nas Áreas
VALE em seus programas de SSMA, bem como todos os outros por ela identificados inerentes às
atividades realizadas.
A contratada deverá apresentar um cronograma para realizar as avaliações qualitativas e
quantitativas, se necessário, para monitorar a exposição de seus funcionários e implantar os
controles de exposição, sempre respeitando a hierarquia de controles de riscos ocupacionais.
Em atendimento à Legislação de Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional, a VALE lista
abaixo os riscos potenciais de suas áreas onde serão desenvolvidas as atividades do escopo do
contrato e que a contatada deverá avaliar a interação a estes riscos:

Físico Químico

Tipo Marcar X Tipo Marcar X

Ruído X Poeira Mineral x

Vibração X Gases

Calor x Vapores

Radiação Ionizante Substâncias compostas

Radiação não ionizante X Produtos Químicos (lista na sequência)

Umidade

Frio

Ergonômico Biológico

27
Tipo Marcar X Tipo Marcar X
Exigência de postura X Vírus x
inadequada
Imposição de ritmo excessivo X Bactérias
Trabalho em turno e noturno X Fungos
Outras situações causadoras Protozoários
de stress físico e/ou psíquico.
Citar:
Bacilos

Tipo Marcar X
Máquinas e equipamentos sem proteção X
Iluminação inadequada X
Eletricidade – arco voltaico
Eletricidade – choque elétrico
Ataque de animais e insetos X
Armazenamento Inadequado X
Inundações
Proximidade de valas, taludes ou pilhas X
Outras situações: batida contra, prensamento de membros, queda de mesmo X
nível ou nível diferente, atropelamento, desmoronamento de material,
abalroamento, colisão. tombamento etc.

12.1.5 Risco de processo nas áreas Vale


A CONTRATADA deverá apresentar o Plano de Gerenciamento de Risco (NR1) - medidas de
controle para os riscos identificados e verificados em área (controle, mitigação, emergência) antes
do início de suas atividades.

MAPEAMENTO DOS RISCOS DE PROCESSO APLICÁVEL AO CONTRATO

Tipo Marcar X

Reatividade Química

Explosão

Radiação x

Inflamabilidade

Toxicidade

Eletricidade

Energia Potencial X

Energia Cinética X

28
Pressão x

Temperatura x

Volumes e Vazões

13 GERENCIAMENTO DE RISCOS DE SSMA


A CONTRATADA deve identificar, registrar, comunicar, neutralizar e/ou eliminar condições de
trabalho inseguras e riscos operacionais a fim de prevenir acidentes e o desenvolvimento de
doenças ocupacionais. Deve ainda, orientar a todos seus empregados dos riscos, aspectos e
impactos das atividades em que estão envolvidos, assim como empoderar os empregados para que
utilizem o Direito de Recusa caso não se sintam seguros para realizar qualquer tarefa, atividade ou
operação.
A identificação dos cenários de riscos, aspectos e impactos deve ser realizada conforme as
diretrizes estabelecidas na Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos
e Impactos e na Análise de Riscos da Tarefa.
A CONTRATADA poderá utilizar metodologia e formulários próprios para Registro de Condição
Insegura desde que apresente a devida sistematização deste processo e aprovação pelo Gestor do
Contrato e profissionais SSMA VALE.
Os controles implementados devem seguir a ordem de prioridade "mais eficiente" estabelecido no
conceito de Hierarquia de Controle de Risco expresso no Guia de SSMA.
A CONTRATADA deve implantar, manter e verificar a eficiência do Programa de Organização e
Limpeza (5S), sendo este importante para aumentar a produtividade, otimizar os recursos, evitar
acidentes e aumentar a satisfação dos empregados com o ambiente de trabalho.
Na proposta Técnica a CONTRATADA deve listar os principais riscos ocupacionais, operacionais e
ambientais gerados pela sua atividade e os principais controles que serão adotados para sua
mitigação, incluindo os Procedimentos Operacionais internos adotados para a execução segura da
atividade.
Na reunião Kickoff a CONTRATADA deverá apresentar análise macro dos riscos, aspectos e
impactos ambientais e antes do início das atividades, a CONTRATADA deverá apresentar a análise
aprofundada dos perigos inerentes às atividades que serão executadas pela CONTRATADA e a
análise de riscos com os controles que atinjam os níveis aceitáveis pela VALE, estabelecidas pela
NOR-0003-G.
13.1 ART - Análise de Risco de Tarefa
A ART, Análise de Risco de Tarefa (podendo ser utilizados outras siglas em outras empresas), é a
avaliação dos riscos e impactos associados às etapas de uma tarefa, que permite definir medidas
de controle adequadas para eliminar, minimizar ou controlar os riscos, buscando a execução segura
da tarefa. A Análise de Risco de Tarefa deve ser elaborada conforme os requisitos mínimos citados
na PNR-000068 Diretrizes para Análise de Risco da Tarefa.
Os Procedimentos Operacionais Internos da CONTRATADA poderão ser solicitados para avaliação
da VALE. É esperado que os procedimentos apresentem, minimamente, o detalhamento da
execução segura das atividades ou operação do equipamento.

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A CONTRATADA e seus subcontratados que possuam Procedimentos Operacionais (PRO) e/ou
Instruções de Trabalho (IT) para a(s) atividades(s) a serem desenvolvidas dentro do objeto do
contrato, poderão utilizá-los desde que eles atendam o previsto nos procedimentos VALE e receba
a liberação do Gestor do Contrato.
Além dos procedimentos descritos anteriormente, a CONTRATADA deve cumprir integralmente os
procedimentos Locais e a Matriz de Treinamentos Obrigatórios por função, que serão
disponibilizados na reunião de Kickoff.
13.2 PTS - Permissão de Trabalho Seguro
Antes do início das atividades deve ser feita a emissão da PTS, de acordo com o PNR-000031 -
Diretrizes para Permissão de Trabalho Seguro ou quando exigido por norma.
A CONTRATADA deverá cumprir com os treinamentos requeridos para os papeis envolvidos no
processo de emissão da PTS.

14 GESTÃO DE IMPACTOS SOCIAIS

A CONTRATADA deve atuar respeitando os direitos humanos dos empregados e comunidades e


tratar dos impactos adversos nos direitos humanos que suas atividades podem causar ou para os
quais podem contribuir, destacando-se entre outros: direito a condições adequadas de trabalho,
trabalho forçado ou análogo ao escravo, trabalho infantil.

Todos os requisitos do Guia de SSMA relacionados à Gestão de Impactos Sociais devem ser
observados.

15 GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS
A CONTRATADA, ao identificar qualquer mudança que possa impactar direta ou indiretamente a
SSMA alterando os riscos dos processos/atividades contempladas no escopo do contrato, deve
informar previamente ao Gestor/Fiscal do Contrato e realizar análise seguindo as diretrizes da PNR-
000101 Gerenciamento de Mudança.

16 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DA EQUIPE DE SSMA

Em atendimento à NR 4, a CONTRATADA, considerando o somatório de seu efetivo e das


suas SUBCONTRATADAS, deve manter um SESMT localmente. É de responsabilidade da
CONTRATADA realizar o registro do SESMT online conforme portaria (Portaria SIT Nº 559, 3 de
agosto de 2016).

A CONTRATADA deverá apresentar na proposta técnica o dimensionamento da equipe de SSMA


que será mobilizado para a prestação do serviço.

