Eduardo Muchamisso Samuel

Relatório das Praticas Pedagógicas I

Universidade Pedagógica
Maputo 2004
Eduardo Muchamisso Samuel

Relatório das pratica pedagógicas I

apresentado ao departamento de
Química da Faculdade de Ciências
Naturais e Matemática da Universidade
Pedagógica como resultado das
actividades referentes a cadeira de PPII,
sob orientação da Prof. Drª Zulmira
Francisco, Msc. Armindo Naftal e da drª
Idalina Francisco.

Universidade Pedagógica
Maputo 2004
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Capitulo I
1- Introdução.
No presente trabalho procura-se fazer uma abordagem circunstanciada do decurso das
práticas pedagógicas, partindo da fase das aulas teóricas passando para a fase de
observação no campo até a compilação de dados para a formação do dossier.

As aulas teóricas e de preparação para o trabalho de campo realizaram-se no mês de

Agosto, onde definiu-se a actividade concreta a realizar nesta disciplina (praticas
pedagógicas I) e os tipos de observação. As aulas Praticas envolvendo seminários e
observação da escola tiveram o seu início a 13 de Setembro de 2004. E para a
realização destas aulas os estudantes serviram-se das fichas de inquérito para a
recolha de informação referente a escola onde estavam afectos e para os seminários
foram usadas várias bibliografias recomendadas e outras que poderiam servir mesmo
que não aquela recomendada pelos docentes que escalonadamente vinham participar
nos seminários.

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1.1.Essência das Praticas Pedagógicas.

As práticas Pedagógicas são actividades curriculares articuladoras da teoria e da

prática, que garantem o contacto experiêncial com situações psicopedagógicas e
didácticas concretas e que contribuem para preparar de forma gradual o estudante para
a vida profissional.

1.2.Importância das PP.I.

As PP revestem-se de uma grande importância pois possibilitam-nos a vivência do

meio escolar em contacto com os alunos, professores, pais e encarregados de
educação, funcionários e colegas, de modo a criar hábitos de colaboração e de
convivência próprias desse meio; Desenvolvem actividades do PEA, pesquisa,∆ de
competências do saber ensinar, aprender, saber ser e saber conviver profissionalmente
assim como desenvolver capacidades de análise e contribuição critica e criadora para
uma melhoria da qualidade de ensino.

2. objectivos do trabalho.

As aulas de observação directa (naturalista) iniciaram no dia 13 de Setembro de 2004,

tendo como objectivo principais:
Observar o aspecto físico da escola.
Recolher informação sobre o seu funcionamento.

Capitulo II

1. História da Escola

A Escola Primária completa Lhanguene Centro, foi fundada no ano de 1892, com
o nome de Missão de São José de Lhanguene, tendo mudado de nome após a
independência em 1975 para o nome actual.

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Esta escola sofreu uma profunda reabilitação, precisamente nos anos de 1997 a 1998,
reabilitação esta financiada pelo governo da Espanha. Este processo todo culminou
com a reinauguração da escola a 11 de Maio de 1998 e consequente mudança de
nome para Escola Primária Lhanguene Centro (Rainha Sofia), pois foi reinaugurada
pela Rainha Sofia esposa do Rei da Espanha.

2. Localização física da Escola

A Escola Primária de Lhanguene Centro, localiza-se na Av. Do trabalho, próximo a

Faculdade de Ciências Naturais e Matemática da Universidade Pedagógica, Distrito
Municipal nº 2, Bairro do Chamanculo “C”, na Missão de São José da Lhanguene na
cidade de Maputo.

3. Descrição da infra-estrutura da Escola

Conceito de Escola: Segundo Libâneo, “a Escola é um lugar colectivo do trabalho ou

instituição de formação e educação do Homem”.

O edifício escolar é composto por 1 bloco, com um total de 2 pisos, comportando 10

salas de aulas, uma sala de professores, 2 gabinetes administrativos, 4 casas de banho,
uma cantina escolar e 2 campos de jogos.

O edifício escolar da Lhanguene piloto, encontra-se em boas condições, pois foi

recentemente reabilitado. Dos 2 pisos existentes na escola, 1 é de rés do chão onde
funciona a secretaria, a cantina, os gabinetes administrativos, sala de professores,
salas de aulas, casas de banho e um piso no primeiro andar onde funcionam apenas 5
salas de aulas, estando todas mobiladas e em bom estado de conservação.

