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América, pelos Estados Unidos, e, na Ásia, pelo Japão, resultando no processo de competição acirrada
por mercados, que levaria à Primeira Guerra Mundial. Do ponto de vista das inovações tecnológicas, o
aço substituiu o ferro, enquanto a eletricidade e o petróleo substituíram o carvão. Além disso, as
indústrias ferroviária e automobilística ganharam força com o aperfeiçoamento da siderurgia.
A Revolução Industrial teve início no Reino Unido, e a Bélgica foi o segundo país a mecanizar sua
produção, seguido da França. Observa-se que os países do Sul e do Leste europeu, bem como os
asiáticos, tiveram um processo de industrialização lento tanto na Primeira quanto na Segunda
Revolução Industrial. Quanto aos Estados Unidos, estes somente engrenaram sua industrialização em
meados do século XIX (Segunda Revolução Industrial), enquanto o Reino Unido e a Bélgica mantiveram
níveis elevados nessa fase.
A Inglaterra foi palco do início da Revolução Industrial, fenômeno que, ainda no século XIX, chegou a
outros países europeus e, ainda, aos EUA e ao Japão.
Entre as três últimas décadas do século XIX e o início da Primeira Guerra Mundial, o Ocidente viveu um
período de grande euforia nas artes, nas ciências e na tecnologia, com inventos e descobertas que
mudariam definitivamente o mundo. Cidades como Paris e Londres se tornaram berços dessa nova era
que coincidiu com a Segunda Revolução Industrial e, consequentemente, com a expansão imperialista,
a partir da qual os europeus impunham às áreas dominadas a suposta teoria da superioridade racial,
utilizando a chamada Belle Époque como fundamento. Nesse contexto é que se inserem as chamadas
Exposições Universais ou Mundiais, grandes feiras nas quais as indústrias apresentavam seus produtos
e projetos.
A Segunda Revolução Industrial, ao expandir a mecanização para diversas nações europeias, bem como
para os Estados Unidos e o Japão, acirrou as disputas por
áreas de influência, levando os governos dessas potências a apoiar uma nova fase do capitalismo,
monopolista e financeira, durante a qual as megaempresas, ou oligopólios, passaram a se associar a
instituições financeiras (bancos), visando controlar os mercados, de modo a destruir os pequenos
concorrentes. Era o chamado "capitalismo selvagem“, que eliminava as pequenas empresas,
monopolizando cada fatia dos mercados.
A Segunda Revolução Industrial alterou profunda e definitivamente os costumes da Europa e de outras
partes do mundo, favorecidas com a mecanização da produção e com as transformações suscitadas por
esta. Gradativamente, o êxodo rural foi aumentando, impulsionado pelos novos atrativos da vida
urbana, como os transportes, as comunicações, o lazer e a comodidade de modo geral. Além disso, a
política dos cercamentos das áreas rurais expulsava camponeses, que partiam para as cidades em busca
de oportunidades de emprego nos diversos setores disponíveis.