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O mico fui eu!

Nivaldo Cândido
Sobre esse tema, micos vivenciados, mancadas dadas ou a
chamada bola fora, eu diria que foram inúmeras as
experiências e as derrapadas...

Poderia citar a noite em que, lecionando, propus um


exercício à classe e fui acomodar-me numa carteira ao
fundo da sala. Em seguida, apaguei: dormi durante alguns
instantes, sendo acordado por um dos alunos. Ou então a
tarde de um ensolarado sábado, quando, após
gastronômica feijoada regada a duas doses de caipirinha,
fui dar uma aula de Matemática em um cursinho. Você,
leitor amigo, fica livre para imaginar o desenrolar do
episódio.

Mas, creio, a maior das mancadas, reais e registradas,


aconteceu na ABL – Academia Brasileira de Letras, em
seu muito bonito edifício na Av. Presidente Wilson no Rio
de Janeiro. Foi no final dos anos 90. À época, eu era
responsável pelo programa de treinamento de uma
Associação de Classe, com sede em São Paulo. Além dos
inúmeros cursos (presenciais) em todos os Estados do
Brasil, aconteciam, com certa frequência, reuniões e
encontros para discussões técnicas, que eu deveria
organizar e acompanhar.

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