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POUSO ALEGRE-MG
2022
FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
POUSO ALEGRE-MG
2022
A INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
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rafaelaberaldo16@hotmail.com
1 INTRODUÇÃO
Ao falar de autismo, a maioria das pessoas trata esse transtorno com desprezo
e preconceito, já que a pessoa que possui algum tipo de deficiência é vista com maus
olhos perante a sociedade, isso se dá pelo fato do padrão que é imposto por cada
comunidade, acreditando que pessoas que não se encaixem nesse padrão devem ficar
afastadas ou isoladas.
Este conceito deve ser afastado, obtendo como premissa que todos são iguais
sem nenhuma distinção, objetivando a convivência pacífica de pessoas que possuem
TEA (transtorno do espectro do autismo) com a comunidade. Para possibilitar esse
pensamento, o presente estudo será de suma importância, mostrando como foi à
história da educação inclusiva e a conquista de direitos dos autistas, como por exemplo,
o direito de frequentar escola regularmente.
A maior dificuldade nos dias atuais é aplicabilidade da assistência as crianças
que são diagnosticadas com transtorno de neurodesenvolvimento, ou seja, um distúrbio
cerebral que é mais conhecido como autismo. Atualmente, diante da diversidade de
raças, culturas e religiões no território brasileiro ainda é possível ver pessoas que tem
algum tipo de preconceito, principalmente em situações no dia a dia.
Portanto, este estudo possui como objetivo fundamental a humanização da
assistência às pessoas que possuem transtorno do espectro do autismo, analisando a
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BRASIL. Constituição da República Federativa do. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 12 de nov. 2021.
conquista de direitos, assim como, a aplicabilidade pratica das leis 13.146/15 3,
12.764/20124 e 13.977/205, que asseguram os direitos das pessoas com transtornos de
neurodesenvolvimento.
No primeiro tópico, trataremos da história da educação inclusiva, do autismo, da
integração escolar, das características das crianças autistas e a inclusão escolar de
crianças autistas na educação infantil.
No segundo tópico, descreveremos dos direitos dos autistas, da Lei brasileira de
inclusão, Lei Berenice Piana e Lei Romeo Mion.
Por fim, os meios utilizados para o desenvolvimento da pesquisa, obras
utilizadas, através dos métodos históricos.
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DEFICIÊNCIA. Estatuto da Pessoa com. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em 12 de nov. 2021.
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AUTISTA. Lei de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro (Lei Berenice
Piana). Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm. Acesso
em 11 de nov. 2021.
5
CIPTEA, Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Lei Romeo
Mion Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/L13977.htm. Acesso em
10 de nov. 2021.
2 DESENVOLVIMENTO
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LOURENCETI. Maria Dalva. Autismo: Transtorno do Espectro Autista. Disponível em
http://www.hcfmb.unesp.br/wp-content/uploads/2015/02/Autismo.pdf. Acesso em 12 de nov. 2021.
7
PASSOS. Orlando Cândido dos. Quatro médicos que mudaram a visão do mundo sobre
autismo. Disponível em https://autismoerealidade.org.br/2019/11/27/quatro-medicos-que-mudaram-a-
visao-do-mundo-sobre-autismo/. Acesso em 12 de nov. 2021.
profissionais da área da saúde, pais e professores são possíveis alcançar resultados
benéficos na vida de cada paciente.
8
JÚNIOR. Francisco Paiva. Saiba a definição do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Disponível em https://www.canalautismo.com.br/o-que-e-autismo/. Acesso em 12 de nov. 2021.
9
TAMANAHA, Ana Carina. Síndrome de Asperger, conhecer para compreender. Disponível em
https://sp.unifesp.br/epe/desc/noticias/sindrome-de-asperger-conhecer-para-compreender. Acesso em 10
de nov. 2021.
10
GAIATO, Mayra; TEIXEIRA, Gustavo. Reizinho Autista: Guia para lidar com comportamentos
difíceis. Editora nVersos; Português; edição 19 de novembro de 2018. Pag . 45.
interações sociais. E por fim, o nível três é o de maior gravidade no qual as crianças
apresentam extrema dificuldade em lidar com mudanças simples do cotidiano, além de
apresentar comportamentos repetitivos que interferem em suas ações.
