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Relatório de Física

Experimento:

Equilibrio em um Plano Inclinado

Nome Email RA

Charles Anderson Custódio charles.custodio@embraer.com.br 1006759191

José Carlos de Carvalho jose.carlos77@ig.com.br 1041949856

Marcio Ferreira Marinho marciomarinho34@yahoo.com.br 1023862646

William Vieira de Caputto williamcaputto.qualidados@petrobras.com.br 1028913454

Marcos Alexandre do Prado Santana pardo88@ig.com.br 1030899697

Luiz Gustavo Ribeiro de Almeida Rosa gu2aum_90@hotmail.com 1054024486

Jonathan Ribeiro Gonsalves jonathanribeirogonsalves@hotmail.com 1040980476

Douglas Pedroso dos Santos douglas_pedroso10@yahoo.com.br 1039967126

Helton Charles dos Santos helton.santos@embraer.com.br 1044118638

Local: Laboratório de Física Faculdade Anhanguera de São Jose dos Campos

Data: 24/08/2010
Relatório de Física

Índice: Pag.

Resumo..............................................................................................................3.

Objetivo ........................................................................................................... 4

Introdução Teórica............................................................................................ 5

Parte Experimental..............................................................................................10

Resultados e Discussões....................................................................................13

Conclusões.........................................................................................................14

Bibliografia..........................................................................................................15

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Resumo:

A experiência consiste na determinação das forças que atuam em um plano inclinado,


demonstrando as Leis de Newton.

A experiência ocorreu no laboratório de química no dia 24 de Agosto de 2010,


supervisionada pelo professor de Física Sr. Guilherme Simões, onde ele nos mostrou
de forma simples e objetiva as etapas das medições utilizando um dinamômetro em
cada ângulo que era inserido no carrinho com peso. A partir daí iniciamos os trabalhos
e tiramos algumas conclusões desse experimento.

Os resultados obtidos na prática foram discutidos entre os componentes do grupo de


estudo e feito os cálculos das forças exercidas horizontalmente em cada situação.

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Objetivo:

A experiência consiste em reconhecer as condições de equilíbrio estático,


determinar as forças que atuam em um plano inclinado e encontrar as componente
da força e peso em um plano inclinado.

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Introdução Teórica:

Primeira lei de Newton


INERCIA
Um corpo que está em movimento, tende a continuar em seu estado de movimento em
linha reta e velocidade constante. E um corpo que está em repouso tende a continuar
em repouso. Primeira Lei de Newton ou Princípio da Inércia A partir das idéias de
inércia de Galileu, Isaac Newton enunciou sua Primeira Lei com as palavras:
"Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em
linha reta, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças impressas a ele".
A primeira lei de Newton pode parecer perda de tempo, uma vez que esse enunciado
pode ser deduzido da Segunda Lei:
F=a.m
Se F=0, existem duas opções: Ou a massa do corpo é zero ou sua aceleração.
Obviamente como o corpo existe, ele tem massa, logo sua aceleração é que é zero, e
conseqüentemente, sua velocidade é constante. No entanto, o verdadeiro potencial da
primeira lei aparece no quando se envolve o problema dos referenciais. Numa
reformulação mais precisa:
"Se um corpo está em equilíbrio, isto é, a resultante das forças que agem sobre ele é
nula, é possível encontrar ao menos um referencial, denominado inercial, para o qual
esse corpo está em repouso ou em movimento retilíneo uniforme"
Essa reformulação melhora muito a utilidade da primeira lei de Newton. Para
exemplificar tomemos um carro. Enquanto o carro faz uma curva, os passageiros têm
a impressão de estarem sendo "jogados" para fora da curva. É o que chamamos de
força centrífuga. Se os passageiros possuírem algum conhecimento de Física tentarão
explicar o fenômeno com uma força. No entanto, se pararem para refletir, verão que tal
força é muito suspeita. Primeiro: ela produz acelerações iguais em corpos de massas
diferentes. Segundo: não existe lugar nenhum onde a reação dessa força esteja
aplicada, contrariando a 3ª Lei de Newton. Como explicar a misteriosa força?
O erro dos passageiros foi simples. Eles não escolheram um referencial inercial. Logo,
obviamente as leis de Newton falhariam, pois estas só valem nestes referenciais. Se
um referencial inercial fosse escolhido, como um observador do lado de fora do carro,
nada de anormal seria visto, apenas os passageiros tentando manter sua trajetória em
linha reta e o carro forçando-os a virar. quem estava sob ação de forças era o carro.
Muitos outros exemplos existem de forças misteriosas que ocorrem por tomarmos
referenciais não-inerciais, podemos citar, além da força centrifuga, as forças
denominadas de Einstein, e a força de Coriolis.Então é importante lembrar: A principal
utilidade da primeira lei de Newton é estabelecer um referencial com o qual possamos
trabalhar.Princípio da físicadinâmica enunciado pela primeira vez por Galileu Galilei e
desenvolvido mais tarde por Isaac Newton, que descreve o movimento dos corpos
desprezando o efeito do atrito. Pode ser formulado da seguinte forma:
-Se um corpo se deslocar em linha reta com uma certa velocidade, continuará
indefinidamente em movimento na mesma direção e com a mesma velocidade se
nenhuma força agir sobre ele.
A grande novidade deste princípio foi reconhecer pela primeira vez que o atrito é uma
força a que todos os corpos estão sujeitos, exceto se se deslocam no vácuo,
contrariando frontalmente as teorias de Aristóteles.
Segunda lei de Newton (ou Princípio Fundamental da dinâmica)

