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ALGUNS MODELOS ECONÔMICOS

Fluxo Circular
Mercado de bens e serviços: As famílias são compradoras e as empresas
vendedoras
Mercado de fatores de produção: Empresas são compradoras e famílias
vendedoras.
Fronteira de possibilidade de produção: ilustra graficamente a escassez dos
fatores de produção e cria um limite para a capacidade produtiva de uma empresa,
país ou sociedade.

 A economia pode produzir qualquer combinação que esteja na fronteira de


possibilidade de produção ou dentro dela.
 A única maneira de obter mais de um bem é obtendo menos de outro.
 Um resultado é chamado de eficiente se a economia está obtendo tudo o que
pode dos recursos escassos que tem à disposição.
 Pontos na fronteira de possibilidade de produção representam níveis eficientes
de produção.
Um resultado ineficiente é causado pelo grau de especialização dos fatores. Por algum
motivo, talvez um alto nível de desemprego, a economia está produzindo menos do
que poderia a partir dos recursos disponíveis.
O tradeoff é a escolha/custo de oportunidade é tudo o que você abre mão para fazer
outra coisa.
Níveis possíveis de produção: Qualquer ponto na fronteira ou dentro dela
Níveis eficientes de produção: A economia consegue obter o máximo a partir dos
recursos escassos disponíveis.
Lei de Say: Ao gerar um produto, é gerado o mesmo valor em renda para consumo
Se o produto existe, a renda existe.

ALGUMAS ESCOLAS DO PENSAMENTO ECONÔMICO


Escola clássica

 Teoria do desenvolvimento econômico


 Divisão do trabalho: aumento da produtividade
 Contesta o padrão mercantilista de regulamentação estatal
 Egoísmo inato do ser humano
 Auto interesse das classes como gerador de progresso por meio do mercado
O marxismo

 Se opôs aos processos científicos de autores clássicos e suas conclusões


 Socialismo científico (em oposição ao socialismo utópico)
 Modificou a análise do valor
 Desenvolveu importantes conceitos
Elaboração dos princípios fundamentais: A escola Neoclássica

 Economia política se torna teoria econômica


 Ideia de alocação de recursos escassos entre usos alternativos (no lugar da
preocupação única com a determinação das causas do desenvolvimento da
riqueza).
 Foco desloca da produção para o consumo e a troca.
 Interações no mercado determinam o valor de um bem
 Estrutura um método de análise baseado no princípio da racionalidade dos
agentes econômicos (indivíduos)
 Cálculo de maximização
Consumidor: Satisfação/utilidade
Firma: Lucro (Receita total – Custo total)

Semelhanças entre a escola Clássica e Neoclássica:

 Agentes econômicos são movidos por interesse próprio, mas a concorrência do


mercado garante que suas ações produzam um resultado socialmente benigno.
 Mercados se auto equilibram (economia de mercado funciona melhor sozinha)

Falhas de mercado: situações nas quais a livre interação dos agentes econômicos
não geram um resultado eficiente
Exemplos: existência de externalidades positivas ou negativas, assimetria de
informação
Hoje, há economistas neoclássicos que rejeitam a soberania absoluta de livre
mercado, mas há também as vertentes que a reafirmam categoricamente
A grande depressão → Altas taxas de desemprego
A escola keynesiana rompeu com a tradição neoclássica

 Preocupação com a ação do governo para a promoção do pleno emprego


 Problemas de instabilidades de curto prazo
 Desemprego seria causado por insuficiência de demanda agregada
Diversas escolas e teorias de inspiração neoclássica criticam a visão keynesiana

