A sugestão do tema foi do professor Elias Goulart e lançamos a ideia para nosso grupo de professores, amigos, ex-alunos e interessados em escrever crônicas e “causos” como forma de distração nesses tempos terríveis de pandemia em que reuniões presenciais ficaram impossíveis de acontecer. Pelo menos assim encontramos também uma forma de contato prazeroso usando a escrita e produzindo textos que nos levam ao riso, ao humor, tão necessários nesse nosso cotidiano.
A sugestão do tema foi do professor Elias Goulart e lançamos a ideia para nosso grupo de professores, amigos, ex-alunos e interessados em escrever crônicas e “causos” como forma de distração nesses tempos terríveis de pandemia em que reuniões presenciais ficaram impossíveis de acontecer. Pelo menos assim encontramos também uma forma de contato prazeroso usando a escrita e produzindo textos que nos levam ao riso, ao humor, tão necessários nesse nosso cotidiano.
A sugestão do tema foi do professor Elias Goulart e lançamos a ideia para nosso grupo de professores, amigos, ex-alunos e interessados em escrever crônicas e “causos” como forma de distração nesses tempos terríveis de pandemia em que reuniões presenciais ficaram impossíveis de acontecer. Pelo menos assim encontramos também uma forma de contato prazeroso usando a escrita e produzindo textos que nos levam ao riso, ao humor, tão necessários nesse nosso cotidiano.
em que estava o homem. Fechei os olhos por um minuto.
Quando abri, olhei para o parapeito de ambos os prédios
do hotel, que estavam cheios. Os hóspedes haviam saído para ver o que estava acontecendo. Neste exato momento olhei para mim e percebi que estava praticamente desnuda, coberta somente com uma toalha de rosto. Como não basta “pagar um miquinho”, temos que “pagar um micão”. No meio daquele reboliço todo, alguém chamou a polícia, que chegou com muita rapidez ao local e me viu naqueles trajes. A recepcionista do hotel, complacente com minha vergonha, gentilmente colocou sobre as minhas costas uma toalha de banho, para que eu pudesse me enrolar. Foi o tempo de os policiais descerem da viatura e eu ter de explicar o mal-entendido enrolada em uma toalha.
Na manhã seguinte, no salão do café da manhã, encontrei
o casal de amigos que me acompanhava assistindo a um vídeo. Alguém havia registrado o ocorrido na madrugada e postado no Youtube. Não basta “pagar mico”, tem que “cair na rede”.