O Transtorno do Espectro Autista apresenta diferentes graus, com sintomas
diferentes que podem variar de acordo com a intensidade. As características mais
comuns em crianças que são portadoras de autismo são comportamentos repetitivos,
dificuldade de interação social e de comunicação. Outras características também
podem ser notadas nos alunos autistas, como atraso anormal na fala, dificuldade de
participar de brincadeiras e atividades em grupos, obstáculos em demonstrar empatia,
sentimentos, impedimentos na interpretação de gestos, expressões facial e geralmente
não mantêm contato visual com outras pessoas.
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DEFICIÊNCIA. Estatuto da Pessoa com. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em 12 de nov. 2021.
educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida,
de forma a alcançar o máximo de desenvolvimento possível de seus talentos e
habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas
características, interesses e necessidades de aprendizagem. ” (Artigo 27 da lei
educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida,
de forma a alcançar o máximo de desenvolvimento possível de seus talentos e
habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas
características, interesses e necessidades de aprendizagem. ” (Artigo 27 da lei
13.146/ 2015).
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AUTISTA. Lei de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro (Lei Berenice
Piana). Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm. Acesso
em 11 de nov. 2021.
Todos os alunos com ou sem deficiência têm direito de frequentar escola de
forma regular, a partir da vigência da Lei Berenice Piana os administradores das
instituições de ensino podem ser multados pela recusa de matricular uma criança com
TEA, sendo que essa punição se estende a todas as crianças que possuem algum tipo
de deficiência. De acordo com Aristóteles, deve-se “tratar de forma igual os iguais e de
forma desigual os desiguais na medida em que se desigualam”, da mesma forma deve-
se tratar o autista, que necessita de tratamento apropriado para garantir uma condição
de vida digna e igualitária com as demais pessoas, sendo que esses direitos são
básicos de qualquer ser humano.
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CIPTEA, Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Lei Romeo
Mion Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/L13977.htm. Acesso em
10 de nov. 2021.
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CLAIRE, Marie. MARCOS MION FALA SOBRE FILHO AUTISTA: “O PIOR PRECONCEITO É
O VELADO”. Disponível em http://www.espacopotencial.org.br/exibe.php?id=13. Acesso em 12 de nov.
2021.
A possibilidade legal de portar uma carteirinha de identificação vem como uma
resposta à dificuldade de se perceber à primeira vista que uma pessoa tem autismo. A
impossibilidade de identificar o autismo visualmente com facilidade cria uma série de
obstáculos ao acesso a atendimentos prioritários e a serviços aos quais os autistas têm
direito, como esperar em filas preferenciais ou estacionar em uma vaga para pessoas
com deficiência. Com frequência, pessoas com autismo se viam barradas nestes
espaços.
É importante ressaltar que o uso da carteirinha não é obrigatório. Por conta
disso, a conscientização para lidar com pessoas com TEA continua sendo essencial
para que tanto os autistas, como suas famílias, sejam preservados de passar por
constrangimentos. O novo documento serve para substituir o atestado médico, os
interessados precisam conferir as regras locais, de seus estados e municípios, para
emiti-lo.
3 CONCLUSÃO
A questão acerca de igualdade sobre aquelas pessoas que detém TEA prevalece
nos dias atuais, assim como vários tipos de preconceito. Devemos ter consciência de
que ter preconceito é algo sem fundamento, não podemos julgar as pessoas sem
conhecê-las. A verdade é que somos todos iguais, independentemente de cor ou classe
social, condição clínica e assim deveríamos ser tratados.
Apesar de termos uma Constituição que assegura direitos e garantias
constitucionais a cada cidadão, o desrespeito ainda continua com as pessoas com
Transtorno do Espectro Autista.
Portanto, a sociedade como um todo deve problematizar as situações que
envolvem o discurso, para que as gerações futuras possam se desprender desse
conceito onde encobrimos o passado para garantirmos o presente.
Para efetivar o processo de inclusão é necessário que se tenha conhecimento
sobre o assunto, e que os professores e profissionais da escola estejam preparados
para ajudar os alunos a superar suas dificuldades e necessidades.
Podemos assim, concluir que os autistas conquistaram muitos direitos
após vigência da Lei Brasileira de Inclusão, Lei Berenice Piana e Lei Romeo Mion. Mas
ainda há muito que ser superado e melhorado para beneficiar pessoas com TEA,
principalmente os alunos da educação infantil que estão tendo contato com atividades
simples do cotidiano, que se não forem trabalhadas se torna grandes obstáculos.
4 REFERÊNCIAS