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de Ginástica Escolar
Profa. Rafaela Liberali
Profa. Simone Aparecida Pereira Vieira
2015
Copyright © UNIASSELVI 2015
Elaboração:
Profa. Rafaela Liberali
Profa. Simone Aparecida Pereira Vieira
796.41
L695m Liberali, Rafaela
Metodologia do ensino de ginástica escolar/ Rafaela
Liberali; Simone Aparecida Pereira Vieira. Indaial : UNIASSELVI, 2015.
216 p. : il.
ISBN 978-85-7830-937-4
Impresso por:
Apresentação
Bem-vindo à disciplina Metodologia do Ensino da Ginástica
Escolar. Esse é o nosso Livro Didático, material elaborado com o objetivo
de contribuir para a realização de seus estudos e para a ampliação de seus
conhecimentos sobre a ginástica escolar, caracterizando o movimento
humano e aprofundando o conhecimento sobre a ginástica no ambiente
escolar, e proporcionar reflexão sobre outras perspectivas de sua aplicação
no espaço educacional em geral.
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A .
GINÁSTICA NO AMBIENTE ESCOLAR..............................................................1
VII
UNIDADE 3 – METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS
PERSPECTIVAS...........................................................................................................153
VIII
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. Em cada um deles, você
encontrará atividades que o ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você verá que a ginástica está inserida no contexto da
educação física. Faz parte como conteúdo e elementos fundamentais para serem
trabalhados na educação física escolar.
3
UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
DICAS
Se você quiser saber mais sobre ginástica escolar, acesse os PCN (1998).
<http://cptstatic.s3.amazonaws.com/pdf/cpt/pcn/volume-08-educacao-fisica.pdf>.
DICAS
<https://www.youtube.com/watch?v=foVvpAvJ0LE>.
TUROS
ESTUDOS FU
4
TÓPICO 1 | CONCEITUAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO DOS TERMOS EDUCAÇÃO FÍSICA E GINÁSTICA
LEITURA COMPLEMENTAR
Leia parte da entrevista com Débora Didonê, dada à Revista Nova Escola,
sobre “Ginástica como faz de conta”. Em creches e pré-escolas, o trabalho corporal
é acompanhado de muita brincadeira. Só assim ela faz sentido para os pequenos.
Entrevista:
A competição ensina
“A prática adequada pede que o professor corrija sem apontar o erro como
algo negativo”, afirma Carol Kolyniak, da Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo. Como cada um aprende de um jeito, é preciso modificar as formas
de orientação. “Além de reproduzir um movimento feito pelo adulto, às vezes a
criança precisa ouvir, passo a passo, como fazê-lo”, explica. Quando necessário,
Camila, da Sá Pereira, dá uma orientação individualizada ao grupo de um a três
anos. As crianças assistem a um vídeo com a música A Velha a Fiar, sobre uma
confusão entre a senhora do título e diversos bichos - mosca, gato, cachorro, boi
etc. Cantarolando, imitam os animais, aprimorando suas formas de expressão.
Se ficam em dúvida no meio da brincadeira e perguntam: “Como se faz o boi?”,
Camila logo relembra o gesto.
Todos participam
6
TÓPICO 1 | CONCEITUAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO DOS TERMOS EDUCAÇÃO FÍSICA E GINÁSTICA
Inclusão
7
UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
(Repetir a letra com dois elefantes, depois com três, sucessivamente, até
alcançar o número de crianças da classe.)
Eu Danço Rock’n’roll
Eu danço rock’n’roll,
Eu danço rock’n’roll,
Assim é bem melhor, hey!
(Sacudir a mão dentro e fora do círculo. Repetir a letra e a dança com mão
esquerda, pé direito, pé esquerdo, cabeça e bumbum.)
8
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você viu que:
9
AUTOATIVIDADE
10
Questão 2 – QUESTÃO 42 do Concurso da Educação Física, São
Paulo.
11
d) Para ser legítima, a ação pedagógica da educação física tem de,
necessariamente, ser um projeto pautado em conteúdos nos quais o professor
possui larga experiência e nas atividades que ele gosta muito de fazer.
a) A educação física não deve ser entendida como uma educação do movimento,
pois seus objetivos curriculares não estão relacionados diretamente com a
aquisição de habilidades motoras ou o desenvolvimento da destreza corporal.
b) Como a sociedade atual enfatiza acentuadamente a dimensão do fazer, a
educação física deve contribuir para desenvolver a aptidão corporal das
crianças, preparando-as adequadamente para corresponder às exigências e
interesses do mercado de trabalho.
c) A educação física deve-se afirmar como uma educação pelo movimento,
considerando que as experiências corporais podem servir de base para
outras aquisições mais elaboradas, que envolvem aspectos intelectuais,
emocionais e sociais.
d) A educação física centrada na educação para o movimento, dirigida para
o corpo em uma dimensão predominantemente biológica, aproxima-se da
perspectiva humanista, pois a pessoa, vista como sujeito, está no foco da
ação pedagógica.
12
IV - Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos
saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os
com os efeitos sobre a própria saúde e de melhoria da saúde coletiva.
V - Participar de treinamentos esportivos, reconhecendo o esporte como um
fenômeno social que tem suas vertentes voltadas para a performance.
13
e) Oportunizar aos alunos para que desenvolvam suas potencialidades, de
forma democrática e não seletiva.
a) Cultura corporal.
b) Aptidão física.
c) Cultura humana.
d) Prática esportiva generalizada.
e) Educação, esporte e lazer.
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico você entenderá a trajetória histórica da ginástica até os dias
atuais e sua inserção no ambiente escolar. Iniciaremos contando a história desde os
primórdios da civilização e como ela vem acompanhando a evolução da sociedade,
principalmente no ambiente escolar. A ginástica, para Ramos (1982, p.15), “vem
da Pré-história, afirma-se na Antiguidade, estaciona na Idade Média, fundamenta-
se na Idade Moderna e sistematiza-se nos primórdios da Idade Contemporânea”.
15
UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
DICAS
16
TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
DICAS
<https://www.youtube.com/watch?v=3DFVOvCWzN0>.
<https://www.youtube.com/watch?v=s_15soE_eHU>.
18
TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
19
UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
DICAS
Veja os vídeos nos links a seguir que mostram os samurais, sua história e
costumes.
<https://www.youtube.com/watch?v=0Z0EybcIwmQ>.
<https://www.youtube.com/watch?v=rg0cUXcB7y4>.
<https://www.youtube.com/watch?v=gb_sPe02Gug>.
20
TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
21
UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
DICAS
Veja os vídeos nos links a seguir que mostram a simulação de jogos na Grécia
e a vida dos atletas.
<https://www.youtube.com/watch?v=2yl0JmXm2RM>.
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
O infausto decreto foi apenas mais uma das estocadas forasteiras no destino
livre da Grécia, berço da civilização e da cultura ocidental. Assolada por guerras,
desvirtuada por invasores, molestada por celerados, a nação de Aristóteles,
Sócrates e Platão só se desgarraria do jugo estrangeiro neste século, quando a
Guerra de Independência de 1821 libertou a Grécia do Império Otomano. Com a
liberdade, porém, veio o desafio de recuperar um país quebrado e desmoralizado
pela milenar submissão, tarefa hercúlea, como os gregos vêm dolorosamente
percebendo ao longo das últimas décadas (VEJA, 1896).
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
DICAS
Veja os vídeos nos links a seguir que mostram a história das Olimpíadas.
<https://www.youtube.com/watch?v=xa10pWiWk8g>.
<https://www.youtube.com/watch?v=oBeIwFExTS0>.
<https://www.youtube.com/watch?v=V2XYVI4A3bA>.