CAPÍTULO 4: OFERTA E DEMANDA


O que é um mercado competitivo?
Um mercado onde os compradores e vendedores existem em grande quantidade, por
isso tem um impacto insignificante sobre o preço de mercado.
São tomadoras de preço pois só aceitam o preço determinado pelo mercado e depois
escolhem a quantidade oferecida de modo a que o preço se iguale ao custo marginal.
Mercados que não são perfeitamente competitivos:
Oligopólio: tem poucos vendedores, que nem sempre competem agressivamente
Monopólio: tem um só vendedor, que é quem determina o preço
Monopolisticamente competitivo: há muitos vendedores, mas cada um oferecendo
produtos ligeiramente diferentes. Cada vendedor pode, até certo ponto, estabelecer os
preços de seu próprio produto.
O que determina a quantidade de um bem demandado pelos compradores? O
preço
Lei da demanda: PREÇO SOBE, QUANTIDADE DIMINUI
Explique o que são escala e curva de demanda
A escala de demanda mostra a quantidade demandada a cada preço, e a curva de
demanda a representa graficamente. A curva de demanda mostra como a quantidade
demandada do bem varia quando seu preço se altera. Com um menor preço a
quantidade demandada aumenta e a curva de demanda se inclina para baixo.
Quantidade demandada é a quantidade de um bem que os consumidores desejam e
podem comprar.
Uma mudança no gosto dos consumidores leva a um movimento ao longo da
curva de demanda ou a um deslocamento desta? R: a mudança no gosto dos
consumidores leva ao deslocamento da curva de demanda.
Exemplo de movimento ao longo da curva: mudança no preço
No deslocamento, aos mesmos preços os consumidores passam a demandar mais ou
menos daquele bem.
DESLOCA PARA A ESQUERDA: DIMINUIÇÃO DA DEMANDA
DESLOCA PARA A DIREITA: AUMENTO DA DEMANDA
Variáveis que causam alteração:
Renda: se a procura de um bem diminui quando a renda diminui, é um bem normal. Se
a procura de um bem aumenta quando a renda diminui, é um bem inferior.
Preço dos bens relacionados: Quando a queda no preço de um bem causa uma
diminuição na procura de outro bem estes dois bens são considerados substitutos.
Quando a queda no preço de um bem leva ao aumento da procura de outro esses
bens são considerados complementares.
Gostos, expectativas, número de compradores.
O que determina a quantidade de um bem ofertado pelos vendedores? O preço.
Quanto mais caro for um produto, mais os vendedores querem ofertar.
Explique o que são escala e curva de oferta
A escala de oferta mostra a quantidade ofertada a cada preço, e a curva de oferta a
representa graficamente. A curva de oferta mostra como a quantidade ofertada do
bem varia quando seu preço se altera. Com um maior preço a quantidade demandada
aumenta e a curva de demanda se inclina para cima.
Quantidade ofertada é a quantidade de um bem que os produtores estão dispostos a
produzir.
Deslocamentos da curva de oferta:
Preço dos fatores de produção: Quando o preço dos insumos aumento se torna menos
lucrativo produzir, o que diminui a quantidade ofertada.
Tecnologia: Quando a tecnologia de produção melhora os custos tendem a diminuir e
a quantidade ofertada aumenta
Expectativas: exemplo: se esperar que o preço de um bem aumente, talvez a empresa
armazene mais em vez de vender tudo
Número de vendedores: Quanto mais vendedores maior a oferta do mercado
Equilíbrio de mercado
Ponto de interseção entre a curva da oferta e da demanda. A quantidade ofertada é
igual à quantidade demandada. Preço x Quantidade
O preço de equilíbrio permite aos compradores comprar tudo o que querem comprar e
aos vendedores vender tudo o que querem vender.
Mercados em desequilíbrio
Situação transitória. O preço praticado não é o preço do equilíbrio.
Preço acima do preço de equilíbrio. Excesso de oferta. Os fornecedores tendem a
aumentar suas vendas reduzindo o preço do sorvete, e isso conduz o preço ao seu
nível de equilíbrio.
Preço abaixo do preço de equilíbrio. Excesso de demanda. Com muitos compradores
indo atrás de poucos bens, os fornecedores podem tirar vantagem da escassez
elevando os preços.
Assim, o ajustamento dos preços conduz o mercado em direção ao equilíbrio entre
oferta e demanda. Lei da oferta e da demanda.
Cerveja e pizza são bens complementares. Quando o preço da cerveja aumenta,
o que acontece com a oferta, a demanda, a quantidade ofertada, a quantidade
demandada e o preço de mercado da pizza?
A oferta permanece a mesma, a demanda diminui, a quantidade ofertada aumenta, a
quantidade demandada diminui e o preço de mercado da pizza diminui.
Estática comparativa:
Comparação entre duas situações de equilíbrio
Um programa em três etapas para analisar mudanças no equilíbrio:
1- Analisar se o acontecimento desloca a curva de oferta ou a curva de demanda
(ou ambas)
2- Analisar em qual direção a curva se desloca
3- Usar o diagrama de oferta e demanda para ver como o deslocamento altera o
preço e a quantidade de equilíbrio.