O acesso aos pisos da escola é feito através das escadas e rampas para alunos
deficientes. O pátio escolar encontra-se vedado por um muro de blocos e gradeado,
não permitindo o acesso de estranhos ao recinto escolar.

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A escola tem dois pátios escolares para o recreio dos alunos, um na parte frontal dos
blocos 1 e 2 e outro na parte traseira da escola, precisamente por traz da secção
pedagógica onde esta o jardim dos professores.

Cap. III.

1. Estrutura orgânica da Escola.

Toda a instituição escolar necessita de uma estrutura de organização interna. O termo

estrutura tem o sentido de ordenamento e disposição das funções que asseguram o
funcionamento da escola (organização, administração e gestão).

 Organização: significa pôr em ordem de prioridade os recursos disponíveis.

Deste modo é necessário um plano de acção em que as actividades estejam
escalonadas no tempo com definição das metas a atingir.
 Administração é a implementação das políticas, procedimentos regras,
regulamentos conforme definidos na gestão de recursos.
 Gestão: consiste na planificação, concepção, a iniciativa e controle de
actividades e de resultados na base de recursos disponibilizados.

Funções dos membros de direcção da escola:

Director da escola:

É o órgão que coordena, organiza e gerência todas as actividades da escola auxiliado

por demais componentes do colectivo de direcção, neste caso por membros da igreja
como irmãs e padres. A escol Primária Lhanguene Centro não tem director como uma
individualidade, este se faz representar por um conselho ligado a missão de São José
que coordena e gerência a escola.

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Director adjunto Pedagógico.

É o órgão que coordena, super visa, acompanha, apoia e avalia as actividades

pedagógicas curriculares da escola, compete a este organizar o processo docente,
metodologias de ensino e da avaliação da aprendizagem em coordenação com os
demais membros do conselho pedagógico.

2. Funcionamento da escola:

A Escola Primária Completa Lhanguene Centro é uma escola comunitária com um

regime de funcionamento oficial. Ela funciona com três turnos, sendo o 1º e o 2º
turnos do EP1 que funciona das 6h 30 min as 13h 35 min e o terceiro turno do EP2
que funciona das 13h 35 min as 18h 20 min. O horário de gestão do director
Pedagógico abrange os 3 turnos.

3. Efectivo Escolar

Segundo a fonte, frequentam a escola 1370 alunos oriundos de diversas zonas da

cidade com idades compreendidas entre os 6 a 18 anos. Estes alunos estão distribuídos
por um total de 29 turmas e acompanhados por 31 professores.

Número de alunos e de turmas por classe.

4. Formação Profissional dos professores.

A escola possui um total de 31 professores com idades que variam dos 25 aos 45 anos
de idade, tendo na sua maioria tendo feito o curso médio e básico de formação de
professores, exceptuando 2 professores que são voluntários.

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5. Distribuição de professores por Classe.

A EP1 tem um total de 16 professores distribuídos nos primeiros 2 turnos (1ª a 5ª

classe).

Na EP2 os professores encontram se distribuídos segundo os blocos para a 6ª classe,

nomeadamente:

1º bloco português, Educação Musical ---- 3 professores.

2º bloco Matemática, C Naturais, Educação Física----- 9 professores
3º bloco Ciências sociais -------- 10 professor
Ofícios e educação visual ----- 2 professores
4º bloco Línguas Moçambicanas, Ciências Sociais, Educação Moral e Cívica,
Educação Física------ 5 professores.

6. funções dos delegados de disciplina e de classe.

Os delegados de disciplina e os coordenadores do ciclo coordenam as actividades de

classe ou do ciclo obedecendo os critérios pré estabelecidos como por exemplo a
utilização dos livros de turma, garantia da realização dos encontros quinzenais e de
existência de materiais auxiliares aos professores da classe, das planificações
semanais e quinzenais e da descodificação das matérias.

A escola possui pastas de arquivo onde são guardados os planos quinzenais, semanais
e anuais de cada disciplina, assim como as actas elaboradas nos encontros quinzenais
e as avaliações realizadas.