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De acordo com o princípio da inércia, se a resultante das forças atuantes num corpo
for nula, o corpo mantém, por inércia, a sua velocidade constante, ou seja não sofre
aceleração. Logo a força consiste num agente físico capaz de produzir aceleração,
alterando o estado de repouso ou de movimento dos corpos. Quando uma força
resultante atua sobre uma partícula, esta adquire uma aceleração na mesma direção e
sentido da força, segundo um referencial inercial. A relação, neste caso, entre a causa
(força resultante) e o efeito (aceleração) constitui o objetivo principal da Segunda Lei
de Newton, cujo enunciado pode ser simplificado assim:
A resultante das forças que agem num corpo é igual ao produto da sua massa pela
aceleração adquirida pelo mesmo.Isso significa que, sendo a massa do corpo
constante, a força resultante e aceleração produzida possuem intensidades
diretamente proporcionais.
Resumindo: O segundo princípio consiste em que todo corpo em repouso precisa de
uma força para se movimentar e todo corpo em movimento precisa de uma força para
parar. O corpo adquire a velocidade e sentido de acordo com a força aplicada. Ou
seja, quanto mais intensa for a força resultante, maior será a aceleração adquirida pelo
corpo. A força resultante aplicada a um corpo é diretamente proporcional ao produto
entre a sua massa inercial e a aceleração adquirida pelo mesmo . Se a força
resultante for nula ( F = 0 ) o corpo estará em repouso (equilíbrio estático) ou em
movimento retilíneo uniforme (equilíbrio dinâmico). A força poderá ser medida em
Newton se a massa for medida em kg e a aceleração em m/s² pelo Sistema
Internacional de Unidades de medidas ( S.I ).
Terceira lei de Newton (Lei da Ação e Reação)
Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de
mesma intensidade, mesma direção e sentido oposto à força que A aplicou em B.
"Para cada ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade."
As forças de ação e reação têm as seguintes características:
• estão associadas a uma única interação, ou seja, correspondem às forças
trocadas entre apenas dois corpos;
• têm sempre a mesma natureza (ambas de contato ou ambas de campo), logo,
possuem o mesmo nome ("de contato" ou "de campo");
• Ação e Reação, mesmo iguais e opostas, não se equilibram, pois agem em
corpos distintos. Cada força que constitui o par tem o seu próprio efeito.
• Ação e Reação são sempre iguais em valor; seus efeitos é que podem ser
diferentes, pois dependerão de outros fatores ( por exemplo, a massa).
• Ação e Reação ocorrem simultaneamente, e não uma primeiro e depois a
outra, de modo que qualquer uma das forças podem ser chamada de ação ou
reação
• Ação e Reação são iguais e opostas mesmo que o sistema não seja de
equilíbrio