Nº de empregados no estabelecimento Efetivo

Técnico Seg. Trabalho - Campo 1 para cada 100 efetivo*

Engenheiro Seg. Trabalho - Campo 1 para cada 500 efetivos**

30
Analista de Segurança do Trabalho - Campo 1 para cada 1.000 efetivo

Técnico Mecânico – Campo 1 para cada 2.000 efetivos

Técnico Seg. Trabalho - Gestão 1 para cada 2 – RAC’s aplicação


Engenheiro Seg. Trabalho - Gestão 1 para cada 1.000 efetivo
Analista de Segurança do Trabalho - Gestão 1 para cada 1.000 efetivo
Auxiliar / Técnico de Enfermagem Trabalho NR 04 (Grau de risco 4)
Enfermeiro do Trabalho NR 04 (Grau de risco 4)
Médico do Trabalho NR 04 (Grau de risco 4)
* Efetivos entre 50 e 100 empregados considerar 1 profissional dedicado.
** Efetivos superior a 100 empregados considerar 1 profissional dedicado.

Equipe mínima de Meio Ambiente:


Responder Equipe mínima de Meio Ambiente conforme orientações do ANEXO 1 do PRO-031865 -
Diretrizes de SSMA para o Processo de Contratação de Terceiros em Ferrosos
Tipo Marcar X

1 Analista / Engenheiro Ambiental e 1 Auxiliar/assistente ambiental

1 Técnico de meio ambiente x

1 Auxiliar ou Assistente Ambiental, com conhecimentos na área a de Meio Ambiente

Não necessário

Considerações sobre a equipe de SSMA:


• Desejável experiência na área de mineração devido complexibilidade de atuação;
• Considerar a exigência a partir do grau de risco da contratante e escopo previsto no contrato
da atividade;
• Realizar o mapeamento de perfil profissional aplicado no processo de seleção;
• Tempo de formação e experiência mínima na função.

A equipe de Segurança do Trabalho alocado / disponível no contrato, devem ter atuação exclusiva
e intransferível em atividades relacionadas diretamente a Segurança e Meio Ambiente. As
atividades administrativas não devem sobrepor o acompanhamento das atividades em campo.

Para substituição dos profissionais de SSMA, a CONTRATADA deverá ter um substituto aprovado
antes da desmobilização do primeiro.

Serão permitidos estagiários de SSMA somente para auxiliar as atividades, sendo que os mesmos
não poderão ser contados no dimensionamento do referido SESMT.

31
17 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI E UNIFORMES

É responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de uniformes para seus empregados,


inclusive blusa de frio quando necessário, em quantidade suficiente para atender a higiene,
segurança ou adequação à função dos mesmos durante toda execução dos serviços. Esses
uniformes deverão ser substituídos quando as condições físicas estiverem comprometendo a
higiene, segurança ou adequação à função do profissional. A VALE se reserva no direito de
fiscalizar e, se necessário, exigir sua substituição, sob pena do cancelamento do acesso do
empregado ao canteiro de obras até a regularização da situação.

É obrigatório o uso uniforme padronizado por empresa e que permitam fácil identificação em
canteiro de obras e frentes de serviço.

É obrigatório o uso de faixas refletivas no uniforme (ou coletes com as faixas refletiva) nas seguintes
situações:

• Período noturno;
• Ferrovia;
• Via pública ou nas proximidades;
• Praças de terraplanagem.

A CONTRATADA deverá implementar do uso de EPIs, com certificado de aprovação válido, e EPCs
no desenvolvimento das atividades de forma padronizada e seguir todas as diretrizes estabelecidas
na Norma Regulamentadora de Equipamento de Proteção Individual - NR6. Os EPIs mínimos
obrigatórios são:
• Colete refletivo;
• Óculos de Segurança Contra Impacto de Lente escura ou incolor;
• Protetor Auricular (concha ou inserção, conforme mapeamento de riscos da contratada);
• Capacete de segurança com jugular;
• Protetor solar;
• Perneira. Botina de segurança;

Além da lista acima, a Contratada deve definir e utilizar os EPI adequados aos riscos existentes em
suas atividades conforme requisitos legais, e apresentar uma Matriz de EPIs por função, com o
descritivo dos EPIs que serão utilizados e mantê-la disponível e atualizada.

Nota: Para todas as atividades que possuam riscos de prensamento, esmagamento, batida contra
e perfuração de membros superiores identificados na ART, deverá utilizar luvas com maleabilidade
e pegada antiderrapante com características de proteção mínimas e atender EN 388 de 2016 e
ANSI 105 e 138.

Nota: Nas frentes de serviços operacionais é obrigatório a utilização de Botina com cano de 15cm
para proteção do tornozelo, biqueira de composite e palmilha antiperfurante. Para os executantes
das atividades com risco de queda de material sobre os pés é necessário que as botinas possuam
proteção metatarso (Exemplo: mecânicos, soldadores, carpinteiros, armadores etc.).

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Outras
Botina de Botina Sapato
MODELOS DE CALÇADOS EM Botinas
Cano 15 cm com Fechado
FERROSOS com CA
(Manobreiro) Elástico (sem salto)
Válido

Empregados de Área Operacional X

Empregados de Área Operacional


com Risco Específico validado pela
Segurança X

(Ex: risco de afogamento)

Visitantes (Empregados ou
Externos) em Áreas Operacionais X X X
(Ex: Inspeção)

Empregados em Sala Administrativa


dentro de Prédios Operacionais (Ex:
X X X
PCM dentro da oficina, Sala de
Reunião etc.)

Visitantes (Empregados ou
Externos) em Prédios
Administrativos em Sites X X X X
Operacionais (Ex: Valer,
Restaurante etc.)

Eventos Externos ou acesso à HUBs X X X X

18 GESTÃO DE SAÚDE

18.1 Plano de Saúde


É obrigatório que as Empresas prestadoras de serviços para Vale (CONTRATADAS) mantenham
convênio com plano de saúde para atendimentos em casos de emergência médica a todos
empregados vinculados à CONTRATADA. Referido plano não deverá ter carência e sua cobertura
deverá atender os hospitais e clínicas nos municípios onde serão prestados serviços para Vale.

33
Em caso de acidentes, a CONTRATADA é responsável por todos os custos para garantir o
atendimento (incluindo eventuais cirurgias ou outros procedimentos de saúde) e tratamento do
empregado. Caso haja omissão da CONTRATADA, a VALE poderá arcar com os custos médicos,
o quais serão repassados para a CONTRATADA, estando sujeita a sanções administrativas.
18.2 Programa de uso indevido de Álcool e Drogas
Todos os empregados da CONTRATADA mobilizados na VALE são elegíveis para realizar testes
de alcoolismo ou substâncias tóxicas.
A CONTRATADA deve informar se possui um Programa de uso indevido de Álcool e Drogas, se ele
está implantando ou em fase de implantação e listar as principais ações que são desenvolvidas no
programa. O programa poderá ser solicitado para avaliação da VALE.
18.3 Doenças Endêmicas e Saúde do Viajante
A CONTRATADA deve informar se possui o Programa de Prevenção de Doenças Endêmicas e
Saúde do Viajante, que identifica as necessidades médicas (vacinas, exames etc.) de acordo com
a região que será visitada, e listar as principais ações que são desenvolvidas no programa. O
programa poderá ser solicitado para avaliação da VALE.
18.4 Ergonomia
A CONTRATADA deve implantar um Programa de Ergonomia com os controles para gestão dos
riscos ergonômicos durante as atividades que serão executadas e manter os documentos disponível
para consulta quando solicitado.