Deslocamento das curvas x movimento ao longo delas: oferta refere-se à posição


da curva de oferta, enquanto a quantidade ofertada tem a ver com a quantidade que
os vendedores desejam vender.

CAPÍTULO 11: BENS PÚBLICOS E RECURSOS COMUNS


Propriedade de exclusão: uma pessoa pode ser impedida de usar determinado bem.
Rivalidade: a utilização do bem por uma pessoa impede outras pessoas de utilizá-lo
Bens privados: são rivais e excludentes
Bens públicos: não são excludentes nem rivais
O mercado não produz resultados eficientes diante de bens não excludentes e/ou não
rivais: monopólios naturais.
Bens comuns: são rivais, mas não são excludentes
Carona: Alguém que recebe o benefício de um bem, mas evita pagar por ele
Nem sempre o mercado privado pode proporcionar um bem público por si só, pois é
praticamente impossível de controlar o consumo desses bens, uma vez que a maioria
das pessoas prefere “pegar carona”. Se pode usufruir do bem sem pagar, por que
pagaria?
Análise Custo-Benefício: Compara os custos e benefícios de um bem público para a
sociedade
Tragédia dos comuns: Ilustra por que os recursos comuns são mais utilizados do que
o desejado do ponto de vista de toda a sociedade.
Bens privados Monopólios naturais
Rival - Sorvetes de casquinha - Proteção contra
- Roupas incêndios
- Estradas com pedágio - Tv a cabo Sim
Não congestionadas - Estradas com pedágio
livre
Recursos Comuns Bens públicos
- Peixes do mar - Sirene de tornado
- Meio ambiente - Defesa nacional
- Estradas sem pedágio - Estradas sem pedágio
congestionadas livre
Sim

Excludente
Não

CAPÍTULO 13: OS CUSTOS DE PRODUÇÃO


As empresas se dispões a produzir e vender quantidades maiores de certo bem se
preço do tal for relativamente alto, resultando em uma curva de oferta com
inclinação ascendente
Os custos de uma empresa são uma determinante chave de suas decisões de
produção e determinação de preços.
Custo total: Valor de mercado dos insumos usados na produção. Valor que a firma
paga
Receita total: o valor que a firma recebe pela venda de sua produção.
O lucro é a receita total menos o custo total. Uma empresa só possui lucro se a
receita total cobre todos os custos de oportunidade. (custos explícitos e implícitos)
Custo de oportunidade: Tudo que se renuncia para obter alguma coisa.
Custos explícitos: exigem desembolso de dinheiro por parte da empresa.
Custos implícitos: não exigem desembolso de dinheiro
Os salários pagos aos colaboradores são explícitos, exceto o salário do dono da
empresa, que as vezes abre mão por ser o dono. Neste caso o salário é implícito.
O custo de oportunidade é um exemplo de custo implícito.
Lucro econômico: Receita total-custos de oportunidade (considera custos explícitos e
implícitos)
Lucro contábil: Receita total-custos explícitos
O lucro econômico é menor do que o lucro contábil.
Produto marginal: aumento da quantidade produzida que se obtém a partir de uma
unidade adicionada do insumo em questão
Produto marginal decrescente: a propriedade pela qual o produto marginal de um
insumo declina à medida que a quantidade utilizada do insumo aumenta. → A curva
de custo marginal sobe com o aumento da quantidade produzida.
A função de produção reflete a diminuição da produção marginal.
Função de produção: relação entre o número de trabalhadores contratados e a
quantidade produzida.

Produto marginal decrescente: Torna-se menos inclinada com o aumento do


número de trabalhadores. Fica mais horizontal. A inclinação da função de produção
mede o produto marginal de um trabalhador.
A curva de custo total da empresa reflete sua função de produção
Curva de custo total: Relação entre quantidade e custos

Torna-se mais inclinada com o aumento da quantidade produzida


Custos fixos: Não variam com a quantidade produzida, ou seja, a empresa pode
incorrer neles mesmo que não produza nada. Exemplo: aluguel da fábrica. Custos
fixos/quantidade produzida
Custos variáveis: Quando mais a empresa produzir, mais precisará gastar. Variam
com a quantidade produzida. Exemplo: Açúcar, farinha, embalagens. Custos
variáveis/quantidade produzida
Custo total de uma empresa: custos fixos + custos variáveis
Custo marginal: aumento do custo total decorrente da produção de uma unidade
adicional. Variação do custo total/variação da quantidade
A curva de custo marginal cruza a curva de custo total médio no ponto de escala
eficiente. (ponto de custo total médio mínimo)