Planos Inclinados
São superfícies planas, rígidas, inclinadas em relação à horizontal, que servem para
multiplicar forças, constituindo, portanto, máquinas simples.
Tábuas que se apóiam no solo por uma de suas extremidades e num caminhão pela
outra, sobre a qual operários empurram 'cargas', são exemplos de planos inclinados.
Rampas de acesso a morros ou construções elevadas são também, planos
inclinados. Eles comparecem, como veremos adiante, em facas, cunhas, talhadeiras,
machados, parafusos, porcas, roscas-sem-fim, prensas, escadas rolantes etc.

Conservação do trabalho
Consideremos o plano inclinado abaixo, que forma ângulo a com o plano horizontal.

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O operador deve aplicar sobre a carga (Q = resistência) uma força de


intensidade Fa = P (potência) paralela à inclinação do plano, de modo a transporta-la
do plano horizontal inferior ao plano horizontal superior, isto é, elevar a carga de uma
altura H.
Sendo Q o peso da carga, para eleva-la diretamente, na vertical e, lentamente, o
operador deveria aplicar uma força vertical de intensidade igual a Q, ou seja,
deveríamos ter P(potência) = Q (resistência) para uma elevação vertical direta no
deslocamento H. Se, contudo, a carga for empurrada ao longo do plano inclinado
de a, a intensidade da força a ser aplicada (P), paralela ao plano inclinado, será
menor do que Q.
Isto significa que, para cumprir a mesma tarefa de levantar lentamente uma carga a
uma altura H, o plano inclinado permite uma 'economia de força' (P < Q), o que
acarreta, entretanto, um 'acréscimo de distância' (L > H). A 'velha' lei áurea da
mecânica: ganha-se em força, mas perde-se em distância.

Lembrando que, desprezando-se as forças dissipativas, em toda máquina simples


há conservação de trabalho (em regime operacional --- no caso, 'carga' subindo o
plano inclinado em movimento uniforme), podemos escrever:

P.L = Q.H ou P = Q.(H/L)

Observe que P.L é o trabalho da força aplicada pelo operador e Q.H é o trabalho
necessário para elevar, lentamente, uma carga de peso Q a uma altura H.
Por outro lado, observe, na figura, que H/L é justamente o sena, de modo que
podemos por: P = Q.sena , que é a 'equação do plano inclinado'.

Vantagem mecânica
A vantagem mecânica (VM) de uma máquina simples traduz a 'economia' de força
proporcionada pela máquina, isto é, o número pela qual a força aplicada pelo
operador está sendo multiplicada.
Sendo P a intensidade da força aplicada pelo operador e Q o peso da carga a ser
levantada, temos:

VM = Q/P (definição)

Da conservação do trabalho P.L = Q.H tem-se: Q/P = L/H, donde:

VM = Q/P = L/H = 1/sena

Observe que quanto menor for a inclinação (a), menor será sena e maior será a
vantagem mecânica.

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Experiência 1
Equilíbrio no plano inclinado, com 'potência' paralela ao plano:

Na ausência de atrito, no corpo sobre o plano inclinado agem três forças: seu
peso Q, a reação (normal) de apoio por parte do plano (N) e a força potente (P). A
carga vertical Qpode ser decomposta em N' (perpendicular ao plano inclinado)
e P' (paralela ao plano inclinado). Em função de Q e a tais componentes valem: P' =
Q.sena e N' = Q.cosa.