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
Provas Provas
masculinas femininas
Solo Solo
Salto
Paralelas assimétricas
Paralelas simétricas
Barra
FONTE: Nunomura, Nista-Piccolo, Eunegi, (2004)
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
TUROS
ESTUDOS FU
DICAS
Veja os vídeos nos links que mostram a simulação das justas medievales.
<https://www.youtube.com/watch?v=FcOnpOCcFQU>.
<https://www.youtube.com/watch?v=aZEoWtHglgg>.
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
1 - Treinamento 2 - Esgrima
dos cavaleiros
3 - O manejo do 4 - Marchas e
arco e flecha corridas a pé
FONTES: 1) <https://pixabay.com/pt/knight-cavalo-armadura-idadem%C3%A9dia-2651812/>
2)<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4f/Jagiellonian_Ms.Germ.
Quart.16_(Gladiatoria)_09v_-_Longsword_in_armor.jpg>.
3)<http://3.bp.blogspot.com/-oxm3dXSxgKM/TVggcPYQxjI/AAAAAAAADTk/
m6OVbMHWq18/s1600/agincourt_archer.jpg>.
4) <https://idademedia.files.wordpress.com/2012/08/paliodisiena2acidademedieval.jpg>.
Acesso em: 14 set. 2015.>
30
TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
UNI
Você sabia que um dos jogos mais populares na Idade Média era a "soule",
antepassado do futebol? Até os padres, após a missa dominical, se misturavam com o povo e
jogavam a "soule". Esse jogo consistia em atingir com a bola de couro ou de madeira com os
punhos, com os pés ou com bastões curvos, jogada de qualquer maneira, um alvo defendido
pela equipe contrária. Havia “soules” entre povoados vizinhos. A vitória consistia em levar a
bola até a praça do povoado adversário.
Cada partida era disputada por duas equipes, mas só uma pessoa a vencia, o que explica a
violência. Um documento de 1374 afirma que era preciso tomar a bola, não importava como:
“o soule permitia socos, pontapés, golpes violentos à vontade”. A prática exigia, portanto,
bom preparo físico.
UNI
Outro esporte em voga na Idade Média era o jogo da pela, ancestral do tênis
moderno. Os praticantes eram essencialmente aristocratas. Em seus primórdios, consistia
em lançar uma bola de couro ou lã, chamada de pela, com a palma da mão; daí o nome
original em francês – jeu de paume (jogo de palma).
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
Por volta do fim do século XV, a palma da mão foi substituída pela raquete ou pelo bastão.
No século XV e no início do XVI, o jogo passou a ser realizado em uma quadra coberta de
25 a 30 metros de comprimento por 8 a 10 metros de largura. As partidas eram geralmente
disputadas por dois jogadores, cada um procurando impedir o adversário de recuperar a
bola e devolvê-la. O número de participantes, porém, podia chegar a quatro, seis ou até oito.
FONTE: <http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/na_idade_media_a_igreja_
condena_o_esporte_imprimir.html>. Acesso em: 15 set. 2015.
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
TUROS
ESTUDOS FU
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
Veja a seguir que a divisão dos jogos aqui exposta representa as duas
classes de exercícios apresentadas por Guts Muths em seu manual de jogos.
Dentro das duas classes há ainda outras subdivisões.
DICAS
<https://www.youtube.com/watch?v=00vhq4RjQIM>.
<https://www.youtube.com/watch?v=1iIwMdZecPo>.
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
A Escola Sueca foi idealizada por Pehr Henrick Ling (1776-1839) e possuía
um caráter não acentuadamente militar, mas sim “pedagógico” e “social”, com a
finalidade de extirpar os vícios da sociedade, em especial o alcoolismo, regenerar
a população, gerando indivíduos fortes que pudessem ser úteis à pátria, como
soldados ou trabalhadores civis (SOARES, 2004).
1º - Exercícios de ordem.
2º - Exercícios de pernas ou movimentos preparatórios formando uma pequena série.
3º - Extensão da coluna vertebral.
4º - Suspensões simples e fáceis.
5º- Equilíbrio.
6º - Passo ginástico ou marcha.
7º - Movimentos dos músculos dorsais.
8º - Movimentos dos músculos abdominais.
9º - Movimentos laterais de tronco.
10º - Movimentos de pernas.
11º - Suspensões mais intensas que as do nº 4.
12º - Marchas ou movimentos de pernas, executados mais rapidamente que os
outros para preparar saltos.
13º - Saltos.
14º - Movimentos de pernas.
15º - Movimentos respiratórios.
40
TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
DICAS
<https://www.youtube.com/watch?v=dsNLap2jqfM>.
<https://www.youtube.com/watch?v=kg3Iu5zv_JM>.
41
UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
1º - extensão lateral das pernas em posição acocorada nas pontas dos pés, com as
mãos apoiadas no solo.
2º - separação e extensão das pernas em posição acocorada nas pontas dos pés,
apoiando as mãos no solo.
3º - flexão unilateral lenta e profunda dos joelhos, em posição vertical com as
pernas abertas e em colaboração com um companheiro.
4º - torsão do tronco com movimento unilateral de braço para fora em posição
vertical com o tronco inclinado para a frente, as pernas abertas e os braços
flexionados horizontalmente à altura dos ombros.
42
TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
DICAS
Veja os vídeos através dos links a seguir que mostram a ginástica dinamarquesa.
<https://www.youtube.com/watch?v=2Ggw4LBd-gs>.
<https://www.youtube.com/watch?v=rIF-fHdt2oQ>.
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
DICAS
Veja os vídeos através dos links a seguir que mostram a ginástica francesa.
<https://www.youtube.com/watch?v=r8vJYmFznDc>.
<https://www.youtube.com/watch?v=w9qiqfhI09Q>.
45
UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
DICAS
Veja os vídeos através dos links a seguir que mostram a ginástica Inglesa.
<https://www.youtube.com/watch?v=kssHIOAk_nw>.
<https://www.youtube.com/watch?v=wczfYypwifw>.
46
TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
DICAS
<http://www.fig-gymnastics.com/site/>.
Ginástica
Trampolim
Rítmica
Ginástica
Ginástica Aeróbica
Acrobática Esportiva
FONTE: PAOLIELLO, (2011)
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
Idade
Pré-história Antiguidade Idade Média Idade Moderna
Contemporânea
Primeiras
Preocupação com a
Característica sistematizações
Grécia e Roma Preparação militar educação;
utilitária dos exercícios
Exercícios ao ar livre
fisícos/ginástica
Praticas corporais
Educação corporal,
estética e
características
guerreiras.
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
UNI
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
UNI
Veja a relação entre ginástica e educação física, termos que você observará
ao longo da leitura da história:
52
TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
Ginástica foi tratada como sinônima de educação física (inclusive no Brasil), principalmente
devido à sua presença quase que exclusiva (e por vezes obrigatória, por leis e resoluções)
como forma de exercitação sistematizada no contexto escolar. Hoje ela é um dos elementos
do que chamamos de cultura corporal, pois é uma das primeiras formas sistematizadas das
práticas corporais (TOLEDO et al., 2012).
UNI
• criticidade
• criatividade
• autonomia
• formação humana.
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UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
GINÁSTICA
Formas básicas Formas básicas
do atletismo da ginástica
caminhar pular
correr empurrar
saltar levantar
arremessar carregar
FONTE: As autoras
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TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
LEITURA COMPLEMENTAR
Entrevista:
55
UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
VEJA – O senhor acredita que, após esta primeira edição, os Jogos Olímpicos
realmente se solidificarão como uma competição esportiva internacional periódica?
56
TÓPICO 2 | CONHECENDO A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
57
UNIDADE 1 | RESGATANDO AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO FÍSICA E A GINÁSTICA
NO AMBIENTE ESCOLAR
58
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você viu que:
• Tem sua origem no grego, gymnastiké – da palavra grega “gymnos” (nu), pelo
fato de, na antiguidade clássica, os exercícios se praticarem com o corpo nu.
