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SOBRE O AUTOR

Olá me chamo Lincoln Boldrini vou fazer uma breve apresentação sobre
meu trabalho o que eu sou e de onde vim, primeiramente quero dizer que
é um prazer ter você aqui comigo fazendo a leitura desse belo material
que é bem esclarecedor e vai te ajudar a entender muitas coisas sobre as
drogas, sou formado pela instituição de ensino podia em terapia holística
que seria uma terapia alternativa, depois disso fui estudar no estado de
são Paulo onde fiz uma especialização na área da dependência química na
instituição de ensino UNIAD onde me especializei em dependência
química e outros transtornos como a
bipolaridade,ansiedade,toc,depressão,transtornos emacionais,transtornos
de personalidade entre outros tais como: alteração de afetividade,
alteração de consciência, alucinações e delírios, biologia da agressão e
sexualidade. E me tornei técnico em dependência química, em são Paulo
também fiz o grande curso da FEBRACT que envolve todo o ensino para
formação e aperfeiçoamento de um centro de tratamento, tais como:
modelo de tratamento, a cultura do consumo de drogas, a família de um
dependente químico, sexualidade e substancias psicoativas, duplo
diagnostico, outras comorbidades, aspectos biológicos, sociais,
psicológicos da SDQ,

Primeiros socorros, legislação sobre drogas, código de ética, RDC


029/2011, entre outros.

Alguns outros cursos agregam a minha experiência como: ajuda aos


familiares de um dependente, spaterapia, dinâmica de grupo,

Me aprofundei ao comportamento humano, fazendo grandes cursos na


terapia cognitiva comportamental, terapia racional emotiva, programação
neuro linguística, programa de 12 passos e programa de prevenção a
recaída, me tornei associado ao ABRAP que é a associação brasileira de
psicoterapia e também a sociedade internacional de terapia holística com
registro dês de 2012 e lá se vão 10 anos pesquisando, estudando, me
aperfeiçoando e trabalhando com o ser humano como um todo, mais é
claro com um foco na dependência química e tudo a que a envolve, por fim
e não menos importante fui convidado a participar de algumas palestras

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online em los Angeles nos estados unidos, onde conquistei um certificado
de aperfeiçoamento profissional pelos estados unidos, também participo
de alguns projetos e trabalhos sociais levando uma palavra amiga, alimento,
cobertores, palestras em escolas para a prevenção das drogas, e fui
premiado com duas honras ao mérito pelo trabalho voluntario de palestras
em escolas do interior de são Paulo e no estado do paraná em Curitiba pelo
trabalho social desenvolvido uma vez por mês.

E vai ser um prazer te guiar nessa busca de uma evolução, fico muito
feliz por você está recebendo esse grande material, que eu acredito
que irá te ajudar muito, e não esqueça que temos outros grandes
e-books que vão te passar um grande conhecimento e cai para nós,
conhecimento nunca é demais, então leia com atenção, e no fim no
livro estará todos os meus contatos, para compra de e-books e
também para você expor a sua opinião sobre esse material, que será
de grande importância e crescimento pessoal, então te desejo boa
leitura e boa sorte na sua vida, em seus projetos pessoais e tudo que
você ainda sonha em realizar.

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APRENDA A LIDAR COM A RAIVA

Introdução

Porque se preocupar com a raiva? Não é verdade que todos nós


ficamos zangados? De fato, a raiva é um sentimento que todos nós
experimentamos de vez em quando. O principal problema está nas
consequências, o que acontece quando você fica com raiva. Se não
acontece nada, então sua raiva não é preocupante porque as
consequências são limitadas. No entanto, se fizer coisas derrotistas
em relação a si ou fizer mal aos outros, se a sua raiva tiver
consequências dolorosas ou prejudiciais, então você tem razões para
se preocupar com ela. Por exemplo: você está dirigindo atrás de um
carro cujo motorista vai a 50 km/h onde o limite é de 80 km/h e está
atrasado para um encontro. Começa a ficar irritado e por causa disso,
ultrapassa imprudentemente o outro carro. Você está pondo em risco
sua própria vida e a dos outros. Isto é, potencialmente, uma
consequência muito perigosa da sua raiva.