34
18.5 Fadiga
Caso a fadiga seja identificada como um fator de risco mapeado nas análises de riscos das
atividades da Contratada, deve haver programa formal que contemple os critérios para a prevenção
da fadiga.
Para contratos, que incluam serviços de conduções de veículos leves e/ou equipamentos pesados,
é obrigatório que a Contratada implemente um Programa de Prevenção de Fadiga que atenda
minimamente o PGS-004099 Diretrizes para Programas de Prevenção de Fadiga, cujo as medidas
de controle serão auditadas pela Vale durante a vigência do contrato.

18.6 Covid

O Fornecedor de Serviço deve promover medidas de prevenção e controle de infecções pelo novo
Coronavírus. Conforme medidas estabelecidas pelo Ministério de Saúde e termos de ajustamento
de condutas estabelecidas entre Vale e Ministério Público.

NOTA ESPECIAL: Como o SARS-CoV-2 se trata de um novo vírus, ajustes na forma de prevenção
e atuação durante a pandemia serão necessários à medida que novas evidências são apresentadas
e processos de mitigação são otimizados. Novas atualizações e detalhamento do procedimento de
prevenção e combate ao novo Coronavírus poderão ser obtidas no PGS-004190 Plano de
Preparação e Resposta à Pandemia da COVID-19 – e pelo site: http://www.vale.com/coronavirus

19 ACESSO NAS ÁREAS VALE

Para acesso às áreas da Vale, seja de empregado e/ou equipamentos, a contratada deve seguir as
orientações estabelecidas no Guia de Mobilização de prestadores de Serviço e procedimentos
locais. Todas as orientações sobre o Sistema Gestão de Contratos SGC – Mobilização – Guia do
Solicitante estão disponíveis em: http://www.vale.com/fornecedores, na seção Sou um Fornecedor.

A CONTRATADA deverá disponibilizar todos os veículos, equipamentos, máquinas, ferramentas e


implementos em condições adequadas de operação e segurança, incluindo as diretrizes dos RAC
e submetê-los a inspeção / mobilização antes de seu primeiro uso.

Para utilização de rádios de comunicação, tanto portáteis como veiculares, a CONTRATADA deverá
utilizar frequência UHF liberada pela VALE, devendo prever o fornecimento e utilização de
equipamentos compatíveis com os utilizados pela VALE. Os rádios de comunicação dos
equipamentos móveis deverão ser do modelo fixo, instalados no painel do equipamento.

A área de Gestão de Mobilização de Contratos e Pessoas realizará a reunião inicial de SSMA com
foco na apresentação dos requisitos para o desenvolvimento das atividades.

A CONTRATADA deve designar um Profissional de sua equipe para o acompanhamento de todo o


processo de mobilização.

Somente serão liberados veículos / equipamentos com idade de uso inferior as descritas abaixo:

Somente serão liberados veículos/equipamentos com idade de uso inferior as descritas abaixo:

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Caminhões 10 anos

Ônibus/ micro-ônibus/ Vans 8 anos

Veículos Leves (exceto ônibus micro-ônibus/ Vans) 5 anos

Plataforma de Trabalho Aéreo (PTA) 5 anos

A CONTRATADA deve possuir Plano de Manutenção para cada veículo, equipamento, máquina, e
implemento onde este deve levar em consideração as Diretrizes do Fabricante, o plano deve ser
elaborado por profissional habilitado.
As manutenções e lavagens de veículos ou equipamentos móveis dentro das áreas da Vale, só
serão permitidas em locais apropriados, mediante aprovação do gestor Vale.

20 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
A CONTRATADA deve assegurar que todos os trabalhadores sob sua responsabilidade tenham as
suas necessidades de treinamento identificadas por cargo / função, que estes sejam devidamente
treinados, capacitados e habilitados conforme requisitos legais e normas internas da VALE de
acordo com a aplicabilidade, validade, carga horária e necessidade de reciclagem.
Os certificados e treinamentos deverão atender o disposto na NR01 vigente.
A CONTRATADA deve manter a matriz de treinamento atualizada com as informações dos
profissionais mobilizados. Este controle poderá ser verificado nas auditorias realizadas pela Vale.
A Matriz de Capacitação deve conter no mínimo:

• Cargo ou função;
• capacitações relacionadas a:
o Tipos de riscos que o empregado estará exposto;
o Aspectos e impactos ambientais relacionados às suas atividades;
o requisitos legais;
o normas internas Vale;
o conteúdos comportamentais.

• validade e prazo de reciclagem;


• carga horária.
Todos os empregados da empresa CONTRATADA deverão ser submetidos a treinamento
introdutório de saúde, segurança e meio ambiente para apresentação dos riscos da unidade da
VALE, conforme legislação (NR 22 e/ou NR 18 da Portaria 3.214/78), ou Treinamento Básico em
SSMA conforme Guia de SSMA para fornecedores.A CONTRATADA pode solicitar à Equipe de
Segurança da Gestão de Terceiros VALE, a autorização para que profissional de SSMA de seu
efetivo seja multiplicador e possa ministrar o Treinamento Básico de Saúde, Segurança e Meio
Ambiente TBSSMA, desde que atenda as premissas da Diretriz de Capacitação.

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A VALE poderá convocar os empregados da CONTRATADA para treinamentos institucionais,
paradas de segurança, dias de reflexão, SIPAT / SIPATMIN e Campanhas, sendo que a
CONTRATADA não será remunerada pela indisponibilidade de seus funcionários neste período.
Em função da atividade a ser executada, todos os empregados deverão ser treinados nos RAC
específicos, sendo imprescindível portar cartão de identificação dos RAC’s liberados (Passaporte
SGC). Os treinamentos de RAC são de responsabilidade da CONTRATADA.
Os treinamentos devem ser realizados conforme a Diretriz Global de Capacitação de RAC, seguindo
a carga horária indicada, e utilizando, no mínimo, o Material Didático de RAC’s. Todos os
documentos estão disponíveis na seção Sou um Fornecedor, na página da VALE na internet.
Os instrutores de RAC deverão ser aprovados pelo setor de SSMA local, conforme processo
específico da localidade.
Os treinamentos de RAC podem ser reaproveitados caso tenham sido realizados em outras
unidades da Vale, desde que dentro da validade.
Para as atividades previstas nesta especificação técnica serão considerados os treinamentos
abaixo:
20.1 Lista de Treinamentos (RAC e Legislação)
• RAC 02 - Veículos automotores leves
• RAC 02 – Equipamentos móveis
• RAC 08 - Atividade no terreno
• NRs – Aplicáveis ➔ NR 01, NR 04, NR 05, NR 06, NR 07, NR 11, NR 12, NR 15, NR 18
, 21,22 ,26*

20.2 Lista de Treinamentos específicos


• ROF – Regulamento de Operações Ferroviárias / LDL – Liberação de Linha
• ROP – Regulamento de Operações Portuárias
• Treinamento de operação do equipamento (Operação de caminhões ou equipamentos)
• Treinamento de Brigadista
• PRO 025209 – Plano de Trânsito
• PRO 025511 – Equipamentos móveis
• PRO – Atividade de solo
• TBSSMA
• ART
• PTS

21 REQUISITOS DE ATIVIDADES CRÍTICAS – RAC’s


Os Requisitos para Atividades Críticas (RAC) são regulamentos mínimos de Saúde e Segurança
estabelecidos pela Vale com o propósito de assegurar o Zero Dano e devem ser seguidos pelas
CONTRATADAS, suas SUBCONTRATADAS e respectivos empregados.
Parte destes requisitos envolvem a compra e investimento de equipamentos para que sejam
autorizados para uso. É extremamente recomendável que a CONTRATADA leia e entenda estes
requisitos para uma correta precificação.