No equilíbrio devemos ter:

N = N' e P = P' ou N = Q.cosa e P = Q.sena

Experiência 2
Equilíbrio no plano inclinado, com 'potência' horizontal:

Desta vez vamos decompor Q segundo a horizontal (P') e na direção perpendicular


ao plano inclinado (N'); teremos: P' = Q.tga e N' = Q/cosa. Logo, no equilíbrio, P =
Q.tga e N = Q/cosa.

Experiência 3
Equilíbrio no plano inclinado, com 'potência' oblíqua:

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No corpo sobre o plano inclinado, novamente, agem apenas três forças: P, N e Q. A


carga Q pode ser substituída pelos componentes P' = Q.sena e N' = Q.cosa. Por sua
vez a potência P pode ser substituída pelos componentes P' = P.cosb e P" = P.senb.
No equilíbrio:

Q.sena = P.cosb (na direção do plano)


Q.cosa = P.senb + N (perpendicular ao plano)

A primeira equação desse sistema fornece: P = Q. (sena/cosb);


A segunda fornece: N = Q.cosa - P.senb, e nessa, substituindo-se P pelo seu valor
obtido acima, temos:
N = Q.cosa - Q. (sena/cosb).senb = Q[cosa - (sena.senb)/cosb]
N = Q.cos(a + b)/cosb.

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Parte Experimental: Equilibrio em um plano inclinado

Procedimento:

1- Coloque o carrinho na rampa inclinada e prenda uma das extremidades em


um dinamômetro, coloque o outro dinamômetro em cima do carrinho, conforme
imagem abaixo. Coloque a rampa em uma inclinação de ângulo baixo. Depois
aumente gradativamente o ângulo da rampa. Para cada ângulo meça a elongação
das molas.

Rampa sem inclinação(fig.1):

Fig.1

Rampa com Inclinação(fig.2):

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Fig. 2

Dados obtidos:

Ângulos(°) Dinamômetro Horizontal(mm)


0 0,00
10 0,50
20 2,50
30 9,50
40 20,00

2- Monte uma tabela com os valores de Px e Py teóricos para os


mesmos ângulos medidos no item 1. Sendo:

Fx = Px = P. sen α

N = Py = P. cos α

Para P = 3N temos:

Angulos(°) Px (N) Py (N)


0 0,00 3,00
10 0,52 3,95
20 1,03 2,82
30 1,50 2,60
40 1,93 2,30

3- Monte um gráfico da força exercida horizontalmente sobre o carrinho


em função do ângulo de inclinação da rampa.

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4- Monte um gráfico da força Px(teórico) em função do ângulo de


inclinação da rampa.

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5- Monte um gráfico da força Py(teórico) em função do ângulo de


inclinação da rampa.

Resultados e Discussão:

Teoricamente quando o carrinho estava na posição horizontal a força normal tinha o


mesmo modulo e direção da força peso, e sentido oposto. Mas na experiência o plano
esta inclinado em relação ao plano horizontal.

A força peso P é sempre direcionada para o centro da Terra e a força normal N


sempre está 90º com a superfície. Aplicando as formulas: Fx = Px = P. sen α e

N = Py = P. cos α , obtemos os resultados provenientes dos ângulos em que o


carrinho foi submetido, a cada aumento do ângulo a força foi aumentando
proporcionalmente.

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Conclusões:

Com os resultados obtidos pelo experimento do equilíbrio em um plano inclinado,


calculamos o Px e Py teóricos, utilizando um P = 3N, e a medida que fomos inclinando
o carrinho notamos o aumento da força exercida sobre o dinamômetro, os gráficos
apresentaram uma reta sem variação. No experimento pedia para calcularmos a força
verticalmente, mas foi orientado pelo professor para não fazer, devido o equipamento
não permitir tal medição.

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Bibliografia:

1 - Site :Wikipedia a Enciclopédia Livre

http://pt.wikipedia.org/leisdenewton

2 – Jefferson Altenhofen Ortiz, Praticas de Laboratorio para Engenharia,


Anhanguera, Editora Atomo, Brasil, 2010

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