Outro exemplo: você quer sair do trabalho mais cedo, e trabalha na


hora do almoço para compensar. No meio da tarde, seu patrão
aparece com uma nova tarefa para que você faça antes de ir embora,
e isso vai obrigá-lo a ficar até mais tarde. Você obedece, e quanto mais
o tempo passa, mais irritado você fica. Quando sai do trabalho, vai
parar num bar para “aliviar” a raiva, bebe demais e chega tarde em
casa, discute com a mulher porque não ligou avisando. Ou em vez de
parar no bar, vai direto para casa de mau humor. Os brinquedos das
crianças que estão esparramados são motivo para descarregar sua
raiva neles, ameaçando ou botando de castigo, e ainda acusa a esposa
de não ser uma boa mãe.

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Para alguns de nós, as consequências dolorosas e prejudiciais da raiva
resultam de a expressarmos abertamente contra os outros. Exemplos
extremos são as formas de violência doméstica e brutalidade contra
crianças. Por outro lado, alguns de nós podem negar ou sentir
dificuldade em aceitar e exprimir abertamente qualquer sentimento
de raiva contra os outros. Escondemos nossa raiva por medo de que
não gostem de nós se a mostrarmos. Qualquer que seja a razão,
muitos encontram um escape usando drogas. Enquanto usávamos,
podemos ter começado a proceder de modo fisicamente hostil.
Outros escondem a raiva, mas acabam descarregando nas pessoas
que amam.

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Aprender a compreender a raiva e suas causas

Lidar com a raiva, sem fazer mal a nós ou aos outros, é parte
importante da vida diária. Para adictos é essencial que isso ocorra, ou
pode haver uma recaída no uso. A maior parte de nós pensa que são
as outras pessoas ou situações que nos fazem ficar zangados, e
colocamos nos outros a responsabilidade da nossa raiva (“ele me
irrita”, “tenho pavio curto”), como se não pudéssemos mudar. Acusar
nos permite racionalizar a nossa raiva. Arranjamos desculpas para
nossos sentimentos, atribuímos culpas aos outros e nos recusamos a
mudar o nosso comportamento. Para alguns, culpar pessoas ou
situações é a desculpa perfeita para usar. Para outros, essa acusação
justifica nossa raiva.

A crença comum sobre a raiva é de os outros ou as situações é que


nos fazem ficar zangados. Na verdade, o que nos faz senti-las é pensar
com raiva a respeito das coisas que nos acontecem. Aquilo que
pensamos ou que contamos a nós mesmos sobre um acontecimento é
o que nos faz sentir raiva, e não o acontecimento em si. Normalmente,
quando julgamos ou avaliarmos qualquer coisa de forma negativa
ficamos perturbados. Se julgarmos ou avaliamos de forma menos
negativa, sentimo-nos de forma geral, melhor. É a nossa forma de
pensar sobre os acontecimentos que nos perturba, ou em outras
palavras, sentimos como pensamentos!

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Um exemplo: uma mãe vai visitar uma amiga e leva o filho de um ano
de idade. Enquanto conversam, a criança engatinha pelo chão e vai
até uma mesinha onde tem revistas e começa a jogá-las no chão. A
mãe olha e pensa consigo mesma (ela não devia fazer isso...não devia
interromper nossa conversa...ela está me aborrecendo...é uma criança
má...). Grita com a criança, dá-lhe uma palmada nas mãos e a criança
começa a chorar. A amiga também observou a criança jogando as
revistas no chão e pensou consigo (é normal uma criança de um ano
fazer isso... ela precisa se distrair). A amiga diz então: “Vamos
arrumar alguma coisa para seu filho se distrair”. Esse exemplo
demonstra como sentimos da forma como pensamos. Com base na
forma como encararam a situação, uma das mulheres ficou zangada
e a outra não. Aquilo que pensaram ou disseram a si própria, a forma
como avaliaram as circunstâncias determinou o que sentiram.