• A educação física esteve presente no âmbito escolar desde 1851, e em 1996, com
a Lei nº 9.394/96, passou a vigorar legalmente como um componente curricular
da Educação Básica.
59
AUTOATIVIDADE
a) I e III.
b) I, III e IV.
c) II, III e V.
d) II, IV e V.
e) I, II, IV e V.
60
Questão 2 - QUESTÃO 9 Para professor de educação física do
Colégio Municipal de Aroeiras.
61
variados conteúdos. O atletismo na Educação Física Escolar especificamente
deve:
62
a) Ginástica rítmica, ginástica artística masculina, ginástica artística feminina
e ginástica acrobática.
b) Ginástica rítmica, ginástica aeróbica esportiva, ginástica artística masculina
e ginástica artística feminina.
c) Ginástica artística masculina, ginástica artística feminina, ginástica de
trampolim e ginástica localizada.
d) Ginástica para todos, ginástica passiva, ginástica circense e ginástica de
trampolim.
e) Ginástica aeróbica esportiva, ginástica localizada, ginástica acrobática e
ginástica rítmica.
64
UNIDADE 2
PERSPECTIVAS TEÓRICAS
E FISIOLÓGICAS SOBRE A
GINÁSTICA ESCOLAR
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Nessa unidade vamos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. Em cada um deles, você encon-
trará atividades que o ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
65
66
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você será apresentado a toda fisiologia da ginástica,
as valências que estão envolvidas na elaboração e execução de uma aula de
ginástica. Os conteúdos de cada valência terão seus conceitos básicos para melhor
entendimento e aplicabilidade a ser trabalhada dentro da educação física.
Resistência
Flexibilidade Alongamento
Ritmo Força
Valências Físicas
Agilidade Potência
Equilíbrio Coordenação
Relaxamento Velocidade
FONTE: Tubino (1979)
67
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
TUROS
ESTUDOS FU
Para entendermos melhor, vamos aprofundar cada um dos itens que envolvem
a totalidade do movimento.
Resistência
68
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
69
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
DICAS
Veja nos vídeos a seguir um pouco mais sobre a prática da resistência muscular.
<https://youtu.be/sQ3QE0Y8ZI4?list=PLHpBw6TA-xVwhW70TeAl4blGcYfjOdcFg
https://www.youtube.com/watch?v=xjC2L5P0C8Y>.
Resistência Aeróbica
Resistência Anaeróbica
71
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
72
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
UNI
Fonte: <http://www.fpjournal.org.br>.
73
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
Resistência
Tipos
Aeróbica Anaeróbica
Exemplos Exemplos
Flexibilidade
74
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
2) Flexibilidade específica:
75
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
DICAS
Veja no vídeo a seguir um teste bem interessante, chamado “Teste dos dedos
ao solo”, que faz a mensuração da flexibilidade da cadeia muscular posterior, muito simples
e fácil, e você pode incluir na sua aula de ginástica e testar a flexibilidade de seus alunos.
<https://www.youtube.com/watch?v=C4lN8x5o8HY>.
76
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
NOTA
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v. 4, n. 23, p. 505-513. Set/
Out. 2010. Endereço on-line: <www.ibpefex.com.br/www.rbpfex.com.br>.
Alongamento Muscular
Alongamento Estático
78
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
Alongamento Balístico
UNI
79
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
TUROS
ESTUDOS FU
Agora que você leu sobre a importância do alongamento, vamos estudar mais
um componente das valências físicas, a força.
Força
80
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
Barbanti (1979) conceitua força estática como aquela em que não existe
encurtamento das fibras musculares, portanto não há movimento, e cada
modalidade esportiva deve ater-se à melhor forma de trabalhar e valência física.
FONTE: <https://encryptedtbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTriyDvH2hASP7
de6XF2oGsDY3Gt3g8QwIUpcQGe1jEYOex8e37yA>. Acesso em: 23 set. 2015.
Você pode aprofundar seu conhecimento sobre uma das mais importantes
valências físicas, a força, nos sites a seguir:
DICAS
<http://www.efdeportes.com/>
<http://www.cayolla.com>.
UNI
Força é “como uma característica humana, com a qual se move uma massa (seu próprio
corpo ou um instrumento esportivo), sua capacidade em dominar ou reagir a uma resistência
pela ação muscular” (BARBANTI, 1979).
82
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
TUROS
ESTUDOS FU
Potência muscular
83
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
UNI
Assim como a força, a potência muscular pode ser avaliada por meio de testes,
e um deles é o salto vertical, que pode ser incluído nas aulas de educação física como forma
de brincadeiras de saltar e mensurar a potência, principalmente dos membros inferiores dos
seus alunos e estimulá-los a aprimorar sua potência.
Para aprofundar o assunto, leia na dissertação de mestrado “Publicações nacionais da
avaliação da força muscular no período de 2000 a 2010: estudo exploratório”, de Ricardo
Aparecido Avelino.
DICAS
<http://www.efdeportes.com/
http://www.personalclub.com.br/imagens/upload/capacidade_motoras.docx>.
84
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
TUROS
ESTUDOS FU
Coordenação
85
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
86
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
87
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
Você pode ler mais sobre coordenação nos sites que seguem:
DICAS
<http://www.efdeportes.com.http://www.brasilescola.com/biologia/
coordenacao-motora.htm>.
UNI
TUROS
ESTUDOS FU
Velocidade
88
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
89
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
Velocidade de reação
90
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
Velocidade de deslocamento
91
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
92
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
Velocidade de ação
93
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
Se você quiser ter uma leitura minuciosa, pode acessar os sites a seguir:
DICAS
<http://www.efdeportes.com><http://www.jvianna.com.br/jefe/velocidade.
PDF><https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=velocidade+motora+na+educa%C3%A
7%C3%A3o+fisica>.
UNI
TUROS
ESTUDOS FU
Equilíbrio
94
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
95
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
UNI
DICAS
<www.youtube.com/watch?v=GUInTpwA0Mg>
<www.youtube.com/watch?v=TSe6yGz2VY4>
<www.youtube.com/watch?v=B1jeoRkkqxw>
<www.youtube.com/watch?v=ZdTnxZk4zCU>.
Ritmo
UNI
<http://educacaofisicaeacao.blogspot.com.br/2010/06/53-brincadeiras-e-dinamicas-infantis.html>.
<https://www.youtube.com/watch?v=AUqlkCikMRI>.
A palavra ritmo teve origem do grego rhein e significa fluir. E entende que
“o ritmo constitui a coordenação motora e integração funcional de todas as forças
estruturadas, tanto corporais como psíquicas e espirituais”. (NISTA-PICCOLO,
1998, p. 13).
97
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
NOTA
TUROS
ESTUDOS FU
A seguir, para encerrar nosso assunto sobre valências físicas, vamos conhecer
a última: “agilidade”.
98
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
Agilidade
99
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
4 metros
4 metros 4 metros
4 metros
UNI
Cordão: É um pega-pega que quem for pego deve segurar na mão do pegador, e juntos
deverão pegar os demais. E nenhum pegador pode soltar das mãos dos companheiros.
100
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
DICAS
101
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
LEITURA COMPLEMENTAR
18,2% d a 27,3%
18,2%
36,3%
b
102
TÓPICO 1 | A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
18,2% d a 27,3%
18,2%
36,3% c b
18,1% e a 27,3%
9,1%
d
c
b
9,1%
36,4%
103
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
DICAS
<http://www.ufrgs.br/ceme/uploads/1381975809Copia_de_Monografia_Antonia_Pereira_
da_Silva.pdf>.
