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Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano

ESTUDO PARA ELABORAÇÃO DE


DIRETRIZES URBANÍSTICAS
REGIÃO SUL/SUDESTE DF-140

AGOSTO/2013
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
Marco Legal

• Lei Federal nº 6.766/79 - dispõe sobre o parcelamento do


solo urbano.
• ruas ou estradas existentes ou projetadas a serem
respeitadas;
• traçado básico do sistema viário principal;
• localização aproximada de EPC e ELUP;
• faixas sanitárias e as faixas não edificáveis; e
• zona ou zonas de uso predominante da área, com indicação
dos usos compatíveis.

• Lei Complementar nº 803/2009 – Plano Diretor de


Ordenamento Territorial do DF
• variação de densidade demográfica para cada porção
territorial ;
• valores dos coeficientes de aproveitamento máximo,
podendo ficar abaixo do limite máximo para a zona em que
se inserem; e
• demais índices urbanísticos (tais como altura máxima,
número de pavimentos, taxa de permeabilidade).
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Localização
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Macrozoneamento PDOT/2009

S. SEBASTIÃO

FAZ.
UNB

MARÇO/2013
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Potencial Urbano - PDOT

Área total
17.058 hectares

População máxima admitida é


de 951.798 hab
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Objetivos

PRODUÇÃO DE UM ESPAÇO URBANO COMPLETO

• Áreas habitacionais de qualidade;

• Garantia de mobilidade e circulação;

• Oferta de comércio e serviços;

• Geração de emprego e renda próximo a moradia;

• Espaços públicos qualificados.


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Metodologia

PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS:

• Sustentabilidade urbana;

• Conciliação dos aspectos ambientais e urbanísticos;

• Inserir os atributos básicos que caracterizam a qualidade


da cidade, sob a ótica da urbanidade.
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Mapa de sensibilidade ambiental ao parcelamento do solo

GEOMORFOLOGIA
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Mapa de sensibilidade ambiental ao parcelamento do solo

CURVAS DE NÍVEL – DECLIVIDADE


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Mapa de sensibilidade ambiental ao parcelamento do solo

CURVAS DE NÍVEL – DECLIVIDADE


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Mapa de sensibilidade ambiental ao parcelamento do solo

EROSÃO
SOLOS/DECLIVIDADE
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Mapa de sensibilidade ambiental ao parcelamento do solo

APP – SOLOS/DECLIVIDADE/CURSOS D’ÁGUA


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Mapa de sensibilidade ambiental ao parcelamento do solo
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Mapa de sensibilidade quanto a recarga dos aquíferos
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Mapa de vegetação remanescente e conectores ambientais
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Sistemas Estruturantes

SISTEMAS ESTRUTURANTES DO ESPAÇO URBANO

 Sistema Viário

 Sistema de Espaços Verdes

 Sistema de Centralidades
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1. Sistema Viário Estruturante

Concepção do sistema
viário estruturante

Área= 5.647 ha

43% da Poligonal
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1. Sistema Viário Estruturante

Critérios para a implantação


do sistema viário estruturante:

 Ordenamento do território;
 Promoção de permeabilidade
viária;
 Adaptação ao sistema
rodoviário existente;

 Criação de alternativas de
circulação viária que evitem
sobrecarga de tráfego na DF-
140;
 Promoção de adequada
articulação no espaço urbano e
mobilidade;
 Permitir implantação de
sistema de transporte coletivo.
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1. Sistema Viário Estruturante
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1. Sistema Viário Estruturante
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1. Sistema Viário Estruturante

CIRCULAÇÃO ATIVIDADES

Usos Diversificados
Regional

Deslocamentos
Centro Regional
Acesso
Fluidez

Bairro Centralidade
do Bairro

Vizinhança Comércio local


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1. Sistema Viário Estruturante

DF 140
Integra sistema rodoviário do DF, com
diretrizes específicas. Via de alta
capacidade e fluidez – alto volume de
tráfego e alta velocidade – com
prioridade aos modos motorizados.
Corredor de transporte coletivo
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1. Sistema Viário Estruturante
Avenida de Circulação
Expressa
Visa conectar a região a outras áreas
urbanas no DF e Entorno. Via de alta
capacidade e fluidez – alto volume de
tráfego e alta velocidade – com
prioridade aos modos motorizados,
transporte coletivo e automóvel
individual.
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1. Sistema Viário Estruturante