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O que estamos a dizendo realmente é que o nosso pensamento a
respeito de uma situação que causa a nossa raiva, e não a situação em
si mesma. A maneira de pensar, que provoca em nós sentimentos de
raiva, tem a ver com a necessidade de controle e a nossa exigência de
conseguirmos a todo custo impor a nossa vontade! A sequência
começa com querermos que as coisas ocorram segundo a nossa
vontade; quando esse desejo não se realiza e não conseguimos aquilo
que queremos, podemos ficar um pouco aborrecidos. No entanto, o
que acontece no desenrolar dos sentimentos de raiva é que a nossa
forma de pensar muda ou se desvia de querermos que as coisas se
passem a nosso gosto para exigirmos que as coisas se submetam a
nossa vontade – tem que ser como eu quero! Quanto mais raiva
sentimos, mais exigimos ou insistimos que as coisas corram como
queremos, mas não o conseguimos.

Egocentrismo: a necessidade de controlar! “Conseguir o que eu


quero”.

Flexível Rígido

Querer que as coisas corram Exigir que as coisas corram


como eu quero e não o conseguir. como eu quero e não o
Eu quero, desejo ou prefiro uma conseguir. Devia ter, tenho de
coisa e não a obtenho: ter uma coisa e não consigo:
conseqüência – conseqüência – raiva
irritação(sentimento de (sentimentos de perturbação
perturbação normal). intensa).

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Consequência da nossa raiva

As consequências da nossa raiva podem ser tentarmos conseguir o


que queremos sendo verbal ou fisicamente agressivos – gritando,
berrando ou batendo. O que acontece em nossa relação com os outros
se usamos a raiva para conseguirmos o que queremos? Como é que
os outros nos veem? Evitam-nos e ignoram-nos? E como é que isto
repercute sobre a aceitação que temos de nós mesmos?

Um exemplo: é sábado de manhã e você quer consertar uma cadeira


que quebrou; vai onde guarda o material e descobre que seu filho
deixou todas as suas ferramentas espalhadas. Observa a cena e pensa:
“O que é que acontece com esse menino? Ele devia saber que não
pode deixar minhas ferramentas espalhadas. Ele tem que se lembrar
que já disse para arrumar as coisas. Não devia ter feito isso. Minhas
ferramentas têm de ficar arrumadas. Quando ele chegar ele vai ver o
que acontece! ”.

Em consequência disso, você se sente enraivecido. Procura o martelo


e não encontra, e começa a pensar que não podia estar perdendo
tempo procurando o martelo, e fica cada vez com mais raiva.
Finalmente encontra o martelo e os pregos e vai consertar a cadeira.
Com a irritação, entorta um dos pregos, pensa: isto não devia
acontecer e fica cada vez mais frustrado! Endireitando o prego, dá
uma martelada no dedo e é o fim de tudo. Se tem por costume usar
álcool ou drogas para aliviar sua raiva, é muito provável que vai usar!
Quando seu filho chegar, provavelmente irá gritar com ele,
chamando-o de irresponsável e o colocará de castigo.

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Neste exemplo, foram as exigências do pai que o filho não devia ter
deixado as ferramentas desarrumadas e que tinha de fazer as coisas
como o pai queria. Se tivesse alterado suas exigências para
preferências, não teria ficado com raiva. (Teria sido melhor se ele
tivesse arrumado as ferramentas: seria melhor se ele deixasse as
coisas arrumadas como eu deixo). Com estas preferências mais
realistas, poderia ter conversado com o filho e falado sobre as
vantagens da ordem e do respeito pelas coisas dos outros.

Há outro aspecto a considerar no desenrolar dos sentimentos de


raiva. Quando ficamos com raiva por causa daquilo que pensamos,
essa raiva pode distorcer nossos pensamentos e percepções sobre a
situação. É difícil observar uma situação objetivamente quando
vemos através da raiva; e é provável que agir segundo essas
percepções distorcidas torne a situação ainda pior, agravando as
consequências negativas. A maior parte de nós pode se lembrar de
situações em que a raiva nos impediu de observarmos e
compreendermos claramente os acontecimentos.