104
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você viu que:
105
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F – F – V – V.
b) ( ) V – F – F – F.
c) ( ) F – V – F – V.
d) ( ) V- F – F – V.
106
3 Em concordância com Weineck (1999), na velocidade, uma das
valências físicas é “a capacidade, com base na mobilidade dos
processos do sistema nervo-músculo, de desenvolver força
muscular, de completar ações motoras, em determinadas
condições, no mesmo tempo”. Sobre esses aspectos da velocidade, analise
as seguintes sentenças:
107
a) Alongamento muscular.
b) Velocidade.
c) Flexibilidade.
d) Ritmo.
108
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você será apresentado à classificação e aos métodos da
ginástica escolar, dentre elas as ginásticas: circense, rítmica desportiva, artística
(olímpica) e pilates na escola. Os conteúdos de cada modalidade de ginástica
terão seus conceitos básicos para melhor entendimento e aplicabilidade nas aulas
de educação física.
2 GINÁSTICA CIRCENSE
Para entendermos o que é a ginástica circense temos que viajar um pouco
no tempo e descobrirmos como eram os primórdios do circo.
109
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
110
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
Nessa época, a censura por parte da Igreja era muito forte. Espetáculos
que utilizassem partes do corpo eram proibidos. E os artistas que andavam pelos
castelos e cortes passaram a reunir-se em praças e feiras, assim deram origem
a verdadeiras companhias de saltimbancos (TORRES, 1998). O circo em Roma,
além de diversão, servia também para alienar a população, os problemas sociais
eram ocultados enquanto a mesma estava entretida (QUERUBIM, 2013).
111
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
DICAS
Nos endereços dos vídeos a seguir você poderá visualizar reproduções de tais
encontros artísticos circenses de que falamos até então:
113
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
Os materiais que também podem ser usados nas aulas de Educação Física
são: massas, bolas, arcos, para realizar as seguintes atividades: atirar, lançar, girar,
rotar, manter em equilíbrio, arrastar ou conduzir, recepcionar, golpear e balançar.
A bola pode ser feita de meia com uma bola de tênis dentro (AYALA, 2008).
114
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
115
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
116
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
117
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
UNI
Nos vídeos a seguir você poderá ver na prática aulas de educação física utilizando as artes
circenses.
TUROS
ESTUDOS FU
Boa leitura!
Ginástica rítmica
A ginástica rítmica teve origem nas escolas europeias no século XIX, com
o educador Jacques Dalcroze, que trabalhava diferentes formas de exercícios
físicos. Quatro países (Alemanha, Suécia, Inglaterra e França) (SOARES, 2001)
demonstravam esse tipo de ginásticas, mas a GR originou mesmo na Alemanha,
com base nos estudos de Basedow e Salzmann, influenciados pelo estilo de
Rousseau, que defendia o pensamento de que o exercício ocupava lugar de
destaque na formação do homem (SANTOS 1994).
118
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
NOTA
DICAS
119
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
120
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
121
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
122
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
123
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
124
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
125
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
126
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
127
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
UNI
CURIOSIDADES
DICAS
<https://www.youtube.com/watch?v=p-d8ErDlc64>
<https://www.youtube.com/watch?v=4L737eRggfg>
<https://www.youtube.com/watch?v=Z_l-9-5caBY>.
128
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
UNI
Tema: Experienciar movimentos utilizando aparelhos de arco, fita, corda e bolas de ginástica
rítmica.
Objetivo principal: - Vivenciar, manusear elementos de bola, fita, arco e corda e suas
especialidades realizando as atividades propostas em aula.
- Aprender e executar movimentos de equilíbrio e deslocamentos utilizando técnica da
ginástica rítmica.
Objetivo secundário: - Aprendizagem dos movimentos básicos utilizando arco, fita, corda
e bola, juntamente com os giros, circundação, saltos, saltitos, serpentina, espiral, oito,
lançar e recuperar os objetos com as mãos, exercitando os movimentos de equilíbrio e
deslocamento.
Bom estudo!
129
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
Fiorin (2002, p. 32) nos revela seu pensamento sobre a história da ginástica
artística:
130
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
131
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
TUROS
ESTUDOS FU
<www.cob.org.br>.
132
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
DICAS
Para você ficar informado sobre tudo o que acontece com a ginástica artística
brasileira, pode acessar o link a seguir e ler na íntegra as notícias e o desempenho dos
nossos atletas nas Olímpiadas de 2016.
<http://esportes.terra.com.br/lance/brasil-estreia-no-mundial-de-ginastica-artistica-focado-
em-vagas-olimpicas,4f092921a50f2aa37e44bdc500e91a543po0zux7.html>.
133
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
UNI
CAMPEONATOS MUNDIAIS
JOGOS PAN-AMERICANOS
UNI
Daiane ama o que faz e afirma: “Tudo o que eu tenho hoje foi a ginástica que me deu”.
Empenhada e satisfeita, a ginasta conta que o que mais a fascina na profissão é a alegria que
os esportistas podem proporcionar para o povo brasileiro. “O Brasil é muito carente de ídolos
e acho que o esporte colabora um pouco com essa identificação nacional”, diz.
Faltando pouco mais de um mês para os Jogos, Daiane está presente nesta edição para
contar a vocês leitores um pouco de sua rotina atual e do preparo para a tão aguardada
Olímpiada de Londres.
Eu treino seis vezes por semana, de segunda a sábado, na parte da manhã, além da
musculação na parte da tarde.
Durante muito tempo eu tive o acompanhamento de nutricionistas, mas agora já sei o que
posso ou não comer. E procuro me cuidar, ter uma alimentação regrada e balanceada, pois
na ginástica o peso faz muita diferença.
134
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
A sensação de estar no topo do pódio é muito boa, é tudo o que um atleta de alto
rendimento deseja. Durante anos, eu fui a primeira do ranking mundial. Isso é maravilhoso,
mas o amadurecimento no esporte vem com as derrotas. O atleta que não sabe perder não
pode ser desportista, pois todos passam por isso um dia.
A vida de atleta de alto nível demanda sacrifícios. Você consegue fazer as coisas que quer?
Sim. A vida de atleta sempre demanda sacrifícios, privações e a convivência com dores,
muitas vezes. Mas quando você gosta do que faz, tudo isso acaba fazendo parte da rotina.
Eu costumo fazer as coisas que quero, sim, mas sempre sabendo das minhas obrigações
enquanto atleta.
A ginástica olímpica ainda não é um esporte popular no Brasil. O que pode ser feito para
mudar isso?
A ginástica cresceu muito nos últimos anos, mas claro que, se comparado ao futebol, ainda
falta muito. O que pode ser feito é a disseminação da modalidade para crianças que não
têm acesso, fomentar o esporte na base mesmo. Eu tenho muita vontade de trabalhar com
projetos sociais um dia.
DICAS
Assista ou reveja nossa atleta de ouro Daiane dos santos em sua coreografia
que ficou famosa: “O brasileirinho”.
<https://www.youtube.com/watch?v=VLvJY4oKvcQ>
<https://www.youtube.com/watch?v=OeAqY92_HZI>.
DICAS
<https://www.youtube.com/watch?v=sV6xkci-nU0>
<https://www.youtube.com/watch?v=7O2kEx53zYM>.
135
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
DICAS
Arthur Zanetti, campeã mundial de argolas, treina forte e busca junto com seus
companheiros de equipe uma vaga para as Olímpiadas de 2016, no Rio de Janeiro. Veja no
vídeo a seguir a reportagem na íntegra, exibida no Jornal Nacional da TV Globo, no dia 23
out. 2015.
<http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-nacional/v/arthur-zanetti-busca-objetivo-
diferente-no-mundial-de-ginastica-artistica/4560525/>.