Custo total médio: custo total dividido pela quantidade produzida


Em baixos níveis de produção o custo médio é alto porque o custo fixo é dividido por
poucas unidades produzidas.
O custo médio declina quando a produção aumenta. O custo médio começa a subir
porque os custos variáveis aumentam substancialmente com o maior nível de
produção.
A base da curva é o ponto no qual o custo total médio é menor, ou seja, o ponto
mínimo. Esta quantidade é denominada escala eficiente da firma.

 Custo marginal aumenta com a quantidade produzida


 A curva de custo total médio tem forma de U
 A curva de custo marginal cruza a curva de custo total médio no ponto em que
o custo total médio é mínimo
Escala eficiente: quantidade produzida que minimiza o custo total médio.
Economias de escala: Custo total médio de longo prazo cai com o aumento da
quantidade produzida. Geralmente surgem porque maiores níveis de produção
possibilitam especialização entre os trabalhadores, o que permite que cada
trabalhador se torne melhor nas tarefas que lhe são designadas.
Deseconomias de escala: Custo total médio de longo prazo aumenta com o aumento
da quantidade produzida. Podem surgir por causa de problemas de
coordenação/administração inerentes a qualquer grande organização (quanto maior a
produção, mais sobrecarregada ficará a equipe de administração e menos eficientes
serão os administradores para manter os custos baixos.)
Retornos constantes de escala: custo total médio de longo prazo se mantém
constante quando a quantidade produzida varia.
Os custos de uma empresa muitas vezes dependem do horizonte de tempo que está
sendo considerado. Muitos custos são fixos no curto prazo, mas variáveis no longo
prazo. Como resultado, quando uma empresa muda seu nível de produção, o custo
total médio pode aumentar mais no curto prazo do que no longo prazo.
Considerações exercícios capítulo 13:
Um exemplo de custo de oportunidade que um contador não consideraria é o custo de
oportunidade do capital financeiro, pois estes são custos implícitos e não existe a
retirada desse dinheiro da empresa
Produto marginal é o aumento da quantidade produzida que se obtém com o aumento
de uma unidade de insumo em questão. Quando o produto marginal é decrescente,
significa que a quantidade produzida declina à medida que a quantidade do insumo
aumenta. A função de produção torna-se menos inclinada. ↑ n° trabalhadores ↓ qtde
produzida.
Como e por que a curva de custo total médio de uma empresa é diferente no
curto prazo e no longo prazo? Exemplo: fábrica de carros.
FIXO NO CURTO PRAZO, VARIÁVEL NO LONGO PRAZO.
Num período de poucos meses, a empresa não é capaz de ajustar o número ou o
tamanho de suas fábricas de carros. A única maneira de produzir mais carros é
contratar mais trabalhadores para as fábricas que já dispõe. O custo dessas fábricas
é, portanto, um custo fixo no curto prazo. Já ao longo de diversos anos, a Ford pode
expandir suas fábricas existentes, construir novas ou fechar antigas. Assim, o custo de
suas fábricas é um custo variável no longo prazo.

CAPÍTULO 14: EMPRESAS EM MERCADOS COMPETITIVOS


Um mercado de concorrência perfeita tem duas características fundamentais:
Muitos vendedores e compradores no mercado
Os bens oferecidos pelos vendedores são majoritariamente iguais
O impacto das ações de um único comprador ou vendedor no mercado tem um
impacto insignificante. → Cada comprador e vendedor limita-se a aceitar o preço de
mercado. → Em mercados de concorrência perfeita, tanto compradores como
vendedores são price takers.
As empresas conseguem entrar e sair do mercado livremente
A receita da empresa competitiva
A empresa tenta maximizar o seu lucro. → Rendimento total = P x Q
P é igual ao preço de mercado e é o mesmo para todas as empresas. Assim, o
rendimento total depende da quantidade vendida pela empresa e vai ser proporcional
a esta.