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Aprender a controlar a nossa raiva

Se é a nossa maneira raivosa de pensar que causa a nossa raiva, temos


de trabalhar para modificar ou substituir os nossos pensamentos
irados de forma a reduzirmos ou controlarmos essa raiva. Podemos
alterar as exigências que estão na base dos nossos pensamentos e
largar a necessidade de controlar. Parece simples e evidente, mas
como se aprende a modificar a nossa forma raivosa de pensar?

Para começar, podemos fazer um “inventário pessoal” sobre a nossa


raiva. Isso ajuda a desenvolver uma maior consciência e compreensão
quanto à sua origem, consequências e o que podemos fazer a esse
respeito.

Vamos chamar o esquema abaixo de ABC para entender a


“anatomia” da raiva:

A=Situação

O problema que lhe desperta certos sentimentos que o perturbam ou


enraivecem.

B=Convicções

O que pensa ou o que diz a si mesmo (suas exigências) a respeito da


situação.

C=Sentimentos e ações

Como se sente (perturbado ou enraivecido) a propósito da situação


por causa do que pensa, e como se comporta ou atua por causa do
que sente: as consequências derrotistas e dolorosas.

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Exemplo:

A=Situação

Vou para a cozinha esperando que o café esteja pronto de modo que
não me atrase para o trabalho. Encontro minha mulher ajudando
nossa filha a fazer a lição de casa, de forma que o café ainda não está
pronto.

B=Convicções

Acho que ela devia ter o café pronto e que a nossa filha devia ter feito
lição de casa sozinha.

C= Sentimentos e Ações

Sinto-me cheio de raiva e grito com ela. Digo-lhe que meu trabalho é
mais importante que o dever de casa de uma criança. Saio
violentamente de casa. Chego ao trabalho muito irritável.

Se eu tivesse analisado essa situação de forma objetiva e realista, teria


compreendido que minha mulher já tinha feito uma opção ao ajudar
a nossa filha no dever de casa. Os meus “devia” apenas refletiam as
minhas exigências egocêntricas, e geraram a raiva que eu exprimi em
casa e levei comigo ao trabalho.

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Fazer um “diário de bordo”

Como parte do processo de aprendizagem para fazer um inventário


pessoal sobre a sua raiva, é muito útil um “diário de bordo”. Para
começar, tome nota de acontecimentos ou situações passadas ou
recentes que você sentiu a raiva. Ao descrever essa experiência, use o
esquema AB.

A → B → C

Situação Convicções Sentimentos e Ações

Depois de ter alguma prática na descrição de manifestações da sua


raiva, passadas ou recentes, pode considerar útil trazer consigo um
pequeno bloco para fazer um registro diário das suas manifestações
de raiva. Ao longo do dia, ou no fim do dia, pode usar o esquema
ABC para tomar nota de exemplos dos seus sentimentos de raiva.
Fazer um diário ajuda a desenvolver uma maior consciência da sua
raiva, das suas causas e consequências. Fazer um diário ajuda a tomar
contato com os seus sentimentos.

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Usar o processo ABC – Abrandar a “fervura”

A primeira parte do processo ABC pode ser uma analogia entre a


chaleira e a raiva. Podemos imaginar a nossa raiva como sendo a água
dentro de uma chaleira no fogão. Se a água continuar a esquentar,
acabará saindo sob a forma de vapor. Com a nossa raiva acontece o
mesmo: quando mais raiva temos, mais provável que ela se
exteriorize abertamente. Algumas pessoas acreditam que a melhor
forma de lidar com a raiva e ficarem aliviadas será, como na chaleira,
de jato! No entanto, se apagar o fogo debaixo da chaleira não haverá
esse jato. O processo ABC nos mostra como abrandarmos a chama
dos pensamentos irados que estão aquecendo nossa raiva. Ficando
alertas para detectar os primeiros sinais de raiva, não chegaremos a
“ferver”.