Avenida de Circulação
Visa articulação interna da região
(abrangência do bairro), conferindo fluidez
ao trânsito e acessibilidade às centralidades
coletivo e automóvel
e avenidas individual.
de atividades.
Via de média capacidade – médio volume
de tráfego e média velocidade – com
prioridade aos modos motorizados,
transporte coletivo e automóvel individual.
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1. Sistema Viário Estruturante

Avenida de Atividades
Visa promover acesso às atividades
lindeiras e o desenvolvimento de
centralidade na esfera da região. Via de
média ou baixa capacidade – médio volume
de tráfego e baixa velocidade – com
prioridade ao transporte coletivo e trânsito
de pedestres.
Caracterizada pela densidade de ocupação
e diversidade de uso – comércio, serviços,
instituições.
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1. Sistema Viário Estruturante

Avenida Parque
Planejada no contorno de ELUP, parques
urbanos e áreas protegidas, com o objetivo
de prover acesso a essas áreas, permitir
claramente a identificação de seus limites e
auxiliar na integração desses espaços ao
contexto urbano. Via de baixa capacidade –
baixo volume de tráfego e baixa velocidade
– com prioridade aos modos não
motorizados.
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1. Sistema Viário Estruturante

Avenida Parque
Planejada no contorno de ELUP, parques
urbanos e áreas protegidas, com o objetivo
de prover acesso a essas áreas, permitir
claramente a identificação de seus limites e
auxiliar na integração desses espaços ao
contexto urbano. Via de baixa capacidade –
baixo volume de tráfego e baixa velocidade
– com prioridade aos modos não
motorizados.
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1. Sistema Viário Estruturante

Classificação no contexto urbano


Via de vizinhança
Avenida de
Avenida Avenida de Avenida (circulação/local/
Circulação
Circulação Atividades Parque serviço/rua de
Expressa
pedestre)
Via de trânsito
rápido
Classificação Funcional
Decreto 33.741/2012

Via arterial

Via coletora

Via local
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1. Sistema Viário Estruturante
DIMENSÕES MÍNIMAS Calçada

CANTEIRO CENTRAL

Obrigatório no caso
de estacionamento
(em metros)

CICLOVIÁRIO(1)
CAIXA DA VIA

Divisor Físico
ROLAMENTO

Passeio ou Faixa
Faixa de serviço

Faixa de acesso
SISTEMA
PISTA DE

público
livre
CATEGORIAS
DE VIAS
CIRCULAÇÃO 7,00
3 pistas por
EXPRESSA
com retorno no 51,00 sentido 3,00 13,00(4) 2,00
1,00 5,00 1,00
canteiro central 10,50 cada
CIRCULAÇÃO 7,00
3 pistas por
EXPRESSA
sem retorno no 40,00 sentido 3,00 2,00(3) 2,00
1,00 5,00 1,00
canteiro central 10,50 cada
CIRCULAÇÃO 2 pistas por 6,00
31,00 sentido 3,00 2,00 --
1,00 4,00 1,00
7,00 cada
ATIVIDADES 3 pistas por 8,00
44,00 sentido 3,00 2,00 --
1,00 6,00 1,00
10,50 cada
VIZINHANÇA 1 pista por 3,50
Circulação 17,00 sentido 3,00 -- ---
0,80 1,50 0,20
3,50
VIZINHANÇA 1 pista por
3,00
local 12,00 sentido de -- -- ---
3,50 0,80 2,00 0,20
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1. Sistema Viário Estruturante
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1. Sistema Viário Estruturante
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
1. Sistema Viário Estruturante
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
1. Sistema Viário Estruturante
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
1. Sistema Viário Estruturante
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
1. Sistema Viário Estruturante
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1. Sistema Viário Estruturante
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2. Sistema de Espaços Verdes
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3. Sistema de Centralidades

CENTRO E CENTRALIDADE – CONCEITOS

O centro: “...é antes de tudo o Villaça (2001, p. 239) define o


ponto de centro como “o ponto que otimiza
convergência/divergência, é o nó esses deslocamentos socialmente
do sistema de circulação, é o condicionados da comunidade
lugar para onde todos se dirigem como um todo.”
para algumas atividades e, é o
ponto de onde todos se
deslocam para a interação
destas atividades aí localizadas
com as outras que se realizam Para Lefebvre (1999, p. 110) não existe
no interior da cidade ou fora realidade urbana sem um centro comercial,
dela.” (SPÓSITO, 1991, p.6). simbólico, de informação e de decisão,
para ele o centro deveria ser a expressão
mais característica da variedade da vida
social na cidade, o lugar por excelência do
encontro.
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3. Sistema de Centralidades

CENTRO E CENTRALIDADE – CONCEITOS


Tourinho (2007, p. 23) aborda a
transformação na centralidade urbana ao
afirmar que no espaço das grandes
cidades “o Centro perdeu centralidade
para as novas áreas de centralidade, uma
vez que não consegue continuar
comandando ele só o complexo processo
de construção metropolitano”.

