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A ti poeta - mais te vale a morte

Talvez meus cantos te penetrem o seio

Pálido afeto, me dispenses tu.

Não terá prantos sobre a lisa campa,

Quem peito humano a lhe gemer não tem ;

Oh ! Não poeta : - se alvorada chora

Bebe esse pranto, que adoçar-te vem.

Inda me resta no correr da vida,

Essa esperança de morrer também

Sentida - triste, que o sofrer ameiga,

Que segue o homem até fundir-se em pó.

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