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Para acesso ao material completo de RAC, incluindo definições específicas verifique os RAC’s
completos na seção Sou um Fornecedor, dentro do bloco de Mobilização, na página da VALE na
internet. vale.com/fornecedores
Revisões futuras dos RAC’s devem ser atendidas seguindo a estratégia global e/ou local da Vale.

22 MONITORAMENTO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS


A CONTRATADA deverá prover suas áreas de canteiro (central e avançado) com estruturas
suficientes, equipadas e seguras para abrigar todos os empregados durante alertas de incidência
de descargas atmosféricas.
A CONTRATADA deve prever em seu Programa de Gerenciamento de Riscos as ações a serem
tomadas a partir dos alarmes emitidos/recebidos pelo sistema de monitoramento.
Caso o local/unidade onde a CONTRATADA preste o serviço não seja coberta pelo monitoramento
de descargas atmosféricas da Vale, a CONTRATADA deverá indicar na proposta técnica a
tecnologia de monitoramento de descargas atmosféricas que será utilizada.

23 PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS – PAE


A CONTRATADA deverá ter como referência o Plano de Emergência VALE da unidade de
negócio/obra que ela executará os serviços dessa requisição e participar dos simulados e/ou
atividades planejados.
Sob pena de sansões, todo incidente envolvendo lesões pessoais, danos materiais e danos
ambientais devem ser obrigatoriamente comunicados pela CONTRATADA imediatamente ao
gestor/fiscal do seu contrato e ao Centro de Atendimento de Emergência da VALE, conforme fluxo
definido na PNR 000070 - Gerenciamento de Eventos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente,
Comunidade e Operacional.
A CONTRATADA deve informar, orientar e direcionar os trabalhadores, sem exceção, nas ações
para o atendimento das emergências. O PAE deve estar disponível em campo com os empregados.
Na Proposta Técnica a empresa deve informar quais são os cenários de emergência associados às
atividades da CONTRATADA.
A CONTRATADA deve possuir um Plano de Atendimento a Emergências - PAE considerando os
cenários específicos da execução das atividades e as ações e recursos necessários para o
atendimento, seguindo o Guia de SSMA para Contratadas.
O PAE completo e atualizado conforme as diretrizes da diretoria, particularidades de cenários,
localidade, recursos e contatos de emergência deve ser apresentado à VALE antes do início das
atividades de campo.
O planejamento de cada simulado de emergência deve ser apresentado ao fiscal VALE antes da
realização do mesmo para alinhamento e avaliação interna. O simulado só pode ser realizado após
a aprovação do planejamento.
Após a realização do simulado deve ser encaminhado para o fiscal o relatório de análise crítica com
o plano de ação de melhorias (quando aplicável).
Em obras onde não for disponível apoio e estrutura VALE para atendimento das emergências, a
CONTRATADA será a responsável por manter estruturas, recursos e profissionais, conforme
legislação vigente.

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A análise e elaboração de documento complementar deve atender o prazo definido na reunião de
Kickoff.

23.1 Atendimento a acidente do trabalho/mal súbito

Em caso de acidentes o centro de atendimento de emergência da Vale deverá ser acionado e a


conduta deverá ser seguida conforme orientação do centro de atendimento a emergência.
Se houver a necessidade de realização de qualquer exame médico complementar, após a
realização do atendimento médico inicial, a vítima deverá ser obrigatoriamente encaminhada para
atendimento em local que disponha dos recursos necessários e adequados para atendimento do
caso. Em caso de deslocamento da vítima com utilização de recurso VALE, ela será direcionada
para hospital de referência para tratamento do caso.
A CONTRATADA deve:
• Por meio de seu representante, acompanhar o acidentado desde o atendimento inicial
até a classificação médica da lesão;
• A classificação da lesão, quando necessária, deve ser ratificada pela equipe médica da
Vale que poderá convocar o empregado acidentado para exames em suas unidades.

24 CANTEIRO DE OBRA
A CONTRATADA deve atender às normas internas Vale e legislação vigente no que diz respeito a
construção de sua área de vivência, bem como as condições sanitárias e de conforto nos locais de
trabalho. Também a cumprir o que determinam os Termos de Ajustamentos de Conduta – TAC
aplicáveis à localidade de sua prestação de serviço. Após instalação dos canteiros administrativos
e avançados a contratada deve solicitar ao gestor do contrato a realização de inspeção para
liberação formal.
A CONTRATADA deverá apresentar os layouts dos canteiros antes de iniciar a
construção/ocupação e os projetos deverão ser aprovados pela Vale, incluindo projetos elétricos,
SPDA, Hidrossanitário e outros que se fizer necessário, junto às respectivas ART.
Os canteiros devem atender as NR 18 e 24, além das normas de proteção contra incêndio do Corpo
de Bombeiro local. Todas as determinações legais devem ser observadas, mas sem a elas se
limitar, atentando principalmente para:

• Área de vivência, caminho seguro e sinalização de segurança;

• Tenda para proteção a intempérie devem atender a ET – G – 401: Especificação


Técnica montagem de tendas e contêineres para instalações provisórias;
• Ao construir o canteiro e instalações de apoio às obras é importante garantir fixação das
coberturas e estruturas leves, como: caixa d’água, tendas, banheiros e outras coberturas, de forma
que, em caso de vento, elas se mantenham fixas. A fixação das estruturas deve utilizar dispositivos
específicos para tal, não se admitindo o uso abraçadeira de nylon, também conhecida como fita
Hellermann ou outro dispositivo que não garanta a eficiente fixação. Coletores de resíduos para
cada tipo de material descartado;

• Ponto de apoio administrativo com mesa, cadeiras, quadro de gestão a vista;

• Estacionamento sinalizado e segregado (veículo e equipamentos);

39
• Rota de fuga e ponto de encontro sinalizado;
As instalações e circuitos devem estar claramente identificadas e devem permitir o uso de
dispositivos de bloqueio de energia.
Deve ser realizado um levantamento para determinar os circuitos elétricos que exigem a instalação
de dispositivo de corrente diferencial-residual (DR).
Quando da desmobilização a CONTRATADA deve:
Planejar com antecedência junto ao Gestor de Contrato VALE a inspeção de desmobilização com
objetivo de prevenir passivo de qualquer natureza. Todas as orientações de descarte estão no Guia
de Resíduos e Programa de Gestão de Resíduos local;
Após inspeção de desmobilização e de todas as ações sanadas, será emitido pelo Gestor de
Contrato, um termo de Nada Consta de SSMA, onde a CONTRATADA deverá entregar um book
que evidencie o cumprimento dos itens durante toda a vigência do contrato. O pagamento da
medição final está condicionado a emissão do Nada Consta de SSMA.
25 INSPEÇÕES DE SSMA E MANUTENÇÕES

Na Proposta Técnica a CONTRATADA deve apresentar o programa de manutenção, verificações e


testes para liberação antes do primeiro uso, inspeção pré-uso e periódicas que serão adotadas para
os equipamentos (veículos e outros) que serão utilizados durante a execução dos trabalhos de
campo.
A CONTRATADA deverá implantar um programa de inspeção de SSMA durante a prestação do
contrato. Na proposta técnica, a CONTRATADA deverá informar as inspeções que serão realizadas,
a periodicidade e como será feito o acompanhamento das ações identificadas.
O cronograma de inspeções deve estar disponível, atualizado e deve estar alinhado com as
diretrizes do Guia de SSMA para Fornecedores.