As novas centralidades podem constituir em


alternativa para uma melhor distribuição de
atividades, serviços e de empregos no tecido
urbano, diminuindo inclusive as necessidades de
deslocamentos diários e os custos e o tempo
despendidos com eles.
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3. Sistema de Centralidades

CONCEITOS

A centralidade se caracteriza pela diversidade e


intensidade de atividades, associadas à concentração e à
irradiação de fluxos.

Os centros e subcentros urbanos são espaços que


reúnem atividades diversificadas que promovam a
atratividade e o convívio social, constituindo LUGARES
DE REFERÊNCIA URBANA – valor simbólico.

Esses espaços gregários, por sua arquitetura e


urbanismo, sua escala e diversidade de usos,
proporcionam elevado grau de urbanidade.
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3. Sistema de Centralidades
CONCEITOS
A formação de novas centralidades é reforçada no PDOT/2009, que tem
como um dos seus objetivos gerais a “promoção do desenvolvimento de
novas centralidades no território do Distrito Federal” (PDOT/2009, art. 8º,
inciso XII). A consolidação de novas centralidades são propostas como
forma de “reduzir a segregação sócio espacial e a estabelecer relações com
os municípios limítrofes” (PDOT/2009, art. 104, inciso II).

Observa-se, também, a relação da formação de centro principal e


subcentros urbanos com espaços constituídos por equipamentos de porte
regional, cujas atividades por sua própria natureza atraem fluxos e geram
polaridade.
• Comércio varejista e prestação de serviços (em geral);
• Educação: faculdades, escolas públicas e privadas, bibliotecas.
• Segurança pública: unidades da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal.
• Saúde: Centros de saúde (SUS) e unidades de vigilância sanitária;
• Abastecimento: supermercados e feiras;
• Hospedagem: hotéis e pousadas.
• Cultura e lazer: teatros, centros culturais, casas de cultura, bibliotecas, museus e
cinemas.
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3. Sistema de Centralidades

CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE CENTRALIDADE:

 integração ao conjunto urbano da região,


conferida pela sua localização geográfica central,
equidistância das áreas urbanizáveis da região;

 Articulação com o principal eixo viário da região –


DF-140.
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3. Sistema de Centralidades

Formação de um centro urbano (VILLAÇA, 2005)

Construção do diagrama:
1. Distribuir pontos (P, P1, P2, P3, ...Pn) como possíveis centros;
2. Traçar todos os deslocamentos de cada ponto para os demais;
3. Calcular distância entre os pontos – obtém ônus associado ao
deslocamento (relativo ao gasto de tempo e energia, supondo que ainda
não haja custo de deslocamento);
4. Calcular o somatório dos ônus de deslocamento relativo a cada ponto;
5. Identificar o ponto que minimiza os ônus de todos os deslocamentos – o
centro da aglomeração.

De todos os pontos ou localizações da aglomeração existe um ponto – e só


um - que minimiza o somatório de ônus de deslocamento de todas a
famílias.
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3. Sistema de Centralidades
ESTUDO DE LOCALIZAÇÃO DO CENTRO PRINCIPAL
metodologia de Villaça (Espaço Intra-urbanos)
Centro = P P-P1 P-P2 P-P3 P-P4 P-P5 P-P6 P-P7 Total
Distancias (Km) 7,59 3,636 6,589 3,997 6,826 3,407 5,768 37,813