7. Documentos normativos do sector Pedagógico.

No sector pedagógico ou na direcção da escola existem os seguintes documentos:

 Instrução Ministerial
 Plano anual 2004

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 Regulamento interno da escola

 Circulares / decretos
 EGFE
 Regulamento de avaliação
 Planos de estudo para 2004
 Estatuto do professor.
 BR.

Na escola faz-se o estudo dos documentos normativos, tendo sido recolhido parte
destes documentos para os nossos dóceis de praticas pedagógicas.

A nível da escola o regulamento interno é divulgado nas reuniões de turmas e nas

concentrações, o regulamento do MINED e o estatuto do professor também é
divulgado para os professores.

O registo académico é feito nas cadernetas e pautas.

8. Meios auxiliares/ material didáctico/ Instalações.

A escola possui material didáctico que é armazenado na sala dos professores para o
uso dos mesmos na leccionação das suas aulas, nomeadamente:

 Mapas, cartazes, sólidos geométricos, globos terrestres, livros de consulta,

manuais e outros.
 Não possui reprografias, bibliotecas, laboratórios, papelaria, sala de
informática nem computadores, oficinas, posto médico, estando sendo criado o
gabinete do núcleo anti sida.
 Não possui ainda retroprojector, gravadores, expositores, televisor,
fotocopiadora. Tendo somente dois duplicadores, um em bom estado de
conservação e outro num estado de conservação razoável.

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9. actividades extras curriculares:

Aos sábados a escola realiza jogos entre turmas nas modalidades de andebol,
basquetebol, futebol de salão e entre escolas, esta em formação um grupo de canto
coral e de maquaela.

A par disto mensalmente realizam-se palestras para os alunos com a duração de 45 a

50 minutos onde são abordados temas como educação sexual, DTS e HIV/ SIDA.

Os professores responsáveis pelas palestras têm usado programas fornecidos pela

FDC.

Em cada trimestre realiza-se uma reunião com pais e encarregados de educação, onde
são informados sobre todos os problemas da escola. Os membros da direcção reúnem-
se por ano 9 vezes.

A escola tem recebido visitas de supervisão distrital ao longo do ano lectivo e raras
vezes as do MINED e DEC e tem recebido ainda pais e encarregados da educação.

10. Áreas administrativas / secretaria.

A escola tem 9 trabalhadores auxiliares sendo 4 homens e 5 mulheres compreendidas

entre os 25 a 45 anos de idade.

10.1. Funções da secretaria.

 Os trabalhadores da escola controlam as entradas e saídas as aulas, através do

toque.
 Preenchem e controlam o livro de ponto para professores do ensino primário
do 1º grau e pessoal não docente.

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 Elaboram mapas mensais de efectividade de professores e outros trabalhadores

não docentes.
 Organiza os processos individuais dos alunos.
 É responsável também pelo processamento de salários para o pessoal docente
da escola e garante o atendimento público.

10.2. Pessoal auxiliar:

A escola tem dois guardas que garantem a segurança da escola e trabalham por turnos.
A limpeza é feita por trabalhadores da escola, nomeadamente na limpeza das salas de
aulas, de casas de banho, do pátio escolar, sala de professores e outros sectores da
escola.

As casas de banho estão divididas, havendo casas de banho para professores, alunos e
alunas e elas mantêm-se sempre limpas.
 Na escola funciona uma cantina escolar que está sob gestão de privados.

10.3. Documentos normativos da secretaria.

 Livro de ponto
 Livro de registro de notas
 Uma lista de docentes e trabalhadores
 Lista dos alunos por classe e por turmas
 Regulamento das escolas do ensino Básico
 Modelos de certificados da 7ª classe
 Processos individuais dos alunos
 EGFE
 Minutas para diversos tipos de regulamentos
 Modelos para o processamento de salários
 Circulares / Decretos.

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Capitulo IV

1. Decurso das actividades das Práticas pedagógicas

O modo de aprendizagem desta disciplina esteve dividido ou sistematizado de modo a

permitir uma boa aprendizagem ficando na seguinte ordem:
 Aulas teóricas
 Aulas práticas (trabalhos de campo e seminários)
Todas as aulas teóricas foram leccionadas na faculdade de Ciências naturais e
Matemática da Universidade Pedagógica sob a orientação do Dr Nobre dos Santos,
Dr Niquice, Dr Filipe David e Phd Zulmira Francisco, tendo-se tratado os
seguintes aspectos:
 Modalidades de trabalho (formação de Grupos, preenchimento de fichas e
estudo do regulamento das Praticas).
 Os saberes do professor, processo de formação do professor, formação pratica
e praticas pedagógicas na Universidade Pedagógica.
 Observação como técnica de recolha de dados na escola e na sala de aulas,
neste ponto deu-se maior destaque ao papel de estudante de facilitador das
práticas Pedagógicas; Assim a observação seria um conjunto de actividades
destinadas para obter dados sobre uma determinada realidade.