NOTA
Balancear
em
Volteio
apoio
Primeiros
(Abertura e Para Para Balancear
passos
fechamneto) em
para a
suspensão
atividade
Passar pela
Passagem
apoio
pelo solo
invertido
(ou trave)
Passar pelo
Equilibrar-se suspensão
invertida
Deslocar-se
"bipedicamente"
FONTE: Leguet (1987)
136
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
137
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
barra fixa
horizontal
salto sobre
cavalo
argolas
SOLO
138
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
ARGOLAS
139
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
O cavalo está a 1,35 metro do solo. O ginasta deve comunicar aos árbitros
qual salto irá realizar para que se possa atribuir a nota de partida.
BARRAS PARALELAS
140
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
BARRA FIXA
trave de equilíbrio
solo
salto sobre
cavalo
barras
assimétricas
141
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
SOLO
Elementos acrobáticos com ou sem fase de voo para frente ou para o lado
e para trás.
TRAVE DE EQUILÍBRIO
b) Variações no ritmo entre movimentos rápidos e lentos, para frente, lado e para
trás.
A chegada ao trampolim deve ser com os dois pés e pode ser: da corrida
de aproximação ou de um elemento.
143
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
144
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
a) Pré-infantil (6 anos)
b) Infantil (7 e 8 anos)
c) Infantil A (9 e 10 anos)
d) Infantil B (11 e 12 anos)
e) Juvenil (13 a 15 anos)
f) Maiores (16 anos adiante)
TUROS
ESTUDOS FU
Boa leitura!
145
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
LEITURA COMPLEMENTAR
Entrevista:
AK: Foi por acaso, na verdade. Na minha cidade, Toledo, no Paraná, tinha um
projeto e eu passei onde ficava a escolinha de ginástica. Quando vi, perguntei
para a minha mãe o que era e ela me explicou que era ginástica rítmica. Eu gostei
de ver as meninas treinando e quis logo começar. A minha mãe me matriculou e
comecei a treinar.
AK: Lá em Toledo temos um projeto bem grande com ginástica, que tem cerca de
1.500 crianças treinando, entre escolinha e alto rendimento. A prefeitura da cidade
tem alguns parceiros que mantêm esse projeto, como Sadia, Sesi, Unimed e Itaipu.
AK: Sempre fui uma criança bem esforçada, treinava muito e os resultados
vieram rápido. Comecei a treinar em 2000 e já em 2002 fui campeã pan-americana
infantil, aos 12 anos. Eu me dedicava bastante aos treinos, era a primeira a chegar
ao ginásio e a última a sair.
146
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
EE: Você já disse que acredita estar hoje na melhor fase da sua carreira. Você
precisou abdicar de muitas coisas para chegar até esse momento?
AK: Sim. Eu abri mão de muita coisa, mas para ser atleta de alto rendimento isso é
necessário. Sempre me dediquei bastante e agora estou me dedicando mais ainda
para a próxima Olimpíada, que é a minha meta.
AK: Primeiramente, não pode acontecer esse tipo de erro. Esses erros são decisivos
na carreira de um atleta. Eu treinei o ano inteiro com meta nesse campeonato,
que é o mais importante da temporada, já visando os Jogos Olímpicos. E agora
aconteceu isso...
EE: Você vê acontecendo uma renovação na ginástica rítmica? Existe uma nova
geração que pode seguir o seu exemplo de conquistas?
AK: Olha, ginastas novas com capacidade o Brasil tem muitas. Basta investir, e
nas certas.
AK: Eles estão fazendo. Está melhorando cada vez mais. Mas se nós visamos
resultados melhores, acho que ainda precisa melhorar bastante.
147
UNIDADE 2 | PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
AK: Ah, pesa, mas pesa de maneira positiva. Eu fico querendo manter os
resultados e melhorar cada vez mais. É como eu digo para as meninas mais novas
que treinam comigo: nós estamos abrindo as portas para a próxima geração, só
vai depender de vocês mantê-las abertas.
AK: Nossa, já deve ser a quinta vez que sou embaixadora! É maravilhoso! Eu gosto
muito, porque gosto de criança. Acho que é muito importante para o crescimento
das crianças e dos atletas mais novos ter esse contato com os ídolos delas. Elas
fazem perguntas muito interessantes. Eu quando era mais nova gostaria de ter
recebido mais informações, como elas têm acesso. Esse contato é muito legal.
DICAS
<https://www.youtube.com/watch?v=8rpS__7Bexw>
<https://www.youtube.com/watch?v=GSsxgD6G0G8>
<https://www.youtube.com/watch?v=Xr0fYUzvxP0>.
148
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você estudou sobre as classificações e métodos da ginástica:
149
AUTOATIVIDADE
I - Ginástica circense.
II - Ginástica rítmica.
III - Ginástica artística.
150
3 A ginástica rítmica na escola: como o professor pode fomentar
essa modalidade de esporte na vivência dos alunos?
Pode dar dicas específicas sobre a técnica, como lançar o arco adequado,
demonstrar qual a postura das mãos na “pega” dos diversos aparelhos
utilizados na ginástica rítmica.
Utilizar o tecido para fomentar nas crianças o gosto pela ginástica rítmica.
151
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) ( ) V – V – F – V.
b) ( ) F – F – V – V.
c) ( ) V – F – F – F.
d) ( ) V – F – V – F.
152
UNIDADE 3
METODOLOGIA DO ENSINO DE
GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. Em cada um deles, você encon-
trará atividades que o ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
153
154
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você verá que a ginástica está inserida no contexto escolar.
Faz parte como conteúdo e elementos fundamentais para serem trabalhados na
educação física escolar.
155
FIGURA 122 - CAMPOS DE ATUAÇÃO DA GINÁSTICA
De
De De
conscientização Fisioterapêutica De Competição
Condicionamento Demonstração
corporal
Ginástica geral
(qualquer modalidade
Anti-ginástica Reeducação Artística Localizada Gímnica com objetivo
de demonstração).
Rítmica
Eutonia Postura Global Musculação
Desportiva
156
Trampolim
Bioenergética Cinesioterapia Etc.
Acrobático
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
157
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
Saltar
Equilibrar
Trepar
Balançar/embalar
Rolar/girar
158
TÓPICO 1 | GINÁSTICA PARA TODOS NO CONTEXTO ESCOLAR
TUROS
ESTUDOS FU
Agora que você leu sobre os campos de atuação da ginástica, verá a aplicação
dela no âmbito escolar.
De acordo com Soares et al. (1992, p. 77), a ginástica como uma forma de
exercitação provoca “valiosas experiências corporais, enriquecedoras da cultura
corporal das crianças, em particular, e do homem em geral”. Dessa forma, torna-
se necessária, pois é uma prática permeada por um significado cultural, por
abarcar a “tradição histórica do mundo ginástico”, permitindo aos alunos darem
sentido às suas exercitações ginásticas.
159
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
160
TÓPICO 1 | GINÁSTICA PARA TODOS NO CONTEXTO ESCOLAR
DICAS
<https://www.youtube.com/watch?v=Gsq3LnSfYh4>.
161
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
DICAS
<https://www.youtube.com/watch?v=Yeim9r5bhSs>.
Nos PCN (BRASIL, 1998, 97), os gestos são relatados como mostrado a seguir:
162
TÓPICO 1 | GINÁSTICA PARA TODOS NO CONTEXTO ESCOLAR
TUROS
ESTUDOS FU
Agora que você leu a atuação da ginástica na escola, verá a aplicação dela no
âmbito pedagógico.
163
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
Lara et al. (2007) apontam que uma nova metodologia de ensino voltada
para a ginástica na escola deu-se a partir de 2006 e 2007, com o desenvolvimento de
algumas abordagens metodológicas, como a desenvolvimentista, construtivista,
ensino aberto, crítico-superadora, crítico-emancipatória, sistêmica e plural.
