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Começamos a perceber que somos diferentes logo nos

primeiros anos de nossa infância. É um escorregão com o


material da professora na frente da sala de aula inteira
em um dia; é rasgar o short na aula de Educação Física
em que se jogava queimada meninos contra meninas; é
cair no meio da quadra na hora do intervalo com um saco
inteiro de pipocas; é abrir a lancheira na frente dos
coleguinhas e no lugar da garrafinha contendo leite
achocolatado para acompanhar as bisnaguinhas encontrar
uma latinha de cerveja e ainda ser encaminhado para a
sala da direção por conta de algo que você não teve ideia
como foi parar lá; é ser pego em flagrante escrevendo mal
da aula de um professor e ter seu bilhete apreendido pelo
professor que o faz lê-lo em voz alta.

Na adolescência, o nível dos “micos” vai aumentando


gradativamente, até que se chega na fase adulta. De um
zíper de calça aberto durante uma reunião com membros
do corpo diretivo de uma empresa, de repente, você passa
ao dia em que foi convidado para ir à casa de um amigo
para comer uma pizza, fica enjoado, resolve utilizar o
banheiro e descobre, depois de regurgitar tudo o que lhe
incomodava que o vaso sanitário estava entupido. Nesse dia
você pensa que chegou ao grau máximo de vergonha que

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