A quarta coluna da tabela refere-se ao rendimento médio, que é equivalente ao


rendimento total dividido pela quantidade produzida → indica o rendimento obtido pela
empresa por unidade vendida
O rendimento médio equivale ao preço de uma unidade. Para todas as empresas, não
só as competitivas

Rendimento total P reço x Quantidade


Rendimento médio= = =Preço
Q uantidade Quantidade

O rendimento marginal representa a mudança no rendimento após a adição de uma


unidade à quantidade vendida. Somente para empresas competitivas
Δ Rendimento total
Rendimento marginal= =Preço
Δ Quantidade vendida

Maximização de lucros
Lucro=Rendimento total−Custos totais
É possível descobrir a quantidade que maximiza o lucro comparando o rendimento
marginal com o custo marginal. → Enquanto o custo marginal for menor que o
rendimento marginal, o lucro cresce com o aumento da quantidade produzida. →
Enquanto o rendimento marginal exceder o custo marginal, a empresa deve aumentar
a produção.
Para maximizar os lucros deve-se também olhar para as curvas dos custos.
Juntamente com as curvas dos custos, desenhamos uma linha reta que representa o
preço, pois como a empresa está num mercado de concorrência perfeita o preço será
o mesmo para qualquer quantidade produzida.
Esta linha reta representa também o rendimento médio e o rendimento marginal, uma
vez que, como já vimos, estes equivalem ao preço. Enquanto a curva do custo
marginal se encontra abaixo da linha que representa o preço, e, portanto, o
rendimento marginal, a empresa deve aumentar a produção. Caso contrário, deve
diminuir.
Assim, concluímos que a quantidade que maximiza o lucro é dada pela interseção das
curvas do custo marginal e do rendimento marginal.

A curva do custo marginal indica a quantidade que a empresa maximizadora de lucro


deseja produzir para cada preço dado → determina a quantidade oferecida pela
empresa.
No gráfico abaixo vemos como uma empresa num mercado de concorrência perfeita
responde a alterações no preço. Se o preço subir de P1 para P2, a quantidade
oferecida vai passar de Q1 para Q2, pois essa passa a ser a interseção entre o preço
e a curva do custo marginal.
Assim, a curva do custo marginal é também a curva da oferta da firma
competitiva.
O custo total médio é decrescente até o momento que encontra a curva de custo
marginal

A empresa maximiza o lucro produzindo a quantidade em que o custo marginal é igual


à receita marginal.

Decisão de suspender atividades


Shutdown → Decisão de curto prazo de não produzir nada durante um período de
tempo específico, por causa das condições de mercado.
Quando uma empresa decide fazer um shutdown, perde o rendimento que receberia
da venda do seu produto, mas, por oposição, evita os custos variáveis. → Só faz
sentido fazer o shutdown se o rendimento que iria receber for menor que os custos
variáveis.
A empresa faz shutdown se o preço do bem for menor que os custos variáveis médios
de produção. Isto é intuitivo porque se o preço não cobrir os custos de produção
entendemos que a empresa perde dinheiro.
Assim, como vemos no gráfico abaixo, a curva da oferta de uma empresa a curto
prazo é dada pela porção da curva do custo marginal que se encontra acima da curva
dos custos variáveis médios.

Os custos fixos são irrecuperáveis → já houve um compromisso com o mesmo e não


pode ser reavido.
O custo irrecuperável é o contrário de um custo de oportunidade. Um custo de
oportunidade é aquilo de que se abdica para conseguir algo, enquanto um custo
irrecuperável é algo que não pode ser evitado independentemente das decisões
tomadas.
Quando uma empresa faz shutdown, assumimos que não consegue reaver seus
custos fixos por parar temporariamente a produção. Desta forma, os custos fixos são
irrecuperáveis a curto prazo e podem ser ignorados na decisão de quanto produzir.
A decisão de suspensão de atividades no curto prazo depende de custos variáveis

Saída de mercado → Decisão de longo prazo de deixar o mercado.


A empresa sai do mercado se o rendimento que iria obter for menor que os seus
custos totais.
No longo prazo, a empresa pode decidir fechar as portas e economizar os custos
variáveis e os fixos.
Nesse caso, a empresa leva em consideração o custo total.
Uma empresa decide sair do mercado se o preço do bem for menor que o custo médio
de produção do mesmo.
No longo prazo, todos os custos são variáveis.