164
TÓPICO 1 | GINÁSTICA PARA TODOS NO CONTEXTO ESCOLAR
• não ter a competição como foco principal, sendo marcada pelo prazer e pelo
divertimento;
• possibilitar a integração de seus praticantes, a liberdade de expressão, o prazer
e a criatividade;
• abranger todas as ginásticas e fornece possibilidades para a utilização de
diferentes tipos de materiais, indumentária e música; sua principal forma de
manifestação se dá por meio de apresentações artísticas.
165
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
166
TÓPICO 1 | GINÁSTICA PARA TODOS NO CONTEXTO ESCOLAR
NOTA
167
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
168
TÓPICO 1 | GINÁSTICA PARA TODOS NO CONTEXTO ESCOLAR
DICAS
Artigo: Artigo publicado na Rev. Bras. Educ. Fís. Esp. Disponível em: <file:///C:/Users/Win7/
Downloads/16551-19700-1-PB%20(1).pdf>.
Acesso em: 21 out. 2015.
Darido (2004) fez uma pesquisa para verificar as opiniões dos alunos a respeito das aulas
de Educação Física e como elas se modificam ao longo dos ciclos escolares. Aplicou
questionário em 1.172 alunos divididos entre a 5ª e a 7ª série do Ensino Fundamental e
1º ano do Ensino Médio de uma escola pública estadual. Os resultados indicam que os
alunos têm uma imagem fortemente valorizada da disciplina, relacionando-a com liberdade,
alegria, interesse, beleza e prazer. Além disso, as opiniões dos alunos se modificam ao longo
das séries em função da faixa etária; dos 11 aos 13 anos manifestam, em relação ao esporte,
uma grande espontaneidade e entusiasmo; dos 14 aos 16 anos é um período em que há
grandes variações individuais, os ritmos tornam-se mais variados, os alunos mais reservados
e menos ativos. Dos 11 aos 14 anos, 90% dos alunos participam regularmente das atividades
corporais na escola, dos 15 aos 16 anos este número cai para 83%. Apontaram o futebol
como a atividade que mais praticam, e nem apontaram a ginástica.
169
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
TUROS
ESTUDOS FU
Agora que você leu a pedagogia da ginástica, veja os aspectos que devem ser
levados em conta ao construir uma aula.
DICAS
170
TÓPICO 1 | GINÁSTICA PARA TODOS NO CONTEXTO ESCOLAR
Não existem receitas prontas na montagem de uma aula, pois cada grupo
possui características diferenciadas e cabe ao professor identificar a melhor
maneira de conduzir o aprendizado da ginástica (OLIVEIRA, 2007).
171
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
172
TÓPICO 1 | GINÁSTICA PARA TODOS NO CONTEXTO ESCOLAR
Diálogo sobre
os movimentos.
Experimentação e
Criar e executar movimentos
criação em grupos e com
Flexibilidade, Giros, gímnicos por meio de
música. Apresentação
Aula 3 Equilíbrios, Formas de atividades práticas em grupo,
das possibidades
andar, Formas de correr. buscando relacioná-los com
criadas. Discussão
as ações cotidianas.
sobre a pertinência do
conhecimento para a vida
diária.
Conversa com o grupo
Conhecer e vivenciar alguns para identificar os
elementos acrobáticos elementos e perceber
Rolamento (para frente,
por meio de discussões e o entendimento dos
para trás). Roda. Parada
Aula 4 vivências práticas, para que alunos acerca do tema.
de mãos. Parada de
os alunos relacionem esses Experimentação de
cabeça.
movimentos com sua vida de movimentos. Diálogo
movimento. buscando relacionar a
prática com o cotidiano.
Diálogo com o grupo
Compreender e vivenciar sobre os elementos,
acrobacias e colaborações buscando identificar o
por meio de atividades conhecimento acerca do
Colaborações e
práticas em grupos para que tema. Experimentação
Aula 5 acrobacias em trios e
os alunos conheçam essas e elaboração de ações
sextetos.
manifestações e apontem do movimentos em
possibilidades por meio de grupos. Discussão sobre
suas experiências cotidianas. a importância desse
trabalho nas ações diárias.
Dialogar com a turma para
Criar possibilidades de identificar os aparelhos
movimentos por meio de de ginástica conhecidos e
Manejo dos aparelhos e
atividade prática (com uso de entender como visualizam
Aula 6 combinação de elementos
diversos aparelhos) para que as formas de utilizá-los.
gímnicos.
os alunos descubram suas Exploração dos aparelhos.
próprias capacidades. Apresentação dos
elementos criados.
Resgate das criações
Elaborar uma composição anteriores por meio
coreográfica utilizando os de diálogo. Escolha da
Composição
elementos corporais e os música. Construção e
coreográfica. Elementos
Aula 7 materiais trabalhados em experimentação de um
gímnicos. Manuseio e
aula. proporcionando um material de jornal para a
utilização de materíais.
espaço de criatividade e coreografia. Apresentação
subjetividade. do que foi criado e
discussão final.
Concluir a composição
coreográfica por meio Resgatar os materiais e as
Composição
de trabalho coletivo, composições contruídas.
coreográfica; Elementos
Aula 8 proporcionando um espaço Apresentação da
gímnicos; Manuseio e
de criatividade e respeito coreografia. Reflexão e
utilização de materiais.
mútuo, relacionando-a com discussão final.
as ações cotidianas.
173
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
174
TÓPICO 1 | GINÁSTICA PARA TODOS NO CONTEXTO ESCOLAR
DICAS
<https://www.youtube.com/watch?v=4Qz0_yOm05A>.
DICAS
<https://www.youtube.com/watch?v=57d7ALLriSw>.
175
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
176
TÓPICO 1 | GINÁSTICA PARA TODOS NO CONTEXTO ESCOLAR
177
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
Sem erros
Nível 5 / Excelente
Termina sentado
Termina com os pés
Não executa Termina de costas (ou sai do tapete/
afastados/cruzados
mãos no tapete*)
Nível 1 / Fraco Nível 2 / Insuficiente Nível 3 / Suficiente Nível 4 / Bom
Nota: (*) sai do tapete/mãos no tapete (na saída da rotação) - nestas situações há uma penalização, baixando a avaliação para o nível 3 (Suf).
UNI
178
TÓPICO 1 | GINÁSTICA PARA TODOS NO CONTEXTO ESCOLAR
Sem erros
Nível 5 / Excelente
Elemento Fraco (nível 1) Insuficiente (nível 2) Suficiente (nível 3) Bom (nível 4) Excelente (nível 5) Não avaliado
Classificação (1)
Termina com
Termina de joelho os pés Sem erros
Não executa Rola até aos ombros
(ou sai do tapete) afastados/cruzados
Rlamento à
retaguarda
Classificação (2)
Elemento Fraco (nível 1) Insuficiente (nível 2) Suficiente (nível 3) Bom (nível 4) Excelente (nível 5) Não avaliado
179
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Entrevista:
NEIRA: Foi uma mudança que acompanhou uma série de outras transformações.
Na sociedade, grupos que não tinham sua voz ouvida ganharam espaço, o
que impactou o currículo. A escola, antes voltada apenas para o conhecimento
acadêmico ou a inserção no mercado, passou a visar a participação do aluno em
todos os setores da vida social, o que mexeu com os objetivos da área. E a própria
legislação, que desde a década de 1970 apontava um compromisso com a melhoria
da performance física e a descoberta de talentos esportivos, foi substituída em
1996 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que propõe que a
Educação Física seja parte integrante da proposta pedagógica da escola.
