Você está na página 1de 13

CARL ROGERS

(1902-1987) Psicólogo norte-americano.


QUEM FOI ROGERS?
Carl Rogers nasceu nos Estado Unidos, em 8 de janeiro de 1902,
filho do meio de uma família protestante, onde os valores
tradicionais e religiosos, juntamente com o incentivo ao trabalho
duro eram amplamente cultivados.

Estudou ciências físicas e biológicas e em 1924 iniciou no


Seminário Teológico onde recebeu uma liberal visão filosófica da
religião protestante e depos trocou a religião pela psicologia e
psiquiatria.

EXPERIÊNCIAS
No inicio a experiencia de Rogers foi baseada na tradição
behaviorista e psicanalista.

Foi trabalhando em Rochester que atingiu novos insights e


percepções do tratamento psicoterapêutico.

De 1935 a 1940, lecionou na Universidade de Rochester e nesse


período escreveu “O Tratamento Clínico da Criança Problema”
(1939).
TEORIA HUMANISTA
Carl Rogers foi um dos principais psicólogos a difundir e desenvolver
ainda mais a psicologia humanista, também proposta por Abraham
Maslow. Diferentemente das teorias que tinham se difundido até então, o
humanismo possuía uma visão mais holística de enxergar o homem.

No humanismo, o homem não era visto como um ser levado por um


inconsciente, e nem mesmo como alguém suscetível e influenciado por
fatores externos. Ele era visto como alguém dono de si mesmo e de seus
pensamentos, sendo responsável por suas atitudes e escolhas.
TEORIA HUMANISTA

Com essa nova abordagem, Rogers não focava no estudo


da pessoa que estava doente, mas sim de um indivíduo
sadio. Ele levava essa abordagem não identificando as
pessoas passivas e à espera de uma cura, mas sim de
cada um sendo responsável pela sua própria mudança. A
partir dessa abordagem, surgiu a Terapia Centrada na
Pessoa.
ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA

A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) foi desenvolvida por


Carl Rogers na década de 1940. Foi considerado, na época, um
ato revolucionário, uma vez que o proposto por Rogers se
distanciava do modelo tradicional de terapia praticado na
época.

Essa nova maneira de guiar o acompanhamento


psicoterápico é baseada na ideologia de que todo ser
humano é capaz de se esforçar a fim de atingir o seu
potencial máximo. Agora, o setting terapêutico não era
composto por um especialista e um leigo, mas sim por um
especialista em teorias e técnicas de terapia e um
especialista na experiência do cliente — ele mesmo.
ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA

A terapia rogeriana tem o objetivo de empoderar e motivar o cliente ao longo


do seu processo terapêutico. Ou seja, valoriza a experiência do paciente.

Rogers elaborou esse modelo de terapia sob o entendimento de que cada


pessoa tem capacidade e desejo de crescimento pessoal. Para ele, essa
“tendência de atualização” impulsionava o sujeito a buscar terapia.

Assim, o terapeuta oferece suporte, orientação e estrutura para que o sujeito


possa descobrir soluções personalizadas dentro de si.
OBJETIVOS DA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA
Os objetivos da Terapia Centrada na Pessoa vão ser estabelecidos pelo próprio cliente.

O diferencial dessa abordagem é que o mais comum é o cliente propor seus próprios objetivos para a
terapia. A Terapia Centrada no Cliente recomenda que o terapeuta não estabeleça metas eficazes para o
sujeito, devido à sua falta de conhecimento do que é a experiência real daquela pessoa.

O terapeuta jamais saberá como é exatamente sentir o que o cliente relata. Então, a teoria defende que
apenas o sujeito tem conhecimento suficiente de si mesmo para definir metas eficazes e desejáveis ​para a
terapia.
Ao invés de focar na doença, nos
problemas ou nas neuroses, sua prática
psicoterapêutica busca enfatizar a
consciência, a subjetividade e a saúde
emocional, por meio de três atitudes
fundamentais do psicoterapeuta: a
consideração positiva incondicional, a
empatia e a congruência.
ATITUDES FUNDAMENTAIS
A consideração positiva corresponde em aceitar toda experiência
trazida pela pessoa atendida do modo como ela sente e
experimenta. Isso não significa concordar com tudo o que a pessoa
diz, mas considerar sua experiência tal como ela sente e expressa.

A empatia é o exercício de se colocar no lugar do outro, se


aproximando do contexto e das circunstâncias que envolvem a
experiência do outro.

E a congruência consiste em expressar abertamente seus


sentimentos e intenções, estando presente inteiramente na relação,
comunicando como se sente, incentivando assim essa mesma
postura na pessoa em atendimento.
A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) valoriza a aceitação, acolhimento e a autenticidade, ou seja, o terapeuta
dentro da sua autenticidade partilha dos princípios centrados na pessoa. Trata-se de uma abordagem que é mais
do que apenas um compilado de técnicas e normas. É uma forma de se desprender de julgamentos para se
conectar mais verdadeiramente com o outro.
PARTICIPANTES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARL ROGERS: QUEM FOI E QUAIS SÃO SUAS TEORIAS. Paraná: IPTC -
Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva, 8 out. 2022. Disponível em:
Fernanda Figueiredo de Jesus https://iptc.net.br. Acesso em: 8 out. 2022.

Marcella Alves Moreira PINTO, Marcos. A Abordagem Centrada na Pessoa. [S. l.], 2001. Disponível
em: https://encontroacp.com.br/. Acesso em: 8 out. 2022.

Sthefanie Quadros Gouvea CARRASCO, Bruno. Abordagem Centrada na Pessoa. [S. l.], 2016.
Disponível em: https://www.ex-isto.com/2019/04/abordagem-
centrada-na-pessoa.html. Acesso em: 8 out. 2022.

Você também pode gostar