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Usar o D – por em questão a nossa forma de pensar

O passo seguinte consiste em acrescentar um D ao esquema ABC a


fim de provocar a mudança. Começamos a modificar os nossos
sentimentos de raiva ao questionarmos os nossos pensamentos
irados, as nossas exigências. Aprendemos a identificar os
pensamentos perturbadores, exigentes e negativos que nos fazem
sentir raiva. Quem disse isso? Por que? Que provas tenho? Haverá
outra forma mais útil na análise da situação? Por fim, responderemos
ás nossas perguntas. Vamos voltar ao exemplo de estar dirigindo,
colocando-o no formato ABC.

A= Situação

Estou dirigindo atrás de alguém a 50 km/h num local cujo limite de


velocidade é de 80 km/h e estou atrasado para o meu compromisso.

B=Convicções

Esta pessoa devia guiar de acordo com o limite de velocidade. Não


devia atrapalhar-me. Tenho de chegar a tempo para meu
compromisso.

C=Sentimentos

Raiva

D=Discussão

Quem é que disse que ele devia andar a 80 km/h? (Eu). Por que eu
não posso me atrasar? (As pessoas irão compreender o atraso). Por
que ele não sai da frente? (Talvez a pessoa já esteja dirigindo mais
depressa do que pode). Nesse passo, iniciamos o processo de
enviarmos a nós mesmos algumas mensagens novas para que tomem
o lugar dos nossos pensamentos egocêntricos e exigentes. Estes
gêneros de mensagens são mais realistas e menos perturbadores, e
podem ajudar-nos a reduzir nossa raiva e necessidade de controle.

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Resolver os problemas – acrescentar E.F., e G

Mantendo um diário acerca da nossa raiva desenvolvemos uma


maior consciência. Podemos então começar a modificar nossa forma
de pensar, fazendo-nos perguntas que nos ajudem a reduzir a raiva
que sentimos. Descobriremos que determinadas situações
provavelmente nos perturbarão menos se pusermos em questão
nossa forma de pensar. Quando estivermos menos perturbados,
podemos analisar mais claramente o problema e decidir como
desejamos que a situação se desenrole; podemos estabelecer objetivos
realistas (E). Tendo decidido aquilo que quer que aconteça, pode
perguntar-se o que pode fazer de útil para obter aquilo que quer,
como consequência, começa e perceber quais são as opções
construtivas (F) para alcançar seus objetivos. Seleciona uma opção e
coloca-a em prática (G).

A=Situação

A situação que está causando sentimentos que perturbam e


enraivecem.

B= Convicções

O que pensa a respeito da situação ou o que diz dela a si mesmo: as


suas exigências

C=Sentimentos e ações

O que sente (raiva) a respeito da situação por causa do que pensa, e


como age por causa do que sente: as consequências derrotistas ou
dolorosas.

D=Discussão

Questionar e desafiar os pensamentos que o enraivecem, suas


exigências. Quem disse isso? Por que? Haverá uma maneira mais
eficaz de encarar a situação?

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E=Objetivos realistas

O que gostaria de ver acontecer? O que quer?

F= Opção construtiva

O que pode fazer de útil para obter o que deseja?

G=ponha a sua opção em prática

Selecione uma opção e ponha-a em prática. Ação construtiva!

Exemplo:

A= Situação – você está na cozinha fazendo um bolo complicado. De


repente, seus filhos entram correndo na cozinha, gritando e pedindo
bolachas. Ao pegar a lata de bolachas, entornam a tigela com a massa.

B = Convicções – você pensa consigo mesmo: O que estas crianças


têm? Não são capazes de ver que não posso ser interrompido?
Deviam ter mais consideração por mim! Não suporto que me
interrompam assim!

C=Sentimentos e Ações – Sente-se cheio de raiva e grita com os filhos,


chamando-os de egoístas e mal-educados. Não os deixa comer.
Manda-os de castigo para o quarto.

D=Discussão – questiona suas exigências: Quem disse que não podia


ser interrompido? Fui eu que disse, e interrupções acontecem. Se eu
tivesse olhado o relógio teria visto que as crianças estavam para
chegar da escola, e sempre chegam querendo comer alguma coisa...
sente-se desapontado e frustrado, mas não enraivecido.