180
TÓPICO 1 | GINÁSTICA PARA TODOS NO CONTEXTO ESCOLAR
NEIRA: É o mesmo objetivo da escola: colaborar na formação das pessoas para que
elas possam ler criticamente a sociedade e participar dela atuando para melhorá-
la. Dentro dessa missão, cada disciplina estuda e aprofunda uma pequena parcela
da cultura. O que a Educação Física analisa é o chamado patrimônio corporal.
Nosso papel é investigar como os grupos sociais se expressam pelos movimentos,
criando esportes, jogos, lutas, ginásticas, brincadeiras e danças, entender as
condições que inspiraram essas criações e experimentá-las, refletindo sobre quais
alternativas e alterações são necessárias para vivenciá-las no espaço escolar.
NEIRA: Certamente não deve ser a do tipo “desce para a quadra, corre, corre,
corre, sua, sua, sua e volta para a sala”. A Educação Física proposta na escola
não pode ser a mesma proposta em outros espaços. Se é apenas para o aluno se
divertir, existem lugares para isso – ginásios públicos e centros comunitários, por
exemplo. Se é somente para aprender modalidades esportivas, melhor procurar
um clube ou uma academia. A escola não serve para formar atletas, mas para
refletir e entender as manifestações culturais que envolvem o movimento.
NEIRA: Particularmente, acho que montar uma seleção com seis a 12 alunos e
deixar 300 sem aula para disputar uma competição é fabricar adversários. Não
podemos partir do pressuposto de que um pequeno grupo vai ser privilegiado
e participar da atividade enquanto a maioria vai apenas torcer, ou nem isso.
Agora, se os educadores consideram a competição algo importante, é possível,
sim, organizar eventos, mas de uma perspectiva diferente. Sugiro, por exemplo,
combinar de levar uma turma de 5ª série para jogar com a de uma escola próxima,
negociar regras, fazer todo mundo participar da experiência e realizar uma
avaliação conjunta depois, discutindo o que os jovens acharam da atividade e
como melhorá-la numa próxima vez.
181
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
Como saber quais esportes, jogos, lutas, danças e brincadeiras devem fazer
parte do currículo?
182
RESUMO DO TÓPICO 1
183
AUTOATIVIDADE
PORQUE
184
3 A linguagem da ......................... é grande, podendo abordar
uma variedade enorme de .................................................... que
envolvem ações de resgate e ................................... e aparelhos
oficiais da ginástica, pesquisa e exploração de movimentos
com base nas referências individuais e.................................., criação e
expressão de sequências e composições temáticas, oficinas de construção
de materiais, instrumentos musicais, ......................................, dramatização e
significação de narrativas corporais (MARCASSA, 2004).
1
2
3
4
5
I- Conceitual.
II- Procedimental.
III- Atitudinal.
186
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico você verá como é feita pesquisa envolvendo a ginástica na
escola, os tipos de pesquisa que podem ser feitos e todos os aspectos que devem
ser levados em conta na construção da pesquisa. E para que serve este tópico?
Respondo dizendo que esses tipos de pesquisas são os que você irá usar para
fazer o seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) ou montar um artigo. Sempre
escolher apenas um tipo de pesquisa com suas peculiaridades para a realização
do TCC ou artigo.
2 PESQUISA EM GINÁSTICA
Pesquisa é o mesmo que busca ou procura, ou seja, buscar ou procurar
resposta para alguma coisa. É importante definir o tipo de pesquisa e da escolha
do instrumental ideal para a coleta dos dados, pelo fato de não haver erros na
pesquisa (LIBERALI, 2011). Os tipos de pesquisa mais usados atualmente para
publicação em ginástica:
187
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
DICAS
Para perceber de uma maneira lógica o texto, após uma introdução sobre o tema, os autores
abordaram o assunto na revisão de literatura, pelo seguinte caminho teórico do geral para
o específico:
- Talento esportivo;
- Detecção de talentos esportivos;
- Seleção de talentos esportivos;
- Promoção de talentos esportivos;
- Modelo de detecção, seleção e promoção de talentos em GRD;
- Aptidão física no desempenho esportivo;
- Características morfológicas de atletas de GRD;
- Massa e proporcionalidade corporal;
- Desempenho motor na GRD;
- Flexibilidade em atletas de GRD;
- Idade para iniciação esportiva.
188
TÓPICO 2 | PESQUISA EM GINÁSTICA NA ESCOLA
DICAS
Artigo: PAZ E PIRES (2011) em artigo publicado no Congresso Educere. Disponível em:
<http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/6388_3552.pdf>.
Os autores objetivaram identificar o desempenho motor de 45 crianças de oito a
10 anos, 20 praticantes e 25 não praticantes de Ginástica Rítmica (mas que fazem atividade
física apenas nas aulas de Educação Física), do sexo feminino. Para avaliar o desempenho
motor dos sujeitos utilizaram o Test of Gross Motor Development – Segunda Edição (TGMD-
2). Os resultados encontrados mostram diferença em todas as tarefas que compõem as
habilidades de locomoção e controle de objetos entre os grupos. Concluiu-se que o grupo
que pratica Ginástica Rítmica tem seu desenvolvimento motor melhor que o grupo que
pratica atividade física apenas nas aulas de Educação Física da escola.
189
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
• Este tipo de pesquisa é feito com mais de uma coleta, geralmente antes e depois
de um procedimento.
• Pode ser feito com apenas um sexo, ou ambos os sexos e em qualquer faixa etária.
• Pode ser feito com qualquer modalidade de dança.
• Pode ser feito com qualquer medida antropométrica (peso, altura, IMC,
circunferências, RCQ, perímetros), questionários (imagem corporal,
autoestima etc.)
• Para verificar se algo teve efeito, no caso de alguma dança, em algum parâmetro.
• É necessária a aprovação da escola para realizar a coleta de dados (veja no UNI
o Modelo de autorização para realizar a pesquisa (local)).
• É necessária a aprovação dos pais quando pesquisar com menores, e quando
de maiores, a própria pessoa (veja no UNI o Modelo de consentimento livre e
esclarecido).
DICAS
Artigo: PARRA, SANTANA e LIMA (2010) em artigo publicado na Revista Cesumar – Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas. Disponível em: <http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.
php/revcesumar/article/view/1178/1121>.
190
TÓPICO 2 | PESQUISA EM GINÁSTICA NA ESCOLA
DICAS
<metalogociencia.blogspot.com>.
191
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
UNI
Modelo de
AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAR A PESQUISA (LOCAL)
O (local onde será realizada a coleta de dados), por meio do seu responsável
(nome do presidente, diretor ou responsável contendo o número do registro no conselho
profissional), autoriza a realização da pesquisa intitulada (“Título do trabalho completo”) como
requisito para a aprovação no curso ........................................ (nome do curso) da Universidade
............................... pelos(as) pesquisadores(as) (nome completo dos pesquisadores). A
identidade do local e dos amostrados será mantida em sigilo e os dados serão usados para
fins de defesa de TCC e publicação em revistas indexadas na área.
_____________________
Assinatura do responsável
UNI
192
TÓPICO 2 | PESQUISA EM GINÁSTICA NA ESCOLA
TUROS
ESTUDOS FU
Agora que você entendeu os tipos de pesquisa em ginástica, veja como montar
um anteprojeto e um projeto.
UNI
UNI
194
TÓPICO 2 | PESQUISA EM GINÁSTICA NA ESCOLA
DICAS
LEMBRE-SE
Deve-se fazer um levantamento na literatura, para sintetizar todos os dados relevantes sobre
o tema em questão, buscando o maior número de artigos relacionados ao tema.
• METODOLOGIA
• Caracterização da pesquisa = tipo de pesquisa
• População e amostra = A população são todas as pessoas e a amostra é uma
parcela dessa amostra. Relatar os critérios de inclusão dessa amostra.
• Instituição pesquisada = Especificar o local sem identificar.