A VALE poderá solicitar inspeções adicionais, conforme o contexto local ou do processo, que a
CONTRATADA deverá implantar no seu plano de inspeções.
A periodicidade de inspeções por função deve seguir, no mínimo, a tabela abaixo:

Profissional Inspeção Periodicidade


1 (uma) por mês durante, durante
Preposto toda a vigência da Ordem de
Serviço
2 (uma) a cada 07 (Sete) dias de
Técnico de Segurança do
campo durante a vigência deste
Trabalho
serviço.
2 (uma) a cada 07 (Sete) dias de
Ponto focal de Meio Ambiente campo durante a vigência deste
serviço.
Coordenador/Supervisor de 1 (uma) a cada 15 (quinze) dias de
campo para as questões de campo durante a vigência deste
SSMA serviço.
Para registro das inspeções do programa da CONTRATADA, ela pode utilizar seus próprios
formulários. Quando a empresa não possuir um padrão pode ser utilizado o padrão da Vale;

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Os trabalhos de campo que preveem o uso de veículos devem ser atendidos os requisitos de
inspeção estabelecidos no RAC.

25.1 INSPEÇÃO COR DO MÊS

Os equipamentos, máquinas e ferramentas utilizados nos trabalhos de campo devem ser


inspecionados e identificados de acordo com a cor do mês definida por procedimento local (fitas de
nylon, fitas, pinturas e marcações) conforme tabela abaixo:

Devem ser registradas no formulário: nome do responsável pela inspeção, cor do mês da inspeção
(se houver), localidade, data da inspeção, tipo de ferramenta, descrição da avaria, data prevista
para substituição (caso não tenha um controle específico), data de realização da substituição e
assinatura do responsável

Caso seja identificada situação de risco grave e iminente, a atividade deve ser paralisada e
comunicado ao fiscal da Ordem de Serviço ou gestor da Ordem de Serviço em caso de ausência
do fiscal. A atividade só poderá ser retomada após a definição de medidas de controle e liberação
do fiscal.

Mês JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Cor do Mês

Requisitos de Meio Ambiente aplicáveis ao serviço a serem realizados nas áreas da Vale:

Tipo Sim Não

X – Registro junto a
Necessidade de obtenção de licença ou autorização ambiental
AGED MA e ADEPARA -
equivalente para a obra e/ou canteiro de obra?
PA

Necessidade de construir ou utilizar instalações complementares


de apoio, tais como: oficina mecânica, cozinha e refeitório, X
instalações sanitárias, canteiro, laboratório, etc?

Necessidade de remoção de cobertura vegetal original ou


X
recuperada?

X - Proveniente da
Geração de efluentes industriais, sanitários ou oleosos (Resultante manutenção e/ou
de laboratórios químicos, da lavagem de oficinas, pátios e limpeza do implemento
veículos, etc)? de aplicação do
herbicida

41
Tipo Sim Não

X - Apresentar os
Geração de emissões atmosféricas como material particulado,
laudos de medição de
gases, vapores ou poeira (resultantes de: movimentação de solo,
fumaça negra e
trânsito intenso de veículos em vias não asfaltadas, queima de
manutenção
combustíveis fósseis, jateamento abrasivo, atividades envolvendo
preventiva dos
pinturas)?
equipamentos

X - Todo resíduo gerado


durante as atividades
Geração de resíduos sólidos (Resultante de construção civil,
deverá ser segregado e
sucata metálica ou não metálica, borracha, minério, etc) – (O
descartado
fornecedor será responsável por: Manuseio e transporte interno
adequadamente
dos resíduos gerados, Acondicionamento / armazenamento dos
conforme o guia de
resíduos gerados, Destinação final dos resíduos gerados)?
orientações de resíduos
PRO-022144

Manuseio, transporte, armazenamento ou geração de algum tipo X - É o proibido o uso de


de produtos químico ou qualquer tipo de resíduo perigoso produtos químicos que
(Produto químico: tóxico, inflamável, explosivo, reativo, constam na lista de
radioativo, corrosivo, etc. Resíduos perigosos: resíduos produtos negros da
contaminados com produtos perigosos, resíduos de serviço de Vale, verificar o PGS
saúde, etc)? 003038

Localização nas proximidades de áreas sensíveis (Praias e oceanos, X – atividade de capina


Lagoas, rios ou mangues, Unidades de Conservação, Comunidades química próximos de X
indígenas)? áreas sensíveis.

Utilização de eletroeletrônicos e seus componentes, tais como


lâmpadas fluorescentes, vapor de sódio, mercúrio ou mista, pilhas X
e baterias, etc?

Qualquer outra informação referente à obra e/ou canteiro de


obras ou ainda o escopo de contratação de bens, produtos e
serviços que pode ser considerada relevante e seja necessário
algum controle ambiental; (Emissão de ruídos ou vibrações que X
ultrapassem os limites da empresa, emissão de radioatividade,
movimentação de solo, utilização de produtos de análises
laboratoriais, etc)?

Requisitos específicos de meio ambiente para a atividade de capina química (transporte e


prestação de serviços na aplicação de agrotóxicos) e transporte de produtos químicos (caminhão
comboio).

42
Requisitos legais:

• Resolução ANTT 5252/2016 - Regulamento Terrestre do Transporte de Produtos


Perigosos;
• Lei Federal 7802/89 – Agrotóxicos (Dispõe sobre a pesquisa, a produção, o transporte, o
armazenamento, a comercialização, a utilização e o destino final dos resíduos e
embalagens de agrotóxicos, seus componentes e afins. Regulamentada pelo Decreto
4.074/02);
• ABNT NBR 14719_07.2001 - Embalagem rígida vazia de agrotóxico - Destinação final da
embalagem lavada – Procedimento
• ABNT NBR 13968_09.1997 - Embalagem rígida vazia de agrotóxico - Procedimentos de
lavagem
• Decreto 23118/17 (Estadual Maranhão) – Gestão de Agrotóxicos;
• Portaria CODEA 195/97 (Estadual Maranhão) – Dispõe sobre o depósito de produtos
agrotóxicos;
• Decreto 4856/01 (Estadual Pará) – Gestão de Agrotóxicos;
• ABNT- NBR NBR 14725: Parte 1, 2, 3 e 4 - Produtos químicos - Informações sobre
Segurança, Saúde e Meio Ambiente.