Centro = P1 P1-P P1-P2 P1-P3 P1-P4 P1-P5 P1-P6 P1-P7 Total


Distancias (Km) 7,59 7,251 4,899 8,651 10,6 10,7 13,333 63,024

Centro = P2 P2-P P2-P1 P2-P3 P2-P4 P2-P5 P2-P6 P2-P7 Total


Distancias (Km) 3,636 7,251 8,604 7,52 10,4 6,595 7,404 51,41

Centro = P3 P3-P P3-P1 P3-P2 P3-P4 P3-P5 P3-P6 P3-P7 Total


Distancias (Km) 6,589 4,899 8,604 5,154 6,18 8,44 11,82 51,686

Centro = P4 P4-P P4-P1 P4-P2 P4-P3 P4-P5 P4-P6 P4-P7 Total


Distancias (Km) 3,997 8,651 7,52 5,154 2,85 3,69 7,35 39,212

Centro = P5 P5-P P5-P1 P5-P2 P5-P3 P5-P4 P5-P6 P5-P7 Total


Distancias (Km) 6,826 10,6 10,4 6,18 2,85 5,67 9,16 51,686

Centro = P6 P6-P P6-P1 P6-P2 P6-P3 P6-P4 P6-P5 P6-P7 Total


Distancias (Km) 3,407 10,7 6,595 8,44 3,69 5,67 3,63 42,132

Centro = P7 P7-P P7-P1 P7-P2 P7-P3 P7-P4 P7-P5 P7-P6 Total


Distancias (Km) 5,768 13,333 7,404 11,82 7,35 9,16 3,63 58,465
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
3. Sistema de Centralidades
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3. Sistema de Centralidades

Concepção do sistema
de centralidades
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Zoneamento de Usos
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Zoneamento de Usos

Zona Mista
Projeto de polo econômico –
Centro Financeiro.
Média densidade populacional.
Atividades diversificadas.
Área tampão ao longo da
DF-001, limítrofe à Reserva
Ecológica do IBGE e Estação
Ecológica do Jardim Botânico.
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Zoneamento de Usos

Zona Mista
Número de pavimentos = 10
Coeficiente máximo = 4,00
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Zoneamento de Usos

Zona Residencial 1
Maiores extensões de área na região
da DF-140.
Baixa densidade populacional.
Uso predominante residencial -
admitida a habitação multifamiliar;
Definição de diretrizes específicas
para glebas de 2 ha.
Permitido o comércio local compatível
com a escala residencial.
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Zoneamento de Usos

Zona Residencial 1
Número de pavimentos = 8
Coeficiente máximo = por uso
Residencial = 1,5
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
Zoneamento de Usos
Zona Residencial 2
Área de sensibilidade ambiental
Inclui encostas e grandes extensões
de APP
Baixa densidade de ocupação e
populacional.
Delimitação com vias parques
Permitido o comércio local compatível
com a escala residencial.
Constituição de sistema de espaços
verdes.
Seguir parâmetros de ocupação
compatíveis com menor densidade de
ocupação.
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Zoneamento de Usos

Zona Residencial 2
Número de pavimentos = 6
Coeficiente máximo = por uso
Residencial = 1,5
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
Zoneamento de Usos

Avenida de Atividades e
Subcentros
cupação.
Distribuição de comércio/serviços no
tecido urbano.
Maior densidade populacional e de
ocupação.
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
Zoneamento de Usos
Avenida de Atividades e
Subcentros
Uso misto admitido;
Fachadas abertas para vias;
Qualificação dos espaços públicos –
calçadas, praças/espaços abertos
voltados para via;
Comércio e serviços obrigatórios nos
dois primeiros pavimentos;
Acessibilidade garantida com
permeabilidade viária;
Planejar os Subcentros de forma a
garantir a articulação viária com o seu
entorno.
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
Zoneamento de Usos

Avenida de Atividades e
Subcentros
Número de pavimentos = 10
Coeficiente máximo = 4
Uso comercial/serviços/institucional
obrigatório
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
Zoneamento de Usos

Centralidade - Centro do Bairro


Acessibilidade.
Conexão a DF-140.
Maior densidade de ocupação e
populacional.
Concentração e diversidade de usos.
Referência urbana – paisagem.
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
Zoneamento de Usos

Centralidade - Centro do Bairro


Ocupação mais densa e verticalizada,
compatível com a maior densidade
demográfica;
Admitir uso misto;
Fachadas das edificações abertas
para via;
Qualificar os espaços públicos –
calçadas, praças e outros espaços
abertos;
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
Zoneamento de Usos

Centralidade - Centro do Bairro


Garantir acessibilidade com
permeabilidade viária;
Aplicar instrumentos urbanísticos para
recuperação da valorização
imobiliária;
Proibir o parcelamento no formato de
condomínios urbanísticos.
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
Zoneamento de Usos