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E=Objetivos realistas – gostaria de cozinhar sem ser interrompido,
mais quer evitar as discussões com os filhos quando chegam da
escola.

F=Opções construtivas – pode programar de cozinhar nas horas que


há menos chance de ser interrompido. Planejando antes, quando eles
chegarem já haverá alguma coisa pronta para eles comerem.

G= Por as opções em prática – da próxima vez que eu fizer um bolo,


farei de manhã. Durante esta semana terei um lanche à espera das
crianças, e arranjarei tempo para mostrar interesse pelas suas
atividades.

A raiva havia se tornado a forma habitual de lidar com situações


problemáticas e lidar com a raiva através desse processo exige
bastante prática para “desaprender” os velhos hábitos.

Comece por treinar a detectar os sinais da raiva com um sinal de


PARE! Entre em contato com seu sentimento de raiva no momento
em que sentir-se perturbado. Lidar com nossos sentimentos é como
frear um carro: é mais fácil frear a 20 km/h do que a 80 km/h. isso quer
dizer que a cada um de nós tem de desenvolver uma maior
consciência dos sinais de indicações da nossa raiva. As formas como
cada um exterioriza sua raiva são diferentes. A partir daí, enviando a
nós mesmos mensagens mais realistas, podemos sentir-nos
frustrados ou desapontados com o comportamento das pessoas, mas
não lhe teremos raiva.

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De início, poderá ser necessário mandar-se mensagens mais “longas”,
já que praticou tanto a forma de pensar com raiva. (Pare de ser tão
exigente! Por que as coisas têm de ser como eu quero? Por que os
outros tem de fazer o que eu quero?). Quando há situações que o
perturbam muito (mulher, filhos ou trabalho), pode utilizar o
expediente de dar um tempo. Afaste-se da situação temporariamente
para que isso ajude a modificar esses sentimentos.

Resumindo: depois de reduzir ou modificar o sentimento de raiva


pelo processo ABC, podemos observar melhor a situação de forma
realista e reavaliar ou redefinir a situação. O passo seguinte é
perguntar-se o que pode fazer de útil e eficaz nessas circunstâncias.

É aqui que a Oração de Serenidade pode ser aplicada como um guia


que virá em nosso auxílio: O que farei eu, nesta situação, para me
esforçar a compreender e aceitar? Será naturalmente o meu próprio
comportamento. Tendo decidido o que poderá fazer de útil, precisará
em seguida analisar quais as opções construtivas que poderá escolher
para realizar os objetivos da Oração da Serenidade. Finalmente faz
uma escolha e coloca-a em prática.

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Lidar com a raiva – sete breves passos

Exige tempo e prática aprender o processo ABC de lidar com a raiva,


ao mesmo tempo que “desaprende” seus velhos comportamentos. De
início, pode usar o roteiro abaixo, e com o tempo, aprenderá a ir de

Um passo para outro automaticamente.

1. Comece pelos sentimentos que o perturbam. Identifique-os e


veja-os como um sinal de “PARE”. Esses sentimentos são sinais
que você está dizendo a si mesmo coisas perturbadoras.
2. Neutralize os sentimentos que o perturbam mandando a si
mesmo uma mensagem positiva. Acalme-se! Simplifique! Não
se enerve demais!
3. Identifique os pensamentos irritantes que, dentro da situação,
estão te despertando raiva. Por que você está tentando
controlar??? Pergunte a si mesmo por qual motivo os outros tem
de fazer o que você quer? Por que os outros têm que ser como
você quer? Depois responda as perguntas.
4. Torne a situação clara para si próprio. Pergunte-se: o que é que
está acontecendo realmente que me enraivece?Em que
consistem os fatos e quais as minhas opiniões sobre eles? Há
uma forma mais eficaz de encarar a situação? Você pode ficar
desapontado com a situação, mas não com raiva das pessoas que
a criaram.
5. Em seguida, estabeleça objetivos mais realistas em relação às
circunstâncias que levantaram o problema. Pergunte a si
próprio: O que posso fazer de eficaz a respeito desta situação?
Seja direto e objetivo. Aplique a Oração da Serenidade: O que
posso mudar (meu comportamento) e o que devo aceitar (o
comportamento dos outros) nesta situação?
6. Faça uma lista das opções construtivas através das quais pode
alcançar seus objetivos. Pergunte-se: Que opções construtivas
tenho para atingir meus objetivos?