1 REQUISITOS DE MEIO AMBIENTE


Nos locais onde a VALE possuir a certificação "ISO 14001", respectivamente referente ao Sistema
de Gestão da Qualidade Ambiental - SGQA, a CONTRATADA deverá enquadrar-se nos sistemas
de maneira a atender os regimentos internos visando à manutenção da certificação.
A CONTRATADA será responsável perante os Órgãos do Poder Público e terceiros, por eventuais
danos causados ao meio ambiente e comunidade, resultantes da execução da atividade objeto
deste contrato.
A CONTRATADA deverá:

• Apresentar sempre que solicitado a lista atualizada de suas licenças ambientais, com os
respectivos números e validades, assim como o status de atendimento das condicionantes.
• Monitorar e apoiar no atendimento das condicionantes ambientais aplicáveis à obra com
relatórios periódicos, bem como assessorar tecnicamente serviços ambientais durante todo
período de execução da obra
• Prever e garantir a adequação dos recursos necessários ao atendimento dos requisitos
ambientais estabelecidos, inclusive os treinamentos pertinentes para seus empregados.
• Dispensar especial atenção à preservação do meio ambiente (flora, fauna, nascentes e
cursos d’água, ar solo, outros);

43
• Conhecer a Lei 9.605/98 sobre Crimes Ambientais e será responsável por qualquer atividade
que não atenda a legislação ambiental pertinente (disposição de resíduos e lançamento de
efluentes inadequados, supressões não autorizadas e outros).
• Identificar, registrar e classificar os cenários de riscos de acidente, saúde e meio ambiente,
bem como, aspectos e impactos ambientais das suas atividades, além de estabelecer e
implantar os respectivos controles. A identificação dos cenários de riscos/aspectos e
impactos deve ser realizada conforme as diretrizes estabelecidas no PRO 024746
(Avaliação Preliminar de Riscos e Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos).
A seguir é apresentada a lista que subsidiará a avaliação preliminar de Riscos e identificação e
avaliação de aspectos e impactos ambientais associados à execução das atividades.
15.1 Lista para avaliação de riscos, aspectos e impactos ambientais – Situação de Riscos
(os itens não aplicáveis devem ser excluídos)

Falha ou colapso no sistema de controle ambiental ☐

Incêndio afetando qualidade do ar ☐

Queda de material/produto/resíduo no mar ☐

Queda de veículo/equipamentos na água ou no mar ☐

Vazamento/derramamento de produtos não perigosos ☐

Vazamento/derramamento de produtos perigosos ☐

15.2 Lista para avaliação de riscos, aspectos e impactos ambientais – Aspecto Ambiental
(os itens não aplicáveis devem ser excluídos)

Consumo de combustíveis fósseis ☐

Emissão de material particulado ☐

Emissão de poluentes atmosféricos (fumaça negra, SOx, NOx, CH4, COx, CFC, VOC) ☐

Emissão de ruído ☐

Geração de resíduos inertes ☐

Geração de resíduos não inertes ☐

Geração de resíduos perigosos ☐

Recursos hídricos

A CONTRATADA deve implementar controles e/ou barreiras físicas a fim de evitar eventuais
impactos no solo e nos recursos hídricos durante suas atividades, tais como: abastecimento,
drenagem, manutenções e armazenamento, obras de terraplenagem, entre outras.

44
A CONTRATADA deverá garantir a qualidade hídrica dos cursos d´água a jusante das suas
instalações/ atividades, de forma a manter o padrão de qualidade adequado conforme requisitos
legais. Caso necessário a implantação de estruturas para garantia deste padrão, a CONTRATADA
deverá fazê-lo, com aprovação prévia da Fiscalização/Meio Ambiente Vale.
A CONTRATADA deverá disponibilizar nota fiscal de água mineral e respectivo laudo de
potabilidade, quando solicitado. Nos canteiros, fornecer/utilizar água mineral/potável para
dessedentação dos funcionários. Os reservatórios de água deverão ser higienizados, cumprindo a
periodicidade e métodos, conforme legislação aplicável. As evidências deverão ser mantidas
disponíveis para consulta.
É proibido o uso da rede de água de incêndio para as tividades que não sejam para este fim.
15.5 Efluentes

Efluentes de características diferentes dos sanitários, devem ter seu tratamento específico, definido
em conjunto com a área de Meio Ambiente da Vale. Qualquer tipo de lançamento de efluentes só
poderá ocorrer com aprovação da área de meio ambiente local.

15.6 Emissões Atmosféricas

As emissões atmosféricas de gases ou material particulado de fontes fixas, móveis, pontuais ou


difusas devem ser evitadas ou controladas garantindo sua conformidade com a legislação ambiental
vigente.
A Contratada deve controlar o consumo de insumos energéticos de origem fóssil, combustíveis e
demais insumos geradores de Gases do Efeito Estufa – GEE. Esta informação deve ser enviada
sempre que for solicitado pela Vale.
Quando aplicável, a CONTRATADA deverá realizar a medição de fumaça preta dos equipamentos
movidos à diesel, inclusive os estacionários, antes de iniciar as atividades do contrato e monitorar
toda a frota diante da periodicidade definida para cada unidade de atuação, conforme estabelecido
nos procedimentos operacionais da Vale. O monitoramento deverá ser feito através do uso da
Escala Ringelmann original, adquirida através da CETESB (não utilizar cópia deste documento) ou
Opacímetro.. O plano de manutenção ou laudo que comprove a última revisão dos veículos e
equipamentos móveis à diesel, assim como os controles e registros dos monitoramentos de fumaça
preta, devem estar disponíveis para consulta e disponibilizados para a Vale, sempre que solicitado.
A contratada deverá priorizar o uso de motores que utilizem diesel com baixo teor de enxofre. Essa
obrigatoriedade se aplica para subcontratadas de transporte de insumos, produtos e colaboradores
(ônibus, vans...).
As atividades que envolvem movimentação de terra, transporte de granéis, manuseio ou estocagem
de materiais pulverulentos ou quaisquer outras atividades geradoras de emissão de poeira deverão
ser controladas por meio de enclausuramento, umectação, aspersão de água, uso de aglomerantes

45
ou supressores de poeira, sistema de despoeiramento ou outras formas adequadas de controle de
emissões.
15.7 Resíduos

A gestão de resíduos desenvolvida pela Vale, tem como diretrizes básicas a minimização da
geração, a maximização da reutilização e da reciclagem dos resíduos gerados, bem como, fornecer
orientações básicas para o desenvolvimento das atividades contratadas em conformidade com a
gestão eficiente de resíduos.
Além disso, evitar a contaminação do solo e das águas superficiais/subterrâneas, utilizando-se da
segregação rigorosa e procedimentos que proporcionem que o manuseio, o acondicionamento, o
armazenamento, o transporte e a disposição final dos resíduos sejam realizados adequadamente.
A empresa deverá segregar e destinar os resíduos conforme legislação e orientações normativas e
locais da Vale.
Produtos Químicos

As atividades que utilizarem produtos químicos deverão respeitar todas as normas de manuseio,
armazenamento e transporte de acordo com PRO‑027494 – Programa de Gestão de Produtos
Químicos, bem como normas de aquisição, conforme PGS-003038 – Diretrizes para Gestão de
Produtos Químicos e legislação aplicável à SSMA.

Produtos Químicos e legislação aplicável à SSMA. Caso algum produto contenha alguma
substância química encontrada na lista proibida, o produto não poderá ser utilizado. Caso seja uma
substância presente na lista restrita, a CONTRATADA poderá utilizar o produto desde que a
utilização dele seja aprovada pela área de Meio Ambiente Vale e, posteriormente, a CONTRATADA
deverá apresentar um plano de ação para retirada do produto da área. Demais legislações
aplicáveis também deverão ser analisadas, como por exemplo, a Portaria nº 240 da Polícia Federal,
avaliando necessidade de controle ou proibição, caso os compostos sejam cancerígenos.

Caso a empresa CONTRATADA utilize produtos controlados pela Polícia Federal ou pelo Exército,
ela precisa estar devidamente licenciada ou autorizada, e a movimentação mensal dos produtos
precisa ser informada ao Responsável Técnico pelo CNPJ Vale (contratante).

A CONTRATADA deverá informar ao gestor do contrato e equipe de Meio Ambiente da Vale, quais
os produtos químicos utilizados durante a vigência do contrato, através de inventário seguindo o
modelo do PRO‑027494 – Programa de Gestão de Produtos Químicos.

