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Status Acompanhamento Escolar

Profª. Esp. Lucivânia Moreira


Resumo de História - Capítulo 14 - Segunda Revolução Industrial

A produção do aço, a descoberta da eletricidade e o uso do petróleo possibilitaram a criação de


máquinas capazes de produzir mais mercadorias em menos tempo, além de facilitar o transporte
desses produtos e o tráfego de pessoas ao redor do mundo.
A Segunda Revolução Industrial foi o processo de industrialização das economias de diversos países da
Europa e de outras regiões do mundo iniciado em meados do século XIX. Esse processo foi marcado
por avanços tecnológicos, como a utilização de novas fontes de energia para alimentar as máquinas e
a invenção de meios de transporte e de comunicação, que permitiam uma rápida circulação tanto de
pessoas quanto de ideias.
A Segunda Revolução Industrial provocou um aumento das desigualdades econômicas, sociais e
políticas existentes entre as nações industrializadas e aquelas que não tinham economias industriais;
possibilitou a formação de grandes conglomerados econômicos; e resultou na dominação de territórios
coloniais pelas principais potências industriais do período.
A industrialização possibilitou o enriquecimento da burguesia e o fortalecimento dos Estados nacionais,
facilitou a interação entre diferentes partes do planeta, por meio do desenvolvimento de meios de
transporte e de comunicação, estimulou o crescimento e a transformação das cidades e gerou uma
forte crença na capacidade de progresso das sociedades humanas. No entanto, todas essas inovações
também provocaram o crescimento das desigualdades sociais e geraram diversas críticas ao novo
modelo de sociedade que se formava.
As Exposições Mundiais eram uma demonstração dos avanços tecnológicos associados à
industrialização, as quais exaltavam os novos valores sociais e representavam o poder das grandes
potências industriais do período.
Os fatos que motivaram as críticas ao avanço industrial, feitas pelos socialistas e pelos anarquistas,
referem-se ao crescimento das desigualdades sociais e à maneira que os trabalhadores eram
explorados nas fábricas, efeitos que contribuíram para a organização dos trabalhadores ao longo do
século XIX.
Para lutar por melhores condições de vida, a classe operária, durante o século XIX, recorreu a diversas
estratégias de luta, como greves, passeatas, protestos e a organização política dos trabalhadores.
A Comuna de Paris foi um movimento de trabalhadores que tomou conta do governo da cidade de Paris
por alguns meses do ano de 1871.
O movimento foi duramente reprimido pelas autoridades, mas se transformou em um importante
símbolo da luta dos trabalhadores por melhores condições de vida.
A Segunda Revolução Industrial, iniciada a partir de 1850,caracterizou-se pela expansão da
mecanização pela Europa (Bélgica, França, Alemanha, Itália e, posteriormente, Rússia), assim como, na
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Resumo de História - Capítulo 14 - Segunda Revolução Industrial

América, pelos Estados Unidos, e, na Ásia, pelo Japão, resultando no processo de competição acirrada
por mercados, que levaria à Primeira Guerra Mundial. Do ponto de vista das inovações tecnológicas, o
aço substituiu o ferro, enquanto a eletricidade e o petróleo substituíram o carvão. Além disso, as
indústrias ferroviária e automobilística ganharam força com o aperfeiçoamento da siderurgia.
A Revolução Industrial teve início no Reino Unido, e a Bélgica foi o segundo país a mecanizar sua
produção, seguido da França. Observa-se que os países do Sul e do Leste europeu, bem como os
asiáticos, tiveram um processo de industrialização lento tanto na Primeira quanto na Segunda
Revolução Industrial. Quanto aos Estados Unidos, estes somente engrenaram sua industrialização em
meados do século XIX (Segunda Revolução Industrial), enquanto o Reino Unido e a Bélgica mantiveram
níveis elevados nessa fase.
A Inglaterra foi palco do início da Revolução Industrial, fenômeno que, ainda no século XIX, chegou a
outros países europeus e, ainda, aos EUA e ao Japão.
Entre as três últimas décadas do século XIX e o início da Primeira Guerra Mundial, o Ocidente viveu um
período de grande euforia nas artes, nas ciências e na tecnologia, com inventos e descobertas que
mudariam definitivamente o mundo. Cidades como Paris e Londres se tornaram berços dessa nova era
que coincidiu com a Segunda Revolução Industrial e, consequentemente, com a expansão imperialista,
a partir da qual os europeus impunham às áreas dominadas a suposta teoria da superioridade racial,
utilizando a chamada Belle Époque como fundamento. Nesse contexto é que se inserem as chamadas
Exposições Universais ou Mundiais, grandes feiras nas quais as indústrias apresentavam seus produtos
e projetos.
A Segunda Revolução Industrial, ao expandir a mecanização para diversas nações europeias, bem como
para os Estados Unidos e o Japão, acirrou as disputas por
áreas de influência, levando os governos dessas potências a apoiar uma nova fase do capitalismo,
monopolista e financeira, durante a qual as megaempresas, ou oligopólios, passaram a se associar a
instituições financeiras (bancos), visando controlar os mercados, de modo a destruir os pequenos
concorrentes. Era o chamado "capitalismo selvagem“, que eliminava as pequenas empresas,
monopolizando cada fatia dos mercados.
A Segunda Revolução Industrial alterou profunda e definitivamente os costumes da Europa e de outras
partes do mundo, favorecidas com a mecanização da produção e com as transformações suscitadas por
esta. Gradativamente, o êxodo rural foi aumentando, impulsionado pelos novos atrativos da vida
urbana, como os transportes, as comunicações, o lazer e a comodidade de modo geral. Além disso, a
política dos cercamentos das áreas rurais expulsava camponeses, que partiam para as cidades em busca
de oportunidades de emprego nos diversos setores disponíveis.

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