Deste modo na escola pode-se observar:

 O aspecto físico da escola, a planta, a localização, organização da escola, as

condições, os alunos, os professores, etc.
Estes pontos reúnem-se a observação do meio físico e o meio social que engloba as
relações entre os vários agentes da escola.

As aulas práticas subordinadas em trabalhos de campo que consistem na observação

de uma escola e os seminários que consistiram na apresentação de trabalhos de
investigação.

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Para a realização de trabalhos de campo a turma foi dividida em vários grupos afectos
a várias escolas da cidade do Maputo. Assim sendo o grupo em que eu fazia parte
esteve afecto a Escola Primária Completa Lhanguene Centro.

No 1º dia o grupo indicou o chefe dentre os estudantes para coordenar todas as

actividades de campo, é assim que este entrou em contacto com a direcção da escola
para apresentação do grupo e os objectivos do trabalho na escola, tendo no segundo
dia iniciado a observação propriamente dita.

Antes e depois do trabalho o grupo concentrava-se para traçar as estratégias de

trabalho a realizar ou para recolher informações do que foi feito. O trabalho começava
quando todos estivessem presentes e a saída era colectiva. Raras vezes verificou-se a
falta de um estudante.

O grupo foi dividido em sub grupos, responsáveis pela recolha de informações de um

determinado assunto a um entrevistado ou inquerido. Os subgrupos traziam
informações que posteriormente eram divulgadas a todos. Estas informações eram
recolhidas através de fichas de inquérito que o grupo possuía para a realização do
trabalho de campo na escola.

Docentes acompanhantes:

O trabalho de campo dos estudantes afectos a Escola Primária Lhanguene Centro teve
o acompanhamento de vários docentes que estavam subdivididos em sub grupos,
tendo o meu sub grupo ficado com:
 PhD Zulmira Francisco

Para a realização dos seminários a turma também foi dividida em vários grupos em
que cada grupo tinha um tema a apresentar. Este trabalho foi realizado na faculdade
sob a orientação dos docentes, nomeadamente: Dr Naftal, PhD Gulube, PhD
Zulmira, PhD Monjane e visava a apresentação de estudos efectuados sobre um
determinado assunto ou tema de carácter psico-pedagógico e didáctico.

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Assim, durante os seminários foram apresentados os seguintes temas:

1. SNE; princípios, estruturados e subsistemas.
2. O lugar da escola no sistema social e educacional
3. Organização geral do trabalho escolar
4. Projecto educativo e curricular da escola
5. Viver e aprender a viver na escola
6. O papel do professor na sociedade digital
7. A escola como local de trabalho
8. O 1º ano a dar aulas: ∆ da carreira e melhoria da escola
9. Actividades extracurriculares e círculos de interesse
10. Tarefas da direcção e coordenação Pedagógica: Director da escola, Director de
turma, delegado de classe
11. Avaliação institucional de uma escola

Assim dos temas mencionados foi tema do meu grupo a “Organização geral do
trabalho escolar” que tinha como objectivos:
 Identificar as concepções de organização escolar
 Descrever a estrutura organizacional da escola
 Indicar os elementos constitutivos do processo educacional

O tema visava a apresentação dos seguintes conteúdos relacionados com a actividade

do professor na escola.

Concepção de organização escolar – distingue-se duas abordagens: científico

racional e critica que apresentam três concepções: Técnico Cientifico, auto
gestionária e democrático participativa.
Estrutura organizacional da escola – Direcção, sector administrativo, sector
pedagógico, professores e alunos.
Elementos do processo organizacional – Planificação, organização, direcção,
formação continua e avaliação.

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Capitulo V

Breves considerações acerca das actividades das

Praticas Pedagógicas I

Como vimos as práticas Pedagógicas I, decorreram em duas fases, uma 1ª fase das
aulas teóricas e a 2ª fase das aulas práticas.