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7. Escolha uma opção construtiva e atue de acordo com ela. O
resultado final do processo ABC é uma ação positiva da sua
parte.

Um exemplo: a situação consiste numa conversa com minha mulher


sobre as nossas finanças. Começamos a discordar e depois
começamos a discutir.

1. Detecto os primeiros sinais de raiva: estou cerrando os dentes!


2. Digo a mim mesmo: acalme-se!
3. Depois pergunto a mim mesmo: O que estou pensando? Ela
devia perguntar quanto eu ganho! Ela não devia ficar brava por
causa das contas! Trabalho muito, e posso gastar como quiser;
ela não devia questionar a forma como gasto meu dinheiro!
Tendo identificado alguns dos pensamentos que perturbam,
começo a analisá-los: Por que ela não deve se preocupar com o
dinheiro? Ela também trabalha e traz dinheiro para casa! Ela
também paga as contas! Por que eu devo gastar dinheiro só
comigo mesmo? O resto da família também quere precisa de
coisas. Pare de tentar controlar!
4. Continuo a não gostar de algumas ideias da minha mulher nem
do seu tom de voz, mas estando mais calmo, consigo reexaminar
a situação. Parece-me que temos alguns problemas com as
nossas finanças. As contas estão acumulando-se, e minha
mulher tem preocupações legítimas com finanças. Ambas temos
responsabilidades nesse ponto.
5. Pergunto a mim mesmo: Nessa situação, o que posso fazer? O
que posso mudar para que nos tornemos mais capazes de
administrar nossas finanças de uma forma agradável para
ambos?

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6. Faço uma lista de algumas opções que tenho: combinar um dia
da semana para falarmos sobre isso; estabelecer prioridades
para gastar o dinheiro; combinar um orçamento familiar com
minha mulher; rever regularmente esse orçamento e modificá-
lo quando for necessário... para começar, minha mulher e eu
acertamos um dia todas as semanas, quando não estivermos
cansados e sem ser incomodados, para discutir os problemas do
nosso orçamento.

Usar um inventário pessoal para obter resultados positivos

Lidar com os sentimentos de raiva pelo esquema ABC pode ser


considerado como o fazer de um inventário pessoal. A partir desse
diário poderá identificar os sentimentos que o perturbam e estão na
casa da sua raiva, use o processo ABC como meio de modificar seus
sentimentos de raiva ao modificar sua forma irada de pensar. Com a
prática, será mais capaz de lidar com a raiva, ao invés de ser
controlado por ela.

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Des de já agradeço por ler esse material, espero que ele tenha te passado
um grande conhecimento, pôs ele foi feito com muito amor e carinho para
você, entre em contato comigo e de a sua opinião, sua sugestão fique a
vontade, os meus endereços estão a baixo:

FACEBOOK: Terapeuta Lincoln Boldrini

YOU TUBE: Terapeuta Lincoln Boldrini

EMAIL: atvivabem@gmail.com

SITE: www.terapeutalincolnboldrini.com.br (observação: o site está em


manutenção, para melhoria, dentro de 15 dias estará ativo novamente)

Através desses endereços você vai poder ter um contato direto comigo e
com meu trabalho, e também vai poder conferi o lançamento de cada
e-book, um melhor que o outro, posso te garantir.

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Aplique essas técnicas e seja um ser humano melhor, e atenção pôs
querer pratica, então comece aplicando em coisas que te geram uma raiva
menor e assim vai estar bem treinado para aplicar em coisas maiores em
um futuro próximo.

Lembrando que esse é um material exclusivo, então por favor não venda.

Todos os direitos são reservados e exclusivo do criador da obra,


Psicoterapeuta Lincoln Boldrini...

Obrigado por ter lido esse material, me contate e de a sua opinião...

E mude comece agora! Pôs é tempo de mudança...

Fim...

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