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em que estava o homem. Fechei os olhos por um minuto.

Quando abri, olhei para o parapeito de ambos os prédios


do hotel, que estavam cheios. Os hóspedes haviam saído
para ver o que estava acontecendo. Neste exato momento
olhei para mim e percebi que estava praticamente
desnuda, coberta somente com uma toalha de rosto. Como
não basta “pagar um miquinho”, temos que “pagar um
micão”. No meio daquele reboliço todo, alguém chamou a
polícia, que chegou com muita rapidez ao local e me viu
naqueles trajes. A recepcionista do hotel, complacente com
minha vergonha, gentilmente colocou sobre as minhas
costas uma toalha de banho, para que eu pudesse me
enrolar. Foi o tempo de os policiais descerem da viatura e
eu ter de explicar o mal-entendido enrolada em uma
toalha.

Na manhã seguinte, no salão do café da manhã, encontrei


o casal de amigos que me acompanhava assistindo a um
vídeo. Alguém havia registrado o ocorrido na madrugada e
postado no Youtube. Não basta “pagar mico”, tem que
“cair na rede”.

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