A curva de oferta a longo prazo é a porção da curva do custo marginal que se


encontra acima do custo médio total.
Diferença entre decisões de curto e longo prazo: muitas empresas não conseguem
evitar seus custos fixos a curto prazo, mas conseguem a longo prazo. Uma empresa
que encerre temporariamente ainda tem que pagar os seus custos fixos, enquanto
uma empresa que encerre definitivamente já não tem de pagar quaisquer custos.
Medir o lucro → Rendimento total – Custos totais
Lucro = (Preço – Custo Médio) x Quantidade
O lucro vai ser dado pela área do retângulo entre o preço e a reta do custo médio. Se
o preço estiver abaixo do custo médio o lucro é negativo, caso contrário é positivo.
Capítulo 15: MONOPÓLIO
Apenas uma empresa vendedora de um produto que não tem substitutos próximos
A empresa monopolista é formadora de preço. O preço cobrado pelo monopólio
excede ao custo marginal. Os clientes do monopólio não têm escolha perante os
preços a não ser pagá-los, pois não tem opções
Empresas competitivas: Preço = Custo Marginal
Empresas monopolistas: Preço < Custo Marginal
A delimitação é a demanda. O monopólio não pode ter qualquer nível de lucro pois
preços altos reduzem venda; mesmo o monopólio podendo controlar seus preços, eles
não obtêm lucro ilimitado.
Principal causa do monopólio: barreiras à entrada → um monopólio permanece
único vendedor por pois outras empresas simplesmente não conseguem entrar no
mercado e concorrer com eles.
Origens das barreiras à entrada:
Um recurso-chave é exclusivo de uma única empresa → Exemplo: uma única fonte de
água potável em um povoado; uma empresa que controla todas as minas de
diamantes. é mais raro.

O governo concede a uma única empresa o direito exclusivo de produzir um


determinado bem ou serviço → Exemplo: leis de patentes e direitos autorais
- Poder político
- Ideia de que alguns mercados precisam ser centralizados (ex:banco de dados)
encorajamento de comportamentos desejáveis (ex: p&d, produção cultural)

Os custos de produção tornam um único produtor mais eficiente do que muitos


produtores → uma só empresa consegue ofertar um bem ou serviço a um mercado
inteiro a um custo menor do que ocorreria se existissem mais empresas no mercado.
MONOPÓLIOS NATURAIS

Há economias de escala para toda a faixa de produção → Lucra em qualquer lugar


que produzir
Exemplo: saneamento básico, energia elétrica
Como os monopólios tomam decisões de produção e determinação de preço

Embora o monopolista tenha o poder de fixar preços acima do custo marginal, existe
uma limitação ao preço que ele pode estabelecer: a demanda.

O Monopolista enfrenta a curva de demanda descendente, o que significa que ao


elevar os preços as pessoas consumirão menos de seu produto.

O monopolista escolhe em que ponto da curva de demanda deseja operar (fixa o


preço e a quantidade, mas se limitando às combinações disponíveis na curva de
demanda.)

Receita de um monopólio

A receita marginal de uma empresa monopolista é menor que o preço do bem → Isso
ocorre porque para aumentar a quantidade vendida o monopolista precisa reduzir o
preço do bem.

Quando um monopolista decide aumentar sua quantidade produzida, isso afeta de


duas formas a RT = P x Q

1) Efeito Quantidade: mais produtos são vendidos, então Q é maior


2) Efeito Preço: o preço diminui, então P é menor.

No caso do monopólio, se sua empresa aumenta a produção de uma unidade, deve


reduzir o preço cobrado de cada uma das unidades vendidas.

Empresas competitivas não enfrentam o efeito preço pois a decisão de ofertar mais
não afeta o preço de mercado. Sempre vendem uma unidade adicional pelo preço de
mercado → RMg = P

Maximização do lucro: RMg = CMg

Um monopólio maximiza seus lucros escolhendo a quantidade na qual a RMg se


iguala ao CMg.
Em seguida, utiliza a curva de demanda para determinar o preço capaz de induzir os
consumidores a comprar essa quantidade.

Lucro do Monopólio:

Lucro = Receita total – Custo total

Lucro= RT/Q – CT/Q) x Q

LUCRO = (P = CTM) X Q
Demonstra a parte b e c do quadrado o valor do lucro, com a equação Lucro = P-CTM,
já a área d e c mostra a quantidade vendida, que representa o lucro total do monopólio

Exemplo: Mercado dos medicamentos. Se há uma patente dada para uma empresa
que vende determinado medicamento, esta empresa cobra um preço de monopólio, ou
seja, bem superior ao custo marginal de fabricação. Quando o prazo dessa patente
expira, novas empresas entram no mercado para vender tal remédio, o que o torna
mais competitivo e faz o preço cair.