Os produtos químicos, independente da aplicação, devem possuir as identificações legíveis no


rótulo, pictograma e estar acompanhado da Ficha de Informação de Segurança de Produtos
Químicos – FISPQ, na língua pátria, seguindo requisitos estabelecidos em normas e com utilização
que siga o determinado na mesma.

Os produtos químicos devem ser acondicionados e transportados considerando os requisitos


definidos na FISPQ e no PRO‑027494 - Gestão de Produtos Químicos (em local com contenção
devidamente dimensionados, cobertura, controle de acesso, ventilação adequada, devidamente
identificado, dentre outros controles).

46
O transporte de produtos químicos deve ser acompanhado da respectiva Ficha de Emergência (FE),
dentre outros documentos exigidos pela legislação. Como exemplo o Certificado de Movimentação
de Produtos Perigosos – MOPP do motorista.

A prática de rotulagem deverá ser adotada em todas as embalagens, contêineres e tanques de


armazenagens, conforme considerado apropriado por padrões nacionais ou internacionais. Essa
rotulagem deverá identificar claramente o produto transportado.

Quando necessário fracionar o conteúdo de uma embalagem grande, em volumes menores


adequados ao uso, deve-se ter o cuidado de escolher recipientes adequados, duráveis e
compatíveis; estes deverão possuir rotulagem preventiva contendo as características perigosas do
produto em português e adotar os pictogramas de perigo de acordo com o que está descrito no
rótulo original e na respectiva FISPQ, além da data de validade do produto fracionado.

As embalagens utilizadas no transporte terrestre de produtos perigosos deverão ser acreditadas


pelo INMETRO ou outras organizações acreditadoras.

Os produtos químicos perigosos devem ser armazenados conforme requisitos estabelecidos em


legislação. É obrigatória a presença de kits de mitigação próximos das áreas de atividades com
produtos químicos.

Todo o pessoal envolvido no manuseio de produtos químicos deve receber capacitação específica,
considerando os requisitos especificados na FISPQ e uso de kits de mitigação.

Biodiversidade
A CONTRATADA deve orientar os empregados quanto a preservação e conservação da
biodiversidade.
É expressamente proibida a pesca, perseguição, caça e apanha de espécimes da fauna silvestre e
de seus ninhos, criadouros e abrigos nas localidades onde serão executadas as atividades
contratadas, bem como é proibido fumar nas proximidades e/ou em áreas de vegetação durante as
atividades de campo ou caminhamento.
É proibido fazer qualquer tipo de intervenção em Áreas de Preservação sem a devida autorização,
conforme legislação vigente. Em caso de dúvidas é necessário consultar a a área Meio Ambiente
antes de iniciar alguma atividade. Não é permitido suprimir e plantar qualquer árvore dentro da Vale
sem autorização da Gerência de Meio Ambiente.
É proibida a disposição materiais, sedimentos, resíduos ou solo sobre áreas com vegetação de
qualquer tipo.
Nas unidades onde houver cinturão verde/ cortina arbórea, a área de meio ambiente deverá ser
consultada previamente a qualquer tipo de intervenção.
1 PROPOSTA TÉCNICA

A CONTRATADA deverá apresentar Proposta Técnica para atender os requisitos de SSMA contidos
nesta Especificação Técnica aplicáveis as suas atividades, produtos e serviços, e em nenhuma
hipótese poderá alegar desconhecimento.
Havendo conflito entre a legislação e as normas internas da VALE, prevalecerá o mais restritivo.

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16.1 Itens de Segurança e Meio Ambiente para apresentação na Proposta Técnica

Requisitos Informações Necessárias


O fornecedor deve indicar na Proposta Técnica se possui um sistema de
Sistema de gestão de
gestão de SSMA.
Saúde, Segurança e
Meio Ambiente
Caso sim, deve descrever como o sistema está estruturado na empresa,
abordando e detalhando os demais itens listados nas próximas linhas.

Caso não possua um programa estruturado, deve descrever como é feita a


gestão dos temas listados nas linhas abaixo.
O fornecedor deve evidenciar como é feito o mapeamento e
Gestão de requisitos
acompanhamento de requisitos legais (legislações em vigor, mudanças na
legais do contrato
lei etc.).
O fornecedor deve relacionar quais são os riscos com potencial de gerar
Mapeamento de riscos
fatalidades ou lesões graves nas atividades desta contratação e quais são
ocupacionais
os principais controles que serão adotados.
Mapeamento de O fornecedor deve indicar quais são os aspectos (atividades) e impactos
aspectos e impactos ambientais (consequência) mais críticos das atividades desta contratação e
ambientais quais são os principais controles que serão adotados.
É desejável que o fornecedor apresente na Proposta Técnica uma boa
Boas Práticas de SSMA
prática que planeja implementar durante o contrato. Esta boa prática deve
eliminar ou reduzir a exposição de seus trabalhadores aos riscos em uma
ou mais atividades da empresa.
O fornecedor deve explicar quais inspeções/auditorias serão realizadas em
Programa de
suas frentes de trabalho/equipamentos, quais são os profissionais
Inspeções, Auditorias
envolvidos e como serão tratados os desvios encontrados nessas
internas e 5S
inspeções/auditorias, considerando também as inspeções descritas na
especificação técnica.

Também deve ser informado pelo fornecedor como são os controles para
garantir o 5S nas frentes de trabalho e canteiros.
O fornecedor deve explicar como faz o mapeamento das manutenções
Gestão da manutenção
preventivas requeridas para os ativos que serão mobilizados e como fará o
dos ativos
controle da realização destas manutenções no campo.
O fornecedor deve detalhar quais ações serão implementadas para
Comunicação e
comunicar e engajar seus empregados nos temas relevantes para a
engajamento dos
prestação de serviço, incluindo SSMA, considerando eventuais limitações
empregados
tecnológicas e cognitivas dos empregados. Atividades de comunicação e
engajamento pode ser treinamentos, quadros de aviso nos canteiros,
diálogos periódicos, campanhas/eventos temáticos e outros que o
fornecedor entender necessário para seu público.
O fornecedor deve indicar na proposta técnica qual será o dimensionamento
Dimensionamento do
das equipes de Saúde, Segurança e de equipe de Meio Ambiente que serão
SESMT e Equipe de
mobilizados, os quais devem atender: a legislação local (para S&S); o
Meio Ambiente
especificado na ET; e as demandas da prestação do contrato.
Caso haja um histograma para a contratação, não é necessário o envio
desta informação.

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Requisitos Informações Necessárias
É desejável que o fornecedor apresente na proposta técnica o histórico das
Histórico de
taxas de acidente dos últimos 2 anos, incluindo a taxa de frequência e taxa
indicadores de SSMA
de gravidade (afastamento).