Durante o decurso da 2ª fase desta cadeira, concretamente nas actividades de campo,

de referir o bom acolhimento dado aos estudantes pela direcção da escola, na pessoa
do director, que sempre se prontificou a dar o seu apoio aos estudantes na realização
do seu trabalho na escola, o que criou um melhor ambiente de trabalho no seio do
grupo e na familiarização dos estudantes com a escola.

No que diz respeito aos seminários, dizer que, apenas foram apresentados em secção 5
seminários dos 11 programados, o que não foi muito rentável para os estudantes, pois
os temas não apresentados, revestem-se também de grande importância para nós
estudantes como futuros professores.

Capitulo VI

Perspectivas

Com a implementação da cadeira de Praticas Pedagógicas na Universidade

Pedagógica é de grande importância uma vez irá permitir aos estudantes o
conhecimento directo da vida da escola.

Assim para um maior êxito desta cadeira seria recomendável um maior

acompanhamento directo dos estudantes pelos docentes, durante o decurso das
actividades de campo.

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Conclusão.

Este modo de aprendizagem é no meu ponto de vista o melhor dentre os vários que
possam existir para nos futuros professores pois tem se dito e bem dito que quando
oiço esqueço, quando vejo lembro e quando faço sei. As aulas de observação deram
um grande contributo a nós estudantes como professores, especialmente para aqueles
que ainda não o são, pois irão a escola conhecer como ela esta organizada e quais são
os documentos obrigatórios para seu funcionamento.

Esta maneira de por a disposição de todos a informação a consultar possibilita um

conhecimento infinito do material a consultar ainda quando esta aliado a trabalhos de
investigação que visto de todas as vertentes só vinham enriquecer o trabalho de
observação em curso nas escolas.

As nossas escolas encontram-se bem estruturadas e bem orientadas. Os documentos

normativos existentes nas escolas são suficientes para uma organização exemplar e
para a formação de um homem capaz de responder as exigências do país.

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Apêndices

Questionário submetido ao delegado de classe.

Como é que coordena as actividades dos docentes?
Qual a periodicidade dos encontros na classe?
Qual o material didáctico que se usa para concretizar as aulas.
Quantas turmas têm a classe.
Qual é a media dos alunos por turma.
Qual é a faixa etária dos alunos nesta classe.
Quantos professores têm a classe.

Questionário dirigido ao Director de turma.

dados da turma ( nº de alunos, turma, classe, turno)

Quais são as actividades do director de turma.
Quando é que se reúne com a turma? Qual tem sido a frequência desses
encontros.
Que assuntos são abordados nas reuniões de turma.
Por norma quantas turmas um DT deve ter?
Tem se reunido com os pais e encarregados de educação? Quando?
Que assuntos são abordados?
Os pais têm respondido positivamente aos encontros?
Como é que faz o controlo do aproveitamento da turma?
Realiza actividades extracurriculares com os alunos.
Tem algum documento normativo que sirva de base para o seu trabalho.
Dispõe de um arquivo?
O DT tem alguma responsabilidade perante alunos deficientes.
O DT têm se reunido com os outros DTs.

Questionário dirigido ao sector Pedagógico.

Qual a formação académica profissional dos membros da direcção.
Quantos professores têm a escola. E quantos por disciplina?
Quantos alunos têm a escola?
Quantas turmas têm a escola? E como as turmas estão distribuídas? Quantos
alunos têm cada classe?
Quantas reuniões realizam por ano?
Quantos conselhos pedagógicos realizam por ano?
Qual a periodicidade da planificação das aulas?
A escola tem meios didácticos para o ensino? Quais?

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Como decorem as aulas?

Há interferência de estranhos, barulho de máquinas pessoas, fábricas?
A escola recebe apoios externos?
Qual é a faixa etária dos alunos?
Que grupos étnicos existem na escola?
Que documentos orientam o sector pedagógico?

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Bibliografia

1. Proposta de Regulamento Académico para os cursos de Bacharelato e

Licenciatura.
2. Fichas de Inquérito.
3. MODULO, Melhores escolas – 1, 2.
4. LIBÂNIO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola teoria e Pratica. 3ª
edição (revista e ampliada): editora terra, 2001.

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