Centralidade - Centro do Bairro


Número de pavimentos = 15
Coeficiente máximo = 5
Uso comercial/serviços/institucional
obrigatório
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Densidade Demográfica – PDOT/2009

ZUUC (17)
15 à 50 hab/ha
ÁREA = 1.273,77 ha

ZUEC (14)
15 à 50 hab/ha
ÁREA = 14.796,46 ha

ZUEQ
(14)

15
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Variação de Densidade Demográfica

OBJETIVOS:

1. Equalização da distribuição da densidade, respeitada a


sensibilidade ambiental da área - mantendo mesma
densidade bruta para a área parcelável;

2. Sustentação da proposta de ocupação urbana para a região


- conferindo maior densidade demográfica onde está
prevista maior densidade de ocupação urbana.
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Variação de Densidade Demográfica

DIAGRAMA - PERFIL DE OCUPAÇÃO


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Variação de Densidade Demográfica

Conceitos de densidade – 2º Método:

Faixa de densidade = intervalo de densidade bruta (mínima e máxima)


definida pelo PDOT/2009 – é garantido o limite mínimo.

Porção territorial = refere-se a zona urbana para a qual o PDOT define


faixa de densidade bruta.

Densidade bruta da gleba = refere-se a área total da gleba.

Área parcelável = área total da gleba – APP (legal e ambiental).

Densidade da área parcelável = área parcelável X densidade máxima


conferida pelo PDOT para a porção territorial
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
Variação de Densidade Demográfica

Pressupostos da Metodologia – 2º Método:

 Garantir para a área parcelável da gleba a densidade máxima definida pelo


PDOT de 50 habitantes por hectare;

 Criar categorias de densidade correspondentes à densidade de ocupação –


maior densidade de ocupação na DF-140, avenidas de atividades e de
circulação, e centralidade;

 Considerar a situação específica de cada gleba – a densidade bruta da


gleba varia caso a caso, de acordo com a maior ou menor presença de APP
e devido a previsão de vias de atividades ou circulação e mesmo a previsão
de centralidade;

 Garantir para a área total da gleba a densidade correspondente ao limite


mínimo definido pelo PDOT de 15 habitantes por hectare;
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Variação de Densidade Demográfica

ESCALA DE VARIAÇÃO DA DENSIDADE

CENTRALIDADE

VIA DE ATIVIDADES

DF 140 + CIRCULAÇÃO EXPRESSA

ZONA RESIDENCIAL

APP + PARQUE TORORÓ


DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
Variação de Densidade Demográfica
DIRETRIZES URBANÍSTICAS REGIÃO SUL/SUDESTE – DF140
Variação de Densidade Demográfica

2º Método
Equalização da densidade bruta da área parcelável – densidade máxima
conferida pelo PDOT de 50 habitantes por hectare aplicável a todas as
glebas.

DENSIDADE DENSIDADE
PORÇÃO TERRITORIAL MÁXIMA MÁXIMA
ZUUC - II ZUEQ

Área Parcelável 50hab/ha 50hab/ha

APP + Parque Tororó


0 0
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Variação de Densidade Demográfica

2º Método
Sustentação da ocupação urbana – densidade a ser acrescida à gleba
conforme categorias de uso e ocupação do solo.

DENSIDADE DENSIDADE
ZONA DE USO E
MÁXIMA MÁXIMA
OCUPAÇÃO
ZUUC - II ZUEQ
Centralidade ---------- 200
Via de Atividades 130 120
DF 140 e Expressas 100 90
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Variação de Densidade Demográfica
Planilha Densidades 1: DF-140 - Estudo de compensação de densidades, com base no zoneamento x sistema viario (variando a Densidade
estimada por Zona) 19/06/2013

DF-140: Zonas de densidades Densidades Densidade Área População Zoneamento PDOT Habitações
(hab./ha) modificada máxima máximo:
variável* (ha) estimada (média DF=3,3
hab. por
domicílio)
Avenidas de atividades (buffer) Alta 130 65,0290 8.454 ZUUC 17
2562
Vias Expressas + Rodovia DF-140 (buffer) Média 100 47,3739 4.737 ZUUC 17 1436
Áreas de Preservação Permanente - APP nenhuma 0 63,1157 0 ZUUC 17 0
Áreas residenciais (sem áreas dos buffer) Baixa 50 1012,6621 50.633 ZUUC 17
15343
Parque Tororó no Setor (exceto TERRACAP) nenhuma 0,00 194,1024 0 ZUUC 17
0
Somatório ZUUC-II (Tororó) = 1269,7877 50 1269,8802 63.824 ZUUC 17 19341