Procedimentos Vale:
• PRO 027494 - Programa de Gestão de Produtos Químicos;
• PRO 023480 - Programa de Gestão Atmosférica - EFC e Porto Norte;
• PRO 022144 - Guia para Segregação, Armazenamento e Destinação de Resíduos Sólidos;
• PRO-027476 • Avaliação Preliminar de Riscos e Levantamento de Aspectos e Impactos;
• PNR-000036 • Manuseio de Produtos Perigosos – Geral;
• PRO-027494 • Programa de Gestão de Produtos Químicos;
• PGS 003038 - Gestão de Produtos Químicos.
• PRO 027476 - APR / LAIA – Avaliação Preliminar de Riscos e Levantamento de Aspectos e
Impactos Ambientais
• PNR-000070 • Gerenciamento de Eventos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente,
Comunidade e Operacional;
• PGS-004204 • Gerenciamento de Eventos de Saúde, Segurança, Meio Ambiente,
Comunidade e Operacionais;
• PRO 012161 - Plano de Atendimento a Emergência EFC

As seguintes recomendações se aplicam a atividade de uso, manuseio, armazenamento,


transporte, prestador de serviços na aplicação de agrotóxicos e destinação final de
embalagens de agrotóxicos:

• Seguir INTEGRALMENTE a metodologia e cronograma disposto no PBA (Plano Básico


Ambiental) da EFC referente as atividades de Controle da Vegetação Invasora da linha;
• Os produtos a serem utilizados só poderão ser àqueles constantes na metodologia
supracitada, à base de Imazapir e/ou Glifosato, caracterizados como herbicidas NA- Não
Agrícolas pela ANVISA e IBAMA e não perigosos para o transporte. Qualquer alteração
no produto a ser aplicado poderá acarretar a necessidade de emissão de Licença de
Operação junto às Secretarias Estaduais do Maranhão e Pará;

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• Os prestadores de serviços na aplicação de agrotóxicos devem possuir registro junto a
AGED/MA e ADEPARA/PA
• Os empregados que manuseiam os produtos devem estar devidamente capacitados para
atividade;
• As FISPQ’s dos produtos devem ser validadas pela equipe de SSMA e estarem disponíveis
com a equipe durante o manuseio e no local de armazenamento;
• Os herbicidas devem dispor de FISPQs atualizadas conforme NBR 14725-4/2014 e de uso
Não Agrícola – NA, sendo autorizados somente os produtos descritos no Plano Básico
Ambiental com anuência do IBAMA.
• Os herbicidas utilizados devem dispor de receituário agronômico emitido por
profissional legalmente habilitado (Engenheiro Florestal ou Agrônomo), sendo este o
responsável técnico pelo controle e balanço de aplicação do produto, considerando
volumetria disponibilizada no receituário x volume consumido x saldo do produto, o
mesmo deverá ser o responsável pela destinação correta das embalagens, mantendo seu
rastreio , devendo consolidar as atividades e apresentar o Relatório para Medição. Estes
Relatórios deveram ser encaminhados ao designado do setor de Meio Ambiente que
validará as informações e consolidará as atividades referentes ao ano para atendimentos
dos requisitos legais da Licença de Operação.
• Manter durante o transporte a Ficha de Emergência e o Boletim Técnico do fabricante;
• As aplicações devem respeitar as restrições quanto à aplicação em áreas de Preservação
Permanente, ou seja próximos de corpos hídricos para evitar o carreamento dos
produtos e contaminação da água;
• O armazenamento dos produtos químicos deve atender as normas aplicáveis para gestão
de herbicidas, ABNT NBR 9843-1/2019, PRO 0027494 e NBR 14725 com os itens mínimos:
contenção, cobertura, controle de acesso, ventilação, sinalização GHS e FISPQ no local;
• As notas fiscais devem ser arquivadas para fins de fiscalização e/ou auditorias. A nota
fiscal também é obrigatória para logística reversa;
• Deve-se realizar a tríplice lavagem das embalagens e realizar a logística reversa em locais
credenciados no prazo de um ano contato a partir da compra/emissão da nota fiscal;
• Os comprovantes de devolução de embalagens vazias de agrotóxicos devem ser
arquivados na gerência para fins de fiscalização e/ou auditória;

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• AS bombonas do equipamento e demais embalagens devem ser sinalizadas conforme
Padrão GHS, NBR 14725;
• Dispor de kit de emergência e lava-olhos no local de manuseio e armazenamento,
conforme FISPQ do produto.

Ratifica-se que, caso o equipamento rodoferroviário transporte produtos agrotóxicos que sejam
classificados como perigosos , este deverá ser licenciando junto as secretarias de meio ambiente
do Maranhão e Pará, além de atender aos demais requisitos para transporte de produtos
perigosos (CIPP, CIV, treinamento de MOPP, sinalização para transporte, rotograma, kit de
emergência, kit de mitigação, ficha de emergência, FISPQ, PAE, sistema de telemetria, entre
outros).

As demais particularidades descritas nos Decretos Estaduais (Maranhão e Pará) deverão ser
cumpridas.

Sob pena de sansões, todo incidente envolvendo lesões pessoais, danos materiais e danos
ambientais devem ser obrigatoriamente comunicados pela CONTRATADA imediatamente ao
gestor/fiscal do seu contrato e também ao Centro de Comunicação de Segurança – CCS através do
ramal 111 ou 0800 280 6105

As ocorrências pessoais, materiais, ambientais e os quase acidentes, devem analisados seguindo os


critérios estabelecidos no PGS 003384 – Gerenciamento de Incidentes.

• Necessidade de realização de visitas técnicas para orientação e esclarecimentos:

Necessário a realização de visita técnica para mostrar o local da obra e as condições do ambiente.

NOTA 1: A critério da Proponente, esta poderá estar acompanhada na visita técnica – às suas
expensas – de profissional de SSMA capacitado com o objetivo de subsidiar a elaboração de sua
respectiva proposta técnica.

NOTA 2: A critério da área requisitante, a visita técnica poderá ser acompanhada de profissional de
SSMA (Vale ou designado por esta) capacitado para orientar e esclarecer quaisquer dúvidas das
Proponentes acerca dos requisitos de SSMA a serem observados. Representantes da equipe local
de SSMA devem participar da visita técnica conforme classificação do risco da atividade.

Requisitos para acesso às áreas da Vale – pessoas e equipamentos:

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A autorização de acesso deve seguir os procedimentos locais da área e atender aos requisitos do
Guia de SSMA disponível em:

http://www.vale.com/brasil/PT/suppliers/code_conduct/Paginas/default.aspx.

• Treinamentos específicos da área:

A empresa contratada deve estar ciente de sua responsabilidade, quanto aos devidos treinamentos
necessários para execução da atividade de acordo com o Guia de SSMA.
A Contratada deverá disponibilizar seus funcionários para participarem dos treinamentos indicados
pela Vale, independentemente de duração do contrato e dos cursos. A realização destes
treinamentos deve ser prevista no período de mobilização;

A Contratada também deverá disponibilizar seus funcionários a participarem de eventos de Saúde


e Segurança e Meio Ambiente, sempre que solicitado pela Fiscalização Vale.

A CONTRATADA, através de seu preposto ou profissional de SSMA, receberá do gestor do contrato


os modelos de ART, Diálogo Comportamental, Registro de condição insegura e outros, quando
aplicável, necessários para o desenvolvimento de suas atividades.

A CONTRATADA, através de seu preposto ou profissional de SSMA, receberá do gestor do contrato


os documentos dentro de sua vigência, necessários para o desenvolvimento de suas atividades,
desdobrados dos Programas de SSMA, PTP e PGS do SGI (Sistema de Gestão Integrado), incluindo
os Procedimentos Operacionais-PRO’s locais que derivam destes, além do Programa de Prevenção
de Fatalidade.

Caberá a CONTRATADA atender às ações provenientes do Programa de Prevenção de Fatalidades,


sendo de responsabilidade do Gestor / Fiscal de contrato repassar as informações para a
CONTRATADA.

13 ANEXOS

- QQP (QUADRO DE QUANTIDADES E PREÇOS);

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