• Delimitação do estudo = As variáveis que serão mensuradas.
• Instrumentos de coleta de dados = Detalhar o instrumento de medida
(questionário, testes etc.).
• Procedimentos de coleta dos dados = Detalhar como foi realizada a coleta de
dados.
• Análise estatística = Descrever como será feita a análise estatística dos dados
coletados.
195
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
• CRONOGRAMA
01/01/ a 15/01/2008 Elaboração do projeto de pesquisa e contato com o responsável
pela instituição para esclarecimento do objetivo da pesquisa.
15/01 a 30/01 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
01/02 a 15/02 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
21/02 a 23/02 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
01/03 a 30/02 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
01/05 a 01/06 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
01/06 a 01/07 Entrega e defesa do artigo.
Material Valor R$
Xerox R$ 80,00
Coleta e determinação das enzimas R$ 800,00
Seringas R$ 20,00
TOTAL R$ 1.000,00
• Referências Bibliográficas
Xxxxxxxxxxxxxxx
Xxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxx
• Anexos
196
TÓPICO 2 | PESQUISA EM GINÁSTICA NA ESCOLA
LEITURA COMPLEMENTAR
Entrevista:
EE: O Brasil tem novos talentos para seguir o caminho de Zanetti? Que nomes
você apontaria para o futuro da modalidade, nos Jogos de 2016 e 2020?
MG: Hoje nós temos muitos ginastas com potencial para chegar a 2016. A
preocupação nossa é quem vai chegar inteiro, depois do ciclo olímpico. Não só
os atletas, mas os clubes, os treinadores e os próprios profissionais da seleção
brasileira precisam tomar cuidado com as lesões. Mas nós temos um grupo de
pelo menos 15 atletas em perfeitas condições de chegar a 2016 como uma equipe
muito forte.
MG: É uma boa pergunta! Eu não enxergo não, nós vamos trabalhando e as coisas
vão acontecendo. Num país que te dá pouca condição de trabalho, é muito difícil
identificar um talento esportivo. Talento no Brasil é aquele que aguenta treinar
e chega ao alto rendimento. Um atleta que chega ao nível internacional, mesmo
com a pouca estrutura que nós temos no país, aí ele é um talento, com certeza.
É difícil identificar quando é criança, porque tem vários fatores que influenciam.
Para chegar ao alto rendimento não precisa só ser bom de ginástica ou ser
coordenado, existem outros fatores fora do esporte. Por exemplo, a família, a
força de vontade do atleta, a sua coragem. Isso sem falar nas condições que vão
dar para ele, se vai receber ajuda ou não. Às vezes a família não tem dinheiro
nenhum e o atleta precisa de vale-transporte para treinar. E às vezes o clube não
tem para dar. Sem dinheiro, muitos precisam parar de treinar para ir trabalhar.
Assim, nós perdemos muitos atletas.
197
UNIDADE 3 | METODOLOGIA DO ENSINO DE GINÁSTICA: NOVAS PERSPECTIVAS
MG: O esporte é um meio de tirar a criança da rua, dar uma condição de vida melhor
para ela. Se você tem uma criança saudável, vai ter um adulto saudável. Assim,
investindo no esporte para crianças, os gastos com a saúde vão diminuir. Países
inteligentes conseguem enxergar isso. Infelizmente, o Brasil ainda não. O esporte
realmente educa, disciplina, dá uma linha de raciocínio. Uma criança que está
dentro do esporte é mais politizada e tem uma percepção do mundo muito melhor.
MG: O esporte é essencial para a vida do ser humano. Porque o ser humano é
competitivo por natureza. Então, o esporte é um meio de canalizar essa habilidade.
EE: Como técnico, você orienta seus atletas em relação ao doping? Qual a sua
posição pessoal sobre esse assunto?
MG: Na ginástica não tem muito isso. Não adianta o cara tomar alguma substância
ilegal e achar que vai ter uma performance melhor da ginástica, porque não vai.
O doping dentro da ginástica só atrapalha. O atleta tem que treinar mesmo. É o
volume, associado à qualidade de trabalho, que determina o nível técnico de um
ginasta. Por isso, nós não temos muitos problemas com doping dentro da ginástica.
198
RESUMO DO TÓPICO 2
199
AUTOATIVIDADE
I- Revisão.
II- Experimental.
III- Descritivo.
a) ( ) Revisão bibliográfica.
b) ( ) Revisão sistemática.
c) ( ) Pesquisa experimental.
d) ( ) Pesquisa descritiva.
200
Em que tipo de pesquisa podemos classificar o estudo acima?
a) ( ) Revisão bibliográfica.
b) ( ) Revisão sistemática.
c) ( ) Pesquisa experimental.
d) ( ) Pesquisa descritiva.
Para mostrar que a ginástica na escola alterou a força muscular das crianças,
os pesquisadores necessitaram medir antes da intervenção e novamente após
a intervenção.
PORQUE
201
202
REFERÊNCIAS
ACHOUR JÚNIOR, A. Bases para o exercício de alongamento relacionado com
a saúde e no desempenho atlético. Londrina: Midiograf, 1996.
BANDY, W. D.; IRION, J. M.; BRIGGLER, M.; The effect of tactic stretch and
dynamic range of motion training on the flexibility of the hamstring muscles.
J Orthop Sports Phys Ther. v. 27, n. 4, p. 295-300, 1998.
203
BARBANTI, V. J. Treinamento desportivo: as capacidades motoras. São Paulo:
Ed., Manole, 2010.
204
BORGES, P. J. M. Ginástica na escola: proposta de um instrumento de avaliação.
<EFDeportes.com>. Revista Digital. Buenos Aires, año 18, n. 185, octubre, 2013.
205
COSTA, M. G. Ginástica localizada. Ed. Sprint, 2ª edição, RJ: 1998.
DUARTE O. A história dos esportes. 4. ed. São Paulo: Editora Senae, 2004.
206
FOX, E.; MATTHEWS, D. The physiologic basis of physical education and
athletics. Philadelphia: Saunders College Publishing, 1981.
LANCELLOTTI, S. Olimpíada 100 anos: história completa dos jogos. São Paulo:
Círculo do Livro Ltda., 1996.
208
LARA, L. M. et al. Dança e ginástica nas abordagens metodológicas da educação
física escolar. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 28, n. 2, p.155-70,
2007.
209
MATSUDO, V. K. R. Critérios biológicos para diagnóstico, prescrição e
prognóstico de aptidão física em escolares de 7 a 18 anos de idade. Tese Livre
Docência, Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, 1980.
210
OLIVEIRA, V. M. Educação física humanista. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,
1985.
211
REIS, L. N. e OLIVEIRA, A. A. B. A ginástica no programa segundo tempo:
desafios e possibilidades da prática em programas sociais. Conexões: revista da
Faculdade de Educação Física da UNICAMP, v. 13, n. especial, p. 39-57, 2015.
212
SERON, T. D. et al. A ginástica na educação física escolar e o ensino aberto. Rev.
Educ. Física/UEM, v. 18, n. 2, p. 115-125, 2007.
213
STANQUEVISCH, P. Possibilidades do corpo na ginástica geral a partir
do discurso dos envolvidos. Dissertação (Mestrado em Educação Física),
Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Metodista de Piracicaba.
Piracicaba, SP: 2004.
VEJA. Primeira edição dos jogos olímpicos modernos toma Atenas de assalto,
coroa esforços dos organizadores, exibe extraordinárias proezas esportivas e
214
renova a autoestima dos helênicos, abril de 1896. Disponível em: <http://veja.
abril.com.br/historia/olimpiada-1896/especial-jogos-olimpicos-era-moderna-
atenas.shtml>. Acesso em: 11 set. 2015.
215
ANOTAÇÕES
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