DF-140: Zonas de densidades Densidades Densidade Área População Zoneamento PDOT Habitações
(hab./ha) modificada estimada máximo (3,3
variável* (ha) hab. por
domicílio)
Avenidas de atividades (buffer) Alta 120 430,2852 51.634 ZUEQ 14 15647
Vias Expressas + Rodovia DF-140 (buffer) Média 90 669,1603 60.224 ZUEQ 14 18250
Áreas de Preservação Permanente - APP nenhuma 0 2929,1018 0 ZUEQ 14 0
Áreas residenciais (sem áreas dos buffer) Baixa 50 11863,6117 593.181 ZUEQ 14 179752
Centralidade (sem áreas dos buffer) Alta 200 200,0000 40.000 ZUEQ 14 12121
Somatório ZUEQ = 14796,2392 50 14792,7136 745.039 ZUEQ 14 225769

Subtotal (ZUEQ+ZUUC = 16066,0269 ha) 50 16.062,5938 808.864 ZUUC+ZUEQ 245.110


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Variação de Densidade Demográfica

2º Método - Cálculo de densidade p/ as glebas

Objetivo de equalização das densidades em área parcelável - se aplica a


todas as glebas

1. Mapear as APP.
2. Cálculo da área parcelável = área total da gleba – APP.
3. Cálculo da densidade – mesmo critério para todas as glebas:

ÁREA PARCELÁVEL X 50 hab/ha = POPULAÇÃO ADMITIDA

Observação: Essa densidade pode ser distribuída na gleba a critério do


projeto de urbanismo.
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Variação de Densidade Demográfica

2º Método - Cálculo de densidade p/ as glebas


Objetivo de sustentar proposta de ocupação urbana – se aplica somente as
glebas sobre as quais incide zonas das vias de atividades, vias de circulação
expressas, DF-140 e Centralidade.

1. Cálculo de áreas previstas para as zonas de via de atividades, via de


circulação expressa, DF-140 e centralidade.
2. Cálculo de densidade a ser acrescida nas zonas específicas:
Zonas de uso e ocupação Área Densidade População UH
Via de atividades 120
Via de circ. expressa e DF-140 90
Centralidade 200
Observação: A densidade a ser acrescida refere-se às zonas específicas definidas nas
diretrizes e visa incentivar uma configuração espacial. Portanto, não pode ser transferida
para outras áreas. A sua aplicação não é obrigatória, a depender do projeto de
urbanismo, que pode destinar às áreas, exclusivamente, para comércio, serviços e
instituições.
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Variação de Densidade Demográfica

Desdobramentos da 2º Método:

 Implementação de Sistema de monitoramento da variação de densidade,


com o intuito de evitar que os limites de densidade sejam extrapolados,
considerando que o cálculo será efetuado caso a caso (as regras são gerais
mas a aplicação é específica).

 Possibilidade de aplicação de instrumento de recuperação de valorização


imobiliária em decorrência da densidade – outorga onerosa de alteração
de uso rural/urbana diferenciada.
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Variação de Densidade Demográfica
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Variação de Densidade Demográfica
2º Método - Simulação
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Variação de Densidade Demográfica

Zona de uso e ocupação Área (ha) Densidade População UH


Via de atividades 1 120 120 36
Via de circ. Expressa e DF- 0 90 0 0
140
Centralidade 0 0 0 0
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Área Pública

PERCENTUAL DE ÁREA PÚBLICA – 15% (PDOT)


Tabela 1: Resumo do dimensionamento de lotes p/ EPC, demandas 2013, e
proporção sobre a área total da poligonal de estudo.
Referência dos indicadores: demandas de EPC, pelas Secretarias do GDF, em 2013.
(M²) (hectares)
Área total de EPCs 6.231.970 623,197
Área total da poligonal 160.700.000 16.070
Percentual da área total = (A/B)*100 3,88 %

Referência dos indicadores: demandas de EPC, pelas Secretarias do


GDF, em 2013, para Programa Morar Bem.
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Equipamentos Urbanos - saneamento
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Zoneamento de Usos e Empreendimentos - geral
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INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES:

• Orientação para a elaboração Plano de Ocupação


(p/ Centro e Subcentros); e

• Diretrizes Urbanísticas Específicas;

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