O monopolista cobra preços bem superiores ao custo marginal → Torna o monopólio


indesejável do ponto de vista dos consumidores.

Do ponto de vista dos produtores o preço alto torna o monopólio bem desejável

Excedente total: Excedentes do consumidor + Excedentes do produtor

Excedentes do consumidor: disposição para pagar do consumidor – quantia


efetivamente paga Excedentes do produtor: quantia que os produtores recebem –
custo de produção

O equilíbrio da oferta e da demanda em um mercado competitivo não é um resultado


natural, a mão do mercado conduz a uma alocação de recursos que torna o excedente
total o maior possível

Como o monopólio leva a alocação de recursos diferente daquela vigente em um


mercado competitivo, o resultado deve, de alguma maneira, falhar em maximizar o
bem-estar econômico total

O ponto socialmente desejável seria no encontro entre a curva de custo marginal e a


curva de demanda. Nesse ponto, o custo para os produtores é igual a quanto os
consumidores valoram o bem.
O ponto socialmente desejável seria no encontro entre a curva de custo marginal e a
curva de demanda. Nesse ponto, o custo para os produtores é igual a quanto os
consumidores valoram o bem.

Peso Morto: Área do triângulo entre a curva de demanda (que reflete o valor do bem
para os consumidores) e a curva de custo marginal (que reflete o custo para o
produtor monopolista)

A ineficiência do monopólio se dá no triângulo.

A quantidade produzida e vendida por um monopolista é inferior ao nível socialmente


eficiente.

Políticas públicas para os monopólios

- Incentivar a competição com leis antitruste


- Regulamentar o comportamento dos monopólios
- Transformar monopólios privados em empresas públicas

Discriminação de preços

Quando as empresas tentam vender o mesmo bem a diferentes clientes por preços
diferentes

Discriminação dos preços é uma estratégia racional de maximização dos lucros


monopolistas. Ao cobrar diferentes preços para consumidores diferentes, um
monopolista pode aumentar seus lucros. O que o monopolista faz é cobrar de cada
consumidor um preço mais próximo de sua disposição para pagar do que seria
possível.

O monopolista conhece exatamente a disposição para pagar de cada consumidor e


aufere todo o excedente gerado em cada transação

Exemplos:
- Ingressos de cinema
- Passagens aéreas
- Cupons de desconto
- Ajuda financeira
CAPÍTULO 16: OLIGOPÓLIOS

 Os oligopolistas maximizam seu lucro total formando um cartel e agindo como


se fossem um monopolista.

 Equilíbrio/ponto intermediário entre monopólio e mercado competitivo

 Mas, se os oligopolistas tomam individualmente suas decisões sobre os níveis


de produção, o resultado é uma quantidade maior e um preço menor do que os
do resultado monopolista.

 Quanto maior o número das empresas de um oligopólio, mais próximos dos


níveis competitivos ficam a quantidade e o preço → O efeito preço se reduz
quanto mais empresas no mercado

 Os formuladores de políticas usam a legislação antitruste para impedir que os


oligopólios se comportem de uma maneira que reduza a competição.

 A aplicação dessas leis pode ser controvertida, porque alguns comportamentos


que parecem reduzir a competição podem, na verdade, ter finalidades
empresariais legítimas.

CAPÍTULO 17: COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA

 Muitas empresas, produtos diferenciados e livre entrada

Competição monopolística x competição perfeita: lucro econômico 0 a longo prazo

 Cada empresa em um mercado de competição monopolística opera na parte


descendente da curva de custo total médio → capacidade ociosa
 Cobra um preço superior ao custo marginal (igual ao monopólio, diferente do
competitivo)
 Markup: diferença dos preços (preço fixado acima do CMg)

Nos oligopólios e competições monopolísticas não há caminho fácil para resolver o


peso morto.

Na competição monopolisticamente competitiva, a quantidade das empresas não


importa, o que importa é a diferenciação dos produtos.

A diferenciação de produto inerente à competição monopolística leva ao uso da


publicidade e das marcas.

- : as empresas se aproveitam da irracionalidade dos consumidores para reduzir a


competitividade

+ : competir com maior vigor me preço e qualidade de produto

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